Rede Pública Municipal para Acesso à Internet

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1 ISSN T.I.S. São Carlos, v. 3, n. 3, p , set-dez 2014 Tecnologias, Infraestrutura e Software Resumo: Com o aumento significativo do uso da Internet e a necessidade dos cidadãos de estarem conectados, prefeituras estão implantando projetos de acesso gratuito à Internet. A implantação dessas redes deve ter uma análise precisa de aspectos que vão da área de cobertura e qualidade do sinal até questões de segurança. Redes mal planejadas estão sujeitas a falhas, ineficiência, a limitações de expansão e a problemas de segurança. Este trabalho apresenta um estudo de caso de implantação de uma rede municipal para acesso público aos cidadãos. Os aspectos tratados no desenvolvimento deste projeto visam servir de guia para projetos similares. Palavras-Chave: cidade digital, Internet, rede sem fio, segurança. Municipal public network for Internet access Abstract: With the significant increase in Internet usage and the need for citizens to be connected, local government are implanting free internet access projects. The implantation ofthese networks must have an accurate analysis ofaspects ranging from coverage area and signal quality to security issues. Poorly planned networks are subject to failure, inefficiency, limited expansion and security problems. This paper presents a case study about the implementation ofa municipal network for public access for citizens. The issues addressed in the development ofthis project aim at providing guidance for similar projects. Keywords: digital city, Internet, wireless network, safety. 1. INTRODUÇÃO. De acordo com dados do IBGE, de 2005 a 2009 houve um aumento de 112% de pessoas que utilizam a Internet. Em 2005 havia 31,9 milhões de usuários e em 2009 esse número havia crescido para 67,9 milhões (IBGE, 2009). A Internet facilita o acesso a informações, a compra e a venda de produtos, a troca de ideias, a prestação de serviços, estudos, pesquisas, trabalhos, entretenimentos, etc. Contudo, o acesso à rede ainda não é global e existem regiões com acesso restrito à Internet e até mesmo a outros meios de comunicações. A tecnologia Wifi, com transmissões sem fio, proporciona comunicação em rede e pode servir para acesso à Internet sem a necessidade de instalação de cabos. Com essa tecnologia, é possível prover acesso à Internet em áreas isoladas, afastadas de zonas urbanas, ou mesmo em locais sem infraestrutura adequada de telecomunicações. De maneira geral, o acesso à Internet tem sido considerado um direito básico dos cidadãos (ONU, 2011). Deste modo, várias cidades estão implantando soluções tecnológicas para inclusão digital, possibilitando assim aos seus munícipes o acesso aos recursos que a Internet oferece. Por questões de simplicidade de acesso, a maior parte das soluções providas utiliza tecnologias de transmissão sem fio (wireless). Para prover um serviço de acesso à Internet de qualidade, contudo, não basta prover o alcance do sinal a todas as residências do município. O oferecimento de acesso justo, distribuído, com qualidade e expansível requer um projeto que leve em consideração características físicas e topológicas da região a ser atendida, e também de técnicas e dos equipamentos a serem utilizados. Não é isso que se observa, contudo, nos projetos públicos de provimento de acesso à Internet. A maioria das prefeituras não se atenta à infraestrutura necessária, provendo um serviço com bom funcionamento no início, mas destinado a problemas futuros. Este trabalho apresenta um estudo para a instalação de um sistema de acesso gratuito à Internet para a população de uma pequena cidade do interior do Estado de São Paulo. Para tanto, diversos aspectos são considerados no projeto da infraestrutura de transmissão, incluindo o monitoramento de intensidade de sinal, a análise das taxas de transferência entre a central e os munícipes, oscilações derivadas das condições climáticas e interferências diversas a que as transmissões estão sujeitas. Assim, para tratar da criação de uma infraestrutura de propagação de sinal por toda a área de cobertura desejada, foram instalados, em vários pontos estratégicos do município Departamento de Computação - Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Caixa Postal São Carlos SP Brasil Autor para correspondência: alpetrazzo@yahoo.com.br, helio@dc.ufscar.br

2 (incluindo a zona rural), rádios para monitorar os sinais da antena transmissora, mostrando detalhadamente todas as informações necessárias para um projeto com qualidade das transmissões. Com as informações obtidas, busca-se tornar possível projetar uma cidade digital com mais segurança e provendo acesso com largura de banda suficiente para futura expansão. Os resultados obtidos mostram que com os cálculos efetuados e uma monitoração precisa, a implementação ocorre sem problemas e o resultado pós-implantação atende a demanda esperada. II. REDES WIRELESS A tecnologia de transmissão em redes sem fio (wireless) surgiu devido à necessidade de mobilidade dos usuários e para superar complicações nas instalações de redes cabeadas. Por ter uma infraestrutura reduzida, sem cabeamento de acesso a cada dispositivo, esta tecnologia também proporciona facilidade para futuras ampliações. As redes sem fio são uma grande tendência nas áreas de telecomunicações e têm conquistado a confiança de pequenos usuários a grandes corporações. Atualmente, a mobilidade facilita o cotidiano de muitas pessoas, pois é possível deslocar-se sem perder o acesso à rede. Os padrões tecnológicos promovidos pela indústria, que tornaram os equipamentos compatíveis entre si, têm sido de extrema importância para proporcionar a comunicação entre dispositivos de diferentes fabricantes. O principal desses padrões de comunicação sem fio atualmente é o Wi-Fi (Wireless Fidelity), que corresponde à especificação do IEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos dos Estados Unidos). Operando em 2.4 GHz, permite o tráfego de dados em uma velocidade média de 11Mbps. Outros padrões surgidos posteriormente (802.11[a, g, n]) têm expandido as características desta tecnologia, com alterações na faixa de frequência utilizada e nas taxas de transmissão providas, bem como na qualidade do sinal transmitido. Existem diversos padrões das Redes Wireless, que podem ser observados de acordo com a cronologia mostrada a seguir (Zona Wireless, 2013): 1955: o Federal Communications Commission (FCC), órgão americano responsável pela regulamentação do uso do espectro de frequências, autorizou o uso de três faixas de frequência; 1990: o Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) instaurou um comitê para definição de um padrão para conectividade sem fio; 1997: após sete anos de pesquisa e desenvolvimento, o comitê de padronização da IEEE aprovou o padrão IEEE ; nessa versão inicial, as taxas de transmissão nominais atingiam 1 e 2 Mbps; 1999: foram aprovados os padrões IEEE b e a, que usam as frequências de 2,4 e 5 GHz e são capazes de atingir taxas nominais de transmissão de 11 e 54 Mbps, respectivamente. O padrão b, apesar de atingir taxas de transmissão menores, ganhou fatias maiores de mercado do que a; as razões para isso foram basicamente duas: primeiro, as interfaces b eram mais baratas do que as a e, segundo, as implementações de b foram lançadas no mercado antes do que as implementações de a. Além disso, nesse ano foi criada a Wireless Ethernet Compatibility Alliance (WECA), que se organizou com o objetivo de garantir a interoperabilidade entre dispositivos de diferentes fabricantes; 2000: surgiram os primeiros hot spots, que são áreas públicas onde é possível acessar a Internet por meio das redes IEEE A WECA lançou o selo Wireless Fidelity (Wi-Fi) para testar a adesão dos fabricantes dos produtos às especificações; mais tarde, o termo Wi-Fi tornou-se um sinônimo de uso abrangente das tecnologias IEEE ; 2003: o comitê de padronização da IEEE aprovou o padrão IEEE g que, assim como b, trabalha na frequência de 2,4 GHz, mas alcança até 54 Mbps de taxa nominal de transmissão. Aprovou também, sob a sigla IEEE f, a recomendação de práticas para implementação de handoff; 2005: foi aprovada a especificação e, agregando qualidade de serviço (QoS) às redes IEEE Foram lançados comercialmente os primeiros pontos de acesso trazendo pré-implementações da especificação IEEE e; 2006: surgiram as pré-implementações do padrão n, que usa múltiplas antenas para transmissão e recepção, Multiple-Input Multiple-Output (MIMO), atingindo taxa nominal de transmissão de até 600 Mbps. 2009: foi aprovada a versão final da especificação n. A tabela 1 apresenta um resumo de aspectos destas tecnologias. Tabela 1. Padrões de Redes Wireless (TECNOPONTA, 2009) III. PROJETO MOTUCAWIFI (CIDADE DIGITAL) O projeto Motuca WiFi visa a implantação de uma infraestrutura de acesso à Internet usando tecnologias de transmissão sem fio para atender toda a área urbana e a área rural pertencentes à cidade de Motuca-SP. Motuca é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 21º30'29" sul e a uma longitude 48º09'04" oeste, estando a uma altitude de 618 metros. Com aproximadamente 4200 habitantes, esta cidade tem área total de 228,700 km2 (IBGE,2010). 236

3 A figura 1 apresenta uma visão aérea da área urbana do município. sensibilidade nominal, de acordo com as especificações técnicas, é de 82 dbm (Decibel Miliwatts). Também há outros fatores que influenciam na qualidade dos sinais: Potência do Transmissor: Ptx; Perdas nos Conectores: Acon; Atenuação no cabo: Acabo; Fading: Fading ou desvanecimento são perdas e devem ser consideradas no cálculo para garantir uma margem de segurança. Normalmente, esse valor é 10dB; se o ambiente for instável, pode-se aumentar o efeito deste valor para transmissões menos sujeitas a perdas. Considerando o ponto principal de transmissão do sinal no município, esboçou-se a arquitetura da rede para prover sinal para toda a cidade e para a zona rural, conforme figura 2: Figura 1. Foto aérea da cidade de Motuca Para início do projeto de criação da infraestrutura de rede de acesso municipal, foi indicado um ponto ao centro da cidade para posicionamento de uma antena. A localização central da antena visou à melhor distribuição do sinal, de forma que as ondas chegassem de forma equivalente a toda extremidade da cidade. Com os pontos equidistantes da antena, o problema mais relevante com a qualidade do sinal é a perda chamada Perda no espaço Livre. As ondas eletromagnéticas usadas como portadoras do sinal digital se propagam em linha reta e, assim, com o aumento da distância sua intensidade diminui até tornar-se insuficiente para detecção do sinal que carrega. Um exemplo da perda de intensidade do sinal pode ser observado ao jogar uma pedra em um lago, sendo possível ver que as ondas vão diminuindo conforme aumenta a distância do ponto em que a pedra caiu. Para determinar de forma precisa o efeito que a atenuação das ondas de rádio sofre ao propagar-se em espaço livre, é possível aplicar a Lei de Friis (SANCHES, 2007) calculando a perda no espaço livre Lfs, dado por: sendo: - Perda no espaço Livre (db) d - distância (m) - comprimento de onda (m) Com este cálculo é possível determinar qual será a perda em db (decibéis) causada pela atenuação do sinal propagado em espaço livre. De maneira geral, todo equipamento de transmissão sem fio tem uma sensibilidade mínima para estabelecimento de um link com outro equipamento. A sensibilidade indica o nível de potência mínima exigida pelo receptor, de forma que, quanto menor esse valor, maior a taxa de transferência. No cenário alvo dos testes, foram utilizados equipamentos cuja Figura 2. Croqui Principal do Projeto Além do tratamento das questões de sinalização, o provimento de acesso à Internet requer elementos de comutação de dados. Nesse sentido, projeto previu a instalação de um servidor de acesso instalado no CPD da Prefeitura. Sua localização prevê questões de segurança e controle de acesso. Nesse servidor, prevê-se a configuração de um serviço de gerenciamento de usuários e também de um cache WWW para melhoria do tempo de acesso. Nesse sistema são definidas contas de usuários, senhas de acesso, e parâmetros de controle de banda, além de permissões de acesso. Há diversos sistemas de gerenciamento que podem ser empregados para essa função. Entre os sistemas livre, destacase o servidor Squid (BELLEZI, 2011). A ligação do servidor no prédio da Prefeitura Municipal ao restante da rede é feita através de um link de rádio de 5.8 GHz até a torre central (caixa d água). Na torre central ficaram o rádio transmissor e outros links interconectando as outras torres. Considerando a topologia da rede e a área de cobertura dos sinais é possível calcular a quantidade e potência dos equipamentos. A intensidade dos sinais em área aberta deve obedecer às regulamentações estabelecidas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicação), que é o órgão que outorga, regulamenta e fiscaliza telecomunicações no Brasil. As faixas de frequência entre MHz, ,5 237

4 MHz e MHZ, por exemplo, são de uso livre, mas com a potência máxima para o transmissor de 36 dbm. Sob o aspecto de tarifação, as Prefeituras estão livres de taxas para prestação de serviços de telecomunicações, de forma direta e gratuita, sendo necessário obter somente a autorização da Anatel para serviço Limitado Privado (SLP) (Anatel, Ato n /2007). cidade, obtivemos a distância maior de acesso a 700m. Aplicando os valores obtidos na fórmula é possível saber a Potência mínima necessária do Rádio Transmissor, sabendo que o equipamento necessita de uma potência mínima de -82 dbm (citado acima) para o estabelecimento de um link ponto a ponto. IV. CÁLCULOS A determinação da qualidade da rede de acesso sem fio para todos os cidadãos depende da medição das distâncias cobertas e da intensidade do sinal nos equipamentos. Para avaliar a rede sendo implantada, inicialmente é preciso calcular perdas de sinal. A fórmula geral para cálculo foi utilizada como (TECNOPONTA, 2009): Como resultado, para o cenário alvo é preciso um equipamento que transmita com intensidade mínima de 17,4 dbm. Prx = Erp + Ganttx Lfs Fa, sendo Prx= é a potência que chega no receptor Erp= é a potência efetivamente irradiada, ou seja, a soma da potência nominal do equipamento + o ganho da antena e a subtração de atenuações envolvendo cabo, conectores. Ganttx: É o ganho da antena dos usuários finais, neste caso utilizaremos a potência mínima de 8dbi, pois hoje é o que encontramos no mercado para uso outdoor. Lfs = é a atenuação do espaço livre; Fa = desvanecimento, perdas para um cálculo seguro, normalmente 10 db, se o ambiente for instável, pode-se aumentar este valor para uma implementação mais segura. Usando a Lei de Friis, podemos calcular a atenuação do sinal: Prx = Epx + Gantx Lfs- FA -82 = Epx ,4 10 Epx = 17,4 V. INTERFERÊNCIA A utilização de tecnologias com comunicação wireless é bastante frequente e cresce rapidamente. Assim, é comum que haja competição por faixas espectral de frequência. Como consequência, interferências são um dos principais problemas dessa tecnologia. Além disso, a faixa espectral ISM de 2.4GHz é livre e não é apenas utilizada por dispositivos padrão IEEE 802.b/g/n (Wlan), mas também por outros dispositivos como telefones sem fio e equipamentos microondas. O espectro da tecnologia wireless (Wlan) é classificado em canais. Na América do Norte, os dispositivos Wifi utilizam 11 canais. Muitos outros países possuem 13 canais autorizados, mas o Japão utiliza 14 canais e somente 4 estão disponíveis na França. A tabela 2 apresenta os canais usados em diferentes países e regiões: (TECNOPONTA, 2009). Tabela 2: Frequência por Canal (TECNOPONTA, 2009) Onde: - é o que desejamos encontrar; d - é distância do usuário da Internet ao transmissor. - é o comprimento de onda que de acordo com o Eng. C. A. Sanches, é dado pela formula: Esta fórmula permite calcular a distância máxima de um usuário conectado. Logo temos: Com a utilização de um GPS (Global Position System) foi identificada a área de acesso desejada, totalizando 1820 m2. Como o rádio transmissor foi posicionado no centro da No Brasil, a Anatel permite a utilização do espectro entre 2400 a 2483,5 MHz, ou seja, até o canal 13, mas como a maioria dos equipamentos são produzidos nos Estados 238

5 Unidos, cujo FCC (Federal Communications Comissions) restringe a utilização do canal 1 ao 11. Analisando a tabela, verificamos que cada canal se sobrepõe a diversos outros canais que estejam acima ou abaixo dele. A faixa 2.400MHz inteira tem espaço para apenas três canais completamente separados, se possível cada rede deve usar canais que estejam a pelo menos 25 MHz de distância. Assim, considerando 11 canais, é vantajoso trabalhar nos canais 1, 6 e 11, para evitar interferências entre os canais. A frequência especificada para cada um desses canais é, de fato, a frequência central de um canal de 22 MHz Figura 3. Faixa de Canal (MARCONDES, 2011) VI. WARDRIVING Wardriving é o nome da técnica usada para o mapeamento de sinal wireless em uma determinada região. De maneira geral, essa estratégia de mapeamento é útil para identificar redes, e outras fontes geradoras de sinal, na mesma faixa de frequência dos equipamentos previstos. Aplicada ao ambiente alvo deste projeto, este mapeamento teve o objetivo de verificar qual a faixa de frequência mais utilizada dentro do espectro 2.4 GHz. Para esses testes foram utilizados um notebook com interface de rede sem fio, e o software ISSider METAGEEK. Figura 4. Interface do programa Inssider (ISSIDER, 2013) O software ISSider é utilizado para varredura de redes Wifi, detalhando canais em uso identificados, frequência, criptografia e outras informações. Para detecção dos sinais no ambiente, uma placa WirelessUsb com saída SMA para conectorização de antena externa foi instalada no notebook. Para a detecção do sinal Wireless, foi utilizada uma antena omnidirecional de 15 dbi: Figura 6. Antena Omnidirecional (OIW, 2013) Figura 5. Placa Wireless USB (OIW, 2013) 239

6 A detecção das fontes geradoras de sinal na faixa de frequência de interesse por toda a área de cobertura da rede (município) foi realizada com apoio de um carro. Assim, os equipamentos (notebook + interface de rede e antena) foram montados em uma pick-up da prefeitura para percorrer toda a área do município. sombra, onde o sinal fica com intensidade mais baixa. Figura 9. Pontos monitorados Figura 7. Automóvel usado no Wardriving Como a área do município de Motuca é pequena, 2 dias foram suficientes para percorrer todo município. Como resultado, foram localizados em torno de 250 pontos de acesso. A verredura (wardriving) realizada permitiu identificar que a maioria dos pontos de acesso utiliza o canal 6 (2.437 MHz), como mostrado na Figura 8. VII. MEDIÇÕES Medições das condições de transmissão pela rede foram realizadas em vários pontos do município. Os pontos avaliados são representados na Figura 9 e os resultados obtidos são apresentados a seguir. Descrição: Temp:14º Condição do Tempo: Tempo Firme Tabela 3. Medições Urbanas Figura 8. Uso dos canais WiFi em Motuca Tabela 4. Medições Urbana Lembrando que, para uma implementação com menos interferência, é necessário trabalhar sobre os 3 canais que se dividem, 1, 6 e 11, o canal 2 foi escolhido para as transmissões da infraestrutura de rede de acesso municipal. O canal 2 está mais próximo do canal menos utilizado no município, o canal 1 (2412 MHz). Após a definição de canal, realizou-se a instalação dos equipamentos, operando no canal selecionado. Um novo site survey foi então realizado para verificar a intensidade de sinal. Nessa nova medição, avaliouse a intensidade do sinal da antena transmissora em vários pontos do município, identificados na Figura 7. A varredura permitiu identificar a ausência de zonas de Temp: 21º Condição do Tempo: Chuvisqueiro 240

7 Temp:25º Condição do Tempo: Tempo Firme A figura 11 demostra a atenuação do sinal na cidade, em base dos escaneamentos Tabela 5. Medições Urbana Com a análise dos escaneamentos realizados, é possível constatar que as atenuações sofridas pelas condições climáticas no sinal Wifi (2.400 MHz), são desprezíveis. Segundo Carlos Alberto Sanches (2011) em um estudo realizado sobre Redes Wlan, faixas maiores que 10 GHz são muito prejudicadas, pois chegam a perder cerca de 2db/km, com intensidade de chuva de 50 mm, ao contrário do sinal 2400 MHz, com atenuação menor que 0,1 db/km em uma chuva de 100 mm. Neste caso, as fontes de atenuação mais significativas detectadas foram o fading e a presença de obstáculos. No município há também uma pequena oscilação devido a ventos fortes, pois se a antena não estiver bem fixada, o balanço pode gerar oscilações de sinais. Para uma boa recepção do sinal, os usuários devem manter a antena receptora direcionada ao rádio transmissor e fixá-la de maneira adequada, reduzindo o efeito de movimentações. De maneira ideal, antena deve ficar totalmente imóvel para o fechamento do link. Podemos notar que a medição efetuada próximo ao ponto de distribuição está maior do que pontos mais distantes. Isso se dá pelo fato da pequena sombra causada pelo rádio transmissor. A figura 10 ilustra um diagrama de irradiação de uma antena omni direcional, típica dos sinais de redes sem fio, demostrando que, quanto maior a potência, menor a abertura vertical, ou seja, o sinal tende a alcançar distâncias mais longes do centro, porém diminuindo seu ângulo vertical e deixando uma pequena área, em baixo da antena, com intensidade fraca de sinal. Abertura vertical 6,5º Abertura vertical 14º Figura 11. Irradiação do sinal VIII. INTERNET ZONA RURAL Para o projeto na zona rural, o processo de mapeamento do sinal é o mesmo. Uma diferença significativa, contudo, é que, ao deparar-se com obstáculos na área urbana, o sinal é refletido. Já na vegetação, o sinal é absorvido, perdendo sua intensidade. No projeto de Motuca, o rádio de acesso à zona rural foi instalado no centro da agrovila (assentamento 2), onde funciona também uma central de saúde rural (PSF Posto de Saúde da Família). Figura 12. Zona Rural do Município de Motuca Interferência por Vegetação De acordo com estudos (SANCHES, 2007), a atenuação de sinal de rádios em áreas rurais varia muito, devido à natureza irregular do meio, dos diferentes tipos de folhagem, plantas, ventos, das variações de terreno, etc. A figura 13 apresenta um gráfico com valores aproximados de atenuação em db/m, obtidos de (SANCHES, 2007). Para efeito de cálculo, é adicionada uma perda em relação à perda estimada em espaço livre. Figura 10: Exemplo Diagrama de Irradiação Antena Omni (SANCHES, 2007) 241

8 Figura 13. Gráfico de Atuação em vegetação (SANCHES, 2007) Medições: Internet Rural Alguns pontos distintos foram monitorados para verificar a intensidade do sinal do radio transmissor, conforme apresentado na figura 14. Figura 14. Pontos de Monitoramento Internet Rural Figura 15. Irradiação do sinal: Internet Rural O escaneamento executado na área rural demonstra que o raio de sinal é menor do que na área urbana. Isso se dá por diversos fatores, que influenciam diretamente no sinal, causando atenuações, como plantas de várias espécies, terrenos irregulares (bastante área de sombra), ventos nas folhagens, etc. Pudemos perceber que em alguns pontos menos distantes, o sinal fica com menos intensidade do que em pontos mais distantes do rádio transmissor, devido à presença de muitas árvores, da localização em pontos de relevo mais baixo, ou seja, influenciados pela irregularidade de terreno próximo ao ponto monitorado. Os 2 (dois) rádios instalados na torre central para propagação do sinal, as áreas rurais utilizam a mesma potência. Nas áreas mais próximas, a irradiação observada é equivalente para os 2 equipamentos. Ao se afastar do ponto de transmissão, contudo, o sinal na zona rural cai mais rapidamente, como pode ser visto na comparação a seguir: Tabela 6. Medições Área Rural Zona Urbana Zona Rural Figura 16. Comparação de perda de sinal 242

9 IX. CONCLUSÃO Através deste estudo demonstramos que, para uma implementação segura e eficiente de um sistema de acesso via rádio num município é necessário um levantamento de toda área, considerando a aplicação de cálculos para estimativas de perdas. Também é preciso estar atento a limitações de potências atribuídas pelas agências reguladoras, como a Anatel. A técnica wardriving foi fundamental para o desenvolvimento do projeto, pois através desta técnica conseguimos levantar a quantidade de AP(s) (Ponto de Acesso) instalados no município. Em torno de 250 AP s foram identificados, sendo que 61% operam no canal 6. Também foi fundamental mapear toda área iluminada pelo rádio transmissor. Verificamos que tanto na teoria quanto na prática, o projeto da rede atingiu seu objetivo. A cidade alvo deste projeto está sendo iluminada pelo sinal wifi por toda sua área, sendo possível prover sinal de Internet para todos com qualidade. Para prover sinal de Internet na Zona Rural, de acordo com esse estudo, verificamos que é necessário focar na área desejada, verificando as irregularidades próximas ao terreno a ser implantado o equipamento de transmissão, tamanhos e tipos de plantas próximas e se possível, instalar vários pontos de acesso, assim evitando um número menor de zonas de sombra. É importante manter um monitoramento constante de sinal para verificação de interferências e intensidade do mesmo, pois vimos que a tecnologia wireless está em constante evolução e a chance de vários AP s trabalharem na mesma frequência causando interferência é muito grande. Este estudo de caso evidenciou a possibilidade real de ter uma cidade iluminada por sinal wifi. Computadores, de jul. De f. Notas de Aula. Digitado FILIPPETTI, M. A. CCNA 4.1 Guia Completo de Estudo. Ed. Visual Boks, 2008, p FUSCO, V. F. Teoria e Técnicas de Antenas Princípio e Prática.1º Edição. Ed. Bookman, P Google Earth. em: < Acesso em abril Guia Redes Sem Fio no Mundo em Desenvolvimento. em < Acesso em Agosto de INSSIDER. em: < Acesso em: Fevereiro de IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. em: < Acesso em março de MARCONDES, C.A.C. Redes Sem Fio: Redes de Computadores, de Marc. De p. Notas de Aula. Digitado. OIW, Telecom Solutions. em < Acesso em: Fevereiro de ONU, Organizações das Nações Unidas. em:< /17session/A.HRC.17.27_en.pdf>. Acesso em maio de SANCHES, C. A. Projetando Redes Wlan. 2º Edição. Ed. Érica, 2011, p TANEMBAUM, A. S. Redes de Computadores, 4º Edição, Ed. Campus, 2003, p TECNOPONTA,Treinamentos. Redes Wireless, de junho De p. Apostila. Digitado. ZONA WIRELESS, Projetos de Redes Wireless, em: < Acesso em junho de REFERÊNCIAS ANATEL. Agencia Nacional de Telecomunicação. Ato n /2007 Resolução em: < Acesso em março de BELLEZI, M. Internet e serviços de redes: Redes de 243

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