1T14 Análise Gerencial da Operação e Demonstrações Contábeis Completas
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- Maria da Assunção Carlos de Sintra
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1 resultados 1T14 Análise Gerencial da Operação e Demonstrações Contábeis Completas
2 Índice Análise Gerencial da Operação 3 Sumário Executivo 5 Análise do Resultado 15 Margem Financeira Gerencial 16 Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias e Resultado de Seguros, Previdência e Capitalização 19 Resultado de Perdas com Créditos 22 Despesas não Decorrentes de Juros 25 Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras 27 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 27 Lucro não Realizado 27 Balanço Patrimonial 29 Balanço por Moedas 35 Gerenciamento de Riscos 36 Índices de Capital (Basileia) 37 Estrutura Acionária 39 Análise dos Segmentos, Produtos e Serviços 43 Análise dos Segmentos 44 Produtos e Serviços 50 Seguros, Vida e Previdência & Capitalização 55 Negócios no Exterior 65 Relatório dos Auditores Independentes 73 Demonstrações Contábeis Completas 75 As demonstrações gerenciais relativas aos períodos anteriores podem ter sido reclassificadas para fins de comparabilidade. As tabelas deste relatório apresentam os números em milhões. No entanto, as variações e os somatórios foram calculados utilizando números em unidades, razão pela qual podem aparentar diferenças decorrentes de arredondamentos. Expectativas futuras decorrentes da leitura desta análise devem considerar os riscos e incertezas que envolvem quaisquer atividades e que estão fora do controle das empresas do conglomerado (mudanças políticas e econômicas, volatilidade nas taxas de juros e câmbio, mudanças tecnológicas, inflação, desintermediação financeira, pressões competitivas sobre produtos, preços e mudanças na legislação tributária, entre outras).
3 análise gerencial da operação 1º trimestre de 2014 Itaú Unibanco Holding S.A.
4 (Esta página foi deixada em branco intencionalmente) Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 4
5 Sumário Executivo Apresentamos, abaixo, informações e indicadores financeiros do Itaú Unibanco Holding S.A. (Itaú Unibanco). Destaques R$ milhões (exceto onde indicado) 1T14 4T13 1T13 Demonstração do Resultado do Período Lucro Líquido Recorrente Lucro Líquido Produto Bancário (1) Margem Financeira Gerencial (2) Ações (R$) Lucro Líquido Recorrente por Ação (3) 0,91 0,94 0,71 Lucro Líquido por Ação (3) 0,89 0,94 0,70 Número de Ações em Circulação no final do período em milhares Cotação Média da Ação Preferencial no Último dia de Negociação do Período (4) 33,77 31,65 32,44 Valor Patrimonial por Ação 16,53 16,34 14,96 Dividendos/JCP Líquidos (5) Dividendos/JCP Líquidos (5) por Ação 0,16 0,64 0,12 Market Capitalization (6) Market Capitalization (6) (US$ milhões) Índices de Desempenho (%) Retorno Recorrente sobre o Patrimônio Líquido Médio anualizado (7) 22,6% 23,9% 19,1% Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio anualizado (7) 22,0% 23,7% 18,9% Retorno Recorrente sobre o Ativo Médio anualizado (8) 1,6% 1,7% 1,4% Retorno sobre o Ativo Médio anualizado (8) 1,6% 1,7% 1,4% Índice de Basileia Consolidado Operacional 15,6% 16,6% 18,9% Índice de Capital Principal (Common Equity Tier I) 11,1% 11,6% 12,7% Índice de Capital Principal Estimado (Common Equity Tier I ) - Aplicação Integral das Regras de Basileia 3 (9) 9,6% 9,3% - Taxa Anualizada com Operações de Crédito (10) 10,9% 10,9% 11,6% Taxa Anualizada da Margem Financeira com Clientes (10) 8,9% 9,1% 9,1% Taxa Anualizada da Margem Financeira de Crédito com Clientes após Risco de Crédito (10) 7,5% 7,9% 7,0% Taxa Anualizada da Margem Financeira com Clientes após Risco de Crédito (10) 6,6% 6,9% 5,9% Índice de Inadimplência (90 dias) 3,5% 3,7% 4,5% Índice de Inadimplência (15-90 dias) 3,0% 3,0% 4,0% Índice de Cobertura (PDD/Operações vencidas há mais de 90 dias) 176% 174% 161% Índice de Eficiência (IE) (11) 47,7% 48,7% 48,0% Índice de Eficiência Ajustado ao Risco (IEAR) (11) 66,4% 65,3% 72,8% Balanço Patrimonial 31/mar/14 31/dez/13 31/mar/13 Ativos Totais Total de Operações de Crédito com Avais e Fianças Operações de Crédito (A) Fianças, Avais e Garantias Depósitos + Debêntures + Obrigações por TVM + Empréstimos e Repasses (B) (12) Índice Operações de Crédito/Captações (A/B) 75,3% 77,6% 76,9% Patrimônio Líquido Outros Dados Relevantes Ativos sob Administração Colaboradores do Conglomerado (indivíduos) Brasil (sem Credicard) Exterior Credicard Quantidade de Pontos de Atendimento (unidades) Agências PABs Caixas Eletrônicos (13) Índices Macroeconômicos Principais Indicadores 1T14 4T13 1T13 Risco País (EMBI) CDI Taxa do Período (%) 2,4% 2,3% 1,6% Dólar Cotação em R$ 2,2630 2,3426 2,0138 Dólar Variação do Período (%) -3,4% 5,0% -1,5% Euro Cotação em R$ 3,1175 3,2320 2,5853 Euro Variação do Período (%) -3,5% 7,1% -4,1% IGP-M Taxa do Período (%) 2,5% 1,8% 0,8% Obs.: (1) Produto Bancário é a soma da Margem Financeira Gerencial, das Receitas de Prestação de Serviço e Rendas de Tarifas Bancárias, das Outras Receitas Operacionais e do Resultado de Seguros, Previdência e Capitalização antes das Despesas de Sinistros e de Comercialização, Resultado de Participações em Coligadas e Resultado não Operacional; (2) Detalhada da página 16 à 18; (3) Calculado com base na média ponderada da quantidade de ações em circulação no período; (4) O número de ações em circulação foi ajustado para refletir a bonificação de 10% ocorrida em 20 de maio de 2013; (5) JCP Juros sobre Capital Próprio. Valores pagos/provisionados e declarados; (6) Quantidade total de ações em circulação (ON e PN) multiplicado pela cotação média da ação preferencial no último dia de negociação do período; (7) O cálculo do retorno foi efetuado dividindo-se o Lucro Líquido pelo Patrimônio Líquido Médio. O quociente dessa divisão foi multiplicado pelo número de períodos no ano para se obter o índice anual. As bases de cálculo dos retornos foram ajustadas pelos valores dos dividendos propostos após as datas de fechamento dos balanços ainda não aprovados em assembleias gerais ordinárias ou em reuniões do conselho de administração; (8) O cálculo do retorno foi efetuado dividindo-se o Lucro Líquido pelo Ativo Médio. O quociente dessa divisão foi multiplicado pelo número de períodos no ano para se obter o índice anual; (9) Considera ações mitigadoras; (10) Não inclui Margem Financeira com o Mercado. Veja detalhes na página 17; (11) Mais detalhes das metodologias de cálculo do Índice de Eficiência e do Índice de Eficiência Ajustado ao Risco na página 26; (12) Conforme detalhado na página 34; (13) Inclui PAEs (posto de atendimento eletrônico) e pontos em estabelecimentos de terceiros. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 5
6 Sumário Executivo Lucro Líquido e Lucro Líquido Recorrente Registramos Lucro Líquido Recorrente de R$ milhões no primeiro trimestre de 2014, resultante da eliminação dos efeitos de eventos não recorrentes no resultado, apresentados na tabela abaixo, partindo-se do Lucro Líquido de R$ milhões no período. Eventos Não Recorrentes Líquidos de Efeitos Fiscais R$ milhões 1T14 4T13 1T13 Lucro Líquido Recorrente Eventos não Recorrentes (110) (34) (40) Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais -Lei nº /13 (a) IRB (b) Porto Seguro (c) (60) Provisão para Contingências (d) (41) (649) (40) Fiscais e Previdenciárias (d) - (276) - Ações Cíveis (d) - (330) - Planos Econômicos (e) (41) (42) (40) Realização de Ativos e Redução ao Valor Recuperável (f) - (239) - Amortização do Ágio - Credicard (g) (42) - - PIS/COFINS - IRB (h) Outros - (58) - Lucro Líquido Observação: os impactos dos eventos não recorrentes, descritos acima, estão líquidos dos efeitos fiscais ver Nota Explicativa das Demonstrações Contábeis nº22 K. Eventos não Recorrentes (a) Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais - Lei nº12.865/13: Efeitos da adesão ao Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais em (b) IRB: Efeito da mudança no critério de reconhecimento de nosso investimento no IRB Brasil Resseguros S.A. para o método de equivalência patrimonial, por termos atingido grau de influência significativo nas decisões da entidade legal. (c) Porto Seguro: Efeito da decisão favorável sobre a discussão da legalidade da incidência de COFINS para sua natureza de operação, no Supremo Tribunal Federal (STF), proporcional à nossa participação na empresa somado à provisão para perdas sobre prejuízo fiscal. (d) Provisões para Contingências: Aprimoramento de critérios que determinaram a constituição de provisões para contingências. (e) Provisão para Contingências - Planos Econômicos: Constituição de provisão para perdas decorrentes de planos econômicos que vigoraram durante a década de (f) Realização de Ativos e Redução ao Valor Recuperável: Em 2013, composto principalmente pela redução no valor recuperável de ativos. (g) Amortização do Ágio - Credicard: Amortização do ágio gerado pela aquisição da Credicard, aprovada pelo Banco Central do Brasil em 20 de dezembro de (h) PIS/COFINS - IRB: Efeito da decisão favorável na tese de alargamento da base de cálculo de PIS/COFINS do IRB Brasil Resseguros S.A.. Demonstração do Resultado Gerencial Desde o primeiro trimestre de 2013, utilizamos, em nosso relatório, critérios de consolidação dos resultados gerenciais que afetam somente a abertura das linhas em relação ao resultado contábil e, portanto, não afetam o lucro líquido. Além disso, ajustamos os efeitos fiscais do hedge dos investimentos no exterior originalmente contabilizados nas linhas de despesas tributárias (PIS e COFINS) e de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, que são reclassificados para a margem financeira e os efeitos não recorrentes. Nossa estratégia de gestão do risco cambial do capital investido no exterior tem por objetivo neutralizar, através de instrumentos financeiros, os efeitos decorrentes de variação cambial, e considera o impacto de todos os efeitos fiscais incidentes. No primeiro trimestre, houve apreciação de 3,4% do Real em relação ao Dólar norte-americano e apreciação de 3,5% em relação ao Euro, ante depreciações de 5,0% e de 7,1%, respectivamente, no trimestre anterior. Destaques A partir deste trimestre, reclassificamos alguns grupos econômicos entre o Banco Comercial - Varejo e o Banco de Atacado, adequando o perfil do cliente ao canal de atendimento. Dessa forma, os resultados passam, a partir de agora, a estar refletidos no respectivo segmento alocado. Os períodos anteriores não foram reprocessados. Passamos a considerar, ainda, o capital regulatório mínimo requerido com 25% de margem de segurança, para as operações de seguros, previdência e capitalização. Esse capital é composto pelas parcelas de risco de subscrição, crédito e operacional. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 6
7 Sumário Executivo Abaixo, apresentamos a conciliação entre os Resultados Contábeis e Gerenciais dos últimos dois trimestres, destacando no primeiro trimestre de 2014, o resultado da Credicard, já contemplado em nosso resultado gerencial. Conciliação entre o Resultado Contábil e o Gerencial 1º trimestre de 2014 Contábil R$ milhões Produto Bancário (700) (235) Margem Financeira Gerencial (700) (46) Margem Financeira com Clientes (46) Margem Financeira com o Mercado (700) Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Bancárias (433) Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. antes das - despesas com Sinistros e das Despesas de Comercialização Outras Receitas Operacionais (50) - - Resultado de Participações em Coligadas (116) - - Resultado não Operacional (25) - - Perdas com Créditos e Sinistros Líquidas de Recuperação (3.635) - - (16) (3.651) (194) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (4.236) - - (16) (4.252) (238) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Despesas com Sinistros (487) (487) - Outras Despesas Operacionais (10.812) (10.464) (300) Despesas não Decorrentes de Juros (9.307) (9.039) (265) Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (1.240) (1.160) (35) Despesas de Comercialização de Seguros (265) (265) - Resultado antes da Tributação e Participações (620) (71) Imposto de Renda e Contribuição Social (2.549) (35) (1.955) (32) Participações no Lucro (61) Participações Minoritárias nas Subsidiárias (64) (64) - Lucro Líquido (*) O resultado destacado da Credicard está incluído no resultado gerencial, linha a linha. Efeitos não Recorrentes Efeitos Fiscais do Hedge Reclassificações Gerenciais Gerencial (incluindo Credicard) Credicard (*) Conciliação entre o Resultado Contábil e o Gerencial 4º trimestre de 2013 Contábil Efeitos não Recorrentes Efeitos Fiscais do Hedge Reclassificações Gerenciais R$ milhões Gerencial Produto Bancário (976) (391) Margem Financeira Gerencial (109) Margem Financeira com Clientes (109) Margem Financeira com o Mercado (292) Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Bancárias (528) Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. antes das - - despesas com Sinistros e das Despesas de Comercialização Outras Receitas Operacionais 716 (624) - (92) - Resultado de Participações em Coligadas 570 (403) - (166) - Resultado não Operacional (13) - Perdas com Créditos e Sinistros Líquidas de Recuperação (3.334) 2-61 (3.271) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (4.270) (4.191) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo (17) Despesas com Sinistros (479) (479) Outras Despesas Operacionais (12.258) (109) 219 (10.748) Despesas não Decorrentes de Juros (11.064) (9.358) Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (927) (100) (109) 12 (1.124) Despesas de Comercialização de Seguros (267) (267) Resultado antes da Tributação e Participações (111) Imposto de Renda e Contribuição Social (859) (391) (923) 34 (2.139) Participações no Lucro (77) Participações Minoritárias nas Subsidiárias (42) (42) Lucro Líquido Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 7
8 Sumário Executivo Apresentamos a seguir a demonstração do resultado sob a perspectiva que destaca o Produto Bancário, que é obtido a partir do agrupamento das principais rubricas em que são registradas as rendas oriundas das operações bancárias e das operações de seguros, previdência e capitalização. Demonstração de Resultado Perspectiva do Produto Bancário Variação R$ milhões 1T14 4T13 1T13 1T14-4T13 1T14-1T13 Produto Bancário (218) -1,0% ,8% Margem Financeira Gerencial (215) -1,7% 961 8,3% Margem Financeira com Clientes (90) -0,8% 945 8,6% Margem Financeira com o Mercado (125) -17,0% 17 2,8% Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Bancárias ,3% ,3% Resultado de Operações de Seg., Prev. e Cap. antes das Despesas com Sinistros e das Despesas de Comercialização (23) -1,1% (51) -2,3% Perdas com Créditos e Sinistros Líquidas de Recuperação (3.651) (3.271) (4.420) (380) 11,6% ,4% Despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (4.252) (4.191) (4.939) (60) 1,4% ,9% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo (312) -22,3% 2 0,2% Despesas com Sinistros (487) (479) (567) (8) 1,6% 80-14,1% Margem Operacional (597) -3,4% ,2% Outras Despesas Operacionais (10.464) (10.748) (9.568) 284-2,6% (896) 9,4% Despesas não Decorrentes de Juros (9.039) (9.358) (8.280) 319-3,4% (759) 9,2% Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (1.160) (1.124) (1.041) (36) 3,2% (119) 11,4% Despesas de Comercialização de Seguros (265) (267) (247) 2-0,6% (18) 7,1% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias (313) -4,6% ,6% Imposto de Renda e Contribuição Social (1.955) (2.139) (1.295) 184-8,6% (659) 50,9% Participações Minoritárias nas Subsidiárias (64) (42) (21) (22) - (43) - Lucro Líquido Recorrente (151) -3,2% ,0% Apresentamos a seguir a demonstração do resultado sob a perspectiva em que destacamos a Margem Financeira Gerencial. Demonstração de Resultado Perspectiva da Margem Financeira Variação R$ milhões 1T14 4T13 1T13 1T14-4T13 1T14-1T13 Margem Financeira Gerencial (215) -1,7% 961 8,3% Margem Financeira com Clientes (90) -0,8% 945 8,6% Margem Financeira com o Mercado (125) -17,0% 17 2,8% Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (3.164) (2.792) (3.854) (372) 13,3% ,9% Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (4.252) (4.191) (4.939) (60) 1,4% ,9% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo (312) -22,3% 2 0,2% Resultado Bruto da Intermediação Financeira (587) -5,9% ,5% Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (2.776) (3.050) (2.845) 274-9,0% 68-2,4% Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Bancárias ,3% ,3% Resultado com Operações de Seg., Prev. e Cap (29) -2,1% 12 0,9% Despesas não Decorrentes de Juros (9.039) (9.358) (8.280) 319-3,4% (759) 9,2% Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (1.160) (1.124) (1.041) (36) 3,2% (119) 11,4% Resultado antes da Tributação e Part. Minoritárias (313) -4,6% ,6% Imposto de Renda e Contribuição Social (1.955) (2.139) (1.295) 184-8,6% (659) 50,9% Participações Minoritárias nas Subsidiárias (64) (42) (21) (22) - (43) - Lucro Líquido Recorrente (151) -3,2% ,0% Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 8
9 Sumário Executivo Lucro Líquido R$ milhões A seguir, apresentamos os principais componentes do produto bancário e os demais itens do resultado R$ milhões T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Lucro Líquido Recorrente Lucro Líquido O lucro líquido recorrente atingiu R$ milhões no primeiro trimestre de 2014, com crescimento de 29,0% em relação ao primeiro trimestre de 2013 e redução de 3,2% em relação ao trimestre anterior. Essa ligeira redução do resultado no primeiro trimestre de 2014, em relação ao trimestre anterior, deve-se, principalmente, à redução das receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo (que costumam ser sazonalmente menores nesse trimestre) e à redução da margem financeira com o mercado, parcialmente compensados por despesas não decorrentes de juros (3,4% menores no período). Também contribuíram para a redução do resultado, em menor proporção, a queda de 0,8% na margem financeira com clientes e o aumento de 1,4% nas despesas de PDD, parcialmente compensadas pelo crescimento das receitas de serviços. Retorno sobre o Patrimônio Líquido 54,8 59,6 60,6 56,3 58,9 % Margem Financeira Gerencial A margem financeira gerencial totalizou R$ milhões no primeiro trimestre de 2014, com redução de R$ 215 milhões em relação ao quarto trimestre de Essa redução foi causada, principalmente pela queda de R$ 125 milhões na margem com o mercado (que totalizou R$ 614 milhões). A margem financeira com clientes reduziu-se apenas 0,8%, por conta da quantidade menor de dias corridos do trimestre, entre outros fatores, e somou R$ milhões. R$ milhões 1T14 4T13 3T13 2T13 1T13 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T T ,7 20,4 22,0 19,1 19,3 20,9 25,1 22,6 23,9 22,6 3T12 2T Margem Financeira com o Mercado Margem Financeira com Clientes T13 2T13 3T13 4T13 1T14 ROE Recorrente Médio (trimestral) ROE de Seguros, Previdência e Capitalização - calculado com base no capital dessa operação ROE de Operações Bancárias - sem o excesso de capital, considerando-se índice de capital de 13,75% O retorno recorrente anualizado alcançou 22,6% no primeiro trimestre de Em 31 de março de 2014, nosso patrimônio líquido atingiu R$ 82,2 bilhões, com crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior e de 10,4% em relação ao ano anterior. O retorno recorrente das operações de seguros, previdência e capitalização, atingiu 58,9% no primeiro trimestre de 2014, considerando-se o lucro líquido em relação ao capital regulatório mínimo requerido com 25% de margem de segurança, que passou a ser considerado nesse trimestre, conforme mencionado na pág. 6. Produto Bancário O produto bancário, que representa as rendas das operações bancárias e de seguros, previdência e capitalização, totalizou R$ milhões no primeiro trimestre de 2014, apresentando uma redução de 1,0% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 9,8% em relação ao primeiro trimestre de Na comparação com o primeiro trimestre de 2013, observamos um aumento de R$ 961 milhões em nossa margem financeira gerencial. Esse aumento deve-se ao crescimento de R$ 945 milhões na margem financeira com clientes e ao aumento de R$ 17 milhões na margem financeira com o mercado. Margem Financeira de Crédito, Líquida de PDD Nossa margem financeira de crédito, líquida das despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa e recuperação de créditos, apresentou redução em função de menores receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo no primeiro trimestre de R$ milhões T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 g Despesas de PDD Líquida de Recuperação de Crédito Margem Financeira de Crédito com Clientes (-) Despesas de PDD Líquida de Recuperação de Crédito Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 09
10 Sumário Executivo Receitas de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias R$ milhões e pelo crescimento de 1,4% (R$ 60 milhões) nas despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Comparado ao primeiro trimestre de 2013, esse resultado reduziu-se em 17,9% ou R$ 690 milhões. Despesas não Decorrentes de Juros (DNDJ) R$ milhões 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 As receitas de prestação de serviços, incluindo as rendas de tarifas bancárias, mantiveram-se praticamente estáveis, com crescimento de 0,3% (R$ 20 milhões) no primeiro trimestre de 2014, e totalizaram R$ milhões. Em comparação com primeiro trimestre do ano anterior, essas receitas cresceram 18,3%. Resultado de Seguros, Previdência e Capitalização 37,7 37, ,2 37, ,1 32,5 30,0 31, T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Resultado de Oper. Com Seguros, Previdência e Capitalização Índice de Sinistralidade (%) Nota: O índice de sinistralidade do gráfico não considera a empresa Itauseg Saúde e nossa participação de 30% na Porto Seguro. Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Despesa de PDD Resultado de créditos de liquidação duvidosa Receita de recuperação de crédito R$ milhões No primeiro trimestre de 2014, o resultado de operações com seguros, previdência e capitalização atingiu R$ milhões, com redução de R$ 29 milhões em relação ao trimestre anterior e com um aumento de R$ 12 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2013, enquanto o índice de sinistralidade melhorou 5,9 pontos percentuais nesse mesmo período. R$ milhões O resultado de créditos de liquidação duvidosa, líquido das recuperações de créditos, cresceu 13,3% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ milhões no trimestre. Esse crescimento é proveniente da redução de 22,3% (R$ 312 milhões) nas receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo 3,7% ,4% 3,4% 3,2% 3,3% 3,3% 3,4% 3,3% T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 DNDJ (R$ milhões) DNDJ / Ativos Médios (%) As despesas não decorrentes de juros apresentaram uma redução de 3,4% no primeiro trimestre de As despesas de pessoal recuaram 5,3%, enquanto as despesas administrativas apresentaram uma redução de R$ 205 milhões no trimestre, principalmente em despesas de propaganda e instalações. Em relação ao primeiro trimestre de 2013, as despesas não decorrentes de juros apresentaram um aumento de R$ 759 milhões (9,2%). Desconsiderando-se as despesas da Credicard, a redução em relação ao trimestre anterior teria sido de 6,2% e em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, o aumento teria sido de 6,0%. Índice de Eficiência Ajustado pelo Risco (I.E.A.R.) (*) e Índice de Eficiência (I.E.) 72,3 73,5 74,2 73,9 73,4 71,7 69,5 68,0 45,8 45,3 45,2 46,1 47,2 48,0 48,5 48,4 74,2 75,3 73,4 72,8 72,1 68,4 65,3 66,4 44,9 45,0 46,6 48,0 49,1 48,2 48,7 47,7 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 I.E. Trimestre (%) I.E.A.R. Trimestre (%) I.E. Acumulado 12 meses (%) I.E.A.R. Acumulado 12 meses (%) (*) Os critérios de cálculo estão detalhados na página 26. No primeiro trimestre de 2014, o índice de eficiência ajustado ao risco, no conceito cheio (que inclui todas as despesas e também sinistros e despesas de PDD), atingiu 66,4%, com aumento de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, em função da queda de 22,3% em nossas recuperações com créditos baixados para prejuízo que é sazonalmente mais forte no último trimestre do ano. Em 12 meses, o índice de eficiência ajustado ao risco alcançou 68,0%. O índice de eficiência do primeiro trimestre de 2014, no conceito que inclui todas as despesas exceto o resultado de PDD e sinistros de seguros, atingiu 47,7%, apresentando uma melhora de 1,0 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Em 12 meses, o índice alcançou 48,4%, 0,1 ponto percentual menor em relação ao trimestre anterior e 2,3 pontos percentuais maior em relação ao mesmo período do ano anterior. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 10
11 Sumário Executivo Balanço Patrimonial Ativo R$ milhões Variação 31/mar/14 31/dez/13 31/mar/13 mar/14 - mar/14 - dez/13 mar/13 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,1% 7,3% Disponibilidades ,3% 16,7% Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,4% -3,5% Títulos Mobiliários e Inst. Financ. Derivativos ,3% 2,1% Relações Interfinanceiras e Interdependências ,7% 29,4% Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos ,0% 9,9% (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (25.042) (26.371) (27.188) -5,0% -7,9% Outros Ativos ,0% 11,4% Carteira de Câmbio ,9% 3,2% Outros ,5% 14,9% Permanente ,2% 31,8% Investimentos ,8% 13,9% Imobilizado de Uso e de Arrend. Merc. Operacional ,7% 18,2% Intangível e Ágio ,1% 58,7% Total do Ativo ,1% 7,6% Em 31 de março de 2014, nossos ativos totalizaram R$ 1,11 trilhão, um crescimento de 0,1% (R$ 1,7 bilhão) em relação ao trimestre anterior. As principais variações são destacadas abaixo: R$ bilhões Com relação ao primeiro trimestre de 2013, o aumento de 7,6% (R$ 78,7 bilhões) advém, principalmente, do crescimento de crédito, conforme destacado no gráfico a seguir: R$ bilhões T13 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Relações Interfinanceiras e Interdependências Títulos Mobiliários e Inst. Financ. Derivativos Outros 1T14 1T13 Títulos Mobiliários e Inst. Financ. Derivativos Relações Interfinanceiras e Interdependências Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos Outros 1T14 Balanço Patrimonial Passivo R$ milhões Variação 31/mar/14 31/dez/13 31/mar/13 mar/14 - mar/14 - dez/13 mar/13 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,0% 7,4% Depósitos ,4% 16,6% Depósitos à Vista ,8% 28,2% Depósitos de Poupança ,6% 25,1% Depósitos Interfinanceiros ,0% -34,9% Depósitos a Prazo ,9% 10,3% Captações no Mercado Aberto ,2% -2,5% Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,2% -17,7% Relações Interfinanceiras e Interdependências ,5% 38,1% Obrigações por Empréstimos e Repasses ,4% 22,3% Instrumentos Financeiros e Derivativos ,5% 42,9% Provisões Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização ,5% 8,2% Outras Obrigações ,0% 10,1% Dívida Subordinada ,2% 6,7% Carteira de Câmbio ,0% 3,7% Diversos ,8% 14,6% Resultados de Exercícios Futuros ,1% 4,4% Participações Minoritárias nas Subsidiárias ,8% 13,1% Patrimônio Líquido ,4% 10,4% Total do Passivo ,1% 7,6% As principais variações nos passivos nesse trimestre, em relação ao trimestre anterior, são destacadas no gráfico a seguir. R$ bilhões Com relação ao primeiro trimestre do ano anterior, destacamos as variações abaixo: R$ bilhões T13 Depósitos Relações Carteira de Câmbio Outros 1T14 Interfinanceiras e Interdependências 1T13 Depósitos Obrigações por Empréstimos e Repasses Provisões Técnicas de Seguros (*) Outros 1T14 (*) Inclui Seguros, Previdência e Capitalização Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 11
12 Sumário Executivo Carteira de Crédito com Avais e Fianças Em 31 de março de 2014, nossa carteira de crédito total (incluindo operações de avais, fianças e títulos privados) alcançou o saldo de R$ milhões, com decréscimo de 0,3% em relação ao quarto trimestre de 2013 e crescimento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desconsiderandose o efeito da variação cambial, o crescimento de nossa carteira de crédito teria sido de 0,8% no trimestre e 10,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. No segmento de pessoas físicas, destacaram-se os crescimentos nas carteiras de crédito de menor risco: consignado, com evoluções de 9,2% no trimestre e 51,6% no período de 12 meses, e imobiliário, com evoluções de 4,2% e 31,7%, respectivamente. O segmento de pessoas jurídicas, excluindo-se os títulos privados, apresentou redução de 0,2% no trimestre e crescimento de 9,8% no período de 12 meses. A carteira de grandes empresas cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior e 16,9% nos últimos 12 meses, enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas reduziu-se em 1,9% no primeiro trimestre de 2014 e 3,6% em relação ao primeiro trimestre de (1) Inclui as operações originadas pela instituição e adquiridas. (2) Não considera o saldo de R$ 253,8 milhões da cessão de crédito imobiliário com coobrigação realizada no 4T11. (3) Inclui Crédito Rural Pessoas Físicas. (4) Inclui Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai. (5) Inclui Debêntures, CRI e Commercial Paper. (6) Calculado com base na conversão da carteira em moeda estrangeira (dólar e moedas dos países da América Latina). Obs.: As carteiras de crédito imobiliário e crédito rural do segmento pessoa jurídica encontram-se alocadas de acordo com o porte do cliente. Para outros detalhes, ver página 31. Carteira de Crédito Abertura por moeda Considerando-se as operações de títulos privados, o segmento de pessoas jurídicas apresentou crescimento de 0,4% em relação ao quarto trimestre de 2013 e de 11,3% em relação ao primeiro trimestre de Nossas operações na América Latina reduziram-se em 5,8% no trimestre e alcançaram R$ milhões. Em 12 meses, o crescimento foi de 19,3%. Desconsiderando-se o efeito da variação cambial, o crescimento dessa carteira teria sido de 2,9% em relação ao quarto trimestre de 2013 e de 26,8% em 12 meses. Essas operações foram afetadas significativamente pela apreciação do real em relação ao dólar e em relação às moedas dos países da América Latina. Nosso saldo de avais e fianças atingiu R$ milhões em 31 de março de 2014, com crescimento de 0,9% sobre o quarto trimestre de 2013 e de 14,2% nos últimos 12 meses, influenciado, principalmente, pelo aumento da carteira de grandes empresas, que cresceu 1,1% em relação ao trimestre anterior e 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. R$ milhões Variação 31/mar/14 31/dez/13 31/mar/13 mar/14 mar/14 dez/13 mar/13 Pessoas Físicas ,3% 10,1% Cartão de Crédito ,3% 28,1% Crédito Pessoal ,3% 3,0% Crédito Consignado (1) ,2% 51,6% Veículos ,0% -23,6% Crédito Imobiliário (2) ,2% 31,7% Pessoas Jurídicas ,2% 9,8% Grandes Empresas ,6% 16,9% Micro, Pequenas e Médias Empresas (3) ,9% -3,6% América Latina (4) ,8% 19,3% Total com Avais e Fianças ,7% 10,6% Grandes Empresas - Títulos Privados (5) ,2% 28,3% Total com Avais, Fianças e Títulos Privados ,3% 11,4% Total com Avais, Fianças e Títulos Privados (ex-variação cambial) (6) ,8% 10,3% Saldo de Avais e Fianças ,9% 14,2% Pessoas Físicas ,8% 158,0% Grandes Empresas ,1% 14,4% Micro, Pequenas e Médias Empresas ,0% 8,6% América Latina (4) ,1% 7,2% R$ bilhões Índice de Inadimplência (acima de 90 dias) mar/14 dez/13 101,2 103,2 378,9 380,2 480,1 483,4 6,6% 6,7% 7,3% 7,5% 6,9% 6,7% 6,4% 6,0% set/13 jun/13 94,8 91,5 361,8 353,6 456,6 445,1 4,9% 5,1% 5,2% 5,1% 4,8% 4,5% 4,2% 5,8% 5,4% 3,9% 3,7% 3,5% 3,5% 3,7% 3,5% 3,3% 3,2% 2,9% 2,5% mar/13 82,7 351,5 434,2 2,3% 2,0% 1,9% dez/12 81,9 344,7 426,6 set/12 79,3 338,3 417,6 jun/12 75,5 337,9 413,4 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 Moeda Estrangeira Moeda Local Em 31 de março de 2014, uma parcela de R$ 101,2 bilhões do total dos nossos ativos de crédito era denominada ou indexada a moedas estrangeiras e apresentou redução de 2,0% no trimestre, em função da apreciação do real em relação ao dólar e aos países da América Latina. Pessoas Físicas Total Pessoas Jurídicas O índice de inadimplência das operações vencidas acima de 90 dias, NPL 90 dias, apresentou redução de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,0 ponto percentual em relação a março de 2013, o menor nível histórico desde a fusão entre Itaú e Unibanco em novembro de Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 12
13 Sumário Executivo Expectativas 2014 No quadro abaixo, divulgamos nossas expectativas referentes ao ano de 2014: Expectativas 2014 * Carteira de Crédito Total Crescimento de 10,0% a 13,0% Despesas de Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa Líquidas de Recuperação de Créditos Entre R$ 13 bilhões e R$ 15 bilhões Receitas de Serviços e Resultado de Seguros 1 Crescimento de 12% a 14% Despesas não Decorrentes de Juros Crescimento de 10,5% a 12,5% (entre 5,5% e 7,5%, se medida ex- Credicard) Índice de Eficiência Melhoria de 0,5 a 1,75 p.p. (*) As expectativas não contemplam os efeitos das operações do CorpBanca. (1) Receitas de Serviços (+) Receitas de Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (-) Despesas com Sinistros (-) Despesas de Comercialização de Seguros, Previdência e Capitalização. Embora os planos de crescimento e projeções de resultados apresentados acima sejam baseados em premissas da administração e em informações disponíveis no mercado até o momento, tais expectativas envolvem imprecisões e riscos difíceis de serem previstos, podendo dessa forma, haver resultados ou consequências que diferem daqueles aqui antecipados. Estas informações não são garantias de performance futura. A utilização dessas expectativas deve considerar os riscos e incertezas que envolvem quaisquer atividades e que estão fora de nosso controle, e que incluem, mas não são limitados a, nossa habilidade de perceber a dimensão das sinergias projetadas e seus cronogramas, mudanças políticas e econômicas, volatilidade nas taxas de juros e câmbio, mudanças tecnológicas, inflação, desintermediação financeira, pressões competitivas sobre produtos, preços, mudanças na legislação tributária, dentre outras. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 13
14 (Esta página foi deixada em branco intencionalmente) Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 14
15 análise do resultado 1º trimestre de 2014 Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A.
16 Análise do Resultado Margem Financeira Gerencial Nossa margem financeira gerencial totalizou R$ milhões no primeiro trimestre de Esse montante corresponde a uma redução de R$ 215 milhões (1,7%) em relação ao trimestre anterior. 1T14 4T13 1T13 1T14 4T13 Variação 1T14 1T13 R$ milhões Com Clientes (90) -0,8% 945 8,6% Sensíveis à Taxa de Juros (155) -10,4% ,4% Sensíveis a Spreads ,6% 540 5,4% Com o Mercado (125) -17,0% 17 2,8% Total (215) -1,7% 961 8,3% Margem Financeira com Clientes A margem financeira gerencial das operações realizadas com clientes decorre da utilização de nossos produtos por clientes correntistas e não correntistas. No primeiro trimestre de 2014, a margem com clientes totalizou R$ milhões, correspondendo a uma redução de 0,8% em relação ao trimestre anterior, decorrente de um menor número de dias corridos no trimestre, e da mudança no mix de crédito, que atualmente favorece o crescimento de produtos e segmentos de spreads e riscos menores, compensados parcialmente pelo crescimento do saldo médio de operações de crédito e pelo aumento da taxa SELIC. Abaixo, segregamos as operações em dois grupos distintos para permitir uma análise mais detalhada dessa variação: o da margem financeira das operações sensíveis à variação da taxa de juros e o da margem das operações sensíveis à variação dos spreads. Operações Sensíveis à Variação na Taxa de Juros Com relação ao primeiro trimestre de 2013, houve um crescimento de R$ 961 milhões (8,3%). A seguir, destacamos os principais componentes que contribuíram para essas variações: mesmo indicador após a despesa com a provisão para créditos de liquidação duvidosa, líquida da recuperação de créditos, atingiu 7,5%, uma redução de 0,4 ponto percentual. O spread dos outros ativos remunerados considerados nessa análise atingiu 1,1% enquanto o spread combinado de operações sensíveis a spreads atingiu 9,1%, no primeiro trimestre de Taxa Anualizada das Operações Sensíveis a Spreads R$ milhões Variação 1T14 4T13 1T14 4T13 Saldo Médio ,4% Margem Financeira ,6% Taxa Anualizada 9,1% 9,2% -0,1 p.p. 12,1% 11,4% 10,4% 9,6% 9,9% 9,3% 9,2% 9,1% Nossa margem financeira das operações sensíveis à variação da taxa de juros somou R$ milhões no trimestre, com redução de 10,4% em relação ao trimestre anterior, principalmente devido a redução de nosso saldo de operações em reais sujeitas a SELIC, não compensando o aumento no saldo de operações em dólares, aplicadas em títulos do tesouro americano. Em relação ao primeiro trimestre de 2013, o aumento da taxa SELIC, favoreceu o resultado dessas operações em aproximadamente R$ 476 milhões. Taxa Anualizada das Operações Sensíveis à Variação na Taxa de Juros R$ milhões Variação 1T14 4T13 1T14 4T13 Saldo Médio (4.881) -6,7% Margem Financeira (155) -10,4% Taxa Anualizada 8,0% 8,2% -0,1 p.p. Taxa SELIC Média Anualizada 10,0% 9,4% 0,6 p.p. 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Margem Financeira com o Mercado A margem financeira das operações realizadas com o mercado decorre, basicamente, das operações da tesouraria, que compreendem o gerenciamento dos descasamentos entre ativos e passivos (ALM Asset and Liability Management) e a gestão das carteiras proprietárias. No primeiro trimestre de 2014, a margem financeira das operações realizadas com o mercado somou R$ 614 milhões, apresentando uma redução de R$ 125 milhões em relação ao trimestre anterior. Essa variação deveu-se, principalmente, ao resultado com posições proprietárias. Abaixo, demonstramos a evolução do resultado da nossa margem financeira com operações realizadas com o mercado. 7,0% 7,1% 5,9% 5,8% 6,4% 7,6% 8,2% 8,0% R$ milhões 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Operações Sensíveis a Spreads Nossa margem financeira das operações sensíveis a spreads atingiu R$ milhões no período, o que corresponde a um aumento de 0,6% ou R$ 65 milhões em relação ao trimestre anterior. O spread de crédito atingiu 10,9%, enquanto esse T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Vendas das Ações Cetip/ BM&Fbovespa Margem Financeira com Mercado (ex-vendas Ações) Média móvel de 1 ano da Margem Financeira com Mercado (ex-vendas Ações) Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 16
17 Análise do Resultado Margem Financeira Gerencial com Clientes Em função das variações descritas anteriormente, nossa Net Interest Margin NIM, taxa anualizada da margem financeira gerencial com clientes, que não considera a margem financeira com o mercado, atingiu 8,9% no primeiro trimestre de Saldo Médio Margem Financeira Taxa Média (a.a.) Saldo Médio Margem Financeira Taxa Média (a.a.) Saldo Médio Depósitos à Vista + Floatings (-) Depósitos Compulsórios (18.288) (17.202) (14.778) Passivos Contingentes (-) Depósitos em garantia de Passivos Obrig. Fiscais e Previdenciárias (-) Depósitos em Garantia de Obrig. Fiscais e Previdenciárias Capital de Giro (Patrimônio Líquido + Minoritários - Ativo Permanente - Capital Alocado às Operações com o Mercado (Tesouraria)) (-) Créditos Tributários (40.910) (40.114) (36.170) Operações Sensíveis à Variação na Taxa de Juros Realizadas com Clientes - Brasil e Exterior (A) Considerando-se a margem financeira de crédito após a despesa com a provisão para créditos de liquidação duvidosa, líquida da recuperação de operações anteriormente baixadas como prejuízo, esse mesmo indicador (NIM) ajustado pelo risco de crédito atingiu 6,6%, apresentando redução de 0,3 ponto percentual. R$ milhões 1T14 4T13 1T13 Margem Financeira Taxa Média (a.a.) ,0% ,2% ,8% Disponibilidades + Depósitos Interfinanceiros + TVM (*) Relações Interfinanceiras e Interdependências (**) Operações Sensíveis a Spreads Outros Ativos ,1% ,7% ,4% Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (25.748) (25.649) (27.271) Operações Sensíveis a Spreads Crédito (B) ,9% ,9% ,6% Operações Sensíveis a Spreads (C) ,1% ,2% ,6% Net Interest Margin Margem Financeira com Clientes (D = A+C) ,9% ,1% ,1% Desp. de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (E) (4.252) (4.191) (4.939) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo (F) Net Interest Margin de Crédito após Provisões para Risco de Crédito (G = B+E+F) Net Interest Margin após Provisões para Risco de Crédito (H = D+E+F) ,5% ,9% ,0% ,6% ,9% ,9% (*) Disponibilidades + Depósitos Interfinanceiros + Títulos e Valores Mobiliários (-) TVM Vinculados a Compromissos de Recompra (-) Instrumentos Financeiros Derivativos (-) Recursos Garantidores das Provisões Técnicas de PGBL/VGBL e Seguros (-) Operações Sensíveis à Variação na Taxa de Juros; (**) Líquido das aplicações compulsórias (Banco Central). Net Interest Margin com Clientes e Net Interest Margin de Crédito antes e após Provisões para o Risco de Crédito 13,4% 11,3% 8,3% 7,4% 6,9% 12,6% 12,3% 11,6% 11,4% 10,8% 10,9% 10,9% 10,9% 9,8% 9,4% 9,2% 10,1% 9,1% 9,1% 9,1% 8,9% 8,4% 7,6% 7,9% 7,2% 7,4% 7,5% 6,9% 6,9% 7,0% 7,2% 6,8% 6,5% 6,5% 6,4% 6,5% 6,9% 6,6% 6,0% 5,9% 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 NIM de crédito (spread bruto) NIM com clientes NIM de crédito ajustado ao risco (spread líquido) NIM com clientes ajustado ao Risco (após PDD e líquida de recuperação) CDI Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 17
18 Análise do Resultado Aspectos Complementares da Análise da Margem Financeira com Clientes Evolução do mix de Produtos de Crédito (sem avais e fianças) Apresentamos o mix de nossa carteira de crédito, destacando os principais componentes e sua participação nos últimos trimestres. Mix de Produtos de Crédito Pessoas Jurídicas A mudança no mix da nossa carteira de crédito entre o segundo trimestre de 2012 e 31 de março de 2014, diminuiu as margens de pessoas jurídicas, através de uma menor proporção de créditos para micro e pequenas empresas e maior proporção para grandes e médias empresas, que possuem menores spreads. Carteira de Crédito por Período de Contratação A seguir, apresentamos a evolução de nossa carteira de crédito sem avais e fianças por período de contratação (safras). R$ milhões ,2% 3,2% 2,7% 6,7% 5,7% 10,8% 9,7% 11,4% 18,2% 32,9% 16,6% 7,1% 9,3% 11,9% 14,1% 5,8% 8,1% 8,8% 12,1% Outros (34,8%) 52,3% 54,0% 54,9% 56,2% 57,4% 58,5% 60,7% 61,3% 32,9% 33,7% 32,9% 47,7% 46,0% 45,1% 43,8% 42,6% 41,5% 39,3% 38,7% 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Micro, Pequenas e Médias Empresas Mix de Produtos de Crédito Pessoas Físicas Grandes Empresas A evolução do nosso mix de produtos para pessoas físicas, neste mesmo período, evidencia o crescimento da carteira de crédito consignado e de imobiliário. A redução da participação de veículos resulta da redução nominal do saldo dessa carteira. 10,6% 11,3% 12,0% 12,6% 13,6% 14,5% 14,4% 15,0% 7,8% 8,5% 9,0% 10,7% 12,1% 13,2% 13,4% 14,7% 18,9% 18,9% 17,8% 17,9% 17,5% 17,2% 16,0% 16,6% 24,7% 24,8% 27,0% 27,1% 27,2% 27,7% 32,2% 31,6% 1T13 4T13 1T14 1T14 4T13 3T13 2T13 1T Outros (*) Não considera as operações da Credicard Neste trimestre, mantendo a política de maior seletividade nas concessões de crédito, nota-se que o volume de contratações manteve-se relativamente estável. Além disso, dado o perfil de duração dos nossos diversos produtos de crédito, a composição das safras de contratação também apresentou perfil semelhante aos últimos períodos. Em 31 de março de 2014, 32,9% da carteira de crédito era proveniente das safras de 2014, outros 34,8% de 2013, 14,1% de 2012, 9,7% de 2011, 5,7% de 2010 e 2,7% de anos anteriores. Nota-se, portanto, que as operações originadas até 2010 correspondem a menos de 10,0% de nosso portfólio e são basicamente operações de veículos e crédito imobiliário que possuem como característica um maior prazo médio de vencimento. 38,0% 36,5% 34,1% 31,8% 29,6% 27,5% 24,0% 22,1% 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Veículos Cartão de Crédito Crédito Pessoal Consignado Crédito Imobiliário Composição da Variação da Margem Financeira com Clientes Para demonstrarmos o efeito das alterações do mix de produtos em nossa margem financeira, isolamos esses efeitos daqueles decorrentes do crescimento do volume das operações de crédito, do mix de clientes, das mudanças nos spreads, da taxa SELIC e outros efeitos. No primeiro trimestre de 2014, a aquisição da Credicard e o crescimento orgânico do volume das operações de crédito foram compensados pelos efeitos do menor número de dias corridos e do mix de produtos e spreads em nossa margem financeira, que recuou 0,8% no trimestre. R$ milhões Carteira de Crédito por Vencimento A seguir, apresentamos nossa carteira de crédito em curso normal, ou seja, composta por operações cujos pagamentos feitos pelos clientes estão em dia (*), na qual destaca-se a concentração nas operações maiores que 365 dias. TOTAL = R$ R$ milhões T13 Credicard (*) Volume das Operações de Crédito Dias Corridos Mix de Produtos, Clientes e Spreads Selic e Outros (*) No 4T13, reconhecemos gerencialmente o resultado de R$ 28 milhões da Credicard na margem financeira com clientes. 1T Acima de 365 dias Curso Normal (*) (*) Carteira em dia inclui todas as operações de crédito que não possuem parcelas vencidas há mais de 14 dias, independentemente da garantia. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 18
19 Análise do Resultado Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Bancárias e Resultado de Seguros, Previdência e Capitalização 1T14 4T13 1T13 1T14-4T13 Variação 1T14-1T13 (*)Receitas de Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (-) Despesas com Sinistros (-) Despesas de Comercialização de Seguros, Previdência e Capitalização. R$ milhões Administração de Recursos (7) -1,0% 85 15,0% Serviços de Conta Corrente ,6% ,2% Operações de Crédito e Garantias Prestadas (128) -15,6% 63 10,0% Serviços de Recebimentos (7) -1,9% 23 6,7% Cartões de Crédito ,6% ,6% Outros (17) -2,7% 91 17,6% Receitas de Prestação de Serviços ,3% ,3% Resultado com Operações de Seg., Prev. e Cap. (*) (29) -2,1% 12 0,9% Total (9) -0,1% ,6% (-) Receitas da Credicard Total Receitas de Prestação de Serviços ex-credicard (236) -3,2% ,1% No primeiro trimestre de 2014, as receitas de prestação de serviços, incluindo as rendas de tarifas bancárias, alcançaram R$ milhões. Comparado ao último trimestre do ano anterior nossas receitas cresceram 0,3%, sendo o quarto trimestre sazonalmente mais forte em receitas. Em comparação ao primeiro trimestre de 2013, nossas receitas aumentaram 18,3% impulsionadas pelo crescimento das bases de clientes e pela venda de serviços de maior valor agregado. Somando-se o resultado com operações de seguros, previdência e capitalização, nossas receitas atingiram R$ milhões, apresentando mínima redução de 0,1% em relação ao quarto trimestre. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, essas receitas cresceram 14,6%. Desconsiderando-se os efeitos da compra da Credicard, essas receitas teriam se reduzido em 3,2% em relação ao trimestre anterior e teriam aumentado em 11,1%, quando comparadas com o mesmo período do ano anterior. Administração de Fundos As receitas de administração de fundos somaram R$ 508 milhões no primeiro trimestre de 2014, apresentando redução de 2,8% quando comparadas ao quarto trimestre de Essa queda foi influenciada pelo menor número de dias úteis no período (são 4 dias úteis a menos, ou 6,3%). Os ativos sob administração totalizaram R$ 626,7 bilhões em março de 2014, apresentando leve redução de 0,3% em relação ao trimestre anterior e crescimento de 7,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. R$ milhões 484,9 519, ,0 581,9 608,5 622,4 628,3 626, Administração de Recursos As receitas de administração de recursos somaram R$ 653 milhões no primeiro trimestre de 2014, com redução de 1,0% quando comparadas ao quarto trimestre de Essa queda foi influenciada, principalmente, pela redução na receita de administração de fundos (resultante de um menor número de dias úteis no período), mas parcialmente compensada pelo crescimento nas receitas de consórcios. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, essas receitas apresentaram aumento de 15,0% em razão do crescimento dos saldos de consórcios e de fundos sob administração. 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Receitas de Administração de Fundos Fundos e Carteiras Administradas (R$ bilhões) Administração de Consórcios As receitas de administração de consórcios somaram R$ 144 milhões no primeiro trimestre de 2014, apresentando aumento de 5,6% em relação ao quarto trimestre de 2013, principalmente, devido ao maior volume de operações de consórcios no período. No acumulado do ano, essas receitas apresentaram crescimento de 100,3%, quando comparadas com o mesmo período do ano anterior. R$ milhões R$ milhões T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Receita de Administração de Recursos 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Nota: Em dezembro de 2012, passamos a consolidar os fundos de investimentos exclusivos de aplicação de empresas consolidadas. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 19
20 Análise do Resultado Serviços de Conta Corrente As receitas de serviços de conta corrente atingiram R$ milhões no primeiro trimestre do ano, registrando crescimento de 1,6% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, essas receitas apresentaram evolução de 16,2%. O aumento de receitas relacionadas a serviços de conta corrente tem sido influenciado, principalmente, pelo crescimento de nossa base de clientes correntistas e pela oferta de produtos e serviços diferenciados que buscam agregar valor à experiência de nossos clientes com o banco. Dentre esses, destacamos o pacote Maxibônus Celular, os serviços diferenciais do Uniclass e a conveniência e versatilidade do produto Conta Certa oferecido às empresas. Operações de Crédito e Garantias Prestadas As receitas de operações de crédito e garantias prestadas totalizaram R$ 693 milhões, redução 15,6% em relação ao trimestre anterior. A redução dessas receitas deve-se, principalmente, às menores receitas com operações de crédito, principalmente de veículos, e ao menor volume de fianças. Em relação ao mesmo período do ano anterior, essas receitas cresceram 10,0%, influenciadas pela aceleração na concessão de financiamento de veículos e no crescimento da originação de créditos imobiliários. R$ milhões quantidade de equipamentos alugados no período, além da compra da Credicard. Desconsiderando-se os efeitos da compra da Credicard, nossas receitas de serviços de cartões teriam aumentado 13,8% em relação ao primeiro trimestre de Essas receitas apresentaram aumento de 6,6% em relação ao trimestre anterior. Esse crescimento foi influenciado, entre outras coisas, pela compra da Credicard ocorrida em dezembro de 2013, que trouxe R$ 227 milhões em receitas de serviços nesse trimestre. Desconsiderando-se os efeitos da compra da Credicard, nossas receitas de serviços de cartões teriam caído R$ 66 milhões (2,7%), em razão da sazonalidade favorável presente no quarto trimestre, que é caracterizado por maiores receitas de interchange em virtude das compras de final de ano. Em função da compra da Credicard, a proporção de receitas de serviços de cartões provenientes da atividade de emissão foi aumentada para 54,7% do total. R$ milhões ,9% 36,0% 63,1% 64,0% 55,2% 44,8% 49,8% 49,7% 49,4% 51,6% 50,2% 50,3% 50,6% 48,4% 45,3% 54,7% T12 3T12 4T12(*) 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Credenciamento e Adquirência Outras Receitas de Cartões de Crédito (*) Aquisição dos minoritários da REDE T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 Receitas de Garantias Prestadas Serviços de Recebimentos Receitas de Operações de Crédito As receitas relacionadas aos serviços de recebimentos atingiram R$ 363 milhões, apresentando redução de 1,9% em relação ao quarto trimestre de 2013, em função das menores receitas de cobrança, em decorrência do efeito da sazonalidade típica no período, além do menor número de dias úteis comparado ao trimestre anterior. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, essas receitas apresentaram crescimento de 6,7%. Cartões de Crédito Outros R$ milhões 1T14 4T13 1T14-4T13 Serviços de Câmbio Rendas de Corretagem e Colocação de Títulos (23) Rendas de Serv. Custódia e Adm. de Carteiras Serviços de Assessoria Econômica e Financeira (106) Outros Serviços Total (17) Observamos redução em nossos outros serviços, principalmente pela queda nas rendas de corretagem e colocação de títulos de R$ 23 milhões e nas receitas com serviços de assessoria econômica e financeira de R$ 106 milhões, em razão de menores volumes de serviços de Investment Banking. Essas reduções foram parcialmente compensadas pelo crescimento de receitas de outros serviços. As receitas de serviços com cartões de crédito totalizaram R$ milhões no primeiro trimestre de 2014, apresentando crescimento de 24,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, influenciado principalmente pelas maiores receitas de anuidades de cartões, de interchange e de taxa de desconto líquida (MDR - Merchant Discount Rate), e pelo crescimento da Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 20
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