Crises Econômicas em Arranjos Produtivos Locais: O caso do APL calçadista de Franca (SP).

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1 Crises Econômicas em Arranjos Produtivos Locais: O caso do APL calçadista de Franca (SP). Autor 1: Maximiliano Engler Lemos Autor 2: Auro Aparecido Mendes Embasamento Teórico: O Caminho a ser Percorrido 1..1 O Contexto Global Com o advento do processo de globalização, grandes empresas multinacionais e transnacionais passaram a dominar o mercado no segmento onde atuam, tais empresas são favorecidas muitas vezes pelo protecionismo de grandes grupos como (União Européia, MERCOSUL, etc.), ou, simplesmente, pelo próprio domínio tecnológico do setor. Para Vásquez Barquero (2001): O Processo de globalização traduz-se por um aumento da concorrência nos mercados, o que implica a continuidade dos ajustes do sistema produtivo de países, regiões e cidades. Dado que as empresas não competem de forma isolada, fazendo-o juntamente com o entorno produtivo institucional do qual fazem parte, esse processo estimula a formação de uma nova organização do sistema de cidades e regiões, de acordo com a nova divisão internacional do trabalho. Vásquez Barquero (2001, p. 13). Partindo desta idéia de que o processo de globalização gerou um ajuste nos sistemas produtivos dos lugares, pode-se dizer que o respectivo processo gerou uma mundialização da economia, interagindo os mais diversos agentes em diferentes escalas, do local ao global. Silva (2007) afirma que: O processo de globalização ou mundialização da economia representa a consolidação de um sistema de interação entre agentes, governos e instituições que possui diversas combinações e repercussões, em escalas macro e micro espaciais. Podem ser observados desde o caráter excludente desse processo às modificações e adaptações em âmbito global e local, assim como as manifestações e expressões culturais, em um movimento que desperta diferentes verticalidades e horizontalidades. Silva (2007, p 19) Pode-se dizer baseado em (CASTELLS, 1999) que, estas mudanças impostas por esta nova realidade (globalização) citadas por Vásques Barquero (2001) e Silva (2007), foram identificadas principalmente a partir das décadas de 1970 e 1980 em diversas localidades de todo o mundo. À luz de tais transformações, novas formas de regulação e de acumulação de capital, mais flexíveis, ganharam destaque no combate à hegemonia das grandes corporações. 1

2 Tornando mais evidente que a noção de competitividade incorpora também, fatores situados além do âmbito restrito das empresas, como as externalidades (infra-estruturas, aparato político institucional e regulatório, centros de educação e formação, mão de - obra qualificada) e os elementos não mercantis (práticas cooperativas não formais, vínculos institucionais), e como se dá a interação de tais fatores dentro do território. Portanto, globalização é um processo vinculado ao território, na medida em que condiciona a dinâmica econômica dos lugares, territórios, regiões e cidades Importância do Local A localidade passou a ter um destaque maior nas análises dos autores consultados a partir de 1970, pois surge como espaço estratégico para a implantação de políticas alternativas ao tradicional sistema produtivo. Baseado em Barbosa (2008), podemos dizer que o desenvolvimento local vem assumindo um papel relevante cada vez mais intenso na pauta dos governos, tanto maior o aprofundamento dos efeitos da globalização econômica, efeitos que fizeram, principalmente a partir de meados da década de 1970, muitos países se comprometerem com a promoção do desenvolvimento local. Segundo Fischer (2002, p. 12), a partir dos anos 1990 os processos associados à globalização e os ajustes econômicos realizados nos mais diversos lugares por meio de injunções de organismos multilaterais destacaram a importância do local ante o nacional e também frente ao transnacional. Benko (2001, p. 8) caracteriza a globalização por uma crescente diferenciação e especialização dos espaços, passando as regiões e os territórios a representarem verdadeiras fontes de vantagens concorrenciais. Conforme Vásquez Barquero (2001), o surgimento de novos sistemas de produção, mais flexíveis, a partir do cenário da globalização, proporcionou ao local poder liderar seu próprio processo de produção, pois segundo o mesmo autor, a idéia de desenvolvimento endógeno é, antes de qualquer coisa, uma estratégia de ação. Com isso o território, por meio dos seus mais diversos atores envolvidos, se coloca como uma pista para as estratégias competitivas das empresas, destacando nesse sentido as concentrações localizadas de Micro, Pequenas e Médias empresas organizadas na forma de Arranjo Produtivo Local (APL), como exemplos de sucesso competitivo extremamente dependente das interações e vínculos mobilizados no território. FUINI (2006, p.54). 2

3 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) define Arranjo Produtivo Local (APL) como: Concentração geográfica de empresas, sobretudo pequenas e médias, e outras instituições que se relacionam em um setor ou cadeia produtiva particular e tem sua existência definida a partir de vantagens competitivas locacionais. BNDES (2004, p ). De acordo com o SEBRAE (2009): Os APLs Arranjos Produtivos Locais são aglomerações de empresas com a mesma especialização produtiva e que se localizam em um mesmo espaço geográfico. As empresas dos APLs mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si, contando também com apoio de instituições locais como Governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. O próprio conceito de APL demonstra que, estes Arranjos Produtivos são organizações mais flexíveis e articuladas de desenvolvimento. A partir da perspectiva do desenvolvimento local e regional, vale ressaltar o conceito de território, e como se concebe a interação dos atores sociais e sua mobilização em torno das diversas estratégias e projetos, para o desenvolvimento produtivo e empresarial local. Considerando território como suporte, condicionante e ator do desenvolvimento, Santos (1992, p. 32) evidencia a importância de se reconhecer no território uma unidade espacial de trabalho. Santos (1992 apud FUINI, 2006, p. 54) afirma que o território é uma unidade espacial constituída por frações funcionais diversas, que funciona a partir de demandas em vários níveis, do local até o mundial e que se encontram articuladas por fluxos criados e mantidos pelas atividades dos atores sociais. Com a globalização, conforme já descrito, o território - local, realmente passa a ser valorizado enquanto esfera de construção social via descentralização político-administrativa, exercendo na proximidade das empresas e juntamente com outros atores locais, um papel determinante na competitividade das atividades econômicas. A proposta de uma organização e sinergia entre os atores envolvidos dentro de um mesmo território, principalmente entre micro e pequenas empresas, em busca do desenvolvimento endógeno, foi efetivamente uma alternativa encontrada por muitas localidades em diversos países, inclusive no Brasil. Exemplos de aglomerações produtivas locais já foram pesquisadas no nosso país, principalmente no Estado de São Paulo, como por exemplo, o Arranjo Produtivo Têxtil de 3

4 Americana (MENDES, 1997), o Arranjo Produtivo de Pisos e Revestimentos Cerâmicos de Santa Gertrudes SP (POLETTO, 2008), o Arranjo Produtivo de Brinquedos de Laranjal Paulista (RUIZ, 2007). Ao analisarmos as pesquisas já realizadas sobre APLs, torna-se inegável a importância da localidade para o desenvolvimento destes Arranjos Produtivos, também fica evidente o valor da vocação e da história do município ou da região, como é o caso dos APLs citados anteriormente (APL Têxtil de Americana, e o de Revestimentos Cerâmicos de Santa Gertrudes-SP), pois são compostos não somente pelos municípios que exercem a governança do APL, mas por vários outros do entorno. A origem destes APLs geralmente encontra-se atrelada à história econômica local. Neste sentido, torna-se relevante a presente pesquisa sobre o APL Calçadista de Franca, para entender o sistema produtivo do maior produtor brasileiro especializado em calçados masculinos, destacando um aspecto que o diferencia de outros estudos já realizados, qual seja as crises cíclicas e a sua dependência ao mercado internacional. A seguir serão analisados os principais aspectos históricos e geográficos que deram origem ao Arranjo Produtivo Local em estudo. 2.1 Origem do setor calçadista em Franca. A origem do setor coureiro e, posteriormente, calçadista na cidade, tem seu alicerce em princípios do século XX, quando a cultura cafeeira, principal riqueza da região de Franca até então, atravessou um período de imenso declínio em virtude de diversas crises de ordem nacional e internacional. O desenvolvimento da atividade pecuária na região de Franca se deu também mediante o fluxo migratório de habitantes das Minas Gerais frente ao declínio aurífero em fins do século XVIII. Os mineiros passaram a buscar terras férteis para a criação de gado e plantação de lavouras. De acordo com Engler e Guiraldelli 2007, a criação do gado na região de Franca foi de fundamental importância para o surgimento da indústria calçadista na cidade, em presença da grande disponibilidade do couro, matéria-prima essencial na produção do calçado. Iniciou-se a partir daí um processo de substituição do café pelo gado na região, especialmente no município de Franca que apresenta características favoráveis de solo e relevo, o município se transformou em um centro reprodutor de gado reconhecido 4

5 nacionalmente no início do século passado. Com a introdução do gado surgem os primeiros trabalhos em couro na cidade, devido à grande quantidade de matéria- prima. Inicialmente com trabalhos em celas de montarias, artefatos de couro e sapatões, desenvolvidos pelos tropeiros da região que trabalhavam com o gado. A produção coureira se desenvolveu, mas manteve-se como atividade artesanal até o final da década de 1920, quando surgiu a primeira empresa equipada com máquinas para produção manufatureira de calçados. No final da década de 1920, [...] Franca era a cidade do interior paulista com o maior número de estabelecimentos que produziam calçados (TOSI, 1998, p.204). Engler e Guiraldelli (2007, p. 4) afirmam que: É importante destacar que o processo de urbanização e industrialização ocorreu no Brasil de forma acentuada após os anos de 1930, com a política de incentivo às indústrias, implementada no governo Getúlio Vargas. Um aspecto que merece destaque com o impulso industrial, ocorrido em Franca, deve-se à migração das indústrias produtoras de calçados que se retiram do Rio de Janeiro em busca de localidades onde a mão-de-obra se encontrasse em abundância e com remuneração menor. Com essa transferência do Rio de Janeiro, centro produtor de calçados da época para outros estados, com ênfase para São Paulo e Rio Grande do Sul, o comércio calçadista, entre o Brasil e os Estados Unidos, sofreu um processo inverso. Segundo Reis (1994, p.33 apud Engler e Guiraldelli, 2007, p.5) [...] da posição de maior exportador de sapatos para o Brasil o mercado norte-americano passaria a de maior importador desse produto Neste período, ainda segundo Engler e Guiraldelli, de deslocamento da produção de calçados, os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul contavam com mão-de-obra abundante de trabalhadores imigrantes italianos e alemães. Segundo REIS (1994) parte dessas pessoas, tinham como qualificação o ofício de sapateiro, e foram empregadas como mão-de-obra nas novas fábricas que foram surgindo nesses novos centros, como a cidade de Franca. A partir da aceleração da industrialização no país, e conseqüentemente do setor calçadista principalmente nos Estados do RS e SP, em Franca novas empresas foram fundadas, a produção se expandiu, e já na década de 1950, Franca era um importante centro da indústria brasileira de calçados. Sua evolução, entretanto, acelerou-se a partir de fins da década de 1960 e início dos anos 1970, quando, aproveitando - se de uma via já aberta pelos fabricantes de calçados 5

6 femininos do Vale dos Sinos (RS), as indústrias de Franca passaram a produzir em grande escala também para grandes compradores internacionais que representavam redes varejistas, sobretudo nos EUA, que já eram nessa época o maior comprador dos calçados brasileiros. A cadeia de produção da cidade paulista organizou-se, a partir de então, como especialmente exportadora, não pela quantidade de pares de calçados vendidos que continuou sendo maior no mercado interno, mas em faturamento. O preço do calçado exportado é e sempre foi muito superior ao comercializado no mercado interno. Franca constitui-se, atualmente, no segundo maior Arranjo Produtivo de calçados do país, de acordo com o Sindicato da Indústria de Calçados de Franca (SINDIFRANCA 2008). A cidade concentra 6% do total nacional da produção de calçados, e de 3 % a 5% das exportações totais brasileiras, com um equivalente de produção de 29 milhões de pares/anos. Crises do setor calçadista em Franca: A pedra no sapato 3.1 As Crises dos últimos 20 anos O Arranjo Produtivo calçadista da cidade atravessou várias crises, principalmente nos últimos vinte anos, que afetaram e afetam de forma bastante significativa também, outros setores da economia de Franca. As chamadas crises que o APL enfrenta são em sua maioria, referentes a um mesmo motivo, qual seja: dependência da moeda externa, uma vez que, grande parte do faturamento anual das indústrias calçadistas origina-se das exportações. O perfil exportador do setor em Franca, historicamente gerou lucro para as empresas em diversos momentos. Contudo, em momentos de dólar baixo ou instável o setor atravessa momentos de recessão, fechamentos de fábricas e conseqüentes desempregos, o que pode ser observado atualmente. Segundo Machado Neto (2006), o setor calçadista em Franca empregava no fim de 2004 cerca de 23 mil funcionários, registrados nas suas 760 indústrias e produziu, naquele ano, 35,4 milhões de pares, sendo 25,3 milhões, destinados ao mercado interno e 10,1 milhões vendidos no mercado externo, o que correspondeu a 5% das exportações nacionais. Em 2005 o setor apresentou uma queda em todos esses indicadores. O APL gerou 18 mil postos de trabalho, o que significou uma perda de 21,7%; foram 27,9 milhões de pares 6

7 produzidos (- 21,2%) comparados com o ano de 2004; 19,6 milhões de pares vendidos no mercado interno (- 22,5%); e 8,3 milhões de pares exportados (- 17,8%), o que neste ano correspondeu a 4,5% das exportações nacionais (SindiFranca, 2006). De acordo com dados do CAGED, 2007, levantados pelo jornal O Estado de São Paulo a indústria calçadista em Franca, incluindo prestadores de serviços e fabricantes de partes para calçados, perdeu postos de trabalho formais, em termos líquidos, entre abril de 2005 e abril de 2007, com queda de para postos, como pôde ser observado na Tabela 1. A indústria resistiu ao primeiro impacto da valorização do Real e, em abril de 2005, quando o câmbio estava em R$ 2,50, os postos de trabalho subiram atingindo o pico de vagas. A partir de então, iniciou-se a queda, devido à valorização do Real, que chegou a R$ 2,04 em abril de 2007, e manteve-se durante um longo período abaixo dos dois reais. Em relação a 2007, ano que o dólar ficou praticamente o ano todo em baixa, os empregos em 2008 tiveram uma pequena alta. No ano de 2009 podemos perceber novamente a queda dos empregos no setor, em reflexo da grande Crise iniciada em setembro de 2008, a média de empregos caiu de para Se compararmos o número de empregos do último mês registrado em 2009 pelo SindiFranca (2009) até o momento o mês de agosto, com o mesmo mês de 2008, notamos que, o total de empregos caiu de para , portanto, são aproximadamente, 3500 empregos perdidos em 2009 se compararmos com o mesmo período de 2008, uma queda de 14%. Se analisarmos os dados do CAGED referentes ao mês de outubro de 2008, quando a indústria calçadista em Franca possuía funcionários esta queda é ainda maior, chegando a 18%. Assim sendo, reafirmamos a hipótese da pesquisa de que os ciclos de crises do APL calçadista de Franca estão relacionados à estabilidade do dólar, sendo que, quando este está em baixa (desfavorecendo a exportação), o arranjo produtivo em questão tende a passar por um momento de instabilidade e crise. 7

8 Atualmente, como evidenciado na queda de 14% nos postos de trabalho de 2008 para 2009, o APL de Franca, passa por mais uma grande prova de resistência advinda principalmente das repercussões da grande Crise Mundial de Segundo o SindiFranca (2009) e a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX, 2009), as exportações de calçados de Franca somaram pares em janeiro e fevereiro de Houve uma queda 51,27% em relação aos pares embarcados no primeiro bimestre de Na mesma comparação entre os dois períodos, a receita caiu de US$ 21, 945 milhões para US$ 11, 393 milhões (recuo de 48%) e o preço médio aumentou 6,56%, passando de US$ 25,95 para US$ 27,65. Em janeiro de 2009 os embarques totalizaram pares e US$ 4, 610 milhões. O volume de pares e a receita recuaram 44,87% e 45,17%, respectivamente, em relação ao movimento de janeiro de 2008 ( pares e US$ milhões). Em fevereiro de 2009 foram exportados pares, no valor de US$ 6, 783 milhões. Este saldo, comparado ao de igual período de 2008 ( pares e US$ 13, 537 milhões), representou uma queda de 55,28% em pares e de 49,89% no faturamento. Analisando os últimos 20 anos identificamos três grandes crises no setor quais sejam: a) em 1994 no início do Plano Real, com o dólar valendo abaixo da moeda brasileira, b) posteriormente, de 2005 a 2007, quando o dólar era vendido a R$ 2,50 em abril de 2005, e foi desvalorizando até despencar para R$ 2,04 em abril de 2007, causando inúmeros desempregos, fechamentos de fábricas e queda na produção, e c) atualmente, desde meados de 2008, o setor enfrenta a instabilidade e incerteza mundial, mormente em relação aos EUA, principal comprador dos calçados francanos. A Tabela 3 mostra os maiores importadores dos calçados de Franca. Apesar de uma notável queda nos últimos anos, os Estados Unidos continuam sendo o maior mercado da indústria calçadista de Franca. Em 2007 os EUA, representaram 40% das compras com quase 52 milhões de dólares em compras. Tabela 3- Principais Mercados Internacionais do APL Calçadista de Franca: 8

9 Fonte: MDIC/ SECEX (2008) * todos os outros países juntos somam pouco mais de 30%. Organizada pelo autor. É perceptível a grande participação dos Estados Unidos na compra do calçado francano, isso fica mais claro, ainda, quando comparamos o acumulado de janeiro a agosto de 2008, portanto antes do anúncio da Crise Mundial iniciada em setembro do mesmo ano, e o mesmo período de 2009 onde se percebe uma grande queda nas exportações, conforme tabela 4, abaixo. Tabela 4- Exportações das indústrias calçadistas de FRANCA. Acumulado de JANEIRO à AGOSTO de 2008 e

10 Fonte: MDIC/ SECEX (2009) Organizada pelo autor. No geral as exportações diminuíram 40% em dólares no período citado, de 2008 para Houve queda de venda para todos os principais países importadores do calçado francano, por este motivo a porcentagem norte americana na participação aumentou um pouco, porém em milhões de dólares ela caiu bruscamente de US$ em 2008 para US$ em 2009, uma queda de 33%. Todavia, se compararmos 2009 com o ano de 2007, onde os Estados Unidos compraram perto de 52 milhões de dólares, percebemos o tamanho do problema, há uma queda de 62% em um período de dois anos, são 32 milhões de dólares que o setor calçadista em Franca perdeu, com a diminuição da venda para os Estados Unidos. A partir do que foi exposto, verificou-se que as crises ocorridas no APL, foram cíclicas, principalmente em função da variação da moeda estrangeira (o dólar), demonstrando, assim, uma característica específica do APL em estudo, qual seja: a sua dependência em relação ao mercado externo. Cabe esclarecer que esta dependência não é determinante, mas sim, condicionante, uma vez, que devem ser considerados os fatores nacionais e endógenos. 10

11 Dessa forma, a pesquisa em andamento tem revelado a necessidade de considerar também os aspectos sazonais peculiares da indústria calçadista, ou seja, a queda que acontece praticamente todos os anos na produção e suas repercussões no mercado de trabalho em função da demanda do produto. Contudo, todos estes aspectos serão abordados mais detalhadamente no trabalho de campo e nas entrevistas que serão realizadas nas próximas etapas da pesquisa junto aos outros empresários a serem selecionados em toda a cadeia produtiva do APL e, cujos resultados, análises e efeitos das crises no território, constarão no relatório final da investigação científica que se encontra em andamento. Referências Bibliográficas BENKO, G. Economia, Espaço e Globalização: na aurora do século XXI. São Paulo: Hucitec, BENKO, G.; LIPIETZ, A. (Org.) As Regiões Ganhadoras. Distritos e Redes: Os Novos Paradigmas da Geografia Econômica. Oeiras: Celta, CASTELLS, M. A Sociedade em Rede (A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura). São Paulo: Paz e Terra, FUINI, L.L. A nova dimensão dos territórios: Competitividade e arranjos produtivos locais (APL). Estudos Geográficos, v. 4, n 1, p , Disponível em php/estgeo/article/view/213/182. Acesso em: 10 fev, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA e ESTATÍSTICA (IBGE). Disponível em: (Acesso em 20/07/2008). MENDES, A. A. Reestruturações Locais como Efeitos da Globalização Econômica: Uma Análise da Estrutura Produtiva Mutante do Pólo Têxtil de Americana, SP. Tese (Doutorado). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro: IGCE, SANTOS, G. A. G. dos, et al. Aglomerações, Arranjos produtivos locais e vantagens competitivas locacionais. Rio de Janeiro: BANCO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES), SANTOS, M. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, SINDICATO DE CALÇADOS DE FRANCA (SindiFranca). Artigos. Disponível em: Acesso em: 20 jul, TOSI, Pedro G. Capitais no interior: Franca e a história da indústria coureiro calçadista ( ) f. Tese (Doutorado) em Economia. Universidade Estadual de Campinas UNICAMP, Campinas, VÁSQUEZ BARQUERO, Antonio. Desenvolvimento endógeno em tempos de globalização. Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística,

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