UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA AMANDA PEREIRA LEAL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA AMANDA PEREIRA LEAL SISTEMA DE PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE DA FAZENDA SANTA LÚCIA Boa Vista - RR 2013

2 AMANDA PEREIRA LEAL SISTEMA DE PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE DA FAZENDA SANTA LÚCIA Trabalho apresentado como pré-requisito para conclusão do curso de Bacharelado em Zootecnia, da Universidade Federal de Roraima. Orientadora: Prof. MSc. Juliana Cristina Nogueira Colodo. Boa Vista - RR 2013

3 Dados Internacionais de Catalogação na publicação (CIP) Biblioteca Central da Universidade Federal de Roraima L435s Leal, Amanda Pereira. Sistema de produção de ovinos de corte da Fazenda Santa Lúcia / Amanda Pereira Leal. Boa Vista, f. : il. Orientadora: Profa. MSc. Juliana Cristina Nogueira Colodo. Monografia (graduação) Universidade Federal de Roraima, Bacharel em Zootecnia. 1 Criadores. 2 - Ganhos. 3 - Manejos. 4 - Ovinos. 5 _ Recomendações. I - Título. II - Colodo, Juliana Cristina Nogueira(Orientadora). CDU /.38

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5 Aos meus pais, Joaquim Pereira Neto, Janete Maria de Araujo Leal, e minha irmã Aline Pereira Leal pelo exemplo, amor e incentivo aos meus sonhos.

6 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pelo dom da vida, sem ela nada sou. A minha mãe Janete, pela amizade e amor incondicional, que é a base do meu equilíbrio, razão dos meus sonhos, o meu maior exemplo e a força que tenho para seguir. Ao meu pai Netinho, meu exemplo, que me apresentou a profissão de Zootecnista de uma forma encantadora, que é a minha vida e por quem eu busco realizar meus sonhos. Minha irmã Aline pelo companheirismo e amizade sempre, que é um exemplo de superação e determinação, obrigada pela paciência e por nunca desistir de mim. Ao meu sobrinho Rhuan, pelo amor e pela presença na minha vida, me ensinando a cada dia a ser uma pessoa melhor. Ao Paulinho, pela parceria, amor, amizade e paciência, por me fazer crescer, e ver a vida de uma forma mais leve e tranquila. A toda minha Família, os que estão próximos e ao que estão distantes, e aos que se foram e que sei que estão ao meu lado nesta conquista. Aos meus amigos, que mesmo com a minha ausência em muitos momentos, estão do meu lado sempre me alegrando e fazendo a minha vida mais colorida. Dayanne Lacerda, Isabel Disarz, Lorena Alcântara, Isabel Diniz, Bruna Rufino, Danielle Almeida, Léia Santiago, Catarina Araújo, Gabrielle Castro, Vandré Vogel, Rodrigo Guedes, Felipe Albuquerque, Rairon Aguiar, Andreia Fonseca. Ao proprietário da fazenda e todos seus colaboradores pela boa vontade de ceder o local para a realização do estudo sem empecilhos. A todos os colegas de curso, que me fizeram crescer espiritualmente, aprendendo a conviver em grupo e respeitar a individualidade de cada um. Aos meus professores, por todos os ensinamentos, paciência durante esta caminhada e disponibilidade para me auxiliar durante o trabalho. Em especial a minha orientadora Juliana Colodo, pelo apoio, incentivo, paciência e compreensão.

7 RESUMO As criações de ovinos no Estado de Roraima ainda estão em desenvolvimento, não há muitas tecnologias e nem grandes investimentos. Os criadores mantêm os rebanhos de forma rústica com baixos índices zootécnicos, venda de animais velhos e com baixo peso, além de ser muito irregular a comercialização desses animais. O trabalho foi realizado em uma propriedade no município de Alto Alegre - RR, com a criação de ovinos Santa Inês. A criação foi acompanhada durante nove meses, realizando a pesagem de todo o rebanho e do nascimento ao desmame, quinzenalmente, além da observação dos manejos e recomendações de algumas modificações na rotina e instalações da criação. Durante este período de acompanhamento foi possível identificar diversas falhas no sistema de criação, onde várias propostas foram dadas ao proprietário, mas apenas algumas foram acatadas e implantadas. A criação apresenta índices produtivos muito baixos, os níveis de fertilidade e ganho de peso dos animais estão muito abaixo dos considerados padrão para criações de ovinos Santa Inês. Efetivar-se as recomendações técnicas, com simples modificações nos manejos diários, os animais podem apresentar melhores ganhos de peso, maiores taxas reprodutivas, possibilitando assim ganhos para o produtor. Palavras - Chave: Criadores. Ganhos. Manejos. Ovinos. Recomendações.

8 ABSTRACT The farm of sheep on State of Roraima are again in development, there aren t many technologies and nor big investment. The creators to maintain the herds in rustic form with low zootechnicals indexes, old animals for sale and with low weight, beyond to be very irregular the commercialization these animals. The work was to realize in farm municipality of Alto Alegre, with farm of sheep Santa Inês. The farm was accompanied during nine months, realizing the weigthing the all herds and the birth to weaning, fortnightly, beyond of observation the handlings and recommendations of some modifications in routine and farm facilities. During this period of accompanying was possible to identify diverse flaws in system the farm, many proposal were given for proprietor but only some were obeyed and to implant. The farm to present productives indexes verys low, the levels of fertility and gain of weight that animals are very down of considerate standard for farm the sheep Santa Inês. Realizeing the recommendations technique, with simple modifications us daily handling, the animals can present better gain of weight, more reproductive rate, possibiliteing gain for the producer. Key words: Farm. Gain. Handling. Recommendations. Sheep..

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 -Meios de Identificação. (A) Brincos, (B) Tatuagens Figura 2 - Plaquinhas dos brincos para pequenos ruminantes e aço inoxidável Figura 3- Balança Utilizada na pesagem dos animais (A), pesagem dos animais suspenso com corda(b) Figura 4 - Material coletado Figura 5- Câmara de Mcmaster. (A) Figura 6 - Pesagem das fezes na balança de precisão (A), Dissolução das fezes em solução saturada(b), Filtragem do material(c) Figura 7 Material filtrado na câmara de Mcmaster(A), ovo visualizado na câmara através do microscópio(b) Figura 8- Colar feito com aço inoxidável e brinco com numeração(a). Borrego já identificado(b) Figura 9 - Evolução dentaria Figura 10 - Alta densidade de animais dentro do aprisco Figura 11- Piso ripado com acúmulo excessivo de fezes(a), ripas quebradas(b) Figura 12- Cocho de sal sem proteção (A), comedouro com a proteção (B) Figura 13- (A) Bebedouro que deveria estar sendo utilizado, (B) Novo bebedouro Figura 14 - Criação de suínos abaixo do aprisco Figura 15- Ovos encontrados no exame OPG Figura Esquema mais recomendado para vermifugação estratégica Figura 17- Cartela do Método Famacha Figura 18- Abscesso da Linfadenite Caseosa Figura 19- Animal com Linfadenite Caseosa Figura 20- Retirada do abscesso Figura 21- Borrego acometido por ácaros Figura 22- Tabela de cores para marcação de carneiros em função do tempo

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Evolução do Rebanho Durante o Estudo Tabela 2 - Frequência dos manejos de higienização recomendados na propriedade em estudo Tabela 3- Utilização do Método Famacha...46

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Sistemas de Produção Rebanho Instalações Sanidade Higienização Casqueamento Vacinas Verminoses Linfadenite Caseosa Sarna Manejos Alimentar Reprodutivo OBJETIVO Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA SISTEMA DE PRODUÇÃO E RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS Sistema de Criação Rebanho Pesagem do rebanho Idades Dos Animais Escriturações Zootécnicas Instalações...38

12 5.7 Sanidade Higienização Casqueamento Verminoses Linfadenite Caseosa Sarna Manejos Alimentar Manejo Reprodutivo MERCADO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 58

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14 10 1 INTRODUÇÃO O Estado de Roraima é composto por dois ecossistemas, savanas ou cerrado e florestas tropicais. Nesses ecossistemas são realizadas criações de ovinos de corte de forma secundária, ou seja, é sempre a segunda produção dos criadores, tendo como criação principal bovinocultura de corte, pisciculturas ou avicultura. A criação de ovinos iniciou no estado com pouca expressividade. No início dos anos 80 o governo distribuiu para os produtores, matrizes das raças Morada Nova e Santa Inês, oriundas da região nordeste, como forma de incentivo a expansão da criação. Mesmo com esses incentivos os índices zootécnicos das criações eram muito baixos comparados com as outras regiões, acredita-se que seja devido à falta de assistência continuada aos produtores. De acordo com os Censos Agropecuários do IBGE, em 1985 o Estado tinha cabeças de ovinos, já em 1995 havia cabeças, entretanto as precariedades das criações não permitiram que as produções se destacassem, apresentando queda acentuada no número de cabeças de ovinos para em Grande parte dos produtores ainda criam seus animais de forma extensiva, sem orientação técnica, o que reflete em baixos índices zootécnicos e econômicos. Observa-se então a necessidade do estudo das condições atuais dessas criações, para então sugerir manejos adequados e implementações de baixo custo, condizentes com os níveis tecnológicos de cada propriedade. Dessa forma espera-se um aumento significativo da produtividade.

15 11 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Sistemas de Produção O sistema de produção é definido de acordo com o tipo de exploração que pretende realizar e a disponibilidade de recursos (CODEVASF, 2011). São classificados em três sistemas: Sistema extensivo simples, rústicos e de menor custo. Os animais são criados soltos e alimentação basicamente a pasto, o desenvolvimento depende apenas da qualidade do pasto, que é influenciado diretamente pelo clima (BRAGA,2009). A lotação das pastagens é continua sem realizar períodos de descanso para recuperação vegetal e a criação ocupa grandes áreas. Não há controle dos animais, são criados sem separação de categorias permanecendo todos juntos. As instalações para esse sistema são mínimas, com baixas tecnologias e as práticas de manejo sanitário são raramente utilizadas (GOUVEIA; ARAÚJO; ULHOA, 2007). Neste sistema são produzidos animais com baixa qualidade, abate em idade avançada e com maior mortalidade. Sistema semi-intensivo possui alguma tecnologia comparado ao sistema extensivo, neste sistema os animais são criados a pasto mas recebem suplementação em cochos, podendo essa suplementação ser realizada no pasto ou no aprisco. Os animais são recolhidos ao aprisco no final do dia, e há separação dos animais por categoria. Neste sistema o controle zootécnico e o manejo sanitário do rebanho podem ocorrer de melhor forma, apresentando assim melhores índices produtivos (CODEVASF, 2011). Sistema intensivo de maiores custos e tecnologias, esse sistema consiste no confinamento dos animais em determinados períodos (GOUVEIA; ARAÚJO; ULHOA, 2007). A alimentação é fornecida no cocho, com dietas balanceadas e suplementação mineral, alimentação é diferenciada para cada categoria animal. As pastagens são adubadas, com manejos adequados e divisão de piquetes (BRAGA, 2009). A produtividade por área é maior, os animais são abatidos mais jovens, podendo realizar a produção de cordeiros precoce. A escolha do sistema que será utilizado na propriedade é definida de acordo com o tipo de exploração que será realizada, produção de carne ou pele, se produzirá animais

16 12 precoce, semi-precoce ou tardio, além de avaliar a capacidade de investimento, pois alguns sistemas apresentam custos mais elevados (CODEVASF, 2011). 2.2 Rebanho Para um melhor controle do rebanho ovino é necessária a identificação dos animais. Essa identificação pode ser realizada de forma simples. Identificar os animais é importante para o acompanhamento da vida produtiva e reprodutiva do rebanho (EMBRAPA, 2005). A identificação individual dos animais deve ser realizada logo após o nascimento, essa identificação é um requisito básico da escrituração zootécnica. A identificação pode ser feita com de colares de aço inoxidável e brinco contendo a numeração, brincos ou tatuagens (MARQUES JÚNIOR et al. 2010) Figura 1 -Meios de Identificação. (A) Brincos, (B) Tatuagens. Fonte: e A escrituração zootécnica é caracterizada como anotações de todas as ocorrências do rebanho, apresentando dados individuais e coletivos do rebanho, para conhecer a situação produtiva, reprodutiva, sanitária e financeira da criação (BRAGA, 2009). A escrituração zootécnica pode ser realizada de diversas formas utilizando software ou manuscrito. Ela consiste em coletar dados sobre o rebanho que auxiliam a planejar, organizar e controlar ações dentro do rebanho (CODEVASF, 2011). O monitoramento sobre reprodução, mortalidade, ganho de peso, uso de produtos, instalações, condições gerais do rebanho, sanidade, entre outros, permitem a identificação de problemas que possam estar ocorrendo na criação e ajudam no planejamento de como serão solucionados (SCHMIDEK; DURÁN; COSTA, 2009).

17 13 Para Braga (2009) é possível ter registro de informações como cobertura de fêmeas, nascimentos, parto, doenças, mortes e medidas corporais, como também vendas e aquisições de animais. Através da escrituração zootécnica é possível ter informações básicas, como a evolução de rebanho, número de animais nascidos, fêmeas paridas, e com esses dados é possível determinar os índices zootécnicos da criação (MARQUES JÚNIOR et al. 2010). Além da identificação dos animais, é realizada a pesagem dos animais do rebanho, sendo mais uma fonte de dados importante para produção dos índices produtivos e de desenvolvimento do rebanho na escrituração zootécnica. O conhecimento do peso corporal do rebanho abrange vários pontos da criação, não sendo importante apenas para o manejo nutricional ou reprodutivo, mais também para o acompanhamento do crescimento, identificação da habilidade materna de algumas fêmeas e administração adequada de medicamento (GUSMÃO FILHO, et al., 2009). O peso dos animais jovens deve ser acompanhado, de preferência do nascimento ao desmame, sendo realizadas pesagens quinzenais, para avaliar o desenvolvimento corporal e a habilidade da mãe (RIBEIRO, 1997). As formulas utilizadas para gerar os principais índices zootécnicos para avaliação do rebanho de acordo com Grazziotin e Germer (2011). - Peso ao Nascimento (Média) = - Peso ao Desmame (Média) = nascer)/180 - Ganho de peso diário do nascimento ao desmame = (peso ao desmame peso ao - Taxa de Mortalidade dos Cordeiros (%) = x100 - Taxa de fertilidade (%) = x Taxa de Natalidade (%) = x100 - Taxa de Prolificidade = x100

18 14 - Taxa de Mortalidade dos Cordeiros (%) = x100 Utilizando os números encontrados com estas formulas é possível avaliar se o manejo alimentar das fêmeas prenhas, gestantes ou secas esta adequado, verifica os níveis de fertilidade do rebanho, a habilidade materna das fêmeas, o desempenho do reprodutor, a capacidade de ganho de peso dos cordeiros entre vários outros. Com esse conhecimento é possível planejar e organizar o que deve ser feito na criação para melhorar ou manter esses índices. 2.3 Instalações Instalações simples e funcionais é o segredo de uma criação. No Estado de Roraima, a grande maioria das instalações para ovinos, é caracterizada por apriscos suspenso de piso ripado. Em criações extensivas, como é a característica das criações de ovinos do Estado de Roraima, as instalações necessárias são mínimas (aprisco, comedouros, bebedouros, piquetes), principalmente para criadores de pequeno porte. A modernização e construção de novas instalações vão sendo realizadas de acordo com a necessidade e evolução da criação dentro da propriedade. De acordo com Braga (2009) os produtores do Estado investem muito nas instalações de abrigo, que são os apriscos. Para Silva Sobrinho (2006) os apriscos são responsáveis por fornecer proteção aos animais de predadores, temperaturas altas ou baixas e chuvas, ele também ressalta a importância de ter comedouros e bebedouros nas instalações. Os apriscos suspensos de piso ripado, são utilizados para que os animais fiquem distantes do solo e das fezes, deve ter uma altura de no mínimo 1,5 metros do chão, facilitando a limpeza, e espaçamento suficiente das ripas para que não ocorra acumulo de fezes e nem cause danos aos cascos dos animais (CODEVASF, 2011).

19 15 Em uma das subdivisões da área externa (ou interna) do aprisco deve existir um brete, um tipo de corredor estreito, essencial para o manejo do rebanho, facilitando as práticas de vacinação, vermifugação, brincagem e separação de animais (GUIMARÃES FILHO, 2009). Os cochos devem ser de fácil acesso aos animais, protegidos do sol e da umidade. Devem ser montados a uma altura maior (0,90 a 1 metro do chão) para facilitar a mão de obra e evitar que os animais pisem, defequem ou urinem dentro (GUIMARÃES FILHO, 2009). O bebedouro ideal deve ser de fácil higienização e ser suficiente para o fornecimento de água a todo o rebanho. Eles podem ser colocados na parte externa dos apriscos e nas áreas de pastagem. Os bebedouros devem ter sistema de abastecimento de água constante, como utilização de boias, de preferência, e a higienização realizada diariamente (GOUVEIA; ARAÚJO; ULHOA, 2007). Os ovinos consomem em média 3 a 8 litros de água por dia, a qualidade e quantidade de água são de suma importância para o adequado funcionamento fisiológico doa animais, como transporte de matérias no sangue e para outros tecidos, regulação da temperatura corporal, eliminação de resíduos do organismo (GOUVEIA; ARAÚJO; ULHOA, 2007). O pedilúvio é utilizado para a desinfecção dos cascos, indispensável na prevenção de pododermatite contagiosa. Deve ser implantada na entrada do aprisco, com profundidade de 10 cm, a largura varia de acordo com a entrada do aprisco e comprimento de 2 metros (GOUVEIA; ARAÚJO; ULHOA, 2007). Os produtos que podem ser utilizados no pedilúvio são, solução de formol a 10%, sulfato de cobre a 10% ou a cal virgem, o nível da solução não deve ficar abaixo dos 7 cm, para que os cascos fiquem totalmente submersos (GUIMARÃES FILHO, 2009). 2.4 Sanidade Higienização A implantação do manejo sanitário inicia pelas instalações. É preciso montar um plano de higienização rotineira na propriedade para que sejam seguidos rigorosamente, diminuindo odores ruins, insetos, microrganismos patogênicos entre outros.

20 16 Os apriscos devem ser limpos de forma mecânica e a seco (vasoura retirando as sujidades) no mínimo a cada três dias, e uma vez ao mês uma limpeza completa com desinfecção do local, principalmente nas épocas de chuvas, quando o acumulo de fezes e umidade é maior (SOARES; VIANA; LEMOS, 2007). A limpeza deve ser feita da seguinte forma, remoção das sujidades (fezes, restos de alimentos, insetos, teias de aranha, etc.) do aprisco com vasouras, passar lança chamas ( vasoura de fogo ) em toda a instalação e depois aplicação de cal virgem para desinfecção (RIBEIRO, 1997). A limpeza de bebedouros e comedouros (saleiros) deve ser diária, eliminando todos os resíduos presentes no recipiente (SOARES, VIANA, LEMOS, 2007). Esta higienização é importante para proporcionar boa saúde ao rebanho. Deve-se verificar se a mistura mineral esta limpa e se há presença de úmida, se houver deve ser retirado do o material do saleiro, os bebedouros são limpos com bucha retirando todas as sujidades (GOUVEIA; ARAÚJO; ULHOA, 2007). O manejo adequado do esterco é um fator primordial na melhoria da higiene do local. O esterco deve ser retirado a cada quinze dias e colocado em uma esterqueira ou em uma distancia mínima de 150 metros das instalações (MARQUES JÚNIOR et al. 2010). A área externa das instalações também deve ser sempre mantida limpa Casqueamento Segundo Braga (2009) quando o casco do ovinos crescem e esse excesso não é retirado, ocorre acúmulo de sujeira que pode ser porta de entrada de bactérias e causar infecção, além dos animais apresentarem problemas de aprumo. O casqueamento deve ser uma prática rotineira na propriedade, visando evitar deformidades nos cascos e aprumos, doenças e melhorar a higiene. Deve ser realizados a cada dois meses, em regiões de maior ocorrência de problemas de casco, e no inicio das chuvas (CODEVASF, 2011).

21 17 Além do casqueamento, evitar que os animais permaneçam em locais úmidos, realizar a prevenção de doenças passando os animais no pedilúvio com formol a 10% (SOARES;VIANA;LEMOS,2007). A Pododermatite é causada por bactérias que vive em locais úmidos das pastagens apresentando como principal sintoma claudicação e feridas no casco (BRAGA, 2009). As bactérias que causam a pododermatite são Fusobacterium necrophorum, Dichelobcter nodosus e Actinomyces pyogenes (SILVA SOBRINHO, 2006). É uma doença contagiosa, sua ação inicial ocorre na junção da pele com o casco, com o agravo da doença pode atingir a parte sensível do casco e causar laminite e severa claudicação (CODEVASF, 2011). Os principais sintomas de acordo com Guimarães Filho (2009) são: - Aumento de temperatura no espaço entre as unhas (casco); - Vermelhidão e inchação, podendo ser observado pus e odor fétido; - Manqueira (claudicação). O tratamento dessa doença é feito através da limpeza dos cascos, retirando dos os tecidos necrosados e passagem desses animais no pedilúvio com soluções de utilização para prevenção, como o formol a 10% (GUIMARÃES FILHO, 2009) Vacinas As vacinas também devem estar no programa de manejo sanitário de propriedade. De acordo com Paula (2011) a vacinação tem como objetivo proteger os animais de uma doença e de um grupo, a escolhas das vacinas a serem aplicadas depende da ocorrência das doenças na região e o risco que apresentam para o rebanho. Conforme a Instrução Normativa de nº87 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), não é obrigatória nenhuma vacina em pequenos ruminantes.

22 Verminoses Quando a mucosa ocular está esbranquiçada e a região abaixo do queixo está inchada (edema submandibular) é sinal que a verminose já está em estado bem avançado, devendo-se tratar imediatamente com aplicação de vermífugo e boa alimentação (SOARES;VAIANA;LEMOS, 2007). De acordo com Cavalcante et al. (2009), o estado fisiológico do rebanho influencia o grau de contaminação, praticamente todo o rebanho estará contaminado com verminoses, variando apenas o grau de infestação. São várias as espécies de nematódeos gastrintestinais que parasitam os ovinos. O controle da verminose deve ocorre com intuito de reduzir a população parasitaria a níveis que não prejudique a produção e que não inviabilize a atividade economicamente (CAVALCANTE et al., 2009). Segundo Cavalcante et al. (2009) atualmente o simples tratamento com a aplicação rotineira de anti-helmínticos não é mais suficiente, pois está ocorrendo um serio problema com resistência anti-helmíntica, o controle então dessas verminoses deve ocorrer com a combinação de manejo que ajudaram a diminuir a carga parasitaria dos animais. A pastagem é o local de maior contaminação dos animais, o ciclo biológico dos parasitas gastrointestinais ocorre, em sua grande maioria, nos microclimas das pastagens que influenciam o desenvolvimento. Para Cavalcante et al. (2009) a descontaminação das pastagens utilizando manejos rotacionados e ocupação por outras criações das áreas de pastagem, podem amenizar a contaminação da área pela quebra no ciclo biológico dos parasitas presentes. A prática frequente de exames parasitológicos de fezes como o opg (contagem de ovos por grama de fezes), ajuda no controle da verminose, pois indica o grau de infestação do rebanho alimentação (SOARES;VAIANA;LEMOS, 2007) Linfadenite Caseosa É uma doença causada pela bactéria Corynebcterium pseudotuberculosis, uma enfermidade crônica contagiosa, caracterizada por lesões nos gânglios linfáticos e pulmões.

23 19 Presente com maior frequência nos rebanhos de ovinos deslanados (SILVA SOBRINHO, 2006). A contaminação se dá por ferimentos, arranhões, ou mesmo pela pele intacta, vias respiratória, digestiva e genital e pelo cordão umbilical. A linfadenite caseosa é considerada uma zoonose (CODEVASF, 2011). Os abscessos que aparecem nos gânglios ocorrem com maior frequência na mandíbula, orelha, próximo à escápula, pernil, úbere e testículos (GUIMARÃES FILHO, 2009). Nos animais que apresentam está doença, deve realizar a retirada do abscesso, pois deve-se evitar que o abscesso se rompa sozinho, contaminando todo o ambiente. Segundo COEVASF (2011) a retirada do abscesso deve ocorrer da seguinte forma: - Desinfecção do local do abscesso com solução a base de iodo; - Abrir o abscesso com corte em forma de meia lua na parte inferior para facilitar a saída do conteúdo purulento; - Esse conteúdo deve ser retirado e colocado direto dentro de um saco plástico para que não haja a contaminação do local; - A região de onde foi retirado o abscesso deve ser limpa com solução de iodo. Esse procedimento deve ser realizado por profissional capacitado (Médico Veterinário), e deve ser utilizado proteção individua pois é uma zoonose Sarna As sarnas são ectoparasitose altamente infestante, que causam perda de peso, lesões na pele, os animais ficam inquietos e procuram coçar-se (SILVA SOBRINHO, 2006). Nos animais acometidos pela sarna é possível observas crostas na pele, onde estão alojados os parasitas, irritando a pele e causando diminuição do consumo de alimentos pelos animais (CAVALCANTE et a. 2009). Para Cavalcante et al.(2009) essa doença ocorre pela falta de cuidado do produtor com o manejo sanitário da criação. De acordo com CODEVASF (2011) há três tipos de sarna de maior ocorrência em rebanhos ovinos sarcóptica, psoróptica e demodécica.

24 20 A sarna sarcóptica, também conhecida como escabiosa também atinge o homem, ela é transmitida pelo contato, provoca coceira, queda dos pelos e formam crostas ou cascas. Ocorrem com maior frequência na região da cabeça, nas orelhas, narinas e ao redor dos olhos (CAVALCANTE et al.(2009). O tratamento é realizado retirando as crostas, onde contem os parasitas, com a utilização de acaricidas em solução oleosa, na diluição de 1:3 (1 dose de acaricida para 3 de óleo), repetindo-se o tratamento com intervalo de três dias (CODEVASF, 2009). Segundo Cavalcante et al(2009) o banho de imersão com sarnicida é recomendado apenas em casos extremos, pois além de causar problemas ambientes corre o perigo de intoxicação dos animais. A sarna psorótica ocorre na região do pavilhão auricular dos ovinos, é possível identifica com a observação da presença de crostas quebradiças na orelha. O tratamento é realizado da mesma forma que a sarna sarcóptica (CAVALCANTE et al. 2009). A sarna demodécica é mais rara, os animais acometidos apresentam nódulos na pele próximos ao pescoço, peito, flancos e tórax, mas podem alcançar o corpo todo (CAVALCANTE et al. 2009). O tratamento deve ser realizado por meio de aplicação de ivermectina (CODEVASF, 2011). A prevenção da sarna ocorre com a observação dos animais, visualização de sinais clínicos como crostas, queda de pelo e o comportamento dos animais, com inquietação e mordidas no próprio pelo, podem ser fortes indicativos da ocorrência de sarna no rebanho (CAVALCANTE et al.2009). 2.5 Manejos Alimentar De acordo com Braga (2009) os sistemas de criação extensivos são caracterizados pela criação dos animais sendo alimentados principalmente por pastagem, todos os animais permanecendo juntos, sem haver separação por categoria, baixos níveis de tecnologia e carcaças de qualidades baixas. A alimentação a pasto ainda é a forma mais econômica de alimentar os ruminantes (CODEVASF, 2011). Para Silva Sobrinho (2006) a utilização de forrageiras como fonte

25 21 primaria de energia na dieta dos ovinos é economicamente favorável, entretanto é necessário vencer o desafio de atender as exigências nutricionais dos animais. Os ovinos são animais muito seletivos quanto à alimentação, buscam forrageiras de altura e densidade adequadas aos seus hábitos alimentares ( SILVA SOBRINHO, 2006). Algumas forrageiras que são indicadas para a criação de ovinos são do gênero, Cynodon, Panicum, Brachiaria, Digitaria, Chloris, Cenchrus e Andropogon (BRAGA, 2009). O manejo alimentar comumente feito pelos criadores em Roraima é realizado da seguinte forma, os animais são soltos no período da manha na pastagem e recolhidos no final da tarde, na maioria dos casos não há pastagens destinadas exclusivamente a essa categoria animal (BRAGA, 2009) Reprodutivo Os ovinos de modo geral entram na puberdade ao 4 a 6 meses de idade, a idade ao acasalamento é quando o animal apresenta os dois primeiros dentes incisivos da dentição permente, para mensurar a idade ao acasalamento a pratica que realizam é considera o animal pronto quando atinge 70% do peso adulto (SILVA SOBRINHO, 2006). O cio, também chamado estro, é o período em que a fêmea está preparada para a fecundação e aceita o macho. A duração média varia de 24 a 36 horas. O ciclo estral é o período entre o aparecimento de dois cios, a ovelha, entra em média, a cada 17 dias (GUIMARÃES FILHO, 2009). Os principais sinais observados segundo Guimarães Filho (2009) são: A vulva apresenta-se inchada e avermelhada, com a presença de secreção; A fêmea procura o macho; Monta e se deixa montar por outras fêmeas ou pelo macho; Fica agitada, muito inquieta e berra com muita frequência; Abana a cauda repetidamente; Diminui o apetite. De acordo com Braga (2009) há três tipos de monta ou sistema de acasalameto:

26 22 - Monta Natural os machos permanecem com as fêmeas, e são cobertas quando entram no cio, sem controle nem época do ano. A relação macho:fêmeas é de 1 macho para 25 ou 30 fêmeas. Baixo custo, pouca mão de obra. Para Guimarães Filho (2009) a monta natural apresenta algumas desvantagens como, ocorrência de cobertura de fêmeas muito jovens, subutilização do reprodutor e desconhecimento da fertilidade das fêmeas. - Monta Controlada as fêmeas são mantidas separadas do reprodutor, neste método pode ser utilizado o rufião pra identificação de cio nas fêmeas. Quando uma fêmea é identificada em cio é levada ao reprodutor pra realizar a cobertura, se o cio for identificado pela manha são cobertas a tarde e se são identificadas a tarde são cobertas na manha seguinte. Neste sistema é possível ter o conhecimento da fertilidade das fêmeas, melhor aproveitamento do reprodutor, com relação macho:fêmea de 1 macho pra 50 a 60 fêmeas. - Inseminação artificial esses sistemas é utilizado principalmente para melhorar a genética do rebanho. Consiste em um método artificial de reprodução onde é realizada a aplicação do sêmen direto no útero da fêmea. São vantagens da inseminação artificial, dispensa compra e manutenção de reprodutores na criação, permite utilizar machos de grande valor genético e reduz a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis (GUIMARÃES FILHO, 2009).

27 23 3 OBJETIVO 2.1 Objetivo Geral O objetivo com este estudo é realizar o diagnóstico da propriedade e avaliar os impactos das recomendações técnicas na qualidade do rebanho e nos índices zootécnicos da propriedade. 2.2 Objetivos Específicos - Identificar os principais erros na produção - Propor mudanças - Mensurar resultados - Analisar mercado, conhecendo o preço atual da carne ovina, e como é vendido.

28 24 4 METODOLOGIA O presente estudo foi realizado em uma propriedade Santa Lúcia localizada na região do Município de Alto Alegre no Estado de Roraima, com interação entre produtor, aluno e orientador. A propriedade foi utilizada como marco para identificação das dificuldades e possibilidades da criação de ovinos na região através do acompanhamento da rotina de manejos da criação. O município de Alto Alegre encontra-se no norte do Estado de Roraima. O clima é tropical quente, temperatura anual é de 27,5ºC e precipitação pluviométrica de a 2.000mm, com área total de ,70 Km² e banhado pelo rio Mucajaí. Na propriedade, foi estudada a criação de ovinos de corte da raça Santa Inês, durante o período de 09 de janeiro de 2012 a 10 de outubro de 2012, totalizando 09 meses, com visitas quinzenais. Os animais foram identificados utilizando colar de aço inoxidável e brincos para pequenos ruminantes (Figura 1). Figura 2 - Plaquinhas dos brincos para pequenos ruminantes e aço inoxidável. Fonte: Arquivo Pessoal No início das atividades, foi aferido o peso de todo rebanho de ovinos existentes na propriedade. Pesou-se animais recém-nascidos com intervalos de 15 dias, até o desmame

29 25 natural, que ocorria em média aos 6 meses de vida, para se obter a curva de crescimento. Foi realizada a contagem total do rebanho e os índices produtivos. O peso dos animais foi medido por meio de uma balança suspensa com capacidade de 100 kg com precisão de 1 kg, no qual os animais eram suspendidos através de cordas (Figura 2). Também foi realizada a identificação da idade de todo o rebanho avaliando a dentição dos indivíduos. Figura 3- Balança Utilizada na pesagem dos animais (A), pesagem dos animais suspenso com corda(b). Fonte: Arquivo Pessoal Foi realizado coleta de fezes de 10% do rebanho, no período da seca (janeiro) e no período das chuvas (abril), para o exame de contagem de ovos por gramas (OPG) e verificar o nível de contaminação do rebanho por endoparasitas. As fezes foram coletadas direto da ampola retal dos animais e mantidas separadamente em sacos plásticos, anteriormente identificados com o número do animal (Figura 3). Em seguida esse material foi acondicionado em caixas de isopor com gelo e levado ao Laboratório.

30 26 Figura 4 - Material coletado Fonte: Arquivo Pessoal Os exames foram realizados no Laboratório de Clinica Veterinária I, da Embrapa RR e no Laboratório de Zoologia da Universidade Federal de Roraima. Foi utilizado o método OPG (contagem de ovos por grama de fezes) com a câmara de contagem Mcmaster (figuras 4, 5,6) de acordo com Ferreira Neto (1981). Figura 5- Câmara de Mcmaster. (A) Fonte: Arquivo Pessoal

31 27 Figura 6 - Pesagem das fezes na balança de precisão (A), Dissolução das fezes em solução saturada(b), Filtragem do material(c). Fonte: Arquivo Pessoal Figura 7 Material filtrado na câmara de Mcmaster(A), ovo visualizado na câmara através do microscópio(b). Fonte: Arquivo Pessoal Foi implantado o controle da reprodução do rebanho, através da marcação com graxa e pó xadrez, no peito do reprodutor, para identificar as fêmeas que foram cobertas. Foram identificados os problemas existentes na criação com a observação constante para produção do diagnóstico da propriedade e para realização das recomendações necessárias de manejo. O comércio na região do Município de Alto Alegre, foi analisado através da consulta com comerciantes de carne para identificar qual a demanda do mercado local. O mercado da capital do Estado de Boa Vista também foi analisado através de consulta aos comerciantes.

32 28 5 SISTEMA DE PRODUÇÃO E RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS A propriedade utilizada no estudo está localizada no município de Alto Alegre, Estado de Roraima, localizada a 98 km do município de Boa Vista, capital do Estado. As produções na propriedade são diversificadas, tendo como produção principal a piscicultura, sendo a base econômica da fazenda. Além da piscicultura, há criação extensiva de bovinos de corte, de suínos, aves, caprinos e ovinos. A propriedade possui 2 mil hectares destinados às criações de bovino, ovino, caprinos, aves, suíno e peixes. Conta com dois funcionários responsáveis pelas criações de ovinos, caprinos, suínos, aves e bovinos, e sete funcionários responsáveis pela piscicultura, todos com carteira assinada. 5.1 Sistema de Criação A criação de ovinos na propriedade é considerada terciária, os animais que são produzidos na propriedade são vendidos esporadicamente ou consumidos pelos trabalhadores. A criação é feita de forma extensiva. Para Braga (2009) os criadores optam pela criação de ovinos como criações secundárias ou terciarias pelo baixo consumo da carne e de seus subprodutos, além da falta de abatedouros legalizados. No Brasil o consumo de carne ovina é baixo, encontrando - se aproximadamente de 0,6 a 1 kg de carne por habitante por ano, com algumas variações entre as regiões. 5.2 Rebanho Os ovinos criados são da raça Santa Inês. No inicio do estudo foi possível observar a falta de identificação dos animais, não se sabia o número de animais, quantos machos e

33 29 quantas fêmeas havia, o rebanho estava totalmente desorganizado, ou seja, não era realizada a escrituração técnica do rebanho. Havia muitos animais velhos e improdutivos, que não tinham mais capacidade de alimentar-se de forma adequada, além de animais doentes, com problemas nos cascos, que atingia grande parte do rebanho, até mesmo os mais jovens. De acordo com a Embrapa (2005) a marcação dos animais pode ser realizada com brincos, colares e tatuagens. A tatuagem geralmente é usada em animais puros que possuem registro genealógico e é realizado com um alicate tatuador. A opção pela utilização do colar com aço inoxidável foi feita a pedido do produtor, para evitar injúrias aos animais com a aplicação de brincos nas orelhas (figura 13). Os colares são de boa visualização, mas é preciso atenção aos animais em fase de crescimento para que não sofram estrangulamento. O ideal para criação de ovinos de corte são os brincos, pois é de fácil aplicação e boa visualização da numeração. Figura 8- Colar feito com aço inoxidável e brinco com numeração(a). Borrego já identificado(b). Fonte: Arquivo Pessoal 5.3 Pesagem do rebanho Junto à identificação dos animais deve ser realizada a aferição do peso. A pesagem dos animais é realizada para obtenção do desenvolvimento ponderal do rebanho. A aferição pode

34 30 ser feita com balanças, das mais diversas formas, dependendo muito do que se tem na propriedade. Todo o rebanho deve ser pesado. Peso ao Nascimento (Média) = = = 3,93 kg O peso médio dos animais, nascido durante o período, foi de 3,93 kg, superior aos encontrados por Castro et al. (2012) com 3,69 kg, Costa et al. (2012) com 3,82 kg e Malhado et al.(2008) com 3,42 kg. Em todos esses estudos citados, os animais eram mantidos em pastagem de boa qualidade nutricional e tinha fornecimento de suplemente mineral regularmente, o que não ocorria com os animais da criação em estudo. Com isto pode-se considerar que os borregos nasciam com pesos próximos da média considerados normais para a raça Santa Inês, 4,5 kg, de acordo com artigo da Catálogo Rural (2011). Peso ao Desmame (Média) = = = 15,62 kg A aferição dos pesos ao desmame, dos animais da criação em estudo, foi realizada aos 6 meses de idade (180 dias), com peso médio dos animais de 15,62 kg. De acordo Costa et al (2012) o peso médio dos ovinos Santa Inês ao desmame, com 90 dias, foi de 17,09 kg, e Castro et al.(2012) obteve peso médio de 11,70 kg, com desmame aos 70 dias. Através destes dados, observa-se o baixo ganho de peso que os animais apresentam, acarretando baixo peso ao abate, além de prolongar o período de entrada na reprodução das fêmeas, por não atingirem o peso ideal para a reprodução (70% do peso adulto). O ganho de peso do nascimento ao desmame expressa o potencial genético para crescimento e ganho de peso do animal, e reflete no peso final do sistema de produção (abate).

35 31 A alimentação é o principal ponto que pode interferir no ganho de peso do nascimento ao desmame. O escore de condição corporal das fêmeas reflete a possibilidade de produção de leite e a condição de produzir cordeiros pesados ao desmame. A condição nutricional da mãe a capacidade de produção de leite e consequentemente na alimentação da cria, com isso entende-se que é necessário a suplementação alimentar da mãe antes e depois do parto, para que seja possível a produção de crias pesadas. A habilidade materna da mãe também é um fator que pode interferir no peso ao desmame das crias. Essa habilidade abrange todos os cuidados que a mãe deve ter com a cria, proteção contra predadores, não deitar sobre as crias, fornecer alimento e permitir que a cria mamem sempre que necessário. Ganho de peso diário do nascimento ao desmame = (peso ao desmame peso ao nascer)/180 = (15,63-3,93)/180 = 0,065 kg/dia = 65 g/dia O ganho de peso médio diário dos animais foi de 65 g/dia, com desmame aos 180 dias de idade, valor muito inferior ao encontrado por Castro et al. (2012), com animais desmamados aos 70 dias de idade encontraram o valor de 114 g/dias de ganho de peso. Com o peso ao desmame baixo, o rebanho consequentemente teve ganho de peso diário inferior ao encontrado em outras criações da mesma raça, e fora do desejável a uma criação de ovinos. No gráfico 1, utilizou- se os pesos do nascimento ao desmame, dos animais que nasceram e desmamaram durante o período de estudo com acompanhamento quinzenal, comparando com desenvolvimento padrão, definido de acordo com os estudos sobre desenvolvimento ponderal de cordeiros chegando a uma média de ganho de peso de 100 g/dia.

36 32 Gráfico 1 - Crescimento do nascimento ao desmame dos animais do rebanho, comparado ao padrão. De acordo com o gráfico 1, é possivel constatar que alguns animais oscilaram entre os valores do crescimento padrão, apresentando em alguns períodos valores iguais, mas todos tirveram pesos, aos 180 dias, abaixo do padrão. Alguns animais apresentaram valores acima do padrão nos primeiros 90 dias, seguido de grandes oscilações e queda acentuada do ganho de peso. Assim como, outros animais apresentaram crescimento muito abaixo do padrão do nascimento ao desmame. A maioria dos animais acompanhados apresentaram pesos muito próximos ao padrão nos 60 dias de idade, oscilando nos dias seguintes, para mais ou para menos. No gráfico 2, é apresentada a comparação da média do ganho de peso de todos os animais acompanhados durante o período e comparados ao ganho de peso padrão definido anteriormente.

37 33 Gráfico 2. Média dos pesos do nascimento ao desmame comparado com o padrão. Neste gráfico fica claro que o desenvolvimento inicial dos animais apresenta-se dentro do padrão, apresentando a partir dos 60 dias de idade queda no ganho de peso até o desmame, mantendo-se abaixo do padrão. Esta queda no crescimento dos animais é ocasionada pela alimentação precária e manejo inadequado dos cordeiros. Na propriedade estudada, as crias são soltas com as mães para o pasto todos os dias, ocorrendo com isso um desgaste acentuado desses animais, que ainda não apresentam condições para acompanhá-las, lembrando que a propriedade não possui áreas de pastagem própria para os ovinos, obrigando esses animais a percorrerem grandes distâncias em busca de alimento. Esse desgaste sofrido pelas crias pode resultar em ganho de peso diário baixo, como encontrado neste estudo, 65 g/dia, pois o gasto energético é alto e o consumo de energia baixo. Nos primeiros 60 dias de vida, os animais conseguem manter um ganho de peso próximo ao padrão devido ao consumo de leite e por este ser o período de pico de lactação das fêmeas, mas a partir deste período a necessidade por suplementação alimentar é crucial para a continuidade do ganho de peso, pois a produção de leite pela fêmea decresce e os níveis de absorção dos nutrientes do leite diminuem para o cordeiro. Acredita-se que este seja o motivo

38 34 dos animais da criação em estudo, apresentarem queda acentuada no ganho de peso após os 60 dias, pois não possuem suplementação alimentar e alimentam-se de pastagens precárias. Algumas medidas que podem ser tomadas para evitar a queda no ganho de peso desses animais são: a atenção a ingestão do colostro pelos cordeiros recém-nascidos, de preferência que ocorra nas primeiras 6 horas após o nascimento, a alimentação da mãe que deve ser de qualidade, fornecendo pastagem adequadas e suplementação com concentrado durante a fase de aleitamento (GOUVEIA; ARAÚJO; ULHOA, 2007). Os cordeiros devem permanecer no aprisco até atingirem idade e peso adequados para acompanhar as mães ao pasto, em média com 15 dias de idade esses animais já podem acompanhar as mães ao pasto. Fornecer concentrado em cochos privativos, no aprisco e/ou nas pastagens, para os cordeiros a partir de 15 dias de idade até 9 semanas de nascimento, atendendo as exigências nutricionais e otimizar o ganho de peso dos cordeiros (GOUVEIA; ARAÚJO; ULHOA, 2007). 5.4 Idades Dos Animais Avaliação da idade de um animal através da dentição permite uma estimativa aproximada da idade, podendo haver interferências na avaliação devido aos desgastes dos dentes (RIBEIRO, 1997). A observação da dentição para mensurar a idade do animal é realizada através das mudas e desgastes que ocorrem nos dentes (GUIMARÃES FILHO; ATAÍDE JUNIOR, 2009). Figura 9 - Evolução dentaria. Fonte: (GUIMARÃES FILHO; ATAÍDE JUNIOR, 2009).

39 35 Através da dentição, foi realizada a identificação da idade de todos os animais do rebanho, no final do período do estudo o rebanho estava com as seguintes médias de idade: - Idade média do rebanho = 23,93 meses - Idade média das Fêmeas em reprodução= 26,5 meses - Idade Média dos machos castrados= 26,95 meses - Idade do Reprodutor = 32 meses 5.5 Escriturações Zootécnicas Os índices zootécnicos são vários podendo abranger todas as atividades do rebanho, traduzindo de forma numérica o desempenho produtivo e reprodutivo da criação (BARROS, 2011). Na criação estudada, através do acompanhamento e coleta de dados zootécnicos foi possível gerar dados e calcular os índices zootécnicos do rebanho durante o período de estudo. Taxa de fertilidade (%) = x 100 x100= 10,64% A taxa de fertilidade é o número de ovelhas prênhes dividido pelo total de ovelhas colocadas em reprodução. Essa porcentagem reflete o nível de fertilidade do rebanho. Na criação estudada a fertilidade foi de 10,64%, valor muito baixo comparado a estudos realizados por Pinheiro (2004), onde fêmeas da raça Santa Inês apresentaram taxa de fertilidade de 85,8% e Albuquerque et al. (2004) com taxa de 98,81% em fêmeas Santa Inês. A baixa taxa de fertilidade do rebanho ocorre por diversos fatores, a falta de mais reprodutores no rebanho é um dos fatores, pois a relação macho:fêmea recomendada pela literatura é de 1:25 e a criação possui uma relação é de 1:96, podendo dessa forma ser uma das justificas da baixa taxa de fertilidade de 10, 64% do rebanho.

40 36 O Estado nutricional também pode influenciar a fertilidade do rebanho, os animais não recebem suplementação, alimentam-se apenas de pastagens nativas e cultivas (Brachiaria Brizantha), com fornecimento irregular de sal mineral. As fêmeas precisam estar bem nutridas para que possam ser assegurados níveis de fertilidade normais (GRAZZIOTIN; GERMER, 2011). Outro fator que pode afetar a fertilidade do rebanho é a presença de fêmeas com idades avançadas para a reprodução, de todas as fêmeas presentes no rebanho com idade para reprodução, 16,67% estão com idade acima de 5 anos. Para CODEVASF (2011) as fêmeas a partir dos 5 anos, começam a diminuir a produção. A partir desta idade as ovelhas apresentam queda na taxa de parição, a mortalidade é maior, além da apresentação de problemas dentários que afetam o consumo de alimentos e agem negativamente sobre a produção (SILVA SOBRINHO, 2006). - Taxa de Natalidade (%) = x100 = 28,72% A taxa de natalidade é um índice que também avalia a fertilidade do rebanho, utilizando o número de fêmeas que apresentaram eficiência na gestação. De acordo com estudo realizado por Pinheiro (2004) o valor encontrado para este índice foi de 85% para fêmeas da raça Santa Inês, já Silva e Araújo (2000) encontraram o valor de 42% pra fêmeas mestiças Santa Inês, verificando assim diferença significativa com o resultado de 28, 72% da taxa do rebanho em estudo. Com esses resultados é possível, mais uma vez, constatar que a fertilidade do rebanho encontra-se muito abaixo dos valores encontrados em rebanhos da raça Santa Inês e mestiços. - Taxa de Prolificidade = x100 = x100 = 1,07 A taxa de prolificidade é calculada através do número de cordeiros nascidos dividido pelo total de ovelhas paridas. A taxa do rebanho foi de 1,07, considerada dentro do normal

41 37 para raça Santa Inês, comparada com estudos realizados por Silva e Araújo (2000) que encontraram o valor de 1,19, e Pinheiro (2004) encontrou um valor mais elevado de 1,54 para a mesma raça. A prolificidade do rebanho é diretamente relacionada à sobrevivência dos cordeiros nascidos, como o rebanho apresentou baixa taxa de mortalidade dos cordeiros com 3,45%, a taxa de prolificidade apresentou-se dentro do normal para a raça. - Taxa de Mortalidade dos Cordeiros (%) = x100 x100 = 3,45% A taxa de mortalidade de cordeiros foi de 3,45%, comparando com estudo realizado por Costa et al. (2012), onde foi encontrado o valor de 15% para a taxa de mortalidade dos cordeiros, verificando com isto que a taxa de mortalidade do rebanho foi consideravelmente satisfatória. Com as coletas necessárias para confecção da escrituração zootécnica, é possível identificar animais velhos e alguns doentes. Para Silva Sobrinho (2006) a recomendação adequada nessas condições é que esses animais sejam analisados e descartados do rebanho. Além da identificação desses animais velhos ou doentes, é possível visualizar a presença de animais com características genéticas indesejáveis para o rebanho, como prognatismo, retrognatismo e falta de habilidade materna, esses animais também devem ser descartados do rebanho o mais breve ( SILVA SOBRINHO, 2006). A prognatismo (queixo comprido) e o retrognatismo (queixo curto) são defeitos genéticas, que quando muito acentuadas interferem na apreensão de alimentos pelos animais, além de ser altamente herdável (MARQUES JÚNIOR et al.2010). A habilidade materna é avaliada através dos cuidados que a fêmea tem com a cria, a capacidade de proteger, não abandonar e produzir leite suficiente para a cria (MARQUES JÚNIORet al. 2010). A importância de selecionar animais de qualidade para o rebanho é o ponto chave para bons resultados e melhores ganhos.

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