MANUAL DE ATUAÇÃO DO PROMOTOR DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO A VITIMAS E A TESTEMUNHAS AMEAÇADAS - PROVITA/RN

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1 MANUAL DE ATUAÇÃO DO PROMOTOR DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO A VITIMAS E A TESTEMUNHAS AMEAÇADAS - PROVITA/RN

2 SUMÁRIO A) APRESENTAÇÃO B) O FUNCIONAMENTO DO PROVITA B.1. O SURGIMENTO DO PROVITA B.2. A ESTRUTURA OPERACIONAL DO PROVITA C) O PROVITA/RN D) OBJETIVOS DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO E) O MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROVITA F) O PEDIDO DE INGRESSO AO PROGRAMA F.1 REQUISITOS E PROCEDIMENTO PARA INGRESSO DE TESTEMUNHAS E VÍTIMAS G) DA CUSTÓDIA PROVISÓRIA H) O RÉU COLABORADOR NA LEI N.º 9.807/99 I) CONCLUSÃO J) ARTIGO DOUTRINÁRIO O MINISTÉRIO PÚBLICO NA LEI L) LEGISLAÇÃO SOBRE O PROVITA L.1 LEI n.º 9.807, de 13/07/1999 (atualizada) LEI FEDERAL PROVITA L.2 DECRETO FEDERAL n.º 3.518, de 20/06/200 REGULAMENTA O PROVITA FEDERAL L.3 DECRETO ESTADUAL n.º , de 16/12/2009 INSTITUI O PROVITA/RN L.4 PROVIMENTO nº - 092/12-CGJ/RN de 14/05/2012 CELERIDADE PRO- 2

3 CESSUAL DISCIPLINADA PELA CORREGDORIA DO TJ/RN. M) MODELOS DE PEÇAS M.1 Modelo de pedido de ingresso no programa M.2 Modelo de parecer do Ministério Público sobre o pedido de inclusão M.3 Modelo de ofício de solicitação de medida de proteção (custódia provisória) N) ENDEREÇOS IMPORTANTES 3

4 A) APRESENTAÇÃO No dia a dia do Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais, tem sido frequente a troca de informações a respeito de questões relativas ao Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas de Crimes PROVITA. A dificuldade maior repousa na ausência de documento de referência no qual estejam consolidadas a legislação federal, estadual e respectivos atos normativos para sustentar as manifestações ministeriais nas hipóteses de inclusão, exclusão, aquartelamento provisório de vítimas e testemunhas ameaçadas, tanto na fase investigatória quanto na instrução processual. Com o propósito de suprir essa lacuna e facilitar a atuação do Ministério Público do Rio Grande do Norte nessa área (PROVITA), a equipe do CAOP CRIMINAL realizou trabalho de pesquisa e consolidação de toda legislação e atos normativos referentes ao tema, bem como de conteúdo de outros manuais já existentes. O Guia contém também um roteiro teórico-prático de atuação elaborado pelo Promotor de Justiça de Pernambuco, doutor Gilson Roberto Melo Barbosa, que gentilmente, autorizou a inclusão neste Manual. A parte final contém modelos de requerimentos e pareceres, endereços de entidades governamentais e não governamentais que lidam com a proteção e promoção dos direitos humanos. Espera-se que este Manual de Atuação contribua para esse desafio. Fernanda Lacerda de Miranda Arenhart Promotora de Justiça Coordenadora do CAOP CRIMINAL 4

5 B) O FUNCIONAMENTO DO PROVITA B.1. O SURGIMENTO DO PROVITA O Programa de proteção às Testemunhas e Vítimas Ameaçadas é uma Política de Segurança Pública e Direitos Humanos que pretende contribuir com a segurança, a justiça e assegurar direitos fundamentais para testemunhas e vítimas ameaçadas. A proposta de implantação de serviços específicos para o atendimento de vítimas e testemunhas ameaçadas foi originariamente prevista no Programa Nacional de Direitos Humanos (1996), que estabeleceu, no capítulo que trata da "Luta contra a Impunidade", a meta de "apoiar a criação nos Estados de programas de proteção de vítimas e testemunhas de crimes, expostas a grave e atual perigo em virtude de colaboração ou declarações prestadas em investigação ou processo penal". Dois anos mais tarde, o Ministério da Justiça através da então Secretaria de Estado de Direitos Humanos, firmou com o Governo de Pernambuco convênio para apoiar uma iniciativa inédita e pioneira que avançava naquele Estado sob a coordenação da organização não-governamental Gabinete de Assessoria Jurídica a Organizações Populares (GAJOP): o PROVITA, um programa de proteção a vítimas e a testemunhas baseado na ideia de prestar proteção, bem como reinserção social de pessoas em situação de risco em novos espaços comunitários, de forma sigilosa e contando com a efetiva participação da sociedade civil na construção de uma rede solidária de proteção. Os resultados já extremamente significativos que se apresentavam à época levaram a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos a adotar o PROVITA como o modelo a ser difundido em outras Unidades da Federação. Já em 1998, mais dois Estados fecharam convênio para a implantação de programas locais: a Bahia e o Espírito Santo. O marco de institucionalização desse processo ocorreu com a promulgação, em 13 de julho de 1999, da Lei Federal nº 9.807, que inovou ao estabelecer normas para a organização de programas estaduais destinados a vítimas e testemunhas de crimes "que estejam coagidas ou expostas a grave ameaça em razão de colaborarem com a investigação ou processo criminal", e instituiu, no âmbito da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas. Assim, a partir da Lei Federal n.º 9.807/1999 e do Decreto Federal 3.518, de 10/06/200 (que regulamentou o Programa Federal), os Estados podem desenvolver essa Política Pública mediante a celebração de convênios com a União, formando assim, um Sistema Nacional de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas. Atualmente já são 19 (dezenove) os Estados que integram o Sistema: 5

6 Acre, Amazona, Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. B.2. A ESTRUTURA OPERACIONAL DO PROVITA Os Programas de Proteção à Vítimas e Testemunhas Ameaçadas são implementados nos Estados por meio de convênio celebrado entre a respectiva Secretaria de Justiça e/ou Segurança Pública e a União, através da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. As Secretarias Estaduais, por sua vez, podem celebrar convênios com entidades não governamentais para a execução direta do mesmo. As situações de proteção registradas em Estados que ainda não se incorporaram ao Sistema são atendidas pelo Programa Federal. maneira: Assim, podemos resumir a estrutura operacional do PROVITA da seguinte CONSELHO DELIBERATIVO: Também conhecido como CONDEL, o referido órgão colegiado é formado por representantes de entidades governamentais e não governamentais, sendo a instância decisória superior do Programa. Existem Conselhos Deliberativos em todos os Estados que fazem parte do Sistema de Proteção, os quais decidem sobre os casos de responsabilidade regional, bem como o Conselho Deliberativo do PROVITA Federal, que atua junto aos casos federais e dos Estados que não têm Programa Estadual. Dentre as principais atribuições do CONDEL destacam-se as deliberações sobre o ingresso e exclusão de usuários da rede de proteção, bem como sobre as demais providências de caráter geral, como por exemplo a fiscalização da entidade executora do Programa; fixação de teto de ajuda financeira a usuários; autorização de gastos extras com usuários; representar ao MP por medidas cautelares necessárias etc. ÓRGÃO GESTOR: O órgão gestor é o encarregado, em nível estadual, de acompanhar o Programa e firmar convênio com a entidade não governamental, que executará o mesmo. No âmbito do Rio Grande do Norte o órgão gestor é a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania SEJUC, órgão estatal convenente e corresponsável pela execução da política de proteção. É também a responsável pelo Convênio firmado entre a mesma e a União, para repasse de verbas federais para a manutenção do Programa, bem como pela contrapartida correspondente. 6

7 ÓRGÃO EXECUTOR: O órgão executor é a entidade não governamental que promove a articulação da rede solidária de proteção e a contratação dos profissionais da Equipe Técnica para acompanhar os casos do Programa, dando apoio administrativo. A entidade executora também é integrante do CONDEL. A entidade executora (geralmente da sociedade civil) tem, assim, a responsabilidade de providenciar o traslado e a acomodação da pessoa em local sigiloso, dentro da Rede de Proteção, contando com o auxílio dos órgãos de Segurança Pública para esse desiderato. Compete-lhe, também, articular com as instituições públicas e privadas e demais entidades a inserção dos usuários e seus familiares em novas comunidades. No Rio Grande do Norte, atualmente a entidade executora do PROVITA/RN é o Centro de Estudos, Pesquisa e Ação Cidadã CEPAC, entidade não governamental sediada no Município de Macaíba, que atua na área da promoção de Direitos Humanos. EQUIPE TÉCNICA: As ações de proteção são realizadas por uma equipe interdisciplinar composta por Coordenador, Advogado, Assistente Social e Psicólogo, com a responsabilidade de realizar a triagem e o acompanhamento dos casos selecionados, em conformidade com os critérios previamente fixados com base na Lei Federal n 9.807/99 e Decreto Estadual , de 16/12/2009 (PROVITA/RN). A triagem e parecer interdisciplinar é necessária para a análise da necessidade da proteção e da adequação dos casos ao Programa, fornecendo subsídios para as deliberações do CONDEL. À Equipe Técnica, formada por profissionais especialmente contratados e capacitados para a função, cabe também a articulação para a efetivação da assistência social, jurídica e psicológica, e o constante acompanhamento dos beneficiários. REDE SOLIDÁRIA DE PROTEÇÃO: O PROVITA tem uma peculiaridade no que diz respeito ao aspecto humanístico. Os usuários, ao ingressarem no Programa, muitas vezes têm que romper com toda uma estória de vida, dificultando a manutenção de laços familiares e de amizade, perdendo um pouco sua identidade cultural. Desse modo, assume especial papel a Rede Solidária de Proteção, que é o conjunto de associações civis, entidades e demais organizações não-governamentais que se dispõem voluntariamente a receber os admitidos no Programa, proporcionando-lhes moradia e oportunidades de inserção social em local diverso de sua residência habitual, contribuindo para a sua reinserção social. 7

8 SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS SDH Incumbe à Secretaria de Direitos Humanos, órgão da estrutura federal ligado à Presidência da República: Exercer as atribuições de Órgão Executor do Programa Federal de Proteção a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas, instituído pelo art. 12 da Lei 9.807, de 13/07/1999; Supervisionar e fiscalizar os convênios, acordos, ajustes e termos de parcerias celebrados entre a União, os Estados, o Distrito Federal e entidades não governamentais de interesse da União, objetivando a realização de programas especiais de proteção a vitimas e a testemunhas ameaçadas de conformidade com o disposto na Lei n 9807/99. C) O PROVITA/RN O Programa de Proteção à Vítima e Testemunhas Ameaças foi instituído no Rio Grande do Norte, enquanto política pública, a partir da edição do Decreto Estadual nº , de 16/12/2009. Seguindo o modelo nacionalmente adotado, o PROVITA/RN tem a mesma estrutura operacional, cuja execução é realizada por meio da celebração de dois convênios: a) entre a União - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - e o Estado do RN SEJUC; b) entre o Estado do RN SEJUC e a entidade da sociedade civil executora (atualmente o Centro de Estudos, Pesquisa e Ação Cidadã - CEPAC). Em que pese a edição do Decreto desde o ano de 2009, somente em meados de 2010 houve de fato o início de funcionamento do referido Programa, com a transferência dos casos inseridos no PROVITA FEDERAL, que passaram a ser de responsabilidade do Estado do RN por força dos convênios firmados. A partir de então, todos os casos em que se verifique a necessidade de inclusão do Programa devem ser apreciados pelo CONDEL do PROVITA/RN. O Conselho Deliberativo do PROVITA/RN é constituído por representantes de cada uma das seguintes entidades governamentais e não-governamentais: I - Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social; PODER PÚBLICO. II - Secretaria da Justiça e da Cidadania; PODER PÚBLICO III - Secção do Rio Grande do Norte da Ordem dos Advogados do Brasil - SOCIEDADE CIVIL IV - Poder Judiciário Estadual - PODER PÚBLICO V DEGEPOL; PODER PÚBLICO 8

9 VI - Ministério Público Estadual - PODER PÚBLICO VII Ministério Público Federal - PODER PÚBLICO VIII- Polícia Militar do Rio Grande do Norte - PODER PÚBLICO IX Centro de Direitos Humanos e Memória Popular CDHMP - SOCIEDADE CIVIL X - Centro de Estudos, Pesquisas e Ação Cidadã CEPAC - SOCIEDADE CIVIL XI CEDECA Casa Renascer - SOCIEDADE CIVIL XII Instituto de Pesquisa e Estudo em Justiça e Cidadania IPEJUC - SOCIEDADE CIVIL XIII -Associação de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares do RN - SOCIEDADE CIVIL XIV Conselho Regional de Psicologia - SOCIEDADE CIVIL XV Conselho Regional de Serviço Social SOCIEDADE CIVIL XVI Procuradoria Geral do Estado - PODER PÚBLICO Os conselheiros do PROVITA/RN são formalmente designados pelos representantes legais das entidades relacionadas anteriormente e nomeados pelo Chefe do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Norte para cumprir um mandato de dois anos, com direito à recondução. As decisões do CONDEL devem ser tomadas de forma colegiada, por maioria absoluta de seus integrantes, cujas atribuições em relação ao PROVITA/RN são: I - elaborar a proposta financeira anual do Programa, a ser encaminhada à Governadora do Estado por meio da Secretaria da Justiça e da Cidadania - SEJUC, para inclusão no Orçamento do Rio Grande do Norte; II - acompanhar, de forma permanente, a situação financeira do Programa, com base nas informações da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal; III - definir, no início de cada exercício financeiro, o teto da ajuda financeira mensal a ser destinada à pessoa protegida e à sua família, quando for o caso; IV - decidir privativamente sobre o ingresso e a exclusão de pessoas no Programa; V - pedir, a quem de direito, que requeira à Justiça a concessão de medidas cautelares direta ou indiretamente relacionadas com a eficácia da proteção; VI - delegar poderes e prover os respectivos meios à diretoria e à entidade operacional da sociedade civil para que adotem providências urgentes para garantir a proteção de testemunhas; VII - substituir a entidade operacional se descumprir os termos dos convênios assinados com órgãos do Poder Público, assim como se desobedecer as normas nacionais de supervisão adotadas pela Secretaria de Especial dos Direitos Humanos, do Governo Federal; VIII - promover a articulação entre as entidades do Conselho Deliberativo e outras, do Poder Público e da sociedade civil, para aperfeiçoar a atuação do Programa; IX - propor as parcerias necessárias ao funcionamento do Programa; X - analisar projetos de lei relacionados, direta ou indiretamente, ao objeto do Programa e fazer chegar o seu parecer a respeito ao Poder Legislativo ou Executivo; XI - promover atividades em parceria com entidades nacionais, internacionais e de outros países com Programas afins; XII - encaminhar, pela presidência de sua diretoria, requerimento de testemunha protegida ao juiz competente, visando à alteração do nome dessa mesma testemunha, conforme determina o artigo 9º da Lei Federal n , de 13 de julho 9

10 de 1999; XIII - solicitar e analisar relatórios trimestrais encaminhados pela entidade operacional sobre o andamento geral dos trabalhos. O Conselho Deliberativo do PROVITA/RN tem uma diretoria integrada pelos representantes da Secretaria da Segurança Pública; Secretaria da Justiça e da Cidadania e entidade operacional, da sociedade civil (atualmente o CEPAC), dentre os quais será escolhido o Presidente, Vice-Presidente e Secretário, escolhidos entre o seus membros. Dentro do Conselho Deliberativo do PROVITA/RN também é previsto um Conselho Fiscal, que se destina a auxiliar a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República com atribuições para a execução da política de Direitos Humanos no exercício da fiscalização da gestão financeira do Programa, bem como preparar relatórios trimestrais a serem submetidos ao CONDEL, pela entidade operacional, com base nas informações e nos documentos encaminhados pela equipe interdisciplinar. Esse Conselho Fiscal do PROVITA/RN é composto por três conselheiros do CONDEL, eleitos por seus pares, dentre os representantes de entidades que não componham a diretoria do Conselho Deliberativo, com mandato igual ao da diretoria. D) OBJETIVOS DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO O PROVITA, diferentemente de outros sistemas de proteção de testemunhas previstos em legislações alienígenas, tem como objetivos o enfrentamento a não-responsabilização dos agentes e autores de crimes de alta gravidade (resguardando a vida e, consequentemente, a prova testemunhal, verdadeira Política de Segurança Pública), bem como assegurar a proteção integral do usuário e seus familiares assistência psicossocial e promoção dos seus direitos humanos (assegurar a qualidade de vida como sujeito de direitos, oportunidade em que assume a feição de Política Pública de promoção de Direitos Humanos). Como mencionado anteriormente, a inserção no Programa, com a mudança de residência, provoca uma ruptura com a vida anterior, em alguns casos até mesmo com a mudança do nome do usuário, daí a necessidade desse olhar humanista. A situação de risco da testemunha ou vítima e sua família é tamanha que, pelos meios convencionais, não consegue ser afastada. Nesses casos, toda a estória de vida deve ser refeita, devendo o Programa proporcionar meios pelos quais os usuários possam retomar as suas vidas em outras comunidades. Além disso, chama a atenção o perfil dos usuários, que na sua maioria são pessoas de baixíssima renda, com pouca escolaridade e sem qualificação profissional, que vivem em situação de pobreza ou vulnerabilidade social, situações 10

11 nas quais deve o Programa voltar sua atenção para a construção de planos de vida e reinserção social desses usuários e suas famílias. De outra banda, não se devem confundir os objetivos do Programa (que além de garantir a vida e integridade de seus protegidos deve também promover meios pelos quais os mesmos possam retomar suas vidas), com as políticas públicas de assistência social. Nesse raciocínio, o ingresso no PROVITA, medida excepcional, exige o cumprimento de condições específicas para seus beneficiários, e não pode ser utilizado em substituição às Políticas Públicas de Assistência Social. Assim, podemos resumidamente estabelecer como objetivos do PROVITA: assegurar a prova testemunhal como um instrumento de combate ao crime e de promoção de justiça; romper o ciclo da impunidade; assegurar os direitos fundamentais das vítimas e testemunhas ameaçadas; formar uma rede solidária de proteção e apoio a vítimas e testemunhas; propiciar o exercício da cidadania por parte das testemunhas e vítimas ameaçadas; promover a (re)inserção social das vítimas e testemunhas ameaçadas, bem como de seus familiares. 11

12 SISTEMA DE REINSERÇÃO SOCIAL ASSISTÊNCIA ARTICULAÇÃO POLÍTICAS PÚBLICAS MUDANÇA DE NOME Benefício financeiro necessidades humanas básicas Alvo de interpretações Equivocadas sobre a finalidade Da proteção é meio e não fim Inclusão econômica: Qualificação profissional Incentivo aos empreendedores Trabalho Inclusão política: Escolarização Participação em atividades da Ong Garantia dos direitos políticos Realizar estudos, reflexões, discussões no âmbito dos Conselhos Deliberativos. Traçar estratégia de segurança nos trâmites (regulamentação) 12

13 E) O MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROVITA A denominada Lei de Proteção a Testemunhas concedeu ao Ministério Público relevante papel na execução das medidas de segurança e proteção, prevendo a sua atuação ora como parte, ora como custos legis. Assim, em razão do Ministério Público ser o titular exclusivo da ação penal pública, o Promotor de Justiça poderá solicitar o ingresso ou, quando não for o postulante, deverá previamente opinar a respeito da concessão da proteção e das medidas decorrentes. Essa manifestação, obviamente, fica vinculada ao Promotor de Justiça que acompanha o inquérito policial ou que promove a ação penal. No caso de solicitação de inclusão, a Lei 9807/99 traz os seguintes enfoques para reflexão do Promotor: Visão penal: analisa-se a relevância da testemunha como prova. A colaboração deve ser efetiva, aferindo-se a dimensão do ilícito a justificar a inclusão. Deve o Promotor atentar-se para a conveniência e utilidade do depoimento na investigação. Visão humanística: busca-se resguardar a integridade da pessoa desde que avaliado a gravidade da coação ou da ameaça física ou psicológica. Visão técnico/administrativa: verificada a gravidade da coação ou ameaça à integridade física ou psicológica, deve imperar a dificuldade de afastá-la pelos meios convencionais, preveni-las ou reprimi-las pela atividade da Polícia. Assim, por exemplo, o usuário ingressará no Programa se a prisão preventiva, provisória para a garantia da ordem pública e conveniência da instrução, não for eficaz. Deverá também o Promotor de Justiça se manifestar, mediante a emissão de parecer, pela exclusão de usuário, quando houver a cessação dos motivos e latente incompatibilidade de comportamento da pessoa protegida. Caso contrário, o Procurador Geral deverá ser incitado pelo próprio membro do Ministério Público com assento no Conselho Deliberativo, para substituir o Promotor de Justiça omisso. A Lei não dá legitimidade ao Ministério Público de requerer a mudança do nome completo da pessoa protegida. A própria pessoa protegida poderá requerer ao Conselho Deliberativo, e este deverá encaminhar o requerimento ao juiz competente para registros públicos (art. 9º, caput). O Ministério Público fará o papel de fiscal da lei (no caso específico, o órgão que atua perante a vara de registros públicos), devendo ser ouvido sobre a possibilidade de mudança do nome (art. 9º, 2 ). Deverá ele estar atento ao resguardo de direitos de terceiros, como quer a própria Lei (art. 9o, 1º, "in fine"), e também a Lei 6.015/73 (art. 57, "caput"). É que com a mudança do nome completo da pessoa, algumas pessoas de boa-fé poderão ser prejudicadas, especialmente aquelas que têm com a pessoa protegida promessa de compra e venda e outros contratos e vínculos solenes com a mesma, além de 13

14 necessidade de atenção para os sistemas de proteção do consumidor e bancos (SERASA, SPC, CADIN, BACEN..), de folhas de antecedentes para a Justiça Penal etc. A Lei estabelece que o requerimento correrá em segredo de justiça e pelo rito sumaríssimo, com prévio parecer do Ministério Público (art. 9º, 2 ). Uma solicitação que seja decidida sem demora, com a maior brevidade possível (o que pressupõe a antecipação em relação a outros pedidos), surpreende o ameaçador ou coator. Apesar das dificuldades que causará ao postulante, a alteração de seu nome constitui-se em considerável reforço no sistema protetivo, dificultando a tarefa de "calar" a testemunha ou vítima. São ainda atribuições do órgão do Ministério Público, visando à proteção aos réus colaboradores, manifestar-se a respeito do perdão judicial (art.13), zelar pela redução da pena e cuidar pela aplicação em benefício ao colaborador, na prisão ou fora dela, de medidas especiais de segurança e proteção (art. 15). Importante frisar que nos casos dos usuários não aceitos ou dos excluídos dos Programas, caberá à Secretária de Segurança Pública adotar as medidas necessárias à preservação da integridade física da vítima ou testemunha. Igualmente, impende destacar a participação do Ministério Público como um dos membros do Conselho Deliberativo, formado também por representantes do Poder Judiciário, e de órgãos públicos e privados relacionados com a Segurança Pública e a defesa dos Direitos Humanos (art.4 caput), dispondo também que um dos órgãos representados no Conselho executará as atividades necessárias ao programa. De outra banda, como dito anteriormente, o Conselho Deliberativo não poderá, diretamente, requerer ao juiz criminal medida cautelar direta ou indiretamente relacionadas com a eficácia da proteção (art. 8 ), como pedido de prisão preventiva, por exemplo. Tal requerimento só poderá ser efetuado pelo Ministério Público. O Conselho pode representar ao Promotor, que analisará a necessidade da medida e, se entender pertinente, formulará a medida, devendo sempre fundamentar o pedido com exposição dos motivos da medida cautelar. Os requerimentos serão formulados pelo Promotor de Justiça que participa da investigação acompanhando o inquérito policial ou do órgão que acompanha a competente ação penal. O Ministério Público tem legitimidade para requerer a exclusão da pessoa protegida do programa de proteção, apesar da omissão da Lei. 14

15 A Lei 9.807/99 teve a preocupação de manter a competência exclusiva do Conselho Deliberativo para decidir, por maioria absoluta, sobre a exclusão da pessoa protegida do programa, em casos de cessação dos motivos que deram azo à proteção e também em caso de comportamento incompatível da pessoa protegida (poderá haver exclusão também se a própria pessoa pedir), conforme dispõe o art. 10º. No entanto, apesar da Lei não abordar nada sobre quem deveria esclarecer ao Conselho Deliberativo sobre o comportamento da pessoa, cabe a Equipe que acompanha o usuário este relato. O Ministério Público que está acompanhando o caso tem a atribuição de opinar se persistem ou não, ainda, as razões para a permanência da vitima ou da testemunha no PROVITA. Resume-se, assim, a atuação do Ministério Público no procedimento de ingresso/exclusão de usuário do Programa: * COMO PARTE: Solicitar o ingresso da vítima e/ou da testemunha a ser protegida (art.5 o, inc. ll) no Programa; Requisitar e receber a comunicação da custódia provisória para o protegido (art.5 o, 3 ); Requerer medidas cautelares, por solicitação do Conselho Deliberativo (art. 8 ). * COMO FISCAL DA LEI: opinar a respeito da concessão da proteção e das medidas dela decorrentes, quando do pedido para admissão no Programa feito por outro legitimado (art.3 ); opinar a respeito da exclusão do protegido (art.3 ); no requerimento de alteração do nome completo do protegido (art 9 o, 2 ); no requerimento do retorno à situação anterior à alteração do nome completo do protegido (art 9 o, 5 ). F) O PEDIDO DE INGRESSO AO PROGRAMA A Lei Federal nº 9.807/99 (art. 5º) enumera que, além do Ministério Público, podem requerer o ingresso no PROVITA: o próprio interessado; o magistrado; a autoridade policial; órgãos públicos e privados com atribuições de defesa dos direitos humanos. 15

16 Isso dá pelo fato de que tais legitimados concorrentes se envolvem diretamente com as pessoas que estão correndo risco de vida em função das ameaças e coações, de modo a facilitar o procedimento de ingresso. Por óbvio, nas situações em que o pedido seja formulado por outro legitimado que não a vítima ou testemunha ameaçada, deverá haver a concordância do interessado e das pessoas maiores e capazes que compõem seu núcleo familiar, posto que o ingresso no PROVITA somente se dá de forma voluntária. Quando da solicitação de ingresso, o membro do Ministério Público deverá expor os fundamentos básicos previstos no art. 2 da Lei. No caso de omissão, deverá ser consultado, novamente, antes da reunião que decidirá sobre a admissibilidade. É importante frisar a necessidade de que o pedido, dirigido ao Presidente do CONDEL, seja instruído com cópia do inquérito policial, ação penal e documentos pessoais dos interessados (o tanto quanto possível), a fim de não só possibilitar uma melhor apreciação do pedido, como também de abreviar o procedimento de inclusão, que poderá ser retardado em razão de diligências necessárias à melhor instrução do mesmo. A solicitação de ingresso da testemunha ou vítima torna-se ainda mais cara ao Ministério Público, a partir do momento em que passa a acompanhar de forma mais interessada e participativa a tramitação do inquérito policial e do processo judicial em questão. F.1 REQUISITOS E PROCEDIMENTO PARA INGRESSO DE TESTEMUNHAS E VÍTIMAS Assim, a notícia de que uma vítima ou testemunha corre risco é levada ao Conselho Deliberativo, que decide quanto à sua inclusão no Programa, para tanto considerando a análise do caso feita pela Equipe Técnica e o parecer da lavra do Ministério Público (Lei nº 9.807/99, art. 3º). Em situações emergenciais, a vítima ou testemunha é colocada provisoriamente sob custódia dos órgãos policiais, enquanto é feita a triagem do caso. Valendo-se das dimensões continentais do país, o Sistema possibilita a permuta de beneficiários entre as diversas redes de proteção, providenciado o deslocamento da pessoa ameaçada para um outro Estado, sendo que o sigilo do seu novo paradeiro é usado como expediente garantidor da sua segurança e integridade. Todas os beneficiários dos programas permanecem à disposição da Justiça, da polícia e demais autoridades para que, sempre que solicitados, compareçam pessoalmente para prestar depoimentos nos procedimentos criminais em que 16

17 figuram como vítimas ou testemunhas. Esses traslados e deslocamentos são sempre realizados sob escolta policial e, conforme as exigências de cada caso, são utilizadas técnicas para o despiste e disfarce da pessoa em situação de risco. Esquematicamente, pode-se assim resumir os requisitos de ingresso nos programas de proteção, conforme determinação da Lei n.º 9.807/99 : a) Situação de risco. A pessoa deve estar "coagida ou exposta a grave ameaça" (art. 1º, caput). Obviamente não é necessário que a coação ou ameaça tenha já se tenham consumado, sendo bastante a existência de elementos que demonstrem a probabilidade de que tal possa vir a ocorrer. A situação de risco, entretanto, deve ser atual. b) Relação de causalidade. A situação de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer da colaboração por ela prestada a procedimento criminal em que figura como vítima ou testemunha (art. 1º, caput). Assim, pessoas sob ameaça ou coação motivadas por quaisquer outros fatores não comportam ingresso nos programas. c) Personalidade e conduta compatíveis. As pessoas a serem incluídas nos programas devem ter personalidade e conduta compatíveis com as restrições de comportamento a eles inerentes (art. 2º, 2º), sob pena de por em risco as demais pessoas protegidas, as equipes técnicas e a rede de proteção como um todo. Daí porque a decisão de ingresso só é tomada após a realização de uma entrevista conduzida por uma equipe multidisciplinar, incluindo um psicólogo, e os protegidos podem ser excluídos quando revelarem conduta incompatível (art. 10, II, "b"). d) Inexistência de limitações à liberdade. É necessário que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade, razão pela qual estão excluídos os "condenados que estejam cumprindo pena e os indiciados ou acusados sob prisão cautelar em qualquer de suas modalidades" (art. 2º, 2º), cidadãos que já se encontram sob custódia do Estado. e) Anuência do protegido. O ingresso no programas, as restrições de segurança e demais medidas por eles adotadas terão sempre a ciência e concordância da pessoa a ser protegida, ou de seu representante legal (art. 2º, 3º), que serão expressas em Termo de Compromisso assinado no momento da inclusão. Em síntese, pois, pode-se apontar como potenciais beneficiários do programa as pessoas que se encontram em situação de risco decorrente da colaboração prestada a procedimento criminal em que figuram como vítima ou testemunha, que estejam no gozo de sua liberdade e cuja personalidade e conduta sejam compatíveis com as restrições de comportamento exigidas pelo programa, ao qual desejam voluntariamente aderir. Os casos que não preencherem esses requisitos não estão privados de eventuais medidas de proteção que se façam necessárias. Desde que a Lei nº 9.807/99 não alterou o dever constitucional dos órgãos de segurança pública de garantir a preservação da incolumidade física das pessoas (Constituição Federal, art. 144), o artigo 2º, parágrafo 2º, in fine, da Lei deixa claro que os indivíduos que não se adequarem às hipóteses de inclusão no Programa, em que pese se encontrarem em situação de risco, receberão dos órgãos de segurança pública o atendimento necessário a garantir a sua proteção. 17

18 O art. 7º, da Lei n /99 traz um rol exemplificativo das medidas de segurança adotadas pelo Programa, que serão aplicadas isolada ou cumulativamente, em benefício da pessoa protegida, segundo a gravidade e as circunstâncias de cada caso. Dentre as quais podemos citar: a) transferência de residência ou acomodação provisória em local seguro; b) ajuda financeira mensal para prover as despesas necessárias à subsistência individual ou familiar, no caso da pessoa protegida estar impossibilitada de desenvolver trabalho regular ou de inexistência de qualquer fonte de renda; c) suspensão temporária das atividades funcionais, sem prejuízo dos respectivos vencimentos ou vantagens, quando servidor público ou militar; d) apoio e assistência social, jurídica e psicológica; e) sigilo em relação aos atos praticados em virtude da proteção concedida; f) apoio do órgão executor do Programa para o cumprimento de obrigações civis e administrativas que exijam o comparecimento pessoal. G) DA CUSTÓDIA PROVISÓRIA Uma vez verificada a existência de risco à integridade física da testemunha ou declarante e sua família, mesmo antes da deliberação do CONDEL sobre a possibilidade ou não de ingresso no PROVITA e submissão às suas regras, exsurge a obrigação do Estado pela segurança da mesma (art. 144 da Constituição Federal). Assim, independentemente de ingresso ou não no PROVITA, a testemunha ou declarante deve ser imediatamente colocada a salvo de qualquer perigo. Incumbe à Secretária de Segurança Pública prestar a proteção provisória que trata o art. 5º 3º, enquanto aguarda a decisão da inclusão do Conselho Deliberativo ou se ultima sua transferência para outro Estado. A falta da proteção imediata em caso de urgência, quando a vitima e/ou testemunha esteja na iminência de sofrer algum atentado contra a sua vida ou acabou de sofrê-la constitui, atualmente, a questão mais preocupante da política de proteção. A carência de estrutura eficaz, célere e segura, ainda que provisória, é um fator criminógeno, pois inibe os testemunhos, afastando eventuais colaboradores para a captação de indícios veementes da autoria e da materialidade, ainda na fase inquisitorial, como também, serve de óbice na busca da verdade real necessária à condenação no processo criminal. Vale frisar que a proteção provisória, em caso de urgência está prevista no art. 5º, 3 da Lei 9807/99. Para tanto são requisitos essenciais para a colocação provisória sob custódia de órgão policial a procedência, a gravidade e a iminência da coação ou ameaça, à vítima ou a testemunha. 18

19 Enfim, o parágrafo em questão é de suma importância, uma vez que situações de extrema gravidade existem, sendo imprescindível a adoção de medidas urgentes, no aguardo dos demais trâmites legais previstos. Na maioria das vezes há a necessidade de retirada da testemunha e sua família do local onde mora para local seguro e sob escolta e vigilância, até que se ultime o processo de inclusão e seja decidida a melhor medida a ser tomada diante do caso concreto. H) O RÉU COLABORADOR NA LEI N.º 9.807/99 Indispensável a previsão de proteção do réu colaborador - a chamada delação premiada - tratada na segunda parte da Lei n 9807/99. Réus colaboradores são aqueles acusados ou indiciados que tenham voluntariamente colaborado com a investigação e o processo criminal (art. 13 e 14). O condenado que cumpre pena não pode ser beneficiado porque já estará sendo restrita a sua liberdade, e mesmo que em regime semiaberto ou aberto terá que cumprir certas condições incompatíveis com a proteção, como não freqüentar determinado lugar, justificar com frequência suas atividades em juízo, onde mora, o que tornaria impossível manter o sigilo necessário para sua condição de protegido. Se o condenado cumpre pena em regime fechado, não há como, por obviedade, protegêlo, em razão da medida de privação da liberdade. A delação, utilizada adequadamente, muito auxiliará na busca da verdade material acerca das infrações penais. De qualquer maneira, deve-se reconhecer que, para que possa ser plenamente eficaz, é fundamental que se garanta a segurança do delator, já que, pela sua estrutura, em regra, as organizações criminosas conseguem, sem maiores obstáculos, eliminar os eventuais "traidores", praticando a "queima de arquivo". Além dos dispositivos previstos na Lei n o 9.807/99 versando sobre o réu colaborador, a Lei n 9.034/95 estabelece que "nos crimes praticados em organização criminosa, a pena será reduzida de um a dois terços, quando a colaboração espontânea do agente levar ao esclarecimento de infrações penais e sua autoria." Diante da necessidade da investigação localizar o líder da organização criminosa, capturando aqueles que agem na cúpula do organograma administrativo do crime, os infratores de "menor importância" na estrutura criminosa devem servir como meio de prova para alcançá-los. Com a preservação da integridade de vítimas e testemunhas teremos a oportunidade de depoimentos consistentes, corajosos, hábeis a conduzirem a uma condenação. Com a delação premiada, será concedida a diminuição da pena, ou até mesmo o perdão judicial, com a consequente extinção da punibilidade, se primário. 19

20 Porém, a maior beneficiada é a sociedade, com a localização de uma vitima ou a responsabilização de penal de pessoas extremante perniciosas para o convívio social. I) CONCLUSÃO Percebe-se claramente nos dias atuais que a violência e a corrupção nos assola constantemente, atingindo a legitimidade das instituições públicas e violando as normas de convivência em sociedade, solapando a ordem moral e a integridade da justiça. Não há mais espaço para impunidade. Urge a criação e efetivação de instrumentos eficazes de combate as organizações criminosas, aos crimes reconhecidamente atentatórios à ordem pública e aos ditames éticos. A Lei n 9.807/99 destaca a importância da prova testemunhal, muitas vezes a única possível de esclarecer a autoria de crimes bárbaros. Nesse raciocínio, destaca-se o papel do Ministério Público no conselho deliberativo de cada Programa de Proteção e a atuação do Promotor de Justiça, quer como parte, quer como fiscal da lei, na aplicação das medidas protetoras. Como o Ministério Público é o titular da ação penal pública e, por consequência, o principal interessado na formação de uma boa prova de acusação a ser apresentada em juízo, bem como é sua função zelar pela ordem jurídica, desempenhando-a com eficiência, é de suma importância conhecer o Programa de Proteção a Testemunhas e Vítimas, de modo a poder utilizar suas potencialidade em favor da pessoa ameaçada, cujo depoimento é imprescindível. A valoração do testemunho ou das informações para a produção da prova, a gravidade da coação ou da ameaça física ou psicológica dirigida à vitima ou à testemunha, a dificuldade de preveni-la ou reprimi-la pelos meios convencionais, deverão ser sopesadas pelo Promotor de Justiça para inclusão no Programa de Proteção. Necessário salientar que, embora o parecer do órgão ministerial não tenha caráter vinculante, está o Conselho Deliberativo obrigado a ouvir previamente o Promotor de Justiça que acompanha o Inquérito Policial ou àquele que promove a ação penal, e não ao representante do Parquet que integra o colegiado do Conselho Deliberativo do Programa. É preciso apostar nas parcerias entre as instituições públicas e privadas para a superação dos desafios enfrentados cotidianamente pelo Programa. Que a cooperação entre as instituições persista buscando o fim único que é a proteção do depoente e da vitima, a obtenção da prova e a condenação do infrator. Nesse aspecto, o Ministério Público por meio de seus representantes desempenha papel fundamental e decisivo para o sucesso dos Programas de Proteção e, consequentemente, o êxito nas investigações e nos processos criminais. 20

21 O Provita é uma experiência concreta e exitosa na perspectiva de afirmação dos direitos e garantias fundamentais do cidadão, fomentando uma cultura de combate à violência, com o envolvimento dos mais variados atores sociais. Muito avançamos, mas muito maior é o desafio de aperfeiçoarmos o Programa, de modo a que se consolide essa Política Pública cada vez mais como um instrumento indispensável para a Segurança Pública e efetivação de Direitos Humanos. J) ARTIGO DOUTRINÁRIO O MINISTÉRIO PÚBLICO NA LEI A LEI No 9.807/99 E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO GILSON ROBERTO DE MELO BARBOSA 1 Promotor de Justiça Sumário: 1. Considerações preliminares. 2. O Ministério Público na Lei no 9.807/ Atuação como parte Opina a respeito da concessão da proteção e das medidas dela decorrentes, quando da solicitação para admissão no programa. Dispõe a Lei de Proteção a Testemunha, art. 3o. Toda admissão no programa ou exclusão dele será precedida de consulta ao Ministério Público sobre o disposto no art. 2o e deverá ser subseqüentemente comunicada à autoridade policial ou ao juiz competente" Opina a respeito da exclusão do protegido Solicita o ingresso no programa da vítima e/ou testemunha a ser protegida Recebe a comunicação da custódia provisória para o protegido Requer medidas cautelares, por solicitação do Conselho Deliberativo Requer ou manifesta-se a respeito do perdão judicial ao acusado colaborador Requer ou manifesta-se a respeito da redução da pena ao réu colaborador voluntário Requer ou opina quanto à aplicação em benefício do colaborador, na prisão ou fora dela, de medidas especiais de segurança e proteção Atuação como fiscal da lei Opina no requerimento de alteração do nome completo do protegido Opina no requerimento de retorno à situação anterior à alteração do nome completo do protegido. 3. Conclusão. Bibliografia. 1 Considerações preliminares. Cumprindo um dos itens do Programa Nacional de Direitos Humanos-I, o Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional, em setembro de 1997, projeto de lei tratando da proteção de testemunhas, resultando, com as modificações introduzidas pelo Legislativo, na promulgação da Lei no 9.807, de , que, conforme sua ementa, estabelece normas para a organização e a manutenção de programas especiais de proteção a vítimas e a testemunhas ameaçadas, institui o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas e dispõe sobre a proteção de acusados ou condenados que tenham voluntariamente prestado efetiva 1 Promotor de Justiça de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (Recife PE), Coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania, do Ministério Público de Pernambuco, Membro do Conselho Deliberativo do PROVITA-PE. 21

22 colaboração à investigação policial e ao processo criminal. É de justiça registrar que foi considerada, na elaboração dessa lei, a experiência do programa de proteção de testemunhas desenvolvido pioneiramente neste Estado pelo Gabinete de Apoio Jurídico às Organizações Populares (GAJOP). Por sua vez, o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas encontra-se regulamentado pelo Decreto no 3.518, de , do Presidente da República. Em Pernambuco, o Decreto no , de , do Governador do Estado, instituiu o Programa de Apoio e Proteção a Testemunhas, Vítimas e Familiares de Vítimas da Violência do Estado de Pernambuco PROVITA. A chamada Lei de Proteção a Testemunhas se insere entre as medidas destinadas a combater a criminalidade no nosso País, causada, principalmente, pela exclusão social, o tráfico e o uso de entorpecentes, o comércio e o porte de armas, a desestruturação da família, o baixo nível da educação e a impunidade. Esta, por sua vez, relaciona-se, em parte, com a dificuldade ou a impossibilidade da produção de prova pela acusação, em especial a prova testemunhal, sendo os programas de proteção de que trata a lei em referência, portanto, importantes instrumentos postos à disposição da polícia judiciária, do Ministério Público e do Judiciário para a realização da justiça penal. Um programa ou sistema de proteção a vítimas e testemunhas, por um lado, interessa ao Estado-Juiz, pois representa meio eficaz para a efetivação do direito de punir, e, por outro, constitui garantia do direito à incolumidade física do cidadão que, em razão de seu testemunho, colabora com a justiça. 2 O Ministério Público na Lei no 9.807/99. A Lei no 9.807/99 contempla quatro formas de atuação do Ministério Público. A primeira é a atuação da instituição como membro do conselho deliberativo do programa de proteção a testemunhas, prevista em seu artigo 4o, caput, segundo o qual esse órgão terá em sua composição, obrigatoriamente, as representações do Ministério Público, do Poder Judiciário e de órgãos públicos e privados com atuação na área da Segurança Pública e na defesa dos Direitos Humanos. Trata-se, pois, de uma atividade político- institucional. Ao Ministério Público poderá ainda caber a função de órgão executor do programa, pois esta atividade poderá ser exercida por qualquer dos órgãos representados no conselho deliberativo, desde que os seus agentes sejam formados e capacitados para tanto (artigo 4o, 1). Processualmente, o Ministério Público atua ora como parte ora como fiscal da lei. 2.1 Atuação como parte. A atuação do Ministério Público como parte se refere, aqui, à sua atuação em matéria de Processo Penal. 22 Cabe ressaltar que é polêmica a situação do Ministério Público na relação

23 processual-penal, inclinando-se a maioria dos doutrinadores, contudo, por entendê-lo como parte 2. Mazzilli o vê como parte formal, porém parte imparcial, compreendida sua imparcialidade no sentido moral, não excluindo, assim, o seu papel de fiscal da lei 3. É atribuição do promotor de Justiça criminal do local onde ocorreu o delito e não do representante do Ministério Público no conselho deliberativo do programa de proteção, haja vista que este não tem atuação processual. Havendo mais de um órgão ministerial com atribuição em matéria criminal e se a persecução penal ainda estiver na fase de investigação policial, se recomenda a distribuição. Na Capital, incumbirá aos promotores de Justiça da Central de Inquéritos. Estando a persecução em juízo, caberá ao órgão com atuação junto à respectiva vara criminal. Neste sentido, a Lei no 9.807/99 cometeu ao Parquet várias atribuições Opina a respeito da concessão da proteção e das medidas dela decorrentes, quando da solicitação para admissão no programa. Dispõe a Lei de Proteção a Testemunha, art. 3o. Toda admissão no programa ou exclusão dele será precedida de consulta ao Ministério Público sobre o disposto no art. 2o e deverá ser subseqüentemente comunicada à autoridade policial ou ao juiz competente". A exigência legal levou em consideração, creio, a qualidade de dominus litis do Ministério Público, pois, sendo o titular privativo da ação penal pública regra geral no Processo Penal, da qual é exceção a ação penal privada por disposição constitucional (art. 129, inciso I, da Constituição Federal de 1988), é o órgão o principal interessado na obtenção de provas para o fim de aplicação de justa pena aos criminosos e quem melhor pode avaliar a relevância ou não de um testemunho enquanto prova da acusação a ser deduzida ou que já está sendo deduzida em juízo. Ninguém melhor que o titular da ação está autorizado a dizer se aquela pessoa é, realmente, uma testemunha, direta ou indireta, do fato criminoso, nem tem outro órgão interesse maior em ver preservada essa prova de acusação. É essa condição, portanto, que confere ao Ministério Público a legitimidade para, obrigatoriamente, pronunciar-se quanto à inclusão do beneficiário no programa de proteção. Nessa oportunidade, o representante do Ministério Público verificará, preliminarmente, se não é o caso de pessoa que não pode ser atendida pelo programa, isto é, se o beneficiário não se enquadra entre aquelas pessoas que estão excluídas da proteção, quais sejam: os indivíduos cuja personalidade ou conduta seja incompatível com as restrições de comportamento exigidas pelo programa, os condenados que estejam cumprindo pena e os indiciados ou acusados sob prisão cautelar em 2 Leciona Hugo NIGRO MAZZILLI: No processo penal é controvertida a posição do Ministério Público: parte sui generis (Manzine, Tornaghi); parte imparcial (De Mersico, Noronha); parte parcial (Carnelutti); parte material e processual (Frederico Marques); parte formal, instrumental ou processual (Leone, Olmedo, Tourinho); não é parte (Otto Mere, Petrocelli). Manual do Promotor de Justiça. São Paulo: Saraiva, 1991, p Op. Cit., p

24 qualquer de suas modalidades, conforme disposto no art. 2o, 2o 4. Vencida essa fase, se procederá à analise da importância do testemunho ou das informações para a produção da prova, devendo resultar relevantes para o conhecimento da verdade real e não se apresentar como simples contribuição desprovida de valor probatório, impressões ou conjecturas do colaborador sobre o fato criminoso investigado ou perseguido em juízo. Exige-se que a colaboração seja efetiva, capaz de proporcionar a revelação de um evento delituoso até então desconhecido, o deslinde da autoria de uma infração penal em investigação ou o fortalecimento da prova colhida anteriormente. Depois, avaliar-se-á a gravidade da coação ou da ameaça física ou psicológica dirigida à vítima ou à testemunha, o que se fará levando-se em consideração o grau da periculosidade apresentada pelo agente, demonstrativo da situação de risco, efetivo ou potencial, atual ou iminente, a que se expõe o colaborador. Considerado de sérias conseqüências o constrangimento ou o mal prometido, se passará à perquirição da dificuldade de preveni-lo ou de reprimi-lo pelos meios convencionais, isto é, pelas atividades de polícia preventiva postas regularmente à disposição dos cidadãos para garantir-lhes a vida e a integridade corporal., e medidas judiciais destinadas a esse fim, como a prisão temporária ou preventiva esta com fundamentação na conveniência da instrução criminal do indiciado ou denunciado, nos termos da Lei no 7.960/89 e do Código de Processo Penal, artigos 311 e seguintes, respectivamente. Finalmente, se certificará o órgão ministerial da expressa concordância do interessado em ingressar no programa, ou mais precisamente, se a vítima ou testemunha requereu a prestação de medidas protetoras em seu favor. À luz dessa avaliação, quer dizer: satisfeitos os requisitos subjetivos e objetivos previstos na lei, especialmente em seus artigos 1o, 2o e 7o, opinará o Promotor de Justiça pela admissão do colaborador no programa de proteção, sendo-lhe legítimo recomendar, tendo em vista as demais circunstâncias do caso, as medidas aplicáveis, isolada ou cumulativamente, em benefício da pessoa protegida, quais sejam: a) segurança na residência, incluindo o controle das telecomunicações; b) escolta e segurança nos deslocamentos da residência, inclusive para fins de trabalho ou para prestação de depoimentos; c) transferência de residência ou acomodação provisória em local compatível com a proteção; d) preservação da identidade, imagem e dados pessoais; e) ajuda financeira mensal para prover as despesas necessárias à subsistência individual ou familiar, no caso de a pessoa protegida estar impossibilitada de 4 Nessas hipóteses, caberá aos órgãos da segurança pública adotar as medidas necessárias à preservação da integridade física dos excluídos dos programas de proteção, conforme disposto na segunda parte do dispositivo legal. Tal disposição não deve ser aplicada, porém, aos familiares cônjuge, companheiro, ascendentes e descendentes e dependentes do colaborador preso, aos quais, sob pena de resultarem inócuas as medidas protetórias dirigidas àquele, é extensiva a proteção prevista no 1o do artigo em referência. 24

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