PLANO DE MELHORIAS PARA O ARMAZENAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE UMA EMPRESA VAREJISTA NO RAMO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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1 PLANO DE MELHORIAS PARA O ARMAZENAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE UMA EMPRESA VAREJISTA NO RAMO DE CONSTRUÇÃO CIVIL Daniel G. Rodrigues 1 Rodrigo P. de O. Guimarães 2 Virginia do S. M. Aguiar 3 Patricia S. P. Cardona 4 Fabiana Ferreira Silva 5 RESUMO O presente trabalho apresenta um estudo desenvolvido em um Centro de Distribuição de Comércio Varejista, a partir da utilização de técnicas de armazenamento e movimentação para pisos e revestimentos. A realização desse estudo se deu devido ao fato de ter se notado uma grande demora no processo de separação dos produtos, fator que implicava em atrasos na expedição das cargas. A partir dessa constatação foi proposto um plano de melhorias com foco na mudança estrutural de armazenamento e readequação dos equipamentos utilizados na movimentação. Como resultados, concluiu-se que os modelos propostos se mostraram mais adequados ao nível de expedição do produto estudado, proporcionando também a minimização dos atrasos na separação dos pedidos. Palavras-Chave: Armazenamento, Centro de Distribuição, Movimentação de Cargas. 1 Bacharel em Engenharia de Engenharia de Produção pela Universidade Presbiteriana Mackenzie UPM - danielgr17@hotmail.com.br 2 Bacharel em Engenharia de Engenharia de Produção pela Universidade Presbiteriana Mackenzie UPM - rodrigopamplona25@hotmail.com.br 3 Professora Doutora Assistente I do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Presbiteriana Mackenzie Mestre em Ciências da Sociedade da Universidade Estadual da Paraíba Doutora em Engenharia de Produção Universidade Federal da Paraíba virginia-aguiar@uol.com.br 4 - Professora Adjunta do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Mestre em Física do Estado Sólido pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), Doutora em Física pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP). prof.patriciacardona@gmail.com 5 (UFRPE) Professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE Bacharel em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB e Mestre em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE fabiana@dadm.ufrpe.br

2 ABSTRACT This paper presents a theoretical study on ways of storage and handling equipment in a civil construction distribution center. The need to optimize the logistics processes in a warehouse, it becomes increasingly evident to reach a better competition between retailers in the business of construction. Thus is of great value to conceive a better storage model to be used in enterprises of this business sector. In this scenario a study was conducted in a specific Distribution Center addressed for the storage and handling techniques used on floors and walls, because they are the product that represents the largest volume shipping company. As results of the analysis carried out in the warehouse, we observed a high time wasted in the separation process of products, which was impacting on delays in shipment of cargo. To minimize the described problems, it was then proposed an improvement plan focused on structural change of storage and a readjustment of the equipment used in the movement. Keywords: Storage, Distribution Center, Moving Goods. Veredas Favip ano 10 volume 7 número

3 1. INTRODUÇÃO O mercado se mostra cada vez mais competitivo e as empresas necessitam buscar sempre melhorias na estruturação de seus Centros de Distribuição para melhor atender a seus clientes. Neste âmbito, de acordo com Machado (2008), as operações logísticas dentro de uma empresa nunca desempenharam um papel tão importante quanto nos dias de hoje. Sendo assim, percebeu-se um avanço nos estudos dos equipamentos e das estruturas que compreendem todas as operações logísticas de uma empresa. Segundo Rodrigues (2003), as movimentações de mercadorias devem ser fáceis e rápidas, utilizando-se técnicas compatíveis às suas respectivas características, de forma a preservar sua integridade física, permitindo assim a entrega no momento aprazado. Desta forma, o gerenciamento do armazém deve levar em conta o espaço físico disponível, adequando-o às necessidades e priorizando a segurança das mercadorias. Monteiro Junior, Vianna e Silva Filho (2003) afirmam que as constantes mudanças na gestão logística decorrem de diversos fatores, tais como as variações de demandas, as novas tendências de mercado e especulações. Em um estudo de caso realizado em um Centro de Distribuição no setor de armazenamento de pisos e revestimentos foi observado que a atual estrutura utilizada para estocagem, assim como os equipamentos de movimentação, necessitavam de alterações, pois os modelos até então utilizados causavam problemas de atraso na separação e na expedição dos produtos. Isto posto, o objetivo do presente estudo foi desenvolver um plano de melhorias estruturais no armazenamento e movimentação de cargas nesta empresa. Carrera (2007) afirma ser evidente que a necessidade de movimentar algo acaba por desenvolver novas técnicas com a finalidade de resolver diferentes problemas. Com o avanço da tecnologia, estas soluções se tornaram mais eficientes e com maior potencial de carregamento de volume com pesos variados. Veredas Favip ano 10 volume 7 número

4 Para Ballou (1993), o manuseio de materiais está associado ao armazenamento e também apoia a manutenção de estoques, sendo uma atividade que diz respeito à movimentação do produto no local da estocagem. Segundo Rodrigues (2003), para que uma operação logística seja gerida de forma eficiente é preciso entender de qual forma serão manuseados os produtos a serem transportados. Este assunto está relacionado diretamente à necessidade do cliente, considerando tratar-se de materiais de pesos e formas distintas e volumes diferentes. O planejamento da área de um Centro de Distribuição é de extrema importância, como citou Mafra (2008), pois após uma análise das condições físicas e técnicas para o recebimento de um material, será possível planejar, movimentar e armazenar todos os materiais de forma correta e segura. Portanto, com base nos aspectos citados, propôs-se, através de um plano, alternativas de melhorias no armazenamento dentro de um Centro de Distribuição, a fim de se reduzir os tempos de movimentação de cargas e alocação de estoques. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Centro de Distribuição (CD) O Centro de Distribuição, segundo Rodrigues e Pizzolato (2003), é a configuração de armazém onde são recebidas cargas consolidadas de diversos fornecedores para serem agrupadas em cargas fracionadas, atendendo aos clientes de acordo com suas necessidades. Suas funções não se limitam apenas em armazenar produtos, mas também, como afirma Farah Junior (2002), são responsáveis por toda a intermediação entre empresa e cliente, desde o recebimento da mercadoria até sua entrega ao consumidor final. Conforme Rodrigues e Pizzolato (2003 apud CALAZANS, 2001) as funções básicas de um Centro de Distribuição (CD) são: recebimento, movimentação, armazenamento, separação e expedição, como demonstrado no Diagrama 1: Veredas Favip ano 10 volume 7 número

5 Diagrama 1: Funções Básicas do Centro de Distribuição Adaptado de Rodrigues e Pizzolato (2003 apud CALAZANS, 2001). Conforme o Diagrama 1 acima, nota-se que os produtos seguem um ciclo contínuo desde o recebimento até a expedição, e também podem ser expedidos diretamente sem serem armazenados, como no processo de crossdocking Recebimento O recebimento é a primeira etapa do funcionamento de um Centro de Distribuição, sendo que todas as outras atividades dependem dela (RODRIGUES; PIZZOLATO, 2003). Imediatamente após o desembarque, os produtos devem ser conferidos em gênero e número para não haver problemas posteriores. Após essa análise, são etiquetados e levados a locais destinados a seu armazenamento. Produtos semelhantes tendem a ocuparem a mesma região do galpão para facilitar a separação e a expedição dos mesmos. De acordo com Ribeiro, Silva e Benvenuto (2005), nos dias atuais a maioria das empresas utiliza um sistema de gerenciamento de armazém Warehouse Management Systems (WMS), que indicam o endereço onde os produtos recém chegados deverão ser alocados, facilitando a atividade de recebimento. Assim, percebeu-se que o recebimento do material no Centro de Distribuição deve ser feito de forma correta a fim de facilitar o armazenamento e não causar atrasos nos processos internos. Veredas Favip ano 10 volume 7 número

6 2.1.2 Movimentação Conforme Rodrigues e Pizzolato (2003), dentro de um armazém ocorre a movimentação interna através do transporte de pequenas quantidades de produtos, o que absorve tempo, mão de obra e dinheiro. Consecutivamente é preciso minimizar o manuseio destes materiais, a fim de não se provocar movimentos desnecessários aumentando o risco de dano ou perda do produto. Paletta e Silva (2009) afirmam que o desenho do layout se constrói a partir do tipo de movimentação utilizado. Alterações no layout afetam diretamente o sistema de movimentação, assim a única forma de se minimizar a movimentação de materiais em um armazém se dá através da otimização de seu espaço físico, ou seja, quando se aperfeiçoa um layout reduz-se as distâncias percorridas pelos fluxos de materiais. Segundo Ballou (1993) a escolha do equipamento correto é de fundamental importância para a realização da movimentação, ou do tipo de operação necessária no momento. Os custos de manutenção e locação destes equipamentos norteiam a escolha da opção correta e a empresa deverá contratar ou treinar os colaboradores para que possam operar os equipamentos da forma certa e mais segura possível. Os principais veículos utilizados para este transporte (dotado de paletes) são as paleteiras e empilhadeiras. Segundo Moura (2006), as paleteiras são carrinhos manuais contendo patolas e garfos para fixar paletes através de um dispositivo mecânico ou hidráulico, movimentando cargas de uma altura mínima suficiente para o transporte horizontal. Utilizam-se para transportar paletes ao nível do piso, em pequenas distâncias e superfícies uniformes. Na maioria das vezes são equipamentos auxiliares que liberam as empilhadeiras para as tarefas de elevação, em percursos mais longos e com cargas maiores. Ainda segundo Moura (2006), as empilhadeiras são veículos industriais que elevam, transportam e posicionam materiais. Apresentam capacidade superior e maior alcance vertical que as paleteiras, realizando o transporte e a elevação simultaneamente, sendo indicadas para movimentação, em fluxo intermitente, de materiais diversos e em percursos variáveis. Veredas Favip ano 10 volume 7 número

7 Como paleteiras e empilhadeiras são os veículos industriais mais abundantes em um CD, muitas vezes suas atividades podem estar divergentes de suas reais utilidades. Assim, é preciso uma análise geral dos tipos de produtos e de suas movimentações para a correta escolha do número de equipamentos de cada gênero que uma empresa deve possuir Armazenamento Machado (2008) afirma que a função de armazenamento tem como base a recepção de produtos e sua alocação (no depósito) na melhor condição possível,bem como a sua movimentação assim que feita uma requisição. De acordo com Santos (2006), a escolha correta da estrutura, e também dos equipamentos, faz com que o armazenamento torne-se mais dinâmico e eficiente. A estocagem ocorre através de diversas estruturas, que são definidas levando-se em conta o volume e as características dos produtos. Os dois tipos de estruturas mais utilizados citados por Moura (2006) para armazenamento de paletes são o blocado e o porta paletes convencional. O primeiro consiste no simples empilhamento vertical dos paletes para cargas planas e que estejam estáveis, sendo o método mais simples de estocagem pois não utiliza nenhum tipo de estrutura específica. Já o segundo permite a verticalização do espaço físico através de estruturas que separam individualmente os paletes armazenados em uma sequência de endereços. Esse método permite o acesso direto aos produtos sem a necessidade de realocação de outros paletes até a separação do produto requisitado. As limitações desse sistema residem na capacidade de armazenamento pois, considerando a densidade de carga (paletes/unidade de área), torna-se menor do que os outros tipos, exigindo também um layout bem definido e sujeito à poucas mudanças. O Quadro 1, a seguir, apresenta uma análise comparativa entre os dois sistemas citados: Veredas Favip ano 10 volume 7 número

8 istema Adotado Utilização do espaço cúbico Uso efetivo da instalação Acesso aos itens Seletividad e Facilidade de Realocaçã o Proteção às cargas Estabilida de das cargas Rotação do estoque Blocado 100% 75% 10% 1% rápida ruim péssima péssima Estrutura Portapalete 35 a 50% 100% 100% 30% boa boa razoável péssima Quadro 1: Aspectos da Movimentação Mecanizada (MOURA, 2006) O Quadro Comparativo acima demonstra que para os tipos de sistema de armazenamento adotado, encontra-se uma série de variáveis a serem analisadas na escolha da mesma. Segundo Mafra (2008), o armazenamento é um dos principais assuntos quando se trata de logística, sendo considerado como um segmento de destaque fazendo com que os armazéns se tornem verdadeiros Centros de Distribuições e agregando ainda muito valor para aos produtos movimentados Separação De acordo com Rodrigues e Pizzolato (2003), a separação (picking) é o momento da coleta (na área de armazenamento) dos produtos solicitados nas quantidades corretas para locais destinados à área do despacho. Para Rodrigues e Pizzolato (2003), quando a separação dos pedidos é requisitada gera grandes deslocamentos por parte dos operadores. Para minimizar esses tempos podem ser citados alguns sistemas, como: algoritmos para definição das rotas de coleta, logísticas de endereçamento e métodos alternativos de organização de trabalho. Assim, avalia-se que, para atender de forma rápida a seus clientes, no momento requisitado, a separação de materiais deve ocorrer de maneira ágil e fácil, facilitando o serviço na expedição final do produto Expedição Veredas Favip ano 10 volume 7 número

9 Segundo Rodrigues e Pizzolato (2003), a expedição é considerada a última etapa a ser realizada no CD. Basicamente é a conferência antes de o produto ser embarcado e o carregamento propriamente dito. Além disso, nessa etapa ocorrem à preparação dos documentos necessários para a expedição e a pesagem da carga para cálculo do frete a ser cobrado, seja por transportador próprio ou terceirizado. Por Oliveira e Pizzolato (2002), a expedição apresenta um método particular, o crossdoking, no qual a mercadoria recebida não é estocada, e sim preparada diretamente para sua expedição. Por ser considerada a última etapa dentro do Centro de Distribuição, a expedição também tem que ocorrer de maneira ágil para conseguir atender a seus clientes no momento aprazado. 3. METODOLOGIA A presente pesquisa classifica-se, quanto aos fins, como um estudo qualitativo e descritivo, que tem como objetivo primordial a caracterização de determinada população ou fenômeno, ou então o estabelecimento de relações entre variáveis (GIL, 2010). Em relação aos procedimentos, a pesquisa em questão é um estudo de caso. A metodologia empregada para alcançar o objetivo do estudo, após a definição do problema e dos objetivos gerais e específicos, está descrita através dos seguintes passos: a) Pesquisa bibliográfica: a primeira etapa consistiu da contextualização do tema abordado, por meio de revisão bibliográfica dos estudos sobre armazenamento e movimentação de cargas, formando o arcabouço teórico do trabalho; b) A partir da revisão bibliográfica pertinente, foi desenvolvido um estudo sobre a estrutura de armazenamento e movimentação de cargas existentes na organização para a obtenção de informações relevantes na busca de melhorias; c) A partir de um estudo sobre os tipos existentes de armazenamento de paletes e equipamentos de movimentação utilizados em Centros de Distribuição, foi levantada a proposição de uma mudança estrutural na empresa. Devido ao Veredas Favip ano 10 volume 7 número

10 cenário pesquisado ser sobre uma empresa varejista, todas as análises e propostas foram feitas especificamente no produto de maior volume de expedição, buscando-se uma mudança estratégica. Os dados foram disponibilizados pela empresa, que preferiu manter algumas informações e nome em sigilo. Assim, a partir dos dados disponibilizados, foi possível a confecção de tabelas comparativas sobre diversos panoramas de estoque e classificação de seus produtos, que puderam nortear o plano proposto. 4. ESTUDO DE CASO A empresa estudada iniciou suas atividades na década de 70 através da visão empreendedora de dois jovens que buscavam a oportunidade para um novo negócio, alcançando sucesso a partir da distribuição de madeiras e telhas. Atualmente, esta se posiciona no mercado como sendo de grande porte, com 34 lojas em três Estados, e têm como foco oferecer a melhor experiência de compra, com qualidade no atendimento, serviços diferenciados e uma gama de produtos de 50 mil itens. Para atender as vendas das lojas, conta com três Centros de Distribuição. Nos meses de setembro de 2011 e maio de 2012 foram realizadas visitas ao Centro de Distribuição da Empresa A, empresa de grande porte do ramo varejista de construção civil, localizada na grande São Paulo que, por questão de sigilo, preferiu não ter seu nome divulgado. Nestas visitas, acompanhada de um especialista na área de Projetos Logísticos e com suporte de um administrador pós-graduado em Logística e Abastecimento de Cadeia de Suprimentos da empresa em tela, foi apresentado aos pesquisadores do estudo todo o layout do Centro de Distribuição da empresa, sendo descritos todos os processos envolvidos, desde o recebimento físico até a expedição dos produtos. Em cada setor visitado, foi apresentado o cenário das dificuldades operacionais que impactavam no atraso da expedição dos pedidos. O setor de armazenamento, em um dos prédios destinados à estocagem de pisos e revestimentos cerâmicos, foi indicado como o maior gargalo da empresa. Em vista deste problema, foi tomada a decisão da proposta de desenvolvimento de um plano de melhorias, com base no cenário descrito. Veredas Favip ano 10 volume 7 número

11 4.1 Estruturas atuais de armazenamento e movimentação Nas visitas realizadas ao Centro de Distribuição foi feita, inicialmente, uma análise do fluxo de armazenamento. Os processos detectados foram: recebimento, armazenamento, separação e expedição. Todas essas áreas são mutuamente dependentes da movimentação, o que torna possível a sinergia entre os setores. A estrutura do Centro de Distribuição era composta por oito galpões para estocagem dos produtos, uma área de recebimento e outra para expedição, além das estruturas administrativas em prédios próximos aos galpões. Pode-se visualizar o espaço interno do Centro de Distribuição, como demonstrado na Imagem 1: Diagrama 2: Croqui do Layout do Centro de Distribuição (ELABORAÇÃO PRÓPRIA, 2012) Como mostra o Diagrama 2, nos prédios B1 e B2 os paletes estavam armazenados todos em estruturas porta-paletes convencional. Já os blocados estavam nos prédios A1, A2, A3 e A4, porém estocavam em sua maioria materiais de classe B, C e D, o que diferia das suas reais utilidades. Veredas Favip ano 10 volume 7 número

12 4.2 Plano de melhorias no armazenamento e movimentação de cargas A necessidade de uma maior agilidade na separação dos materiais surgiu com o aumento gradativo do atraso na expedição das cargas de pisos e revestimentos que representam aproximadamente 83% no volume de materiais estocados no Centro de Distribuição. Para a otimização do processo apresentado, foi elaborado um plano, onde o objetivo foi a total mudança na forma de armazenamento, no prédio A2, de porta-paletes convencional para a estrutura de blocados, para pisos e revestimentos. Essa mudança também propôs a utilização apenas de empilhadeiras na movimentação no prédio, excluindo assim o uso de paleteiras para o novo fluxo apresentado. A escolha do prédio A2 para a proposta de melhorias se baseou no fato deste ser o maior galpão do CD em espaço físico, além da área de expedição ter a maioria de suas docas presentes neste prédio. A mudança na forma de armazenamento de porta-paletes convencional para blocado baseia-se no tipo de produto a ser estocado. Para pisos e revestimentos com alta rotatividade, a estrutura porta-palete não justifica sua utilização para materiais estocados com baixa seletividade, gerando maior tempo na separação dos materiais estocados em alturas elevadas. No plano proposto, empilhadeiras de alcance moderado serão utilizadas, pois não haverá a necessidade de buscar paletes em grandes alturas. Também ficará em sua responsabilidade a movimentação dos paletes para os locais de expedição, bem como a realocação dos paletes nos blocados. 4.3 Análise das vantagens obtidas com o plano de melhorias Com a mudança estrutural de todos os porta-paletes existentes no prédio A2 para o sistema de blocado, o ganho geral em espaço cúbico destinado ao armazenamento seria de aproximadamente 50%. Isso demonstrou que a quantidade de ,60m² inicialmente estocada, passaria a ser aproximadamente ,89m². A Tabela 1 apresenta os dados correspondentes à capacidade do galpão A2, antes da aplicação do plano: Veredas Favip ano 10 volume 7 número

13 Classe Quantidade Estocada (m 2 ) Quantidade Estocada (%) AA A B C D TOTAL Tabela 1: Classificação do Nível de Vendas de Pisos e Revestimentos por Quantidade Estocada do Prédio A2, antes da Aplicação do Plano Fonte: (ELABORAÇÃO PRÓPRIA, 2012) A partir da mudança do sistema de armazenamento e, consequentemente, o aumento da capacidade do prédio, será possível estocar 100% ( ,90 m²) dos materiais AA e aproximadamente 41% ( ,00 m²) dos materiais A, do total de pisos e revestimentos do Centro de Distribuição, como demonstrado na Tabela 2. CLASSE QUANTIDADE ESTOCADA AA A B 0 C 0 D 0 TOTAL Tabela 2: Classificação do Nível de Vendas de Pisos e Revestimentos por Quantidade Estocada do Prédio A2, Após a Aplicação do Plano Fonte: (ELABORAÇÃO PRÓPRIA, 2012) Conforme a Tabela 2, as vantagens obtidas com a mudança estrutural foram focadas na centralização de praticamente todo o volume de pisos e revestimentos com maior demanda (classe AA e A). A mudança foi realizada no Veredas Favip ano 10 volume 7 número

14 prédio A2, que estrategicamente foi escolhido por apresentar o maior espaço de armazenamento e possuir a maioria das docas de expedição em sua estrutura. Esta proposta possibilitaria a separação mais ágil e organizada. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por meio de todas as informações obtidas através da revisão da literatura, foi possível estudar quais seriam as possíveis mudanças no Centro de Distribuição para que os atrasos nos processos de separação e expedição fossem minimizados. O plano de melhorias propôs a mudança da estrutura atual de armazenamento do prédio A2, onde serão substituídas todas as estruturas porta-paletes convencionais pelo sistema de blocados. A localização do prédio e seu espaço para o armazenamento foram notados como estratégicos para a estocagem dos itens com maior volume e demanda do Centro de Distribuição. Assim, devido ao pequeno número de Stock Keeping Unit (SKU s) a serem alocados no prédio, o sistema blocado se adequa melhor do que a estrutura porta-palete convencional para o baixo nível de seletividade exigido. Em virtude da mudança estrutural, será necessária a adequação dos equipamentos de movimentação, onde empilhadeiras de alcance elevado e paleteiras perderão sua funcionalidade. Para realizar o transporte dos paletes blocados e movimentá-los até as docas de expedição, apenas empilhadeiras de médio alcance serão utilizadas. Através do estudo de caso, percebeu-se que com o plano de melhorias, a Empresa A terá uma distribuição mais adequada para pisos e revestimento de alto giro. A partir dos dados, nota-se que com a mudança o prédio A2 terá um aumento de aproximadamente 50% da utilização do espaço cúbico para o armazenamento, possibilitando assim a alocação de 100% dos pisos de classe AA e 41% de classe A. A relevância do projeto para a Empresa A torna-se viável uma vez que o cenário atual tem apresentado gargalos na separação e atrasos na expedição. O estudo buscou melhores alternativas, sem investimentos em novas tecnologias de armazenamento, apenas utilizando métodos já conhecidos e aparentemente Veredas Favip ano 10 volume 7 número

15 arcaicos, porém com funcionalidade adequada para o tipo de material estocado. Além disso, para validar o plano, será necessário maior cuidado com os materiais em virtude do sistema blocado não apresentar nenhum tipo de proteção estrutural. Sendo assim, treinamentos dos colaboradores torna-se essencial para a implantação do plano. Em projetos futuros, sugere-se que a partir dos resultados obtidos com o plano proposto, seja realizada a expansão desse modelo de armazenamento para outros galpões que apresentem as mesmas características, como, por exemplo, o prédio A1, alocando-se a totalidade de materiais de classe AA e A em modelos de armazenamento adequados próximos à expedição. Assim, espera-se que este plano seja aproveitado pela Empresa A e as propostas elaboradas possam contribuir para melhorias do Centro de Distribuição. Referências BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição física. São Paulo: Atlas, CARRERA, M. A. A competitividade através da estratégia logística. Centro de Ensino Superior de Dracena, Dracena, Disponível em: < _carreira.pdf>. Acesso em: 15 jul FARAH JUNIOR, M. Os desafios da logística e os centros de distribuição física. Revista FAE BUSINESS, Blumenau, n. 2, p , jun Disponível em: < gestao5_os_desafios_da_logistica_e_os_centros.pdf>. Acesso em: 17 mar GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, MACHADO, L. C. A. Análise do sistema de armazenagem de uma empresa do setor de bens de consumo Análise e proposição de melhorias em case e layer picking Universidade Federal de Itajubá, Minas Gerais, Disponível em: < Acesso em: 30 ago MAFRA, V. Armazenagem Vertical. Faculdade de Tecnologia de Santa Catarina, Santa Catarina, Disponível em: < Acesso em: 25 set Veredas Favip ano 10 volume 7 número

16 MONTEIRO JUNIOR, A. S.; VIANNA, M. R.; SILVA FILHO, Z. F. O processo de armazenagem logística: O trade-off entre verticalizar ou terceirizar. Trabalho apresentado ao XXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2003, Ouro Preto. Disponível em: < Acesso em: 18 nov MOURA, R. A. Equipamentos de Movimentação e Armazenagem. São Paulo: Imam, OLIVEIRA, P. F.; PIZZOLATO, N. D. A eficiência da distribuição através da prática do crossdocking. Trabalho apresentado ao XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2002, Curitiba. Disponível em: < Acesso em: 16 set PALLETA, M. A.; SILVA, A. G. Otimizando o layout do armazém através da movimentação eficiente de materiais Centro Universitário Padre Anchieta, São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 29 ago RIBEIRO, P. C. C.; SILVA, L. A. F.; BENVENUTO, S. R. Uso de tecnologia da informação em operações logísticas de armazenagem. Revista de Administração da UNIMEP, n. 3, p , set Disponível em: < Acesso em: 3 jul RODRIGUES, G. G.; PIZZOLATO, N. D. Centros de Distribuição: armazenagem estratégica. Trabalho apresentado ao XXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2003, Ouro Preto. Disponível em: < Acesso em: 23 ago RODRIGUES, P. R. A. Gestão estratégica da armazenagem. São Paulo: Aduaneiras, SANTOS, A. Centros de distribuição como vantagem competitiva. Revista de Ciências Gerenciais, Piracicaba, n. 12, p , jul Disponível em: < sare.unianhanguera.edu.br/index.php/rcger/article/download/63/61>. Acesso em: 5 abr Veredas Favip ano 10 volume 7 número

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