REDUÇÃO DE CUSTOS E A GESTÃO DE ESTOQUE VIA JUST-IN-TIME RESUMO

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1 1 REDUÇÃO DE CUSTOS E A GESTÃO DE ESTOQUE VIA JUST-IN-TIME Altieres da Silva Ribeiro* Erick Rôso Huber** RESUMO O presente artigo tem como foco discutir a administração de estoques, demonstrando sua importância e responsabilidade dentro das empresas, identificando métodos de aumento de competitividade. Quanto à gestão de estoque, uma das atuações é a redução de custos que demanda estratégias para desenvolver melhorias no setor de armazenamento. E assim evitar muito capital imobilizado. Palavras-chave: Gestão de estoques, Custos, Estratégia. INTRODUÇÃO A presente pesquisa tem como objetivo analisar a importância da gestão de estoque na construção de uma vantagem competitiva; buscando discutir se os custos poderão ser reduzidos, se os investimentos em estoques e o nível de atendimento ao cliente podem ter melhores resultados devido a uma gestão de estoque e, se isso permitirá a sobrevivência da mesma no mercado. Para uma melhor compreensão do uso da estratégia de gestão de estoques via Just-in-time, será realizado uma pesquisa qualitativa, com as principais obras literárias, artigos científicos, sites que abordem o assunto. A análise do proposto, será baseada em um contexto histórico, onde, será levantado a origem do administrador de estoque, os conceitos e a evolução do mesmo. Também será discutido a tipologia, as funções, o controle do estoque e a redução de custos. Artigo apresentado como um dos requisitos para obtenção do título de graduação em administração sob a orientação do profº Erick Rôso Huber. * Altieres da Silva Ribeiro Graduando em Administração altieres@cemaco.com.br

2 2 1 CONTEXTO HISTÓRICO O administrador de estoque existe desde a época mais remota, que era realizada através das trocas de caças e de utensílios, objetos de troca, é algo tão antigo quanto à existência do ser humano. Aproximadamente 1500 a.c, viveu um homem chamado José que era o 11º filho de Jacó. José era um homem cheio de sonhos e planos para obter o reconhecimento desejado. Devido essa vontade de se destacar, ele despertou a antipatia dos seus irmãos. Com isso seus irmãos tramaram contra José e o venderam para um mercador de escravos. A terra produziu abundantemente durante os sete anos de fertilidade. José ajuntou todo o produto destes sete anos no Egito, e pôs em reserva nas cidades, e os mantimentos dos campos que estavam ao redor de cada cidade, guardou-os na mesma cidade. José ajuntou trigo como a areia do mar, em tal quantidade que se não podia contar, pois que ela excedia a toda medida (ALMEIDA, 1969, p. 50) Observa-se que José, ao interpretar o sonho do faraó, viu que seria sete anos de fatura, então teria que estruturar um plano para estocar a maior quantidade possível de suprimentos. Para que isso acontecesse José aumentou a produção e os locais de armazenamentos, visando que a demanda sobre os suprimentos durante os sete anos de seca seria enorme. Com estoques elevados, José conseguiu colocar no mesmo nível a oferta e a demanda, resultando para o Faraó grandes riquezas, que foram frutos de um excelente administrador de estoques. Um dos acontecimentos mais marcantes que justificaram a necessidade de um administrador de estoques foram grandes guerras mundiais. Em todos os combates ficou comprovada a importância do abastecimento ou suprimento, sendo os mesmos os determinantes do sucesso ou o insucesso dos empreendimentos. Mesmo com soldados e estratégias elaboradas ainda não eram suficientes para o alcance dos resultados esperados. Nesse período o que determinava sucesso era ter estoques suficientes como munições, equipamentos, víveres, vestuários, combustíveis, sempre no momento oportuno e no local certo. Ballou coloca que:

3 3 Nas últimas três décadas, devido a uma série de aperfeiçoamentos, as empresas deixaram o sistema de estoque manual para adotar os estoques automatizados. Esta mudança acarretou pelo menos cinco grandes vantagens na gestão de estoque: fácil adaptação aos computadores; agilização de faturamento e cobrança; existência de programas para atender às necessidades; redução no capital investido em estoque e, ao mesmo tempo, melhoria no nível de serviço, e; elaboração de relatórios mais aperfeiçoados (1993, p. 52). O Fordismo surgiu nas décadas de 1950 a 1960 aprimorando a produção em grande escala, onde a mesma gera grande formação de estoques. Tendo a distinção entre fordismo e taylorismo onde a produção em massa significava também que o consumo seria em massa. Com a produção em maior escala foi necessário a criação de estoque, para atender a demanda quando solicitado, no local e na quantidade necessária, contudo isso aumentava a possibilidade das empresas serem bem sucedidas. 2 CONCEITO DE ESTOQUE Os estoques são utilizados pelas empresas para produção de seu produto ou para suprir a necessidade da própria empresa. É possível encontrar nos estoques matérias-primas, componentes, suprimentos, produtos acabados ou materiais em processo que são feitos com um rigoroso controle, tanto de processo como de disponibilidade dos itens. O ideal para as empresas é manter seus estoques abastecidos, que são constituídos por seus próprios produtos que poderão atender algumas eventualidades que surgirem. O administrador de estoques deve manter o nível do seu estoque de forma que consiga atender toda a demanda existente do seu produto, buscando identificar sazonalidades em que o consumo aumente ou caia, tendo sempre um planejamento estratégico. Um estoque em excesso significa capital imobilizado, ou seja, o capital que ali está poderia ser usado para ampliação ou para compra de máquinas que ajudem no aumento da produção. Segundo CHOPRA; MEINDL: Além da função de cobrir as variações aleatórias intrínsecas à demanda e ao tempo de ressuprimento, o estoque de segurança atua nos momentos de falha no ressuprimento, no transporte, na comunicação, na produção, na previsão da demanda, entre outros (2003, p. 115).

4 4 Os níveis de estoque também estão relacionados com a área de compras da empresa, os altos níveis de estoque podem significar problemas na produção, gerando custos exagerados para manutenção. Os custos das empresas no armazenamento elevado de estoque são com espaços ocupado, capital, pessoal de almoxarifado. Baixos níveis de estoque podem comprometer o trabalho da empresa por menor que seja o detalhe. Interrompendo a produção podendo afetar a oferta dos produtos para o cliente. Os estoques representam grande parte dos custos logísticos, custos esses que são com armazenagem, manuseio, perdas, furtos e roubos. Que são divididos em dois: custo de capital corresponde capital investido e custo de armazenagem. O controle de estoque é estudado desde 1913 com Harris ao introduzir a fórmula do lote econômico de compra. Para uma organização, a otimização do fluxo de materiais é de vital importância, pois os estoques representam grande parte dos seus custos logísticos. Além disso, a produção tem um ritmo que não deve ser interrompido e o custo de manutenção dos estoques representa capital parado que poderia estar sendo utilizado para outros fins (LENARD; ROY, 1995, p. 95). Ou seja, os estoques de segurança diminuem o risco do não atendimento das solicitações dos clientes internos e externos. Esses estoques são utilizados para atender eventualidades como aumento na demanda ou atrasos na entrega de pedidos já efetuados. O estoque é necessário para que o processo de produção e vendas da empresa funcione com mínimo de preocupações e desníveis ocasionados por faltas ou excesso de estoques. A gestão de estoques é uma série de atividades que buscam dar à empresa o atendimento de suas necessidades, com mais eficiência, com menor custo e com maior giro para o capital investido em estoques, sempre buscando o equilíbrio entre estoque e consumo. 3 EVOLUÇÃO DO ESTOQUE A formação e preservação de estoques sempre foi uma preocupação da humanidade, para garantir a alimentação por determinado período, seja acumulando recursos utilizados em combates, ou para enfrentar períodos de escassez.

5 5 Segundo (BALLOU, 1993) a construção do Arsenal de Veneza teve início no período da Idade Média, em 1104, em 1325 se expandiu quadruplicando suas dimensões originais. Já em 1560 apresentava uma infraestrutura que comportava mais de 100 embarcações grandes e outras menores, dispondo de oficinas e armazéns onde tinham grandes estoques para produção de elementos para manutenção dos navios da época quanto para navios de transporte comercial ou para navios de guerra. Para suportar as atividades de produção, manutenção ou processo de abastecimento de embarcações dos mais de 16 mil trabalhadores da operação no Arsenal de Veneza, foram necessário implementar técnicas de gestão de estoques. De acordo com o autor, a Revolução Industrial teve início em 1820, onde fatos importantes da gestão de estoque foram observados, como a invenção da máquina de fiação e de tecelagem, e a de vapor. A primeira estrutura gráfica de um produto surgiu em 1744, em uma propaganda de uma fábrica de fogões, assim iniciou uma nova era em técnicas para gestão de estoques. O primeiro sistema completo de controle de estoques e produção foi apresentado pelo Arsenal de Veneza em 1880, que já operava com tradicionalismo na produção e provimento de embarcações. Em 1915 foi outro marco importante, quando Harris desenvolveu a fórmula do Lote Econômico, que é uma ferramenta utilizada para minimizar os custos de uma armazenagem mal planejada com essa redução a empresa poderá reinvestir o capital em oportunidades que surgirem no mercado. Em 1947surgiram ferramentas para solucionar os problemas da gestão dos estoques e de todo o processo produtivo, desenvolvidas por Henry Ford que foi pioneiro em processos de produção em massa. Ainda seguindo a ideia do autor, no mundo ocidental foram desenvolvidas as ferramentas e técnicas de Planejamento de recursos de manufatura, Planejamento de capacidades e Planejamento de necessidades de material. No Japão, foram desenvolvidas técnicas de trabalho denominadas Just-in-time que significa hora certa, onde Taiichi Ohno, que era executivo da Toyota Motor Corporation foi considerado o pai dos conceitos just-in-time. O conceito de que estoque pode ser considerado, na maioria das vezes, um desperdício.

6 6 Atualmente na era do Supply Chain Management ou Gestão da Cadeia de Suprimentos, possui a interligação de todos os componentes da cadeia que estão envolvidos na gestão de estoques, objetivando-se atender as necessidades dos clientes e buscando minimizar os custos logísticos no transporte e na armazenagem. 4 TIPOLOGIAS DE ESTOQUE Os estoques tem função de controlar o fluxo de negócios. As mercadorias entram no estoque rapidamente, porém o tempo de saída será maior, pois dependem da demanda. Quando se tem uma entrada maior do que a saída conseqüentemente o estoque aumenta. Se ocorrer o contrário mais saídas e menos entradas o estoque ficara com nível baixo. Os estoques são classificados em demanda dependente ou independente. A demanda independente são produtos acabados vendidos diretamente aos clientes externos. Já a demanda dependente e quando a quantidade a ser usada depende da demanda de um item independente. De acordo com Dias: A função de estoques é justamente maximizar este efeito lubrificante no feedback de vendas não realizadas e o ajuste do planejamento da produção. Simultaneamente, a administração de estoques deve minimizar o capital total investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que o custo financeiro aumenta. Sem estoque é impossível um empresa trabalhar, pois ele funciona como amortecedor entre vários estágios da produção até a venda final do produto. Quanto maior o investimento nos vários tipos de estoque (supondo que este estoque seja o estritamente necessário) tanto maior é a capacidade e a responsabilidade de cada departamento na empresa. (1993, p.23) Ou seja, o departamento de armazenagem de uma organização deve estar em total sintonia com o departamento comercial, visando sempre manter sempre um nível de estoque médio. A determinação dos níveis de estoque, que possuem efeitos contábeis, consiste basicamente, estoques de matéria-prima, estoques de produtos em processos, estoques de produtos acabados, estoques em trânsito, estoques em consignação, (MARTINS et al, 2005, p.136).

7 7 Os estoques são classificados em cinco grandes categorias sendo; Estoques de produtos em processos: são produtos inacabados que já estão no processo produtivo. É um produto que já foi de alguma forma processada e que ainda faltam algumas etapas para finalização do processo; Estoques de produtos acabados: são os produtos que já estão prontos a serem entregues aos consumidores finais, produtos prontos para revenda; Estoques em transito: são itens que já foram despachados de uma empresa para outra, e que ainda não chegaram ao destino final; Estoques em consignação: são produtos que ainda são de propriedades do fornecedor, clientes, agentes, distribuidores, isso feito um acordo entre eles, até que sejam comercializados. Caso contrário são devolvidos sem ônus. A gestão de estoques vem conquistando cada vez mais importância na gestão da cadeia de suprimentos. Com o aumento da competitividade global e a pressão sobre o mercado, as empresas se colocam em busca de vantagens competitivas, tais como customização de serviços e produtos, melhoria no nível de serviço e redução dos custos totais. O desafio maior é assegurar elevados níveis de serviço ao menor custo. 4.1 IMPORTÂNCIA DO ESTOQUE A importância em manter estoques é uma maneira que as empresas usam para atender as necessidades dos consumidores. Para uma vantagem competitiva as empresas buscam atender seus clientes com a quantidade requerida por cada um. Os estoques são utilizados para que a empresa tenha um retorno satisfatório do que foi investido. Quando a empresa possui conhecimento dos seus consumidores ela toma a decisão em possuir ou não os estoques. O estoque representa o custo das mercadorias possuídas por uma empresa numa data especifica. Ou seja, é uma conta que registra os bens adquiridos para serem revendidos ou transformados, de acordo com Oliveira (1999, p.181, 97). Para que não haja armazenamento de um produto em excesso é necessário que a oferta corresponda com a quantidade demandada. Porém o

8 8 estoque é de extrema importância, pois quando surgirem interrupções no fornecimento ou demanda, o estoque deverá estar de prontidão para suprir essa falta. 4.2 FUNÇÕES DE ESTOQUE A função do estoque nas empresas é garantir o abastecimento, diminuir os atrasos ou demora no fornecimento do produto, diminuir os riscos de dificuldade no fornecimento, planejar para que em determinadas épocas o produto não falte para atender as necessidades do cliente. Os estoques estão vinculados nas empresas comercias no processo de comercialização nas etapas de compra e venda e nas empresas industriais este vínculo se dá através do processo de produção nas etapas de compra, transformação e venda. De acordo com Bertaglia: A formação do estoque está relacionada ao desequilíbrio existente entre a demanda e o fornecimento. Quando o ritmo de fornecimento é maior que a demanda o estoque aumenta; quando o ritmo da demanda supera o fornecimento, o estoque diminui, podendo faltar material ou produto (2009, p. 336). Os estoques desempenham um controle das entradas e saídas entre as etapas dos processos de comercialização e de produção, minimizando os erros de planejamento e as mudanças de oferta e procura. 4.3 CUSTOS DE ESTOQUE O estoque garante produtos disponíveis para os clientes, porém essa estocagem gera custos para a empresa. Assim alguns métodos intuitivos são utilizados pelas empresas para tomar decisões administrativas de estoque. Elas utilizam altos volumes de estoque aplicando assim métodos analíticos para sustentar as tomadas de decisão. Bertaglia afirma que: O departamento financeiro prefere manter estoques mínimos, aumentando a frequência de compras no decorrer de um dado período; já os

9 9 departamentos de vendas e manufatura preferem manter estoques mais altos para evitar surpresas de desabastecimento. Para resolver essa questão, nada melhor que um gerenciamento baseado em bom-senso e métodos analíticos. A identificação dos custos são fundamentais para a análise dos estoques (2009, p. 345). Os custos de estoque podem ser divididos em; Custos de aquisição: são custos gerados no processo de compra; Custos de pedido: são custos de ressuprimentos, sendo fixos ou variáveis; Custo de manutenção de estoque: é a proporção do estoque ao tempo que fica estocado; Custos de falta de estoque: estoque insuficiente para atender a demanda, que é ocasionado por uma avaria ou por um mal planejamento; Custos de armazenagem: custo para se manter o produto estocado até sua saída. Quanto maior o valor do produto maior será o custo da armazenagem. Muitas vezes o estoque pode ser considerado capital imobilizado gerando assim custos podendo ser proporcionais que são custos que aumentam com o estoque, custos inversamente proporcionais que diminuem com o aumento do estoque e os independentes que são mantidos pela empresa. 4.4 CONTROLE DE ESTOQUE O controle do estoque tem como principal objetivo equilibrar a demanda e a obtenção de material garantindo uma gestão eficiente e eficaz. O objetivo básico do controle de estoques é evitar a falta de material sem que esta diligência resulte em estoques excessivos às reais necessidades da empresa segundo Vendrame (, 2008, p. 66). Para ter um equilíbrio entre necessidades de demanda, consumo, vendas ou custos é preciso ter um controle de estoque que acompanha a velocidade da demanda. Para que não ocorra a ruptura do estoque, é preciso suprir mais vezes atendendo a procura dos produtos pelos clientes, evitando prejuízos na produção e vendas. Contudo deve ter um bom planejamento do estoque para que não haja excesso de produtos em relação à demanda existente, sem custos e perda de capital para a empresa.

10 10 O método é baseado na cronologia das entradas e saídas. O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito para ordem de entrada do material na empresa, primeiro que entrou será o primeiro que saíra e assim utilizar seus valores na contabilização do estoque (POZO, 2007, p. 55). Os métodos de avaliação do estoque, são eles: Peps (Primeiro que entra, primeiro que sai), que é um processo que obedece à ordem das saídas pelo valor da entrada; Ueps (Último que entra, primeiro que sai), este método obedece ao processo de que o primeiro a sair deverá ser o último que entrou no estoque e o Custo médio, que é o método mais usado freqüentemente, pois ele é o mais simples e evita o excesso de preços nos produtos. 5 O SISTEMA JUST-IN-TIME O Just-in-time (JIT) é uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar a produtividade global e eliminar desperdícios. Ele possibilita a produção e armazenagem eficaz em termos de custo, assim com o fornecimento apenas da quantidade correta, no momento e local corretos, utilizando o mínimo de instalações, equipamentos, materiais e recursos humanos. o JIT é dependente do equilíbrio entre a flexibilidade do fornecedor e a flexibilidade do usuário. Ele somente é alcançado quando se tem uma total interação de todos os envolvidos no processo, e que sempre visem eliminar desperdícios, seja de espaço ou de tempo. JIT é uma derivação do sistema japonês Kanbam.Os cartões Kanbam de processo de produção especificam quanto será feito ( a quantidade de reabastecimento) e quando será necessário ( o momento da necessidade do reabastecimento (CHING, 2001, p.38). Ou seja, o just-in-time significa produzir bens e serviços exatamente no momento em que são necessários não antes, para que não se formem estoques exagerados e nem depois, para que os clientes fiquem esperando. Segundo Viana: Just in time é a produção na quantidade certa necessária, no momento necessário, para atender à variação de vendas com o mínimo de estoque em produtos acabados, em processos e em matéria prima. Em outras palavras, trata-se de filosofia de manufatura baseada na eliminação de toda e qualquer perda e desperdício por meio da melhoria contínua da produtividade. Envolve a execução com sucesso de todas as atividades de manufatura necessárias para gerar um produto final, da engenharia do

11 11 projeto à entrega, incluindo as etapas de conversão de matéria - prima em diante. (2002, P.118). 6. JUST-IN-TIME E O ARRANJO FÍSICO O fluxo suave de materiais, de dados e de pessoas na operação é um importante conceito no JIT. Longas rotas de processos ao longo da fábrica fornecem oportunidades para atrasos e geração de estoques, não agregam valor aos produtos e reduzem a velocidade de atravessamento de produtos Slack;Chambers; Johnston (2010, p.462). Ou seja as técnicas de arranjo físico enxutas devem, situar os postos de trabalho próximos uns dos outros de forma que não seja necessária a geração de estoques; situar os postos de trabalho de modo que todos que trabalham na fabricação de determinado componente estejam visíveis uns aos outros. 6.1 JUST-IN-TIME E A REDUÇÃO DE CUSTOS O objetivo do JIT é minimizar desperdícios onde dentro destes desperdícios temos também os de estoques do material em processo, onde se deve produzir em pequenos lotes visando somente o necessário, e tendo como foco a qualidade, produtividade e no tempo certo. Onde Segundo SHINGO, (1991) apud ALVES (2004), observa que, para uma redução efetiva dos custos da produção, os desperdícios devem ser todos analisados e ponderados porque estão inter-relacionados e são facilmente encobertos pela complexidade de uma grande organização. As sete categorias de desperdícios na produção são: Desperdício de Superprodução, onde o desperdício de se produzir antecipadamente à demanda, para o caso de os produtos serem requisitados no futuro; Desperdício de Espera, trata-se do material que está esperando para ser processado, formando filas que visam garantir altas taxas de utilização dos equipamentos; Desperdício de Transporte, o transporte e a movimentação de materiais são atividades que não agregam valor ao produto produzido e são

12 12 necessárias devido às restrições do processo e das instalações, que impõem grandes distâncias a serem percorridas pelo material ao longo do processamento; Desperdício de Processamento, Trata-se do desperdício inerente a um processo não otimizado, ou seja, a realização de funções ou etapas do processo que não agregam valor ao produto; Desperdício de Movimento, são os desperdícios presentes nas mais variadas operações do processo produtivo, decorrentes da interação entre o operador, máquina, ferramenta e o material em processo; Desperdício de Produzir Produtos Defeituosos, são os desperdícios gerados pelos problemas da qualidade. Produtos defeituosos significam desperdiçar materiais, mão-de-obra, uso de equipamentos, além da movimentação e armazenagem de materiais defeituosos, inspeção de produtos; Desperdício de Estoques, o desperdício de estoque interage fortemente com todos os outros desperdícios. Ainda referente ao desperdício, segundo HARRISON (1992), todo estoque deve tornar-se um alvo para a eliminação. Entretanto, somente podem-se reduzir os estoques pela eliminação das causas. Ou seja, além da organização se preocupar com todos os desperdícios durante o processo de produção, ela ainda deve estar atenta com a gestão do estoque visando diminuição dos desperdícios e também a diminuição de custos. Ainda baseado no conceito JIT, de eliminar desperdícios e conseqüentemente o aumento da lucratividade, vale ressaltar: Que a estratégia de uma empresa, que queira oferecer um preço melhor no mercado, começa com um bom produto, que deve ter qualidade aceitável e características que supram as necessidades básicas do cliente/consumidor. O competidor que busca a liderança em custo deve, essencialmente, oferecer um bom produto básico, isto é, com bons valores de uso e estima, para se pôr em posição privilegiada e criar um espaço no mercado para oferecer o melhor preço. Ao conseguir isso, o líder em custo estará conseguindo uma margem maior de lucro no mercado, fixando um preço mínimo. Dentro desta estratégia há um posicionamento que determina a habilidade da empresa em ter um desempenho superior. Este posicionamento surge da comparação do preço da empresa com o de seus concorrentes e de sua posição de custo com a de seus concorrentes PORTER, (1992) apud ALVES (2004).

13 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS Observa-se que; a Gestão de Estoque tem uma grande importância, pois ela trata do ativo da empresa. Geralmente quando a gestão de estoques inadequada faz com que a empresa deixe de gerar lucros podendo ocasionar falência. Mas quando o gestor de estoques é eficiente faz com que a empresa destaque perante a concorrência. Tendo destaque uma agilidade na entrega é satisfazendo os clientes com a quantidade requerida por cada um. Na gestão de estoque deve-se atentar nos procedimentos de armazenamento e movimentação dos materiais, para que não haja custos desnecessários ocasionados por perdas. O processo de compras, vendas e o setor de produção de mercadorias devem estar em equilíbrio, e onde o administrador de estoques decide a quantidade a ser comprada e quando deve ser efetuada essa compra. Altos níveis de estoques significam um alto valor de capital imobilizado da empresa, pois esse capital pode gerar custos a empresa. E deve estar bem claro que o objetivo do JIT é minimizar desperdícios onde dentro destes desperdícios temos também os de estoques do material em processo, onde se deve produzir em pequenos lotes visando somente o necessário, e tendo como foco a qualidade, produtividade, tempo certo e principalmente a redução de custos.

14 14 INVENTORY MANAGEMENT : COST REDUCTION VIA JUST- IN- TIME ABSTRACT This article focuses on discussing inventory management, demonstrating its importance and responsibility within companies, identifying competitiveness enlargement methods. For the management of stock, one of the actions is the reduction custs than demand strategies to develop improvements in the storage industry. And so avoid too immobilized capital. KEY WORDS: Inventory management, costs, Strategy.

15 15 NOTAS EXPLICATIVAS Dedico este trabalho a toda minha família, colegas de classe e professores. A todos que contribuíram de maneira direta ou indireta para realização desta pesquisa.

16 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, João Ferreira. A Bíblia Sagrada antigo e novo testamento. Sociedade Bíblica do Brasil, ALVES, João Murta; PORTER, Michael E. O Sistema Just In Time Reduz os Custos do Processo Produtivo, Disponível em: Acesso em :07/11/2014, João Murta; SHINGO, Shigeo. O Sistema Just In Time Reduz os Custos do Processo Produtivo, Disponível em: Acesso em :07/11/2014 BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento - 2ª Ed, CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operação.são Paulo: Prentice Hall, CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada Suply chain 2ª Ed, 2001 DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. Ed. São Paulo: Atlas, HARRISON, A. Just-in-time: manufacturing in perspective. Prentice-Hall, MARTINS, Petrônio Garcia et al. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Ed. Saraiva, OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica. São Paulo: Pioneira, p. 181, 1999.

17 17 POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais - 4ª Ed,2007. SLACK, Niguel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da Produção: Operações Enxutas e Just-in-Time. 7 ed. Atlas VENDRAME, F. C. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, VIANA, João José. Administração de Materiais um enfoque prático. 4 ed. São Paulo: Atlas 2002.

18 18 Altieres da Silva Ribeiro GESTÃO DE ESTOQUE : REDUÇÃO DE CUSTOS VIA JUST-IN-TIME Artigo apresentado como um dos requisitos para obtenção do título de bacharelado em Administração pela Faculdade Padrão. Goiânia, 17 de Dezembro de BANCA EXAMINADORA Prof Me. Erick Rôso Huber (Orientador) Prof. Esp. Douglas Bispo de Souza Faculdade Padrão

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