FOTOTERAPIA E ELETROLIFTING NO TRATAMENTO DE RUGAS ESTÁTICAS PHOTOTHERAPY ELECTROLIFTING AND WRINKLE TREATMENT OF STATIC
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- Iago de Mendonça Caldeira
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1 FOTOTERAPIA E ELETROLIFTING NO TRATAMENTO DE RUGAS ESTÁTICAS PHOTOTHERAPY ELECTROLIFTING AND WRINKLE TREATMENT OF STATIC Bianca Gomes Culura - bi_culura@hotmail.com Carla Fernanda Rodrigues da Costa - carlarodrigues16@hotmail.com Bacharel em Estética- Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Prof. Me. Cristiane Rissatto Jettar Lima estetica@unisalesino.edu.br Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium RESUMO No processo de envelhecimento os componentes do tecido conjuntivo, o colágeno e a elastina perdem suas propriedades e ocasionam o aparecimento das rugas. Dentre os tratamentos estéticos destacam-se a fototerapia, tratamento feito com luz de LEDs e que pode ser aplicado em todos os tipos de pele e o eletrolifting, tratamento que utiliza a corrente contínua filtrada microamperada. Este estudo teve por objetivo avaliar e descrever os efeitos isolados e combinados do tratamento por meio da fototerapia e eletrolifting em rugas estáticas, participaram nove voluntárias do gênero feminino, na faixa etária de 45 a 55 anos e randomizadas em três grupos, Grupo Fototerapia (GF), Grupo Eletrolifting (GE) e Grupo Terapia Combinada (GTC) e avaliada por meio de anamnese, além de avaliação visual, tátil e registro fotográfico pré e pós tratamento. Posteriormente foram realizadas dez sessões para cada grupo com frequência de duas sessões semanais e intervalos de três dias entre uma e outra. Observou-se que em nenhuma das técnicas houve melhora significativa das rugas, no entanto ocorreram mudanças quanto a hidratação e clareamento tecidual nos grupos fototerapia e terapia combinada. Conclui-se não houve resultado significativo utilizando a fototerapia e o eletrolifting em rugas estáticas. Palavras-chave: Fototerapia. Eletrolifting. Tratamento. Rugas estáticas. LED INTRODUÇÃO Inerente a todos os seres vivos o envelhecimento traz algumas transformações decorrentes de diferentes fatores e é marcado por sinais que se mostram na face e no corpo (BRAGATO; FORNAZARI; DEON, 2013). O órgão humano que mais revela o envelhecimento é a pele que passa continuamente por modificações com o avanço da idade mostrando-se mais delgada e, em alguns locais, enrugada, seca e ocasionalmente escamosa (PIAZZA; MIRANDA, 2007). 1
2 As linhas de expressão por sua relevante importância estética, em especial no gênero feminino, como sinal do desaparecimento da juventude, são motivo de atenção especial e de procura de cuidados corretivos e tratamentos. O presente estudo abordou os efeitos individualizados da fototerapia e eletrolifting, bem como quando combinados no tratamento de rugas estáticas em mulheres na faixa etária de 45 a 55 anos. As voluntárias foram submetidas a uma avaliação antes e após o tratamento, bem como fotografadas na região a ser tratada. A fototerapia é um tratamento feito com luz, pode ser aplicado em adultos e crianças para fins terapêuticos e em todos os tipos de pele. (FROES, 2013). 1 CONCEITOS PRELIMINARES 1.1 Conceitos de rugas O envelhecimento humano consiste em um processo natural que se inicia, segundo Piazza e Miranda (2007), desde o nascimento, no entanto, é na terceira idade, que é mais percebido em virtude do surgimento de rugas em velocidades diferentes para cada indivíduo dependendo do seu estilo ou qualidade de vida. A pele é um dos órgãos humanos que evidenciam o envelhecimento devido as agressões sofridas por meio de diferentes fatores. Com o processo de envelhecimento de forma gradual, de acordo com Oliveira et al. (2007), os componentes do tecido conjuntivo, o colágeno e a elastina, vão perdendo suas propriedades. Além disso, as camadas de gordura sob a pele não se conservam uniformes e, com a diminuição da troca gasosa e da oxigenação dos tecidos associadas à degeneração das fibras elásticas e à desidratação da pele, aparecem as rugas (PIAZZA; MIRANDA, 2007). Oriá et al. (2003), define rugas como: São sulcos ou pregas cutâneas que se apresentam de forma progressiva pelo declínio da junção dermoepidérmica, em que ocorre um distúrbio nos componentes do tecido conjuntivo. O colágeno torna-se mais rígido e a elastina perde a sua elasticidade natural com a redução do número de fibras elásticas e de outros componentes do tecido (p. 425). 2
3 1.1.1 Rugas estáticas Bragato; Fornazari; Deon (2013) relatam que as rugas são classificadas em dois tipos: as dinâmicas (conhecidas como rugas de expressão) e as estáticas. Horibe (2000) classifica as rugas em cinco graus, conforme demonstra o Quadro 1. Quadro 1. Classificação do envelhecimento facial GRAU RUGAS ALTERAÇÕES CUTÂNEAS ALTERAÇÕES MUSCULARES IDADE APROXIMADA I II III IV V Rugas imperceptíveis Rugas dinâmicas Rugas dinâmicas estáticas leves Rugas dinâmicas estáticas moderadas Rugas dinâmicas estáticas severas Fonte: Horibe (2000, p, 131) Fotoenvelhecimento leve Rugas superficiais leves e imperceptíveis Alterações pigmentares leves Fotoenvelhecimento leve a moderado Lesões senis leves Rugas dinâmicas ao sorrir Redundância da pele palpebral Fotoenvelhecimento moderado Lesões senis moderadas Rugas em repouso e em movimentos leves principalmente as glabelares e frontais Excesso de pele palpebral mais acentuada Fotoenvelhecimento acentuado Discromias Lesões senis acentuadas Rugas em repouso e em movimentos moderados em especial na região cervical Fotoenvelhecimento severo Pele de cor amarela pálida e espessa Lesões senis severas Rugas em repouso e em movimentos severas Sem alterações Flacidez e ptose das regiões nasogenianas e região lateral à comissura labial Flacidez e ptose das regiões nasogenianas e região lateral à comissura labial Proeminência do sulco nasogeniano Discreta flacidez da região submentoniana Flacidez e ptose da região submentoniana, nasogeniana e região lateral à comissura labial Ptose da ponta nasal Flacidez e ptose de grau IV e da região cervical acentuada 20 a 30 anos 30 a 40 anos 40 a 50 anos 50 ou mais Acima de 60 anos Segundo Horibe (2000, p, 132), as rugas dinâmicas são aquelas causadas pela ação dos músculos faciais, visíveis somente com o rosto em movimento. Como consequência dessas frequentes contrações, com o passar do tempo, surgem as linhas de expressão na testa, ao redor dos olhos, vincos entre as sobrancelhas e demais áreas do rosto. Já as rugas estáticas são definidas por Horibe (2000), como geralmente mais profundas e permanentes, pois são visíveis com o rosto mesmo em repouso. As rugas estáticas definitivamente já marcaram a pele. São decorrentes do envelhecimento intrínseco em combinação com a ação de agentes externos (exposição ao sol, vento, fumo, poluição), mas também podem ser uma evolução das rugas dinâmicas não tratadas, que pioram e se acentuam com o passar do tempo (p, 133). 3
4 1.2 Fototerapia Aplicada desde a antiguidade, a fototerapia consiste em uma técnica que, conforme Magalhães (2013) é utilizada em várias áreas da medicina, dentre elas a dermatologia para tratamento de doenças, quanto para fins estéticos como o rejuvenescimento. Froes (2013) salienta que a fototerapia é um tratamento feito com luz, pode ser aplicado em adultos e crianças para fins terapêuticos e em todos os tipos de pele. Classifica-se segundo o tipo de irradiação utilizada (UVA ou UVB), variável de acordo com os comprimentos de onda. No final do século XIX, o desenvolvimento de pesquisas nesta área despertou interesse pelo Light Emitting Diode ou Luz Emitida por Diodo (LED) uma tecnologia da National Aeronautics and Space Administration (apud FROES, 2013). O Tratamento com o LED atua diretamente a nível celular sem nenhuma agressão, portanto não há dor nem qualquer risco de marcas ou cicatrizes. A fototerapia com luz visível LED é uma técnica recente, útil para o tratamento estético. De acordo com Froes (2013) no tratamento de rejuvenescimento, a radiação luminosa emitida por diodos, pode estimular ou mesmo inibir determinadas atividades celulares e, com isso, é possível rejuvenescer. Os princípios de funcionamento como a fotobioestimulação atuam em forma de cascata de respostas celulares resultando na modulação da função celular, proliferação celular e reparação das células comprometidas, sendo experimentados inicialmente no crescimento de plantas. De acordo com Jedwab (2010), O LED remete a diodos semicondutores submetidos a uma corrente elétrica, que emitem a luz utilizada para fototerapia, com comprimento de onda que variam de 405 nm (azul) a 940 nm (infravermelho). A luz vermelha é mais apropriada para o tratamento de tecidos superficiais, a uma profundidade de 5 a 10 mm, como a pele e tecido subcutâneo. Os aplicadores que liberam luz azul são mais adequados para o tratamento de tecido mais superficial ainda, como a pele ou tecido mole exposto Sua ação se dá através da estimulação direta e intracelular, especificamente nas mitocôndrias, reorganizando as células, inibindo ações e estimulando outros resultados no chamado efeito da fotobioestimulação ou fotomodulação (p. 167). Guirro; Guirro (2004) e Magalhães (2013), relatam que outra característica 4
5 importante é que o LED não causa aumento de temperatura significante, não queima e não provoca danos à superfície da pele. Cientificamente testada, a fototerapia foi submetida a testes nos Estados Unidos pela Food and Drugs Administration (FDA) e demonstraram 60% de melhora na qualidade da pele facial, do pescoço e do colo. Borges (2006) ressalta que: Essa tecnologia é comparada ao código do acionamento do controle remoto da televisão. Se não houver a combinação adequada, o controle não aciona a TV. Assim, se não houver o código adequado, o mecanismo na mitocôndria não será ativado e não produzirá colágeno. Usando o LED, é possível modular as células através do aumento de energia na linha de montagem dos fibroblastos para estimular a produção de colágeno e reduzir a produção de colagenase (enzima que destrói o colágeno bom). Num recente estudo realizado na Eastern Virginia Medical School dos Estados Unidos com 90 pacientes, 62% atingiram melhora da aparência da pele ao redor dos olhos, 36 % melhoraram ao redor do lábio superior e 25% melhoraram a aspereza da pele (p. 42). Os emissores de LED produzem luz de baixa intensidade que pode aparentar ser de uma só cor, mas não são coerentes nem monocromáticos. A luz emitida não é direcional e se espalha amplamente. Os LED fornecem uma luz mais difusa, que são mais adequadas para tratar áreas maiores e mais superficiais, com maior faixa de frequência. Possuem baixa potência individualmente (CAMERON, 2009; NUNO, 2009; KALIL, 2011). Vale salientar que a fototerapia pode ser administrada com outros tratamentos de pele, tais como laser, luz intensa pulsada, peelings, botox, microdermoabrasão e preenchimentos. É possível tratar áreas grandes como face, colo e pescoço (BRAGATO; FORNAZARI; DEON, 2013). Segundo Froes (2013) O tratamento com a fototerapia não dispensa os cuidados habituais com a pele, como o uso diário dos cosmecêuticos (cremes, géis e séruns) e pode ser associado a outras técnicas como os peelings químicos, os Lasers, os preenchimentos ou a própria toxina botulínica. Os resultados são ótimos, mas vale a pena lembrar que os pacientes que usam corretamente o filtro solar todos os dias e têm aliado a isso uma dieta saudável e exercícios físicos regulares, além de não fumarem, serão aqueles que terão os melhores resultados e em menor tempo (p. 45). Na sessão os pacientes ficam confortavelmente deitados em frente a uma tela onde está instalada uma cascata de microlâmpadas. O processo inteiro pode ser 5
6 completado em vinte a trinta minutos e os pacientes podem retornar a sua rotina normal sem nenhuma dor, vermelhidão ou descamação (BRAGATO; FORNAZARI; DEON, 2013). O tratamento de fototerapia é contraindicado para mulheres grávidas e que estejam amamentando, bem como pacientes com episódio de câncer de pele na região irradiada, portadores de glaucoma e cataratas que não estiverem sob acompanhamento médico (BRAGATO; FORNAZARI; DEON, 2013). 1.3 Eletrolifting O eletrolifting destaca-se por ser um tratamento que utiliza a corrente contínua filtrada microamperada. Neste tratamento, é utilizada a estimulação galvânica, descrita como corrente direta que não tem pulso reverso tornando a intensidade da corrente constante em valor e sentido (BRAGATO; FORNAZARI; DEON, 2013). De acordo com Bragato; Fornazari e Deon (2013), a técnica de eletrolifting possui efeitos organizados em quatro categorias, efeitos eletroquímicos, efeitos osmóticos, modificações vasomotoras e alteração na excitabilidade celular. A utilização da corrente contínua filtrada constante e seus efeitos estão bem catalogados em eletroterapia, porém há pouco material científico relatando seus efeitos reais em rugas e linhas de expressão. A partir dessas premissas se faz necessário pesquisar os efeitos que essa terapia pode oferecer (BRAGATO; FORNAZARI; DEON, 2013). O eletrolifting tem como objetivo suavizar, atenuar e eliminar as rugas e linhas de expressão, baseado nos efeitos fisiológicos da corrente galvânica. Este procedimento estético é realizado com o auxilio de um equipamento de corrente galvânica acoplada a uma caneta. O eletrolifting, segundo Oliveira et al. (2007, p. 12), realiza uma punturação no local a ser tratado, estimula a formação de colágeno e atua nas áreas mais afetadas pelo envelhecimento, reduzindo os sinais da idade e melhorando a sustentação da pele. Os resultados desta técnica são muito bons, porém é necessário o trabalho de fortalecimento dos músculos para evitar a formação de novas rugas. A quantidade de sessões varia de acordo com a intensidade do quadro (PORTAL ESTÉTICA, 2014). 6
7 Antes de iniciar o eletrolifting, é necessário realizar uma avaliação para detectar queixas, história, hábitos de vida, grau e intensidade das alterações, expectativas do paciente com o tratamento, esclarecer sobre o tratamento e prognóstico, indicações e contraindicações do recurso (PORTAL ESTÉTICA, 2014). O eletrolifting é contraindicado em cardíacos, gestantes, diabéticos, neoplasísticos e portadores de hipertensão descontrolada. Não deve ser aplicado sobre feridas recentes, alergias ou irritação à corrente elétrica, hipersensibilidade dolorosa, pessoas com tendência a queloides e Síndrome de cushing (PORTAL ESTÉTICA, 2014). OBJETIVOS Este estudo teve por objetivo avaliar e descrever os efeitos isolados e combinados do tratamento por meio da fototerapia e eletrolifting em rugas estáticas. 2.1 Desenho do estudo METODOLOGIA A presente pesquisa apresenta como delineamento o ensaio clínico randomizado com cegamento para as voluntárias, que foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa do Unisalesiano. Número do parecer e data da relatoria: 25/08/ Critérios de inclusão e exclusão Como critérios de inclusão foram eleitas 9 voluntárias do gênero feminino na faixa etária de 45 a 55 anos apresentando rugas estáticas. Foram excluídos da pesquisa indivíduos do gênero masculino, voluntárias do gênero feminino sem rugas, diabéticas, com hemofilia ou doenças dermatológicas, em período gestacional, estar realizando outro tipo de tratamento estético para rugas, pacientes que fazem uso de medicamentos a base de corticoides, anti-histamínicos e antiinflamatórios. A pesquisa foi realizada na Clínica de Estética do Unisalesiano de Lins. 7
8 1 ITENS DO DESENVOLVIMENTO Procedimento Experimental As voluntárias foram esclarecidas sobre o objetivo e metodologia da pesquisa e após leitura, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Em seguida, a coleta de dados por meio de anamnese seguido da avaliação visual e tátil. Foi utilizada câmera fotográfica para o acervo do pré e pós tratamento para posterior análise e comparação dos resultados. Foi realizada a randomização e as voluntárias foram alocadas em três grupos. Grupo fototerapia LED, Grupo eletrolifting, Grupo terapia combinada fototerapia e eletrolifting por um período de 10 sessões com frequência de 2 sessões semanais no período de 26/9/14 a 30/10/14 em dias alternados. Quadro 2. Técnicas utilizadas em cada tratamento FOTOTERAPIA ELETROLIFTING TERAPIA COMBINADA Após da higienização foram colocados óculos de proteção nas voluntárias que foram expostas à luz de LED vermelha por 7 minutos, Em seguida, as pacientes foram expostas à luz de LED infravermelha por mais 7 minutos. Ao final do procedimento foi utilizado protetor solar Após higienização foi colocado o eletrodo do lado onde ia ser realizada a técnica de deslizamento da agulha com corrente microgalvânica por 20 minutos (tempo padronizado). O procedimento causou epiremia em todas as voluntarias quando utilizado a 300 microampères. Ao final do procedimento foi utilizado protetor solar em creme e gel da Adcos fator 50 Após higienização foi colocado o eletrodo do lado onde ia ser realizada a técnica de deslizamento da agulha com corrente microgalvânica por 20 minutos (tempo padronizado). O procedimento causou epiremia em todas as voluntarias quando utilizado a 300 microampères. Em seguida foram colocados óculos de proteção nas pacientes que foram expostas à luz de LED vermelha por 7 minutos. Após, as pacientes foram expostas à luz de LED infravermelha por mais 7 minutos. Ao final do procedimento foi utilizado protetor solar O equipamento de fototerapia de LED é o modelo Hygialux da marca KLD (Figura 1) composto de braço articulado, 1 cabo painel emissor 3 pinos, 1 cabo painel emissor 5 pinos, 1 cabo de força e o painel emissor tricolor com luz de LED azul, vermelha e infravermelha, óculos de proteção para o cliente e profissional. Figura 1. Aparelho de fototerapia de LED e técnica de utilização 8
9 O equipamento para o eletrolifting utilizado é o modelo Striat da marca Ibramed (Figura 2) composto de eletrodos de alumínio-esponja vegetal 80 x 100mm, 1 cabo eletrodo caneta com agulha de conexão ao paciente (para microgalvânica), 1 cabo com jacarés preto e vermelho para ionização de conexão ao paciente (corrente galvânica), 1 cinta elástica com velcro (para fixar a esponja molhada com o eletrodo de alumínio no braço da paciente). Figura 2. Equipamento Striat para o eletrolifting e técnica de utilização RESULTADOS Observou-se que não houve resultado significativo na reparação das rugas, no entanto, houve mudanças quanto a hidratação e clareamento tecidual nos grupos fototerapia e terapia combinada. Os dados apresentados a seguir foram obtidos através de uma Ficha de Anamnese e os resultados dos registros de imagens fotográficas. Das 9 voluntárias houve 1 perda amostral por desistência no Grupo Eletrolifting. 9
10 3.1 Estudo de casos das pacientes do Grupo 1 - Fototerapia A Paciente A, 52 anos, cor branca, apresenta rugas orbitais e em glabela. Figura 3. Paciente A pré e pós-tratamento de fototerapia orbital. A Paciente B, 50 anos, cor branca, com rugas estáticas em regiões frontal, Figura 4. Paciente B pré e pós-tratamento de fototerapia 10
11 e glabelar. A paciente C, 47 anos, de cor branca, com rugas periorbitais mais acentuadas Figura 5. Paciente C pré e pós-tratamento de fototerapia 3.2 Estudo de casos das pacientes do Grupo 2 - Eletrolifting orbital. A Paciente D, 48 anos, cor branca, apresenta rugas em glabela e região Figura 6. Paciente D pré e pós tratamento de eletrolifting 11
12 A Paciente E, 50 anos, cor branca, apresenta rugas periorbitais acentuadas. Figura 7. Paciente E pré tratamento de eletrolifting 3.3 Estudo de casos das pacientes do Grupo 3 Terapia combinada A Paciente F, 51 anos, de cor branca, rugas periorbitais e nasogenianas. Figura 8 Paciente F pré e pós tratamento de Terapia combinada 12
13 A Paciente G, 49 anos, de cor branca, apresenta rugas periorbitais e nasogenianas e glabelar. Figura 9. Paciente G pré e pós tratamento de Terapia combinada A Paciente H, 49 anos, cor branca, possui rugas periorbitais e nasogenianas. Figura 10. Paciente H pré do tratamento de Terapia combinada DISCUSSÃO Na presente pesquisa não foi constatado resultado significativo com a aplicação da fototerapia e eletrolifting em todos os grupos na reparação das rugas estáticas, no entanto, observaram-se mudanças quanto à hidratação e clareamento tecidual nos grupos fototerapia e terapia combinada, o que corrobora com os 13
14 estudos de Froes (2013) que afirma ser o processo de tratamento com o LED mais gradual agindo melhor nas rugas finas e Bragato, Fornazari e Deon (2013) que apontam que os benefícios do tratamento com o LED no rejuvenescimento relacionam tornar a pele mais macia, mais suave e delicada, mais elástica, com redução na aparência das linhas finas, manchas e vermelhidão. Supõe-se que tal resultado tenha ocorrido em virtude de limitações como a casuística pequena, bem como o curto período de realização do tratamento que corrobora com os estudos de Froes (2013), que afirma que o número de tratamentos com o LED é muito maior em relação aos tratamentos a laser, sendo um inconveniente. Froes (2013), explica que, apesar da técnica de LED ser utilizada nos tratamento de rejuvenescimento, não substitui outros tipos de métodos. Então o LED que é indolor, não queima e nem marca a pele, não é considerado o melhor método de rejuvenescimento. Muitas vezes as queimaduras controladas são necessárias, esse é o caso das manchas escuras causadas pelo sol ou vasos que as pessoas mais claras apresentam nas áreas expostas ao sol. Nesses casos, a Fototerapia com o LED não vai melhorar. Propõe-se através desta pesquisa que sejam realizados outros protocolos de atendimento com um número maior de voluntários e período mais longo de tratamento. CONCLUSÃO Conclui-se que não houve resultado significativo utilizando a fototerapia e o eletrolifting em rugas estáticas. REFERÊNCIAS BORGES, F.S. Dermato-Funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte; BRAGATO, P. E.; FORNAZARI, L. P.; DEON, K. C. Aplicação de eletrolifting em rugas faciais: relato de caso.revista UNIANDRADE. v. 14, n. 2, p , CAMERON, M. Agentes físicos na reabilitação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
15 COTRAN, R. D. et al. Patologia estrutural e funcional. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, FROES, P. Leds: a luz que rejuvenesce e cura. 9 de outubro de 2013 por GUIRRO, E. C. O, GUIRRO, R. R. J. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos e patologias. 2. ed. São Paulo: Manole; HORIBE, E. K. Estética Clínica & Cirúrgica, Rio de Janeiro: Revinter, JEDWAB, S. K. K. Laser e outras tecnologias na dermatologia. São Paulo: Santos, 2010 KALIL, C. L. P. V. Laser e outras fontes de luz na dermatologia. Rio de Janeiro: Elsevier, MAGALHÃES, C. Fototerapia: luz para rejuvenescer. Publicado em , às 19h23. Disponível em: < 2/04/fototerapia-luz-para-rejuvenescer php>. Acesso em 31 mai NUNO, O. Laser em dermatologia: conceitos básicos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Roca, OLIVEIRA, A. et al. Aspectos indicativos de envelhecimento facial precoce em respiradores orais adultos. Pró-fono Rev Atual Cient. v. 19, n. 3, pp , ORIÁ, R. B. et al. Estudos das alterações relacionadas com a idade na pele humana, utilizando métodos de histomorfometria e autofluorescência. Anais BrasDermatol. v. 78, n. 4, pp , PIAZZA, F. C. P.; MIRANDA, M. E. S. Avaliação do conhecimento dos hábitos de exposição e de proteção solar dos adolescentes do colégio de aplicação UNIVALI de Balneário Camboriú (SC) Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Tecnologia e Cosmetologia e Estética) - Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, Camburiú. PORTAL ESTÉTICA Eletrolifting. Disponível em: < trolifting.htm#sthash.joqsqkqm.dpuf>. Acesso em 31 mai
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