FATEC-SP Departamento de Edifícios

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1 FATECSP Departamento de Edifícios MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL MCC I Agregados para Concreto Teoria Profa. Me Arqta. Cleusa Maria Rossetto 1 AGREGADOS PARA CONCRETO Sumário A. DEFINIÇÃO / IMPORTÂNCIA / CLASSIFICAÇÃO DOS AGREGADOS Exemplos Tipos e formação das Rochas A.1 Definição de agregado A.2 Importância A.3 Classificação B. EPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DOS AGREGADOS B.1 Exploração Extração da areia natural B.2 Produção Agregados naturais britados C. CARACTERIZAÇÃO DO AGREGADO C.1 Granulometria C.2 Índice de Forma C.3 Desgaste por abrasão Los Angeles C.4 Substâncias nocivas C.5 Durabilidade C.6 Ensaios especiais ou facultativos REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 2 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 1

2 A. DEFINIÇÃO / IMPORTÂNCIA / CLASSIFICAÇÃO DOS AGREGADOS NBR 9935 Agregados Terminologia Rocha = material natural consolidado na crostra terrestre, formado essencialmente por minerais. Baseado em critérios genéticos, ou seja, como foi a sua formação na natureza, podemos classificálas, em sua maioria, em 3 grandes grupos: 3 CLASSE Rochas magmáticas, eruptivas ou ígneas Rochas sedimentares Rochas metamórficas Exemplos Tipos e formação das Rochas FORMAÇÃO / OBSERVAÇÃO Consolidada mediante esfriamento do magma Obs.: A cristalização e a granulação da rocha varia com a velocidade de esfriamento Consolidação do material transportado e depositado pelo vento, água ou geleiras Resultam da deposição de outras rochas ou do acúmulo de detritos orgânicos /precipitações químicas Obs.: São as rochas estratificadas em camadas, sendo a maior parte sob a água Formadas pela alteração gradual na estrutura das rochas anteriores, seja na textura, estrutura ou composição mineral, devida à variações de condições físicas (temperatura e pressão) e químicas Arenito Calcário EEMPLO Granito (rocha plutônica formação intrusiva) Basalto (lava vulcânica formação extrusiva) Mármore Gnaisse (da alteração dos granitos) Quartzito (da alteração de calcários) Foto 1 Granito Foto 2 Arenito Foto 3 Mármore 4 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 2

3 Formação das Rochas Nota Em uma mesma família (ex. granito) é normal existirem diferenças de composição mineralógica entre as várias regiões do país. Os agregados resultantes destas rochas mantêm as mesmas características físico, mecânicas e químicas Famílias de materiais normalmente utilizados como agregados No Brasil Rochas ígneas: granitos, dioritos, basaltos, diabásios Rochas sedimentares carbonáticas: calcários USA Rochas sedimentares carbonáticas: calcários e dolomitas. Espanha metamórficas: quartizitos 5 Influências das rochas e dos agregados nas propriedades dos concretos Agregados ocupam de 65 a 75% do volume do concreto 6 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 3

4 AGREGADOS PARA CONCRETO A.1 DEFINIÇÃO NBR 12655:2006 Concreto de Cimento Portland Preparo, controle e recebimento Agregado = material sem forma ou volume definido, geralmente inerte, de dimensões e propriedades adequadas para o preparo de argamassa e concreto. Tipo de obra e solicitação (esforços e ambientais) Edificações Infraestrutura urbana Barragem Blindagem radioativa Tipo de lançamento Dimensões das peças/armaduras 7 AGREGADOS PARA CONCRETO A.2 IMPORTÂNCIA Fatores que justificam o uso dos agregados na mistura: Técnico Influências no concreto no estado fresco e endurecido trabalhabilidade menor retração por secagem melhora das propriedades mecânicas (ex. menor desgaste, maior resistência à compressão) altera as propriedades físicas (ex. massa específica) Econômico reduz o custo do concreto (custo do agregado é menor que o custo do cimento) Ecológico quando se aplicam agregados reciclados reduz o consumo das jazidas naturais 8 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 4

5 A.3 CLASSIFICAÇÃO A.3.1 Termos relativos à natureza Agregado natural: Material pétreo que pode ser utilizado tal e qual encontrado na natureza, podendo ser submetido a lavagem, classificação ou britagem. (Ex.: Areia de rio, sexo rolado, pedra britada de basalto, etc.) Agregado artificial: Material resultante de processo industrial, para uso como agregado em concreto e argamassa. (Ex.: argila expandida, polietileno expandido) Agregado reciclado: Material obtido de rejeitos ou subprodutos da produção industrial, mineração ou processo de construção ou demolição na construção civil, incluindo agregados recuperados de concreto fresco por lavagem Agregado especial: Agregado cujas propriedades podem conferir ao concreto ou argamassa um desempenho que permite ou auxilia no atendimento de solicitações específicas em estruturas não usuais. 9 Agregado natural: Areia: Agregado miúdo originado através de processos naturais ou artificiais de desintegração de rochas ou provenientes de outros processos industriais areia natural se resultante de ação de agentes da natureza artificial quando proveniente de processos industriais, de areia reciclada, quando proveniente de processos de reciclagem britagem, quando proveniente de processos de cominuição (redução de tamanho) mecânica de rocha, conforme normas específicas Pedra britada ou brita: Agregado graúdo originado através da cominuição artificial mecânica de rocha Pedregulho: Agregado graúdo que pode ser utilizado tal qual é encontrado na natureza, sem sofrer qualquer tratamento que não seja lavagem e seleção Pedregulho britado: Agregado graúdo originado através da cominuição artificial mecânica de pedregulho 10 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 5

6 A.3.2 Termos relativos às dimensões NBR 7211:2005 Agregados para concreto Especificação NBR 9935:2005 Agregados Terminologia. Tamanho da Partícula: adequada distribuição granulométrica maior compacidade menor índice de vazios = maior economia de cimento e ganho de resistência 11 AGREGADOS PARA CONCRETO A.3. CLASSIFICAÇÃO A.3.3 Termos relativos à massa específica agregado leve: ( 1800 kg/m³) Ex.: argila expandida, poliestireno expandido, vermiculita expandida, escória siderúrgica, ardósia, resíduo de esgoto e lixo sinterizados, pedras pomes, folhelos, rochas ígneas extrusivas ou vulcânicas, cinza volante sinterizada, etc. agregado normal: (1800 kg/m³ < < 3000 kg/m³) Ex.: areias e seixos quartzozos, britas gnáissicas, granitos, calcários, basalto, etc. agregado denso ou pesado: ( 3000 kg/m³) Ex.: Waterita, Barita, Magnetita, Hematita, limonita, agregados de aço, etc. 12 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 6

7 AGREGADOS PARA CONCRETO A.3. CLASSIFICAÇÃO A.3.4 Termos relativos quanto à forma das partículas Forma das Partículas = feição exterior dos agregados GRAÚDOS, processados ou não Podem ser: esferoidais ou equidimensionais em forma de disco (achatados) ou lamelares em forma de bastão (alongado) ou prismáticos Calcários e mármores são rochas com ausência de foliação o que lhes confere elevada resistência à quebra e com tendência de produção de fragmentos equidimensionais (característica desejável para agregados em concretos) Forma das Partículas quando da sua aplicação a forma que favorece o manuseio, obtém maior compacidade e maior resistência do concreto é a de dimensões (espessura, largura e comprimento) equidimensionais (ou seja, as mais próximas) NBR 7211:2004 Índice de Forma = C/e IF 3 13 FORMAS DOS FRAGMENTOS GRAÚDOS Dimensões de fragmentos de agregado Fragmento equidimensional desejável Fragmento alongado indesejável 14 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 7

8 A.3. CLASSIFICAÇÃO A.3.5 Termos relativos quanto ao arredondamento das partículas Grau de arredondamento = relação entre o raio médio de curvatura dos cantos e bordas da partícula e o raio do círculo máximo nela inscrito. Os termos usados são: angulosos, arredondados, subangulosos; subarredondados NOTA Quando comparados dois concretos de mesmo fator água / cimento, um com agregados ângulosos e o outro com arredondados, este último apresenta maior plasticidade 15 A.3. CLASSIFICAÇÃO A.3.6 Termos relativos quanto à textura da superfície textura superficial sua avaliação é feita pelo grau de polimento ou rugosidade da superfície da partícula Podemos ter texturas: vítrea lisa granulada rugosa cristalina esponjosa, e porosa NOTA: A rugosidade afeta a aderência com a pasta de cimento. 16 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 8

9 AGREGADOS PARA CONCRETO Características físicas importantes Composição granulométrica (faixa de distribuição) Feret, Fuller, Bolomey, Abrams, etc. Granulometria contínua (> trabalhabilidade, < consumo) Granulometria descontínua (> resistência) Granulometria uniforme (> consumo de água) 17 Características físicas importantes Composição granulométrica e forma Diâmetro Superfície Consumo de Água 18 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 9

10 Características físicas importantes Composição granulométrica e forma Diâmetro Superfície Consumo de Água 19 Outras propriedades físicas dos agregados: Resistência: Possuir adequada resistência mecânica para suportar as solicitações físicomecânicas durante a preparação do concreto, e aos esforços estruturais Resistência à compressão das rochas: granitos e basaltos = 200 a 300 MPa rochas sedimentares = 50 a 250 MPa) (>> que a pasta); Módulo de elasticidade: granitos, basaltos e calcários densos = 70 a 90 GPa (>>concreto (30 GPa), argamassa e pasta) Densidade: A densidade é um bom indicador da alterabilidade do agregado. Baixos valores indicam má qualidade do agregado, devido ao aumento da porosidade, alteração e muitas vezes a presença de argilominerais. NOTA nem sempre esta conjectura é verdadeira ex. Argila expandida Porosidade % do volume total do agregado ocupada pelos poros. Geralmente, a porosidade é inversamente proporcional a qualidade do agregado. Afeta as características de resistência e elasticidade, que por sua vez, contribuem no comportamento da permeabilidade, absorção d água e durabilidade do agregado NOTA Materiais rochosos com absorção d água iguais ou menores que 2%, em geral, produzem bons agregados. Acima deste valor devese tomar algumas precauções quando do seu uso. (Ex. granitos e basaltos 12%, arenitos e certos calcários muito porosos 10 40%) Estrutura dos poros Referese ao tamanho, forma e volume dos poros. Podendo ser permeáveis (interconectados e conectados a superfície da partícula) ou impermeáveis (isolados). NOTA Para muitas aplicações uma porosidade "permeável" não é desejada nos agregados, quanto maior a porosidade, maior a absorção de água e de soluções salinas ou outros elementos agressivos pelo agregado podendo reduzir a sua durabilidade e inclusive do concreto 20 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 10

11 Outras propriedades físicas dos agregados: Grau defraturamento: >> fraturamento = agregados de qualidade duvidosa. Fraturas = caminhos naturais para a água (que age no intemperismo) ocorrendo alteração das rochas e, de seus constituintes Com a permeabilidade a água pode atingir os argilominerais expansivos localizados tanto nos poros quanto nas fissuras da rocha NOTA A expansão dos argilominerais pode provocar tensões de tração manifestadas pelo aumento de volume destes e que pode levar a rocha à desagregação. Também resulta em agregados menos duráveis frente ao gelodegelo Variação volumétrica: Devese, muitas vezes, a variações cíclicas de umidade. Os agregados devem possuir pequena ou nenhuma variação volumétrica devido a ciclos de umedecimento e secagem. NOTA Expansão e contração do agregado produzem forças de tração que podem fissurar o concreto Dilatação Térmica: Mudanças de volume do agregado produzidas por variação na temperatura. Agregados devem ter coeficientes de dilatação térmica que sejam iguais em todas as direções, e em todos os minerais constituintes Condutividade térmica: Habilidade do agregado em conduzir calor. Agregados com baixa condutividade termal são desejáveis para prevenção do congelamento através do pavimento e questionáveis quando da difusibilidade térmica do calor de hidratação gerado, principalmente nos grandes volumes de concreto 21 Propriedades Químicas dos Agregados: Reação Álcalisílica Os álcalis do cimento (Sódio e o Potássio), em presença de água, podem reagir com agregados que contenham certos minerais de sílica, formando um gel em volta da partícula do agregado. Este gel umedecido causa expansão do agregado e consequentemente a do concreto Reação Álcalicarbonato Esta reação é similar à Álcalisílica, entretanto, nenhum gel visível é formado. Rochas susceptíveis a reação Álcalicarbonato são os calcários dolomíticos Propriedades eletroquímicas Influenciam na adesividade agregado/ligante Presença de minerais metálicos Alguns componentes metálicos, tal como o óxido de zinco, podem afetar seriamente o concreto. Algumas piritas ao se oxidarem podem causar problemas relacionados a expansão mineral e interferências na coloração do concreto quando oxidadas Presença de sulfetos Pirita, Marcassita e Pirofilita são minerais acessórios freqüentes em rochas que são utilizadas como agregados. Se há oxigênio livre no ambiente, provavelmente haverá a oxidação destes minerais provocando a perda de resistência do concreto. A oxidação produz sulfatos solúveis que reagem com a matriz do cimento causando aumento de volume associados a fissuras Presença de sulfatos Quando presente em quantidades suficientes, ou quando em ambientes saturados e úmidos ossulfatos podem reagir com os componentes do cimento resultando em uma expansão excessiva culminando com a fadiga do concreto 22 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 11

12 B. EPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DOS AGREGADOS Aspecto da sustentabilidade ambiental muitas vezes é negligenciado pelos mineradores. Com o aumento da pressão, por parte dos ecologistas, há uma constante desavença entre mineradores, políticos e a sociedade como um todo, dificultando a aprovação de novas jazidas, perto dos centros urbanos. Quando isto ocorre o agregado acaba saindo mais caro e, muitas vezes, fica economicamente inviável seu emprego Nova realidade mundial buscar agregados alternativos como: resíduos, provenientes de demolições ou de novas construções, rejeitos de indústrias siderúrgicas ou outras, etc., porém, antes de serem aceitos para uso em concreto, estes devem ser exaustivamente estudados para se evitar o emprego de materiais com propriedades, sejam físico, químico ou mecânica, inapropriadas não só para o concreto como também para o meio ambiente e a saúde do usuário 23 B. EPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DOS AGREGADOS B.1 Exploração Extração da areia natural Os agregados miúdos naturais (areias) normalmente são constituídos de rochas sedimentares silicosas, depositadas mecanicamente, consolidadas ou não, podendo ser extraídos de lavras tipos leito de rio, mar, bancos, barrancos e minas NOTA As lavras utilizando solo de alteração apresentam maior contaminação A extração da areia pode ser feita por dois métodos: B.1.1 Extração fluvial ou marítima Método do Bombeamento se em rio / curso de água, utilizando para isto barcaças (chatas) ou, se em mar, por navios especiais (no Brasil não utilizamos extração de mar). Também são utilizadas dragas especiais para o bombeamento e o transporte de areias extraídas de aluviões Método da escavadeira e caçamba clamshell em curso d água navegável por pequeno navio 24 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 12

13 AGREGADOS PARA CONCRETO Extração Fluvial ou Marítima Método do Bombeamento 25 Extração Fluvial ou Marítima Método da escavadeira e caçamba clamshell Lavra de areia/cascalho em curso d água navegável (pequeno navio) 26 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 13

14 B.1.2 Extração de cava Areia de cava = areia que se depositou através de milhares de anos Extração por aspersão de água com certa pressão, contra os barrancos de areia desagregando os mesmos. A areia transportada pela ação da água escoa para um local de deposição e daí então é bombeada para silos, passando anteriormente através de peneiras que retém os grânulos maiores Também se pode extrair por retroescavadeiras NOTA As areias naturais apresentamse normalmente associadas a outros materiais conforme o ambiente de formação do depósito; é freqüente a mistura com materiais finos, restos orgânicos ou não. A areia do mar por sua vez contém sais Matérias orgânicas e sais, entre outros materiais, influenciam, na maioria das vezes, negativamente nas propriedades das argamassas e concretos. 27 AGREGADOS PARA CONCRETO B.2 Produção Agregados naturais britados Fatores na seleção de jazidas: volume disponível para extração qualidade da rocha para aplicação em concreto proximidade de centros urbanos disponibilidade de estradas energia elétrica e água Processo de extração e beneficiamento as usinas de processamento de pedras/rochas britadas podem assumir diversas soluções e plantas contendo: Desmonte da jazida (detonadores ou outros) Britador de um ou mais tipos (adequados ao tipo de rocha) Operação de classificação granulométrica (peneiramento) Operação de limpeza (lavagem) 28 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 14

15 Esquema geral do processamento de agregado natural britado 29 Processamento de agregado natural britado B.2.1 Seleção da jazida de rocha A seleção é feita por geólogos onde se considera fatores economicamente e tecnicamente viáveis, e se determina o tipo de processo de extração e beneficiamento para que as pedras possam ser utilizadas em concreto. B.2.2 Remoção da camada estéril Operação de limpeza retirada de toda a vegetação e a camada de solo sobre a rocha, deixandoa nua, isto facilita na obtenção dos agregados sem que haja a presença de impurezas. B.2.3 Perfuração da rocha Feita com máquinas perfuratrizes constituídas de hastes acopladas entre si, cada qual com três metros de comprimento, podendo assim perfurar a profundidade planejada. A extremidade da 1ª haste leva uma coroa diamantada, ou de aço vídia, sendo a responsável pela perfuração da rocha. O número de furos e a altura das bancadas é em função da capacidade de produção e comercialização da jazida Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 15

16 Processamento de agregado natural britado B.2.4 Desmonte da rocha Definida a perfuração e a linha de fogo a carga detonante (dinamites ou uma mistura de nitrato de amônio com óleo diesel) é introduzida nos furos. As ligações são feitas por cordéis detonantes a um pavio mestre que deve ser aceso para a detonação NOTA: O desmonte também pode ser efetuado com o auxílio da cal virgem, uma vez que, esta ao ser introduzida nos furos e com posterior adição de água expande seu volume em 100%, ocorrendo assim o desmonte pela pressão interna gerada nos furos. Existem ainda outros meios, entre elas a das cunhas hidráulicas, porém estas são mais utilizadas no desmonte para pedras ornamentais Processamento de agregado natural britado B.2.5 Fragmenta ção secundária Após o desmonte parcial da jazida, os grandes blocos de rocha resultantes podem ainda necessitar de novo desmonte a fim de alimentar o britador primário. Essa operação poderá ser realizada por: detonações (fogachos) devido a pouca carga detonante, ou meios mecânicos, como o dropp ball (grande bola de aço suspensa por um guindaste), ou ferramentas pneumáticas como marteletes B.2.6 Transporte Após extração e fragmentação, o material é transportado até ao britador prim ário. Dependendo das condições locais particulares de cada usina o meio de transporte poderá ser diferente, tais quais: esteiras, cabos aé reos, etc. O transporte rodoviário costuma ser mais caro Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 32 16

17 Processamento de agregado natural britado B.2.7 Britadores (primário ou secundário) rebritadores O tipo de britador é função do produto esperado. Na fabricação de agregados para concreto devem ser avaliados, pelo geólogo, fatores importantes como: a forma do fragmento, a presença de micro fissuras ou o excesso de pó, que são prejudiciais à qualidade do mesmo NOTA O material de uma jazida produzirá agregados de formas distintas conforme o tipo de britador utilizado no fraturamento da rocha Além dos britadores primá rios e um secundário, em alguns casos ainda são necessários a adoção de um terceiro britador que poderá funcionar como rebritador para a produção do material fino. Os britadores podem ser: de movimento alternativo ou de mandíbula (lisa, dentes grossos, finos, etc.) de movimento contínuo giratório ou de rolos de martelos, bolas ou de barras Processamento de agregado natural britado B.2.8 Transporte entre britadores Caso os britadores estejam separados exigirá o transporte do material britado. Valem as mesmas considerações já citadas anteriormente B.2.9 Peneiramento Granulometria um dos elementos mais importantes para as propriedades do concreto Depois de britado o material passa por uma série de peneiras, a fim de separálo por grupos de granulometria determinada. A escolha das peneiras é efetuada após o conhecimento do material obtido na saída do britador, ou seja, dependendo da granulometria total deste agregado produzido (percentagens em cada dimensão) é que poderá ser definida uma série de peneiras para sua sele ção NOTA A escolha indevida de uma peneira poderá acarretar num proporcionamento inadequado do material final Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 34 17

18 Processamento de agregado natural britado B.2.10 Lavagem O agregado obtido pela fragmentação de rocha possui uma excessiva quantidade de finos, muitas vezes de argila, o que vem a prejudicar sua qualidade. É comum utilizar lavadores ou aspersores acoplados às peneiras, de forma que a água com as impurezas são colhidas após a última peneira. Em alguns casos os aspersores são colocados nas pontas das esteiras quando do empilhamento dos agregados NOTA Mesmo após boa lavagem, o agregado apresenta certa quantidade de pó, devido a este ficar preso na corrente transportadora e ser lançado em algum lugar da pilha. Formamse desta maneira concentrações de finos prejudicando a homogeneidade do material 35 Processamento de agregado natural britado A água, em ambos os casos, contendo os finos é coletada em tanques de decantação onde um fluxo de água provoca a separação entre o material utilizável (areia artificial) e as impurezas. Como a areia é mais densa que as impurezas, ela se deposita no fundo e então é arrastada por meio de um parafuso sem fim, que a conduz até a um silo de estocagem Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 36 18

19 Processamento de agregado natural britado B.2.11 Estocagem O agregado que sai do peneirador é transportado até seu correspondente silo por meio de uma esteira transportadora. Cuidados extras devem ser tomados quando da entrada do material no silo de estocagem, para que este não venha a ter sua granulometria comprometida. Ao ser lançado de certa altura o agregado tende a segregarse conduzindo o material graúdo para baixo. Neste caso recomenda se a adoção de esteiras m óveis, adaptação de xicanas na ponta da esteira, etc. para manter o agregado com granulometria uniforme. Muitas vezes, a arrumação dos agregados é feita através de pás mecânicas, no entanto, é importante cuidar para que o veículo não venha a subir no agregado, pois, ademais de ser um fator contaminante de sujeiras, argilas trazidas pelas rodas ou mesmo lubrificante, ainda poderia alterar a granulometria por ruptura dos agregados com a pressão das rodas. Em alguns casos se faz necessário a cobertura e a drenagem dos silos Recebimento e armazenamento de agregados Os agregados devem ser fornecidos ao consumidor em lotes, cujas unidades parciais de transporte devem ser individualizadas e identificadas, mediante uma guia de remessa e que conste os dados: nome do produtor / fornecedor procedência do material graduação (identificação da classificação granulométrica) massa do material ou seu volume aparente data do fornecimento No canteiro de obras do cliente devem: Permanecer preferencialmente na central de dosagem Estarem separados fisicamente desde o instante do recebimento até a mistura O depósito construído de maneira que evite o contato direto do agregado com o solo e impeça a contaminação com outros sólidos ou líquidos prejudiciais ao concreto. A base deve ser de fácil escoamento da água livre de modo a eliminála. Todos os agregados devem estar completamente identificados inclusive quanto a sua liberação ou não para uso NOTA Os agregados somente devem ser liberados para uso após recebimento dos resultados de caracteriza ção favoráveis vindos do laboratório que realizou os ensaios. Os documentos comprobatórios da origem e as características destes agregados devem ficar arquivados no escritório do canteiro para eventual consulta. Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 38 19

20 Caracterização do Agregado A extração ou a produção de agregados miúdos e graúdos, ou mesmo o reaproveitamento de outros materiais por si só NÃO garantem que o material extraído ou produzido esteja adequado para uso em concreto, para tal ele deverá atender a alguns requisitos mínimos para a obtenção e manutenção da qualidade e a durabilidade do concreto Neste caso a NBR 7211 estabelece: Para a validação dos resultados é necessário que a amostra seja representativa de um lote de agregados, miúdo ou graúdo: coletada de acordo com a NBR NM 26, e reduzida para ensaio de acordo com a NBR NM Agregados para Concreto Condições Gerais (NBR 7211) Os agregados devem ser compostos por: grãos minerais duros, compactos, estáveis, duráveis, limpos e, não devem conter substâncias de natureza e em quantidade que possam afetar: a hidratação e o endurecimento do cimento a proteção da armadura contra a corrosão a durabilidade ou o aspecto visual externo do concreto (quando for requerido) Informações Adicionais: Características físicas e mecânicas compatíveis com o tipo de concreto Características homogêneas (variações naturais) Características químicas e mineralógicas estáveis com os produtos da hidratação do cimento, com a água e o ar Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 40 20

21 NBR 7211 Aborda ensaios de caracterização com ou sem requisitos especificados Os com requisitos especificados dizem respeito aos ensaios cujos resultados influem diretamente na qualidade do concreto produzido Os ensaios especiais (ou facultativos) são ensaios cujos limites e métodos ficam a critério do consumidor a fim de atendimento às condições de projeto e condições de aplicação / ajustes do concreto no canteiro 41 Tabela Geral dos Ensaios de Caracterização NBR 7211 ITEM ENSAIO / DETERMINAÇÃO MÉ TODO DE ENSAIO NBR 7211 Ensaios com limites de norma AGREGADO ( = aplicável) ( = nãoaplicável) Mi údo Graúdo 1. Granulometria NBR NM 248 Requisito 2. Indice de forma dos grãos NBR 7809 Requisito 3. Desgaste abrasão Los Angeles NBR NM 51 Requisito 4. Substâncias Nocivas 4.1 Argila em torrões e materiais friáveis NBR 7218 Requisito 4.2 Materiais carbonosos (*) ASTM C 123 Requisito 4.3 Material fino NBR NM 46 Requisito 4.4 Impurezas orgânicas NBR NM 49 e 7221 Requisito 4.5 Qualidade da areia NBR 7221 Requisito 5 Durabilidade Ensaios recomendados 5.1 Reatividade álcali agregado / Apreciação petrográfica ASTM C 1260 ou NBR 9773 Facultativo 5.2 Teor de cloretos NBR 9917 e Facultativo 5.3 Teor de sulfatos NBR 9917 Facultativo 5.4 Durabilidade de agregados DNER ME 89 Facultativo Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 42 21

22 Tabela Geral dos Ensaios de Caracterização NBR 7211 ITEM 6. ENSAIO / DETERMINAÇÃO MÉTODO DE ENSAIO NBR 7211 Ensaios especiais AGREGADO ( = aplicável) ( = nãoaplicável) Miúdo Graúdo Facultativo Facultativo NBR 7810 Facultativo Umidade total (por secagem) NBR 9939 (Graúdo) Facultativo Umidade superficial (Chapman) NBR 9775 (Miúdo) DNER ME 52 (Miúdo) Facultativo 6.6 Absorç ão de água NBR NM 30 (Miúdo) NBR NM 53 (Graúdo) Facultativo 6.7 Inchamento NBR 6467 Facultativo 6.8 Teor de partículas leves NBR 9936 Facultativo Massa específica Agregado graúdo NBR NM 52 (Miúdo) NBR MN 53 (Graúdo) 6.2 Massa unitária em estado solto NBR Massa unitária compactada seca Ciclagem natural NBR Facultativo 6.10 Ciclagem artificial água estufa NBR Facultativo 6.11 Ciclagem com etilenoglicol NBR Facultativo 6.12 Módulo de deformação estático e coeficiente de Poisson de rochas NBR Facultativo Rocha 6.13 Resistência ao esmagamento NBR 9938 Facultativo Rocha 6.14 Desgaste por abrasão NBR Facultativo Rocha 6.15 Resistência à compressão da rocha NBR 6953 Facultativo Rocha 43 C.1 Granulometria (NBR NM 248) Composição Granulométrica: Distribuição percentual, em massa, das várias frações dimensionais de um agregado em relação à amostra total. É expressa pela porcentagem individual ou acumulada de material que passa ou fica retido nas peneiras da série normal e intermediária NOTA A busca pela composição granulométrica adequada se faz no sentido de se obter um concreto com maior compacidade, com conseq üente menor índice de vazios, maior economia de cimento, maior ganho de resistência e também maior durabilidade Através dos resultados da composição granulom étrica podemos: classificar as partículas de uma amostra pelos respectivos tamanhos e medir as frações correspondentes a cada tamanho extrair valores que auxiliarão nos estudos de dosagem do concreto, tais como: a determinação do Módulo de Finura que indicará possíveis variações de superfície nos agregados, e da Dimensão Máxima que permitirá selecionar o agregado gra údo adequado segundo as dimensões das peças a serem concretadas, espaçamento entre ferragens, diâmetro mínimo de tubulações no bombeamento, etc. A classificação de um agregado é determinada comparando sua composição granulométrica com as faixas granulométricas especificadas na NBR 7211 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 44 22

23 C.1 Granulometria (NBR NM 248) a) Agregado miúdo Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo PENEIRA COM ABERTURA DE MALHA (NBR NM ISO 33101) PORCENTAGEM, EM MASSA, RETIDA ACUMULADA Limites inferiores Limites Superiores Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável 9,5 mm ,3 mm ,75 mm ,36 mm ,18 mm m m m NOTAS: O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90; O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20; O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50 45 C.1 Granulometria (NBR NM 248) Zonas granulométricas da areia Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 46 23

24 b) Agregado Graúdo Tabela Limites da composição granulométrica PENEIRA COM ABERTURA DE MALHA (NBR NM ISO 33101) PORCENTAGEM, EM MASSA, RETIDA ACUMULADA Zona granulométrica d/d ¹) 4,75 / 12,5 9,5 / mm 63 mm 19 / 31,5 25 / 50 37,5 / mm 37,5 mm 31,5 mm mm ²) mm 2 15²) 65²) ,5 mm ²) 65²) ,5 mm 2 15²) 80²) ,3 mm 40²) 65²) ,75 mm 80²) ,36 mm ) 2) Zona granulométrica correspondente à menor (d) e a maior (D) dimensão do agregado graúdo Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo 5 unidades percentuais em apenas um dos limites marcados com 2). Essa variação pode também estar distribuída em vários desses limites d corresponde à menor dimensão do agregado, definida pela maior abertura da peneira da série normal ou intermediária em que fica retida a fração mais fina da distribuição granulométrica do agregado, de acordo com a NBR 7217 D = maior dimensão do agregado, definida pela menor abertura de peneira das séries normal ou intermediária que permite a passagem de todas as frações granulométricas, de acordo com a NBR 7217 d/d define a zona granulométrica do agregado 47 C.1 Granulometria (NBR NM 248) Zonas granulométricas dos agregados graúdos Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 48 24

25 NBR 7211:2004 / NBR NM 248:2001 / NBR NM ISO Agregado Determinação da Composição Granulométrica 75mm 37,5mm 19mm 9,5mm 4,75mm 2,36mm 1,18mm 600μm 300μm 150μm Série Normal 63mm 50mm 31,5mm 25mm 12,5mm 6,3mm Série Intermediária 49 C.1 Granulometria (NBR NM 248) Controle de manutenção das características de um concreto Um concreto é dosado em função da granulometria dos agregados existentes. A mudança do agregado para outra faixa granulométrica só poderá ser realizada após novo estudo de dosagem e, se durante a fabricação de um concreto anteriormente estudado este apresentar alterações em suas características, esta alteração poderá estar relacionada com a alteração da granulometria dos agregados que o constitui c) Módulo de finura = Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado nas peneiras da série normal, dividida por 100 NOTA Quanto maior o módulo de finura, mais grosso o agregado. Comumente uma diminuição de 0,2 do módulo de finura do agregado miúdo, num determinado concreto, implica numa substituição de ao redor de 3% da massa desse material por massa equivalente de agregado graúdo, para manter aproximadamente constantes as características do concreto Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 50 25

26 C.1 Granulometria (NBR NM 248) d) Dimensão máxima característica (dmáx) = abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5 %, em massa NOTA A dmáx serve como base para a produção de concretos homogêneos e compactos destinados a preencher diversas formas estruturais dentro de cada projeto (limites operacionais relativos ao transporte e lançamento do concreto) 51 C.1 Granulometria (NBR NM 248) A NBR boas práticas executivas recomendam os seguintes limites para a (dmáx) do agregado graúdo A DIMENSÃO MÁIMA CARACTERÍSTICA (d max ) DO AGREGADO DEVE SER QUE: 2,00 0,83 0,25 0,20 0,33 0,25 a distância entre barras de aço na direção vertical a distância entre as barras de aço na direção horizontal Nota Para armaduras ativas (prétração) adotar sempre 0,83 distância entre as barras (ambas as direções) a menor distância entre duas faces opostas das formas espessura nominal de recobrimento a espessura das lajes o diâmetro da tubulação (concreto bombeado) Notas: Adotar sempre o menor dos valores. Geralmente os concretos correntes levam agregados com dmáx = 25 mm (brita 2) Peças delgadas e armadura densa dmáx = 19 mm (brita 1) Em certos casos utiliza se dmáx = 9,5 mm (brita 0) dmáx 0.83 espaç. horiz espaç. horiz e 2,0 cm Espaç amento entre ferragens de uma viga dmáx 2 espaç.vert espaç. vert 2,0 cm Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 52 26

27 C.2 Índice de Forma (NBR 7809) A forma das partículas influi na trabalhabilidade No Item A.3.4 vimos que a melhor forma para aplicação em concreto é aquela em que as dimensões das partículas (espessura, largura e comprimento) sejam equidimensionais (ou seja, as mais próximas), favorecendo no manuseio e operação, maior compacidade e maior resistência do concreto. Ou seja, a melhor forma é a que se aproxima de: uma esfera para o seixo rolado um cubo para as pedras britadas Pela NBR 7211 o IF 3, acima deste valor a mistura irá requerer maior fator argamassa para espaçar os fragmentos entre si e garantir a mobilidade do conjunto. Este fato como sabemos aumenta a superfície específica do concreto exigindo maior quantidade de água e simultaneamente será necessário mais cimento para compensar a perda de resistência 53 C.3 Desgaste por abrasão Los Angeles (NBR NM 51) Quanto mais resistente é a rocha de origem do agregado, melhor será a sua atuação no aumento da resistência do concreto Através deste ensaio podemos estimar a durabilidade do agregado frente à abrasão, seja dentro da betoneira enquanto é efetuada a mistura do concreto, como também, quando sujeito a esforços abrasivos em sua superfície depois de endurecido, exemplo: pavimentos de concreto, pista de aeroportos, barragens, etc. Há regiões no Brasil em que os agregados naturais disponíveis são bastante frágeis, exemplo a Laterita na Amazônia O ensaio de abrasão de agregados graúdos utiliza a máquina Los Angeles que é constituída por um tambor cilíndrico, ôco, com aproximadamente 500 mm de comprimento e 700 mm de diâmetro, tendo seu eixo horizontal fixa do a um dispositivo externo, que lhe permite transmitir um movimento de rotação ao redor dele próprio, com uma velocidade periférica uniforme. Dentro deste cilindro é colocado a graduação desejada de agregado e onde também é inserido uma carga abrasiva (esferas de aço) prédeterminada. Todo o conjunto é posto então a uma rotação prédeterminada conforme a gradua ção do agregado utilizado. Geralmente são 500 ou 1000 ciclos A abrasão máxima especificada pela NBR 7211 é de 50%. Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 54 27

28 C.4 Substâncias nocivas Do ponto de vista físico e mecânico algumas substâncias podem ser consideradas deletéreas nos agregados e são prejudiciais à qualidade do concreto. Estas podem ser divididas em três grupos: impurezas que interferem na hidratação do cimento (ácidos húmicos, sais minerais) substâncias envolventes do agregado, formando películas (argila, silte e outros finos) partículas frágeis e defeituosas (torrões de argila, carvão, linhito) Podem instalarse, ainda, certas reações químicas entre o agregado e o cimento, que geram expansão, anulando a coesão existente entre os materiais. Tais considerações serão tratadas no item C.5 Durabilidade 55 AGREGADOS PARA CONCRETO C.4 Substâncias nocivas C.4.1 Argila em Torrões e materiais friáveis (NBR 7218) C.4.2 Materiais Carbonosos (ASTM C 123) / Partículas leves (NBR 9936) C.4.3. Material fino que passa através da peneira 75 µm por lavagem (NBR NM 46) (antigo Material Pulverulento) C.4.4 Impurezas Orgânicas AM (NM 49) Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 56 28

29 C.4.1. Teor de argila e materiais friáveis (NBR 7218) Partículas presentes nos agregados, susceptíveis de serem desfeitas pela pressão dos dedos polegar e indicador Os principais constituintes das argilas e folhelhos são os argilominerais que têm pouca dureza e se desmancham em presença da água. Algumas argilas são expansivas em presença de água e podem estar presentes como contaminantes de um agregado natural A argila é nociva por ser coloidal (forma uma espécie de gel) e por isso requer maior quantidade de água para envolvêla, alterando a dosagem adequada O efeito da presença da argila depende de como esta está distribuída no agregado. A argila pode estar na forma de torrões distribuídos uniformemente por toda a massa ou na forma de uma película revestindo os grãos. Neste último caso a presença de argila impede a perfeita ligação entre cimento/agregado reduzindo a resistência do concreto 57 C.4.3. Material fino que passa através da peneira 75 µm por lavagem (material pulverulento) (NBR NM 46) São partículas minerais finas que passam pela peneira de 0,075 mm. Estas podem ser: argilas (com dimensões inferiores a 2 ) silte pó de pedra (com dimensões entre 2 e 75 ), proveniente de britagem materiais solú veis em á gua, presente nos agregados A presença desses materiais em quantidades excessivas podem: exigir maior quantidade de água de amassamento para manter a mesma consistência revestir as partículas dos agregados impedindo a perfeita liga ção entre este e o cimento com queda da resistência do concreto Ainda, os finos de certas argilas, em particular, propiciam: maiores alterações de volume nos concretos intensificam a sua retração reduzem sua resistência. diminuem a resistência do concreto endurecido ao desgaste (maior problema) NOTAS O agregado graúdo com uma parcela muito grande de pó e argila, pela falta de lavagem, aumenta o teor de material fino do concreto alterando sua dosagem. Se o teor de pó fosse constante, poderseia corrigir o traço, o que na verdade não ocorre Evitar agregados com alto teor de argila, pois, mesmo que aparentemente custem menos, na realidade exigirão correções de traço como: aumento do consumo de cimento, com custos finais maiores, e ainda com variabilidade de características do concreto no decorrer da produção A presença de silte ou pó de pedra interferem menos no crescimento e colagem dos cristais do cimento hidratado, por isto, as limitações para o pó de pedra são mais brandas, tolerandose um aumento do teor de material pulverulento caso seja proveniente do britamento da mesma rocha 58 Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 29

30 C.4.4. Impureza orgânica (NBR NM 49) Provém da decomposição de vegetais sob a forma minúscula de húmus ou lodo orgânico. Geralmente em maior quantidade nos agregados miúdos naturais chegando, por vezes, a escurecer o agregado Sua ação prejudicial se dá na combinação dos ácidos orgânicos com o hidróxido de cálcio liberado durante a hidratação dos compostos do cimento. Podendo causar: diminuição do ph da solução de contato retardo ou mesmo impedimento da hidratação, provocando um retardamento do endurecimento do concreto e conseqüente diminuição de sua resistência Conforme a cor da solução de contacto com o agregado em estudo teremos: mais clara que a solução padrão de referência considerar ( 300 ppm.) e a areia aprovada mais escura que a solução padrão condicionar à execução do ensaio de qualidade da areia pela NBR 7221 (comparativo da resistência à compressão). Se a areia suspeita apresentar resistência média 90% que dos resultados médios obtidos com a areia Padrão IPT, considerar o agregado miúdo aprovado 59 Tabela Resumo Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas nos agregados com relação à massa do material (NBR 7211) DETERMINAÇÃO MÉTODO DE ENSAIO QUANTIDADE MÁIMA RELATIVA À MASSA DO AGREGADO MI ÚDO (%) miúdo Concreto aparente Torrões de argila e materiais fri áveis NBR ,0 Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 Outros concretos Materiais carbonosos Material fino que passa através da peneira 75 µm por lavagem (material pulverulento) (*) e (**) ASTM C 123 NBR NM 46 NBR ,0 3,0 Concreto aparente 0,5 0,5 Concreto não aparente 1,0 1,0 Concreto submetido a desgaste superficial 3,0 (*10,0) Concretos protegidos do desgaste superficial 5,0 (*12,0) NBR NM 49 Impurezas orgânicas graúdo 1,0 (**2,0) A solução obtida no ensaio deve ser mais clara do que a solução padrão 10 % máx. aceitável entre os resultados de resistência à compressão comparativos (*) Material fino constituído totalmente de grãos de britagem de rocha (comprovado por aprecia ção petrográfica NBR 7389 que os grãos constituintes não interferem nas propriedades do concreto. (ex. de materiais inadequados: os materiais micáceos, ferruginosos e argilominerais expansivos) (**)Para agregados produzidos a partir de rochas com absorção (NBR NM 53) inferior a 1% Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 60 30

31 AGREGADOS PARA CONCRETO (NBR 7211) C.5 Durabilidade Projetamos o concreto armado para ser o mais durável possível. Devemos, no entanto, considerar que este material, assim como muitos outros, pode: ser vulnerável a determinados agentes químicos agressivos (cloretos e sulfatos) estar favorável a ocorrências de reações entre os materiais utilizados (reação álcalisagregado), ou mesmo o agregado sofrer fraturamento após o concreto apresentarse endurecido A homogeneidade e a resistência de um concreto são afetadas quando: ocorrem reações químicas resultando em expansões dos compostos presentes ou alterações de forma dos agregados fazendo com que anulem a coesão entre os materiais 61 C.5 Durabilidade Os agentes químicos podem estar: no meio ambiente de entorno, no qual o concreto está exposto, ou presentes junto aos materiais constituintes normalmente, provocam a degradação e a redução do desempenho e o surgimento de patologias nas estruturas de concreto, tais como: a fissuração a lixiviação a descamação do concreto e a corrosão das armaduras NOTA Tais patologias elevam o custo com manutenção e reparos podendo chegar até mesmo a uma situação terminal quando a estrutura entra em colapso ou ainda necessita ser demolida devido aos sérios problemas apresentados Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 62 31

32 C.5 Durabilidade NBR 7211 agregados extraídos de: regiões litorâneas, ou águas salobras ou ainda locais suspeitos por contaminação natural (regiões onde ocorrem sulfatos naturais como a gipsita) ou locais com contamiação industrial (água do lençol freático contaminada por efluentes industriais) podem conter cloretos e sulfatos prejudiciais ao concreto armado (ver itens C.5.2 e C.5.3) As reações expansivas também podem ocorrer no concreto decorrentes das características dos agregados, e se enquadram em três tipos diferentes: reação em meio úmido, entre álcalis do cimento e a sílica não cristalizada do agregado reação dos álcalis do cimento com o carbonato de magnésio de certos calcários dolomíticos reação de determinadas formas da alumina do agregado (ex. feldspatos sódicos alterados ou caulinizados), com sulfatos, em presença de elevada alcalinidade proveniente da hidratação do cimento 63 C.5 Durabilidade C.5.1 Reação Álcalis Agregados (RAA) NOTA A RAA é uma reação que se manifesta, em geral, após décadas da concretagem, Tratase de uma reação lenta, e na maioria das vezes pode ser detectada com antecedência suficiente a uma intervenções corretivas Para que ocorra uma RAA expansiva, além dos agregados reativos e dos álcalis, presentes no cimento, em concentração suficiente, é necessário que haja pelo menos 80% de umidade relativa ou umidade Entre os minerais indesejáveis presentes nos agregados que podem provocar expansões temos: a sílica hidratada sob a forma de opala, calcedônia, tridmite ou cristobalite dolomite fedspatos potássios, sódicos ou calcosódicos alterados calcários dolomíticos argilosos A RAA tem sido comumente dividida em três tipos: Reação ÁlcaliSílica (RAS) (a que mais ocorre no Brasil) Reação ÁlcaliSilicato (RASS) e Reação ÁlcaliCarbonato (RAC) Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 64 32

33 C.5 Durabilidade C Reação álcalisílica (RAS) Os vários tipos de sílica reativa presentes nos agregados reagem com os íons hidroxila presentes nos poros do concreto. A sílica, reage com os álcalis sódio e potássio formando um gel sílicoalcalino, altamente instável. Uma vez formado, o gel começa a absorver água e a expandirse, ocupando um volume maior que os materiais que originaram a reação. (REVISTA CONCRETO) C Reação álcalisilicato (RASS) Consiste na reação entre os álcalis disponíveis e alguns tipos de silicatos eventualmente presentes em certas rochas sedimentares, rochas metamórficas e ígneas. É uma reação que está basicamente relacionada à presença de quartzo tensionado, quartzo microcristalino a criptocristalino e minerais expansivos do grupo dos filossinicatos. Éo tipo que mais encontramos nas barragens construídas no Brasil e agora em Blocos de fundações na região do grande Recife. (REVISTA CONCRETO) C Reação álcalicarbonato Há na literatura, registros de fissurações e danos a concretos em decorrência de reações entre álcalis do cimento e agregados carbonáticos, em concretos expostos a temperaturas elevadas e variações de umidade, como por exemplo, em barragens. Os dados até agora disponíveis mostram que, entre as rochas calcárias, as mais favor áveis ao desencadeamento deste processo são as sedimentares, ricas em argilominerais e com razão calcita (CaCO 3) : dolomita (MgCO3) próxima a 1, ou com teores elevados de Mg. (MINEROPAR) 65 C.5 Durabilidade NBR 7211 Recomendações: Realizar apreciação petrográfica do agregado para se conhecer a natureza mineralógica e se esta é potencial reativa ou não Se potencialmente reativos: ensaiar segundo a ASTM C 1260, cuja expansão nas barras de argamassa deve ser menor que 0,10 % Agregados com expansões superiores podem ser utilizados somente em concretos com teor total de álcalis menor ou igual a 3 kg/m³ ou quando for comprovado que o cimento utilizado atua como inibidor da reação álcaliagregado (ex. cimento Portland de alto forno e ou pozolânico) verificar alternativamente a reatividade do agregado segundo a NBR 9773, tendo os limites também registrados na Tabela Resumo a seguir Prescindir do ensaio de reatividade se: a apreciação petrográfica indicar que o agregado não é reativo frente aos constituintes do cimento Portland e não houver histórico de comportamento deletério do material em obra NOTAS Recomendase que os produtores realizem periodicamente os ensaios para verificar a reatividade potencial dos agregados (Coleta conforme NBR NM 26) Estudos para prevenção de RAA e, nos casos em que se façam necess ários intervenção corretiva, devem ser conduzidos criteriosamente por especialistas da área Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 66 33

34 C.5 Durabilidade C.5.2 Teor de Cloretos (NBR 9917 e 14832) A ação dos íons cloretos podem afetar fortemente as estruturas de concreto O cloreto proveniente de exposição a atmosferas marinhas, ou quando utilizado material contaminado como: a areia, a água, ou mesmo os aditivos a base destes, há de se ficar extremamente atentos quando a estrutura contém armaduras ativas. Esses íons podem se deslocar com grande facilidade entre os poros do concreto e, uma vez em contato com as armaduras, provocam o processo corrosivo. Alem disto, os íons cloretos atuam como catalisadores das reações eletroquímicas podendo, mesmo em pequenos teores, causar um grande aumento da intensidade da corrosão A NBR 7211 estabelece limites para a presença destes provindo através dos agregados. As dosagens estão indicadas na Tabela Resumo a seguir 67 C.5 Durabilidade C.5.3 Teor de sulfatos (NBR 9917) Concentrações elevadas de sulfato na água (mistura, cura ou contato com o concreto), provocam reações expansivas com deterioração. O mecanismo de desintegração do concreto pode ser químico ou físico Em vez de destruir o concreto por dissolução de seus componentes, os sulfatos reagem quimicamente com outros componentes formando um mineral expansivo. O hidróxido de cálcio liberado na hidratação dos compostos do cimento é um dos envolvidos na reação. A desintegração também pode ser formada pelo crescimento de cristais de sais de sulfato ocasionando aqui um fenômeno físico Os meios agressivos sulfatados são: redes de esgotos de águas servidas ou industriais água do mar e em alguns tipos de solos Se o meio envolve freqüentes ciclos de saturação e secagem em ambientes com sulfatos é conveniente reduzir a permeabilidade do concreto impedindo a entrada destes. A NBR 5737 especifica os requisitos para o cimento Portland resistente aos sulfatos (RS) A concentração de sulfatos a ser introduzido no concreto através dos agregados está limitado aos valores especificados na Tabela Resumo a seguir Profa. Me Arqta. Cleusa M. Rossetto MCCI Agreg. /Edifícios FATECSP 68 34

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