A Economia Solidária como alternativa no combate à pobreza

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1 A Economia Solidária como alternativa no combate à pobreza Kenys Menezes Machado Economista. Mestre em Administração (NPGA/UFBA). Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) do Governo do Estado da Bahia, Brasil. kenysm@gmail.com Resumo Se comparadas a real dimensão da pobreza no Brasil, as políticas públicas de combate à pobreza implementadas nos últimos anos revelam-se extremamente insuficientes para reduzila, seja devido à falta de integração entre si ou com outras políticas, como a social e a macroeconômica, seja devido à falta de recursos financeiros disponibilizados. Ao lado destas limitações, observou-se a expansão de Organizações Não Governamentais, associações, diversas entidades do terceiro setor e empresas sociais com o intuito de dar ajuda aos mais pobres. O objetivo deste artigo é analisar de que forma estas instituições, a partir do conceito de economia solidária, podem contribuir para o combate à pobreza. Palavras-chave: Economia Solidária. Pobreza. Combate à Pobreza. The Solidarity Economy as an alternative to fight poverty Abstract The public policies implemented to reduce poverty showed itself extremely insufficient to reduce it if compared with the real dimension of poverty in Brazil. This occurred because of the lack of integration among them or with others policies, as social and macroeconomics ones, and because of the lack of financial resources. Beside these limitations, it was observed an expansion of NGO s, associations, diverse entities of the third sector and social companies with intention to offer help to the poorest. The objective of this article is to analyze how these institutions, from the concept of solidary economy, can contribute for the poverty reduction. Key words: Solidary Economy. Poverty. Poverty Reduction INTRODUÇÃO A pobreza é um problema que vem sendo amplamente discutido na sociedade contemporânea. Sua extensão e gravidade no mundo mostram-se injustificáveis face à existência de recursos materiais para, pelo menos reduzi-la drasticamente e acabar com a fome. A desigualdade é apontada como explicação para este contra-senso e os estudos relacionados a estes dois fenômenos e a relação entre eles são cada vez mais amplos e Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

2 consistentes. Apesar disto, o combate à pobreza mostra-se cada vez mais difícil e com resultados, se observados de forma quantitativa e qualitativa, limitados. No Brasil, o quadro é parecido. Apesar do grande número de estudos e das diversas políticas implementadas recentemente para combatê-la, a pobreza mostra-se extremamente resistente, e os resultados, restritos. O fraco desempenho da economia brasileira aliada à falta de integração daquelas políticas parecem ser a causa destes resultados, mas o problema é mais amplo, e as alternativas adotadas também devem ser. Se comparadas a real dimensão da pobreza no Brasil, as políticas públicas de combate à pobreza implementadas nos últimos anos revelam-se extremamente insuficientes para reduzila, seja devido à falta de integração entre si ou com outras políticas, como a social e a macroeconômica, seja devido à falta de recursos financeiros disponibilizados. Apesar disto, o problema continua; quem está passando frio, fome e todo tipo de privação não pode ficar esperando que o governo seja capaz de fornecer os recursos e as políticas para melhorar sua condição. Os pobres, por si só, também não serão capazes de se incluírem em uma sociedade cuja marca histórica é a exclusão social. Assim, o que fazer? Um bom começo é admitir que o Estado não é capaz de enfrentar, de forma isolada, o problema da pobreza de forma ampla e efetiva dada à complexidade e as dimensões que esse fenômeno ostenta no Brasil. Assumir ou não parte das responsabilidades do Estado 1 aceitar que as dimensões do problema são grandes e graves demais para ficar restritas às políticas públicas. É assumir que a sociedade não pode fechar os olhos para a destituição, e que esta deve ser parte da solução. Ou seja, é perceber a necessidade de incorporar diversas alternativas e valorizar as múltiplas formas, sejam estatais ou não, de ação na área social. Assim, as Organizações Não Governamentais (ONGs), as associações, as diversas entidades do terceiro setor e as empresas sociais devem ser consideradas seriamente como parte importante da solução, não como ações marginais. Isso não significa que elas devem substituir o papel do Estado nem que não possuam outros objetivos além da solidariedade; apenas que têm um papel importante e que não devem ser desprezadas no combate à pobreza. Dessa forma, neste trabalho serão destacadas algumas implicações da caracterização da pobreza, de forma ampla, no Brasil, e a lógica de uma das alternativas construídas pela sociedade a economia solidária neste contexto. Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

3 POBREZA Conceituação A pobreza parece ser um fenômeno simples de ser caracterizado, mas ao defini-la dessa forma corre-se o risco de ser reducionista, enquanto que ao abordá-la de maneira ampla o problema estaria em medi-la e na formulação das políticas. O primeiro problema ocorre pela utilização do conceito de pobreza no mesmo sentido de desnutrição e fome. Uma pessoa pode ser pobre, mas não ser desnutrida nem passar fome, mas todos aqueles que passam fome e sofrem de desnutrição são pobres. Isso ocorre porque fome e desnutrição estão associadas à indigência e se referem à ingestão insuficiente de alimentos [ou calorias] necessários para a subsistência. O segundo problema se refere à tentativa de adaptação do conceito às limitações na mensuração e no seu combate. A maneira mais usual [e nem por isso a mais fácil] de medir a pobreza é através da elaboração de linhas de pobreza, no qual os indivíduos que possuírem uma renda inferior a determinado patamar são considerados pobres. Essa metodologia é bastante útil porque a renda é uma variável importante na caracterização da pobreza e há outros elementos que podem ser convertidos em unidades monetárias para efeitos de comparação. Contudo, a pobreza não é somente baixa renda, e quanto mais ampla for a definição que utilizarmos, mais difícil será a formulação das políticas para seu combate. Isto não significa que se deve adaptar o conceito à viabilidade das políticas formuladas, mas reconhecer que elas podem não ser suficientes para o enfrentamento do problema. Mas, afinal, o que é pobreza? Ela pode ser basicamente definida como privação. Esta definição é extremamente genérica e não é muito útil para o esclarecimento do conceito e a escolha de políticas de combate à pobreza, pois não explica qual privação deve ser combatida. Dentre as mais específicas, destacam-se as definições de pobreza como insuficiência de renda [privação de renda], privação de necessidades básicas e privação de capacidades (SEN, 2001; WORLD BANK, 2001). Na definição de pobreza como insuficiência de renda, um indivíduo é considerado pobre se não obtém uma determinada renda considerada mínima. No caso da privação de necessidades, é pobre aquele que não tem acesso a certas necessidades básicas, como habitação, esgotamento sanitário, água encanada e educação. Essas duas definições são acusadas de reducionismo, apesar da segunda ser mais ampla que a primeira. Na abordagem Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

4 da pobreza como privação de capacidades, o indivíduo é pobre se não é capaz de realizar certos funcionamentos. Segundo o economista Amartya Sem (2001, p. 95), que defende a abordagem da privação de capacidades [...] os funcionamentos valorizados podem variar dos elementares, como a ser adequadamente nutrido e livre de doenças, a atividades ou estados pessoais muito complexos, como poder participar da vida da comunidade e ter respeito próprio. Contudo, Sem (2001, p. 90) salienta que a importância desta abordagem é a relevância dada à capacidade de realizar os funcionamentos, enquanto a abordagem baseada na privação de necessidades básicas ressalta apenas os funcionamentos realizados.. Essa posição ampla em relação à pobreza pode ser observada no Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 2000/2001, do Banco Mundial: O relatório aceita a visão estabelecida da pobreza, que engloba não só renda e consumo baixos, mas também níveis baixos de educação, saúde, nutrição, e outras áreas do desenvolvimento humano. Com base no que a pobreza significa para a maioria das pessoas, amplia essa definição para incluir a falta de poder e voz 2 e a vulnerabilidade ao medo. (WORLD BANK, 2001). Paugam (2003) também destaca o aspecto não material presente na condição de pobreza: Nas sociedades modernas, a pobreza não é somente o estado de uma pessoa que carece de bens materiais; ela corresponde, igualmente, a um status social específico, inferior e desvalorizado, que marca profundamente a identidade de todos os que vivem essa experiência. (PAUGAM, 2003, p. 45). Essas definições podem ser apontadas como extremamente amplas, mas elas são interessantes ao encararem a pobreza não de forma instrumental, como se a posse de bens materiais e o atendimento de certas necessidades fossem um fim em si mesmo, mas relacionada ao bem estar do indivíduo e da sociedade. A renda e o atendimento às necessidades básicas são elementos importantes na caracterização da pobreza, mas não são os únicos. 3 Assim, reunir esses elementos insuficiência de renda, privação de atendimento às necessidades básicas, capacidade de realizar funcionamentos que não são excludentes, mas complementares e em diversos aspectos superpostos, tem-se uma caracterização mais ampla do fenômeno. 4 Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

5 Desafios A partir desta conceituação, as dimensões da pobreza, no Brasil, mostram-se extremamente vastas. Alguns exemplos são suficientes para revelar que seja qual for a privação que se analise, os desafios para a superação do problema são enormes. Entre os exemplos a seguir estão dados referentes à renda, desocupação, saneamento, mortalidade infantil e educação. Como podemos observar na Tabela 1, houve uma redução significativa entre 1992 e 2002, na proporção das famílias que auferem uma renda per capita menor que ½ [meio] salário mínimo. Contudo, esta redução concentrou-se entre 1992 e 1995; após este ano, houve uma estabilização nos valores, chegando-se em 2002 com 23,9% das famílias brasileiras e 44,3% das nordestinas vivendo com uma renda per capita menor que ½ [meio] salário mínimo. 5 Tabela 1 Proporção das famílias com rendimento familiar per capita de até 1/2 salário mínimo Nordeste e Sudeste /2002 País/Região Brasil 32,6 31,9 23,4 22,7 23,3 22,1 23,4 23,1 23,9 Sudeste 22,6 22,6 13,9 13,2 13,2 12,6 13,6 14,2 14,8 Nordeste 52,7 53,2 43,1 42,7 44,3 41,9 43,4 42,7 44,3 Fonte: IBGE (2004)/Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios 1992/2002. Notas: Não houve pesquisa da PNAD em 1994 e Valores inflacionados pelo INPC de setembro de No que se refere à desocupação, 6 a situação mais crítica se encontra nas regiões metropolitanas. A taxa de desocupação ficou em 9,2% no Brasil, 13,5% na RM de São Paulo e 14,9% na RM de Recife (Tabela 2). Em Salvador, o índice ficou em altíssimos 19,3%, ou seja, cerca de 1/5 [um quinto] da população ativa estava desocupada, em Mesmo que a economia cresça de forma sustentada e a taxas razoavelmente altas nos próximos anos, é improvável que ela reduza a taxa de desocupação e eleve a renda familiar de forma significativa no curto e médio prazos. 7 Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

6 Tabela 2 Taxa de desocupação da população de 10 anos ou mais de idade País/Regiões Taxa Regiões Metropolitanas Taxa Brasil 9,2 RM de São Paulo 13,5 Sudeste 10,8 RM do Rio de Janeiro 12,2 Sul 6,3 RM de Porto Alegre 9,9 Norte 10,3 RM de Bélem 13,1 Nordeste 8,3 RM de Salvador 19,3 Centro-Oeste 8,2 RM de Recife 14,9 Fonte:IBGE (2004)/Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio 2002 Nota: Brasil - Exlusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá A situação também é grave em relação ao saneamento básico e à mortalidade infantil. Em 2002, 36,4% dos domicílios particulares urbanos no Brasil não possuíam saneamento adequado, 8 sendo que este número eleva-se para 61,3% no Nordeste e 89% no Norte (Tabela 3). Apesar da melhoria no índice de mortalidade infantil no país passou de 42,6 óbitos de menores de 1 ano por 1000 nascidos vivos, em 1992, para 27,8%, em 2002 na região Nordeste, o índice ainda era de 41,4%0, número muito alto se comparado com o restante do país e ao valor de 20%0 que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como baixa mortalidade (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA, 2004). Tabela 3 Domicílios particulares permanentes urbanos com saneamento adequado, Taxa de mortalidade infantil, Taxa de analfabetismo para pessoas com 15 anos ou mais de idade, e crianças e adolescentes de 10 a 17 anos por atividade País/Regiões Saneamento adequado Mortalidade infantil** Analfabetis mo só trabalha nem trabalha nem estuda* Brasil 63,5 27,8 11,8 3,9 5,2 Sudeste 85,4 20,2 7,2 3,2 4,6 São Paulo 91,0 17,4 5,9 2,2 4,1 Sul 59,6 17,9 6,7 4,4 4,8 Norte 11,0 27,7 9,8 3,4 6,2 Nordeste 38,7 41,4 23,4 4,5 5,9 Bahia 56,0 38,7 21,7 3,9 5,0 Centro-Oeste 39,3 20,4 9,6 4,1 5,3 Fonte: IBGE (2004)/PNAD 2002 Notas: *Cuida de afazeres domésticos ou não realiza nenhuma atividade. ** Óbitos de menores de 1 ano por 1000 nascidos vivos. Crianças e adolecentes por atividade A Tabela 3 também fornece duas informações importantes. Primeiro referente à Educação, mostra que 9,1% das crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos estão fora da escola e 11,8% das pessoas acima de 15 anos são analfabetas. O primeiro número parece pequeno, mas em termos absolutos corresponde a cerca de pessoas naquela faixa Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

7 etária (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA, 2004). São na maioria jovens que sozinhos dificilmente vão conseguir se incluir adequadamente no mercado de trabalho e romper com o ciclo de pobreza que a maior parte se encontra. Independente de estarem acima da linha de pobreza ou não, os analfabetos são excluídos em uma sociedade cujo conhecimento é a principal fonte de riqueza e o único caminho para se alcançar à cidadania, de forma plena. A segunda informação se refere à absurda diferença regional no Brasil [também observada na Tabela 1]. As diferenças revelam-se mais gritantes ao se comparar, por exemplo, à região Sudeste e a Nordeste, onde fica mais claro o enorme desafio das políticas públicas, principalmente aquelas voltadas para o combate à pobreza e a desigualdade social. O crescimento econômico, por si só, como ocorreu nas décadas passadas, não é capaz de diminuir as desigualdades de renda individuais e regionais, e o Estado mostra-se cada vez mais incapaz de alocar recursos e promover políticas que reduzam a pobreza e as disparidades de renda e oportunidades. Resta à sociedade compartilhar algumas dessas responsabilidades e, em conjunto com o Estado, buscar as alternativas que de outra forma tornar-se-iam inviáveis. ECONOMIA SOLIDÁRIA As alternativas apresentadas pela sociedade para o enfrentamento da pobreza são diversas e o grau em que são implementadas e se tornam efetivas variam em cada país. Algumas delas encontram-se em uma perspectiva mais ampla, pois não se resumem ao combate à pobreza, e procuram se situar em um campo distinto entre o Estado e o mercado. Entre estas alternativas encontra-se a economia solidária, cuja lógica de atuação não se firma em uma concepção utilitarista da realidade, mas no entendimento de que há outras esferas na sociedade além do Estado e do mercado que são tão ou mais importantes que estas e são guiadas pela solidariedade. Características Segundo França Filho (2001), o surgimento do fenômeno da economia solidária vinculase ao agravamento da exclusão social no contexto europeu. 9 A incapacidade do Estado em atender as demandas sociais em crescimento, devido basicamente ao aumento do desemprego, motivou o aparecimento de ações locais com o objetivo inicial de superar este problema através da elaboração de atividades econômicas com objetivos sociais. Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

8 Essa expressão, economia solidária, vem assim, num primeiro momento, indicar a associação de duas noções historicamente dissociadas, isto é, iniciativa e solidariedade. E, ainda sugerir, com essas experiências, a inscrição da solidariedade no centro mesmo da elaboração coletiva de atividades econômicas. (FRANÇA FILHO, 2002). Estas atividades teriam duas características específicas: a hibridação de economias e a construção conjunta da oferta e da demanda (FRANÇA FILHO, 2001). A primeira se refere à utilização de diversas fontes de recursos para a sustentação e desenvolvimento das atividades. Essas fontes podem ter origem não mercantil [recursos do Estado], mercantil [provenientes da venda de bens ou serviços no mercado] e não monetária [através de doações]. A construção conjunta da oferta e da demanda baseia-se no fornecimento de bens e serviços em função das necessidades reais de determinada comunidade. Isso é possível porque se pressupõe a interação entre ofertantes e demandantes, que constroem as propostas baseadas na realidade cotidiana da população local. A utilização de recursos de fontes não monetárias e a interação entre demandantes e ofertantes só são possíveis porque a lógica por trás destas ações é a solidariedade. 10 A concepção utilitarista não é negada, mas as relações econômicas serão sustentadas com base na reciprocidade dos agentes envolvidos. Caso isso não ocorra, retorna-se fundamentalmente a esfera do mercado ou do Estado. É esta tensão, diz França Filho (2001), que caracteriza a economia solidária: a tensão entre [...] três economias (mercantil, não mercantil e não monetária), ou entre duas lógicas (instrumental e solidária ou substantiva), ou ainda, entre diferentes racionalidades da dinâmica organizacional. Como salienta Laville (2002), o objetivo não é substituir nenhuma das esferas destacadas acima, mas reconhecer a importância e o papel da sociedade civil: Desse modo, a questão a propor não concerne à substituição do Estado pela sociedade civil nem a dissolução da sociedade civil no mercado, mas ao reforço mútuo entre democratização da sociedade civil e democratização das instituições públicas. Experiências Baseado no contexto europeu, e mais especificamente o francês, França Filho (2001; 2004) sugere uma tipologia para a compreensão de forma analítica das principais manifestações da economia solidária naquela realidade. Essa tipologia, cujas formas Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

9 organizacionais são associativistas [principalmente] e cooperativista, é a seguinte: o comércio equitável, a finança solidária, a economia sem dinheiro e as empresas sociais. O comércio equitável se refere à tentativa de se desenvolver relações comerciais mais justas entre os países, principalmente entre as nações ricas e as pobres. As ações vão desde campanhas de conscientização das práticas comerciais abusivas dos países ricos contra as pobres, até a realização de contratos entre pequenos produtores de regiões subdesenvolvidas e organizações localizadas nos países centrais para a aquisição preferencial de produtos. A finança solidária envolve a democratização do acesso ao crédito, sendo esta considerada elemento importante na geração de empreendimentos [e empregos] por parte dos beneficiados. Os projetos são avaliados não somente sob a ótica da rentabilidade, mas das necessidades daquele que requer o crédito e de sua comunidade (FRANÇA FILHO, 2001; 2004). A economia sem dinheiro caracteriza-se pela troca de bens e serviços através da troca direta [escambo] ou a utilização de uma moeda fictícia. A lógica dominante não é a maximização de utilidades através da análise de custo benefício da troca, mas o atendimento de necessidades pessoais através da reciprocidade, onde a equivalência é medida não só pela utilidade, mas pelas relações envolvidas e pelas trocas vindouras. As empresas sociais estão presentes nos pontos anteriores desta tipologia, mas atuam também em outras experiências diversas. O ponto em comum destas empresas é a finalidade social determinante de sua atuação e existência. O objetivo principal não é a maximização do lucro, mas o atendimento de necessidades da coletividade em que ela se insere, transitando entre as esferas públicas e privadas (FRANÇA FILHO, 2001; 2004). Trazendo para a realidade local, França Filho e Laville (2004) afirmam que as experiências de economia solidária no Brasil se caracterizam pelo combate à pobreza, de forma diversa do que ocorre na França, onde há um Estado tipo Welfare State que fornece uma série de benefícios e, por isso, o foco daquelas experiências é o combate à exclusão social. Como se observou anteriormente, ao se analisar a pobreza de forma ampla, as dimensões que esta possui no Brasil são enormes, revelando-se o grande desafio que é o seu combate. Caso considerem-se as relações de solidariedade que permitem aos indivíduos sobreviverem na presença de grandes privações, a economia solidária, no Brasil, está enraizada em todo o país, mas ela revela-se incapaz de romper com o ciclo da pobreza e com a dependência a estas relações. Ao enfatizar as necessidades imediatas para a sobrevivência, essas relações caracterizam-se como assistencialistas, o que não reduz de maneira alguma a Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

10 sua importância, pois as situações de pobreza absoluta exigem medidas que temporalmente não podem ser atendidas pelas políticas emancipatórias. Contudo, somente as medidas emancipatórias podem acabar com aquela situação de pobreza absoluta. Se tomarmos mais estritamente as experiências de cooperativas autogestionárias, elas se mostram com maior potencial de emancipação e superação do problema, mas ainda são tímidas em relação à amplitude da pobreza e da desigualdade no país. Se o potencial de emancipação é maior, as dificuldades e riscos inerentes à inserção destas alternativas no contexto de concorrência capitalista também são maiores. Sob este aspecto, a elaboração de projetos que visem atender as necessidades reais locais [o que não significa falta de profissionalismo e gerenciamento], como salientado por França Filho através da construção conjunta da oferta e da demanda, tem maior potencial de sucesso, mas mostram-se mais limitados frente às dimensões do problema. Isto não quer dizer que estas alternativas são inúteis ou ineficientes, mas mostram-se insuficientes se forem analisadas de forma isolada. Entretanto, essas alternativas não devem ser analisadas dessa forma, mas de maneira ampliada, devendo funcionar ao lado e de forma integrada a outras ações, sejam de origem pública ou não. As dificuldades existentes, como a falta de institucionalização adequada (FRANÇA FILHO; LAVILLE, 2004) e de apoio aos empreendimentos, devem ser superados com a junção de esforços da sociedade. O potencial das iniciativas de economia solidária no combate à pobreza é significativo, pois, ao discutir-se com a comunidade as reais necessidades desta, as ações vão se dirigir às múltiplas dimensões da pobreza, em vez de ficar concentrada na renda. Entre estas dimensões está a auto-estima dela. Segundo Demo (2003), muitas vezes a visão que o pobre tem sobre a pobreza é um empecilho ao seu combate. O que mais se destaca naquela visão é a falta de perspectivas reais para sair da pobreza, pois se espera o auxilio de Deus ou do Estado, e a acomodação deles em relação à situação em que vivem. Mesmo que fosse fornecida renda a estas pessoas, ela não seria capaz de ser um elemento propulsor de busca da emancipação, mas apenas mais uma forma de aliviar a insuficiência de renda, dada a falta de conhecimento e engajamento político, cidadão e educacional daquelas pessoas. O estímulo a este conhecimento e engajamento pode ser fornecido com as iniciativas de economia solidária através da troca de experiências, informações e realização de atividades dentro e entre as comunidades. A solidariedade como forma de articular as iniciativas também é importante por si só. Pelo fato da pobreza ser um problema premente, a forma como os laços sociais são desenvolvidos e mantidos dentro da sociedade também é uma questão relevante cujas Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

11 iniciativas de economia solidária têm um papel importante ao reforçar estes laços. A não utilização deste potencial é um desperdício dentro de uma sociedade tão carente de resultados efetivos na área social. CONSIDERAÇÕES FINAIS A pobreza é um problema econômico e social, cujas conseqüências afetam direta ou indiretamente todas as pessoas na sociedade onde ela está enraizada. A dificuldade em obter e remanejar recursos e a abrangência da pobreza na sociedade brasileira torna o seu combate mais difícil, mas as propostas existem e, junto com o problema, devem ser estudadas e analisadas. Entre aquelas propostas encontra-se a economia solidária, cujas limitações no combate à pobreza não a torna inválida, mas se devem às complexidades do fenômeno no Brasil, que tornam qualquer proposta, se analisada de forma isolada, insuficiente. Ao se abordar a pobreza de maneira abrangente, observa-se que os desafios são enormes para as políticas públicas. Estas podem incorporar diversos elementos, entre eles o combate à desigualdade, o crescimento econômico e iniciativas elaboradas pela sociedade. As iniciativas de economia solidária têm algumas limitações que devem ser estudadas e analisadas para a sua superação. Os vários méritos precisam ser realçados para que os bons exemplos sirvam de inspiração a novos empreendimentos. Entre estes méritos está a possibilidade de se combater a pobreza de maneira abrangente, levando-se em conta as reais privações da comunidade favorecida e fazendo-se com que seus membros tenham a capacidade e a oportunidade de contribuírem para a melhoria das condições de vida do próprio indivíduo e da coletividade. NOTAS 1 Mas até aonde vai a responsabilidade do Estado? Será que há uma resposta única para esta questão? 2 Esse importante ponto é destacado por Pedro Demo (2003) ao abordar o problema da pobreza política como barreira ao pleno processo de emancipação e cidadania individual e coletivo. 3 Demo (2003) critica algumas abordagens comumente utilizadas no Brasil que relacionam a pobreza com várias variáveis, mas ao medi-la limitam-se à renda, reduzindo a dimensão e complexidade do problema. Dessa forma, a pobreza poderia ser resolvida apenas com o Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

12 realocamento de recursos já disponíveis, o que é importante no seu combate, mas, por si só, insuficiente e extremamente difícil. 4 Além dessas abordagens pode-se acrescentar a exclusão social e a subjetiva. Sobre as diversas abordagens da pobreza e suas implicações na mensuração e avaliação de políticas públicas, ver Laderchi; Saith; Stewart (2003). 5 Se estabelecermos ½ [meio] salário mínimo como a linha de pobreza, quase ¼ das famílias brasileiras e ½ das nordestinas seriam consideradas pobres em 2002, usando-se o critério da renda. 6 Devido a uma nova metodologia utilizada pela Pesquisa Mensal de Emprego para o cálculo do índice de desemprego, o IBGE utilizou na síntese dos indicadores socais de 2003 a taxa de desocupação da PNAD como índice correspondente àquele indicador. (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICAE, 2004, p. 105). 7 Como salienta Barros (2001) e Medeiros (2003, p. 20), Sozinha, a estratégia do crescimento seria insuficiente para fundamentar uma política séria de erradicação da pobreza em um prazo razoável de tempo. 8 Para o IBGE (2003), enquadra-se como saneamento adequado [...] domicílios com abastecimento de água com canalização interna proveniente de rede geral, esgotamento sanitário que possui rede coletora ou fossa séptica ligada a rede fluvial e lixo coletado. 9 As diferenças quanto à origem da economia solidária ocorrem devido a diferenças conceituais entre os termos Economia Solidária, Economia Social, Economia Popular, Economia Informal, Terceiro Setor, entre outros, que ora são utilizados com significados semelhantes, ora são conceituados de forma distinta. Para maiores detalhes ver França Filho (2002) e Lechat (2002). 10 Ou, como coloca França Filho (2001, 2002) e França Filho e Laville (2004), a lógica da dádiva, como desenvolvida por Marcel Mauss. REFERÊNCIAS ABRANCHES, Sérgio H. et al. Política social e combate à pobreza. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, BARROS, Ricardo P. et al. A estabilidade inaceitável: desigualdade e pobreza no Brasil. In: HENRIQUES, Ricardo (Org.). Desigualdade e pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, DEMO, Pedro. Pobreza da pobreza. Petrópolis: Vozes, FRANÇA FILHO, Genauto. Novos arranjos organizacionais possíveis? o fenômeno da economia solidária em questão (precisões e complementos). Organizações e Sociedade. Salvador, v. 8, n. 20, jan./abr Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

13 FRANÇA FILHO, Genauto. Terceiro setor, economia social, economia solidária e economia popular: traçando fronteiras conceituais. Bahia Análise e Dados. Economia solidária. Salvador, v. 12, n. 1, jun FRANÇA FILHO, Genauto; LAVILLE, J. L. Economia solidária: uma abordagem internacional. Porto Alegre: UFRGS, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. Síntese dos indicadores sociais Estudos e Pesquisas, n. 12, Disponível em: Acesso em: 17 jul LADERCHI, Caterina R.; SAITH, Ruhi; STEWART, Frances. Does it matter that we don't agree on the definition of poverty? a comparison of four approaches. Queen Elizabeth House Working Paper Series, n. 107, Disponível em: < Acesso em: 15 out LAVILLE, Jean-Louis. Fato associativo e Economia Solidária. Bahia Análise e Dados. Economia solidária. Salvador, v. 12, n. 1, jun LECHAT, Noelle M. P. As raízes históricas da economia solidária e seu aparecimento no Brasil. Palestra proferida na Unicamp no II Seminário de incubadoras tecnológicas de cooperativas populares, Disponível em < Acesso em: 28 jul MEDEIROS, Marcelo. Os ricos e a formulação de políticas de combate à desigualdade e à pobreza no Brasil. Brasília: IPEA, (Texto para discussão, n. 984). Disponível em: < Acesso em: 26 fev PAUGAM, Serge. Desqualificação social: ensaio sobre a nova pobreza. São Paulo: Educ/Cortez, RAVALLION, Martin. Issues in measuring and modeling poverty. World Bank: Policy Research Working Paper 1615, jun Disponível em: < Acesso em: 03 jan ROCHA, Sonia. Pobreza no Brasil: afinal, de que se trata? Rio de Janeiro: FGV, SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, Poverty and Famines: an essay on entlitlement and deprivation. Oxford: Oxford University Press, SINGER, Paul. O combate à pobreza e suas vítimas. Bahia Análise e Dados. Economia solidária. Salvador: SEI, v. 12, n. 1, jun WORLD BANK. Poverty Manual. Disponível em: < Acesso em: 23 out Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

14 WORLD BANK. Relatório sobre o desenvolvimento mundial 2000/2001: luta contra a pobreza Panorama Geral. Disponível em: < Acesso em: 25 nov Artigo recebido para publicação em 11/10/2006 e aceito em 03/10/2007. Domus On Line: rev. Teor. pol. soc. Cidad., Salvador, v. 2, n. 2/v. 4, n. 2, p , jul. 2005/dez

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