Coxiella. Bactéria Gram-negativa intracelular obrigatória

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1 Coxiella burnetti

2 Coxiella Bactéria Gram-negativa intracelular obrigatória Família Legionellaceae Gênero Coxiella 2 espécies: C. cheratii C. burnetii (humanos) Agente etiologico da febre Q

3 Coxiella burnetii Estrutura/fisiologia: Formas pequenas (extracelular) infecta principalmente células epiteliais (microvilli). Após entrada na célula, fusão com lisossomos ocorre Formas grandes reproduz-se por divisão binária

4 LCV: Large-Cell Variant -Forma replicativa -Metabolismo ativo -Morfogênese SCV-LCV durante a fase lag Adaptado de: Coleman et al., J. Bacteriol., 2004

5 SCV: Small-Cell Variant -Forma de propagação -Metabolicamente inativa -Altamente resistente -Altamente infectiva (<10 organismos) Adaptado de: Coleman et al., J. Bacteriol., 2004

6 Ciclo de vida de Coxiella burnetii Coxielose Febre Q Placenta infectada

7 Coxiella Patogênese/Doença: C. burnetti (Febre Q): pulmão é o principal órgão atingido. Febre, dor de cabeça, tosse, sintomas de gripe. Pneumonia atípica: 50% dos casos. Hepatite + pneumonia, sugestivo de febre Q. Exantemas são raros. Transmissão: inalação de aerosóis da placenta e fluido amniótico de animais (bovinos). Maior incidência em pessoal de abatedouros, trabalhadores rurais Pode evoluir para endocardite

8 C. burnetii ocupa um vacúolo fagolisossomal no interior da célula hospedeira Adaptado de: Campoy et al., Infect. Immun, 2011

9 Coxiella burnetti

10 Diagnóstico Sorologia. Raramente o organismo é isolado Um aumento de 4 vezes no título, entre fase aguda e convalescente. PCR Diagnóstico retrospectivo Ensaio de imunofluorescência

11 Coxiella classificada como categoria B de bioterrorismo Significance for Bioterrorism Coxiella burnetii is a highly infectious agent that is rather resistant to heat and drying. It can become airborne and inhaled by humans. A single C. burnetii organism may cause disease in a susceptible person. This agent could be developed for use in biological warfare and is considered a potential terrorist threat.

12 C. burnetii: possível arma biológica

13 C. burnetii: possível agente de bioterrorismo Agente de bioterrorismo Categoria B: - Disseminação moderadamente fácil - Taxas moderadas de morbidade e baixas taxas de mortalidade - Requerem melhor capacidade de diagnóstico e melhoramento da rede de vigilância epidemiológica

14 A Legionella pneumophila e a Doença dos Legionários

15 Filadélfia (USA), verão de 1976: Convenção da legião americana. > 200 Casos de pneumonia grave.

16 Legionella Filadélfia (USA), verão de 1976 : Convenção da legião americana. Casos de pneumonia grave; 6 meses de estudos: Isolamento e identificação: L. pneumophila; Desconhecido: cora-se fracamente pelo gram (Gram -) e não cresce nos meios artificiais mais utilizados.

17 Legionella Estudos taxonômicos Família Legionellaceae Gênero Legionella 39 espécies e 3 subespécies (antigenicidade) 60 sorogrupos 19 espécies: doença em humanos 85% Infecções: L. pneumophila Saprófitas aquáticos e ubíquos

18 Espécies de Legionella Associadas a infecções em Humanos (em porcentagem)

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21 L. pneumophila Gram (-), finos; Pleomórficos em meios artificiais (Cocobacilos nos tecidos); Possuem fímbrias e flagelo; Coloração de prata; Cultivo: sais de ferro e L- cisteína; Não fermentadores; Energia: metabolismo a.a; Catalase + 14 sorotipos: LPS e OMPs

22 PATOGENICIDADE Bacilos intracelulares facultativos; Inalação de aerossóis (indivíduos suscetíveis); Macrófagos e monócitos alveolares; Permanecem fagossomo: Inibem fusão do lisossomo; Proliferam no fagossomo: produção de enzimas proteolíticas, fosfatases, lipases e nucleases = morte célula hospedeira; Induzem apoptose celular e migração PMN e monócitos

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25 Legionella mutantes do complexo dot/icm são incapazes de se multiplicar em macrófagos 1h 12 h Tipo selvagem 1h 12 h dota

26 Recrutamento de vesículas celulares por Legionella Tipo selvagem ΔdotA Coers et al Mol Micro. 38:

27 O vacúolo parasitóforo habitado por Legionella pneumophila está associado a vesículas celulares 5 minutos 15 minutos Tilney LG, Harb OS, Connelly PS, Robinson CG, Roy CR. J Cell Sci :

28 Proteínas secretadas pelo complexo Dot/Icm de Legionella subvertem as funções da célula hospedeira DNA anti-legionella (extracellular) ARF1 Nagai et al., PNAS. 2005

29 IMUNIDADE

30 EPIDEMIOLOGIA Distribuição mundial: casos esporádicos e epidêmicos; Lagos e rios; Torres de resfriamento de ar condicionado e condensadores, sistemas de água (chuveiro); Ambientes úmidos: sobrevive longos períodos de tempo; Suporta temperaturas relativamente altas e cloração da água.

31 E como a gente se contamina?

32 Os seres humanos e sua fascinação por água...

33 Feng Shui water fountain in front of Stanford Hospital

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42 SÍNDROMES CLÍNICAS Infecções nosocomiais - bacteremias, septicemias e infecção de feridas. Febre de Pontiac Epidemia: Pontiac, Michigan (USA). Trabalhadores do Depto. Saúde Pública; Incubação 12 horas; Sistema respiratório superior: Sintomas semelhantes a gripe: 2 a 5 dias; Cura espontânea; Sem evidência clínica de pneumonia

43 DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS DIA 1 DIA 21 Pneumonia: consolidação de vários lobos; Inflamação e abscesso; Gravidade variável; Taxa de mortalidade global: 15 a 20%; Incubação: 2 a 10 dias; Bacteremia; Outros órgãos: trato gastrointestinal, SNC, fígado e rins; Febre, cefaléia, calafrios, tosse não produtiva.

44 Legionella no Brasil - Surtos são frequentes em hospitais e instituições tais como asilos - Legionella pneumophila foi detectada em 18 de 70 (25,7%) pacientes transplantados renais do HCFM- USP que tiveram pneumonia num período de 5 anos. (Mazieri et al, Rev Inst Med Trop SP 36:231,1994) - Em Porto Alegre, Legionella pneumophila é responsável por 5,1% das pneumonias adquiridas na comunidade.(chedid et al, Respir Med. 99:966,2005)

45 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Microscopia coloração de prata AFD: anticorpo florescente direto Cultura BCYE (ágar extrato levedura carvão tamponado) Sais de ferro e L-cisteína 35 C, 3 a 5 dias.

46 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Detecção antígeno Amostras respiratórias e urina: aglutinação em látex, RIE, ELISA, sondas moleculares Sorologia Anticorpos florescentes indiretos (após 3 a semana) Identificação Bacilos pleomórficos; Características de crescimento são indicativas; Florescente sob luz UV; Definitiva: somente ácidos graxos de cadeia ramificada e homologia DNA.

47 TRATAMENTO, PREVENÇAO E CONTROLE Localização da fonte de infecção; Diminuição da carga bacteriológica (amebas); descontaminação da água de reservatórios de evaporadores e outros sistemas de distribuição de água por ionização, aquecimento a >60ºC, ou luz UV. Tratamento com antibióticos Eritromicina Alternativos: Floroquinolonas e Rifampicina Produtores de β-lactamases.

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