Pesquisa sobre Redes ATM Sem Fio

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1 1 Faculdade Lourenço Filho Curso Tecnológico Redes de Computadores Disciplina: Redes de Alta Velocidade Prof. Rafael Guimarães Pesquisa sobre Redes ATM Sem Fio Antônio Edipo Moliterne de Lima Ariolino Sabóia Dantas Neto Normando Gomes Ribeiro Thiago Rian do Nascimento Lima FORTALEZA, CE 2014

2 2 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 TECNOLOGIA ATM... 3 BENEFÍCIOS DA TECNOLOGIA ATM... 5 OBJETIVOS DO PROJETO ATM... 7 CAMADAS DO ATM... 7 REDES DE CÉLULAS DE TAMANHO FIXO... 9 CÉLULAS ATM CONEXÕES VIRTUAIS CONTROLE DE QUALIDADE DE SERVIÇO (QoS) NO ATM REDE ATM SEM FIO CONTROLE DE ERRO EM REDE ATM SEM FIO CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA... 18

3 3 INTRODUÇÃO Trataremos neste trabalho, de forma resumida, da tecnologia de redes de alta velocidade ATM (Asynchronous Tranfer Mode/Modo de Transferência Assíncrona), usada tanto para redes locais como para redes geograficamente distribuídas (LANs e WANs) que suporta voz em tempo real, bem como vídeo e dados. Abordaremos ainda os benefícios e objetivos do projeto, dificuldades na implementação, protocolos e camadas das redes ATM, bem como, seu uso em redes sem fio de alta velocidade. TECNOLOGIA ATM O ATM Modo de Transferência Assíncrona é um protocolo voltado para redes de longas distâncias comutadas e é baseado no protocolo de comutação de células que foi projetado pelo Fórum ATM e depois normatizado pelo ITU-T 1. A combinação com SONET 2 permite a interconexão em alta velocidade de todas as redes do mundo. Segundo Forouzan (2013:449), o ATM pode ser pensado como a autoestrada no termo superautoestrada da informação. Foi desenvolvida no final da década de 1980 e início da década de 1990, vários fatores combinados nortearam a transmissão de dados com velocidades mais altas. Alguns exemplos foram: a evolução das redes de transmissão para a tecnologia digital em meio elétricos, ópticos e rádio; a descentralização das redes e o uso de aplicações cliente/servidor; a migração das interfaces de texto para interfaces gráficas; aumento do tráfego do tipo rajada (bursty) nas aplicações de dados e o consequente aumento do uso de banda; e a demanda por protocolos mais confiáveis e com serviços mais abrangentes. 1 O Setor de Normatização das Telecomunicaçõe em inglês o Telecommunication Standardization Sector, ITU-T é uma área da União Internacional de Telecomunicações (ITU) responsável por coordenar padronizações relacionadas a telecomunicações 2 SONET é a sigla de Synchronous Optical Network. O padrão SONET permite a multiplexação de tráfego de alta velocidade em fibras ópticas.

4 4 Na mesma época consolidava-se o desenvolvimento de outras tecnologias, como o ISDN e o Frame Relay. Entretanto, a crescente necessidade de uso de banda e de classes de serviços diferenciados, de acordo com o tipo de aplicação, levou ao desenvolvimento das tecnologias ATM e B-ISDN (Broadband-ISDN), com padrões e recomendações elaborados por órgãos internacionais de Telecomunicações e suportados pela indústria mundial. A ATM utiliza topologia de comutadores que estabelecem um circuito lógico fim-afim que garante a qualidade de serviço na transmissão (QoS). Porém, os circuitos lógicos que são dedicados para telefonia podem utilizar canais lógicos ociosos do ATM. Por exemplo, pode-se utilizar uma largura de banda inativa de um circuito de vídeo conferência para transferir dados. Basicamente, a tecnologia ATM fornece um meio para enviar informações em modo assíncrono através de uma rede de dados, dividindo essas informações em pacotes de tamanho fixo denominados células (cells). Cada célula carrega um endereço que é usado pelos equipamentos da rede para determinar o seu destino. A tecnologia ATM utiliza o processo de comutação de pacotes, que é adequado para o envio assíncrono de informações com diferentes requisitos de tempo e funcionalidades, aproveitando-se de sua confiabilidade, eficiência no uso de banda e suporte a aplicações que requerem classes de qualidade de serviço diferenciadas. É a tecnologia da infra-estrutura básica das operadoras de telecomunicações e grandes corporações, mas nunca se popularizou em redes locais (LAN). O ATM é altamente escalável e suporta taxas de transmissão que começam em 25 Mbps, 51 Mbps, 155 Mbps e superiores. Estas velocidades podem ser atingidas com cabeamento de cobre ou fibra óptica (com a utilização exclusiva de cabeamento em fibra óptica pode-se atingir até Mbps). A rede ATM é sempre representada por uma nuvem, já que ela não é uma simples conexão física entre dois pontos distintos. A conexão entre esses pontos é feita através de rotas ou canais virtuais (virtual path / channel) configurados com uma determinada banda. A alocação de banda física na rede é feita célula a célula, quando da transmissão dos dados. Veja ilustração a seguir:

5 5 Fonte: site BENEFÍCIOS DA TECNOLOGIA ATM Vejamos alguns benefícios oferecidos pela tecnologia ATM quando comparada com outras tecnologias. Emprega a multiplexação estatística, que otimiza o uso de banda; Faz o gerenciamento dinâmico de banda; O custo de processamento das suas células de tamanho fixo é baixo; Integra vários tipos diferentes de tráfego (dados, voz e vídeo); Garante a alocação de banda e recursos para cada serviço; Possui alta disponibilidade para os serviços; Suporta múltiplas classes de Qualidade de Serviço (QoS); Atende a aplicações, sensíveis ou não, a atraso e perda de pacotes; Aplica-se indistintamente a redes públicas e privadas; Pode compor redes escaláveis, flexíveis e com procedimentos de recuperação automática de falhas; Pode interoperar com outros protocolos e aplicações, tais como Frame Relay, TCP/IP, DSL, Gigabit Ethernet, tecnologia wireless, SDH / SONET, entre outros. Possui alta disponibilidade para os serviços;

6 6 Entretanto, sua utilização irrestrita tem encontrado alguns obstáculos, como o fato de outras tecnologias, como o Fast Ethernet, Gibabit Ethernet e TCP/IP, têm sido adotadas com grande frequência em redes de dados, enquanto que o uso de interfaces ATM diretamente aplicadas em PC s, estações de trabalho e servidores de alto desempenho não tem sido tão grande como se esperava a princípio. Composição de uma rede ATM: Equipamentos de usuários (PCs, estações de trabalho, servidores, computadores de grande porte, PABX, etc) com suas respectivas aplicações; Equipamentos de acesso com interface ATM (roteadores de acesso, hubs, switches, bridges, etc); Equipamentos de rede (switches, roteadores de rede, equipamentos de transmissão com canais E1 / T1 ou de maior banda). A conversão dos dados para o protocolo ATM é feita pelos equipamentos de acesso. Os frames gerados são enviados aos equipamentos de rede, cuja função é basicamente transportar esses frames até o seu destino. Ambiente de uma rede uma rede ATM: Fonte: site

7 7 OBJETIVOS DO PROJETO ATM Destacaremos os seis maiores desafios enfrentados pelos projetistas do ATM. 1. A necessidade de um sistema de transmissão para otimizar o uso de meios de transmissão de alta velocidade, em destaque a fibra ótica. Além de oferecer largura de banda amplas, equipamentos e meios de transmissão são muito menos suscetíveis à degradação de ruído. É necessária uma tecnologia para tirar proveito de ambos os fatores e, consequentemente, maximizar as taxas de dados. 2. O sistema tem de realizar uma interface com sistemas existentes e fornecer interconectividade de longa distância entre eles, sem diminuir sua eficácia ou exigir sua substituição. 3. O projeto deve ser implementado de uma forma barata, de modo que o custo não seja uma barreira à sua adoção. Se o ATM deve se tornar o backbone das comunicações internacionais, como pretendido, ele tem de estar disponíveis a baixo custo para todo usuário que desejá-lo. 4. O novo sistema deve ser apto a operar com e suportar as hierarquias de telecomunicações existentes (loops locais, provedores locais, operadoras de longa distância e assim por diante). 5. O novo sistema de ser orientado a conexões para garantir entrega precisa e previsível. 6. Por último, mas não menos importante, o objetivo é transferir o maior número possível de funções para o hardware (para fins de velocidade) e eliminar o maior número possível de funções de software (novamente para fins de velocidade). FOROUZAN (2008:523) CAMADAS DO ATM O padrão ATM define três camadas. De cima para baixo temos: a camada de adaptação de aplicação, a camada ATM e a camada física. Os pontos terminais usam as três camadas, ao passo que os switches usam apenas as duas camadas inferiores.

8 8 A Camada Física Níveis físico e de enlace da OSI que se divide em duas subcamadas: PM (Phyysical Medium/Meio Físico) que trata a transmissão adequada de bits; alinhamento de bits; sinalização na linha e conversão eletro-ótica. TC (Transmission Convergence/Convergência de Transmissão) que transforma fluxo de células em um fluxo de bits; faz o desacoplamento da taxa de transmissão em relação à taxa de geração de células, e o embaralhamento e delineamento de células. A Camada ATM É responsável pela construção, processamento e transmissão das células, e pelo processamento das conexões virtuais. Esta camada também processa os diferentes tipos e classes de serviços e controla o tráfego da rede. Nos equipamentos de rede, esta camada trata todo o tráfego de entrada e saída (multiplexação e demultiplexação), minimizando o processamento e aumentando a eficiência do protocolo sem necessitar de outras camadas superiores. A Camada AAL Camada AAL (ATM Adaptation Layer / Camada de Adaptação e Aplicação) foi desenvolvida para possibilitar dois conceitos de ATM. Primeiro, o ATM deve aceitar qualquer tipo de payload, tanto quadros de dados como fluxos de bits. Um quadro de dados pode vir de um protocolo de camada superior que cria um quadro claramente definido para ser enviado a uma rede portadora, como o ATM. O ATM também deverá transportar payload multimídia. Ele pode aceitar fluxos de bits contínuos e subdividílos em blocos para serem encapsulados em uma célula na camada ATM. Outras funcionalidades da camada AAL Adaptação do serviço de usuário ao modo de transporte como: informação sobre o relógio de serviço (sincronismo); detecção de células estranhas inseridas; detecção de células perdidas; meios para determinar e tratar variação do atraso de células; tornar o nível de rede ATM transparente à aplicação do usuário; segmentação e remontagem em células e multiplexação.

9 9 REDE DE CÉLULAS DE TAMANHO FIXO O ATM utiliza rede de células ao invés de rede de quadro normalmente usados em outras tecnologias. Uma célula é uma pequena unidade de dados de tamanho fixo. Em uma rede de células todos os dados são carregados em células idênticas, que podem ser transmitidas com total previsibilidade e uniformidade. Como quadros de tamanho e formatos diferentes chegam à rede de células de uma rede tributária, eles são divididos em várias pequenas unidades de dados de igual comprimento e carregados nas células. As células são então multiplexadas com outras células e direcionadas através da rede de células. Como cada célula é do mesmo tamanho e todas são pequenas, os problemas associados a multiplexação de quadros de diversos tamanhos são evitados. Veja as ilustrações de Multiplexação usando quadros de tamanhos diferentes: Multiplexação usando células de tamanhos fixos (iguais): Uma rede de células é capaz de lidar com transmissões em tempo real, como uma ligação telefônica, sem as partes perceberem a segmentação ou multiplexação em si. A comutação ATM pode ser feita a nível de hardware, ao contrário do processamento intensivo a nível de software, o que torna simples, previsível e confiável processar células de tamanho fixo. O ATM usa multiplexação por divisão de tempo assíncrona por isso, é chamado de transferência assíncrona para multiplexar células provenientes de diversos canais. Ele usa

10 10 intervalos de tamanho fixo (tamanho de uma célula). Os mutiplexadores ATM preenchem um intervalo como uma célula de qualquer canal de entrada que possua uma célula; o intervalo é vazio, caso nenhum dos canais tenha uma célula para enviar.

11 11 CÉLULAS ATM Cada célula ATM (pacote de tamanho fixo) consiste de um campo de 48 bytes (payload ou carga útil) e um campo de 5 bytes que contém o cabeçalho. As células são transmitidas a partir do byte mais à esquerda e do bit mais à esquerda contido em um byte. Notamos que existem duas interfaces distintas na camada ATM: a UNI que define o limite entre um host e uma rede ATM (normalmente entre o cliente e a concessionária de comunicação); e a NNI que diz respeito à comunicação entre dois comutadores ATM (roteadores na tecnologia ATM). O protocolo UNI provê múltiplas classes de serviços e reservas de largura de banda, durante o estabelecimento de uma conexão virtual comutada. Define também a interoperabilidade entre o equipamento do usuário e a porta do comutador ATM. Vejamos os campos dos Cabeçalhos: VPI Virtual Path identifier: inteiro que seleciona um determinado caminho virtual. VCI Virtual Channel Identifier: seleciona um circuito virtual dentro do caminho escolhido. PTI Payload Type: define o tipo de carga que uma célula contém de acordo com valores definidos para tal.

12 12 CLP Cell Loss Priority: bit que pode ser ativado por um computador na rede para distinguir um tráfego de maior prioridade de um tráfego de menor prioridade. HER Header Error Check: campo de verificação de erro que confere o cabeçalho. Essa verificação não confere a carga. GFC General Flow Control: campo para controle de fluxo. Após o cabeçalho vem a carga útil com 48 bytes de tamanho. No entanto, nem todos os 48 bytes estão disponíveis para o usuário, pois alguns protocolos ALL colocam seus cabeçalhos e trailers dentro da carga útil. O formato NNI é igual ao formato UNI, exceto que o campo GFC não está presente e que são usados 4 bits para que, em vez que 8, o campo GFC tenha 12 bits. A rede ATM não emprega largura de banda compartilhada. Ao contrário, cada porta do switch é dedicada a um usuário. Um switch ATM estabelece uma conexão virtual entre um ponto transmissor e um ponto receptor. Esta conexão é feita com base no endereço de destino de cada célula e permanece ativa somente durante a transferência de uma célula. Estas transferências de dados podem tomar lugar em paralelo e em toda a velocidade da rede. Porque a célula é transmitida somente para a porta associada com um endereço de destino específico, nenhuma outra porta recebe a célula. CONEXÕES VIRTUAIS A tecnologia ATM é baseada no conceito de conexões virtuais. A conexão entre dois pontos terminais é realizada por rotas de transmissão (TPs), rotas virtuais (VPs) e circuitos virtuais (VCs). TP (Transmission Path/Rota de Transmissão) é a conexão física (fio, cabo, satélite etc) entre um ponto terminal e um switch ou entre dois switches. Podemos fazer uma analogia como se dois switches como se fossem duas cidades. Uma rota de transmissão é o conjunto de todas as estradas que interligam diretamente essas duas cidades. Uma rota de transmissão é dividida em várias rotas virtuais.

13 13 VP (Virtual Path/Rota Virtual) fornece uma conexão ou um conjunto de conexões entre dois switches. Imaginemos uma rota virtual como uma rodovia que interliga duas cidades. Cada rodovia é uma rota virtual, já o conjunto de todas as rodovias é a rota de transmissão. VC (Virtual Circuits/Circuitos Virtuais) aqui todas as células pertencentes a uma única mensagem seguem o mesmo circuito virtual e permanecem em sua ordem original até atingir o seu destino. Fonte: Na rede de circuitos virtuais, para direcionar dados de um ponto terminal a outro, as conexões virtuais precisam ser identificadas. Para isso, o ATM utiliza identificadores distribuídos em dois níveis: VPI (Virtual Path Identifier Identificador de Rota Virtual) que define a VP específica. Ele é o mesmo para todas as conexões virtuais que são agrupadas (logicamente) em uma VP; e o VCI (Virtual-Circuit Identifier/Identificador de Circuito Virtual) que estabelece determinado VC dentro da VP. Fonte:

14 14 CONTROLE DE QUALIDADE DE SERVIÇO (QoS) NO ATM O QoS no ATM se baseia nos atributos de classe relacionados com o usuário e em atributos relativos à rede. O Fórum ATM define quatro classes de serviços: CBR (constant-bit-rate/taxa de bits constantes) foi especificada para clientes que precisam de serviços de áudio ou vídeo em tempo real. O serviço é similar àquele fornecido por uma linha dedicada como um linha T. VBR (variable-bit-rate/taxa de bits variável) divide-se em duas subclasses: tempo real (VBR-RT) e não em tempo real (VBR-NRT). A VBR-RT foi especificada para usuários que precisam de serviços em tempo real (como transmissão de voz e vídeo) e usam técnicas de compressão para criar uma taxa de bits variável. O VBR-NRT destina-se aos usuários que não precisam de serviços em tempo real, porém usam técnicas de compressão para criar uma taxa de bits variável. ABR (availabel-bit-rate / taxa de bits disponível): entrega células a uma taxa de dados mínima. Se existir mais capacidade disponível na rede, essa taxa mínima pode ser ultrapassada. O ABR é particularmente adequado para aplicações que são em rajadas. UBR (unspecified-bit-rate/taxa de bits não especificada): é um serviço de entrega best effort (melhor maneira possível) que não garante nada. REDE ATM SEM FIO Em uma análise mais geral, podemos dizer que o objetivo de uma rede ATM sem fio é estender as características das redes ATM tradicionais (vistas anteriormente), de forma transparente, através de um enlace sem fio, para terminais fixos ou móveis. As redes ATM sem fio devem ter capacidade de integrar diversos tipos de tráfego com qualidade de serviço (QoS) garantida. Os principais problemas a serem resolvidos para viabilizar as redes ATM sem fio estão relacionados com o gerenciamento de mobilidade (incluindo gerenciamento de localização, gerenciamento de conexão, roteamento e handoff), protocolo de múltiplo acesso e controle de erro no enlace sem fio. A arquitetura das redes ATM sem fio é ilustrada a seguir.

15 15 Os terminais ATM, fixos ou móveis, comunicam-se com uma estação rádio-base através de um enlace sem fio compartilhado utilizando-se um protocolo de múltiplo acesso. A estação rádio-base faz a interface entre o enlace sem fio e a rede ATM tradicional com fio. A arquitetura de protocolos típica para as redes ATM sem fio é ilustrada abaixo: A camada física possui características adaptadas ao meio de transmissão sem fio; a camada de acesso ao meio é responsável pela implementação do protocolo de múltiplo acesso e a camada de controle do enlace é responsável por implementar os mecanismos de controle de erro. A camada ATM deve ser estendida para incluir funções de gerenciamento de mobilidade. Um dos principais problemas para a viabilização das redes ATM sem fio é o comportamento do rádio-enlace no que diz respeito à taxa de erro de bit. Uma taxa de erro

16 16 de bit elevada resulta em valores inaceitáveis para os parâmetros de controle de qualidade (QoS) CER e CLR (erros não corrigíveis no cabeçalho resultam no descarte da célula ATM), tornando necessária a utilização de mecanismos adicionais de controle de erro. O uso destes mecanismos, por sua vez, reduz a vazão no enlace sem fio e aumenta o tempo necessário para transmitir uma célula, afetando o parâmetro CTD e, possivelmente, o parâmetro CDV. Vejamos o que diz cada parâmetro ou atributo do QoS relativos a rede: erradas. CER (cell error ratio/taxa de erros de células): define a fração das células entregues CLR (cell loss ratio/taxa de perda de células): define a fração de celular perdidas (ou entregues com tamanho atraso que passam a ser consideradas perdidas) durante a transmissão. Se, por exemplo, o emissor transmitir 100 células e uma delas for perdida, o CLR será CLR = 1/100 = 10-2 CTD (cell transfer delay/taxa de perda de células): é o tempo médio necessário para uma célula ir da origem ao seu destino. Os CTDs máximo e mínimo também são considerados atributos. CDV (cell delay variation/variação no atraso de células): é a diferença entre o CTD máximo e o CTD mínimo. CONTROLE DE ERRO EM REDE ATM SEM FIO As redes ATM foram concebidas considerando-se a utilização de meios de transmissão ópticos, que apresentam taxa de erro de bit pequena. Um dos principais problemas de se utilizar o ATM em redes com enlace sem fio está relacionado à taxa de erro neste tipo de enlace, que é variável e pode assumir valores elevados. Para contornar este problema, mecanismos adicionais de controle de erro devem ser incluídos no enlace ATM sem fio. As diversas soluções para controle de erro em redes ATM sem fio, propostas nas literaturas, incluem: utilização apenas de ARQ (Automatic Repeat Request/Correção de Erro

17 17 por Retransmissão), limitando-se o número de retransmissões para aplicações sensíveis a atraso; e a utilização de FEC (Forward Error Correction/Correção Antecipada de Erros) podendo-se utilizar códigos concatenados, associado ou não à utilização de ARQ para a retransmissão de pacotes que ainda contenham erro após a decodificação FEC; utilização de FEC, com um código para proteger o cabeçalho e outro para proteger o payload; utilização de FEC adaptativo, associado ou não à utilização de ARQ; utilização de FEC com maior capacidade que o especificado para o HEC (Correção de Erro Hibrida que utiliza o FEC e o ARQ), adaptativo ou não, para proteger o cabeçalho. Na forma tradicional de implementação, o código a ser utilizado, na solução FEC ou ARQ, é fixado de modo a se alcançar os parâmetros de QoS desejados, considerando-se a maior taxa de erro de bit no enlace. Esta solução é denominada de sistema não-adaptativo e, embora simples, não leva em conta que a taxa de erro de bit no canal é variável e, portanto, não otimiza a utilização da capacidade do enlace sem fio. Esquemas adaptativos, onde o código é escolhido de acordo com a taxa de erro de bit no canal, melhoram o desempenho do sistema, mas são de maior complexidade de implementação, uma vez que é necessário obter uma estimativa da taxa de erro no canal para se definir o código e ter codificadores/decodificadores capazes de implementar códigos com diferentes taxas. CONCLUSÃO Em nossa pesquisa, realizada tanto em livros como em sites especializados, chegamos à conclusão que o ATM é uma tecnologia baseada na transmissão de pequenas unidades de informação de tamanho fixo e formato padronizado, denominadas de células. Essas células são transmitidas através de conexões com circuitos virtuais, sendo seu encaminhamento baseado em informação de um cabeçalho contido em cada uma delas. O padrão ATM surgiu como uma tecnologia capaz de unir alta velocidade com qualidade de transmissão, suportando diferentes serviços que possuem necessidades diferentes, garantindo uma taxa constante de fluxo de dados como voz, vídeo, imagens, multimídia, telefonia. Assim foi eleito o modo de transferência para as Redes Digitais de Integração de Serviços de Banda Larga.

18 18 Em relação à rede ATM sem fio, podemos dizer que o objetivo é expandir as características das redes ATM tradicionais que utiliza fio de cobre ou fibra ótica, através de um enlace sem fio, para terminais fixos ou móveis. Ou seja, as redes ATM sem fio devem ter capacidade de integrar diversos tipos de tráfego sempre garantindo a qualidade de serviço prestado, embora enfrente alguns problemas das redes sem fio tradicional. O ATM sem fio sofre com a utilização de mecanismos de controle de erro que resulta na diminuição da taxa de erro de bit residual e no aumento do número de bits transmitidos no rádio-enlace, reduzindo assim a vazão e aumentando o tempo de transmissão das células ATM. Mesmo não tendo ganhado o mundo, a tecnologia ATM continua sendo muito usada em nichos, incluindo linhas de acesso de banda larga, como DSL e enlaces de WAN dentro das redes telefônicas. Segundo Tanenbaum, A ATM é uma tecnologia, (o que fica oculta para os usuários) e um serviço (o que é visível para os usuários). Às vezes o serviço é chamado de Cell relay, uma analogia ao frame relay. (TANENBAUM, 1997, p. 70). BIBLIOGRAFIA Brito, José Marcos Câmara Brito. Controle de Erro em Redes ATM sem fio. Unicamp, Campinas-SP, Brito, J. M. C. e Bonatti, I. S., Uma Comparação entre FEC e ARQ para Tráfego em Tempo Real em Redes ATM sem Fio, Anais do 19º Simpósio Brasileiro de Telecomunicações (SBrT 2001), 6 páginas, Fortaleza, Brasil, de Setembro de Boavida, Fernando e Bernardes, Maria. TCP/IP Teoria e Prática. 1ª ed. FCA, Lisboa-PT, Forouzan, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. Tradução Ariovaldo Friese, 4ª ed. MacGraw Hill, São Paulo, 2008/2010.

19 19 Forouzan, Behrouz A. Protocolo TCP/IP. Tradução José Eduardo Nóbrega, 3ª ed. MacGraw Hill, São Paulo, Forouzan, Behrouz A e Mosharraf, Firouz. Redes de Computadores: Uma abordagem Top- Down. Tradução Marcos A. Simplício Jr e Charles Christian Miers, 3ª ed. AMGH, Porto Alegre, José Gouveia e Alberto Magalhães. Redes de Computadores (Curso Completo). [S.l.: s.n.]. Formato da célula ATM. Página visitada em 17/04/2014. TANENBAUM, Andrew S. Rede de computadores: Tradução da Computer Networks 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, TANENBAUM, Andrew S. Rede de computadores: Tradução da Computer Networks 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, TANENBAUM, Andrew S e Wetherall, David. Rede de Computadores: Tradução de Daniel Vieira; revisão técnica Isaías Lima, 5. ed. Pearson Prentice Hall. São Paulo, Site Seção tutoriais banda larga. Visitado em 20/4/2014.

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