ANEXO 1. Regras de segurança numa aula prática de Química
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- Nathalia Castelhano Neves
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1 i ANEXO 1 Regras de segurança numa aula prática de Química
2 Regras de segurança numa aula prática de Química ii Usar sempre uma bata de algodão, de mangas compridas, na altura dos joelhos e fechado; Usar calçados fechados, de preferência, em couro ou similar; Não usar os aventais de laboratório, as luvas, os óculos de protecção ou outras vestimentas fora do laboratório; Não usar lentes de contacto no laboratório, pois podem absorver produtos químicos e causar lesões nos olhos; Usar óculos protectores de segurança durante todo o período de trabalho no laboratório; Guardar os objectos pessoais como bolsas, blusas, etc, em armários, de preferência em áreas externas ao laboratório; Não usar relógios, pulseiras, anéis ou qualquer ornamento durante o trabalho no laboratório; Seguir correctamente o roteiro de aula e usar sempre materiais e equipamentos adequados; Não beber, comer ou fumar no laboratório; Caminhar com atenção e nunca correr no laboratório; Não levar a mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos; Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios; Receber visitas apenas fora do laboratório, pois elas não conhecem as normas de segurança e não estão adequadamente vestidas; Em caso de acidentes, manter a calma e chamar o professor ou o técnico responsável; Todo o acidente com reagentes deve ser limpo imediatamente protegendo-se se necessário. No caso de ácidos e bases devem ser neutralizados antes da limpeza; Após a experiência, todo o material deve ser cuidadosamente desmontado e limpo; Antes de sair do laboratório, verificar se as torneiras de água e de gás estão fechadas, bem como se os aparelhos utilizados estão desligados; Antes de manipular qualquer reagente, deve-se tomar conhecimento das suas características com relação à toxicidade, inflamabilidade e explosividade; Usar a capela sempre que trabalhar com solventes voláteis, produtos tóxicos e reacções perigosas, explosivas ou tóxicas;
3 iii Nunca testar amostras ou reagentes pelo sabor. E os odores devem ser verificados com muito cuidado; As substâncias inflamáveis devem ser manipuladas em locais distantes de fontes de aquecimento; Não jogar reagentes ou resíduos de reacções na pia. Os resíduos devem ser depositados num frasco de descarte; Ter cuidados especiais quando manipular substâncias com potencial carcinogênico; Os reagentes e soluções utilizados devem ser claramente identificados. As soluções devem apresentar data de preparo, validade e o nome do analista que as preparou; Ao final de cada aula, as vidrarias utilizadas durante o trabalho de laboratório devem ser esvaziadas nos frascos de descarte, lavadas convenientemente com água ou outro solvente apropriado e arrumadas em local próprio; Vidrarias trincadas, lascadas ou quebradas devem ser descartadas, avisando previamente o professor e/ou o responsável pelo laboratório;
4 iv ANEXO 2 Algumas técnicas básicas de trabalho laboratorial
5 v Algumas técnicas básicas de trabalho laboratorial I- Verter um líquido para um tubo de ensaio 1- Retirar a tampa do frasco, colocando-a entre os dedos. 2- Pegar no frasco, mantendo a tampa entre os dedos, com rótulo virado para cima. 3- Verter cuidadosamente o líquido para o tubo de ensaio, colocando a boca do frasco em contacto com uma vareta limpa. II- Colocar um reagente sólido num tubo de ensaio ou num balão de vidro 1- Com uma espátula de meia cana, retirar uma pequena quantidade de sólido do frasco. 2- Introduzir a espátula no tubo de ensaio e virá-la. III- Dissolver um sólido no tubo de ensaio 1- Colocar o sólido no tubo. 2- Com um esguicho de água destilada, adicionar água gradualmente, agitando suavemente o tubo. IV- Aquecer um tubo de ensaio 1- Segurar o tubo de ensaio com uma pinça. 2- Inclinar ligeiramente o tubo e aquecê-lo na parte superior e média do líquido, agitando-o muito ligeiramente de modo possibilitar um aquecimento uniforme. V- Dobrar um papel de filtro Dobrar como mostra a figura. As dobras não devem ser vincadas.
6 VI- Filtrar uma suspensão vi 1- Montar o funil no suporte e colocar num copo sob o funil, conforme mostra a figura. 2- Verter o líquido a filtrar, encostando a saída do recipiente a uma vareta ligeiramente inclinada. VII- Pesar uma pequena quantidade de um reagente sólido 1- Colocar uma pequena quantidade do reagente num papel dobrado, agitando o respectivo frasco ou utilizando uma espátula. 2- Colocar outro papel dobrado numa balança e medir a respectiva massa. 3- Transferir o sólido para o papel dobrado colocado sobre a balança, batendo suavemente com um lápis, até se atingir a massa desejada. VIII- Inserir um tubo de vidro numa rolha 1- Lubrificar o tubo e a rolha com água ou glicerina, de preferência. 2- Segurar na rolha com uma mão e no tubo com a outra, com os dedos a cerca de 2 cm da rolha. 3- Proteger a mão que segura no tubo com um pano ou uma toalha. 4- Rodar e empurrar o tubo cuidadosamente. 5- Limpar qualquer excesso de água ou glicerina com o pano.
7 vii IX- Utilização do bico de Bunsen 1- Ao trabalhar, deve utilizar-se chama azulada, que se obtém com a entrada de ar aberta. 2- A chama azulada proporciona uma temperatura mais alta e não suja os objectos que aquece. X- Medir o volume de um líquido com uma proveta 1- Transferir uma quantidade inferior à desejada para a proveta. 2- A leitura é feita no menisco inferior da superfície do líquido, colocando a proveta ao nível dos olhos. 3- Adicionar o líquido restante até perfazer a quantidade desejada. XI- Medir o volume de um líquido com uma pipeta graduada 1- Com uma pera de sucção fixada na pipeta, retirar lentamente uma quantidade ligeiramente superior à desejada. 2- Acertar o volume pelo traço da pipeta, controlando a saída de líquido com o dedo. 3- Verter o líquido para o recipiente desejado, abrindo a abertura superior da pipeta.
8 viii ANEXO 3 Vidrarias e Outros Equipamentos de Laboratório
9 Vidrarias e Outros Equipamentos de Laboratório ix Almofariz com pistilo Usado na trituração e pulverização de sólidos. Balão de fundo chato Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reacções com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé com rede de amianto. Balão de fundo redondo Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a rotaevaporador. Balão volumétrico Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório. Becker É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reacções entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efectuar reacções de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a Rede de Amianto.
10 x Bureta Aparelho utilizado em análises volumétricas Cadinho Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a seco e com grande intensidade, por isso pode ser levado directamente ao Bico de Bunsen. Cápsula de Porcelana Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções. Condensador Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos. Dessecador Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de humidade. Erlenmeyer Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reacções entre soluções.
11 xi Funil de Buchner Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de Filtro em conjunto com o Kitasato. Funil de separação Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extracção líquido/líquido. Funil de Haste longa Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não deve ser aquecido. Kitasato Utilizado em conjunto com o Funil de Buchner em filtrações a vácuo. Pipeta graduada Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida. Pipeta volumétrica Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida pois possui grande precisão de medida.
12 xii Proveta ou Cilindro graduado Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida. Tubo de ensaio Empregado para fazer reacções em pequena escala, principalmente em testes de reacção em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado directamente sob a chama do Bico de Bunsen. Vidro de Relógio Peça de Vidro de forma côncava, é usada em análises e evaporações. Não pode ser aquecida directamente. Anel ou Argola Usado como suporte do funil na filtração. Balança Digital Para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis com grande precisão. Bico de Bunsen É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Em sua substituição usam-se as placas de aquecimento.
13 xiii Estante para tubo de ensaio É usada para suporte dos tubos de ensaio. Garra de Condensador Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers etc. Pinça de madeira Usada para prender o Tubo de ensaio durante o aquecimento. Pinça metálica Usada para manipular objectos aquecidos. Pisseta ou Frasso lavador Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.
14 xiv Suporte universal Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral. Rede de Amianto Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo Bico de Bunsen. Tripé Sustentáculo para efectuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a Rede de Amianto.
15 xv ANEXO 4 Experiências de laboratório
16 Fichas de actividades experimentais xvi Experiência 1: Propriedades dos elementos da Tabela Periódica - reactividade dos elementos do grupo 1. Reagentes: Li, Na, K, água e Fenolftaleína Materiais: 3 balões volumétricos de 50 ml. Procedimento: 1- Corte pequenos pedaços de Li, Na e K e deixe-os por alguns minutos expostos ao ar. 2- Verifique que a colaração dos metais torna-se rapidamente esbranquiçada, devido à rápida formação de camada de óxido em suas superfícies. 3- Encha os 3 balões com água e adicione separadamente uma pequena amostra do metal em cada um deles. 4- Observe a reacção que ocorre imediatamente. Os metais alcalinos são extremamente reactivos e reagem violentamente com a água, originando os respectivos hidróxidos. 5- Comprove a formação dos hidróxidos deitando algumas gotas de fenolftaleína sobre as soluções e observando-se a colaração rósea que elas adquirem. 6- Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: GFICA e UNESCO. EXPERIÊNCIAS DE MICROCIÊNCIA, módulos avançados de aprendizagem.2002
17 xvii Experiência 2: Propriedades dos elementos da Tabela Periódica - reactividade dos elementos do grupo 2. Reagentes: Mg, mármore em pó (CaCO 3 ), água e Fenolftaleína Materiais: Pinça metálica Vidro de relógio Bico de Busen e cadinho Tubo de ensaio Procedimento: 1- Aquecer com auxílio da pinça metálica, um pedaço de magnésio metálico colocada sobre o vidro de relógio e observe a formação de óxido de magnésio. 2- Adicione o resíduo da combustão em um tubo de ensaio com água. Agite e deita algumas gotas de fenolftaleína. A solução tornar-se-á rósea, pois em reacção com água, o óxido de magnésio forma o hidróxido.do respectivo metal. 3- Aquecer no cadinho uma pequena quantidade em pó (carbonato de cálcio). O calor irá decompor o carbonato. 4- Deixe o cadinho esfriar e teste a formação de óxido de cálcio pela adição de água ao cadinho. 5- Adicione algumas gotas de fenolftaleína e observe coloração rósea, que indicará a formação do hidróxido de cálcio. 6- Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: GFICA e UNESCO. EXPERIÊNCIAS DE MICROCIÊNCIA, módulos avançados de aprendizagem.2002
18 xviii Experiência 3: Propriedades dos elementos da Tabela Periódica - reactividade dos elementos do grupo 17 Reagentes: Soluções de cloreto de sódio 0,1 M; brometo de sódio 0,1M; iodeto de sódio 0,1 M; cloro ou água de cloro; bromo ou água de bromo e iodo ou água de iodo. Materiais: 1 comboplate 6 propettes de colo fino 3 microespátulas de plástico. Procedimento: 1- Com uma propette limpa deite 3 gotas de solução aquosa de cloreto de sódio em cada uma das cavidades B1, B4 e B7. 2- Com uma propette limpa deite 3 gotas de solução aquosa de brometo de sódio em cada uma das cavidades B2, B5 e B8. 3- Com uma propette limpa deite 3 gotas de solução aquosa de iodeto de sódio em cada de iodeto de sódio em cada uma das cavidades B3,B6 e B9. 4- Com uma propette limpa deite 5 gotas de solução aquosa de cloro em cada uma das cavidades B1 a B3. Mexa cada uma das soluções com uma espátula limpa e observe as mudanças de cores nas soluções. 5- Com uma propette limpa deite 5 gotas de solução aquosa de bromo em cada uma das cavidades B4 a B6. Mexa cada das soluções com uma espátula limpa e observe as mudanças de cores nas soluções. 6- Com uma propette limpa deite 5 gotas de solução aquosa de iodo em cada uma das cavidades B7 a B9. Mexa cada uma das soluções com uma espátula limpa e observe as mudanças de cores nas soluções. 5- Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: GFICA e UNESCO. EXPERIÊNCIAS DE MICROCIÊNCIA, módulos avançados de aprendizagem.2002.
19 Experiência 4: Estrutura das substâncias - solubilidade das substâncias. xix Reagentes: acetona, palhetas de iodo, álcool etílico, sulfureto de carbono, enxofre e água. Materiais: 8 tubos de ensaio 2 suportes para tubos de ensaio 1 espátula Procedimento: 1- Em quatros tubos de ensaio deita um pouco de iodo e nos outros quatros deita um pouco de enxofre. 2- Coloca os tubos que contêm iodo num suporte e os que contêm enxofre noutro suporte. 3- A um dos tubos do primeiro suporte adiciona uma pequena quantidade de água, a outro uma pequena quantidade de álcool etílico, a outro sulfureto de carbono e, ao outro, acetona. 4- Procede de igual modo com os tubos do segundo suporte. 5- Agite cada um dos tubos, observa e regista as tuas conclusões. 6- Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: MENDONÇA, Lucinda e RAMALHO. Quuímica 2, No Mundo em Transformação, 9º Ano de Escolaridade. Texto Editora
20 Experiência 5: Estrutura das substâncias - Condutibilidade da corrente eléctrica de sais. xx Reagentes: Sulfato de cobre (II) e água desionizada. Materiais: 1 pilha de 4,5 V ou 6,0 V. 1 voltímetro 2 eléctrodos de grafite Fios de ligação e crocodilos 1 gobelé de 100 ml 1 vareta de vidro 1 lâmpada Papel de filtro + - Procedimento: 1- Monte correctamente o circuito eléctrico conforme indica a figura acima. 2- Com os dois terminais dos fios de ligação, toca em dois pontos da superfície do cristal de sulfato de cobre (II) e observa que o voltímetro não acusa a passagem da corrente eléctrica. 3- Substitui o cristal de sulfato de cobre (II) por uma solução aquosa do mesmo sal e verificarás que ao contrário da primeira situação, o voltímetro indica a passagem da corrente. 4- Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: CRUZ, Maria Natália; MARTINS, Anabela e MARTINS, Isabel Pinheiro. À Descoberta da Química, Ciências Físico-Químicas, 2º volume, 9º Ano de Escolaridade. Porto Editora
21 Experiência 6: Ligações intermoleculares - Sublimação do iodo. xxi Materiais: 1 gobelé de 100 ml 1 vidro de relógio 1 lamparina 1 tripé com rede 1 espátula Fósforos Palhetas de iodo Gelo Procedimento: 1- Coloca algumas palhetas de iodo no gobelé e tapa-o com vidro de relógio onde se coloca previamente um pouco de gelo. 2- Aquece suavemente o gobelé com a ajuda da lamparina e observa a rápida sublimação do iodo, o que indica uma fraca força intermolecular. 4- Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: MACIEL, Noémia e MIRANDA, Ana. Eu e a Química, Físico- Químicas, 9º Ano de Escolaridade. Porto Editora
22 xxii Experiência7: Reacção química - Preparação de um indicador caseiro e verificação do ph de algumas substâncias. Material: Comboplate microespátula de plástico micropipetas panela fósforos coador Reagentes: vinagre incolor, Sprite, água de sabão, repolho roxo e água destilada. Procedimento: 1- Corte pequenos pedaços de repolho roxo, coloque-os numa panela pequena e acrescente água destilada até cobri-los. 2- Ponha a panela ao lume e deixe ferver até que a água seja reduzida à metade do volume inicial 3- Com o auxílio de um coador separe a solução obtida dos fragmentos sólidos de repolho. 4- Introduza nas cavidades A1 a A3 10 gotas de vinagre, Sprite e água de sabão, respectivamente. 5- Adicione gotas da solução de repolho em cada cavidade e misture com a ajuda da microespátula. 6- Registe a cor de cada uma das soluções. 7- Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: GFICA e UNESCO. EXPERIÊNCIAS DE MICROCIÊNCIA, módulos avançados de aprendizagem.2002.
23 Experiência 8: Reacção química - Reacção do ferro com a solução de sulfato de cobre. xxiii Material: Comboplate micropipeta microespátula de plástico Reagentes: limalha de ferro e solução de sulfato de cobre Procedimento: 1- Com a ajuda da micropipeta, introduza dez gotas de solução aquosa de sulfato de cobre numa cavidade do comboplate. 2- Introduza a limalha de ferro na solução da cavidade. 3- Observe as transformações ocorridas na cavidade. 4- Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: CRUZ, Maria Natália; MARTINS, Anabela e MARTINS, Isabel Pinheiro. À Descoberta da Química, Ciências Físico-Químicas, 2º volume, 9º Ano de Escolaridade. Porto Editora
24 xxiv Experiência 9: Reacção química - Reacção do nitrato de chumbo (Pb(NO3)2(aq)) com iodeto de sódio (NaI (aq)). Material: Comboplate micropipeta microespátula de plástico Reagentes: solução de nitrato de chumbo (Pb(NO3)2 (aq) ) [0,50 M], solução de iodeto de sódio (NaI (aq)) [0,50 M] e água. Procedimento: 1- Com a ajuda de uma micropipeta, deite 2 gotas de nitrato de chumbo nas cavidades A1 a A5 conforme se indica na tabela. 2- Com outra micropipeta adicione gotas de iodeto de sódio nas cavidades A1 a A5 de forma a obter em cada uma 12 gotas de mistura. Cavidade A1 A2 A3 A4 A5 Gotas de Pb(NO 3 ) [0,50 M] Gotas de NaI [0,50 M] Com a ajuda de uma microespátula, agite o conteúdo de cada cavidade. 4- Coloque água quente num contentor de plástico até uma altura de 1,5 cm. Faça flutuar o comboplate em água quente durante cinco minutos. 5- Retire o comboplate e deixe repousar cerca de 5 minutos. 6- Após cinco minutos, utilize uma pequena régua graduada para medir a altura aproximada do precipitado que se forma em cada cavidade. 7- Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: GFICA e UNESCO. EXPERIÊNCIAS DE MICROCIÊNCIA, módulos avançados de aprendizagem.2002.
25 Experiência 10: Reacção química - Reacção entre bromo, ciclohexano e hex-1-eno. xxv Reagentes: Solução de bromo, ciclcohexano e hex-1-eno. Material: 1 comboplate 3 propettes de colo fino 2 microespátulas de plástico Procedimento: 1- Com uma propette, deite 5 gotas de ciclohexano na cavidade A1. 2- Com uma propette, deite 5 gotas de hex-1-eno na cavidade A3. 3- Com uma propette limpa, junte 5 gotas de solução de bromo em cada uma das cavidades e observe o que acontece. 4- Mexa bem o conteúdo de cada cavidade com uma microespátula limpa e observe o que acontece. 5- Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: GFICA e UNESCO. EXPERIÊNCIAS DE MICROCIÊNCIA, módulos avançados de aprendizagem.2002.
26 xxvi Experiência 11: Soluções - Preparação de 100 cm 3 de uma solução de cloreto de sódio (sal de cozinha), com concentração 150 g/dm 3. Reagentes: cloreto de sódio (NaCl) e água Materiais: balança vidro de relógio espátula gobelé vareta balão volumétrico de 100 cm 3 esguicho. Procedimento: 1- Pesar, num vidro de relógio, 15,0g de cloreto de sódio (NaCl). 2- Com ajuda de uma espátula, transferir a amostra pesada do cloreto de sódio (NaCl) para um gobelé e, com uma vareta, dissolvê-la num pouco de água. 3- Passar a pequena quantidade de solução preparada para um balão graduado de 100 ml; deitar um pouco mais de água no gobelé para remover completamente todo o resíduo de cloreto de sódio; transferir também essa água para o balão e homogeneizar a mistura. 4- Com um esguicho, acrescentar mais água ao balão até perfazer o volume pretendido que, neste caso, é de 100 cm 3. A solução obtida vai apresentar a concentração de 150 g/dm Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: MACIEL, Noémia e MIRANDA, Ana. Eu e a Química, Físico- Químicas, 9º Ano de Escolaridade. Porto Editora
27 Experiência 12: Reacção química - Reacção do cobre com oxigénio. xxvii Reagentes: Dióxido de magnésio em pó, solução aquosa recente de peróxido de hidrogénio 10%, cobre em pó, álcool metílico para a microlamparina e água da torneira. Material: 1 comboplate 1 tampa 1 1 tampa 2 2 tubos de silicone ( 4 cmx4 mm) 1 seringa 2 ml 2 microespátulas de plástico 1 tubo de combustão de vidro 1 propette de colo fino 1 microlamparina 1 caixa de fósforos Procedimento: 1- Usando a extremidade em forma de colher da microespátula, deite 1 espátula rasa de dióxido de magnésio em pó na cavidade F6 da comboplate. 2- Encha até ¾ a cavidade F1 com água da torneira e feche bem a cavidade com a tampa 2. Certifique-se que o orifício na tampa está virado para dentro. Feche bem a cavidade F6 com a tampa Ligue um dos tubos de silicone ao tubo de ligação na tampa 1. Ligue o outro tubo de silicone ao tubo de ligação na tampa Segure o tubo em posição horizontal e use a ponta estreia de uma microespátula limpa para colocar uma pequena quantidade de pó de cobre no meio do tubo. 5- Mantenha o tubo de vidro horizontal e ligue um dos seus extremos ao tubo de silicone na tampa 1. Ligue o outro extremo ao tubo de silicone na tampa Encha a seringa com 0,5 ml de solução recente de peróxido de hidrogénio a 10%. Adapte a seringa à entrada de seringa na tampa 1 na cavidade F6
28 xxviii 7- Acenda a microlamparina e coloque-a afastada da comboplate. 8- Adicione muito lentamente com a seringa o volume de 0,5 ml de peróxido de hidrogénio a 10% na cavidade F6 9- Depois de algumas bolhas se terem libertado através da água na cavidade F1, coloque a chama da microlamparina a meio do tubo de vidro, onde foi colocado o cobre em pó. Observe o que acontece no tubo de vidro, onde foi colocado o cobre em pó. Observe o que acontece no tubo de vidro durante o aquecimento. 10- Pare o aquecimento do cobre ao fim de 5 minutos, ou depois de o cobre ter mudado de aspecto. Apague a microlamparina. 11- Se vir que a água está a ser aspirada da cavidade F1 para o tubo de vidro, desligue a tampa 2 da cavidade F Elaborar o relatório dos trabalhos efectuados. Referência Bibliográfica: CAVALEIRO, M. Neli; DIAS, Fernando e RODRIGUES, M. Margarida. O Mundo da Química 2, 9º Ano de Escolaridade. Porto. Edições Asa
29 xxix ANEXO 5 Questionário
30 Questionário xxx Ensino da Química no 2º Ciclo do Ensino Secundário em Cabo Verde Responda, com objectividade, as questões que se seguem colocando, em cada grupo, no quadrado à esquerda um dos números de 1 a Sempre 2 - Quase sempre 3 - Às vezes 4 - Poucas vezes 5 Nunca I. PLANIFICAÇÕES Participa em todas as planificações elaboradas pelo seu colectivo? Os conteúdos são planificados em função dos objectivos relevantes? Os elementos do seu colectivo discutem previamente os conteúdos antes de os planificar? Nas planificações, levam - se em conta os recursos disponíveis na escola e as socio-económicas dos discentes? condições Indique sugestões para melhoria do processo II. MANUAIS Os manuais de Química existentes em Cabo Verde são adequados aos conteúdos relevantes do programa utilizado? Existem manuais de Química na biblioteca da sua Escola? Os alunos possuem manuais de Química que utilizam para estudar os conteúdos leccionados nas aulas? Os alunos possuem hábitos de estudar nos manuais de Química? III. COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Participa em todas as coordenações pedagógicas do seu colectivo? A coordenação é feita de forma individual? Na coordenação o coordenador leva em conta as preocupações colocadas pelos professores do grupo de disciplina? Os professores com mais experiência mostram-se disponíveis em colaborar com os menos experientes? Indique sugestões para melhoria do processo IV. OBSERVAÇÃO DE AULAS O coordenador faz visita às aulas? As recomendações feitas após às visitas são acatadas? Os professores vêem como benéfico a observação às aulas?
31 O coordenador convida os professores para assistir as suas aulas? xxxi Indique sugestões para melhoria do processo V. ELABORAÇÃO DE TESTES Os testes são elaborados no grupo de disciplina? Os testes são elaborados tendo em conta os objectivos traçados na planificação dos conteúdos? Os professores levam em conta a linguagem utilizada na elaboração dos testes, de modo a facilitar a compreensão das questões? Os testes são elaborados tendo em conta o tempo para a sua execução? Indique sugestões para melhoria do processo VI. AULAS DE RECUPERAÇÃO Há aulas de recuperação para os alunos que possuem dificuldades na aprendizagem? As aulas de recuperação são dadas no final de cada conteúdo? Dá-se atendimento personalizado aos alunos nas aulas de recuperação? Após as aulas de recuperação, os alunos que tinham dificuldades conseguem acompanhar de forma normal os conteúdos seguintes? Indique sugestões para melhoria do processo VII. ACTIVIDADES LABORATORIAIS Existem materiais laboratoriais e reagentes disponíveis para realização de experiências no laboratório da sua escola? Realiza experiências propostas no programa da Química? Depois da realização das experiências os alunos assimilam os conteúdos correspondentes com maior facilidade? Se nunca realizou actividades laboratoriais com os seus alunos, indique as principais razões: VIII. VISITAS DE ESTUDO/INTERCÂMBIO Realiza com os seus alunos visitas de estudos à(s) fábrica(s) onde há ligação entre as actividades da fábrica com os conteúdos leccionados? Há intercâmbio de relações entre os seus alunos com os das outras escolas? Acha que o intercâmbio/visita de estudo é uma das formas para melhorar a qualidade do Ensino da Química?
32 xxxii A realização de visitas de estudo/intercâmbio está sendo bem explorada pelas escolas para melhorar a qualidade do ensino da Química? 1 - Quais os conteúdos de Química leccionados no 2º ciclo do Ensino Secundário oferecem maiores dificuldades aos alunos? Que estratégias utilizou para ultrapassar tais dificuldades? O que se deve fazer para melhorar a qualidade do Ensino da Química no 2º ciclo do Ensino Secundário?
33 xxxiii ANEXO 6 Análise e formas de abordagem do programa da Química do 9ºano de escolaridade
34 xxxiv Análise e formas de abordagem do programa da Química do 9ºano de escolaridade De acordo com as análises feitas no programa do 9ºano e tendo em conta que alguns conteúdos servem de pré-requisitos para outros, propormos a seguinte sequencialização dos mesmos: Constituição dos átomos (evolução dos modelos atómicos) Raio atómico Organização dos elementos químicos Tabela Periódica (sua evolução) Periodicidade Grupos e Períodos Variação do raio atómico Variação do raio iónico Ligações químicas (introdução) Ligações covalentes Ligações iónicas Ligações metálicas Características das ligações Estrutura e geometria molecular Estrutura dos sólidos e dos líquidos Hidrocarbonetos Ligações intermoleculares Ligações de hidrogénio Importância dos compostos de carbono Massa molecular Mole Unidade de substância Massa molar Volume molar Símbolos químicos
35 Fórmulas químicas, significado qualitativo e quantitativo Misturas heterogéneas e homogéneas (soluções) Concentração de solução Fundamentos das reacções químicas Equações químicas Cálculos baseados em equações químicas Mudanças de estado Equilíbrio de fases Transferência de energia Reacções químicas Estado de equilíbrio Alteração do estado de equilíbrio (lei de Le Chatelier) Ácidos/bases Reacções de ácido-base Ácidos fortes (fracos) Bases fortes (fracos) Grau de ionização (dissociação) Constantes de ionização (ka e kb) Autoionização da água Constantes de ionização da água Ácidos prolipróticos Acidez (alcalinidade) de uma solução ph Hidrólise Conceito de oxidação-redução Número de oxidação Reacções de oxidação-redução (redox) Pilhas electroquímicas xxxv O tempo lectivo atribuído à disciplina de Química no 9ºano (3 tempos semanais) é muito pouco para a abordagem de todos os conteúdos propostos de forma que os discentes possam
36 xxxvi atingir todos os objectivos preconizados. Somos da opinião que os alunos deveriam concluir o 2º Ciclo do Ensino Secundário com conhecimentos básicos de Química para a vida e não só, dada a amplitude da sua aplicação. Tendo em conta a necessidade de uma maior sistematização de aulas teórico-práticas neste nível de escolaridade, propomos que a Química fosse uma disciplina bianual no 2º Ciclo do Ensino Secundário. Desta forma haveria tempo suficiente para uma melhor abordagem dos conteúdos programáticos com os alunos na sala de aula e no laboratório, contribuindo, assim, para a melhoria do nível de saída dos mesmos no referido ciclo. Para uma melhor abordagem dos conteúdos programáticos do 9ºano, propomos metodologias mais adequadas, tais como métodos heurístico, sintético-análitico, demonstrativo, experimental, racional e observação. Os métodos propostos podem ser aplicados em diversos casos, conforme o conteúdo a ser tratado. Assim vai se analisar o método a usar em cada situação, ou combinação deles, visto que não existe um método de eficácia absoluta.
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