Atividades artísticas aplicadas à saúde. Histórico, bases e metodologia da terapia artística antroposófica.

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1 Atividades artísticas aplicadas à saúde. Histórico, bases e metodologia da terapia artística antroposófica. AntoniaWallig 1 Resumo A linguagem das artes plásticas vem sendo usada como recurso na área da saúde desde o século XIX. Este artigo se ocupa primeiramente de fazer um breve histórico do que se pode chamar de arte médica aplicada, uma relação entre as artes e a área da saúde inicialmente pensada por médicos psiquiatras; para então contextualizar a prática da terapia artística antroposófica, o seu surgimento e sobre que bases metodológicas atua. Palavras chave: artes, saúde, terapia artística antroposófica. Abstract Art has been used as a resource in health since the nineteenth century. This article is concerned primarily to make a brief history of what might be called applied medical art, a relationship between the arts and health care initially thought by psychiatrists then for contextualize the practice of anthroposophic artistic therapy, its appearance and on which methodological grounds that it operates Keywords: arts, health, anthroposophic art therapy. Este artigo procura compreender através de um breve histórico, como a arte e a psicologia começam a atuar em confluência, para a partir deste quadro analisar e contextualizar o surgimento da Terapia Artística Antroposófica, no final da década de 20. Neste mesmo sentido procuraremos indicar o que vem sendo pensado e escrito atualmente por autores e terapeutas que tem se utilizado desta metodologia em suas práticas profissionais. 1 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina na linha de pesquisa Ensino da Arte. 1

2 Para compreendermos como se inicia esta relação entre arte e saúde precisamos contextualizar que foi a partir do circuito médico, por volta de 1870 que a utilização dos recursos da linguagem das artes plásticas no contexto terapêutico teve suas primeiras experiências. Os médicos pioneiros na utilização da linguagem das artes plásticas eram psiquiatras em sua totalidade. A pesquisadora Heloisa Ferrraz (1998) fez um detalhado levantamento destas pesquisas e cita o médico francês AmbroiseTardieu (1872) como um dos responsáveis pelo desencadeamento de uma série de estudos sobre as possibilidades diagnósticas das manifestações artísticas de doentes mentais, como veremos a seguir. O psiquiatra francês Max Simon e o advogado criminalista Lombroso escreveram sobre o estilo e o significado das produções de arte espontânea de pacientes psiquiátricos e entre 1876 a 1888 ajudaram a estabelecer através de seus estudos o primeiro critério para a distinção das síndromes patológicas das psicoses. Em 1906 Mohr fez uma importante contribuição ao estudo diagnóstico da produção plástica dos doentes mentais, quando afirmou que tais obras davam indicações de acontecimentos internos da vida dos pacientes. Porém foi com Régia que, segundo Ferraz, inaugura-se uma tendência em relacionar psiquiatria com estética, quando em 1907 ele escreve L arte chez lês fous (A arte dos loucos), trabalho considerado o primeiro livro inteiramente voltado ao estudo da inter-relação entra arte e loucura. A pesquisadora ainda nos mostra em seu livro Arte e Loucura limites do imprevisível um panorama da década de 20, no qual surge mais fortemente uma confluência da psicologia e da arte na proposição de novos enfoques interpretativos sobre o conhecimento artístico e o próprio ato do pensar. Nesta época, conceitos como a evolução dos desenhos infantis, a função do jogo na vida da criança e do adulto, a emoção estética e o ato criador, aparecem nas discussões de psiquiatras, psicólogos e educadores como Vygostsky, Piaget e Delacroix. Há nesses autores um firme propósito em explicar as relações entre as emoções e a fantasia, e a gênese destas na criação artística e na vida do ser humano (FERRAZ, 1998, p 23) Na mesma corrente dos movimentos filosóficos e estéticos que procuram caracterizar as relações das pessoas na produção e fruição de obras artísticas, aparecem também referencias a apreciação da obra de arte.delacroix escreve em 1920 no Journal de Psychologie sobre a emoção estética, comparando-a ao jogo pela duplicidade de sentimentos e objetivos que 2

3 envolve. A apreciação artística, segundo ele, é apoiada na teoria da simpatia, o que ele considera um fato estético primordial. De acordo com o psiquiatra, a simpatia estética é provocada pelo contato com a forma e o conteúdo da obra que possibilita a unidade espiritual entre artista e espectador. Já os estetas alemães Robert Vischer e Theodor Lipps, descrevem o que para eles corresponde à relação estética profunda, baseada na empatia entre o observador com a obra de arte. Neste sentido a experiência estética baseia-se na projeção de sentimentos e emoções que se fazem presentes no ato de perceber, permitindo uma identificação imaginativa com os objetos percebidos. Desse modo a compreensão artística partindo da interação criador/contemplador torna-se mais uma das indagações de estetas e cientistas. Como podemos ver a possibilidade da interação entre arte psicologia começa a ser pensada a partir da medicina, mais especificamente na área psiquiátrica e tem ao longo do tempo seus desdobramentos para outras áreas de tratamento terapêutico e distintas patologias ou condições humanas para além dos distúrbios mentais. Na psicanálise, Sigmund Freud escreveu textos sobre obras de artistas plásticos e vários pesquisadores se referem a estes textos, Delírios e sonhos de Gradiva de Jensen (1906), Leonardo da Vinci em uma lembrança de sua infância(1910) e o Moisés de Michelangelo (1914), nos quais faz interpretações das obras dos artistas e das influências das obras nos espectadores. Mas apesar de considerar os artistas como aliados Freud afirmou que o conteúdo da arte precisa ser traduzido em palavras para ser compreendido e foi talvez por dizer-se leigo quanto ao conhecimento da arte, no que se refere às características formais e técnicas do objeto artístico que ele não tenha se utilizado da linguagem das artes plásticas com seus pacientes. Ainda assim o psicanalista dizia que: Frequentemente vivenciamos o sonho em imagens visuais; sentimentos e pensamentos também podem entremear-se neles, mas geralmente aparecem em imagens.parte da dificuldade de se avaliar, explicar sonhos se deve a nossa necessidade de traduzir essas imagens em palavras. Muitas vezes as pessoas que sonharam dizem que poderiam com mais facilidade desenhá-las que contá-las em palavras. (FREUD apud URBEN, 2004 p.72) Jung, contemporâneo a Freud, encorajou seus pacientes a se utilizarem da linguagem artística, preocupando-se com o aspecto psicoterapêutico da expressão. Ele na verdade fez uso do desenho e da pintura para si mesmo, a partir de Sem limitar-se ao tratamento estético das obras que realizou ele procurava compreender cada conteúdo e principalmente realizá-lo na vida. 3

4 Para seus pacientes Jung utilizou as linguagens do desenho, da pintura e escultura incorporadas a sua técnica de imaginação ativa. Analisou conforme suas teorias, o processo expressivo de uma paciente que criou 24 aquarelas em 1928, técnica que a própria paciente escolheu para sua terapia. Durante o processo, o terapeuta aconselhou a paciente sobre o encaminhamento do trabalho e teceu comentários sobre algumas qualidades das cores e sobre o progresso na qualidade estética dos quadros. Ao referir-se à relação entre psicologia analítica e arte declarou que há uma profunda conexão entre as duas áreas no que diz respeito ao processo de criação artística. De acordo com Jung somente o processos de criação artística podem ser abordados pela psicologia, mas não a arte em si, que é uma questão apenas estético artística. Neste aspecto Jung separa o campo da arte e da ciência como áreas especificas do conhecimento e afirma que o processo criativo é o resultado da intenção consciente, do inconsciente pessoal e do inconsciente coletivo(urben,2004) Além da psicologia, a arte terapia, a terapia ocupacional e a terapia artística antroposófica também receberam impulsos da área médica no começo de suas investigações com recursos da linguagem das artes plásticas. Tais terapêuticas se tornaram campos autônomos à medida em que a complexidade de seu métodos e a profundidade de suas pesquisas tem se consolidado, porém continuam atuando em consonância e como o respaldo da atuação médica. A arte terapia foi fundada em 1947 através da pesquisa da arte-educadora e psicóloga Margarete Naumburg, com enfoque psicanalítico. Posteriormente em 1966, Nise da Silveira, psiquiatra brasileira de linha junguiana também enfatizou o discurso simbólico da arte e seu valor no auxilio diagnóstico e terapêutico, sendo que para ambas em relação ao processo criativo o mais importante é a expressão espontânea do paciente. Naumburg utilizou seu método para pacientes com diversos tipos de patologia e Nise da Silveira se ateve ao âmbito da saúde mental. Outras abordagens psicoterápicas são utilizadas atualmente na arte terapia, além da psicanálise e da psicologia analítica, como as abordagens cognitivistas, utilizando-se de procedimentos diretivos, com o intuito de auxiliar o paciente na adaptação social. Na terapia ocupacional o uso de recursos da linguagem das artes plásticas aconteceu em 1956, com o trabalho do psiquiatra canadense HasanAzima, também de influencia psicanalítica e comportamental. 4

5 A terapia artística antroposófica,da qual vamos tratar com mais ênfase daqui em diante, foi desenvolvida com base naantroposofia, ciência desenvolvida pelo pesquisador Rudolf Steiner, que em 1921 fundou junto com a médica Ita Wegman a primeira clinica médica antroposófica em Arlesheim na Alemanha. Duas artistas, Marie Kleiner e Sophie Bauer, conduziam os trabalhos artísticos no inicio, até que em 1929, a também médica e pintora Margareth Haushcka, assume na clinica o Instituto destinado às práticas terapêuticas, incluindo a terapia artística, atividade sobre a qual Hauschkacomeça a escrever em 1930, formulando os primeiros elementos para a constituição de um método dentro dessa terapia. Para Rudolf Steiner, o elemento artístico seria indispensável na atividade humana, e deveria permear todos os ramos das ciências que tratam do homem, especialmente a pedagogia e a medicina.é importante compreendermos um pouco o que é e como surge a Antroposofiapara então entendermos as bases nas quais a terapia artística está fundamentada. Rudolf Steiner, realizou seus estudos superiores em Ciências, Letras e Filosofia como colaborador permanente do arquivo Goethe-Schiller, aprofundou-se nas obras científicas de Johann Wolfgang von Goethe, buscando uma articulação entre as vivências oriundas do mundo concreto e aquelas do mundo interior, criando uma metodologia atualmente denominada como fenomenologia de Goethe. Sobre a base de sua investigação científica e fiel à idéia do homem como unidade, Rudolf Steiner elaborou uma concepção do ser humano e da vida que deu origem a novos impulsos em muitos setores do conhecimento humano: a Pedagogia, a Medicina, a Arquitetura, a Agricultura, a Organização Social, a Arte etc. Suas iniciativas pretendem responder às necessidades essenciais do homem e aos problemas do indivíduo e da sociedade moderna e, por conseqüência, pós-moderna. Em relação a isto, desenvolveu nos últimos anos de sua vida uma intensa atividade, tratando de trazer soluções à crise política, social e pedagógica, estabelecida na Europa, depois da primeira guerra mundial (Federação das Escolas Waldorf) A antroposofia tem como principal característica a sua concepção de ser humanointegradora de seus aspectos físicos, anímicos (psico-social) e espirituais. Neste sentido a saúde do homem seria garantida pelo equilíbrio das forças do pensar, do querer\agir e do sentir. A base epistemológica da antroposofia está contida na obra A Filosofia da Liberdade, escrita por RudolfSteiner em Sua obra completa, toda publicada, contém cerca de 350 volumes de livros e mais de palestras que foram estenografadas. O que pode mais nos interessar para fundamentar a terapia artística são os conhecimentos 5

6 desenvolvidos pela antroposofia referentes às áreas médica e pedagógica, ainda que a teoria antroposófica seja muito abrangente e nenhum conhecimento se mantenha isolado entre as áreas a que se dedicou pesquisar. A pedagogia, que foi nomeada por Steiner de Pedagogia Waldorf, de acordo com o contexto em que foi desenvolvida, também é percebida do ponto de vista físico, anímico e espiritual, e o desabrochar progressivo desses três constituintes e de sua organização é abordado diretamente na prática pedagógica (...)Assim, por exemplo, cultiva-se o querer (agir) através da atividade corpórea das crianças em praticamente quase todas as aulas; o sentir é incentivado por meio de abordagem artística constante, além de atividades artísticas e artesanais, específicas para cada idade; o pensar vai sendo cultivado paulatinamente desde a imaginação dos contos, lendas e mitos no início da escolaridade, até o pensar abstrato rigorosamente científico no ensino médio. O fato de não se exigir ou cultivar um pensar abstrato, intelectual, muito cedo é uma das características marcantes da pedagogia Waldorf em relação a outros métodos de ensino (SETZER, 2003, p.135). É interessante observar que na biografia humana estudada por Rudolf Steiner os ciclos de desenvolvimento se dão por setênios e, portanto as fases de aprendizado,transformação, assimilação de conceitos e maturamento biológico se dão de setes em sete anos, especialmente na infância. Os setênios de nossa infância estão intimamente ligados aos os setênios de nossa vida adulta por isto todas as vivências e etapas de maturamento físico, intelectual e emocional estão relacionadasa nossa as nossas experiências posteriores, o que justifica o fato explicitado acima por Setzer quanto ao pensar intelectual não ser cultivado precocemente. Veremos as características do pensar e as atuações do sistema nervoso sensorial sob a visão da antroposofia logo adiante, quando falarmos sobre os sistemas biológicos caracterizados pela trimembração. Os aspectos físico, anímico e espiritual citados anteriormente, são classificados como processo de trimembração do homem e são ligados aos aspectos ou forças vitais constituintes do ser humano. No que se refere a medicina os sistemas biológicos que constituem o ser humano são separados também a partir da noção de trimembração, sendo o sistema neurosensorial responsável por toda nossa atividade mental, tendo portanto caráter mais enrijecerdor e frio; o sistema metabólico, responsável pelas nossas atividades inconscientes, 6

7 ou seja, o nosso sistema digestor, gástrico, renal e hepático, tendo caráter mais dilatador e quente e o por fim o sistema rítmico, que encontra-se no centro de nosso corpo, sendo responsável pelo ritmo de nossos batimentos cardíacos e respiração e tendo como representante os órgãos do coração e do pulmão. Segundo a medicina antroposófica é o sistema rítmico que equilibra o nosso organismo e traz a saúde para o individuo através do ritmo dado por ele aos nossos processos vitais. Steiner também se refere aquadrimembração, designando os seguintes nomes aos quatro corpos que nos constituem : corpo físico, corpo anímico, corpo etérico e o eu superior. Cada um deste corpos é de igual maneira responsável pela força integradora e plasmadora do homem, e quando algum deles está em desequilíbrio afeta portanto as atividades vitais, podendo desencadearalterações de ordem física e patologias no indivíduo É a partir destas concepções de trimembração e quadrimembração que a antroposofia classifica diversos fenômenos naturais como, por exemplo, o crescimento das plantas, a diferenciação dos elementos da natureza e os distintos temperamentos humanos. Sempre relacionando as forças físicas, terrenas e materiais à acontecimentos cósmicos e espirituais relativos a evolução do ser humano. Neste sentido tanto os processos pedagógicos são constituintes das práticas em terapia artística quanto a medicina é auxiliar dos processos pedagógicos. Nas escolas que trabalham baseadas na metodologia Waldorf há sempre presente um médico escolar e a terapia artística é muitas vezes indicada às crianças e famílias em ocasiões em que pode ser um suporte para o tratamentode alguma situação adversa. Segundo Hauscka a terapia artística se relaciona com a pedagogia Waldorf na medida em que, como esta, também tem um papel terapêutico profilático e considera que a atividade artística tem uma função compensatória com relação às restrições da cultura ocidental. Tais restrições dizem respeito à faculdade do sentir, já que a nossa cultura privilegia as capacidades do pensar e do agir humanos. O bom ensino pode ser uma terapia (STEINER apud URBEN, 2004, p.78). Além disto, a terapia tem função pedagógica no sentido de apontar caminhos a seus praticantes. Hauscka, esclarece que a terapia artística é diferente da psicanálise, pois não parte de uma análise, mas de uma estruturação da psique pela mediação e ativação de forças sanadoras que passam a atuar no paciente. A terapia é um direcionador para que o paciente se conscientize de um caminho, que depois passará a ser construído por ele mesmo. A proposta 7

8 do terapeuta deve encontra-se com a do paciente para que toda atividade acompanhe o prazer de criar. (URBEN,2004 p.78) O terapeuta, em sua tarefa terapêutico-educacional, ensina as técnicas, sugere os exercícios e orienta na contemplação de fenômenos da natureza e suas metamorfoses. Ele deve transformar qualquer necessidade terapêutica que identificar em uma tarefa artística. Para isto deve atender em sua formação a estudos que lhe permitam identificar processos de saúde e doença no organismo humano e elementos para avaliar o desenvolvimento de sua estrutura corpórea e anímica. É de extrema relevância que se tenha conhecimento sobre o momento cronológico de vida em que a pessoa\paciente se encontra, relacionando seu desenvolvimento de acordo com a teoria dos setênios sugerida por Steiner, bem como conhecer um pouco sobre a sua biografia. Para além disto, o terapeuta artístico deve conhecer a história da arte e estudar cor e forma. Na terapia artística a expressividade possui mais valor diagnóstico do que terapêutico, mas pode resultar em um processo de cura e conscientização se for compreendida e transformada conforme as necessidades do paciente. Portanto a capacidade de expressar conteúdos deve estar em equilíbrio com a capacidade de receber impressões do mundo externo. As técnicas artísticas mais frequentemente utilizadas na terapia artística são a pintura em aquarela técnica seca e molhada, a escultura e modelagem em argila, o desenho de observação ou observação goethianistica, como foi denominado o método estruturado por Goethe de observação e registro da natureza, desenhos de formas, assim como outras técnicas de desenho com carvão, giz de cera, giz pastel e lápis. Os exercícios propostos são desenvolvidos utilizando-se destas técnicas e abordam distintos usos dos materiais descritos acima, a prescrição das atividades também é feita de acordo com o quadro de cada paciente. Hauscka, afirma que é somente pelo domínio da técnica por parte do terapeuta éque se pode unir e soltar, descontrair e contrair, trabalhando no sentido dos processos nervosos formativos ou dos processos metabólicos dissolventes. (HAUSCKA, 2003 p.37) Além de Hauschka, outros terapeutas contribuíram para o desenvolvimento de uma metodologia dentro da terapia artística através das artes plásticas, podemos salientar a artista e terapeuta inglesa LianneCollotD Herbois, sobre a qual Hauschka afirmou que sua visão desenvolve uma busca para compreender, sob um novo ponto de vista ainda mais profundo, o ser íntimo da cor. (...) Para chegar a conhecer seu poder de transformar a alma humana (HAUSCHKA apud URBEN). A respeito do potencial diagnóstico da terapia artística, D Herbois apresenta várias maneiras de se ler os quadros dos pacientes, colocando a observação da movimentação da cor em primeira instancia no diagnóstico. 8

9 Marianne Altmaier, terapeuta alemã que desenvolve um método de observação, de processo e de conduta terapêuticos que amplia os métodos de Hauschka e de D Herbois, também tem bastante relevância no desenvolvimento de uma metodologia. Guia-se por duas perguntas básicas: Como se mostra o típico da doença na terapia artística? Como e quando começam as intenções individuais do paciente? Altmaier escreve com especial relevância, sobre o aspecto diagnóstico da pintura, seus livros ainda estão em processo de tradução para o português. EvelyneGolombek, outra terapeuta alemã, dedica-se a escultura e escreveu um livro, ainda sem tradução para o português, no qual se remete às bases teóricas do processo terapêutico, ao caminho para o diagnóstico e aos objetivos das intervenções terapêuticas. Também escreve especificamente sobre a formação do terapeuta artístico que trabalha com escultura. Dentre as publicações brasileiras a respeito da terapia artística, a terapeuta VerónicaKaliks, escreve também sobre a escultura e se refere a vários aspectos dos quatro órgãos: fígado, rins, coração e pulmões. Tais aspectos são: a função, aspectos do psiquismo relacionados com esses órgãos, a forma do órgão e sua relação com as forças formativas, exercícios em argila para pacientes baseados nas observações anteriores e comparações dos aspectos analisados com esculturas de artistas modernos. Suas considerações estão disponíveis em publicações daaurora (Associação Brasileira de Terapeutas Artísticos Antroposóficos) A terapeuta Helena Urben, diversas vezes citada neste capitulo para contextualizar a terapia artística em seu surgimento e evolução, tem dentre outros escritos sua tese de mestrado intitulada As experiências iniciais com a linguagem das artes plásticas no contexto da saúde, concluída em 2003pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), trabalho ainda não disponível on-line pela biblioteca desta universidade. Muito vem sendo pensado e produzido no sentido de extrair da arte todo o seu potencial, a possibilidade de uma terapia através da arte, relacionada a fatores educacionais é apenas uma delas. O que vivenciamos atualmente, tendo como referencial a História da Arte, é uma forma de arte que incita novas relações e aprendizados, que provoca a consciência humana em todos os seus níveis, que aos poucos deixará de ser uma arte para poucos, tornando-se de fato uma linguagem universal e a serviço do homem. Neste sentido, a arte 9

10 pode ser algo que ajude o ser humano a situar-se na realidade, que lhe de forças equilibradoras para compreender e atuar com saúde no contexto em que insere, prezando pelo desenvolvimento individual, marcado pelas diferenças, diferenças valorizadas e contempladas num coletivo que se faz por elas. Neste contexto podemos compreender a célebre frase de Joseph Beyus quando afirma que toda pessoa é um artista. Para finalizar citamos Rudolf Arnheim,e psicólogo teórico da arte quando discute a qualidade e inserção da arte terapêutica como um modelo que poderia ajudar a conduzir as artes a um tratamento mais fecundo. As artes aplicadas deveriam assumir o comando, e a terapia da arte é uma arte aplicada. Elas deveriam mostrar pelo seu exemplo que as artes, para manter o vigor, devem servir às necessidades humanas reais, que são muitas vezes mais latentes entre os doentes, sendo ainda mais visíveis os benefícios que as pessoas doentes recebem das artes. Demonstrando o que pode fazer pelos angustiados, a arte nos recorda o que se destina a fazer por todos nós (ARNHEIM,2004,p.270) REFERÊNCIAS ARNHEIM,Rudolf. Intuição e Intelecto na arte. 2ªed. São Paulo. Martins Fontes, 2004 HAUSCKA, Margareth.TerapiaArtistica. Natureza e tarefa da pintura terapêutica. 2ª ed.são Paulo. Antroposófica, Contribuições para uma atuação Terapêutica. 2ª ed.são Paulo. Antroposófica,2003 HEIDE, Paul von der. Terapia Artística. Introdução aos fundamentos da pintura terapêutica.vol I. 2ª ed. São Paulo. Antroposófica,2003. FERRAZ, Maria Heloisa Corrêa de Toledo.Arte e Loucura.Limites do Imprevisível.Lemos, São Paulo, 1998 STEINER, Rudolf.A prática pedagógica. Segundo o conhecimento científico-espiritual do homem. São Paulo: Antroposófica: Federação das Escolas Waldorf no Brasil, Arte e Estética segundo Goethe.Textos escolhidos, 2ª ed. São Paulo. 10

11 Ed.Antroposófica,1998 SETZER, V.W.Os meios eletrônicos e a educação: televisão, jogos eletrônico e computador. In: Friedman, A.; Craemer, U.(Org.). Caminhos para uma Aliança pela Infância. São Paulo: Aliança pela Infância, 2003 URBEN, Helena. A utlilização da linguagem das artes plásticas na medicina, na terapia artística e em outras áreas terapêuticas In: Arte Médica ampliada: Sociedade brasileira de médicos antroposóficos, v.24, n3-3. São Paulo, 2004 Outras fontes URBEN, Helena. A terapia artística antroposófica através das artes plásticas como auxílio diagnóstico. Disponível em: Acesso: 18\11\2011 SBMA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA ANTROPOSÓFICA Acesso 19/11/2011 Federação das Escolas Waldorf Acesso 19/11/2011 Associação Brasileira de Terapeutas Artísticos Antroposóficos- AURORA Acesso 21/11/

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