E S ST TU D O S D E M E R C A AD O B r a s i il B a h i ia S Sa l lv va d do or CM CONSULTORIA 1

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1 ESTUDOS DE MERCADO Brasil Bahia Salvador CM CONSULTORIA 1

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3 SUMÁRI O I. CENÁRIOS DO MERCADO PARA O ENSINO SUPERIOR Fatores Macroeconômicos Conjuntura econômica Contexto Demográfico Fatores Microeconômicos Domicílios Urbanos e Classe Social Potencial de consumo Brasil, Bahia e Salvador A Nova Classe C no Ensino Superior A Geração Y no Ensino Superior e no Mercado de Trabalho...10 II. PERSPECTIVAS DO ENSINO SUPERIOR PARA O MERCADO Contexto da Educação Básica Contexto do Ensino Superior Brasil, Bahia e Salvador Instituições de ensino superior IES Quantitativo de Cursos Brasil, Bahia e Salvador Quantitativo de Vagas Quantitativo de Candidatos Quantitativo de Ingressantes Quantitativo de Matrículas Quantitativo de Concluintes Análise dos Processos Seletivos...28 III. CONTEXTO DO ENSINO SUPERIOR A Educação Básica e a sua Relação com o Ensino Superior O Contexto Nacional: Brasil O Contexto Estadual: Bahia O Contexto Local: Salvador As Maiores IES privadas Brasil, Bahia e Salvador O Cenário Nacional O Cenário Estadual Bahia O Cenário Local: Salvador Analisando a Concorrência...41 IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

4 I. CENÁRIOS DO MERCADO PARA O ENSINO SUPERIOR Os indicadores econômicos e sociais, em análise neste estudo de mercado, consideram em especial, o estado da Bahia, mais especificamente a capital Salvador, correlacionando as principais variáveis sociais e econômicas e tendo presente os dados nacionais. Ressalta se que os dados em análise baseiam se em informações disponíveis nos principais institutos de pesquisas socioeconômicas do país, referenciados no documento. 1. Fatores Macroeconômicos 1.1 Conjuntura econômica A conjuntura econômica do Estado da Bahia está fortemente ancorada na indústria e no agronegócio, tendo intensificado o ritmo de crescimento e investimentos a partir da iniciativa privada. Os estímulos aos principais projetos originam se da nova vocação do estado baiano que conta com eficiente infraestrutura logística, composta por ferrovias, hidrovias, rodovias e portos. A estratégia de buscar subsídios para a diversificação nos investimentos em novos negócios e a expansão econômica do interior do Estado é uma constante. Os investimentos de mais de R$2 bilhões, visam ligar o centro oeste baiano até o porto sul, nas proximidades de Ilhéus, interligando ao comércio exterior a produção de soja, milho e algodão. Nesta região, em especial nos municípios de Barreiras e Luis Eduardo Magalhães, encontram se instaladas algumas das maiores multinacionais do agronegócio, assim como grupos locais que galgaram projeção internacional nesse cenário extremamente competitivo. A sinergia de investimentos em infraestrutura é enorme. O porto sul abrigará um complexo industrial com porto, ferrovia, hidrovia e aeroporto, no qual serão escoados grãos, ferro e produtos siderúrgicos. Com a iniciativa de conceder alíquotas diferenciadas de ICMS aos setores do etanol, energia, biodiesel, naval e petroquímico, o Estado Baiano busca consolidar os segmentos tradicionais (petroquímica), além de estimular as novas vocações. Os negócios da Bahia são fortemente favoráveis ao turismo, sendo a faixa litorânea de 1.188km propícios aos investimentos no setor. Da mesma forma, as 14 províncias minerais existentes, abrem oportunidades em diversas regiões no interior do estado. A contínua expansão da atividade econômica no Estado é ancorada no crescimento do agronegócio e da indústria, que utilizam a capital como base para negociação tanto com clientes locais como estrangeiros. Os principais líderes de mercado na Bahia ocupam destaque na classificação por receita, além de sustentarem perfis diferentes, já que as cinco maiores empresas dividem se nos setores químico e petroquímico (Braskem), papel e celulose (Suzano Papel e Celulose), metalurgia e siderurgia (Caraíba Metais), energia elétrica (Coelba) e bancos múltiplos (BBM). Esta configuração permite a formação do produto interno bruto (PIB) da Bahia 1 que em 2006, segundo o valor agregado dos principais setores da economia representou 4,2% do PIB brasileiro. No município de Salvador, o PIB produzido correspondeu a 24,9% da produção estadual, fator que fixa a importância do município em relação ao estado baiano. 1 IBGE,

5 A tabela a seguir, apresenta a formação do PIB segundo o valor agregado Brasil, Bahia e Salvador e percentual de participação em relação ao total. Tabela 1. Produto interno bruto Brasil, Bahia e Salvador em Localidade / Valor agregado Valor do PI B 2006 (em R$) % Brasil % Agropecuária ,7% Indústria ,3% Serviços ,0% Bahia ,2% Agropecuária ,6% Indústria ,2% Serviços ,2% Salvador ,9% Agropecuária ,1% Indústria ,3% Serviços ,6% Fonte: IBGE, Contexto Demográfico A área de abrangência do Estado da Bahia perfaz km 2, dos quais o município de Salvador ocupa 707km 2 (0,1% do território estadual). A população estimada da Bahia em 2008 foi de 14,3 milhões, dos quais 2,3 milhões de habitantes (20,9%) residem na capital, Salvador e se concentram em sua totalidade na área urbana, segundo dados do IPC Target 2. Neste contingente populacional, no Estado da Bahia observa se o predomínio do sexo feminino, com 50,6% do total da população, frente a 49,4% do contingente masculino. Já no município de Salvador, a proporção do sexo feminino distancia se da masculina (52,4%), frente à população masculina, que é de (47,6%). Nota se que a faixa etária observada, tanto em âmbito nacional quanto estadual e municipal, apresenta maior quantitativo de pessoas com idades entre 30 e 49 anos. No estado baiano, a proporção chega a 25,8% e na capital baiana a proporção aumenta para 30,0%. A representatividade das faixas etárias (20 a 29 anos e 30 a 49 anos) representa 52,5% da população. Estes indicadores associados aos índices de alfabetização, que em 2008 abrangeu 72,8% da população, revelam se como fatores determinantes para o progresso regional dos municípios baianos. Na capital do estado, o crescimento chegou a 87,6%, superior a média nacional, que foi de 80,3% em Da mesma forma, outro aspecto preponderante é a densidade demográfica no município de Salvador, posicionando no patamar de 4.229,6 habitantes por km 2. O crescimento demográfico atingiu 2,77% ao ano, acima da média estadual (1,15%) e da média nacional, (1,22%). 2 Informações segundo o IPC Target 2008 Brasil em foco. 5

6 A tabela a seguir, apresenta os dados populacionais do Brasil, Bahia e Salvador: Tabela 2. População Brasil, Bahia e Salvador, População Brasil Bahia Salvador Dados (% ) Dados (% ) Dados (% ) Área (km 2 ) ,3 6,6% 707 0,1% População ,7% ,9% Urbana ,4% ,9% ,0% Rural ,6% ,1% ,0% Gênero Homens ,9% ,4% ,6% Mulheres ,1% ,6% ,4% Faixa Etária 0 4 anos ,3% ,0% ,2% 5 9 anos ,9% ,5% ,0% anos ,1% ,7% ,6% anos ,2% ,1% ,4% anos ,2% ,8% ,2% anos ,8% ,8% ,3% Mais de 50 anos ,4% ,1% ,2% Alfabetizada ,3% ,8% ,6% Crescimento demográfico (% a.a.) 1,22 1,15 2,7 Densidade demográfica (hab/ km 2 ) 22,01 25, ,6 Fonte: IPC Target, Fatores Microeconômicos 2.1 Domicílios Urbanos e Classe Social Definida como grupo ou camada de pessoas numa sociedade estratificada, o termo classe social 3, se caracteriza pelo nível de vida, direitos ou privilégios e em especial, pelo papel que desempenham na produção econômica. A classificação da ABEP 4 Associação Brasileira de Estudos Populacionais segue o critério padrão de classificação econômica brasileira (CCEB 2008). Este padrão delimita e subdivide essas classes sociais no padrão alfanumérico: Tabela 3. Classes por renda Brasil, Classes (CCEB2008) Renda Familiar Média Classe A1 R$ ,00 Classe A2 R$ 8.930,00 Classe B1 R$ 4.408,00 Classe B2 R$ 2.470,00 Classe C1 R$ 1.444,00 Classe C2 R$ 912,00 Classe D R$ 608,00 Classe E R$ 342,00 Fonte: TARGET Brasil em Foco Dicionário eletrônico Houaiss versão Critério Padrão de Classificação Econômica Brasil/2008 elaborado em Junho/07, em vigor desde Janeiro/08. 6

7 Neste sentido, analisando o número de domicílios urbanos da Bahia e sua correlação com a faixa de renda da população, observa se que mais de 2,8 milhões de domicílios, 24,1% são habitados por famílias/pessoas que se enquadram na faixa de renda da classe C2. Em seguida, a classe D detém maior representatividade. Especificamente, no município do Salvador, dos domicílios, a classe social C2 é a que apresenta maior representatividade (23,0%). A segunda classe com maior representatividade nos domicílios é a classe C1. Esta configuração se assemelha com a média brasileira, na qual prevalece a classe C1, seguida da classe C2. A tabela a seguir, apresenta detalhadamente os números de domicílios urbanos (Brasil, Bahia e Salvador) e o enquadramento, segundo a faixa de renda da população. Tabela 4. Domicílios urbanos por classe social Brasil, Bahia e Salvador, Faixa de Renda Brasil Bahia Salvador A ,7% ,4% ,9% A ,9% ,3% ,1% B ,0% ,0% ,2% B ,4% ,4% ,1% C ,0% ,9% ,3% C ,8% ,6% ,0% D ,5% ,5% ,6% E ,8% ,9% ,9% Total ,0% ,0% ,0% Fonte: IPC Target, Potencial de consumo Brasil, Bahia e Salvador O potencial de consumo da Bahia e de Salvador, segundo a análise do IPC traduz a participação percentual no potencial total de consumo da população e considera o potencial de consumo nacional (100%). A tabela a seguir, destaca o índice IPC e o consumo per capita do Brasil, Bahia e Salvador em Tabela 5. Índice IPC Brasil, Bahia e Salvador, CONSUMO Brasil Bahia Salvador Índice Potencial de Consumo 100 5,18 1,85 Consumo per capita urbano R$ ,79 R$ 8.020,77 R$ ,34 Consumo per capita rural R$ 3.083,87 R$ 2.127,25 R$ 3.994,35 Fonte: IPC Target, O IPC relativo ao Estado da Bahia em 2008 foi de 5,18, ou seja, para cada R$ 100,00 gastos na economia brasileira, R$ 5,18 foram gastos no Estado. Já o consumo per capita apurado da população urbana, chegou a R$8.020,77 ao ano, abaixo do verificado no âmbito nacional. Estima se que para cada R$100,00 gastos na economia brasileira, R$ 1,85 são gastos em Salvador, no entanto o consumo per capita chega a R$10.807,34, um pouco acima da média brasileira, mas além da média estadual. Isto evidencia, portanto, que o desenvolvimento econômico e social baiano, apresenta melhores condições na capital do estado. A análise do percentual de consumo e despesas da população urbana de Salvador, considerando a faixa de renda, demonstra que a classe predominante do município C2, despende a maior parte da remuneração com a modalidade manutenção do lar (23,6%), em seguida os gastos com a alimentação no domicílio (22,8%) e outras despesas (12,4%). 7

8 Sob a ótica do consumo e despesas, a modalidade matrículas e mensalidades apresenta se na 20ª posição no rol de prioridades da população de Salvador, já que despende apenas 0,6% da renda na modalidade. Esta prioridade só se posiciona acima das despesas com fumo. A classe social A1 é a que despende maior parte da renda em relação às despesas com matrículas e mensalidades. Sob esta mesma ótica, o perfil socioeconômico do município, apresenta se fragmentado e desigual. A tabela a seguir, detalha em percentuais, o consumo e despesas da população, estratificada por classe social. Tabela 6. Consumo e despesas da população urbana Salvador, Salvador Classes A1 A2 B1 B2 C1 C2 D E Alimentação no domicílio 5,1% 8,9% 14,4% 17,9% 18,1% 22,8% 27,5% 31,0% 16,1% Alimentação fora do domicílio 3,8% 5,4% 6,1% 6,8% 6,3% 6,2% 6,0% 5,3% 6,1% Bebidas 0,5% 0,7% 1,0% 1,3% 0,9% 1,5% 1,3% 1,6% 1,0% Manutenção do lar 18,0% 20,4% 21,6% 23,6% 22,0% 23,6% 23,9% 25,5% 22,1% Artigos de limpeza 0,4% 0,4% 1,0% 0,8% 1,0% 1,2% 1,1% 1,3% 0,9% Mobiliários e artigos do lar 1,7% 1,6% 2,1% 1,9% 2,5% 2,9% 2,7% 3,4% 2,1% Eletrodomésticos e equipamentos Total 0,9% 1,6% 1,8% 1,7% 2,6% 2,3% 2,1% 2,1% 1,9% Vestuário confeccionado 3,5% 4,1% 4,4% 4,8% 5,0% 4,8% 4,2% 3,8% 4,5% Calçados 1,3% 1,6% 1,7% 1,8% 1,9% 1,8% 1,8% 1,4% 1,7% Outras despesas com vestuário 0,5% 0,5% 0,6% 0,5% 0,7% 0,6% 0,4% 0,4% 0,6% Transportes urbanos 1,1% 1,8% 3,2% 4,5% 3,8% 5,3% 5,8% 5,2% 3,6% Gastos com veículo próprio 5,8% 6,6% 3,4% 2,9% 2,0% 1,6% 1,3% 1,0% 3,3% Higiene e cuidados pessoais 1,5% 2,3% 2,6% 3,1% 3,2% 3,0% 2,7% 2,6% 2,8% Gastos com medicamentos 2,6% 1,8% 2,3% 2,7% 2,9% 3,1% 3,6% 2,7% 2,6% Outras despesas com saúde 3,8% 4,6% 3,3% 3,0% 2,0% 1,9% 1,3% 0,5% 3,0% Livros e material escolar 0,6% 0,7% 0,7% 0,8% 0,9% 0,8% 1,1% 0,9% 0,8% Matrículas e mensalidades 4,3% 3,9% 1,9% 1,7% 1,2% 0,6% 0,4% 0,1% 2,0% Despesas com recreação e cultura 2,7% 2,7% 2,1% 1,4% 1,8% 1,3% 1,1% 1,0% 1,9% Despesas com viagens 4,3% 2,7% 2,0% 1,5% 1,4% 1,7% 1,4% 1,4% 1,9% Fumo 0,1% 0,3% 0,3% 0,2% 0,4% 0,6% 0,7% 0,7% 0,3% Outras despesas 37,5% 27,3% 23,7% 17,2% 19,5% 12,4% 9,3% 8,1% 20,9% Consumo urbano (em bilhões) 1,96 4,44 7,85 7,50 5,78 2,77 1,90 0,10 32,29 Fonte: IPC Target, A Nova Classe C no Ensino Superior O aumento da participação da classe C no ensino superior nos últimos anos, deu se em consequência não apenas da movimentação das faixas etárias na pirâmide populacional, mas também pelo aumento do poder de compra das famílias nessa faixa de renda. Em 2007, segundo o IBGE, o Brasil possuía uma população estimada de 184 milhões de pessoas. Assim, tomando como base o censo de 2000 que apresentou uma população jovem (50 milhões), na faixa etária de 15 a 29 anos. Nota se que mesmo considerando o crescimento da população idosa para 2025, a distribuição da pirâmide etária brasileira continuará a ser a de um país relativamente jovem. Desta forma, frente ao cenário e de acordo com dados do MEC em 2007, um terço da população nacional é composta por estudantes, totalizando aproximadamente 60 milhões de 8

9 alunos matriculados em todos os níveis de ensino, público e privado. É importante destacar que o perfil econômico dos jovens da classe C caracteriza se por possuir menos dinheiro que as classes A e B, mas em alguns casos, se comportam da mesma forma que os mais ricos quando vão às compras. A propensão ao consumo ocorre pela preferência a lançamentos e a marcas famosas. Esta constatação se comprova analisando o site e bit, que hospeda lojas virtuais e revela que quando divulga um produto, um dos principais atributos exigidos pelos brasileiros de 18 a 24 anos com renda familiar de até R$1000, 00 reais é a novidade. Desta forma, os jovens mais pobres estão dispostos a comprometer uma parcela maior de sua renda para adquirir os modelos mais avançados de novos aparelhos, considerando os fatores de inovação e a relevância da marca. Estes procuram bens de valor mais alto, como notebooks, televisores de LCD e home theaters, antes adquiridos apenas pelos jovens mais ricos. Esta realidade analisada no âmbito do cenário do ensino superior é consenso quando se verifica a mudança no perfil dos consumidores de baixa renda, ou seja, quanto mais jovens são os indivíduos desse extrato, maior a importância dada à qualidade e menor relevância a facilidades de pagamento. Estes jovens acabam por elevar o padrão de consumo, passando a procurar ofertas na internet e a comprar em lojas virtuais. Partindo desses pressupostos, é necessário que as IES tenham cada vez mais atenção ao definir propostas de captação de novos alunos, levando em consideração o novo perfil social, influenciado pelas novas tecnologias digitais, sendo que os gastos com essa nova tecnologia não podem comprometer o ensino superior, já que as perspectivas de crescimento no segmento de jovens trabalhadores (classe média e média baixa) mostram se cada vez mais positivas. Em suma, a participação da classe C no ensino superior brasileiro tem sido favorecida pela continuidade do crescimento do segmento de educação superior para jovens trabalhadores da classe média e média baixa, sustentado não apenas pelas tendências demográficas, mas também pela demanda ainda não atendida, conforme o sugerido pela UNESCO, os baixos níveis de penetração do ensino superior no Brasil. Esse aumento de participação da classe C na economia brasileira é apresentado de forma mais clara no recente estudo direcionado da Fundação Getúlio Vargas 5 (FGV), estimando que 53,8% da população brasileira pertence à classe média. Esse crescimento se deu pela diminuição das camadas mais pobres, com redução de 10,8% na classe E, e de 5,9% na classe D, em Outro indicador dessa pesquisa refere se à parcela da população que já pertencia à classe C, porém ainda não foi afetada pelos efeitos da crise econômica internacional. O estudo considera o mês de julho de 2007 como a primeira fase da crise e setembro de 2008, como o segundo estágio. Assim, após o segundo estágio, o estudo prevê que a classe AB sofrerá mais significativamente o agravamento dessa crise econômica no último trimestre de A classe AB sofreu retração de 0,65%, mesmo assim, fechou o ano com crescimento de 4,42%. O movimento é atribuído principalmente à queda nas bolsas de valores, que representou diminuição do capital das classes mais altas. Vale destacar que para efeitos de definição de classes econômicas, a FGV considera que a classe E é composta por famílias com renda mensal de até R$804,00 e a classe D integra famílias com renda mensal entre R$804,00 e R$1.115,00. A classe C, definida como classe média, é composta por famílias com renda entre R$1.115,00 e R$4.807,00. Por fim, a classe AB (alta), composta por famílias com ganho mensal acima de R$4.807,00. Estes valores foram atualizados em dezembro de O estudo revela que a mobilidade ascendente é um fato inédito no Brasil, contribuindo com a criação de um amortecedor para os efeitos da crise econômica nacional. Nunca houve 5 A nova classe média Marcelo Côrtes Neri (FGV/IBRE, CPS),

10 uma mudança tão forte por tanto tempo. A única que se assemelha a essa, é a verificada no chamado milagre econômico que durou entre os anos de 1969 e 1973, sob o regime militar. Mas, àquela época, o bolo cresceu e não foi distribuído; desta vez o fermento está justamente nas classes mais baixas, destaca a pesquisa. A mobilidade social 6 mostrada no estudo evidencia as modificações na classe C, tais como: No acumulado dos últimos seis anos, a classe C apresentou crescimento de 21,6%; Nos últimos anos, o aumento real na renda alavancou famílias da classe D para a classe C; A mudança sensível no padrão de vida, possibilitando a compra de mais carnes e chocolates; A partir do programa PROUNI, os jovens estão se inserindo e se mantendo no ensino superior; A preferência pelos pagamentos à vista quanto ao consumo de bens duráveis; As novas possibilidades via reforma da casa e compra do primeiro automóvel; A inserção digital (acesso a celulares, mp3, computadores e internet). Do ponto de vista do ensino superior, sob esta ótica de crescimento da classe C, observa se a expansão de cursos de graduação formatados para atender a demanda das classes C e D, em especial, em IES que se instalaram em cidades do interior e na periferia dos grandes centros. Esse aumento da demanda pelo ensino superior motivou o oferecimento de cursos de graduação na modalidade EAD (educação a distância), o crescimento da graduação tecnológica e a diminuição no valor das mensalidades, considerando os valores praticados nos últimos 10 anos. Atualmente, o ticket médio das mensalidades giram em torno de R$450, A Geração Y no Ensino Superior e no Mercado de Trabalho A escassez de profissionais adequados às novas exigências do mercado de trabalho acolhe cada vez mais as pessoas com idades próximas aos 40 anos. Essa tendência coloca lado a lado, os profissionais de diferentes gerações, com valores e motivações diferentes, em especial os recém chegados ao mercado de trabalho. Observa se que as pessoas nascidas entre os anos de 1960 e início da década de 80, integram a geração X. Estas pessoas vivenciaram momentos históricos como a Guerra Fria e a Perestróica que precipitou a queda do Muro de Berlim. Trata se de um perfil de pessoas céticas e difíceis de serem atingidas pelos meios de comunicação e marketing convencionais. A esta época, efervesciam a MTV, a AIDS, o Nirvana, as Tartarugas Ninjas, o junky food e o movimento punk. No entanto, a geração Y desconhece que as origens ideológicas do ícone Matrix venham diretamente dessa geração. Por outro lado, a geração Y abrange os nascidos nos anos de 1980 e década de 90, chegando atualmente (2009) aos 25 anos de idade. Foram crianças alegres, seguras de si e cheias de energia. É a geração dos power rangers, da internet, da variedade e das mudanças vertiginosas da tecnologia. As diferenças dessas duas gerações são impactantes, enquanto a geração X espanta se com a recusa de trabalho com alto salário por não permitir desfrutar a vida pessoal, a geração Y não apresenta ruptura social evidente. Enquanto os X enfrentam o mundo profissional com relativo ceticismo, os Y são silenciosos e contundentes, parecem saber exatamente o que querem, pois não reivindicam, executam suas decisões a partir de blogs e SMS. Não polemizam, agem. A proximidade com a tecnologia torna os mais decididos e sua atitude 6 A nova classe média Marcelo Côrtes Neri (FGV/IBRE, CPS),

11 diante da hierarquia é cortês, mas não de estrito respeito ou amor/ódio, como das gerações anteriores. Especificamente, no Brasil, a geração Y chegou à fase adulta sem presenciar a hiperinflação, a ditadura e o desemprego. Nesta fase, o país saiu da condição de subdesenvolvido para ser alçado ao grupo dos emergentes. É importante salientar que as novas tecnologias surgidas nos últimos dez anos, demandam que as atuais IES conheçam seus alunos e se comuniquem na linguagem deles, compartilhando arquivos de áudio e investigando novas notícias podem ser comentadas e discutidas em sala de aula. A utilização de novas ferramentas é essencial, pois os alunos acabam por ter um compromisso maior na busca por temas atuais e sintonizados com os últimos acontecimentos. O uso de recursos multimídias proporciona a visão mais crítica, despertando também a mobilidade e a formação multicultural. Ferramentas como podcasts aumentam a mobilidade e a flexibilidade dos estudantes para aprender e tornar o aprendizado mais dinâmico, cabendo aos docentes criar aulas mais estimulantes e inovadoras. Exemplificando, nas universidades de Stanford, Duke, Berkeley e Wisconsin Madison, que participam do projeto itunes U: o campus que nunca dorme, são oferecidos gratuitamente conteúdos de aulas, palestras, debates e discursos. É nesse contexto que as possibilidades de inovação das IES são infinitas, o que pode tornar a prestação de serviços educacionais cada vez mais desafiadora e gratificante para quem souber usar estas novas tecnologias. As características que diferenciam a geração Y de outros coletivos são: Os jovens conhecem vários idiomas e o nível de educação alto; Esta geração busca pós graduação (especialização e mestrado); A idade é mediana, são cosmopolitas, solteiros ou casados e com poucos filhos; Possuem grande rede de amizades; No mercado de trabalho possuem experiências multinacionais; Estes jovens não se limitam à sua localização geográfica; São adeptos de variados de esportes, artes, leitura e viagens; Manejam as novas tecnologias, tornando as inerentes ao seu cotidiano Buscam carreiras brilhantes, altos salários, adoram headhunters e multinacionais. Em suma, à luz das grandes transformações globais e da nova ordem mundial com conflitos regionais, novas configurações políticas, novos paradigmas econômicos, a diferenciação entre gerações X ou Y precisa ser entendida. Cabe às IES compreenderem os jovens nativos digitais, utilizarem adequadamente as telas de LCD, plasma e touch screen, os atuais celulares, a evolução geométrica da capacidade de processamento dos chips e absorver estas inovações, tendo em vista futuros profissionais que pretendem formar. 11

12 II. PERSPECTIVAS DO ENSINO SUPERIOR PARA O MERCADO A análise em foco revela a importância do ensino superior para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, pois a formação profissional é um instrumento de mobilidade e condicionante para minimizar as desigualdades sociais. Destaca se que a análise dos indicadores educacionais ora apresentada foi subsidiada pelos censos da educação básica e superior, não podendo ser vista apenas como um exercício de atualização de conhecimentos, mas como subsídio indispensável à construção de um modelo de tendências do cenário do ensino superior. 1. Contexto da Educação Básica Os dados do Censo da Educação Básica 2008 demonstraram que as matrículas do ensino básico cresceram 0,4%, frente ao ano de 2007, atingindo 53,2 milhões de alunos. É importante observar que o setor de educação profissional, apesar de representar menos de 1,5% do total de matrículas, apresentou o crescimento de 14,7%, frente ao ano de A tabela a seguir, apresenta as matrículas da educação básica no Brasil, entre os anos de 2007 e 2008 e os percentuais de crescimento. Tabela 7. Matrículas da educação básica Brasil, em Modalidades de Educação Básica Matrículas / Ano 2008 (a) 2007(b) (a/ b) Total Educação Básica ,40% Educação Infantil ,20% Creche ,90% Pré escola ,80% Ensino Fundamental ,10% Ensino Médio ,00% Educação Profissional ,70% Educação Especial ,20% Educação de Jovens e Adultos ,80% Ensino Fundamental ,10% Ensino Médio ,00% Fonte: MEC/Inep/Deed. Outro aspecto a ser analisado em relação à educação básica, é o número de matrículas nas escolas públicas e privadas. Ressalta se que as escolas privadas apresentaram um crescimento de 11,2% nas matrículas em 2008, comparado aos números apresentados em 2007 e o ensino público apresentou queda de 1,1% no número de matrículas, considerando os números do mesmo ano. A tabela a seguir, apresenta o número de matrículas na educação básica, considerando os setores públicos e privados, no período de 2007 e

13 Tabela 8. Comparação das matrículas da educação básica setores públicos e privados Brasil, em 2007/2008. Modalidade Educação Básica Matrículas na Educação Básica Total Público Privado % % % ,40% ,10% ,20% Educação Infantil ,20% ,90% ,50% Ensino Fundamental ,10% ,60% ,30% Ensino Médio ,00% ,00% ,20% Educação Profissional ,70% ,10% ,00% Educação Especial ,20% ,00% ,30% Educação de Jovens e Adultos ,80% ,10% ,90% Fonte: MEC/Inep/Deed. Destaca se que na educação básica, as matrículas do ensino médio e da educação de jovens e adultos (EJA) influenciam diretamente as matrículas do ensino superior. A partir deste cenário, nota se que as matrículas do ensino médio se mantiveram estáveis nos anos de 2007 e 2008, ocorrendo apenas um pequeno crescimento de 2% nas matrículas da educação de jovens e adultos. Visando uma análise comparativa, a tabela a seguir detalha as matrículas no ensino médio brasileiro, por estado e região, tornando evidente essa estabilidade nos anos de 2007 e 2008, na maioria dos estados e regiões. As regiões sudeste e nordeste destacam se por apresentar maior quantitativo de matrículas e crescimento de 0,7% e 0,4% respectivamente. As regiões centro oeste, norte e sul apresentaram quedas de 2,9%, 2,1% e 0,3%, respectivamente, no quantitativo de matrículas. Tabela 9. Matrículas no ensino médio Brasil, em 2007/2008. Unidade da Federação Matrículas % Brasil ,00% Norte ,10% Rondônia ,10% Acre ,10% Amazonas ,80% Roraima ,80% Pará ,30% Amapá ,10% Tocantins ,20% Nordeste ,40% Maranhão ,40% Piauí ,20% Ceará ,20% R. G. do Norte ,70% Paraíba ,70% Pernambuco ,60% Alagoas ,20% Sergipe ,20% Bahia ,80% Sudeste ,70% Minas Gerais ,40% Espírito Santo ,60% Rio de Janeiro ,10% 13

14 Unidade da Federação Estudos de Mercado Brasil Bahia Salvador Matrículas % São Paulo ,20% Sul ,30% Paraná ,70% Santa Catarina ,90% R. G. do Sul ,60% Centro Oeste ,90% Mato Grosso do Sul ,70% Mato Grosso ,90% Goiás ,00% Distrito Federal ,20% Fonte: MEC/Inep/Deed. Associado ao ensino médio tem se a educação de jovens e adultos EJA (ensino fundamental) destinada à população jovem acima de 15 anos e EJA (ensino médio) direcionada à população jovem, com idade acima dos 18 anos. O número de matrículas nessa modalidade de ensino deve ser compreendido como fonte expressiva de matrículas para o ensino superior. O quantitativo das matrículas da educação de jovens e adultos (EJA) leva em consideração os alunos que pretendem obter o diploma do ensino fundamental e os que desejam o diploma de ensino médio, apresentando queda de 0,8% em 2008, com relação ao ano anterior. Esse declínio é decorrente da baixa de 2,1% no número de matrículas do ensino fundamental, apesar do crescimento de 2,0% nas matrículas do ensino médio. O crescimento de 2,0% nas matrículas do EJA (ensino médio) demonstra o interesse da população em ampliar a qualificação estudantil, podendo a graduação tecnológica se tornar foco das IES, no oferecimento da formação profissional. Tabela 10. Matrículas na educação de jovens e adultos Brasil, 2007/2008. Unidades da Federação Ensino Médio Matrícula Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental 2008 (a) 2007 (b) (a/b) 2008(c) 2007(d) (c/d) Brasil ,00% ,10% Norte ,60% ,80% Rondônia ,50% ,20% Acre ,00% ,70% Amazonas ,00% ,70% Roraima ,50% ,00% Pará ,00% ,70% Amapá ,90% ,50% Tocantins ,30% ,20% Nordeste ,10% ,20% Maranhão ,50% ,20% Piauí ,00% ,10% Ceará ,70% ,10% R. G. do Norte ,80% ,00% Paraíba ,60% ,80% Pernambuco ,30% ,10% Alagoas ,20% ,40% Sergipe ,00% ,00% Bahia ,80% ,80% Sudeste ,10% ,20% Minas Gerais ,70% ,90% Espírito Santo ,60% ,10% Rio de Janeiro ,50% ,10% São Paulo ,30% ,20% Sul ,60% ,40% 14

15 Unidades da Federação Estudos de Mercado Brasil Bahia Salvador Ensino Médio Matrícula Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental 2008 (a) 2007 (b) (a/b) 2008(c) 2007(d) (c/d) Paraná ,20% ,40% Santa Catarina ,10% ,50% R. G. do Sul ,80% ,00% Centro Oeste ,60% ,20% M. G. do Sul ,20% ,10% Espírito Santo ,70% ,60% Goiás ,80% ,70% Distrito Federal ,50% ,00% Fonte: MEC/Inep/Deed. 2. Contexto do Ensino Superior Brasil, Bahia e Salvador O presente estudo de mercado analisa a oferta e a demanda do ensino superior, em relação aos dados do censo 2007, divulgados pelo INEP, fornecendo informações quantitativas e qualitativas a serem trabalhadas pelas instituições de ensino superior. A consolidação do cenário educacional ao longo da última década, associado ao aumento do market share educacional, tornou a prestação de serviços educacionais um mercado amplo à criação de grandes redes e grupos educacionais, que contribui para expressivas mudanças no setor. Os dados divulgados sobre a educação superior brasileira, referentes ao período letivo de 2007, não apresentam o efetivo quantitativo de matrículas registradas no primeiro semestre de 2009, já que os comunicados relevantes 7, divulgados pelas maiores redes de ensino superior revelam que algumas já ultrapassaram a barreira psicológica de mais de 200 mil matrículas neste primeiro semestre de Os gráficos que seguem apresentam os dados do censo do ensino superior 2007 e uma breve análise, em especial, em relação ao Brasil, o estado da Bahia e o município de Salvador, objetos do presente estudo. 2.1 Instituições de ensino superior IES As 121 IES localizadas no estado da Bahia representam 5,3% das IES brasileiras. Em relação à capital baiana, as 51 instituições localizadas no município respondem pela fatia de 42,1% do total do mercado estadual, o que demonstra forte concentração das IES em Salvador. Destaca se que entre os anos 2000 e 2007, a significativa evolução no número de IES apresentou forte evolução quantitativa, tanto em âmbito regional, quanto em âmbito nacional. A evolução nacional chegou a 93%, enquanto que em âmbito estadual a abertura de 72 novas IES, subsidia a evolução em 147%. No âmbito municipal, as 23 novas IES criadas no período 2000/2007 responderam pela expansão de 82% no número de IES da capital baiana. Quanto à estimativa de evolução no número de IES para o período 2008/2010, segue a tendência da média de crescimento entre os anos 2000/2007, no âmbito nacional, ou seja, estima se que existirão no Brasil aproximadamente IES para o ano 2010E 8. Seguindo esta mesma perspectiva, no Estado da Bahia, estima se que em 2010, exista aproximadamente 201 IES, enquanto que na capital baiana esse número deva chegar a 68 Instituições de Ensino Superior. 7 Anhanguera Educacional, Estácio Participações, Kroton Educacional e SEB Educacional. 8 A letra E apresentada após o ano, significa que o dado apresentado faz parte de uma estimativa (este parâmetro é amplamente utilizado na análise de mercado financeiro). 15

16 O gráfico a seguir, apresenta a evolução do número de IES (2000/2007), a estimativa de evolução (2008/2010) e os percentuais de crescimento no Brasil, Bahia e Salvador. Gráfico 1. Evolução das IES (2000/2007) e estimativa (2008/2010) Brasil, Bahia e Salvador BRASIL 93% BAHIA 147% SALVADOR 82% E 2009E 2010E BRASIL BAHIA SALVADOR Fonte: MEC/ INEP/ Deed Nota se que quando a evolução do número de IES no estado da Bahia é decomposta em relação à categoria administrativa, as IES privadas responderam pelo crescimento de 165%. Já a evolução das IES públicas apresentou crescimento de apenas 17% no mesmo período (entre 2000 e 2007). A tabela a seguir, apresenta a ampliação do número de IES, considerando as variáveis localização (capital e interior), categoria administrativa (pública e privada), destacando o percentual de crescimento no período de 2000 a 2007 e a estimativa de crescimento para o período de 2008 a Tabela 11. Evolução no número de IES (2000/2007) e estimativa de crescimento para o período (2008/2010) Brasil, Bahia e Salvador. BRASIL E 2009E 2010E CAPITAL % INTERIOR % PÚBLICA % PRIVADA % BAHIA E 2009E 2010E ESTADO % PÚBLICA % PRIVADA % SALVADOR E 2009E 2010E CAPITAL % PÚBLICA % PRIVADA % Fonte: MEC/ INEP/ Deed Destaca se que a expressiva expansão das IES no município do Salvador, no período 16

17 2000/2007 foi marcada especialmente pelo crescimento das IES privadas (92%). Nota se que em 2000, existiam 25 instituições. Em 2007 esse número passou para 48 IES. A abertura de novas IES públicas na capital, Salvador apresentou estagnação no período em análise, fato justificado pelo direcionamento nos planos de interiorização. A estimativa para 2010 é de continuidade do cenário de expansão na cidade de Salvador, com possibilidade de 67 IES, desde que mantida a taxa média de crescimento observada no período de 2000 a O gráfico a seguir, ilustra a evolução do número de IES públicas e privadas em Salvador e a estimativa (2008E a 2010E), considerando o período em análise: Gráfico 2. Evolução das IES públicas e privadas (2000/2007) e estimativa (2008/2010) Salvador PRIVADA 92% PÚBLICA 0% E 2009E 2010E PÚBLICA PRIVADA FONTE: MEC/INEP 2006 Fonte: MEC/ INEP/ Deed 2.2 Quantitativo de Cursos Brasil, Bahia e Salvador Observa se que os cursos de graduação ofertados no Brasil, segundo o censo do ensino superior 2007 colaboraram para o crescimento de 122% no período de 2000 a 2007, visto que no inicio desse período eram ofertados cursos no âmbito nacional. A ampliação no número de cursos na Bahia foi muito além do observado em âmbito nacional, permitindo um crescimento de 215% no período, ou seja, foram criados 747 novos cursos. Esta ampliação evidencia a ocorrência de investimentos em educação nos últimos dez anos. A oferta de cursos na capital baiana demonstra o mesmo crescimento observado no cenário nacional e estadual. A expansão foi de 145%, evoluindo de 174 cursos em 2000, para 427 cursos em Analisando os percentuais de crescimento no período 2000/2007 é possível projetar para 2010, o quantitativo de cursos em âmbito nacional, destes cursos na Bahia e aproximadamente 705 cursos em Salvador. A evolução do quantitativo de cursos oferecidos no Brasil, Bahia e Salvador e a estimativa de crescimento no período 2008 a 2010 está apresentada no gráfico a seguir. 17

18 Gráfico 3. Evolução no número de cursos (2000/2007) e estimativa (2008/2010) Brasil, Bahia e Salvador BRASIL 122% BAHIA 215% SALVADOR 145% E 2009E 2010E BRASIL BAHIA SALVADOR Fonte: MEC/ INEP/ Deed Nesta mesma analogia, no município de Salvador, a implantação de novos cursos segundo a categoria administrativa, demonstra que nas IES privadas houve forte evolução no número de cursos. Nas IES públicas o crescimento foi gradativo. No período 2000 a 2007 a evolução do quantitativo de ofertados pelas IES privadas cresceu 243%, passando de 97 cursos em 2000 para 333 cursos, em Assim, tomando como base esta tendência de crescimento, estima se que em 2010 sejam ofertados 739 cursos pelas IES privadas. Na mesma analogia, nas IES públicas, o crescimento de 22%, passou de 77 cursos em 2000, para 94 em Para 2010, considerando a evolução observada no período de 2000 a 2007, é possível prever a oferta de 102 cursos. É importante ressaltar que o crescimento da oferta de novos cursos, verificado nas IES privadas, subsidia atenção à demanda do mercado de trabalho, que necessita de profissionais com formação mais específica, rápida, conjugando menor investimento por parte dos alunos. A tabela a seguir, apresenta a evolução no quantitativo de cursos pelas IES públicas e privadas, o percentual de crescimento no período 2000/2007 e a estimativa de crescimento para o período de 2008 e

19 Gráfico 4. Evolução no número de cursos, IES públicas e privadas (2000/2007) e estimativa (2008/2010) Salvador. 739 PRIVADA 243% PÚBLICA 22% E 2009E 2010E PÚBLICA PRIVADA Fonte: MEC/ INEP/ Deed 2.3 Quantitativo de Vagas As vagas no ensino superior brasileiro entre os anos 2000 e 2007 foram ampliadas consideravelmente, apresentando crescimento de 132%. Esta evolução é justificada pela oferta de vagas, no ano 2000 e a disponibilidade de vagas, em Assim, caso seja mantido este perfil evolutivo, estima se que em 2010, serão ofertadas aproximadamente 4,5 milhões de vagas pelas IES brasileiras. No âmbito estadual, a evolução foi ainda maior, com expansão de 261%, ou seja, no ano 2000 foram ofertadas vagas, e em 2007, este quantitativo chegou a vagas. Estima se que em 2010, poderão ser ofertadas vagas nas IES da Bahia, caso se mantenha a evolução observada nos anos anteriores. Na cidade de Salvador, a evolução foi de 208%, também subsidiada pela forte expansão do setor até o ano 2007, quando as IES do município totalizaram a oferta de vagas. O gráfico a seguir, apresenta a evolução do número de vagas no Brasil, Bahia e Salvador no período 2000/2007 e a estimativa de crescimento entre os anos 2008 e

20 Gráfico 5. Evolução do número de vagas (2000/2007) e estimativa (2008/2010) Brasil, Bahia e Salvador. BRASIL 132% BAHIA 261% SALVADOR 208% E 2009E 2010E BRASIL BAHIA SALVADOR Fonte: MEC/ INEP/ Deed A expressiva expansão de 262% no quantitativo de vagas das IES privadas, no município de Salvador, sugere investimentos realizados no setor, pois em 2000 eram ofertadas vagas e em 2007, a oferta chegou a vagas. Considerando que o crescimento das IES públicas esteja ligado exclusivamente aos investimentos do setor, a expansão de 16% no período está diretamente ligada à oferta de vagas em Assim, a partir do crescimento médio anual, estima se que em 2010 possam ser ofertadas vagas pelas IES privadas do município de Salvador, enquanto que nas IES públicas, a oferta poderá chegar a vagas. O gráfico a seguir, ilustra a ampliação de vagas nas IES públicas e privadas em Salvador, no período 2000/2007 e a estimativa de oferta entre os anos 2008 e Gráfico 6. Evolução das vagas IES públicas e privadas, (2000/2007) e estimativa (2008/2010) Salvador. PRIVADA 262% PÚBLICA 16% E 2009E 2010E PÚBLICA PRIVADA Fonte: MEC/ INEP/ Deed 20

21 2.4 Quantitativo de Candidatos Estudos de Mercado Brasil Bahia Salvador No âmbito nacional, o censo 2007 aponta a existência de candidatos às vagas ao ensino superior, o que permite mensurar a evolução em 29%, considerando os dados apresentados no censo educacional de Na Bahia, houve crescimento de 41%, um pouco além da média brasileira, colaborando para que o número de candidatos alterasse de alunos em 2000, para alunos em Especificamente no município de Salvador, registrou se o número de candidatos em 2007, permitindo apontar um crescimento de 19%, no período 2000/2007. Considerando esta evolução no período 2000/2007, estima se que em 2010, o número de candidatos nas IES brasileiras possa chegar à soma de mais de 5,7 milhões de pessoas, destes, serão candidatos às IES do Estado da Bahia e destes, candidatos na capital, Salvador. O gráfico a seguir, apresenta essa evolução do número de candidatos no Brasil, Bahia e Salvador no período 2000/2007 e a estimativa de candidatos para os anos 2008 a 2010, considerando a média de crescimento efetiva. Gráfico 7. Evolução dos candidatos (2000/2007) e estimativa (2008/2010) Brasil, Bahia e Salvador BRASIL 29% BAHIA 41% SALVADOR 19% E 2009E 2010E BRASIL BAHIA SALVADOR Fonte: MEC/ INEP/ Deed Em relação aos processos seletivos do município de Salvador, a evolução de 59%, no período 2000/2007 das IES privadas mostrou se positiva, ganhando força no ano 2001, quando ocorreu aumento progressivo no número de candidatos. Nas IES públicas, ocorreu o inverso, ao registrar a redução de 13% no período em análise. Essa evolução no período de 2000 a 2007 subsidia a estimativa de maior procura pelas IES privadas, podendo chegar em 2010, ao montante de candidatos. Nas IES públicas, a tendência é negativa, estimando se a existência de aproximadamente candidatos, em O gráfico a seguir, apresenta a evolução do número de candidatos em Salvador e o percentual de crescimento (IES públicas e privadas), no período em análise ( ) e a estimativa de crescimento para os anos 2008, 2009 e

22 Gráfico 8. Evolução dos candidatos IES públicas e privadas (2000/2007) e estimativas (2008/2010), Salvador. PRIVADA 59% PÚBLICA 13% E 2009E 2010E PÚBLICA PRIVADA Fonte: MEC/ INEP/ Deed 2.5 Quantitativo de Ingressantes A evolução na quantidade de ingressantes nas IES brasileiras apresentou no período de 2000 e 2007, o crescimento de 65%, visto que em 2007, o censo educacional registrou o ingresso de alunos no ensino superior. O Estado da Bahia apresentou quase o dobro do crescimento brasileiro, ou seja, 112%, passando de ingressantes, no ano de 2000, para ingressantes 2007, o que permite considerar a tendência positiva de crescimento no período em análise. Essa tendência evolutiva é observada na capital baiana, quando o número de ingressantes apresentou o crescimento de 80%, no período 2000 a 2007, subsidiado pela evolução da demanda dos ingressantes 2000 para ingressantes em Desta forma, a partir da média de crescimento observada no período 2000/2007, estima se a tendência positiva de crescimento para 2010, podendo chegar a mais de 1,8 milhões de ingressantes no ensino superior no âmbito nacional. Na esfera estadual e municipal em análise, a tendência evolutiva também é positiva. Espera se que em 2010, sejam registrados no Estado da Bahia, aproximadamente ingressantes no ensino superior, sendo que destes, sejam ingressantes no município de Salvador. O gráfico que segue apresenta a evolução no número de ingressantes entre os anos 2000 a 2007, e estima a evolução de ingressantes no período 2008/2010, com base nos anos anteriores, considerando o Brasil, Bahia e Salvador. 22

23 Gráfico 9. Evolução dos ingressantes, (2000/2007) e estimativa (2008/2010) Brasil, Bahia e Salvador. BRASIL 65% BAHIA 112% SALVADOR 80% E 2009E 2010E BRASIL BAHIA SALVADOR Fonte: MEC/ INEP/ Deed Ainda em relação ao quantitativo de ingressantes no ensino superior, nota se que em Salvador, ocorreu o ingresso de alunos nas IES privadas, em 2007 e apenas nas IES públicas. Considerando o período em análise (2000/2007), as IES privadas absorveram um número cada vez maior de ingressantes, promovendo o crescimento de 104%. Por outro lado, os investimentos financeiros nas IES públicas permitiram apenas o crescimento de 13% no quantitativo de ingressantes na capital, Salvador. No ano 2010, seguindo essa tendência evolutiva nas IES privadas de Salvador, esse número poderá chegar a mais de 40 mil ingressantes. Nas IES públicas o contingente aproximado será de alunos. O gráfico a seguir, apresenta essa evolução no município do Salvador, segundo a categoria administrativa, no período entre os anos 2000 a 2007 e a estimativa para o período de 2008 a

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