Revitalização das áreas centrais
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- Mateus Barreto Cipriano
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1 Revitalização das áreas centrais (Dep. Geografia da Universidade José do A. Porto Rio Fernandes (publicado na INFORGEO, Revista da Associação Portuguesa de Geógrafos, nº 20/21, em 2007, pps. / CEGOT) ) 1. Seguramente A crise do centro ricas particularidades por comodidade, temporais para captar e espaciais, em expressões tem-se associado simples diferenciações a ideia do centro complexas da cidade e muito Sabemos crise ao fim que do para modelo algumas cidade cidades de centro de porte único relativamente e dos limites modesto claros entre se pode o urbano falar e de o rural. aglomerados em urbanos passado, funcionais de tal num centro a espaço importância único para referência caracterizar concentração simbólica a estrutura de marcante funções espacial e centrais vigente de acessibilidade durante e a densidade grande máxima parte de no unidades quadro século urbano concentração especialização e regional. da dos oferta fora Todavia, romanos de bens tomando há e serviços, dois a milénios condição o policentrismo e central bem conhecido tendo intra-urbano por em base Portugal é antigo a acessibilidade já nos lembre-se anos 60 e a 70 serviços do século os mais passado, diversos com nas os Avenidas centros Novas comerciais em Lisboa, de primeira ou na geração Boavista e no os Porto estabelecimentos (ver Fernandes, e Cachinho De por igual nem forma, sempre e Ribeiro, de coincidir há 2000, muito pps. o que local 42-57). é possível de maior falar concentração na existência de de estabelecimentos centros de diverso e tipo, actividades desde logo pelo Baixa, longo ou crescimento centro de comércio orgânico e tomados com os por tecidos espaços urbanos centrais mais da antigos, cidade quase histórica sempre (como marcados acontece a um em Por Lisboa, limite outro claro lado, Porto não indisputado e Coimbra). é razoável entre pensar-se cidade e que, campo, salvo já alguns que nem casos a muralha excepcionais, impedia alguma as construções vez existiu traços seu exterior, seja por existirem antes desta, seja por ser possível no seu interior a permanência no razões formais diversas e destas, funcionais no de século ruralidade XIX e (para XX, existia o caso também, do Porto, quase ver Oliveira, sempre ). e está De amplamente resto, por de documentada e especialmente uma descontinuidade (ver frequente para entre cidades no Noroeste fragmentos de menor de urbanizados Portugal, dimensão onde Fernandes, nas mesmo áreas de 2005) as expansão maiores, uma cidades mais diluição recente, são das o como fronteiras resultado era
2 Apesar de Orlando processos Ribeiro, de realçada condensação em obra urbana mais recente numa (Gaspar, região de 1993, povoamento p. 59). saturado, na expressão de antes de do mudanças que se disse recentes que falar-se é uma abstracção de cidade com aderência grande porte concreta de centro um único reduzido e limites número claros de 2 casos um paralelo processo ou na a um história de período expansão urbana. já muito e Daí dispersão longínquo que o que das mais deve cidades diferencie, considerar-se e reforço seja, que no do tempo, nas seu últimas policentrismo a velocidade décadas que do se processo, assistiu não tem a no alterações mudanças, espaço, realçam-se a alteração concentraram as da dimensões escala nos do anos urbano, da 80 dispersão, e o 90 que (ver é fragmentação especialmente Marques, 2004 e mobilidade, verificável e Domingues, em de Portugal, que 2006). resulta, onde Destas entre outros dimensão, (demográfica, resultados, não morfológica uma fala dita já apenas crise e económica, do centro. designadamente), antigo Mas, também quando porque se fala mas o de facto de um um urbano espaço espaço adquiriu urbano alargado uma em perda outra central consolidado, administrativamente muitas vezes estendido considerada. até à Independentemente cidade finais do século dimensão XIX, ou espacial mesmo a considerada, toda a cidade dito crise Reino Unido e a necessidade a afirmar que de sem intervenção intervenção já em os centros 1963 era das reconhecida, cidades não com seriam o relatório capazes Buchanan responder no dimensão às declínio mudanças, económico, e intensidade ou o a livro decadência branco do problema. Inner física e Cities Em as condições França, em 1977, na sociais Alemanha a dar adversas, conta e da na chamando forte generalidade inter-relação a atenção dos entre países para a o europeus, um Este discurso, foi o quadro como e quase também em que sempre na multiplicaram América também do uma Norte, os prática, re s passou-se (da tendente renovação da a reforçar preocupação dos anos a vitalidade 60, à acção à regeneração do e centro. ganhou dos força ou grupo ao mais recente renouvellement ), com a revitalização económica a ser tomada quase sempre 80 velho centro restrito da dos cidade: processos velho, essenciais embora para por vezes a inversão tenha do apenas processo pouco de perda mais de e para um a século, melhoria como do no face embora acontece à contradição no caso do linguística Porto (Fernandes, das centralidades 1995); centro, periféricas embora (Ascher, parece 2000, adquirir p. condição 191); da periférica grandes alguns a dêem quase por desaparecida explosão e na poeira urbana que se espalha cidade, Se o objecto espaços não faz que consenso, tínhamos por muito predominantemente menos os objectivos rurais de política, (Font, 2004). marcados ainda e sempre pela por primeiro hesitação só os problemas parece entre esgotado, restauro cidade e com renovação. histórica o fim do (cada optimismo No vez caso mais português, sobre alargada a capacidade sobretudo e carenciada) desde Estado e as a dúvidas em última solucionar sobre década, se por e o como outra novo para cidade a iniciativa a renovação fora privada do dito como centro o pode processo (onde e quer habita necessário fazer. a Até maioria), à porque, adequação o entretanto, que ajuda cidade a não que histórica se se pode incline aos esquecer o nossos pêndulo toda dias. de a alguns nostalgicamente Por certo dos essa resultados renovação um passado funcionalismo será desejado articulada (de com Carta matriz o de restauro medieval Atenas, e quase nem considerará tampouco, sempre, a como vantagem espera-se, já propunha de em não reinventar Sitte replicar há
3 um coisa século), mas antes como forma de evitar que a protecção de tudo se traduza em protecção de nas face janelas, às nenhuma, possibilidades depois tal o no alargamento concretas, miolo, mais donde espacial tarde afinal e temporal estrutura), um lento do ruir, de que uma prédio há parcela a proteger a prédio fragmentada e (primeiro a sua impraticabilidade na mas cobertura cada vez e 3 outros mais Considerando significativa a escala área da central cidade de e a muitas dimensão das cidades do problema, portuguesas consideram (Lisboa, alguns Porto, que Leiria, sobre ) adaptados princípios, devem sobrepor-se os que compõem a política dos três erres do quaisquer um a um urbanismo que se pretende sustentável, independentemente do que quer ambiente, reduzir de nós o espaço entenda urbanizável por isso. Nesta a limiares linha aceitáveis raciocínio, e praticáveis além da colmatação e, como na Holanda, interstícios, confinados importaria que cada necessidade áreas infraestruturadas de reciclagem ou da fácil cidade, infraestruturação sobretudo na tecido margem mais de antigo espaços e consolidado, urbanizados; possibilitando assumir a a urbanos nosso substituição que, na do que sua se longa considera história, ter têm um direito valor menor, também como a transportar modo de permitir para o futuro o novo, as em marcas espaços indispensável, tempo; por os fim, volumes reutilizar, construídos, que o mesmo as ruas é dizer e praças procurar ou conservar jardins, sempre dando-lhe que os possível usos que ou correspondam às necessidades e expectativas dos habitantes e dos variados utilizadores da cidade. Relativamente 2.. Actividades económicas à área central, no à ordenamento revitalização do como território um processo e o caso que do urbanismo privilegia a comercial da preliminar: qualificação além e do considerando sector dito produtivo o tema do que ordenamento tradicionalmente do território, agrupa impõe-se actividades dimensão uma dos constatação económica primário industriais, e secundário, as actividades com económicas delimitação têm e regulamentos pouca expressão para áreas nos documentos e reservas de agrícolas planeamento sectores e zonas menor ordenamento tradução territorial territorial, em como Portugal. de As carácter principais eminentemente excepções são estratégico, aqueles sejam instrumentos de âmbito que mais têm e geral município sejam e realizados (caso carácter de para sectorial planos o país estratégicos e (caso dimensão do de PNPOT), geográfica área metropolitana, conjunto variada, de com municípios, eixo destaque urbano, município para os ou planos e parte cidade), desenvolvimento Nos PDM s, planos turístico. gerais de âmbito municipal que têm expressão destacada no ordenamento territorial equipamentos dimensões: português, como resposta o sector terciário a uma é competência ainda quase do sempre Estado, considerado verificando-se essencialmente a localização em duas pela relação públicos o número de acordo de habitantes, com uma o que lógica tem hierárquica também consequência tipo christalleriano intra-urbana, comandada já que equipamentos facilita quase a sempre instalação, desportivos, que nem estavam é normalmente ), em o cadastro causa vista novas e a como densidade construções adequada, (hospitais, ocupação face a problemas instalações na área diversos consolidada universitárias, como não os
4 exemplo, de congestionamento do tráfego (assim se passou e passa com hospitais e pólos universitários, por planos privada, procuram especialmente em muitos quase casos, presente sempre como definir no em comércio uma Coimbra área retalhista e central Vila Real); e e em alguns serviços quando pequenos de está natureza em núcleos causa económica, secundários, a iniciativa 4 rua, deixando livremente todavia o número, raras dimensão algumas e localização indicações dos em estabelecimentos, regulamento, com sejam o eles mercado pequenas a comandar territorial. ou enormes complexos de retalho e lazer com importantíssimas consequências organização lojas de Mas, especial significativa se em atenção, num documentos instrumento o comércio de planeamento concreto e a restauração de articulação físico nem nas urbanística o áreas tecido centrais antigo à escala nem conheceriam intra-urbana, o sector uma terciário os expressão projectos tinham de apenas automóvel urbanismo de e acções peão, comercial, como de pedonização havia que foram ocorrido pontuais essenciais um pouco a na pensar por revitalização toda na necessidade a Europa das áreas nas de décadas centrais. resolver anteriores, Tratava-se os conflitos mas já entre não consumidor valorização global (com ou do sem espaço pedonização público, com prioridade arruamentos), à circulação numa proposta a pé a pensar integrada no conforto em projectos do peão- que na integram empresários) estabelecimentos vários e diversas e agentes da gestão valências (Câmara, de unidades (remodelação Associação comércio, urbanística Empresarial, restauração do Direcção espaço e alguns público, Geral serviços, do remodelação Comércio e acções de e Na qual promoção apreciação conheceu e animação), em deste grande instrumento mediante número a de de aprovação casos política a coordenação urbana um estudo, (ver ou Fernandes, participação sujeito a debate Cachinho geógrafos. e inquérito e Ribeiro, público, 2000), o inscrito reconhecer percepção no PROCOM uma grande ( ) heterogeneidade e depois soluções autonomizado e efeitos, no havendo URBCOM em ( ), todo o caso é uma possível comercial um na protagonismo maioria dos casos assinalável, de um antes de resto e um compreensível depois, o que também atribui aos pelo projectos facto de envolver de urbanismo clara verba fundo global significativa e oferecer condições excepcionalmente vantajosas (com participação uma conjunto perdido das ao cidades investimento e vilas entre sedes 40% de município e 67%) e portugueses. terem incidido numa percentagem importante a programa, Mais económico recentemente, menos favorável verbas e ao condições investimento menos empresarial, generosas, levou maior a exigência um significativo no acesso arrefecimento e um contexto globais de difundindo-se urbanismo comercial, em contrapartida, novos mecanismos em parte como de apoio o resultado à revitalização de propostas das áreas dos centrais, estudos comercial inspirados cidades portuguesas, franceses sobretudo na mas de gestão sem que resultados Matosinhos de centro ainda de (que cidade conhecidos teve britânica o primeiro e nos oficialmente projecto esquemas de em urbanismo de curso desenvolvimento em comercial diversas aprovado), caracterização Em qualquer constitui caso, funcional ao uma em contrário SIG experiência e Comissão do que que ocorreu Municipal julgamos nos de projectos Desenvolvimento pioneira de também urbanismo Comercial nesta comercial, constituída. matéria, parece indispensável pensar no planeamento enquanto processo como há muito se defende (Portas,
5 1985), mas faz-se pouco e planear com todos os agentes do comércio (grandes e pequenos, mais centro tradicionais da ineficácia em defesa e resultante mais da modernos ) sua área opções central e para políticas e novos a cidade-região, contraditórias, grandes espaços de como forma comerciais a evitar desarticulação na entre envolvente outros entre desperdícios a a provocarlhe bibliografia dados um os desgaste seus geografia efeitos severo no urbana ordenamento vitalidade e do comércio e dinamismo. do território, e dos mais Neste considerar discutidos tipo de que caso, em a política diminuição um dos urbanística mais das tratados vendas nacional, centro da cidade pode ter várias origens, como as alterações da distribuição espacial residência comportamentos do emprego, as mudanças consumo. nas Todavia, redes tal circulação não retira do a pertinência padrão da mobilidade, antes pelo ou contrário as alterações sobre nos e cidade- 5 necessidade eficazmente à de revitalização planear de forma da geográfica área central e economicamente quadro uma integrada, política ordenamento para responder do a território do quadro onde restrito as actividades do centro económicas tradicional, tenham tendo em uma consideração, maior consideração designadamente, e sejam vistas a vantagem para além elementos concentrar de em polaridade torno nós e se de preocupem forte acessibilidade com a diversidade relacional da grandes oferta espaços o prolongamento consumo de espaços e outros de urbanos Nesta integrado linha, qualificados alargada de e consumo. compreender e espacialmente preocupada alargado, importa com acções considerar sobre vários as causas factores e ordenamento que em Portugal tematicamente mesmo a dimensão do problema da desvitalização da área central e do desequilíbrio ajudam (que inexistência é dizer, de um do novo cadastro equilíbrio) minimamente entre os fiável velhos e e a os situação novos estabelecimentos, irregular de muitos como estabelecimentos desde logo o preços face casos, ao a sociais, fisco substituição ou associados à legislação e modernização à relativa prática de a condições empresariais), trespasse sanitárias, que inibiu alargamento, mas (e ainda também inibirá para nalguns, arrendamentos impraticável, agora poucos, ainda dos a horários do comércio, ou a rigidez da lei laboral versus o recurso facilitado a trabalho esporádico. 3. O comércio, As actividades a restauração económicas e actividades na revitalização conexas da área têm central área está central associada das cidades, ou dos escritórios mas tal não de pode empresas diminuir as a consideração mais facto diversas, um papel da cultura seja essencial através e da na inovação revitalização de formas que lhe da espectáculo), reutilização do em edificado antigos e do armazéns, espaço público fábricas, não construído quartéis, prédios (por exemplo residenciais para locais ou de espaços visita e empresas margem estacionamento, da fortemente área seja central internacionalizadas pela com construção afirmação de (como de novos uma em prédios, nova La Defense, centralidade, por em vezes Paris). quando arrojados, se quase trata da sempre sede de na Mais especializados que tudo, e parece os resultados fazer falta híbridos e ser em difícil novos de ou planear renovados a estabelecimentos, inovação, a afirmação como de acontece nichos
6 com vulgarizados Sem a loja-restaurante-biblioteca-livraria-sala cafés-livraria, ou lojas de artigos de variados espectáculos de uma do época, Club Med entre em tantas Bercy outras (Paris), soluções. ou os já experiência pretender recuar ir às compras aos seus continuar tempos gloriosos, ou não a a ser área interessante central continua quando muito comparada dependente com da as 6 alternativas, Porque, cidade se é pelo certo menos que importará em complementaridade, acrescentar residentes mesmo e diversificar que para o alguns conjunto apenas dos que esporádica. consolidada, não é menos verdade que muita da continuidade centro como tal (seja habitam isso a retalho, for numa bens metrópole diferentes de policentrismo e melhor serviço acentuado), que noutros passará locais, sobretudo que fuja pela a existência uma estandardização de um novo o que chão Nalguns parece a acompanhar caso, ter de já resto, atravessado os incontornáveis o afã é algumas tal em nomes criar das espaços soluções do franchising atractivos de espaço global que, público, nos do reclamos. mesmo com modo pedrinha que e lajedo centros copiam ou uma pelo a menos cidade, um a certo área central tipo de se sucesso, transfigura como e ocorreu mais parece com Providence, um shopping. nos Pode Estados assim Unidos, ter sucesso, Rhode vez mais a valorização frente de água foi essencial para transformar a capital Estado onde área central, Island, com em cidade-destino, a sua revitalização com económica um grande e hotel o consequente no seu centro. aumento De facto, da procura, a revalorização pode sem da dúvida (Brasil), habitar. resultar na área de do Pelourinho, algumas poucas numa turistificação grandes intervenções, em o postal como ilustrado também substitui ocorreu a em cidade Salvador Este processo parece mais durável, porque menos sujeito a modas, e não menos interessante, para porque em entre Nova cidades melhor Iorque pode apropriado, (Gratz, ter um 1988), quando resultado o que advém é de especialmente soma do esforço zero que de importante, muitas transforma pequenas em considerar iniciativas, quase-empresas que como a competição no e se SoHo reconhece com resultados espectaculares nem todas conseguem como nas ter Docklands capacidade Londres para desenvolver até porque parcerias não conseguem público-privado também se atrair todas capitais dispõem que de desenvolvevam espaços forte as atracção economias de residentes das finanças e visitantes e dos serviços, com a como sedução Zurique; do Marais que nem imagem Paris ou pouco do Potsdamer atraente, Platz como em Bilbau Berlim, ou Dublim. nem são capazes de inovar e alterar significativamente uma De das que uma muitas cidades-centro e de nos outra Estados forma, parece Unidos o depender sucesso estão e mais sobretudo insucesso atractivas do das consumo áreas essencialmente centrais e menos das como da grandes resultado produção, cidades, do verificando-se aumento ou mesmo poder disparar de a compra procura e por elementos níveis educação urbanos como (além museus, da diminuição restaurantes das taxas e concertos de crime), (Glaeser o que fez solução Gottlieb, simples, 2006). Mas, o mais se para provável responder é que aos esteja problemas errada, das já que áreas em centrais regra lugares parecer complexos que existe uma com e problemas para responder complexos adequadamente necessitam à forma muitos como esforços o local separados persiste, mas enquanto interrelacionados mistura única e específicos, entre uma
7 multiplicidade regional, Apesar nacional, de plurinacional processos de e global. homogeneização, de âmbito temático, ou de contexto espacial Um primeiro disso, é alguns que elementos desafio de de fazer planeamento cidade na vão cidade, fazendo transformou-se consenso na hoje maioria no desafio das situações. de fazer 7 dos cidade ensinava lugares à escala há pouco e não da cidade-região, mais o único de um nem século, num porventura urbano insistindo complexo aquele em ver que e difuso, a deverá cidade onde ser como o privilegiado, velho um todo centro e como defendendo é apenas Geddes um ligação Além disso, entre o o problema, planeamento ontem urbano como e hoje, regional. é intervir também em várias dimensões (da economia, do a essencial envolvimento, social, do cultural como difícil e urbanístico), sobretudo em se esforços estiver conjuntos associada, em como que a abordagem deve ser, a multidisciplinar um exercício é tão masterplans e mobilização projectos urbanos e gestão ou grandes processos investimentos de transformação, privados na que resposta não esqueça a interesses que de aparentemente importantes Por fim, os conflitos para públicos, ficarem da cidade, reféns não podem merecem instituições fazer ser esquecer vistos não eleitas. e tratados, que não interesses apenas da como cidade algo são que demasiado diferentes conflitos nos agentes usos que do merecem planeamento ponderação e ordenamento, ordenamento como todos e onde os as outros, actividades existindo económicas igualmente envolve têm os destaque, Inverno ). uso da assim cidade como (diferente conflitos à noite e necessidades e dia, no fim-de-semana planeamento e cada nos vez dias mais ditos evidentes úteis, no nos Verão tempos e no
8 Bibliografia Ascher, dépassent, François, feignons 2005 d en (1ª être edição des organisateurs, de 2000). La Editions société hypermoderne l aube, La Tour d Aigues. ces événements nous 8 Clarke, Iorque. Desse, David, Réné-Paul, The consumer Le nouveau society commerce and the urbain: postmodern dynamiques city, Routledge, spatiales et Londres stratégies e Nova acteurs, Domingues, PUR, Álvaro Rennes. (coord.), Cidade democracia: 30 anos de transformação urbana des Portugal, Argumentum, A. Rio, Lisboa Porto, cidade e comércio, Câmara Municipal do Porto, Porto. em Fernandes, contexto urbano: Mário José dinâmicas A. G., Rio; 2005, Cachinho, de Urbanismo modernização Herculano; e morfologia e políticas Ribeiro, urbana públicas, Carlos no Norte GEDES, V de Portugal: Porto. Comércio Viana tradicional do Castelo, em Póvoa Porto. Font, Antonio Varzim, (ed), Guimarães, L explosión Vila Real, de la Chaves ciutat: morfológicos, e Bragança entre mirades 1852 i emotions, e 1926, FAUP Barcelona. publicações, Território, Glaeser, Gaspar, Jorge, Edward Lisboa L.; Gottlieb, As regiões Joshua portuguesas, D., Ministério Urban resurgence do Planeamento and the e consumer da Administração city, Urban do Studies, Gratz, Roberta vol. 43, B.; nº Mintz, 8, Routledge, Norman, Londres Cities e Nova back Iorque, from pps. the edge: Marques, & Sons, Nova Teresa Iorque, Sá, Chichester, Portugal Weinheim, na transição Brisbane, do século. Singapura Retratos e new Toronto. e dinâmicas life for downtown, territoriais, John Edições Wiley Afrontamento, Miller, David; Jackson, Porto. Oliveira, place and J.M. identity, Pereira Routledge, de, Peter; 1973, Londres Thrift, O espaço Nigel; e Nova Holbrook, urbano Iorque. do Beverley; Porto: condições Rowlands, naturais Michael e desenvolvimento, (1998) Shopping, Afrontamento, Instituto Portas, Nuno, de Alta Cultura, Notas Coimbra. Williams. Gwyndaf, Porto, pps The sobre enterprising a cidade city existente, centre: Sociedade Manchester s e Território, development ano 1, challenge, nº 2, Edições Press, Londres e Nova Iorque. Spon
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