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1 Liana d`urso de Souza Mendes Cap. 1 Envelhecimento 1 ENVELHECIMENTO Segundo Ferreira (1980) envelhecer, V. t. d. significa tornar velho; perder a frescura, durar muito tempo, permanecer além de, tornar-se desusado e inútil. A senilidade é 1. Qualidade ou estado de senil. Este estado de senil é o de estar velho, decadente, declinante. Uma pessoa senil é o mesmo que uma pessoa velha. Esse termo é mais utilizado entre os especialistas para designar o lado doente do envelhecimento, ao contrário da senescência que é o lado saudável: o que envelhece com saúde. Porem, as definições dadas pelo autor no seu dicionário em 1980, em parte não correspondem à realidade de envelhecer nos dias atuais. Os idosos estudados nessa tese demonstraram que não perderam a frescura, duram muito tempo, são capazes de serem úteis, atuantes e ativos nos núcleos sociais onde vivem 1. Ramos (2002) aborda a capacidade funcional como sendo um novo paradigma de saúde e afirma que..."saúde, dentro dessa nova ótica, passa a ser a resultante da integração multidimensional entre saúde física, saúde mental, independência na vida diária, integração social, suporte familiar e independência econômica". Para o especialista: Embora a grande maioria dos idosos seja portadora de, pelo menos uma doença crônica, nem todos ficam limitados por essas doenças, e muitos levam vida perfeitamente normal, com as suas doenças controladas e expressa satisfação na vida. Um idoso com uma ou mais doenças crônicas pode ser considerado um idoso saudável, se comparado com um idoso com as mesmas doenças porem sem controle das mesmas e com seqüelas decorrentes e incapacidades associadas. Nesse sentido, para o autor, o conceito clássico de saúde da OMS (...) mostra-se inadequado para descrever o universo de saúde dos idosos, já que a ausência de doenças é privilégio de poucos, e o completo bem estar pode ser atingido por muitos, independentemente da presença ou não de doenças". A respeito da velhice Ramos (2002) atesta que... 1 O mesmo autor dá o significado das palavras: Independência S. f. 1. Estado ou condição de quem ou do que é independente, de quem ou do que tem liberdade e autonomia. (...) 5. Aquisição ou reaquisição dessa autonomia. Autonomia S. f. 1. Faculdade de se governar por si mesmo. (...) 3. Liberdade ou independência moral ou intelectual. Independente Adj. 2 g. (...) 2. que é senhor das próprias decisões. (...) 11. Que tem acesso livre. Uma pessoa independente se caracteriza por tomar decisões e responder por elas, além de ter livre acesso, respeitando certos fatos e circunstâncias.

2 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 1: Envelhecimento 26 Na verdade, o que está em jogo na velhice é a autonomia, ou seja, a capacidade de determinar e executar seus próprios designos. Qualquer pessoa que chegue aos 80 anos capaz de gerir sua própria vida e determinar quando, onde e como se darão as suas atividades de lazer, convívio social e trabalho (produção em algum nível), certamente será considerada uma pessoa saudável (...) Pouco importa saber se essa mesma pessoa é hipertensa, diabética, cardíaca e que toma remédio para a depressão - infelizmente, uma combinação bastante freqüente nessa idade. O importante é que, como resultante de um tratamento bem-sucedido, ela mantém sua autonomia, é feliz, integrada socialmente e, para todos os efeitos, uma pessoa idosa saudável. Por sua vez, Bertrand (1992) indica que: 1- a velhice pode ser entendida como um prolongamento das fases que a antecederam e nessas se pode notar uma certa direção na forma de agir que se mantém ao longo do percurso vital; 2- as pessoas idosas que apresentam uma personalidade madura, adotam uma atitude positiva frente ao envelhecimento; 3- o envelhecimento é um processo individual, cujas particularidades estão relacionadas às diferenças de personalidade. Foi verificado por Bertrand (1992), decorrente dos estudos e da aplicação da teoria da personalidade de Allport (apud Bertrand, 1992), que o jeito de ser de alguns idosos parece favorecer uma vivência mais tranqüila e alegre na velhice. Nessa teoria consideram-se aspectos hereditários e ambientais na constituição da personalidade e tem ênfase na singularidade do processo de desenvolvimento. O estudo da autora não se prendeu ao aspecto sócio-econômico da pesquisa, e concluiu que a velhice é construída ao longo da vida, isto é, a forma como conduzimos nossas vidas pode ser, em grande parte, responsável pela velhice que possamos ter. As variáveis da personalidade são, de alguma forma, responsáveis pelas atitudes diferentes adotadas frente às diversas pressões externas que atingem a terceira idade. 1.1 Dados sobre o envelhecimento Tanto o relatório da ONU, quanto os dados da Prefeitura do Rio de Janeiro e do IPEA Instituto de Pesquisa Aplicada do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que o Rio de Janeiro é o município brasileiro com a maior proporção de habitantes com mais de 60 anos: 15%. O Rio de Janeiro está envelhecendo. Desde 1980, as mulheres cariocas ampliaram sua expectativa de vida em quase três anos e os homens em um. O aumento da longevidade é um fenômeno nacional, mas muito mais intenso na capital fluminense. De todas as capitais brasileiras, o Rio é a que tem maior proporção de moradores com 60 anos

3 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 1: Envelhecimento 27 ou mais: 15%, contra 7,5% há três décadas. Em 2006, segundo dados preliminares do Censo do IBGE, a cidade somava de habitantes. Este apresenta o dado de que cerca de pessoas tenham 60 anos ou mais. Os idosos são predominantes na Zona Sul e na Tijuca em Copacabana o percentual chega a 28%. Os estudos chamam a atenção para a necessidade de elaboração de políticas públicas voltadas para a inclusão social da Terceira Idade. Segundo Stamato (2007) a pirâmide populacional brasileira vem sendo alterada nos últimos cinqüenta anos. Essa mudança gera novas demandas sociais e econômicas, que, por sua vez, necessitam de políticas específicas (...) com o intuito de propiciar o envelhecimento ativo, respeitando direitos, prioridades, preferências, capacidades e mantendo a dignidade dos idosos. O perfil do envelhecimento Romero apud Cavadas (2006) revelou que os homens têm dificuldade para envelhecer. A pesquisadora conseguiu traçar um perfil do processo de envelhecimento da população brasileira. O resultado da pesquisa indica que os homens vivem menos, vão menos ao médico, possuem hábitos menos saudáveis que as mulheres e que, na terceira idade, dificilmente moram sozinhos. Os indicadores revelam que as brasileiras vivem em média 75 anos, enquanto seus parceiros vivem somente 67, oito anos menos. Essa diferença na expectativa de vida é causada pelo que a pesquisadora chama de riscos culturais, relacionados à violência, a acidentes de trânsito e a abusos como o fumo e o álcool, a que os homens estariam mais sujeitos. O estudo demonstra que em todas as faixas etárias os homens morrem mais do que as mulheres. E essa estimativa se torna mais evidente entre os adultos jovens: a cada quatro mortes de indivíduos com idade entre 20 e 29 anos, três são de homens. Outro fator relacionado à morte prematura dos homens é a baixa procura pelos serviços de saúde. De acordo com a pesquisa, enquanto 62,3% das mulheres consultaram algum médico nas duas últimas semanas, apenas 46,7% dos homens tiveram a mesma iniciativa. Para a pesquisadora, essa negligência faz com que os homens sejam responsáveis por um maior número de internação em situação grave e procurem mais os serviços de emergência. Chegando à Terceira Idade, eles enfrentam mais dificuldades do que as mulheres. É o que indica o inquérito aplicado em Fortaleza com pessoas acima de 65 anos. O resultado mostra que

4 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 1: Envelhecimento 28 mais da metade (55%) deles depende de outras pessoas para cuidar da casa e preparar a alimentação enquanto 90% das mais velhas participam de atividades domésticas. Segundo Cavadas (2006) a pesquisadora atribui a maior autonomia da mulher no dia-a-dia à sua multifuncionalidade. A discussão sobre envelhecimento não interessa somente aos mais velhos. Segundo ela, o processo de envelhecer começa no nascimento e, por conta disso, os indicadores estão relacionados às práticas de toda a vida. Romero apud Cavadas (2006) destaca a relevância do estudo por duas razões: a primeira se deve ao aumento da expectativa de vida em todo o mundo e a segunda, pelo fato das pesquisas relacionadas a gênero estarem mais focadas nas questões femininas, pois, segundo ela Os números mostram que temos que pensar numa política de saúde voltada também para o homem, que não está conseguindo acompanhar as mulheres no envelhecimento". De acordo com a pesquisa, em 1980 o excedente de mulheres na população brasileira estava em torno de um milhão. No ano 2000, o número estava em três milhões e a estimativa é que em 2050, a diferença ultrapasse a casa dos oito milhões. Para Veras et. al. (2008), Até o ano 2025 uma grande proporção da população será idosa e serão, em sua maior parte, mulheres, pelo fato de terem uma expectativa de vida maior. No entanto, embora vivam mais do que os homens, apresentam maior morbidade. Desta forma, durante as próximas décadas, as necessidades de saúde das mulheres deverão ter cada vez mais importância, o que merece maior atenção por parte dos serviços de saúde. Sobre longevidade Para ajudar a prolongar a vida com qualidade, Carvalho (2004) abordou a longevidade no seu livro Você e o seu coração (1994), ditando os 10 mandamentos do coração: 1º Não fumar; 2º Manter a pressão arterial em 12/8 mais ou menos; 3º Manter o nível de colesterol abaixo dos 200mg/dl; 4º Manter uma alimentação variada, predominantemente vegetariana, reduzindo o consumo de gordura, carne vermelha, sal, açúcar refinado e álcool; 5º Manter o peso adequado (se estiver gordo, emagrecer); 6º Fazer exercício regularmente (pelo menos ½ hora, 3 vezes na semana); 7º Não guardar raivas nem emoções reprimidas; 8º Aprender a relaxar e reduzir as tensões; 9º Medir a pressão periodicamente e saber o nível do colesterol; e 10º Tomar remédio somente quando necessário e sob orientação médica.

5 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 1: Envelhecimento 29 Hoffmann (2007) afirma que, mesmo com todas as melhorias das condições de vida conquistadas, a expectativa média de vida ao nascer não deverá passar de 90 anos no futuro. A questão que se coloca hoje para a pesquisa biomédica não é meramente conseguir adiar o envelhecimento, favorecendo a longevidade aumentando o tempo de vida humana, mas sim, prolongar a duração da vida com qualidade. As ciências que dão suporte e atendem a essa área biomédica são a ciências do envelhecimento. 1.2 As ciências do envelhecimento A Geriatria, a Gerontologia Social e a Gerontologia Biomédica são conhecidas como as ciências do envelhecimento. Para Netto (2002) a Geriatria é uma ciência voltada para a saúde do idoso nas áreas médicas e a Gerontologia para as áreas sociais, psíquicas, legais e biológicas. Netto (2002) explica que a Geriatria..."é uma ciência do envelhecimento que se atém aos aspectos orgânicos"...e "tem uma relação estreita com disciplinas na área médica, como neurologia, cardiologia, psiquiatria, pneumologia, entre outras, que deram origem à criação de subespecialidades". Para o autor, a Gerontologia Social aborda aspectos não-orgânicos, e..."compreende os aspectos antropológicos, psicológicos, legais, sociais, ambientais, econômicos, éticos e políticos de saúde". Já a Gerontologia Biomédica... "tem como eixo principal o estudo do fenômeno do envelhecimento, do ponto de vista molecular e celular (Biogerontologia), enveredando pelos caminhos de estudos populacionais e de prevenção de doenças associadas". Responde às questões de como e porque envelhecemos. 1.3 Cursos para a Terceira Idade No site Idade Ativa, revista eletrônica para a Terceira Idade, Liberato apud Leão (2007) afirmou que a primeira instituição brasileira a se preocupar em oferecer de forma consistente atividades voltadas às pessoas idosas foi o SESC (Serviço Social do Comércio). Este foi o pioneiro criando, nos anos 80, a Escola Aberta da Terceira Idade. A partir de 1990 a PUC-SP e outras universidades públicas abriram faculdades de Terceira Idade, com uma programação diferenciada para atender às necessidades da população de idosos. Abordando o perfil dos alunos de cursos voltados para idosos, Liberato apud Leão (2007) afirmou que estes não têm se modificado ao longo dos anos. A faixa

6 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 1: Envelhecimento 30 dominante é de pessoas entre 60 e 65 anos, a grande maioria de mulheres (em média uns 90 %), os homens são minoria, e pertencem à classe C (com renda entre 1 e 5 salários mínimos). Ou seja, os chefes de família tendem a ser da classe trabalhadora, e que vêem a aposentadoria como uma oportunidade para descansar, ficar em casa vendo televisão, ir à praça conversar com os amigos. A mulher, até por ter passado a vida cuidando da família e da casa, tem um desejo de sair. Além disso, ela é mais aberta a novas experiências. Textualmente afirmou: As pessoas que vêm para Faculdade da Terceira Idade passam a ser expostas a uma série de atividades que acabam contribuindo para melhorar o seu bem estar, sua qualidade de vida como um todo. Com isso, as questões se saúde são também beneficiadas indiretamente. Acho que o aspecto principal é que as pessoas passam a conviver com outras pessoas, compartilhar suas vidas. Dessa forma ganham uma nova dimensão de sua existência. Percebem que não estão no fim, que ainda estão plenas de possibilidades. Outro aspecto relevante, é que as pessoas se redescobrem na Terceira Idade, em termos de seu potencial. Muitas passam a vida inteira sem dar atenção especial a seus talentos inatos porque têm que viver, trabalhar, cuidar de casa, filhos, etc. Perdem contato com os seus desejos, seus gostos pessoais, seu potencial. Quando vêm para a Faculdade da Terceira Idade, aqueles talentos adormecidos começam a se manifestar, e as pessoas ganham nova vida. Para Liberato apud Leão (2007): Em termos de Brasil, é recente a preocupação com o idoso. Até porque, quem tem alertado para o problema, são as estatísticas e órgãos como a ONU (Organização das Nações Unidas). A ONU está empenhada em criar uma agência nos moldes da UNICEF para atuar em relação aos idosos. Existe uma preocupação mundial com o envelhecimento da população. No Brasil ainda é necessário um processo de conscientização de que está havendo uma taxa crescente de aumento da população idosa. (...) Já existem pesquisas que mostram que o idoso tem a percepção de que ele está numa situação sujeita à discriminação. Não uma discriminação direta, mas velada. (...) Os velhos também se sentem objeto de isolamento. (...) É preciso de uma mudança cultural, em que se deixe o discurso de que o idoso tem experiência para uma ação tal em que essa experiência seja valorizada. Por sua vez o site da FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz (2007), apresentou evidências demográficas e epidemiológicas que mostram que o envelhecimento populacional é um fenômeno de amplitude mundial e que está atingindo o Brasil de modo acelerado. Com o aumento de idosos, há crescimento nas demandas sociais. A saúde, a independência e a qualidade de vida dos idosos, mais do que de outros grupos etários, sofrem a influência de múltiplos fatores. Velhice deixou de ser sinônimo de doença, solidão e dependência. Deste modo o envelhecimento bem sucedido passou a ser um desafio e meta a serem atingidos, por meio da promoção da saúde e do bem-estar, durante a vida do indivíduo.

7 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 1: Envelhecimento 31 A manutenção da capacidade funcional tem importantes implicações para a qualidade de vida dos idosos, por estar relacionada à capacidade de ocupar-se com o trabalho até idades mais avançadas e/ ou com atividades de lazer e entretenimento. No entanto, quando surgem doenças e incapacidades, os anos de vida ganhos aumentam a proporção de incapacitados e doentes. As dificuldades progressivas na realização das atividades funcionais básicas aumentam com a idade e, freqüentemente, decorrem de alterações fisiológicas do processo de envelhecimento, de patologias e/ou outros problemas associados a essa faixa etária. 1.4 A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Para apoiar o idoso no seu processo de envelhecimento mantendo a capacidade funcional, prevenindo doenças e incapacidades, algumas políticas públicas foram elaboradas e implementadas, entre elas o Estatuto do Idoso, 2 a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, e o Pacto pela Vida. Telles (2006), à frente da Área Técnica da Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), em entrevista concedida ao site da FIOCRUZ, comenta a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa 3 e o Pacto pela Vida. Essa política, lançada pelo Ministério da Saúde, reúne pela primeira vez as três esferas do governo em busca do envelhecimento saudável de 19 milhões de idosos no Brasil. Em 2003 grandes avanços foram feitos com a aprovação do Estatuto do Idoso. Com a ampliação de conhecimentos na área do envelhecimento da saúde da pessoa idosa, com o Estatuto do Idoso e as experiências de gestão locais, com estados e municípios organizando serviços para a população idosa, as diretrizes desse processo serviram de base para um documento intitulado de Pacto pela Vida. Pela primeira vez, as três esferas de governo assumiram que a saúde do idoso deve ser uma prioridade. Para Telles apud FIOCRUZ (2006), a Política Nacional do Idoso assume como paradigma o envelhecimento colocado pela Organização Mundial da Saúde, que é o Envelhecimento Ativo, não focado na doença. O envelhecimento proposto 2 O Estatuto do Idoso brasileiro foi aprovado pela Comissão Diretora do Senado Federal em 23 de Setembro de 2003, e gerou a lei n o de 1º de outubro de Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, publicada na Portaria nº 1395 de dezembro de 1999.

8 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 1: Envelhecimento 32 pela Política Nacional do Idoso é voltado para a participação do idoso nas tomadas de decisão da sociedade, em sua participação nas atividades familiares, e nos conselhos e reuniões que podem definir seu futuro. Portanto, a velhice não é sinônimo de doença, e a política deixa isso claro. A velhice deve ser bem vivida. O pesquisador afirma que o Brasil tem, segundo estimativas do IBGE, 19 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Destacou que, desse número, em torno de 75% encontram-se muito bem, isto é, vivendo de forma independente, sem precisar de auxilio para fazer suas atividades cotidianas. Para essa população, é fundamental manter as atividades de promoção e de prevenção, para que elas continuem vivendo, de forma independente, o maior tempo possível de suas vidas ao longo da velhice. Por outro lado, existem aproximadamente 20 a 25% de idosos que já desenvolveram algum grau de dependência, e essas pessoas precisam de um atendimento diferenciado. A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa expõe claramente para o gestor, que a prioridade de atenção deve ser na parcela da população que se encontra com algum agravo que não a permite viver plenamente sua vida. Para essa população, ações de prevenção secundária, de reabilitação, de promoção da saúde, além do cuidado e do tratamento são fundamentais para garantir uma qualidade de vida. Continua Telles apud FIOCRUZ (2006): Calcula-se que em torno de 70 a 80% das pessoas idosas são dependentes, única e exclusivamente, dos serviços de saúde públicos. Também é importante ressaltar que os serviços de saúde da rede pública precisam se adequar ao envelhecimento populacional, principalmente, a atenção básica às pessoas idosas, como os portadores de doenças crônicas, principalmente, hipertensão e diabetes. As políticas de saúde precisam ter um novo olhar, não mais na doença, mas na funcionalidade dessas pessoas. Para isso é preciso estar instrumentalizando essa rede para que ela possa dar resposta das demandas da população. Para o pesquisador, o grande desafio de toda a sociedade e todo o serviço público ligado ao idoso é prestar um cuidado humanizado, competente, ético, e que propicie um envelhecimento ativo e saudável, com dignidade e qualidade de vida. 1.5 Política da OMS para o Envelhecimento Ativo Albuquerque (2005) apresenta a questão da longevidade como sendo a questão mais instigante do início do século 21, sendo um desafio científico,

9 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 1: Envelhecimento 33 social, político e filosófico. O paradigma Envelhecimento Saudável está sendo substituído pelo Envelhecimento Ativo. Envelhecimento Ativo, então, conforme definição da OMS Organização Mundial de Saúde (WHO - World Health Organization), 2002, (...)"é o processo de otimização de oportunidades de saúde, participação e segurança de forma a garantir qualidade de vida na medida em que as pessoas envelhecem". São seis as determinantes para um envelhecimento ativo: 1) Determinantes de serviços de saúde e sociais: para se promover o envelhecimento ativo, os sistemas de saúde precisam adotar uma perspectiva de curso de vida, focado na promoção de saúde, na prevenção de doenças e no acesso imparcial a cuidados primários de qualidade e a cuidados prolongados de saúde. 2) Determinantes biológicos e individuais: Enquanto os gens podem estar envolvidos nas causas de doenças, muitas delas são provocadas por fatores ambientais e externos numa proporção bem maior do que as causas genéticas e internas. 3) Determinantes comportamentais: A adoção de hábitos e de estilo de vida saudáveis, associados à participação ativa, são fatores importantes em qualquer fase do curso de vida. Um dos mitos do envelhecimento é o de que seria muito tarde para se adotar novos hábitos na idade madura e avançada. Pelo contrário, estabelecendo uma rotina adequada de exercícios físicos, uma alimentação saudável, abolindo o fumo e o álcool e fazendo uso sensato de medicamentos nessa fase da vida são fatores que previnem doenças e declínio funcional, aumentando a expectativa de vida, garantindo qualidade de vida. 4) Meio ambiente e barreiras arquitetônicas: Grande parte dos ferimentos sofridos por idosos poderia ser prevenida; no entanto, a visão comum que insiste em classificá-los como simples "acidentes" têm resultado em negligência histórica, nessa área, por parte da saúde pública. 5) Determinantes sociais: De acordo com a Rede Internacional de Prevenção a Maus-tratos a idosos, sua definição consiste em "atos únicos ou repetidos ou mesmo na ausência de ação apropriada que venha a ocorrer em qualquer relação em que haja expectativa de confiança e que venha a causar danos ou sofrimento a uma pessoa idosa (Action on Elder Abuse, 1995). 6) Determinantes econômicos: Manter o foco do mercado de trabalho pautado apenas no mercado formal faz com que não consideremos a valiosa contribuição que as pessoas idosas têm no mercado informal (por ex. atividades

10 Liana d Urso de Souza Mendes Cap. 1: Envelhecimento 34 autônomas e trabalho doméstico) além de trabalhos não-remunerados desempenhados no domicílio e na comunidade. 1.6 Conclusão do capítulo Conclui-se que, o envelhecimento é uma realidade que acontece com tudo o que existe no mundo. Porem o ser humano pode alterar o percurso dessa situação em relação a si próprio e em relação aos outros, empreendendo todos os esforços necessários para garantir a capacidade funcional rumo ao envelhecimento ativo, através da aplicação das determinantes estabelecidas pela OMS: determinantes pessoais e biológicas, de comportamento, sociais, econômicas, meio ambiente físico e dos serviços de saúde. De acordo com Stamato (2007), com o aumento contínuo da população de idosos no país, é importante que medidas preventivas sejam adotadas através da legislação e políticas públicas a fim de oferecer a toda a população uma velhice ativa, como a ONU Organização das Nações Unidas sugere desde E isto ocorre através da oferta de conforto e segurança física e psicológica a este segmento da população, bem como através do atendimento às suas necessidades específicas. Os idosos são detentores de sabedoria e conhecimento e carregam a cultura viva para as novas gerações que vão surgindo. Independentemente da idade cronológica, cada um carrega em si próprio toda a sabedoria do universo, porém, no caso dos idosos, as pessoas longevas favorecem a preservação dos costumes, rituais, sabedorias e os laços que unem a família e os núcleos sociais, pequenos ou grandes. Os longevos vão, de uma forma ou de outra, servindo de exemplo e alimentando as reações das pessoas.

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