XXX CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE CONTABILIDADE TRABALHO NACIONAL TÍTULO

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1 1 XXX CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE CONTABILIDADE TRABALHO NACIONAL TÍTULO Análise do Nível de Conhecimento dos Discentes do Curso de Ciências Contábeis a Respeito da Estrutura Conceitual ÁREA TEMÁTICA: 4 - Educação SUBTEMA: A Formação do Contador Público Interamericano. Para Um Currículo Homogéneo. Autores Igor Vieira Nunes Patrícia de Souza Costa PAÍS Brasil

2 2 Análise do Nível de Conhecimento dos Discentes do Curso de Ciências Contábeis a Respeito da Estrutura Conceitual RESUMO A Estrutura Conceitual (EC) da contabilidade alicerça o julgamento profissional na aplicação das normas brasileiras de contabilidade e harmoniza essas normas com as internacionais para melhorar a apresentação das demonstrações contábeis. O objetivo deste trabalho é analisar o nível de conhecimento dos discentes do curso de Ciências Contábeis de uma universidade pública brasileira em relação à Estrutura Conceitual. A mostra do estudo é composta por 198 discentes desse curso que já cursaram a disciplina de Teoria da Contabilidade. Os resultados desse estudo apontam que: 1) a EC foi um tema abordado pelos docentes durante a graduação; 2) a maioria dos respondentes demonstrou fraco conhecimento sobre alguns temas da EC, afirmando que esse pronunciamento é baseado em regras e que o conceito de ativo é o conjunto de bens e direitos; e, 3) os discentes se mostram desatualizados em relação a EC quanto a temas já revisados e/ou substituídos após a adoção das normas internacionais. Percebe-se que mesmo com a abordagem da EC durante a graduação alguns discentes ainda a desconhecem e/ou estão desatualizados quanto a esse pronunciamento. Palavras-chave: Estrutura Conceitual. Teoria da Contabilidade. Ensino em Contabilidade. Agradecimento: FAPEMIG, CAPES E CNPq, pelo apoio a esta pesquisa. 1 INTRODUÇÃO As demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, elaboradas pelas companhias abertas brasileiras, a partir do exercício social findo em 2010, devem estar de acordo com o estabelecido nos Pronunciamentos Contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), órgão responsável por preparar pronunciamentos convergentes com os padrões contábeis emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB). O CPC já emitiu, aproximadamente, 46 pronunciamentos. Dentre esses pronunciamentos, está o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro (EC), emitido pelo CPC e aprovado pela Deliberação CVM n. 675/11 e pela Resolução n /11, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Essa Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos e os pressupostos que servem como guias para o processo de tomada de decisão dos usuários internos (CPC, 2011, p. 5). Ou seja, os preparadores dos relatórios financeiros, diante de escolhas contábeis, devem optar por aquela que torne a informação contábil o mais útil possível para o processo de tomada de decisão dos usuários. A EC tem a finalidade de dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e à revisão dos já existentes, quando necessário, visando promover a harmonização das regulações, das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis (CPC, 2011, p. 5). Diante disso, percebe-se que conhecer e entender a o conteúdo exposto na EC é imprescindível aos profissionais da área contábil, principalmente, àqueles que atuam na preparação das demonstrações financeiras (CRUZ; FERREIRA; SZUSTER, 2011). Destaca-se que o CFC, órgão representante da classe contábil no Brasil, aprovou a Estrutura Conceitual, por meio da Resolução n /11, mas não revogou a Resolução n /10, que também trata dos conceitos e/ou pressupostos que devem alicerçar o julgamento profissional na aplicação das normas brasileiras de contabilidade. Ressalta-se,

3 3 ainda, que, ao término do curso de graduação, os alunos dos cursos de ciências contábeis devem demonstrar conhecimento sobre essas duas Resoluções no Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC, 2012, p. 13), como um dos requisitos para a obtenção ou restabelecimento de registro profissional no Brasil. A vigência dessas duas normas pode resultar em escolhas contábeis e tratamentos diferentes para os itens patrimoniais na elaboração de relatórios financeiros da entidade e, também, afetar a formação de novos profissionais. Ao mesmo tempo em que aprender as duas normas pode gerar dúvidas entre qual a mais adequada, qual delas deve ser observada quando de contradições entre elas, aprender somente uma retrata uma desatualização contábil, do professor e/ou do aluno, ou ainda, que este aprendeu sobre conceitos e/ou pressupostos antes da aprovação da atual EC, necessitando de educação continuada. Em vista do contexto exposto, esta pesquisa é norteada pela seguinte questão: qual o nível de conhecimento dos discentes do curso de ciências contábeis a respeito do Pronunciamento Conceitual Básico (R1) - Estrutura Conceitual Para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro? Assim, o objetivo da pesquisa é identificar o nível de conhecimento dos discentes do curso de ciências contábeis em relação à Estrutura Conceitual. Para isso, foi feito um levantamento por meio da aplicação de questionários a 198 alunos de uma universidade pública brasileira. Na formação de novos contadores, além da busca constante por conhecimento do que está sendo feito, é necessário ter uma robusta fundamentação teórica e absorver o processo de convergência (LOPES, 2011). Em vista disso, este trabalho se justifica por possibilitar identificar o nível de conhecimento dos discentes, futuros profissionais da área contábil, em relação à Estrutura Conceitual (EC). Os resultados da pesquisa podem contribuir para analisar o aprendizado desses estudantes, se eles compreendem as mudanças no contexto contábil, tal como a adoção das normas internacionais,e se conhecem a EC, além de oferecer informações aos docentes para a melhoria das disciplinas que tratam da EC. Essas informações podem ser úteis às instituições de ensino, permitindo que estas avaliem se a EC está sendo ensinado aos discentes e a eficácia desse processo de ensino-aprendizagem. Este artigo está dividido em cinco seções. Na segunda seção, tem-se o referencial teórico sobre o tema da pesquisa. Na terceira seção, é apresentada a metodologia da pesquisa. Na quarta seção, são registrados os resultados obtidos e, na última seção, são tecidas as considerações finais deste trabalho. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Princípios Contábeis Geralmente Aceitos (PCGA) Na exposição das informações contábeis, as entidades buscam formas de uniformizar a representação da essência econômica dos eventos contábeis e de padronizar essas informações, evitando divergências entre órgãos que se relacionam com as normas e padrões contábeis. Dessa forma, buscar a convergência é focar na essência econômica das informações financeiras e na divulgação dessas informações de forma útil ao processo de tomada de decisões econômicas (ERNST & YOUNG; FIPECAFI, 2010). Sendo assim, os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos (PCGA) tornam-se o alicerce com que se deve guiar a regulação contábil. Hendriksen e Van Breda (1999, p. 72) concebem os PCGA como: Conceitos amplos, sejam eles chamados de princípios, postulados ou padrões, fazem, necessariamente, parte da contabilidade. Não obstante, jamais se pode esquecer que, como ciência social, a contabilidade depende da sabedoria, do julgamento e da integridade dos contadores. Os PCGA podem facilitar a alocação eficiente de capital, reduzindo os custos de transação e de informações entre os fornecedores e os usuários do capital (CORE, 2001; HEALY; PALEPU, 2001). Para cumprir esse objetivo, os padrões contábeis produzidos não podem ser de baixa qualidade (KOTHARI et al, 2010). A regulação é um dos caminhos para

4 4 evitar a produção de padrões contábeis de baixa qualidade. Nesse sentido, o Financial Accounting Standards Board (FASB) e o International Accounting Standards Board (IASB), com o propósito de desenvolver padrões contábeis de maior qualidade para uso nos mercados de capital mundiais, estão comprometidos com o processo de convergência dos PCGA locais com as International Financial Reporting Standards (IFRS). O processo de adoção das IFRS no Brasil, iniciado em 2005 com a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), culminou na aprovação da Lei n /07, obrigando a convergência com as IFRS para as companhias abertas brasileiras. A CVM optou por adotar uma estratégia de transição gradual para o novo padrão, incorrendo na conversão parcial com as IFRS nas demonstrações financeiras das companhias abertas brasileiras dos exercícios sociais de 2008 e 2009; e na conversão completa com as IFRS nas demonstrações financeiras dos exercícios findos a partir de 2010 (CVM, 2008). Durante muitos anos, coexistiram, no Brasil, dois documentos que estabeleciam distintas estruturas conceituais para a contabilidade, sendo eles a Deliberação CVM n. 29/86 e a Resolução CFC n. 750/93. Esses dois textos descreviam os Princípios Fundamentais da Contabilidade, porém eram divergentes em alguns pontos específicos (IUDÍCIBUS et al, 2010). Com a aprovação da Lei n /07 e a decisão pela convergência da contabilidade brasileira às normas internacionais, o CPC emitiu, em 2008 (revisto em 2011), o Pronunciamento Conceitual Básico, que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, sendo esse, praticamente, uma tradução da Conceptual Framework do IASB (ERNST & YOUNG; FIPECAFI, 2010). Esse pronunciamento foi aprovado tanto pela CVM, quanto pelo CFC (CFC, 2008, 2011; CVM, 2008, 2011). A CVM, após a aprovação da EC elaborada pelo CPC, revogou a Deliberação CVM N. 29/86, porém o CFC não revogou a Resolução CFC n. 750/93, ao contrário, atualizou essa resolução por meio da Resolução n /10. Assim, continuam coexistindo no Brasil duas estruturas conceituais para a contabilidade: a estrutura conceitual elaborada pelo CPC e aprovada pela CVM e pelo CFC (CPC, 2011) e a Resolução CFC n /10. Lorandi e Pinheiro (2011) estudaram a evolução na EC no Brasil, a criação do CFC e a implementação das normas internacionais pelo IASB, considerando-as, importantes instituições no cenário econômico brasileiro. O objetivo dessa pesquisa foi verificar as alterações nos Princípios Contábeis Geralmente Aceitos no Brasil, a partir das normas internacionais IFRS. Os resultados desse trabalho sugerem que: o Brasil caminha para a harmonização às IFRS guiado pelo IASB; ocorre a introdução de redações mais objetivas e práticas com relação à determinação dos princípios e que a utilização da essência sobre a forma pode produzir informações de maior qualidade, pois exige que os profissionais tenham conhecimento das operações que contabilizam. Martins (2012) anuncia que seguir a filosofia das normas baseadas em princípios, e não em regras, conforme preconizado pelas IFRS,é a base para o exercício da essência sobre a forma e que, se não seguida essa linha de pensamento, não haverá a possibilidade de uma mensuração que favoreça a essência econômica do que ocorre. Com a visão dos princípios, é possível esclarecer o objetivo, identificar o que fazer e, assim, buscar a sua finalidade, sendo mais fácil para entender o que se deve fazer. Sendo assim, pode-se perceber que existe uma demanda por regulação da estrutura conceitual e dos relatórios financeiros, considerando o conteúdo da EC semelhante aos princípios fundamentais estabelecidos numa constituição (CHRISTENSEN, 2010). 2.2 Estrutura Conceitual O objetivo principal desta seção é apresentar o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro (CPC, 2011), simplificadamente, denominada, neste trabalho, de Estrutura Conceitual (EC). A EC é composta por um prefácio, uma introdução e quatro capítulos, atenta-se que o segundo capítulo não será tratado neste trabalho, pois ainda será acrescido pelo comitê em revisões futuras. No prefácio, é descrita a correlação da EC às normas internacionais do

5 IASB e as modificações realizadas na revisão efetuada em Na introdução, espõe-se sua finalidade - dar suporte e incentivar a harmonização das normas contábeis além de servir como base para as reduções de tratamentos contábeis alternativos que forem desenvolvidos em futuros Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações. Traz, ainda, orientações para a melhor apresentação contábil da entidade - regime de competência, confrontação entre receitas e despesas, continuidade e entidade. No primeiro capítulo, tem-se que EC foi desenvolvida com o propósito de fornecer informações (financeiras, econômicas e patrimoniais) úteis na tomada de decisão de investidores e a outros usuários empregados, credores por empréstimos e credores comerciais, clientes, governo e suas agências e público em geral. Para isso, orientam-se alguns pressupostos, como o regime de competência, a continuidade e o pressuposto da entidade. O regime de competência retrata os efeitos das transações que se reportam às informações financeiras da entidade nos períodos em que eles são produzidos, mesmo que recebimentos e pagamentos em caixas derivados não ocorram no mesmo período. A continuidade trata do fato de que a entidade continuará exercendo sua atividade no futuro, não tendo a empresa a intenção de se retirar do ramo de atuação ou encerrar suas atividades, enquanto o pressuposto da entidade em que se informa que o patrimônio da empresa não deve ser confundido com o de pessoas, seus sócios, proprietários ou acionistas. O capítulo três da EC trata das características qualitativas da informação contábilfinanceira útil. Estas se dividem em fundamentais e de melhoria. As características qualitativas são usadas pelos reguladores para simplificar o processo de tomada de decisão dos usuários, o ambiente de informações e até mesmo as preferências dos usuários (CHRISTENSEN, 2010). A informação contábil-financeira precisa ser útil, sendo assim, precisa, também, ser relevante e fidedigna com o que se pretende apresentar, o que faz com que esses dois fatores sejam características qualitativas fundamentais para a EC. A primeira diz respeito à informação poder influenciar nas decisões que os usuários venham a tomar. Consequentemente, ela será capaz de fazer essa diferença na tomada de decisão, se tiver valor preditivo e/ou valor confirmatório, sendo que este pode servir de feedback para avaliações prévias. Fidedigna, no sentido de que a situação econômica da empresa é representada nos relatórios contábeis-financeiros em palavras e números, sendo assim, precisa ser completa com descrições e explicações necessárias neutra, desprovida de viés, e livre de erros e omissões. Para melhorar e auxiliar na utilidade e precisão da informação contábil e na fundamentação das características qualitativas da informação, a EC anuncia as características de melhoria. Denominam-se características qualitativas de melhoria: comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. A característica de comparabilidade permite que os usuários identifiquem e compreendam semelhanças dos itens patrimoniais e também diferenças entre eles. Essa característica conta, ainda, com a consistência, que auxilia no uso dos mesmos métodos para os mesmos itens do patrimônio. Tempestividade trata da informação ser disponível a tempo de influenciar o processo de tomada de decisão. A verificabilidade atende a que observadores independentes cheguem a um consenso quanto a uma realidade econômica representada fidedignamente, e a compreensibilidade permite que a informação seja clara e concisa. Atenta-se que a EC não pode ser genérica e nem muito engessada por muitos detalhes (OHLSON, 2010), e a utilidade da informação contábil está relacionada com a solidez dos dados (CHRISTENSEN, 2010). A primazia da essência das transações prevalecer sobre os aspectos formais é um dos meios de manter a informação relevante, entretanto o CPC retirou formalmente esta primazia, por considerar que a informação deve ser representada fidedignamente, e, assim, configurando o verdadeiro fenômeno que ocorre na entidade. Seria redundante colocá-la como uma característica qualitativa da informação, pois esta não se separa da representação fidedigna. Ademais, a essência sobre a forma é bandeira insubstituível nas normas do IASB. 5

6 6 O capítulo quatro da EC é um texto remanescente, de 1989, e será atualizado quando forem revisados conceitualmente os elementos das demonstrações contábeis e suas bases de mensuração. Ele refere-se dos elementos patrimoniais e financeiros, bem como ao reconhecimento e à mensuração desses elementos. Elementos que envolvem a posição patrimonial e financeira são explicados e conceituados, sendo eles: Ativo (recurso controlado pela entidade, resultante de evento passado e que se espera gerar benefícios futuros), Passivo (obrigação presente, também resultante de evento passado e cuja liquidação se espera que resulte da saída de recursos que gerem benefícios econômicos) e PL (o valor residual da entidade depois de deduzir dos ativos todas suas obrigações). Têm-se, também, os conceitos de receitas e despesas e os critérios para se reconhecer um item, expondo que este deve ser escriturado quando for provável a entrada ou saída de benefícios futuros e quando seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade. Os itens patrimoniais devem ser reconhecidos quando for provável a entrada ou a saída de benefício futuro e quando seu valor possa ser mensurado com confiabilidade. A mensuração segue algumas bases: custo histórico (o valor pago), custo corrente (o montante de compra na data do balanço patrimonial), o valor realizável, ou de liquidação (valor de venda) e o valor presente (descontado pelo fluxo de caixa futuro de entrada ativo ou de saída passivo de recursos). Essas bases são empregadas em diferentes graus e diferentes combinações nas demonstrações contábeis. O CPC apresenta, ainda, que a visão que a EC requer não é algo que será atingido em curto prazo, devido a sua compreensão, aceitação e implementação de novas formas de investigar transações e outros eventos. Ademais, regular os padrões contábeis e seguir os princípios e informações que sejam úteis a tomada de decisões pode criar dificuldades, pois isto incide na capacidade de julgamentos, sem condições para fixação de normas (IUDÍCIBUS, et al, 2010). A EC expõe em quais os conceitos que devem ser sustentados as estimativas, julgamentos e modelos que representam a situação contábil-financeira que a entidade revela. E adverte que os pronunciamentos técnicos, caso conflitam com a Estrutura Conceitual, devem prevalecer sobre esta. 2.3 Estrutura Conceitual e Resolução CFC n. 1282/10 A Resolução n /10, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC) e atualiza e consolida os dispositivos da Resolução CFC n. 750/93. Essa atualização deriva da necessidade de prover fundamentação apropriada para a interpretação e a aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), em virtude do processo de convergência das normas brasileiras às normas internacionais de contabilidade (CFC, 2010). Para o CFC, o conteúdo da Resolução n /10 representa o alicerce para o julgamento profissional na aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade (CFC, 2010, p. 1). Soma-se a isso o fato do CFC considerar que essa resolução contém uma harmonização entre o exposto na Resolução CFC n. 750/93 e na NBC TG Estrutura Conceitual Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil- Financeiro (EC elaborada pelo CPC e aprovada pelo CFC e pela CVM). Esta harmonização é necessária para assegurar a adequada aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade à luz dos Princípios de Contabilidade (CFC, 2010). Na Resolução n /10, são enunciados os PC: entidade, continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competência e prudência. E, apesar do CFC objetivar a harmonização entre o exposto na EC e os PC expostos na Resolução n /10, existem diferenças significativas entre o exposto nesses documentos. Alguns dos PC se equiparam com itens da EC entidade, continuidade e competência e são tratados na EC como pressupostos. Entretanto os pressupostos são o ponto de partida das análises e dos relatórios a serem feitos na entidade, dando suporte para informações contábeis, enquanto os princípios são normas que devem, necessariamente, ser seguidos para a elaboração dessas informações.

7 7 O PC da oportunidade se assemelha às características qualitativas de melhoria: verificabilidade e tempestividade. Porém as características qualitativas de melhoria são atributos que tornam as demonstrações úteis aos usuários, não necessariamente ditadas com obrigatoriedade pela EC. Além dessas divergências, o CFC tráz o princípio da prudência, que determina que ativos e receitas sejam subestimados, enquanto os passivos e as despesas sejam registrados com expectativas superestimadas. Assim, precavendo os julgamentos e estimativas de algum grau de incerteza. Contrapondo-se a isso, o CPC atenta que seguir esse princípio contradiz a característica de representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. A resolução n. 1374/11 do CFC aprovou a estrutura conceitual emitida pelo CPC, e esse fato faz com que estejam vigentes no Brasil dois textos que, apesar de revelarem algumas semelhanças, possuem bases filosóficas diferentes. Enquanto o CFC apresenta, com a resolução n. 1282/10, o que deve ser levado em conta, quais os princípios que devem ser seguidos na produção de informações contábeis, A EC, serve como base para guiar as demonstrações contábeis, não é um modelo imutável e seus preceitos podem ser adotados, conforme a necessidade e utilidade para os usuários externos. A vigência de duas normas com bases diferentes - uma com princípios a serem seguidos, e outra com orientações que sejam adequados a necessidade dos usuários - pode gerar problemas a alunos, professores e profissionais que se utilizam dessas normas e precisam gerar informações contábeis úteis aos usuários e à própria entidade. Profissionais podem ter dúvidas entre qual a mais adequada, e qual utilizar na tomada de decisões para uma entidade. Além disso, duas normas geram dúvidas no processo de aprendizado do aluno, e no ensino do professor - qual norma deve ensinar e como explicar aos alunos em qual situação recorrer a uma ou outra norma. Ao mesmo tempo em que aprender as duas normas pode gerar dúvidas entre qual deva ser seguida, aprender somente uma retrata uma desatualização contábil, do professor e/ou do aluno, ou ainda que este aprendeu sobre conceitos e/ou pressupostos antes da aprovação da atual EC. 2.4 Necessidade de Educação Continuada A contabilidade é uma ciência social aplicada e tem seu desenvolvimento relacionado com os avanços de outras áreas das ciências sociais. Mudanças socioeconômicas, com o decorrer do tempo, influenciam os aspectos políticos e institucionais e se refletem na forma contábil de apresentar a situação econômica das empresas (CRUZ; FERREIRA; SZUSTER, 2011). Assim sendo, pesquisadores (tais como: JONES; VEDD; YOON, 2009) esclarecem que é cada vez mais essencial, para o profissional da área de contabilidade, que se mantenha atualizado e em constante estudo sobre a área, o mercado, os negócios e suas ramificações. A adoção das normas internacionais de contabilidade é crescente, o que pode ser observado pelo fato de mais de 120 países estarem comprometidos com a adoção das IFRS; os países europeus, incluindo Reino Unido, França, Alemanha e Espanha, adotaram as IFRS desde 2005, para as demonstrações financeiras consolidadas; apesar da incerteza, nos Estados Unidos, a adoção integral das IFRS pode ocorrer em 2014 ou 2015 (DELOITTE, 2011). Jones, Vedd e Yoon (2009) explicam, ainda, que, nos Estados Unidos, as universidades já estão desenvolvendo estratégias para integrar as IFRS na grade curricular dos cursos de graduação em contabilidade, uma vez que essas normas serão obrigatórias para as empresas locais a partir de Os resultados de uma pesquisa realizada pela International Federation of Accountants (IFAC), em 2007, revelam que a convergência para um único conjunto de normas internacionais de contabilidade é fundamental para o desenvolvimento econômico mundial, uma vez que, dos 143 líderes de 91 países que participaram da pesquisa, 90% consideram a conformidade com as IFRS muito importante ou importante para o crescimento econômico em seus países (AICPA, 2011).

8 8 O curso superior é o caminho adotado por aqueles que buscam uma diferenciação na qualificação profissional, mas os profissionais não devem se limitar ao aprendizado propiciado pelas Instituições de Ensino Superior (IES), sendo necessário adotar uma educação continuada para o aperfeiçoamento profissional (DIAS; MOREIRA, 2008). Jones, Vedd e Yoon (2009) analisaram as expectativas de 81 empresas dos Estados Unidos, que tinham contratado ou que pretendiam contratar um estudante do quarto ano de contabilidade de uma universidade pública da região, com relação às capacidades e habilidades dos formandos referentes à adoção das IFRS. Os resultados dessa pesquisa sugerem que esses empregadores já exigem que os formandos possuam consciência das IFRS e da relação dessas normas com as normas de contabilidade dos Estados Unidos, mesmo antes da adoção das normas internacionais. Além disso, os empregadores esperam que os alunos sejam capazes de aplicar essas normas nas operações contábeis, preparar demonstrações financeiras baseadas nas IFRS e reconciliar os resultados apurados com as IFRS e com as normas locais. No Brasil, o ensino das normas internacionais nos cursos de graduação em contabilidade tem sido necessário desde a aprovação da Lei n /07. Porém o Brasil possui um histórico de fraca qualidade da educação na área contábil, indicando qualidade duvidosa das demonstrações contábeis publicadas pelas empresas brasileiras (LOPES, 2005; NIYAMA, 2005). Esse fato representa um dificultador para a adequada adoção das normas internacionais (LOPES, 2005), uma vez que estas incrementam poder e responsabilidade na atuação dos profissionais ligados à área da contabilidade (IUDÍCIBUS et al, 2010). Lima Filho e Bruni (2012) examinaram o domínio de graduandos sobre alguns conceitos básicos de contabilidade, tais como: ativos, passivos, goodwill, receitas, despesas, ganhos e perdas. Além disso, também avaliaram o tipo da instituição de ensino, privada ou pública, e a titulação do docente da disciplina de teoria da contabilidade. A amostra desse estudo é composta por 591 alunos matriculados em cursos de ciências contábeis de instituições de ensino superior de Salvador (BA) e que já tenham cursado a disciplina de teoria da contabilidade. Segundo Hendriksen e Van Breda (1999), nessa disciplina devem ser ensinados os princípios que representam a base, as verdades fundamentais da contabilidade e que devem ser estudados a fundo. Os resultados da pesquisa de Lima Filho e Bruni (2012) possibilitaram perceber que os alunos se mostram desatualizados em relação a importantes conceitos contábeis e que professores com maior graduação e estudantes de instituições públicas evidenciam melhor domínio sobre os conceitos básicos de contabilidade. Manter-se atualizado é imprescindível aos profissionais contábeis, consequente a expansão do mercado financeiro e o processo de convergência das normas internacionais (CRUZ; FERREIRA; SZUSTER, 2011). O profissional que conhece e compreende a estrutura conceitual da contabilidade possui o suporte para interpretar adequadamente as normas e padrões contábeis, para efetuar julgamentos e escolhas contábeis que privilegiem a representação fidedigna e a relevância da informação contábil para os usuários, resolvendo, assim, questões de ordem teórico-prática para atender às necessidades dos usuários dessas informações (CRUZ; FERREIRA; SZUSTER, 2011). 3 METODOLOGIA Este trabalho, quanto a seus objetivos, é descritivo, pois registra e analisa o nível de conhecimento de discentes. Quanto à abordagem do problema, é predominantemente qualitativa. O levantamento foi realizado por meio da aplicação de um questionário estruturado dividido em três partes. A primeira parte trata da identificação do perfil do respondente (idade, sexo, turma, período regular, se já cursou a disciplina de teoria da contabilidade, se trabalha na área contábil, qual cargo ocupa e há quanto tempo trabalha na área contábil). A segunda e terceira parte do questionário são compostas por quinze questões, expostas no Quadro 1, com as variáveis utilizadas neste estudo e o tema de cada questão.

9 9 A segunda parte Q1 à Q5 tem o objetivo de identificar qual o nível de conhecimento do discente em relação à EC. Especificamente, o respondente deveria informar: 1) se já leu a estrutura conceitual emitida pelo CPC, 2) se considera o seu nível de conhecimento sobre o conteúdo da EC satisfatório, mediano, superficial ou deficiente,e 3) se a EC foi um tema discutido em sala de aula durante o curso de graduação; 4) qual o nível dessa discussão: satisfatório, mediano, superficial ou deficiente,e 5) em quais disciplinas esse tema foi tratado. A terceira parte (Q6 à Q15) é constituída de dez afirmativas sobre o conteúdo da EC, e o respondente deveria escolher uma dentre as seguintes opções: sim, não ou não sei. Dentre as afirmativas, encontram-se quatro afirmativas com temas abordados na introdução da EC (Q6, Q7, Q11 e Q13), duas que tratam do primeiro capítulo (Q12 e Q14), três do capítulo três (Q8, Q9 e Q10), as características qualitativas de melhoria, e uma afirmativa referente ao quarto capítulo (Q15), dentre elas, o conceito de ativo. Variável Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Q12 Q13 Q14 Q15 Quadro 1 - Questões e Variáveis Questões Você já leu, mesmo que superficialmente, a Estrutura Conceitual? Qual o seu nível de conhecimento sobre o conteúdo da Estrutura Conceitual? A Estrutura Conceitual foi um tema discutido em sala de aula durante o curso de graduação? Qual o nível de discussão da Estrutura Conceitual em sala de aula durante o curso de graduação? Em qual(is) disciplina(s) a Estrutura Conceitual foi discutida? A Estrutura Conceitual é baseada em regras e define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. Um dos objetivos da Estrutura Conceitual é dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e à revisão dos já existentes, quando necessário. As características qualitativas da informação contábil-financeira são divididas em: fundamentais e de melhoria. As características qualitativas fundamentais são: relevância e essência sobre a forma. As características qualitativas de melhoria são: comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. Em caso de conflito entre o exposto na Estrutura Conceitual e o apresentado em qualquer outro Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação, estes devem prevalecer sobre a Estrutura Conceitual. São pressupostos básicos apresentados na Estrutura Conceitual: continuidade, entidade e conservadorismo. De acordo com a Estrutura conceitual, o regime de competência pressupõe a aplicação do conceito da confrontação entre receitas e despesas. A Estrutura Conceitual trata dos postulados, princípios e convenções da contabilidade. O conceito de ativo é: um conjunto de bens e direitos Fonte: Elaborado pelos autores Destaca-se que o questionário aplicado aos discentes foi objeto de um pré-teste realizado com vinte alunos do mestrado em contabilidade da faculdade, cinco docentes da mesma faculdade, escolhidos por acessibilidade, e dez alunos de graduação, participantes do Programa de Educação Tutorial (PET), e outros de Iniciação Científica (IC) da faculdade. As modificações sugeridas pelos respondentes no pré-teste foram avaliadas e incorporadas ao questionário. Para se atingir a amostra final desta pesquisa, primeiramente, realizou-se uma pesquisa na coordenação do curso para identificar o total de alunos matriculados na faculdade, no primeiro semestre de 2013 (814 alunos) (Quadro 2). Desse total, apenas 39,68% desses já tinham cursado a disciplina de Teoria da Contabilidade (323 alunos), oferecida no sexto período do curso. Posterior a isso, o questionário foi aplicado nas turmas de sexto, sétimo, oitavo, nono e décimo período, e conseguiu-se um total de 198 respondentes (Quadro 2).

10 10 Optou-se em fazer a pesquisa com alunos que já haviam cursado, ou estão cursando a disciplina de Teoria da Contabilidade, ministrada no sexto período do curso, uma vez, que nessa disciplina, devem ser estudados os princípios que representam a base e as verdades fundamentais da contabilidade (HEINDRIKSEN; VAN BREDA,1999). Consultando a grade curricular da faculdade, identifica-se que essa é a disciplina na qual a ementa apresenta maior aprofundamento nos princípios contábeis, pressupostos, e formas de escrituração e definição de conceitos contábeis, como: ativo, passivo e patrimônio líquido. Quadro 2 - Amostra da pesquisa No. de alunos matriculados no curso no 1º. Sem/ (-) Alunos que não cursaram a disciplina de TC 491 (=) Alunos que cursaram ou que estão cursando a disciplina 323 (-) Alunos ausentes quando da aplicação do questionário e/ou que não quiseram responder o questionário 125 Amostra final 198 Fonte: Elaborado pelos autores. Esses itens também são vistos, porém com menor ênfase, na disciplina de Contabilidade Introdutória I, ministrado no primeiro período da faculdade, na qual se lecionam os procedimentos contábeis básicos e os princípios fundamentais de contabilidade, com uma abordagem preliminar. Outra disciplina em que há a exposição das normas contábeis é a Contabilidade Internacional, disciplina ministrada também no sexto período do curso, que descreve as principais diferenças entre as normas contábeis em diversos países e da busca pela harmonização contábil internacional. 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Com a aplicação dos questionários e a tabulação dos dados obtidos, têm-se as seguintes informações, identificando as estratificações da amostra quanto ao período, sexo, turno e se trabalham na área contábil (Tabela 1). Os dados se referem à primeira parte do questionário e ressalta-se que não há respondentes do décimo período que cursam Ciências Contábeis no turno integral, pois o curso, nesse turno, é recente e não tem turmas que atingiram esse período. Percebe-se que a quantidade de respondentes do turno noturno corresponde a 62,63% da amostra, enquanto os respondentes do integral são de 23,37%, em um total de 198 alunos (Tabela 1). Tabela 1 - Identificação dos respondentes Itens Período Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo Total Femin Sexo Perc. 15,66% 16,67% 11,11% 10,10% 7,58% 61,11% Masc Perc. 10,61% 8,59% 9,09% 6,06% 4,55% 38,89% Integral Turno Perc. 10,61% 14,65% 6,06% 6,06% - 37,37% Noturno Perc. 15,66% 10,61% 14,14% 10,10% 12,12% 62,63% Sim Perc. 8,08% 9,60% 10,10% 6,57% 7,07% 41,41% Trabalha Não Perc. 18,18% 15,66% 10,10% 9,60% 5,05% 58,59% Idade Média 23,37 22,41 23,54 23,31 24,70 23,47 Quant. Alunos Fonte: Elaborado pelos autores

11 11 A segunda parte do questionário tinha o objetivo de identificar o nível de conhecimento que o respondente julgava ter sobre a EC. Percebe-se, na Tabela 2, que, proporcional ao número de respondentes por turno, os alunos do integral (95,9%) leram, mesmo que superficialmente, a EC (Q1) mais que alunos do noturno (81,45%). No julgamento quanto ao conhecimento que os respondentes possuem da EC (Q2), a maioria considerou ter conhecimento mediano ou superficial, 37,88% e 39,90% respectivamente (Tabela 2). Observa-se, também, que alunos do turno noturno, 18,55%, julgaram um conhecimento deficiente proporcionalmente maior que alunos do integral, 6,76% (Tabela 2). Turno Integral Q1 (Leitura) Sim Não Total Tabela 2 - Conhecimento quanto a leitura da EC Não informou Q2 (Nível de Conhecimento) Satisfatório Mediano Superficial Deficiente Total No % % 95,95% 4,05% 100% 0% 13,51% 48,65% 31,08% 6,76% Noturno No % 81,45% 18,55% 100% 0,81% 4,03% 31,45% 45,16% 18,55% 100% No Total % 86,87% 13,13% 100% 0,51% 7,58% 37,88% 39,90% 14,14% 100% Fonte: Elaborado pelos autores Ainda na segunda parte do questionário, os alunos responderam se a EC foi tema de discussão dentro de sala de aula e qual o nível dessa discussão (Q3 e Q4, respectivamente). Os alunos do turno integral alcançaram, proporcionalmente, resultados maiores quanto à discussão da EC em sala de aula, durante o curso de graduação. Nesse turno, 91,89% dos respondentes (68 dentre 74 alunos) já discutiram a EC em sala de aula, enquanto, no noturno, os resultados foram de 87,90% (109 dentre 124 alunos) (Tabela 3). Quanto a classificação da discussão, Q4, a maioria dos respondentes classificaram essa como "mediano", 48,99% do total de 198 respondentes, 21,21% como satisfatório e 2,53% julgaram a discussão "deficiente" (Tabela 3). Atenta-se ao fato de que o total de respondentes que não informaram o nível da discussão na Q4 (19 alunos) é menor do que os alunos que responderam não terem discutido a EC em sala, isso se deve a erros de dois respondentes que, mesmo marcando na Q3 não terem discutidos a EC, ainda assim, responderam qual o nível da discussão. Turno Integral Noturno Total Q3 (Discussão) Sim Não Total Tabela 3 - Discussão da EC em sala de aula Não Informou Q4 (Nível de discussão) Satisfatório Mediano Superficial Deficiente Total No % 91,89% 8,11% 100% 6,76% 28,38% 50,00% 13,51% 1,35% 100% No % 87,90% 12,10% 100% 11,29% 16,94% 48,39% 20,16% 3,23% 100% No % 89,39% 10,61% 100% 9,60% 21,21% 48,99% 17,68% 2,53% 100% Fonte: Elaborado pelos autores Na terceira parte do questionário, foram registradas dez afirmativas onde os respondentes deveriam julgá-las em sim, não e não sei. Posterior à tabulação dos dados obtidos, desenvolveu-se a Tabela 4, abordando os índices dos respondentes que não sabiam do tema que estava sendo tratado, os acertos, os erros e os totais por questões e por períodos. Na Tabela 4, observa-se que as questões Q7 e Q10 obtiveram os maiores

12 12 índices de acertos, 70% e 72% respectivamente. Os respondentes do sétimo período foram os que acertaram a maior quantidade de questões, 51%, isso pode se justificar pelo fato de que os respondentes concluíram a disciplina de Teoria da Contabilidade no semestre anterior, o que também foi observado nos alunos do sexto período, com 48% dos acertos. Tabela 4 - Questões referentes ao conteúdo da EC por período Período Questões Alternativas 6 o. 7 o. 8 o. 9 o. 10 o. Total No % No % No % No % No % No % Certo 9 18% 9 18% 10 25% 18 56% 6 25% 52 26% Q6 Errado 38 75% 38 75% 25 63% 10 31% 10 42% % Não souberam 4 8% 4 8% 5 13% 4 13% 8 33% 25 13% Total % % % % % % Certo 38 75% 44 88% 31 78% 21 66% 8 33% % Q7 Errado 9 18% 3 6% 2 5% 5 16% 8 33% 27 14% Não souberam 4 8% 3 6% 7 18% 6 19% 8 33% 28 14% Total % % % % % % Certo 38 75% 36 72% 14 35% 4 13% 4 17% 96 49% Q8 Errado 9 18% 4 8% 7 18% 14 45% 6 25% 40 20% Não souberam 4 8% 10 20% 19 48% 13 42% 14 58% 60 31% Total % % % % % % Certo 9 18% 18 38% 9 23% 5 16% 5 21% 46 24% Q9 Errado 38 75% 22 46% 10 26% 18 58% 12 50% % Não souberam 4 8% 8 17% 20 51% 8 26% 7 29% 47 24% Total % % % % % % Certo 38 75% 44 88% 27 68% 18 56% 11 48% % Q10 Errado 9 18% 2 4% 3 8% 4 13% 4 17% 22 11% Não souberam 4 8% 4 8% 10 25% 10 31% 8 35% 36 18% Total % % % % % % Certo 38 75% 25 50% 9 23% 6 19% 9 38% 87 44% Q11 Errado 9 18% 14 28% 13 33% 13 41% 6 25% 55 28% Não souberam 4 8% 11 22% 18 45% 13 41% 9 38% 55 28% Total % % % % % % Certo 18 35% 13 27% 11 28% 13 41% 3 13% 58 30% Q12 Errado 29 57% 25 51% 18 46% 13 41% 15 63% % Não souberam 4 8% 11 22% 10 26% 6 19% 6 25% 37 19% Total % % % % % % Certo 11 22% 16 33% 7 18% 3 9% 8 33% 45 23% Q13 Errado 34 67% 25 51% 27 69% 26 81% 11 46% % Não souberam 6 12% 8 16% 5 13% 3 9% 5 21% 27 14% Total % % % % % % Certo 16 31% 15 31% 11 28% 8 25% 4 17% 54 28% Q14 Errado 33 63% 30 63% 21 54% 20 63% 15 63% % Não souberam 3 6% 3 6% 7 18% 4 13% 5 21% 22 11% Total % % % % % % Certo 33 63% 34 68% 25 63% 20 63% 6 25% % Q15 Errado 17 33% 13 26% 15 38% 10 31% 14 58% 69 35% Não souberam 2 4% 3 6% 0 0% 2 6% 4 17% 11 6% Total % % % % % % Acertos % % % % 64 27% % Total Erros % % % % % % Não souberam 39 8% 65 13% % 69 22% 74 31% % Total % % % % % % Fonte: Elaborado pelos autores Ainda na tabela 4, verificou-se que o índice de acertos no total (43%) foi maior que o de erros (40%), porém essa diferença não se mostrou relativamente alta, o que pode ser algo preocupante para futuros profissionais contábeis, sendo que conhecer e entender o conteúdo exposto na EC é imprescindível aos profissionais da área contábil (CRUZ;

13 13 FERREIRA; SZUSTER, 2011). O total de afirmativas respondidas como "não sei" foi de 348 afirmativas (18%), sendo que, desse total, 101 afirmativas (26%) correspondem a alunos do oitavo período (Tabela 4). Considerando a importância de conhecer e entender a EC, os resultados podem apontar que o total de erros (40%) mostra a desatualização dos discentes (Tabela 4). Os resultados da pesquisa de Lima Filho e Bruni (2012) também indicam que os alunos se mostram desatualizados em relação a importantes conceitos contábeis, neste estudo porém esses autores examinaram os conceitos de ativos, passivos, goodwill, receitas e despesas. Na Tabela 5, observam-se os índices de acertos de Q6 a Q15 por turno e também a quantidade total de questões respondidas. Percebe-se que os alunos do turno integral obtiveram um índice proporcionalmente maior que o noturno, em que se tem 483 questões (39%) acertadas por esse turno e 352 questões (48%) por aquele, ressalta-se que, nesta amostra, o número de respondentes do período noturno foi maior que do integral. Tabela 5 - Acertos das questões referentes a EC por turno Turno Questões Afirmativas Integral Noturno Total No % No % No % Q6 Acertaram 32 43% 32 26% 64 32% Total % % % Q7 Acertaram 57 77% 85 69% % Total % % % Q8 Acertaram 42 57% 40 33% 82 42% Total % % % Q9 Acertaram 23 32% 32 27% 55 29% Total % % % Q10 Acertaram 55 74% 89 72% % Total % % % Q11 Acertaram 33 45% 40 32% 73 37% Total % % % Q12 Acertaram 21 29% 37 30% 58 30% Total % % % Q13 Acertaram 16 22% 29 24% 45 23% Total % % % Q14 Acertaram 23 32% 31 25% 54 28% Total % % % Q15 Acertaram 50 68% 68 55% % Total % % % Total % % % Fonte: Elaborado pelos autores Na Tabela 6, evidenciam-se os erros de Q6 a Q15 quanto ao sexo e ao fato de trabalharem ou não na área contábil. Na primeira variável, quanto ao sexo, percebe-se que as proporções de erros permaneceram pareadas com 39% dos erros de respondentes do sexo feminino e 38% masculino. As questões que tiveram os maiores índices de erros foram respectivamente Q13 e Q14, em geral, essas questões mesclavam o conteúdo da EC com algumas resoluções do CFC. A Q13, que trata do regime de competência, com 63% de erros, em que se afirmava que, segundo a EC, o regime de competência pressupõe a aplicação do conceito da confrontação entre receitas e despesas. Essa definição é dada pela Res /10 do CFC, a EC não trata, objetivamente, o regime de competência dessa forma, mas, como o registro dos efeitos das transações que reportam as informações financeiras da entidade nos períodos em que eles são produzidos, mesmo que recebimentos e pagamentos em caixas derivados não ocorram no mesmo período. A Q14, com 61% de erros foi quanto ao que se trata a EC, em que os respondentes assinalaram

14 14 que a EC trata dos postulados, princípios e convenções da contabilidade. Enquanto esta trata suas orientações como pressupostos e características qualitativas fundamentais e de melhoria. Os respondentes que trabalham na área contábil, evidenciaram maiores índices de erros, enquanto alunos que trabalham erraram 42% das afirmativas, os alunos que não trabalham obtiveram 36% de erro (416 dentre o total de 756 afirmativas erradas) (Tabela 6). Atém-se ao fato de que pode esta ser uma característica importante e que os índices de erros dos trabalhadores da área contábil pode gerar preocupação, sendo que, segundo Cruz, Ferreira e Szuster (2011), se o profissional conhece e compreende a EC, ele efetua julgamentos e escolhas contábeis que privilegiem a representação fidedigna e a relevância da informação contábil para os usuários, atendendo, assim, às necessidades dos usuários dessas informações. Tabela 6 - Erros nas questões referentes a EC Sexo Trabalha Questões Afirmativas Feminino Masculino Total Sim Não Total No % No % No % No % No % No % Q6 Erraram 72 60% 36 47% % 51 62% 57 50% % Total % % % % % % Q7 Erraram 17 14% 11 14% 28 14% 18 22% 10 9% 28 14% Total % % % % % % Q8 Erraram 23 19% 25 32% 48 24% 23 28% 25 22% 48 24% Total % % % % % % Q9 Erraram 52 45% 34 45% 86 45% 37 47% 49 43% 86 45% Total % % % % % % Q10 Erraram 6 5% 10 13% 16 8% 7 9% 9 8% 16 8% Total % % % % % % Q11 Erraram 29 24% 30 39% 59 30% 30 37% 29 25% 59 30% Total % % % % % % Q12 Erraram 67 56% 33 43% % 49 60% 51 45% % Total % % % % % % Q13 Erraram 73 60% 50 68% % 51 62% 72 64% % Total % % % % % % Q14 Erraram 80 66% 39 53% % 44 54% 75 66% % Total % % % % % % Q15 Erraram 46 38% 23 30% 69 35% 30 37% 39 34% 69 35% Total % % % % % % Total % % % % % % Fonte: Elaborado pelos autores 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante da importância do conhecimento da EC para a melhor apresentação e escolhas contábeis de informações que auxiliem na tomada de decisões dos usuários dessas informações, o presente trabalho se propôs a auxiliar na análise do conhecimento de alunos do curso de ciências contábeis. A amostra da pesquisa foi composta por 198 alunos de uma universidade pública mineira que já cursaram a disciplina de teoria da contabilidade. Com a tabulação de questionários aplicados a esses alunos, obtiveram dados que evidenciam que mesmo com a inserção da EC no curso de graduação, alguns respondentes ainda mostram-se desatualizados ou desconhecem esse tema. Alguns conceitos abordados no questionário tratavam de temas que estão em atualização ou já foram atualizados, como, por exemplo, a definição de ativos, que contou com um conceito incompleto no questionário e 35% dos respondentes erraram. Os estudos de Lima Filho e Bruni (2012) também

15 15 comprovaram uma desatualização de discentes quanto a importantes conceitos contábeis, dentre eles, os ativos. A desatualização dos alunos também se justifica visto o percentual de erros quanto aos objetivos da EC. Sendo que 54,54% dos discentes assinalaram que a EC é baseada em regras e normas para questões particulares sobre mensuração ou divulgação contábil. Os resultados deste estudo possibilitam compreender que a EC é um tema abordado durante o curso de graduação, porém a percepção os discentes se mostram desatualizados em relação a EC quanto a temas já revisados e/ou substituídos após a adoção das normas internacionais. O número de cursos de graduação em Ciências Contábeis no país está crescendo e, atualmente, várias universidades ofertam a disciplina de teoria da contabilidade e/ou ensinam em outras disciplinas a EC, sendo que esta é necessária no Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade. Assim, os resultados deste trabalho não possibilitam a generalização dos resultados. Sugere-se, para pesquisas futuras, aumentar a amostra e trabalhar com variáveis que abordem outros pontos da EC. GUIA DE DISCUSSÕES 1) A Estrutura Conceitual representa o alicerce conceitual da Contabilidade. Porém, apenas 43% dos alunos componentes da amostra da pesquisa demonstraram conhecer adequadamente o conteúdo desse pronunciamento. 2) O fato de duas normas contábeis divergentes sobre o mesmo tema (Estrutura Conceitual da Contabilidade) vigorarem no Brasil pode dificultar o processo de ensino-aprendizagem. 3) Os resultados dessa pesquisa ressaltam a necessidade de repensar o processo de ensino da Estrutura Conceitual com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino da contabilidade. REFERÊNCIAS AMERICAN INSTITUTE OF CERTIFIED PUBLIC ACCOUNTANTS AICPA. International Financial Reporting Standards (IFRS) - An AICPA Backgrounder Disponível em: < Acesso em: 26 out CHRISTENSEN, John. Conceptual frameworks of accounting from information perspective. Accounting and Business Research, v. 40, n. 3, p , COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM. Esclarecimento ao mercado e consulta pública sobre ato normativo a ser emitido pela CVM, referente à aplicação da Lei n /07 que altera dispositivos da Lei n /76 sobre matéria contábil.comunicado ao Mercado sobre a Lei n /07. Comunicado ao Mercado, 14 Jan Disponível em: < Acesso em 15 ago COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC. Pronunciamento conceitual básico: Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil- Financeiro. Dez Disponível em: < Acesso em: 01 fev CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE CFC. Edital Exame de Suficiência nº 02/2012. Anexo II Detalhamento dos Conteúdos Programáticos Disponível em: < Acesso em: 25/08/2013. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC. Resolução CFC n , de 28 de maio de Atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Disponível em:

16 16 < Acesso em: 18 jan Resolução CFC n , de 08 de dezembro de Dá nova redação à NBC TG Estrutura Conceitual Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Disponível em: < Acesso em: 27 jun CORE, John E. A review of the empirical disclosure literature: discussion. Journal of Accounting and Economics, v. 31, p , CRUZ, Claudia Ferreira da; FERREIRA, Araceli Cristina de Sousa; SZUSTER, Natan. Estrutura conceitual da contabilidade no Brasil: percepção dos docentes dos programas de pós-graduação stricto sensu em ciências contábeis. Pensar Contábil, Rio de Janeiro, v. 13, n. 50, p , jan./abr DELOITTE. Use of IFRS by jurisdiction. Disponível em: < Acesso em: 10 ago DIAS, Lidiane Nazaré da Silva; MOREIRA, Anna Carolina Silva. As perspectivas da profissão contábil para os formandos em ciências contábeis do instituto de estudos superiores da Amazônia IESAM. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE, 18., 2008, Gramados. Anais... Gramados RS: CFC, ERNST & YOUNG; FIPECAFI. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. 2. ed. São Paulo: Atlas, HEALY, Paul M.; PALEPU, Krishna G. Information asymmetry, corporate disclosure, and the capital markets: a review of the empirical disclosure literature. Journal of Accounting and Economics, v. 31, p , HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de. et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Atlas, JONES, Christopher G.; VEDD, Rishma; YOON, Sung Wook. Employer Expectations Of Accounting Undergraduates Entry-Level Knowledge And Skills In Global Financial Reporting. American Journal of Business Education, v. 2, n. 8, p , nov KOTHARI, S. P. et al. Implications for GAAP from an analysis of positive research in accounting. Journal of Accounting and Economics, v. 50, p , LIMA FILHO, Raimundo Nonato; BRUNI, Adriano Leal. Percepção dos graduandos em ciências contábeis de Salvador (BA) sobre os conceitos relevantes da Teoria da Contabilidade. REPeC, Brasília. v.6, n. 2, art. 5, p , abr./jun LOPES, Alexsandro Broedel. Financial accounting in Brazil: an empirical examination. Latin American Business Review, v. 6, n. 4, p , LOPES, Alexsandro Broedel. Teaching IFRS in Brazil: News from the front. Accounting Education, v. 20, n. 4, p , 2011.

17 17 LORANDI, Joisse Antônio; PINHEIRO, Natália Souza. Configuração dos princípios de contabilidade no Brasil a partir da adoção dos padrões internacionais. In: CONGRESSO UFSC DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM CONTABILIDADE, 4., 2011, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Atlas, MARTINS, Eliseu. A contabilidade brasileira de ontem e de hoje; e a de depois?. In: LOPES, Alexsandro Broedel (Org.). Contabilidade e Finanças no Brasil: estudos em homenagem ao professor Eliseu Martins. São Paulo: Atlas, NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade Internacional. São Paulo: Altas, OHLSON, James A. et al. A framework for financial reporting standards: issues and suggested model. Accounting Horizons, v. 24, n. 3, p , Curriculum Vitae Igor Vieira Nunes Graduando do 3º período no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Patrícia de Souza Costa Contadora. Doutora em Contabilidade pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Mestre em Ciências Contábeis pelo Programa Multiinstitucional e Inter- Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis (UNB/UFPB/UFPE/UFRN). Professora de Contabilidade no curso de Ciências contábeis da Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). para contato: patriciacosta_1@yahoo.com.br Pseudônimos: Igor Vieira Nunes - Alfa Patrícia de Souza Costa - Beta

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