A CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO NO CONTEXTO DAS REDES DE COOPERAÇÃO: O CASO DA REDE METROLÓGICA/RS

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1 A CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO NO CONTEXTO DAS REDES DE COOPERAÇÃO: O CASO DA REDE METROLÓGICA/RS Clarice da Fontoura Paim Instituições de vínculo: Escola Superior de Propaganda e Marketing Centro Universitário Ritter dos Reis RESUMO O presente trabalho objetivou verificar como ocorre o processo de criação de conhecimento no contexto das redes de cooperação, tendo como unidade de estudo a Rede Metrológica/RS. Para tanto foi realizado um estudo de caso com caráter exploratório, realizado através de uma abordagem qualitativa. As técnicas de coleta de dados utilizadas foram a entrevista semi-estruturada e a análise de documentos. Para a análise dos dados foram utilizadas técnicas de análise de conteúdo e técnicas descritivas. Os resultados obtidos permitiram descrever o processo de criação de conhecimento na Rede, bem como identificar e classificar os espaços em que ele se desenvolve de acordo com o Processo SECI. Palavras-chave: criação de conhecimento; relações interorganizacionais; aprendizagem organizacional. ABSTRACT The present work had as objectives to verify how is the process of knowledge creation in the context of cooperation networks, having as a unit of study the Rede Metrológica/RS. For both was conducted a case study with exploratory nature, carried out through a qualitative approach. The data collection techniques used were the semi-structured interview and document review. For the analysis of data has been used content analysis techniques and descriptive techniques. The results obtained made it possible to describe the process of knowledge creation on your network, as well as identify and classify the spaces where it develops according to the "Process SECI". Keywords: knowledge creation; interorganizacionais relations; organizational learning.

2 1. Introdução As transformações econômicas, sociais e tecnológicas ocorridas na segunda metade do século XX fazem emergir novas formas de organizações e sistemas de trabalho. Castells (1999) evidencia o surgimento das redes entre empresas que modificam a economia global e apresentam-se como alternativa ao modelo industrial tradicional. O autor considera as redes como um instrumento apropriado para economias que exigem flexibilidade e adaptabilidade contínuas, já que configuram estruturas abertas, cujos nós são capazes de se expandir de forma ilimitada, bem como desenvolver e compartilhar dentro da rede os mesmos códigos de comunicação. Considerando que as pequenas empresas enfrentam dificuldades para se manterem competitivas, a participação destas em redes de cooperação podem viabilizar soluções satisfatórias para enfrentar os desafios dos ambientes caracterizados pela complexidade e escassez de recursos (VERSCHOORE FILHO, 2006). Nesse contexto o conhecimento passa a ser considerado recurso fundamental para a obtenção de vantagem competitiva sustentável (SVEIBY, 1997), exigindo a gestão desse recurso e a criação de um ambiente favorável que potencialize o seu desenvolvimento. Diversos autores têm evidenciado a importância das relações interorganizacionais para o processo de emergência do conhecimento (BALESTRIN ET AL 2005). Sendo assim, o presente estudo buscou verificar como ocorre o processo de criação de conhecimento no contexto das redes de cooperação, tendo como unidade de estudo a Rede Metrológica/RS. Para alcançar o objetivo proposto o estudo foi estruturado da seguinte forma: primeiramente são apresentados os principais aspectos conceituais das redes de cooperação interorganizacionais e do processo de criação de conhecimento. Após, são apresentados os procedimentos metodológicos utilizados para a pesquisa, a análise dos principais resultados e, por último, as conclusões. 2. Redes de cooperação interorganizacionais Os estudos sobre redes e relações interorganizacionais tem sido objeto de estudo por parte de diversos pesquisadores e assumindo diversas perspectivas. Powel (1990) considera as redes como uma terceira forma de organização que difere da lógica de hierarquia e mercado. Bauer (apud Estivalette, 2007) classifica os estudos sobre redes em duas perspectivas: a objetivista e a funcionalista. Segundo o autor, na perspectiva objetivista são destacadas as características estruturais das redes; na perspectiva funcionalista são enfatizadas a redução dos custos de transação, a dependência dos recursos e a eficácia. Bauer (apud Estivalette, 2007). Estivalette (2007) destaca os estudos de Pfeffer e Salancik (1978) que enfatizam que as premissas básicas dos relacionamentos interorganizacionais e da interdependência entre as organizações estão diretamente relacionadas ao interesse por recursos escassos. Nesse sentido, Human e Provan (1997) consideram que as pequenas empresas, quando inseridas em redes, apresentam melhores resultados em função do maior acesso aos recursos. Ebers e Jarillo (1997) acrescentam que as empresas em rede podem obter e sustentar vantagens competitivas. As redes podem ser classificadas sob diversas tipologias. Para Grandori e Soda (1995) as redes podem ser consideradas redes sociais, burocráticas e proprietárias. As redes sociais prescindem de instrumentos e acordos formais; as redes burocráticas são formalizadas através de contratos ou acordos; as redes proprietárias são constituídas pela formalização dos direitos de propriedade dos acionistas. Nos três tipos de redes os autores incluem a dimensão do poder e coordenação, classificando-as de simétricas e assimétricas. Balestrin e Vargas (2003) apresentam o modelo de Marcon e Moinet (2000) que indica, a partir de quatro quadrantes, as principais dimensões sob as quais as redes estão estruturadas: Hierarquia (Rede

3 Vertical); Conivência (Rede Informal); Cooperação (Rede Horizontal) e Contrato (Rede Formal). Os autores explicam que as redes de cooperação interfirmas são constituídas por empresas independentes, mas que optam em coordenar certas atividades específicas de forma conjunta. Essas redes se formam sob a dimensão da cooperação de seus membros, que escolhem a formalização flexível para melhor adaptar a natureza de suas relações. As redes de cooperação interorganizacional enfatizam as relações de reciprocidade, caracterizando-se pela interdependência entre os agentes, havendo menor utilização do poder formal entre os envolvidos (ESTIVALETTE, 2007). A cooperação pode ser considerada uma estratégia que possibilita a obtenção de vantagens para as organizações. Uma das vantagens, segundo Dyer (1997) é a redução dos custos de transação. Balestrin e Vargas (2003) consideram que a cooperação e a confiança são elementos fundamentais nos relacionamentos interorganizacionais. 3. Processo de criação de conhecimento Nonaka e Konno (1998) identificaram que o processo de criação de conhecimento organizacional, denominado de Processo SECI, ocorre a partir das interações contínuas e dinâmicas entre o conhecimento tácito e explícito. Nonaka e Konno (1998) identificam que nesse processo há uma conversão do conhecimento que acontece a partir de quatro modos: socialização (de conhecimento tácito para conhecimento tácito); externalização (de conhecimento tácito para explícito); combinação (de conhecimento explícito para explícito) e a internalização (de conhecimento explícito para tácito). Segundo eles, para que essas interações ocorram é necessário um contexto específico para desenvolver-se fazendo com que a informação seja processada, adquira significado e transforme-se em conhecimento. Desta forma, é imprescindível que as organizações propiciem ambientes que favoreçam o desenvolvimento, o compartilhamento e a utilização do conhecimento. Nonaka e Konno (1998) denominam esse ambiente de ba, um espaço físico, virtual ou mental dentro do qual há a criação de conhecimento. Segundo os autores, o originating ba é o espaço em que o conhecimento é criado através da interação direta entre os indivíduos que compartilham sentimentos, emoções, experiências e modelos mentais. É o ba que inicia o processo de criação de conhecimento e está associado ao processo de socialização do conhecimento tácito. O dialoguing ba é construído através da discussão, diálogo e compartilhamento de experiências e habilidade entre os indivíduos que se convertem em termos e conceitos comuns. O systemizing ba é definido como um espaço de interação coletiva ou virtual para a combinação de novo conhecimento explícito. As tecnologias de informação e comunicação, podem exercer um papel relevante para a sistematização do conhecimento explícito gerado. O exercising ba pode ser definido como o espaço em que o conhecimento que foi socializado, combinado e sistematizado, sendo novamente interpretado e internalizado pelo sistema congnitivo dos indivíduos em forma de novos conceitos e práticas de trabalho. Balestrin et al (2005) evidenciam que pesquisas recentes tem indicado que as configurações em redes podem ser mais efetivas na criação, transferência e na recombinação dos conhecimentos. Sendo assim torna-se relevante investigar como a criação de conhecimento ocorre nesse contexto. 4. Metodologia O trabalho foi realizado através de um estudo de caso com caráter exploratório, realizado através de uma abordagem qualitativa (Yin, 2001). O enfoque qualitativo foi considerado adequado para o estudo em função de que permite responder melhor a questões

4 do tipo como e por que determinados fenômenos acontecem, propiciando uma melhor compreensão do problema (MALHOTRA, 2001). A escolha da unidade de estudo (a Rede Metrológica/RS) foi feita de maneira intencional a partir da relevância que esta tem não apenas para o desenvolvimento da competência técnica dos seus associados, mas como apoio fundamental para a qualificação dos produtos e serviços disponibilizados pelas empresas ao mercado no Brasil (PUFFAL E ANTUNES JUNIOR, 2008). O estudo foi realizado no período de janeiro e fevereiro de Os dados foram coletados utilizando fontes primárias e secundárias. Para a obtenção de dados primários foi utilizada como técnica a entrevista semi-estruturada aplicada a uma população de dez pessoas de acordo com o seguinte: Secretaria Executiva da Rede 4 empregados Avaliadores/consultores credenciados pela Rede 2 Laboratórios associados e reconhecidos pela Rede 4 A entrevista com os empregados da Rede foi realizada de forma coletiva, pois objetivava a descrição do processo e os entrevistados complementavam entre si os dados informados. As demais entrevistas foram individuais. A escolha dos avaliadores/consultores e dos laboratórios entrevistados foi indicada pelos empregados da Rede e de acordo com a disponibilidade dos entrevistados. A duração das entrevistas foi em torno de duas horas. Embora as entrevistas tenham sido gravadas e transcritas com a autorização dos entrevistados, optou-se por preservar a identidade dos mesmos que foram identificados e denominados da seguinte forma: Secretaria Executiva da Rede: Equipe Rede; Avaliadores/consultores: Nº1 e Nº2; Laboratórios: letras A, B, C e D. O Quadro 3 apresenta os dados de caracterização dos laboratórios pesquisados. Laboratório Nº Ano de Tempo de Cargo do Funcionários associação existência entrevistado A (Porto anos Gerente da Alegre Qualidade B (Porto anos Diretor Alegre) Técnico C (Porto anos Coordenadora Alegre) D (São anos Coordenador Leopoldo) Quadro 3 Dados de caracterização dos laboratórios Fonte: elaborado pelo autor Visando explorar a problemática o roteiro das entrevistas realizadas continham questões que objetivaram: descrever os processos que a Rede utiliza para a criação de conhecimento nos laboratórios que a integram; identificar as aprendizagens resultantes dos conhecimentos obtidos através da Rede; identificar os aspectos que dificultam e favorecem o processo de desenvolvimento de conhecimento na Rede. A análise das entrevistas foi realizada através de técnicas de análise de conteúdo, buscando identificar como se desenvolve o processo de criação de conhecimento dos laboratórios que é desenvolvido pela Rede Metrológica/RS.

5 Os dados secundários foram obtidos através de documentos disponibilizados pela Rede Metrológica/RS no seu site, no CD Multimídia Rede Metrológica do Rio Grande do Sul e no artigo publicado por Puffal e Antunes Junior (2008). A análise dos documentos foi descritiva buscando caracterizar a Rede em relação aos aspectos conceituais referentes às redes de cooperação e complementar os dados obtidos nas entrevistas. 5. Análise dos resultados A análise dos resultados está estruturada em três partes. Na primeira parte são apresentados os dados referentes à Rede Metrológica RS, que permitiram caracterizá-la enquanto rede interorganizacional de cooperação; a segunda parte apresenta os resultados obtidos com as entrevistas que permitem descrever os processos de criação de conhecimento utilizados pela Rede; a terceira parte analisa como ocorre à dinâmica do processo de criação de conhecimento na Rede e identifica e classifica os espaços em que ele se desenvolve de acordo com o Processo SECI. 5.1 Caracterização da Rede Metrológica RS A Rede Metrológica RS foi fundada em 1992 e é pioneira entre as demais Redes Estaduais existentes no País. Foi criada por iniciativa conjunta do sistema FIERGS/SENAI e a Comunidade Científica e Tecnológica do Estado do Rio Grande do Sul. É uma Organização-Não-Governamental de cunho técnico-científico, sem fins lucrativos, e atua como articuladora na prestação de serviços qualificados para o aprimoramento tecnológico das empresas. Sua missão é: qualificar e fomentar uma rede de laboratórios, disponibilizar serviços em conformidade com critérios internacionais e difundir a cultura metrológica, promovendo parcerias, garantindo sua auto-suficiência e contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico e tecnológico do País. Desde o início, o foco da organização foi voltado para as empresas e para satisfazer as suas necessidades. Seu objetivo é o de ser reconhecida pela sociedade como fornecedora, com nível de excelência, de soluções em metrologia para a qualidade com sustentabilidade. A Rede Metrológica RS representa um filtro de excelência com relação aos serviços oferecidos pelos seus laboratórios reconhecidos, que dispõe de uma grande e variada quantidade de calibrações e ensaios metrológicos com qualidade assegurada. O trabalho de planejamento, avaliação e manutenção dos processos de "Reconhecimento de Competência Técnica" dos laboratórios da Rede RS é feito por profissionais altamente qualificados em suas áreas de atividade, coordenados por um comitê técnico especialmente dedicado ao tema. Segundo os funcionários da Secretaria Executiva, a Rede Metrológica RS tem 286 laboratórios associados comprometidos com o desenvolvimento da qualidade, atuando nas mais diversas áreas da metrologia, dos quais, 168 já atendem plenamente aos requisitos da Norma NBR ISO/IEC 17025:2005, comprovados através de permanentes e rigorosas avaliações feitas por especialistas da Rede. O processo rigoroso de avaliação para o reconhecimento da competência técnica de laboratórios funciona como um forte indutor para os laboratórios buscarem sua acreditação junto ao INMETRO, fazendo com que 44 deles já tenham obtido sua acreditação ao Inmetro. Os serviços de avaliação de laboratórios, de estatística para os programas de comparações interlaboratoriais, de formação e manutenção da qualificação de avaliadores de laboratórios, de prospecção e formação de instrutores, de preparação de técnicos especialistas, de consultoria às indústrias, entre outros, são realizados por pessoal do quadro de empregados

6 da Rede e por contratados, pessoas jurídicas, cuja qualificação deve seguir, rigorosamente, critérios de formação e de treinamentos em obediência aos rígidos padrões definidos pelo Comitê Executivo que é o órgão técnico/científico da Associação. Dentro de seu programa de busca de auto-suficiência, a Rede desenvolve diversas atividades, como treinamentos, workshops e seminários, provisão de programas de proficiência por comparações interlaboratoriais, cujos resultados financeiros apóiam o seu funcionamento. Em torno de pessoas já participaram de alguma atividade técnica da Rede e houve em torno de participações em programas de comparações interlaboratoriais até a presente data. Qualquer laboratório de metrologia, calibração, ensaios, análises clínicas, etc., empresa e/ou cidadão pode ser associado à Rede Metrológica RS, que possui tem quatro categorias de associados: Os patrocinadores, que são entidades públicas, privadas e empresas que patrocinam a Rede Metrológica RS e contribuem financeiramente ou através de recursos humanos e/ou físicos para sua viabilização. Os associados, que são empresas usuárias ou pessoas físicas que possuem interesses comuns aos objetivos da Rede Metrológica RS e cuja participação assegura a integração de esforços. As contribuições são através de pagamento da taxa associativa. Os convidados, que são os casos especiais de entidades ou pessoas físicas com objetivos convergentes e cuja participação na Rede Metrológica RS assegura a integração de esforços, são isentos de pagamento de taxas associativas. Os Membros honorários, entidades ou personalidades que contribuem ou contribuíram para o reconhecimento institucional da Rede Metrológica RS. Ao se associar à Rede Metrológica RS, um laboratório se compromete a abrir suas portas para avaliações do seu sistema da qualidade com o objetivo de obter, no futuro, o status de laboratório reconhecido. Assim que o laboratório esteja preparado, ele é avaliado por um time qualificado de avaliadores, quanto ao cumprimento dos critérios da ISO/IEC A avaliação é rigorosa, abordando todos e cada um dos requisitos da norma e, dessa forma, proporciona ao laboratório uma visão completa da sua situação atual quanto à conformidade com a norma, bem como das ações corretivas necessárias.o programa compromete o laboratório, em cada visita subseqüente, com a melhoria contínua de seu sistema da qualidade. Os laboratórios que já detêm acreditação pelo INMETRO ou por entidade reconhecida pela Rede Metrológica RS, ao se associarem, são automaticamente reconhecidos no mesmo escopo da acreditação, nestes casos, sem a necessidade de nova avaliação pela Rede. A estrutura da Rede Metrológica RS é composta pelos seguintes órgãos: um Conselho Deliberativo da Rede, cuja Presidência é feita pelo empresário Deomedes Roque Talini; um Comitê Executivo que tem como atribuição as atividades técnicas e científicas da Rede, que é coordenado pela Profª Dra. Maria Teresa Raya-Rodriguez e uma Secretaria Executiva, órgão de suporte operacional e administrativo, administrada pelo Engenheiro João Carlos Guimarães Lerch. Observa-se, no entanto, que a Rede é maior do que a estrutura formal sendo formada por: laboratórios associados, avaliadores e consultores. Segundo Puffal e Antunes Junior (2008), a relação dos laboratórios com a Rede Metrológica RS está centrada na utilização dos serviços realizados pela estrutura formal da Rede Metrológica RS. Os autores consideram que não há movimentos da Rede que promovam uma interação direta entre os laboratórios associados. Os avaliadores e consultores também fazem parte da rede, mas atuam como prestadores de serviço, previamente selecionados e qualificados, que realizam atividades de acordo com as necessidades da Rede. Puffal e e Antunes Junior (2008) ressaltam que os avaliadores e consultores também

7 participam dos comitês técnicos, possibilitando não apenas qualificar as ações realizadas pela Rede, mas também o compartilhamento de informações entre os profissionais envolvidos. Conforme informações dos funcionários da Secretaria Executiva, pode-se caracterizar a Rede em relação aos seguintes aspectos: a) Relações de poder entre os participantes da Rede predomina a simetria, nenhum laboratório associado influencia mais ou menos a gestão ou as questões da rede; b) Relações de cooperação e concorrência predomina a cooperação entre os laboratórios para a interpretação de diretrizes e normas; mas são empresas independentes, há disputa de mercado; c) Confiança depende do laboratório, mas geralmente há compartilhamento e troca de informações referentes a normas e diretrizes, mas não no que se refere a parte técnica; a confiança nas trocas são mais freqüentes em relação a aspectos teóricos. De acordo com Balestrin e Vargas (2002), pode-se caracterizar a Rede Metrológica RS como uma rede horizontal, já que é constituída por empresas que guardam cada uma sua independência e foi formada sob a dimensão da cooperação de seus membros, que escolheram a formalização flexível para melhor adaptar a natureza de suas relações. Os autores consideram que em termos de estratégia em rede, as relações interfirmas formam um ambiente de aprendizagem por meio da cooperação, que é o que ocorre na Rede Metrológica RS, mas observam, no entanto, que essas relações são complexas dentro das quais os atores concorrentes escolhem cooperar dentro de certos limites. De acordo com a tipologia de Grandori e Soda (1995), pode-se também considerar a Rede Metrológica RS como uma rede burocrática de relações simétricas. O estudo de Puffal e Antunes Junior (2008) revelou alguns aspectos peculiares à Rede Metrológica RS: 1º) a Rede não foi articulada diretamente pelas empresas associadas e a finalidade principal não é a de melhor desempenho econômico, mas, sim, melhorar a competitividade nacional através de uma melhoria continua em seus serviços ofertados; 2º) a Rede desenvolve poucas ações formais no sentido de levar os atores envolvidos a exercer atividades mais amplas e profundas de cooperação, troca de informações ou conhecimentos; 3º) não existe o compartilhamento de risco entre os associados, os contratos são pouco complexos, mas deixar a Rede pode significar perder o reconhecimento do atendimento das normas de qualidade que a Rede confere. Puffal e Antunes Junior (2008) revelam que o papel do INMETRO é o de direcionador das normas a serem seguidas, relativas a metrologia, não desenvolvendo nenhum papel ligado diretamente as redes. Para eles, o INMETRO eventualmente atua como demandante de atividades técnicas. 5.2 Descrição do processo de criação de conhecimento na Rede Metrológica RS A descrição do processo de criação de conhecimento na Rede Metrológica RS é apresentada a seguir, considerando o ponto de vista dos atores envolvidos (a Secretaria Executiva, os Avaliadores/Consultores e os Laboratórios). Para a difusão dos conhecimentos de metrologia junto aos seus associados, a Rede promove formalmente os Programas de Comparações Interlaboratoriais/Ensaios de Proficiência, a Formação de Avaliadores dos Laboratórios, os cursos na área de Metrologia e da Qualidade e a produção de Materiais de Referência Certificados. Os conhecimentos que são disseminados pela Rede são oriundos das normas nacionais e internacionais (como por

8 exemplo: a norma NBR ISO/IEC 17025:2005, a norma ISO 9001), do INMETRO, das diretrizes de metrologia, da bibliografia e das próprias demandas dos laboratórios. Além disso, a Rede também dissemina os conhecimentos de metrologia através de do seu jornal, impresso e disponibilizado no site. Para os avaliadores de laboratórios, além do Programa de Formação é realizado um workshop de atualização anual, cuja participação é obrigatória. Caso o avaliador esteja impossibilitado de participar, deverá realizar um exercício desenvolvido pela Rede. Esse exercício pode variar de respostas a questões a análise de materiais de referência e outros. Entre os avaliadores predominam relações de confiança e cooperação, já que é preciso uma padronização dos critérios de avaliação. Durante os treinamentos/eventos os participantes trocam informações informalmente. A disseminação de conhecimento entre os avaliadores ocorre também durante a auditoria, já que esta é realizada por duas pessoas (de acordo com escopo do laboratório), o que exige que eles compartilhem informações para padronizar os critérios das avaliações. Os métodos utilizados pelos instrutores nos treinamentos dos laboratórios são: exposição dialogada, exercício teórico com foco na prática, simulação de situações atípicas que podem ocorrer na prática (por exemplo: o que fazer se houver pressão para o reconhecimento do laboratório avaliado). Os cursos são desenvolvidos na FIERGS e na Macro Office. Nos ensaios de proficiência do Grupo Interlaboratorial (laboratórios reconhecidos são obrigados a participar para a manutenção do reconhecimento) ocorre um compartilhamento de informações. Os laboratórios realizam procedimentos e ensaios metrológicos, informam seus resultados globais individuais que, após consolidação, são confrontados com os resultados dos demais laboratórios. Cada laboratório analisa seus resultados, pois não há identificação dos laboratórios individualmente. Após a atividade é realizado um workshop (Oficinas Analíticas) e reuniões com os laboratórios cujos resultados foram insatisfatórios. A partir daí, os laboratórios identificam suas falhas e realizam ações para adequação à norma NBR ISO/IEC 17025: Criação de conhecimento na Secretaria Executiva da Rede Metrológica Na Secretaria Executiva a equipe da Rede Metrológica busca os conhecimentos para o exercício de suas funções principalmente através de meios externos, quando da participação de cursos, visitas, eventos. Os conhecimentos entre a equipe são compartilhados através de reuniões, discussões e conversas informais. O espaço físico do ambiente de trabalho, por ser aberto, favorece o compartilhamento de informações e conhecimentos, bem como a participação de todos na solução de problemas. Há dois softwares que facilitam o trabalho da equipe: um deles é voltado para a realização de inscrições nos eventos via web; o outro é o Programa de Comparação Inter-laboratorial, desenvolvido de forma customizada para recebimento de dados dos laboratórios. Este último trouxe como benefícios a redução de tempo nas operações e de erros, o que gerou também a diminuição das reclamações dos clientes. A equipe tem mais facilidade de participar de cursos e eventos na área de qualidade, principalmente aqueles que são realizados na FIERGS, mas também ocorre a participação em congressos, reuniões com os membros dos Comitês da Rede e externamente com os parceiros da Rede. Os conhecimentos obtidos nos cursos referem-se aos conceitos de metrologia e podem ser tácitos ou explícitos (Nonaka e Takeuchi, 1997). Os conhecimentos tácitos podem se referir, dentre outros, a aspectos de interpretação das normas técnicas, como, por exemplo, o que constitui ou não uma não-conformidade em relação a uma determinada norma. Esses conhecimentos podem ser obtidos tanto através do instrutor quanto da interação com os

9 demais participantes ou dos contatos realizados nas reuniões. Os conhecimentos explícitos são formalizados através das apostilas e materiais disponibilizados nos cursos. A aplicação dos conhecimentos obtidos ocorre na realização das tarefas de cada membro da equipe da Rede (Secretaria Executiva): na realização de treinamentos, eventos, contratação de avaliadores/consultores, definição de diretrizes através de participações nos comitês, elaboração de manuais, diretrizes, procedimentos e outros para os laboratórios e/ou Secretaria. A socialização de conhecimento é frequente, ocorrendo durante o horário de trabalho e no almoço (a equipe em geral almoça junto). Fora do horário de trabalho há pouca interação entre os membros da equipe. As normas, diretrizes, procedimentos, manuais, materiais ficam disponibilizados nos arquivos e site, cujo acesso é livre para todos. Para os funcionários da Rede os aspectos que dificultam o processo de disseminação de conhecimento na Rede são o tempo de retorno dos aspectos técnicos por parte dos comitês da Rede gera atraso nos relatórios que são encaminhados aos laboratórios. No âmbito da Secretaria os funcionários mencionam o seguinte: O tipo de conhecimento por ser predominantemente tácito, dificulta a disseminação na equipe; Há pouco tempo e número reduzido de pessoas para a realização de treinamentos; O aprendizado das pessoas é na prática, o que gera dificuldades quando entram pessoas novas na equipe ou em caso de substituição de férias; De acordo com os funcionários da Secretaria Executiva da Rede os aspectos que favorecem o processo de disseminação de conhecimento na Rede Metrológica são: Ambiente aberto; As relações entre os funcionários da Rede (não concorrência entre eles); A multifuncionalidade (que possibilita ajuda mútua, principalmente na área técnica); Os arquivos de trabalho que são de uso comum. A participação de membros da equipe nos Comitês facilita a adequação e harmonização com as diretrizes. Quando não havia essa participação muitas vezes vinham diretrizes pouco adequadas (por exemplo: a Rede elaborar plano de marketing para os laboratórios). O Secretário Executivo é considerado um integrador pela equipe. Observa-se, assim, que o ambiente de trabalho na Rede favorece a criação de conhecimento a partir da interação de seus funcionários, principalmente nas situações formais de trabalho (incluindo a participação em cursos e eventos) Criação de conhecimento junto aos avaliadores/consultores da Rede As entrevistas com os avaliadores/consultores objetivaram identificar como ocorrem os processos de criação de conhecimento que os envolvem na Rede Metrológica RS. A síntese das entrevistas são apresentadas a seguir. Motivações para prestar serviço a Rede Metrológica/RS Segundo os entrevistados, as principais motivações para prestar serviço à Rede Metrológica/RS residem nos seguintes aspectos: ampliação de conhecimentos, o alcance dos objetivos da Rede e a possibilidade de atuar como instrutor e avaliador. Conhecimentos obtidos com a Rede Metrológica RS

10 Os entrevistados obtém conhecimentos sobre a aplicação das normas nos laboratórios metrológicos participando dos workshops de atualização da Rede Metrológica/RS como consultor/avaliador. Nesses eventos são apresentados casos anteriores e experiências que os consultores/avaliadores tiveram durante a prestação de serviços, o que contribui para o entendimento das questões do curso. Além disso, os consultores/avaliadores recebem a norma ISO/IEC atualizada. Um dos entrevistados menciona que a Rede proporciona não apenas conhecimento técnico para análise e tratamento de dados, mas também uma visão mais ampla dos processos. Outra fonte de conhecimento mencionada pelo entrevistado 2 são as Jornadas de Oficinas Analíticas (Química e Microbiológica) que propiciam a discussão de particularidades nas áreas de atuação do consultor/avaliador. Os métodos utilizados nesses eventos pela Rede são as técnicas expositivas, apresentação e simulações de situações com a discussão do que configura as não conformidades e evidências de atendimento aos requisitos da norma ISO/IEC A Rede desenvolve exercícios e relatórios (por escrito) com informações que esclarecem essas questões e que possibilitam ao consultor/avaliador consultá-los posteriormente. Para prestar serviço como avaliador é preciso aprovação no curso de Formação de Auditor Líder, desenvolvido de forma teórica e prática. Fora dos eventos promovidos pela Rede, os consultores/avaliadores pouco interagem. Quando ocorre alguma dificuldade de entendimento sobre alguma questão, eventualmente trocam telefonemas ou s. Aprendizagens resultantes dos conhecimentos obtidos através da Rede Metrológica/RS As aprendizagens resultantes dos conhecimentos obtidos através da Rede Metrológica/RS concentram-se no entendimento dos requisitos da norma ISO/IEC , o que permite o esclarecimento de dúvidas e igualdade de parâmetros para avaliação dos laboratórios. O entrevistado 2 ressalta que uma das maiores aprendizagens que a Rede proporciona aos avaliadores refere-se â habilidade comportamental quando há divergências entre avaliador e laboratório. Conhecimentos disseminados aos laboratórios Os conhecimentos disseminados aos laboratórios pelos consultores/avaliadores referem-se ao atendimento dos requisitos das normas. Esses conhecimentos podem ser disseminados através dos cursos, das consultorias e das auditorias. Em todos os casos os laboratórios obtêm conhecimento tácito e explícito dos consultores/avaliadores. Nos cursos os conhecimentos tácitos são disseminados através da apresentação de situações vivenciadas pelo consultor/avaliador para ilustrar os aspectos técnicos; os conhecimentos explícitos são transmitidos através do material escrito distribuído, tais como: apostila do curso e da própria norma ISO/IEC , distribuída para fins de treinamento. Os métodos utilizados nos cursos incluem: exposição dialogada, discussões, simulações de situações, estudos de caso e exercícios com correções em grupo. Os cursos são desenvolvidos de acordo com a demanda dos laboratórios nas modalidades abertos ou in company. Nas auditorias o conhecimento é disseminado através das recomendações indicadas no relatório que é entregue no encerramento. O certificado de calibração também constitui uma forma de disseminação de conhecimento, já que documenta toda a avaliação realizada (entrevistado 1). Nas consultorias o conhecimento é disseminado através da discussão sobre o entendimento dos requisitos da norma, através da apresentação de exemplos/casos/situações de outros laboratórios, e da disponibilização de materiais para os laboratórios.

11 Aspectos dificultam e favorecem o processo de disseminação dos conhecimentos nos laboratórios Para o Entrevistado 1 a principal dificuldade reside na falta de tempo, pois os consultores/avaliadores não trabalham apenas nessa atividade. O entrevistado 2 menciona o seguinte: Há falta de pessoas dedicadas ao sistema de gestão da qualidade nos laboratórios, pois estas se dividem em tarefas técnicas, tarefas de gestão, tarefas de atendimento aos clientes; As dificuldades concentram-se mais no trabalho de auditoria, mas são situações atípicas, quando ocorrem divergências sobre não conformidades, em geral há consenso sobre a avaliação. Quando isso não ocorre, o Comitê Técnico da Rede avalia a situação. Em termos de aspectos facilitadores, ambos os entrevistados mencionam a formação técnica e a experiência do consultor/avaliador como aspectos importantes para o processo de disseminação dos conhecimentos junto aos laboratórios. O entrevistado 1 identifica: A credibilidade do trabalho que é realizado. O pessoal é carente de conhecimentos tecnológicos; pela demanda de serviço há interesse em aprender. Para o Entrevistado 2: A postura do consultor/avaliador quando da realização do trabalho é importante para o processo de evolução do laboratório. Os resultados dos laboratórios dependem da condução do trabalho por parte dos avaliadores/consultores (passar tranqüilidade, não pedir vários documentos ao mesmo tempo, por exemplo, contribui para a eficácia do processo). Estrutura administrativa de apoio proporcionada pela Rede (materiais, apostilas, agendamento de cursos, emissão de certificados de participação são realizados pela Rede); O rodízio de avaliadores também favorece o processo de aprendizagem dos laboratórios, pois há análise do sistema sob uma outra perspectiva Criação de conhecimento nos laboratórios da Rede As entrevistas com os laboratórios objetivaram identificar como ocorrem os processos de criação de conhecimento através da Rede Metrológica RS. A síntese das entrevistas é apresentada a seguir. Motivações dos laboratórios para prestar serviço a Rede Metrológica/RS As principais motivações dos laboratórios para prestar serviço à Rede Metrológica/RS concentram-se nas exigências de mercado. Os clientes da indústria exigem o reconhecimento e pode ser considerado um fator diferencial para o laboratório. A maioria dos laboratórios pesquisados participou da criação da Rede. Outra motivação apresentada é a necessidade de qualificação da equipe. O Laboratório. C acrescenta que reconhecimento contribui para a confiabilidade do trabalho do laboratório, pois oferece garantia de que este foi realizado de acordo com padrões reconhecidos e equipamentos calibrados de acordo com os requisitos. Há ensaios realizados para empresas multinacionais que são encaminhados para o exterior, o que exige o uso de metodologias reconhecidas internacionalmente (por exemplo a ASTM D 86).

12 Conhecimentos obtidos com a Rede Metrológica RS (quais/tipos/meios/métodos/freqüência) Os conhecimentos obtidos através da Rede concentram-se no atendimento dos requisitos da norma ISO/IEC Os conhecimentos obtidos são tácitos e explícitos. Os exemplos de conhecimentos tácitos apresentados pelos laboratórios são os seguintes: a forma de coletar dados, interpretação dos resultados (Laboratório A) orientações verbais sobre os procedimentos a serem utilizados durante os cursos (Laboratórios B e C) Apresentações de situações práticas e exemplos durante os eventos (Laboratório D). Os exemplos de conhecimento explícitos apresentados pelos laboratórios: registros dos relatórios que possibilita a comparação do comportamento de diferentes métodos entre os laboratórios (Laboratório A); Roteiro de trabalho, indicando padrões a serem alcançados e pontos previamente definidos (Laboratório B); O conhecimento formalizado nos métodos e manuais, registros dos ensaios, certificados de calibração, análise crítica da certificação (Laboratório C); Materiais e das apostilas dos cursos (Laboratório D). Os meios utilizados pela Rede para a disseminação do conhecimento são: os cursos, os Programas Interlaboratoriais/Ensaios de Proficiência, as Oficinas Analíticas e as Auditorias. Todos os laboratórios entrevistados participam regularmente dos cursos, que são oferecidos pela Rede de acordo com a demanda. O Laboratório B acrescenta as auditorias como um meio de obter conhecimentos e o Laboratório D também considera como fontes de obtenção de conhecimento na Rede jornal e o site da Rede. Durante os eventos promovidos pela Rede ocorre a interação com os participantes de outros laboratórios. Fora dos cursos os participantes interagem pouco, eventualmente fazendo algum contato por telefone para dirimir alguma dúvida. Os métodos utilizados nos cursos são as técnicas expositivas, exercícios, apresentação de experiências e exemplos práticos. Aprendizagens resultantes dos conhecimentos As aprendizagens resultantes dos conhecimentos através da Rede concentram-se na alteração e adequação do sistema de qualidade dos laboratórios para o atendimento dos requisitos das normas após a participação nos cursos e da avaliação para reconhecimento. O Laboratório B acrescenta que também nas auditorias o laboratório aprende e essa aprendizagem é incorporada através das melhorias para corrigir as eventuais não conformidades. O Laboratório D considera que a aprendizagem resultante não se refere apenas a adequação do sistema do laboratório aos requisitos da norma, mas sua contribuição para a amplia da visão do funcionário e o desenvolvimento de habilidades comportamentais. Disseminação interna dos conhecimentos nos laboratórios (meios/métodos) A disseminação interna de conhecimentos nos laboratórios ocorre através das trocas de conhecimentos informais entre a equipe e através de treinamentos internos. Os principais métodos utilizados nos treinamentos são a técnica expositiva com apresentação de exemplos e discussão, bem como treinamentos práticos realizados em bancada em alguns laboratórios. A troca de conhecimentos entre os funcionários restringe-se ao âmbito do laboratório. Em alguns casos há a distribuição de apostilas.

13 Aspectos dificultam e favorecem o processo de disseminação de conhecimento nos laboratórios O principal aspecto mencionado pelos entrevistados foi a falta de tempo. Os demais dificultadores foram: a equipe enxuta e a falta de técnicos qualificados. Como aspectos que favorecem o processo de disseminação de conhecimento a equipe qualificada (formação educacional acima do que é necessário); o apoio dos sócios; a busca constante de ganhos técnicos para resolver o problema dos clientes. Para o Laboratório B os facilitadores da disseminação do conhecimento são: a diversidade de áreas de atuação do laboratório amplia a visão e o conhecimento do laboratório a respeito dos seus processos de trabalho. Além disso, a estrutura organizada de padrões e de equipamentos contribui para o alcance dos objetivos. O entrevistado considera a estrutura do laboratório para atender os requisitos das normas como adequada. O Laboratório C cita como aspectos que favorecem a disseminação dos conhecimentos: as discussões e comentários sobre a temática; a interação entre funcionários de diferentes laboratórios da mesma instituição. O Laboratório D menciona que os seguintes aspectos favorecem a disseminação do conhecimento: Simpatia, receptividade dos funcionários da Rede, tanto por telefone quanto por e- mail; Facilidade de comunicação com a Rede; Cursos acessíveis; As relações são boas. A formação das pessoas pode ser destacada como um ponto importante, pois a linguagem, os conhecimentos e os modelos mentais são semelhantes; O sistema estimula a uma visão de aprendizagem. Considerando os resultados obtidos, será apresentada a seguir a análise do processo de criação de conhecimento na Rede Metrológica RS. 5.3 Análise da dinâmica do processo de criação de conhecimento na Rede sob a perspectiva do Processo SECI Observa-se que as motivações para integrar a Rede Metrológica RS tanto por parte dos avaliadores/consultores coincidem com a Missão e Objetivos da Rede Metrológica no sentido de atender aos anseios do mercado e busca de qualidade. A diversidade de áreas e serviços que compõe a metrologia pode ser considerada um aspecto que contribui para impulsionar o compartilhamento de conhecimentos. De acordo com a literatura foram identificados vários espaços que contribuem para o desenvolvimento de conhecimento, cujo conjunto, forma a plataforma de conhecimento da Rede. Baseando-se no trabalho de Balestrin, Vargas e Fayard (2005), foram identificados e classificados os ba da Rede Metrológica RS Ba identificados na Rede Metrológica RS Reuniões com parceiros da Rede

14 As reuniões com os parceiros da Rede (como o INMETRO, por exemplo), de acordo com a equipe da Secretaria Executiva, são realizadas com a finalidade de ajuste das diretrizes que irão nortear as atividades da Rede. Reuniões dos Comitês As reuniões dos Comitês Deliberativos, Executivos, Técnicos e Temáticos são realizadas de acordo com o estatuto da Rede. Participam dos Comitês membros da Secretaria Executiva, associados e outros membros designados. De acordo com as entrevistas da Secretaria Executiva, a participação de membros da equipe nos Comitês facilita a adequação e harmonização com as diretrizes. Quando não havia essa participação muitas vezes vinham diretrizes pouco adequadas. Seminários/missões externas Membros da Secretaria Executiva e dos Comitês participam de seminários/missões externas na qual interagem entre si e com pessoas externas, o que possibilita a atualização de conceitos e práticas em consonância os padrões internacionais. Recentemente, um dos membros da Secretaria Executiva participou de uma missão internacional na Europa. Cursos, workshops e programas de formação promovidos pela Rede Cursos, workshops e programas de formação promovidos pela Rede podem ser considerados espaços fundamentais para a criação de conhecimento. Participam dos cursos, principalmente os laboratórios, que obtém conhecimento não apenas a partir do instrutor e materiais disponibilizados, mas também das interações com os demais participantes. Cabe ressaltar que os métodos utilizados para a transmissão dos conteúdos favorecem a aprendizagem, pois alia teoria e prática. A apresentação de exemplos, experiências e as discussões em grupo podem ser considerados aspectos que contribuem para a criação de conhecimento. A participação nos Workshops de Atualização e no Programa de Formação de Avaliadores de Laboratórios é dirigida aos Avaliadores/Consultores e também contam com uma metodologia que promove a participação ativa dos treinandos e uma forte interação com os instrutores. Treinamentos internos dos laboratórios Os treinamentos internos contribuem para a disseminação dos conceitos metrológicos. Há laboratórios que possuem sala própria para desenvolvê-los. Em alguns casos os treinamentos são realizados no próprio local de trabalho (na bancada), o que permite a aplicação direta dos conteúdos na atividade dos participantes e uma melhor absorção dos conhecimentos. Reuniões de consultoria As reuniões de consultoria orientam os procedimentos a serem adotados pelos laboratórios. Durante as reuniões são realizadas discussões, apresentação de exemplos e a disponibilização de materiais que facilitam a adequação dos laboratórios às normas. O processo de criação de conhecimento é calcado no conhecimento e experiência do consultor e na interação deste com o laboratório. Reuniões de auditoria Diferentemente das reuniões de consultoria, que são de orientação, as reuniões de auditoria servem para apontar os aspectos do laboratório que estão em desacordo com as

15 normas. As informações são repassadas verbalmente e formalizadas no relatório de encerramento. Um ponto importante que foi evidenciado por um dos consultores/avaliadores entrevistado, é que a postura do consultor/avaliador é muito importante para o processo de evolução do laboratório. Os resultados dos laboratórios dependem da condução do trabalho por parte dos avaliadores/consultores (passar tranqüilidade, não pedir vários documentos ao mesmo tempo, por exemplo, contribui para a eficácia do processo). Encontros informais Os encontros informais são espaços que contribuem para a ampliação dos conhecimentos. Na Rede Metrológica RS os principais encontros informais onde ocorrem as trocas de informações e conhecimentos são realizados no horário do almoço. Um dos laboratórios entrevistados mencionou que às vezes ocorrem mudanças em procedimentos a partir das trocas de informações que ocorrem nesses encontros. Raramente ocorrem encontros fora desse âmbito. Observa-se que os integrantes da Rede utilizam pouco esse espaço. Ambiente de trabalho A equipe da Secretaria Executiva menciona o seu ambiente físico de trabalho como um elemento que contribui para as trocas de informações e conhecimentos. Por ser aberto, sem divisões ou paredes, há muita facilidade de interação entre os funcionários. Como resultado, todos os funcionários ficam cientes de tudo e podem participar das soluções dos problemas. Espaço eletrônico A Rede possui um site onde disponibiliza informações e materiais aos associados. Nele são publicados notícias (jornal da Rede), informações sobre a Rede e são disponibilizados para download materiais, documentos e formulários utilizados pelos laboratórios, consultores/avaliadores. Além disso, a Secretaria Executiva possui dois softwares que facilitam o trabalho da equipe (um deles é voltado para a realização de inscrições nos eventos via web; o outro é o Programa de Comparação Interlaboratorial, desenvolvido de forma customizada para recebimento de dados dos laboratórios). Este último trouxe como benefícios a redução de tempo nas operações e de erros, o que gerou também a diminuição das reclamações dos clientes. Na Secretaria Executiva, assim como nos laboratórios, há a disponibilização de pastas e arquivos eletrônicos de uso comum. Programas de Comparações Interlaboratoriais/Ensaios de Proficiência A Rede desenvolve e Programas de Comparações Interlaboratoriais/Ensaios de Proficiência nas quais os laboratórios realizam procedimentos e ensaios metrológicos, informam seus resultados globais individuais que, após consolidação, são confrontados com os resultados dos demais laboratórios. Cada laboratório analisa seus resultados, pois não há identificação dos laboratórios individualmente. Após a atividade é realizado um workshop (Oficinas Analíticas) e reuniões com os laboratórios cujos resultados foram insatisfatórios. A partir daí, os laboratórios identificam suas falhas e realizam ações para adequação à norma NBR ISO/IEC 17025:2005. Desta forma, o conhecimento adquirido é internalizado e aplicado em termos de novas práticas organizacionais, Ba classificados na Rede Metrológica RS Na Rede Metrológica RS o originating ba é formado pelos seminários/missões, encontros informais e pelo ambiente de trabalho na Secretaria Executiva. Segundo Balestrin, Vargas e Fayard (2005), o originating ba é o espaço em que o conhecimento é originado pelo

16 compartilhamento de sentimentos, emoções, experiências e modelos mentais por meio da interação direta entre os indivíduos, estando associado ao processo de socialização do conhecimento tácito. O dialoguing ba na Rede Metrológica RS é constituído pelas reuniões com parceiros, reuniões com comitês, reuniões de consultoria e reuniões de auditoria. Esse espaço corresponde ao espaço na qual os indivíduos compartilham suas experiências e habilidades através do diálogo, convertendo-as em conceitos comuns. O systemizing ba é definido como uma interação coletiva ou virtual e oferece um contexto para a combinação de novo conhecimento explícito. No caso da Rede Metrológica RS o systemizing ba é formado pelos cursos, workshops e programas de formação de avaliadores desenvolvidos pela Rede, pelos treinamentos internos desenvolvidos pelos laboratórios. Nesse espaço também se encontra espaço eletrônico que propicia o compartilhamento de informações e conhecimentos de forma virtual. O exercising ba é a última fase do processo de criação do conhecimento na qual o conhecimento é internalizado e aplicado em termos de novas práticas organizacionais. Na Rede Metrológica esse espaço corresponde aos Programas de Comparações Interlaboratoriais/Ensaios de Proficiência cujos resultados são materializados em novos métodos, procedimentos e práticas organizacionais. Observa-se que na Rede Metrológica há espaços que podem ser potencializados, como por exemplo, no caso do originating ba, onde as interações fora do ambiente de trabalho são poucas. Além disso, o espaço eletrônico é outro aspecto que poderia ser melhor aproveitado com a formação de uma comunidade de aprendizagem ou outras formas de interações virtuais. É importante observar que em função da necessidade de atendimento dos requisitos das normas que estão em constante evolução, os laboratórios passam permanentemente por um processo de melhoria contínua. Sendo assim, pode-se dizer que a Rede Metrológica RS, com seu processo de reconhecimento, impulsiona a geração e difusão do conhecimento. 6. CONCLUSÕES Considerando que o objetivo central do trabalho era verificar como ocorre o processo de criação de conhecimento no contexto das redes de cooperação, tendo como unidade de estudo a Rede Metrológica/RS, considera-se que este foi alcançado. O estudo realizado evidenciou que a Rede Metrológica RS possui uma consistente plataforma de conhecimento e que sua contribuição é muito importante para a excelência dos serviços dos seus integrantes. Os principais conhecimentos difundidos pela Rede referem-se à Metrologia e Qualidade com ênfase na norma ISO/IEC Os conhecimentos são disseminados pela Rede através dos cursos, consultorias e auditorias, cujos métodos enfatizam a interação e discussão entre os participantes. As aprendizagens resultantes geram melhorias nos procedimentos técnicos ou gerenciais que permite a obtenção do reconhecimento. O reconhecimento do laboratório pela Rede facilita a captação de clientes e contribui para passar uma imagem de credibilidade junto ao mercado. Os principais aspectos que dificultam o processo de disseminação de conhecimento na Rede é a quantidade de pessoas em relação a demanda de serviços e o tempo de envolvimento com o trabalho burocrático. Os principais aspectos que favorecem o processo de disseminação de conhecimento é o alto nível de qualificação das equipes e dos avaliadores/consultores, bem como a estrutura que a Rede disponibiliza.

17 A partir do estudo pode-se observar que o processo de criação de conhecimento da Rede Metrológica RS impacta não apenas nos seus integrantes, mas também na sociedade que é beneficiada com a excelência dos seus serviços. REFERÊNCIAS BALESTRIN, A., VARGAS, L. Evidencias Teóricas para a Compreensão das Redes Interorganizacionais. In: ENCONTRO DE ESTUDOS ORGANIZACIONAIS, 2., 2002, Recife. Anais... Recife: Observatório da Realidade Organizacional: PROPAD/UFPE : ANPAD, CD. BALESTRIN, A., VARGAS, L.M., FAYARD, P. Ampliação Interorganizacional do Conhecimento: O Caso das Redes de Cooperação. REAd Edição 43 Vol. 11 No. 1, jan-fev CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: 6ª Edição, Paz e Terra, EBERS, M.: JARILLO, J.C. The construction, forms and consequences of industry networks. International Studies of Management & Organization, White Plans, v. 27, n.4, p.3-21, Winter, DYER, J.;H. Effective Interfirm Collaboration: how firms minimize transactions costs and maximize transaction value. Strategic Management Journal., Chichester, v.18, n.7, p , ESTIVALETE, Vânia de Fátima Barros. O Processo de Aprendizagem em Redes Horizontais do Elo Varejista do Agronegócio: do Nível Individual ao Interorganizacional. Tese de Doutorado em Agronegócios do Programa de Pósgraduação em Agronegócios da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre: GRANDORI, A.; SODA, G. Inter-firm networks: Antecedents, mechanisms and forms. Organization Studies, v.16, n.2, HUMAN, S. E.;PROVAN, K.G. An emergent theory of structure and outcomes in small firm strategic manufacturing network. Academic of Management Journal, Mississipi, v.40, n.2, p , NONAKA, Ikujiro; KONNO, Noboru. The Concept of Ba : Building a Foundation for Knowledge Creation. Califórnia Management Review, Vol. 40, Nº 3, Spring, MALHOTRA, N.K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman, PUFFAL, Daniel Pedro, ANTUNES JUNIOR, José Antonio Valle. A Organização dos Serviços de Metrologia em Redes Interorganizacionais: Um Estudo de Caso. XXV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. Brasília, DF: 22 a 24 de outubro de SVEIBY, Karl. E. A Nova Riqueza das Organizações: gerenciando e avaliando patrimônios do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, VERSCHOORE FILHO, Jorge Renato de Souza. Redes de Cooperação Interorganizacionais: a Identificação de Atributos e Benefícios para um Modelo de Gestão. Tese de Doutorado em Administração do Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre: YIN, Robert K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2001.

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