2.1. Modelagem do sistema

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2.1. Modelagem do sistema"

Transcrição

1 PLANO ÓIMO DE PRODUÇÃO EM UMA CADEIA DE SUPRIMENO COM LOGÍSICA REVERSA Oscar Salviano Silva Filho Centro de Pesquisas Renato Archer CenPRA Rod. D. Pedro I, Km 43, Campinas SP Brasil RESUMO Baseado em um sistema de estoque de uma cadeia de suprimento com logística reversa, um problema de planejamento da produção é formulado. Este problema utiliza como custo uma função quadrática e tem suas variáveis de decisão restritas ao longo do horizonte de planejamento. O objetivo é satisfazer a demanda por um dado produto, que tanto pode estar sendo manufaturado pela primeira vez quanto remanufaturado. Supondo que a demanda é estacionária e que ela possa ser estimada para cada período do horizonte de planejamento, este problema permitirá obter uma política de produção capaz de estabelecer o balanço ótimo entre as quantidades de produtos novos e remanufaturados que deverão atender as flutuações da demanda. Além disto, cenários podem ser construídos, variando alguns parâmetros do modelo (tais como: taxas de retorno, atrasos de coleta, ou ambos), o que permite ao administrador tomar decisões sobre o uso dos recursos disponíveis na empresa. Por fim, um exemplo ilustra a aplicabilidade do modelo. PALAVRAS CHAVE. Logística reversa, Otimização, Planejamento. ABSRAC Based on an inventory system of a supply chain with reverse logistics, a production planning problem is formulated. his problem uses quadratic functions to represent the total production cost and decision variables are constrained over the periods. he purpose is to satisfy the demand for a given product, which can be either manufactured for the first time or remanufactured. Assuming that demand is stationary and it can be estimated for each period of the planning horizon, this problem will provide a production policy which allows an optimal balance between the quantities of products manufactured and remanufactured to meet the demand fluctuations. In addition, scenarios can be developed, varying some parameters of the model (such as: rates of return, delays in collection, or both), which allows manager to mae decisions about the use of available resources into the company. At last, an example illustrates the applicability of the model. KEYWORDS. Reverse logistics, Optimization, Planning. 9

2 . Introdução Na literatura existem inúmeros trabalhos relacionados ao tema logística reversa. O crescente interesse atual pelo tema está associado a preocupações com meio ambiente e com legislações rigorosas estabelecidas pela maioria dos países centrais. O setor industrial, em particular os de produtos manufaturados, tem sido o alvo preferido dos estudos práticos e teóricos sobre reaproveitamento e descarte de produtos de consumo. A maioria dos estudos teóricos é baseada em modelos quantitativos, que são utilizados para representar atividades de coleta, remanufatura e descarte no canal reverso. Fleischmann et al (997) apresentou uma tipologia de modelos quantitativos para logística reversa, a qual é baseada em três classes de problemas, a saber: (i) problemas envolvendo o canal de distribuição reversa (por exemplo, políticas de transporte para recolhimento de itens usados nos pontos de venda); (ii) problemas envolvendo controle de estoque em sistemas que enfatizam o retorno de produtos usados (por exemplo, alocação de produtos usados em depósito e triagem para descarte ou remanufatura), e, por último, (iii) problemas envolvendo o planejamento de produção relacionado à reutilização de peças e materiais (por exemplo, definição de planos de produção para reutilização de produtos usados). Em resumo, a primeira classe considera modelos de coleta e transporte de produtos e embalagens usadas. É interessante observar que, de acordo com os autores, a distribuição reversa pode derivar tanto de um canal direto (coleta feita pelo próprio fabricante) ou através de um canal indireto (coleta feita por terceiros no ponto de venda) ou ainda pela combinação de ambos. Este processo permite um controle adequado dos mecanismos de coleta utilizados para vários produtos tecnológicos, particularmente aqueles que oferecem danos ao meio ambiente. Para efeito de modelagem, estas características devem ser levadas em conta pelo projetista. A segunda classe considera aspectos operacionais de armazenar e processar produtos usados no sentido de reutilizá-los, juntamente com novos, no mercado. A terceira classe de modelos, que tem alguma relação com as classes descritas anteriormente, trata de planejar a reutilização de produtos usados e semi-acabados através de um processo de remanufatura. Vale, por fim, destacar que existem diferentes abordagens (técnicas de solução) para lidar com cada um destes problemas. Neste artigo, focaliza-se a segunda e terceira classe dos problemas descritos acima, porém mais particularmente a terceira classe. Com efeito, problemas relacionados a esta classe podem ainda ser subdivididos em duas outras categorias de problemas de planejamento descritas aqui como, vide Fleischmann et al, 997: problemas de reparo onde se substituem produtos que falharam por produtos de reposição e problemas de remanufatura onde se recolhem produtos usados e após processá-los são recolocados no mercado como novos. O interesse neste trabalho está dirigido aos problemas que pertencem a esta última categoria. Esta subclasse de problemas da logística reversa está sujeita a um processo de produção-estoque com uma estrutura especial de recuperação de produtos usados, coletados do mercado, que não estão sujeitos ao processo de descarte. Além disso, a natureza aleatória da flutuação de demanda em períodos futuros torna o sistema de balanço de estoque no canal direto um processo estocástico, como conseqüência imediata o problema de planejamento da produção deve ser tratado como um problema estocástico. Vale a pena destacar que sistemas de estoques não determinísticos são muito comuns em problemas de logística reversa, uma vez que a atividade de coleta de usados não é uma ação perfeitamente definida por envolver riscos e incertezas. Fleischmann et al. (997) demonstram que as versões clássicas de problemas estocásticos envolvendo sistemas de estoques baseados em modelos de revisão periódica, com atualização discreta ou contínua no tempo, podem ser replicadas para aplicações envolvendo processos de remanufatura de itens ou produtos usados. Neste contexto, o modelo de controle de estoque, contínuo no tempo, proposto em Dobos (3), para a reutilização de produtos usados recolhidos do mercado, é aqui reformulado para seguir uma versão estocástica discreta no tempo. Assumindo que a flutuação demanda é uma variável aleatória com distribuição

3 normal de probabilidade, o problema estocástico pode ser reduzido a um problema equivalente determinístico, baseado nos dois primeiros momentos estatísticos deste processo. A partir da solução deste problema determinístico, cenários ótimos de estoque e produção podem ser construídos pela simples variação de alguns parâmetros como, por exemplo: taxa de retorno de produtos usados, atraso de retorno, ou ambos. Para ilustrar a aplicabilidade deste modelo, um exemplo é introduzido, o qual mostra que esses cenários podem ajudar administradores no processo de tomada de decisão.. Modelagem do problema Nesta seção é apresentado um modelo de uma cadeia de suprimento no seu canal de demanda, onde uma empresa controla os processos logísticos de manufatura, entrega coleta, remanufatura e descarte. Este modelo é estruturado com duas unidades de processamento uma para manufaturar produtos novos e outra para remanufaturar usados e dois depósitos de armazenagem, onde o primeiro está relacionado com o canal direto de demanda (i.e., venda do produto novo ou remanufaturado no mercado) e o segundo está associado ao canal reverso (i.e. recolhimento do produto usado no mercado). A Figura ilustra o comportamento destes dois canais na cadeia de suprimento governada por esta empresa. Esta ilustração, embora simples, pode ser estendida para representar o canal de demanda de grandes redes de operações produtivas encontradas no mercado (Slac et al., ). Note-se que existem dois pontos de armazenagem nesta figura: o primeiro (Depósito ) estoca produtos novos e remanufaturados, enquanto o segundo (Depósito ) estoca os produtos usados coletados diretamente do mercado. É importante considerar que os produtos estocados neste último depósito, após uma fase de inspeção, podem ser descartados ou enviados para uma unidade de remanufatura. Manufatura u Depósito x Canal direto u Mercado d Remanufatura u Depósito x u 3 r Canal reverso Descarte Fig. Fluxo de produtos no canal de demanda direto e reverso (adaptado de Dobos, 3) É suposto que a demanda de mercado por este tipo de produto pode ser sempre preenchida pela utilização de produtos remanufaturados. Além disso, outras características e propriedades consideradas no sistema, exibido pela figura, são: (a) a demanda de mercado é uma variável aleatória que segue um processo estocástico estacionário, enquanto o processo de retorno de produtos é suposto determinístico; (b) tanto o processo de manufatura quanto de remanufatura tem capacidade infinita; (c) as capacidades de armazenamento nos depósitos e são também supostas ilimitadas; (d) existe uma constante de tempo que representa atrasos na coleta de produtos usados; e (e) os produtos usados podem ser descartados após a fase de coleta e triagem. Há duas razões

4 principais para ocorrência do processo de descarte: a primeira tem uma justificativa técnica, que está relacionada com inadequabilidade do produto coletado para reprocessamento; e o segundo tem uma justificativa financeira que está relacionada à possibilidade de um aumento significativo de produtos disponíveis em estoque, o que pode ocorrer como resultado de uma possível queda nos níveis de demanda (i.e. redução de procura). Este aumento da oferta, por certo, acarreta na elevação dos custos com armazenamento, o que não é interessante para empresa... Modelagem do sistema O processo de estoque-produção, ilustrado na figura, pode ser matematicamente modelado por um sistema estocástico a tempo discreto com duas variáveis de estado, que descrevem os níveis de estoques dos depósitos e, e três variáveis de controle, que representam as taxas de produção de produtos novos e remanufaturados, além da taxa de produtos usados que são descartados. Em seguida, os principais aspectos desta formulação são apresentados. O sistema de controle para este tipo de processo produtivo pode ser descrito por equações a diferenças, que representam balanços de estoques relacionados com o fluxo de produtos no canal direto de demanda (i.e., produtos novos a serem periodicamente distribuídos aos pontos de venda para consumo) e no canal reverso (i.e., produtos usados que são periodicamente coletados do mercado). Nesta ordem estas equações são apresentadas, em seqüência: x (+) = x ()+u ()+u ()-d() () x (+) = x ()-u ()-u 3 ()+r() () onde, para cada período, tem-se que: x () denota o nível de estoques no depósito ; x () denota o nível de estoque no depósito ; u () representa a taxa de produção de produtos manufaturados; u () representa a taxa de produção de produtos remanufaturados; u 3 () representa a taxa de produtos usados descartados; d() é o nível de demanda por produtos manufaturados e remanufaturados; e r() é a taxa de produtos recolhidos do mercado (i.e. nível de retorno). Alguns comentários relacionados com o processo () - (): - A demanda d() é uma variável aleatória que segue uma distribuição normal de probabilidade com média dˆ() e desvio padrão finito σd. A hipótese de normalidade dos níveis de demanda ao longo do tempo é justificada por Graves (999). - Uma imediata conseqüência da aleatoriedade da demanda d() é que o nível de estoque x () é também uma variável aleatória. De fato, as duas variáveis estão diretamente relacionadas pela equação (), que por ser linear, faz com que a distribuição de probabilidade de x () seja semelhante ao da demanda (i.e., normalmente distribuída); vide Silva Filho e Ventura (999).

5 - O nível de retorno (i.e., produtos coletados no mercado e armazenados no depósito ) é definido como sendo r() = μ d(-τ), onde μ é o percentual de produtos coletados após um atraso de τ períodos, o qual representa o tempo médio que o produto leva para ser consumido e descartado pelo mercado. Uma vez que a taxa de retorno depende de uma demanda que ocorreu τ-períodos atrás, ela é uma variável determinística, como uma direta conseqüência, o nível de estoque x (), dado na equação (), também será uma variável determinista... Custo total de produção Para cada período, a função que modela o custo de produção, associado com as operações dos processos () e (), é dada como segue: z (x,x,u,u,u 3 ) = h E{x () }+h x () +c u () +c u () +c 3 () (3) onde h e h são coeficientes que denotam respectivamente os preços relacionados com armazenagem de produtos nos depósitos e. Já os coeficientes c, c e c3 denotam preços relacionados com operações de manufatura, remanufatura e descarte, respectivamente. O símbolo E(.) denota o operador esperança matemática e está relacionado a variável aleatória x (). Alguns comentários sobre (3): - O uso de funções quadráticas para representar custos de produção apresenta certas vantagens em relação a outros tipos de funções. Por exemplo, o uso de custo quadrático implica em altas penalidades para grandes desvios nos níveis das variáveis de decisão em relação à origem, porém implica em baixas penalidades no caso de pequenos desvios dessas variáveis; vide Berteseas (). - É interessante observar que o critério (3) depende da estimativa do valor da variável de estoque na unidade de armazenagem (i.e. nível da variável x () no depósito ). De fato, em virtude da natureza estocástica do sistema, a variável x () é uma variável aleatória cujo valor só pode ser obtido, de forma aproximada, por meio de algum mecanismo de estimação apropriado. No caso em questão, aplica-se o operado de esperança matemática para fornecer a estimativa média desta variável (i.e. xˆ () E{x () } ). =.3. Formulação do problema estocástico Baseado nas informações acima, um modelo estocástico, seqüencial no tempo, de programação quadrática com restrições nas variáveis de decisão é formulado para representar o problema de logística reversa descrito na figura. A partir deste modelo, uma política ótima de produção dada pelas variáveis de decisão (u (), u () e u 3 (), com =,,,, -) pode ser determinada. O problema, assim descrito, é representado matematicamente como segue: 3

6 Min u,u,u3 { x() } + h x () + { he{ x() } + h x () + cu() + cu () + c3u 3() } Z = he = s.t. x( + ) = x() + u() + u () d() x ( + ) = x () u () u 3() + r() Pr.[ x() ] α x () ; u () ; u () ; u () 3 onde Pr.[.] denota o operador probabilístico e α é um índice de probabilidade (Ross, 996). Este índice indica o nível de satisfação do cliente, ou seja, seu grau de satisfação com relação a preço, qualidade, rapidez e diferenciação dos produtos ofertados pela empresa. Como se pode perceber, trata-se de um índice com características subjetivas e que, portanto, deve ter uma atenção especial da gerencia em sua definição; vide Silva Filho e Ventura (999). Note que, neste estudo, este índice também inclui a resposta do cliente em contar com produtos remanufaturados, o que normalmente tem implicações em preços mais em conta ou uma maior sensibilidade do consumidor com o meio ambiente. 3. Formulação do problema determinístico A natureza estocástica do problema (4), juntamente com as restrições das variáveis de decisão, torna sua solução complexa. Porém, devido a algumas características peculiares do problema, tais como a linearidade do sistema ()-() e a convexidade do critério quadrático (3), o princípio clássico da equivalência-certeza (Berteseas, ) pode ser aplicado no intuito de simplificá-lo. Basicamente, este procedimento consiste na aplicação do operador esperança matemática nas variáveis aleatórias do problema, ou seja, com a aplicação deste principio o problema (4) é transformado em um problema baseado na média (i.e., um problema onde todas as variáveis aleatórias são fixadas em seus respectivos primeiros momentos estatísticos). É importante salientar que esta prática só faz sentido no caso das variáveis do modelo seguirem um padrão estacionário, ou seja, se elas variarem em torno de seus respectivos valores médios de uma forma estável no tempo. Note que no problema formulado pelo modelo (4), só há duas variáveis aleatórias que são as variáveis de demanda e de estoque do depósito e que são aqui supostas variáveis estacionárias. Assim sendo, o problema (4) pode ser reduzido a um problema determinístico equivalente, baseado na média, como será apresentado a seguir. 3.. ransformações baseadas no principio da certeza equivalência É assumido que a variável de demanda tem seu primeiro momento estatístico perfeitamente conhecido e é dado por E{d()}= dˆ(). Assim a variável de estoque do depósito (i.e., x()), que é contaminada por esta demanda a partir do sistema linear (), tem seu valor médio expresso de forma semelhante por xˆ () = E{x ()}. Com base nesta notação é possível reescrever a equação de balanço () como segue: (4) { x ( + ) } = E{ x() + u() + u () d() } = E{ x() } + u() + u () E{ d() E } xˆ ( + ) = xˆ () + u() + u () dˆ() (5) 4

7 onde a equação de balanço (5) representa a evolução média da variável de estoque para cada período do horizonte de planejamento e é a versão determinística do processo descrito pelo sistema (). Como conseqüência disto pode-se considerar que: º) o custo de manutenção de estoque do depósito, dado em (4) por E{x () }, pode ser aproximado pelo custo médio manutenção dado neste caso por xˆ (. [ ] α º) a restrição Pr. x(), com α [, ) que descreve as chances de não ocorrer uma quebra total dos estoques (i.e., stocout, quando x() < ) pode ser aproximada por xˆ () x α, onde o limite mínimo pode ser estabelecido pelo gerente com base no risco de não satisfação futura da demanda. Assim, é possível manter um nível de estoque de no mínimo x α com chances de α % de atender a expectativa futura de demanda. Uma típica expressão para este limite mínimo de segurança é dada por (Silva Filho e Ventura, 999): ) x α = σd Φ x ( α) (6) onde Φ x ( α) denota a distribuição de probabilidade inversa que depende do valor de α. Note também que o limite x α depende do desvio padrão da demanda σ d, cujo valor é conhecido a priori. Além disto, este limite aumenta na proporção que o tempo evolui; isto pode ser explicado como uma conseqüência da natureza estocástica do sistema (), onde para ações de longo-prazo os riscos de crescimento de demanda são maiores. Assim, para evitar a ocorrência de stocout em períodos futuros aumenta-se o nível de estoque de segurança, representado por x. 3.. Modelo determinístico α A partir da determinação dos primeiros momentos estatísticos das variáveis de demanda e estoque do depósito é possível escrever o problema (4) como segue: Min u,u,u3 Z s.t. = h xˆ () xˆ ( + ) = xˆ () + u () + u () dˆ() x ( + ) = x () u () u () + r() xˆ () x + h x () ( α, σ ) x (),u (),u (),u () d + 3 = { h xˆ () + h x () + c u () + c u () c u () } (7) Note-se que esta nova versão do problema (4) é inteiramente determinística. Ele é usualmente denominado de problema da média, devido sua solução levar em conta valores inteiramente baseados na média de suas variáveis aleatórias. 5

8 4. Resolvendo o problema (7) Por razões de simplicidade, o problema (7) pode ser também apresentado no formato matricial, ou seja, na forma como segue abaixo: Min Z s.t. x x = + x Qx = Ax x; u + ( x = + Bu Qx + w + u Ru ) (8) onde x, u e w denotam vetores contendo as variáveis de estoque, produção e demanda relacionados aos sistemas (5) e (), respectivamente. Estes vetores e matrizes são descritos como segue: x = [ xˆ () x () ] u = [ u() u () u 3() ] w = [ dˆ() r() ] h Q = h c R = c c 3 A = B = x x = α Com objetivo de fornecer uma política ótima que represente os níveis de produção de produtos * * * t novos, remanufaturados e descartados (i.e., u = [u () u () u 3()] with =,, L, ), um esquema de do tipo malha-aberta é adotada para lidar com o problema (8). Esta técnica é conhecida na literatura como Open-Loop No-updating OLN, vide Peelman and Rausser (978), para maiores detalhes sobre esta abordagem. A figura tem a intenção de ilustrar como a OLN funciona ao longo do tempo. w Resolvendo o Problema (8) u x + Sistemas de Estoque ()-() x Malha-aberta Fig.. Procedimento malha aberta em um ambiente de logística reversa. A partir da figura, note que a política ótima fornecida pelo procedimento OLN depende exclusivamente dos estoques iniciais existentes nos sistema (5) e () no período =, ou seja, x. Assim sendo, mesmo que existam informações disponíveis em períodos futuros (i.e., >), elas são completamente ignoradas na constituição da política ótima de produção. Na prática, a política ótima é calculada de uma única vez para todos os períodos do horizonte de planejamento, levando em conta apenas o estado inicial x. Justamente por esta razão é que se diz que a abordagem OLN proporciona uma seqüência ótima discreta no tempo do tipo malha-aberta. 6

9 5. Exemplo Considere uma empresa que produz um determinado produto para estoque e posteriormente o distribui em lotes aos pontos de venda. Após o seu ciclo de vida, assume-se que o consumidor retorne com o produto para pontos de coleta, conhecidos previamente, de onde é recolhido e despachado para o depósito de usados da empresa. Em seguida, após avaliação técnica, decide-se se o produto deve ser enviado para um processo de remanufatura ou se ele deve ser plenamente descartado. Assim, a empresa trabalha com dois canais de demanda, um orientado diretamente ao atendimento do consumidor por produtos novos (ou remanufaturados, sem distinção) e o outro reverso que é orientado a coleta de produtos usados. Com isto, pode-se dizer que a empresa segue o modelo descrito na figura. Completam esta descrição as seguintes suposições: - A demanda por produtos novos é uma variável estacionária no tempo. Isto significa que a variação do consumo do produto pode ser estimada com uma boa precisão ao longo dos períodos do horizonte de planejamento. - O custo para remanufaturar produtos usados (i.e., custos relacionados com os processos de desmontar, revisar e substituir partes do produto) é suposto inferior ao custo de manufatura de produtos novos. Isto significa que manufaturar produtos usados pode ser uma interessante opção para empresa melhorar sua lucratividade. A idéia da empresa é desenvolver um plano anual de produção que utilize produtos usados na sua composição. Para isto, levando em conta as suposições feitas anteriormente, ela irá utilizar o problema de programação quadrática (7), proposto na seção 3.. Os dados para esta aplicação estão apresentados nas tabelas e, como seguem: abela : média mensal dos lotes do produto consumido (demanda d ) Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dec abela : custos e coeficientes = meses (horizonte de planejamento) τ = meses (tempo de atraso na coleta de produtos usados) x = 6 and x = (estoque inicial de novos e usados nos depósitos e ) Custos com armazenagem, produção e descarte: h =; h =; c =3; c =; and c 3 = Nível de satisfação: α = 5% Note que o nível de satisfação dos clientes pelo produto adquirido no mercado é fixado em 5% (i.e., α = / ). Matematicamente isto quer dizer que restrição de estoque do deposito é exatamente igual ao estoque de segurança estabelecido pela empresa para garantir pronta-entrega. Para o problema em questão, isto significa que xˆ (), ou seja, x = 5.. Avaliando três cenários de produção α. rês cenários são considerados em seqüência: o primeiro considera uma proporção de retorno de produtos usados na casa de 4% (i.e. η=,4). No segundo cenário, esta percentagem é fixada em cerca de 8% (i.e., η=,8). Por fim, o último cenário define uma taxa de retorno igual a zero (i.e., η=); em poucas palavras, para esse último cenário o canal reverso não existe (não há o 7

10 depósito ) e o produto usado é descartado pelo próprio usuário. Note-se ainda que para esse mesmo cenário, o depósito contempla somente produtos novos. A seguir, estes três cenários são brevemente comparados, particularmente, com relação aos custos incorridos. Cenário (): taxa de retorno η=8% Os níveis ótimos que formam a trajetória seqüencial no tempo dos níveis de estoque, produção e descarte são apresentados nas figuras 3(a) e 3(b). 4 3 Níveis de Estoque (a) Depósito Depósito 4 3 axas de Produção e Descarte (b) Manufatura Remanufatura Descarte meses meses Fig. 3. Para η=8%: (a) Níveis de estoque e (b) axas de produção e descarte. É interessante observar que neste caso com a empresa conseguindo uma alta taxa de retorno de produtos usados (ou seja, ela recolhe mensalmente algo em torno de 8% dos produtos vendidos no mercado consumidor, com um atraso de dois meses do total fornecido aos pontos de vendas) ela poderá contar com uma fonte exclusiva de recursos adicionais que poderão compensar gastos com aquisição de materiais e com custos relacionados ao processo de retorno, como, por exemplo, custo com transportes de coleta. Isto mostra vantagens interessantes na utilização de produtos usados, tendo claro que os custos de manufaturar produtos usados possam ser assumidos inferiores aos custos de fabricação de novos. É interessante observar que esta diferença nos custos pode ser constatada através da figura 3(a), que mostra que os níveis de estoque no depósito são maiores do que os observados no depósito, o que, em outras palavras, significa uma rápida absorção de produtos usados pelo canal direto de demanda. Como resultado do exposto acima, pode-se perceber que a taxa de produção de novos produtos é intensa apenas no primeiro mês do horizonte de planejamento (=), enquanto nos meses seguintes esta produção torna-se praticamente desprezível ( ). Além disso, só para complementar, a taxa de produção de produtos remanufaturados tem volume significativo, embora apresente um comportamento intermitente ao longo do tempo (vide figura 3(b)). Cenário (): taxa de retorno η=4% As figuras 4(a) e 4(b) ilustram as trajetórias otimizadas de estoque e produção para os canais direto e reverso da empresa com uma taxa de retorno inferior ao do cenário. Neste novo cenário, o número de produtos usados que são remanufaturados é pequeno. Isto decorre da taxa de coleta de usados ser de apenas 4% da demanda estimada, com dois meses de atraso. Assim, uma vez que a empresa opera num padrão orientado a estoque, a fabricação de produtos novos é muito intensa logo no primeiro mês do horizonte de planejamento (veja figura 4(b)). Isto implica em que o nível de estoques de produtos manufaturados (ou seja, produtos novos) para o depósito é elevado quando comparado com o cenário anterior. Como conseqüência, a demanda é quase totalmente atendida, ao 8

11 longo do horizonte de planejamento, por este volume de estoque (vide figura 4(a)), com exceção do período, onde se observou um pequeno aumento na adição de produtos remanufaturados. 8 Níveis de Estoque 8 axas de Produção e Descarte (b) 6 4 Depósito Depósito 6 4 Manufatura Remanufatura Descarte meses meses Fig. 4. Para η=4%: (a) Níveis de estoque e (b) axas de produção e descarte. Cenário (3): taxa de retorno η= Assume-se aqui que o canal de retorno não existe (i.e., a empresa não utiliza produtos remanufaturados; o que significa fabricar apenas produtos novos que são armazenados no depósito antes de seguir em lotes para os pontos de venda). As trajetórias ótimas de estoque e produção para este terceiro cenário ficaram muito próximas das trajetórias de estoque e produção do depósito exibidas pelo cenário anterior (i.e., o cenário ). Assim sendo, optou-se por não exibir estas trajetórias ótimas de estoque e produção, preferindo-se apresentar, a seguir, uma análise de custo deste cenário em relação aos demais. Comparando-se os custos globais de produção para os três cenários obtiveram-se os seguintes resultados dispostos na tabela 3. abela 3. Custos ($) versus cenários. Custos (R$) Cenário Cenário Cenário 3 Custo com estoque depósito 369,3 867,54.384,5 Custo com estoque depósito 78,6 47,79 Custo de fabricação de novos 48,67 63,47 38, Custo de remanufaturar usados 57,9 78,44 Custo com descarte 8,94 4,76 Custo total 86,74.64, 765,5 Com respeito a análise destes custos é importante as seguintes observações: a) É importante destacar que existe um atraso meses para inicio do processo de coleta de usados. Isto significa que nos dois primeiros períodos mensais nenhum produto foi recolhido e remanufaturados. Assim a produção de novos produtos foi muito alta no cenário para compensar as incertezas sobre o comportamento futuro da demanda. Particularmente, no caso do cenário 3, toda produção está associada a produtos novos. Portanto, isto explica a razão pela qual os custos totais dos cenários e 3 ficarem muito próximos. b) Os custos totais de operar os cenários e 3 são mais do que o dobro do custo observado para operar o cenário. Isto significa que a utilização de produtos remanufaturados pode diminuir os custos de produção. Além disso, é importante compreender que tal resultado só é possível porque foi considerado inicialmente que os custos incorridos no canal reverso são menores do que os custos incorridos com o canal direto. 9

12 6. Conclusão Neste trabalho foi analisado, modelado e resolvido um problema de logística reversa. Este problema foi definido por dois sistemas de estoques, que representaram os canais diretos e reversos da demanda. No ambiente considerado, produtos acabados são fornecidos ao mercado através de uma combinação que envolve tanto a fabricação de novos quanto a remanufatura de usados, sendo estes últimos obtidos a partir de um processo de coleta mercado. Um modelo seqüencial estocástico de programação quadrática com restrições nas principais variáveis de decisão foi formulado para proporcionar planos ótimos anuais para as variáveis de produção, remanufatura e descarte. Através de cenários, foi possível comparar diversos planos relacionados a diferentes taxas de retorno. Estes cenários podem ser visto como simulações que ajudam o administrador no processo de tomada de decisão sobre a utilização dos recursos novos e usados para atendimento de uma demanda futura. A partir de um simples exemplo de uma empresa que fabrica e remanufatura produtos, distribuindo-os e, posteriormente, recolhendo-os do mercado de consumo foi possível concluir que a remanufatura de produtos usados pode reduzir os custos operacionais da empresas, aumentando assim a sua rentabilidade. Em outras palavras, utilizando altas taxa de retorno de produtos usados, o que pode significar em num aumento substancial de produtos remanufaturados, é possível baixar os custos de produção e, como conseqüência, obter incrementos na lucratividade da empresa. É interessante destacar que essa rentabilidade só irá se verificar no caso dos custos com os processos de coleta e remanufatura de produtos usados serem inferiores aos custos de manufatura de produtos novos. 7. Referências Berteseas, D. P. () Dynamic Programming and Stochastic Control, Athena Scientific, Vol.. USA. Dobos, I. (3) Optimal Produção-Estoque Strategies for HMMS-type Reverse Logistics System, Int. J. Produção Economics, 8-8, Fleischman, M., Bloemhof-Ruwaard, J. M., Deer, R., Van der Laan, E., Van Nunen, Jo A. E. E., Van Wassenhove, L. N. (997) Quantitative Models for Reverse Logistics: A Review, European Journal of Operational Research, 3, -7. Graves, S. C. (999). A Single-Item Estoque Model for a Non-stationary Demanda Process, Manufatura & Service Operations Management, Vol., No. Peelman, D. & Rausser, G. C. (978), Adaptive Control: Survey of Methods and Applications, Applied Optimal Control, In: IMS Studies in the Management Science, Vol. 9, 89-, North- Holland. Ross, S. M. (996), Stochastic Processes, nd edition, Wiley Series in Probability and Mathematical Statistics, USA. Slac, N., Chambers, S., and Johnston, R. () Administração da Produção, ª Edição, Editora Atlas S.A., São Paulo. Silva Filho, O. S. and Ventura S. (999), Optimal Feedbac Control Scheme Helping Managers to Adjusting Industrial Resources of the Firm, Control Eng. Practices, Elsevier Science, 7/4,

MODELOS DE NÍVEL DE SERVIÇO E OTIMIZAÇÃO DOS ESTOQUES NA CADEIA DE SUPRIMENTOS

MODELOS DE NÍVEL DE SERVIÇO E OTIMIZAÇÃO DOS ESTOQUES NA CADEIA DE SUPRIMENTOS MODELOS DE NÍVEL DE SERVIÇO E OTIMIZAÇÃO DOS ESTOQUES NA CADEIA DE SUPRIMENTOS 10/07/2006/em Artigos /por Peter Wanke É universalmente reconhecida a grande importância do conceito nível de serviço no desenho

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

CAPÍTULO 3. Sistemas com Vários Componentes (Multicomponentes) em Modelos Markovianos de Decisão

CAPÍTULO 3. Sistemas com Vários Componentes (Multicomponentes) em Modelos Markovianos de Decisão CAPÍTULO 3 Sistemas com Vários Componentes (Multicomponentes) em Modelos Markovianos de Decisão 3.1 - Multicomponentes Conceitos Básicos: O conceito de multicomponente é utilizado em diversas áreas de

Leia mais

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I O que é o Índice de Sharpe? Como calcular o Índice de Sharpe? Revisão do conceito de risco. O desvio-padrão como medida de risco. Autor:

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO MODELAGEM E SIMULAÇÃO Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Terminologia Básica Utilizada em de Sistemas Terminologia Básica Uma série de termos

Leia mais

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Giovani faria Muniz (FEG Unesp) giovanifaria@directnet.com.br Jorge Muniz (FEG Unesp) jorgemuniz@feg.unesp.br Eduardo

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

Custos fixos São aqueles custos que não variam em função das alterações dos níveis de produção da empresa. Exemplo: aluguel depreciação

Custos fixos São aqueles custos que não variam em função das alterações dos níveis de produção da empresa. Exemplo: aluguel depreciação 1 Alguns conceitos de custos... gasto, despesa ou custo? Gasto: Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou qualquer serviço 1. Investimento: Gasto ativado em função

Leia mais

Logística Reversa - Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais

Logística Reversa - Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais Logística Reversa - Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais Leonardo Lacerda Introdução Usualmente pensamos em logística como o gerenciamento do fluxo de materiais do seu ponto

Leia mais

de Piracicaba-SP: uma abordagem comparativa por meio de modelos probabilísticos

de Piracicaba-SP: uma abordagem comparativa por meio de modelos probabilísticos Descrição da precipitação pluviométrica no munícipio de Piracicaba-SP: uma abordagem comparativa por meio de modelos probabilísticos Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 1 Renata Alcarde 2 Sônia Maria De

Leia mais

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO RIO BRANCO Ano AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como exigência no processo de seleção

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

Modelos de Nível de Serviço e Otimização dos Estoques na Cadeia de Suprimentos Probabilidade de Não Faltar Produto e Vendas Perdidas

Modelos de Nível de Serviço e Otimização dos Estoques na Cadeia de Suprimentos Probabilidade de Não Faltar Produto e Vendas Perdidas Modelos de Nível de Serviço e Otimização dos Estoques na Cadeia de Suprimentos Probabilidade de Não Faltar Produto e Vendas Perdidas Peter Wanke, D.Sc. 1. Introdução É universalmente reconhecida a grande

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 9. Testes de Hipóteses

Estatística II Antonio Roque Aula 9. Testes de Hipóteses Testes de Hipóteses Os problemas de inferência estatística tratados nas aulas anteriores podem ser enfocados de um ponto de vista um pouco diferente: ao invés de se construir intervalos de confiança para

Leia mais

MODELOS PROBABILÍSTICOS MAIS COMUNS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS

MODELOS PROBABILÍSTICOS MAIS COMUNS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS MODELOS PROBABILÍSTICOS MAIS COMUNS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS Definições Variáveis Aleatórias Uma variável aleatória representa um valor numérico possível de um evento incerto. Variáveis aleatórias

Leia mais

FUNÇÃO DE 1º GRAU. = mx + n, sendo m e n números reais. Questão 01 Dadas as funções f de IR em IR, identifique com um X, aquelas que são do 1º grau.

FUNÇÃO DE 1º GRAU. = mx + n, sendo m e n números reais. Questão 01 Dadas as funções f de IR em IR, identifique com um X, aquelas que são do 1º grau. FUNÇÃO DE 1º GRAU Veremos, a partir daqui algumas funções elementares, a primeira delas é a função de 1º grau, que estabelece uma relação de proporcionalidade. Podemos então, definir a função de 1º grau

Leia mais

APLICAÇÕES DA CURVA s NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

APLICAÇÕES DA CURVA s NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS CONCEITOS GERAIS : A curva S representa graficamente o resultado da acumulação das distribuições percentuais, parciais, relativas à alocação de determinado fator de produção (mão de obra, equipamentos

Leia mais

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013 Artigo publicado na edição 34 Assine a revista através do nosso site maio e junho de 2013 www.revistamundologistica.com.br Paulo Guedes :: opinião Gastos e Custos Logísticos diferenciar para compreender

Leia mais

TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA

TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA Peter Wanke, D.Sc. Introdução A Teoria das Restrições, também denominada de TOC (Theory of Constraints) é um desenvolvimento relativamente

Leia mais

Pontos de Pedido Fuzzy: Otimizando Níveis de Estoque por meio de Experiência Gerencial

Pontos de Pedido Fuzzy: Otimizando Níveis de Estoque por meio de Experiência Gerencial Pontos de Pedido Fuzzy: Otimizando Níveis de Estoque por meio de Experiência Gerencial Henrique Ewbank Estudante do 1º ano de doutorado em Administração de Empresas do Instituto COPPEAD de Administração

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

06 a 10 de Outubro de 2008 Olinda - PE

06 a 10 de Outubro de 2008 Olinda - PE 06 a 10 de Outubro de 2008 Olinda - PE Nome do Trabalho Técnico Previsão do mercado faturado mensal a partir da carga diária de uma distribuidora de energia elétrica Laucides Damasceno Almeida Márcio Berbert

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE

Leia mais

Unidade II - Sistemas de Equações Lineares

Unidade II - Sistemas de Equações Lineares Unidade II - Sistemas de Equações Lineares 1- Situando a Temática Discutiremos agora um dos mais importantes temas da matemática: Sistemas de Equações Lineares Trata-se de um tema que tem aplicações dentro

Leia mais

Sistemas de Gestão de Estoques

Sistemas de Gestão de Estoques CONCEITOS BÁSICOSB Prof. João Carlos Gabriel - Aula 3 1 CONCEITOS BÁSICOSB PP = Ponto de pedido ou ponto de ressuprimento ou ponto de reposição é o instante (a quantidade) no qual se faz um pedido de compra

Leia mais

Desenvolvimento de uma Etapa

Desenvolvimento de uma Etapa Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

MERCADO BRASILEIRO DE SEGUROS RESULTADOS DE JAN A OUT-03. 1- Resultados:

MERCADO BRASILEIRO DE SEGUROS RESULTADOS DE JAN A OUT-03. 1- Resultados: 1- Resultados: O Mercado Brasileiro de Seguros encerrou o período de jan a out-03 apresentando um resultado (somatizado) de R$ 2,8 bilhões contra R$ 1,9 bilhão do ano anterior, demonstrando um crescimento

Leia mais

1 Propagação de Onda Livre ao Longo de um Guia de Ondas Estreito.

1 Propagação de Onda Livre ao Longo de um Guia de Ondas Estreito. 1 I-projeto do campus Programa Sobre Mecânica dos Fluidos Módulos Sobre Ondas em Fluidos T. R. Akylas & C. C. Mei CAPÍTULO SEIS ONDAS DISPERSIVAS FORÇADAS AO LONGO DE UM CANAL ESTREITO As ondas de gravidade

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria Aline Fernanda de Oliveira Castro Michelle de Lourdes Santos A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE

Leia mais

Além do Modelo de Bohr

Além do Modelo de Bohr Além do Modelo de Bor Como conseqüência do princípio de incerteza de Heisenberg, o conceito de órbita não pode ser mantido numa descrição quântica do átomo. O que podemos calcular é apenas a probabilidade

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

FAQ: Parametrização para Contabilização

FAQ: Parametrização para Contabilização TDN > Softwares de Gestão > RM > Recursos Humanos > Administração de Pessoal > FAQ FAQ: Parametrização para Contabilização Produto: Ambiente: RM Unspecified Versão: 11.0 Avaliação A principal finalidade

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Departamento de Informática Programa de Pós Graduação em Ciência da Computação Laboratório de Desenvolvimento Distribuído de Software Estágio de Docência Cronograma e Método de Avaliação Datas Atividades

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Princípios Fundamentais

Princípios Fundamentais Graduação Curso de Engenharia de Produção 20/5/2012 Prof. Dr. Mário Luiz Evangelista Princípios Fundamentais Todas as Decisões são Tomadas a Partir de Alternativas É necessário um denominador comum a fim

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

3 Previsão da demanda

3 Previsão da demanda 42 3 Previsão da demanda Este capítulo estuda o processo de previsão da demanda através de métodos quantitativos, assim como estuda algumas medidas de erro de previsão. Num processo de previsão de demanda,

Leia mais

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará.

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Débora Gaspar Feitosa Freitas 1 José Nilo de Oliveira Júnior 2 RESUMO O Brasil é o principal produtor mundial de mamão e tem grande

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll! Os parâmetros para decisão do auditor.! Tipos de planos de amostragem estatística em auditoria. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronomia) III Resolução de sistemas lineares por métodos numéricos. Objetivos: Veremos

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO Índice 1. Pesquisa de mercado...3 1.1. Diferenças entre a pesquisa de mercado e a análise de mercado... 3 1.2. Técnicas de

Leia mais

3 Transdutores de temperatura

3 Transdutores de temperatura 3 Transdutores de temperatura Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM 2008), sensores são elementos de sistemas de medição que são diretamente afetados por um fenômeno, corpo ou substância

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B 2 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Guilherme Demo Limeira SP 2005 3 GUILHERME DEMO GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Projeto científico

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL DEZEMBRO 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL DEZEMBRO 2015 No ano de 2015, Sondagem mostra que a indústria de Campinas paralisa investimentos; estagnação da lucratividade, leve redução da produção e aumento de custos podem explicar a resistência para investir

Leia mais

4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN

4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN 4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN A Cadeia de Valores é uma representação de uma cadeia industrial que auxilia as empresas a identificarem e a avaliarem suas fontes de vantagens competitivas

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS Cronograma e Curva S

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS Cronograma e Curva S PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS Cronograma e Curva S Professora: Eng. Civil Mayara Custódio, Msc. PERT/CPM PERT Program Evaluation and Review Technique CPM Critical Path Method Métodos desenvolvidos em

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Análise Quantitativa de Riscos. Análise Quantitativa de Riscos. Análise Quantitativa de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Análise Quantitativa de Riscos. Análise Quantitativa de Riscos. Análise Quantitativa de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 5 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Análise de Qualitativa Quantitativa Medidas

Leia mais

Resolução de sistemas lineares

Resolução de sistemas lineares Resolução de sistemas lineares J M Martínez A Friedlander 1 Alguns exemplos Comecemos mostrando alguns exemplos de sistemas lineares: 3x + 2y = 5 x 2y = 1 (1) 045x 1 2x 2 + 6x 3 x 4 = 10 x 2 x 5 = 0 (2)

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. 2 O Conceito de Provisão. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. 2 O Conceito de Provisão. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 O Conceito de Provisão... 1 3 Exemplos de Provisão... 2 3.1 Provisão para garantias... 2 3.2 Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis... 3 3.3 Provisão para reestruturação...

Leia mais

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade III 8 GESTÃO DE RISCOS Neste módulo, trabalharemos a importância do gerenciamento dos riscos econômicos e financeiros, focando alguns exemplos de fatores de riscos. Estudaremos também o cálculo

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

Direitos do Consumidor. Série Matemática na Escola

Direitos do Consumidor. Série Matemática na Escola Direitos do Consumidor Série Matemática na Escola Objetivos 1. Introduzir o conceito de função afim; 2. Aplicar o conceito de função afim na resolução de um problema simples. Direitos do consumidor Série

Leia mais

GASTOS VARIÁVEIS, FIXOS E SEMI-VARIÁVEIS (alguns conhecimentos indispensáveis para quem trabalha com análises econômicas e financeiras) ASSOCIADOS

GASTOS VARIÁVEIS, FIXOS E SEMI-VARIÁVEIS (alguns conhecimentos indispensáveis para quem trabalha com análises econômicas e financeiras) ASSOCIADOS UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 45 GASTOS VARIÁVEIS, FIXOS E SEMI-VARIÁVEIS (alguns conhecimentos indispensáveis para quem trabalha com análises econômicas e financeiras)! Gasto variável se associa ao produto!

Leia mais

Exercícios resolvidos sobre Função de probabilidade e densidade de probabilidade

Exercícios resolvidos sobre Função de probabilidade e densidade de probabilidade Exercícios resolvidos sobre Função de probabilidade e densidade de probabilidade Você aprendeu o que é função probabilidade e função densidade de probabilidade e viu como esses conceitos são importantes

Leia mais

Modelos Pioneiros de Aprendizado

Modelos Pioneiros de Aprendizado Modelos Pioneiros de Aprendizado Conteúdo 1. Hebb... 2 2. Perceptron... 5 2.1. Perceptron Simples para Classificaçãod e Padrões... 6 2.2. Exemplo de Aplicação e Motivação Geométrica... 9 2.3. Perceptron

Leia mais

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA. comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA. comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto Introdução As técnicas de avaliação econômica são utilizadas para converter os dados

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

por séries de potências

por séries de potências Seção 23: Resolução de equações diferenciais por séries de potências Até este ponto, quando resolvemos equações diferenciais ordinárias, nosso objetivo foi sempre encontrar as soluções expressas por meio

Leia mais

Logistica e Distribuição

Logistica e Distribuição Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição A Atividade de Gestão de Estoque Primárias Apoio 1 2 3 4 Conceitulizando Estoque ESTOQUES são grandes volumes de matérias

Leia mais

Classificação: Determinístico

Classificação: Determinístico Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali/ Da mesma forma que sistemas os modelos de simulação podem ser classificados de várias formas. O mais usual é classificar os modelos

Leia mais

LIDANDO COM SAZONALIDADES NO PROCESSO LOGÍSTICO

LIDANDO COM SAZONALIDADES NO PROCESSO LOGÍSTICO LIDANDO COM SAZONALIDADES NO PROCESSO LOGÍSTICO Praticamente todos os processos logísticos estão sujeitos a algum tipo de sazonalidade. A humanidade e seus grupos sociais, desde tempos remotos, sempre

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

Falso: F = Low voltage: L = 0

Falso: F = Low voltage: L = 0 Curso Técnico em Eletrotécnica Disciplina: Automação Predial e Industrial Professor: Ronimack Trajano 1 PORTAS LOGICAS 1.1 INTRODUÇÃO Em 1854, George Boole introduziu o formalismo que até hoje se usa para

Leia mais

Exercícios Adicionais

Exercícios Adicionais Exercícios Adicionais Observação: Estes exercícios são um complemento àqueles apresentados no livro. Eles foram elaborados com o objetivo de oferecer aos alunos exercícios de cunho mais teórico. Nós recomendamos

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

Manutenção Preditiva

Manutenção Preditiva Manutenção Preditiva MANUTENÇÃO PREDITIVA: BENEFÍCIOS E LUCRATIVIDADE. INTRODUÇÃO : A manutenção preditiva nã o substitui totalmente os métodos mais tradicionais de gerência de manutenção. Entretanto,

Leia mais

Datas Importantes 2013/01

Datas Importantes 2013/01 INSTRUMENTAÇÃO CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA DE MEDIÇÃO PROBABILIDADE PROPAGAÇÃO DE INCERTEZA MÍNIMOS QUADRADOS Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Vianna - Felipe Dalla Vecchia 2013 Datas Importantes

Leia mais

Gerenciamento do Tempo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Tempo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Tempo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) O gerenciamento do tempo inclui os processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto, logo o cronograma é uma das principais restrições

Leia mais

ação? 8-4) Avaliação de ações de crescimento constante. Os investidores exigem uma taxa de retomo de 15 por cento sobre as ações da Levine Company (k

ação? 8-4) Avaliação de ações de crescimento constante. Os investidores exigem uma taxa de retomo de 15 por cento sobre as ações da Levine Company (k EXERCÍCIOS 8-1) Avaliação de ações preferenciais. A Ezzell Corporation emitiu ações preferenciais com um dividendo estabelecido a 10 por cento do par. Ações preferenciais deste tipo atualmente rendem 8

Leia mais

Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity

Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity por Capital Dynamics* ambiente de private equity no Brasil tem mostrado uma melhoria significativa desde 2003, mesmo se comparado aos outros paises

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Válvulas de Controle-"Case"- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2

Válvulas de Controle-Case- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 Válvulas de Controle-"Case"- Copesul Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 RESUMO Visando rever conceitos, procedimentos, estratégias e tecnologias voltadas para a manutenção de válvulas, partimos

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

Aula 4 Estatística Conceitos básicos Aula 4 Estatística Conceitos básicos Plano de Aula Amostra e universo Média Variância / desvio-padrão / erro-padrão Intervalo de confiança Teste de hipótese Amostra e Universo A estatística nos ajuda a

Leia mais

UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 15

UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 15 UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 15 CÁLCULO DA PERPETUIDADE COM E SEM CRESCIMENTO O que é valor residual As aplicações da perpetuidade em avaliação de empresas e análise de projetos de investimento Quando utilizar

Leia mais

Decomposição da Inflação de 2011

Decomposição da Inflação de 2011 Decomposição da de Seguindo procedimento adotado em anos anteriores, este boxe apresenta estimativas, com base nos modelos de projeção utilizados pelo Banco Central, para a contribuição de diversos fatores

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES

POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES 10/06/2000/em Artigos /por Peter Wanke Definir a política mais apropriada para atendimento aos clientes constitui um dos fatores

Leia mais

4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário

4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário 44 4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário 4.1. Urban Land Prices under Uncertainty (Titman 1985) No artigo publicado em Junho de 1985, Sheridan Titman, ao observar

Leia mais

Reconhecimento de Padrões Utilizando Filtros Casados

Reconhecimento de Padrões Utilizando Filtros Casados Detecção e estimação de sinais Reconhecimento de Padrões Utilizando Filtros Casados Aline da Rocha Gesualdi Mello, José Manuel de Seixas, Márcio Portes de Albuquerque, Eugênio Suares Caner, Marcelo Portes

Leia mais

2 Investimentos em Tecnologia da Informação

2 Investimentos em Tecnologia da Informação Investimentos em Tecnologia da Informação 19 2 Investimentos em Tecnologia da Informação Este capítulo visa apresentar os conceitos básicos e definições que farão parte do desenvolvimento desta dissertação.

Leia mais