X Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis
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- Ruy Penha Morais
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1 A interpretação das normas constitucionais de direito eleitoral e a proteção da segurança jurídica: a jurisprudência do STF e a norma da anualidade da lei eleitoral Fabiano Tacachi Matte Advogado. Especialista em Direito Penal e Processual Penal pela UNISC. Mestrando em Direito, com ênfase em Direitos Humanos UNIRITTER fabianomatte11@gmail.com Willian Vitt Advogado. Mestrando em Direito, com ênfase em Direitos Humanos. Bolsista pela FAPERGS UNIRITTER williamvitt@hotmail.com Resumo: A presente pesquisa investiga a interpretação das normas constitucionais de direito eleitoral, com ênfase na norma que estabelece o princípio da anualidade da lei eleitoral, sendo que se observa na jurisprudência do STF um tratamento um tanto quanto casuístico, em prejuízo a uma análise sistêmica das demais cláusulas constitucionais, como a segurança jurídica. Verifica-se que o dispositivo constitucional tem sido objeto de mutações em sua interpretação, muito além dos limites que o texto proporciona, como ocorre com o uso indiscriminado da técnica da ponderação. 1 Introdução A Constituição Federal estabelece, em seu artigo 16, que a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor 1 na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra em até um ano da data de sua vigência 2. Portanto, há uma prescrição constitucional que determina o âmbito temporal destas alterações, de modo a impedir modificações casuísticas. Contudo, leis com intenso clamor social, como a nominada Lei da Ficha Limpa, poderiam com base nesta justificação, de um interesse coletivo, afastarem este princípio constitucional da anualidade da lei eleitoral, mesmo que aprovadas às vésperas de uma eleição? Tal entendimento já foi endossado pelo STF. Mas, 1 Fenômeno do vigor - é a força vinculante da norma, ou seja, o fator que condiciona os sujeitos de direito ao império da norma, transcendendo o período de vigência ou a eficácia da norma. (KÜMPEL, 2007, p. 111). 2 Fenômeno da vigência é o período de tempo em que a norma goza de eficácia, ou seja, ocorre desde o momento da publicação para leis sem vacatio legis e após a vacatio legis para as demais leis, tendo seu termo final com a revogação. Portanto, vigência é o tempo de eficácia da norma, indo da entrada em vigor até a revogação. (KÜMPEL, 2007, p ). X Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação SEPesq 20 a 24 de outubro de 2014
2 para tanto, seria lícita a invocação da ponderação de interesses? Existe algum critério para se assinalar uma solução? Foi a resposta mais adequada do ponto de vista da teoria geral do direito? Neste intento, imperativo que se averigue se esta norma pode ser classificada como uma regra ou como um princípio e, quais as implicações que isto pode ter em sede de interpretação/aplicação. Com o entendimento corrente que os princípios são submetidos a ponderação, enquanto que as regras são aplicadas por subsunção, no tudo ou nada 3, está posto o desafio ao intérprete para uma precisa definição. Definida a espécie normativa e os efeitos decorrentes, passar-se-á a análise da jurisprudência do STF, sua coerência com a proposta aqui apresentada e o cotejo com a questão da segurança jurídica. 2 Objeto e/ou problema de estudo 2.1 Os direitos políticos são os direitos assegurados de participação na vida política e na estrutura do Estado (BASTOS; MARTINS, 2004, p. 625, v. 2). Trata-se de uma liberdade fundamental, sobre a qual se edifica o próprio Estado (AMARAL; CUNHA, 2010, p. 617). Os direitos políticos, dada a sua importância, também são reconhecidos como direitos humanos e, por conseguinte, atuam como exigências e não meras aspirações (CORTINA, 2008, p. 249). Na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 encontra-se ali esculpido: Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. (artigo XXI, 1 ). Igualmente, na Convenção Americana de Direitos Humanos (1969), (Pacto de San José da Costa Rica) tutelam-se estes direitos. Referido tratado foi aderido pelo Brasil e que detém o status de norma supralegal (STF, RE ), possuindo inegável repercussão na interpretação das demais normas legais. 2.2 O constituinte objetivou impedir as mudanças no processo eleitoral, depois que o mesmo tenha sido deflagrado, por ocasionar alterações das regras do jogo (SILVA, 2009, p. 234). Pretendeu-se barrar o casuísmo e os interesses de grupos dominantes (VELLOSO; AGRA, 2010, p ), impedindo, de tal modo, alterações na véspera do processo eleitoral (BASTOS; MARTINS, 2004, p. 671, v. 2). Conforme exposto por ZILIO (2012, p. 26), o princípio da anualidade eleitoral se fundamenta na segurança jurídica exigida por toda coletividade e, também, pelos participantes do processo eleitoral.. 3 Em DWORKIN (2002, p. 23) e ALEXY (2008, p ) é que surgem as principais definições contemporâneas sobre a diferença entre regras e princípios. No primeiro, de que os princípios seriam ponderados pelos seus pesos (dimensão de peso), e, as regras, por sua vez, seriam aplicadas no tudo ou nada, ou seja, há uma diferença de natureza lógica. Para ALEXY, enquanto que as regras, deverão ser sempre realizadas por completo, os princípios terão um grau de realização que poderá variar em face das condições fáticas e jurídicas existentes (mandamentos de otimização), onde há tão somente uma diferença qualitativa.
3 Estabeleceu-se, assim, que as modificações na legislação eleitoral somente terão efeito para as eleições que ocorrerem após um ano da data de sua vigência. Compreenda-se que a expressão processo eleitoral deve ser entendida numa interpretação ampla e não restrita (PÁDUA, 2006, p. 6, t. I) 4. É o que parece ser o atual entendimento do STF (ZILIO, 2012, p. 26). 2.3 Porém, uma equivocada compreensão deste dispositivo pode acarretar lesão à segurança jurídica, que pode ser entendida de forma objetiva, como garantia de estabilidade jurídica, segurança de orientação e realização do direito e subjetiva, como proteção da confiança, significando a calculabilidade e previsibilidade dos indivíduos em relação aos efeitos jurídicos dos actos dos poderes públicos (CANOTILHO, 2002, p. 257). Veja-se que a questão da segurança jurídica foi colocada no centro da discussão do RE no STF, destacando-se a sua importância, quando se assentou que as mudanças da jurisprudência do TSE, no curso de pleito eleitoral, não tem aplicabilidade imediata ao caso concreto, apenas nos posteriores É significativa, também, a fala de William Cobbet, para quem o direito de participação é um grande direito de todo homem, isto é, a participação na criação das leis (WALDRON, 2005, p. 277). Isto se soma ao fato de que os direitos políticos são direitos fundamentais, objeto de realização de um Estado Democrático de Direito, que também aspira a construção das condições de possibilidade para o resgate das promessas da modernidade (STRECK, 2014, p. 54). 2.5 Mas, como assegurar a segurança jurídica, isto é, a previsibilidade e a calculabilidade do e no direito eleitoral? 2.6 É sabido que a interpretação e a aplicação do direito são atividades que não podem ser dissociadas, mas superpõem-se (GRAU, 2013, p. 47). Do enunciado normativo obtém a norma, mediante interpretação (GRAU, 2013, p. 38), porém o campo dos conceitos básicos não é dominado pelo arbítrio (ALEXY, 2008, p. 55), isto é, o Direito não é aquilo que o intérprete quer que ele seja (STRECK, 2014, p. 166), havendo significados mínimos obtidos do uso comum ou técnico da linguagem (ÁVILA, 2014, p. 52), sendo possível estabelecer, em pré-compreensão, uma distinção a priori entre regras e princípios pela análise de seu enunciado. 2.7 O critério utilizado foi haurido da lição de ÁVILA (2014, p. 102), onde as regras se diferenciam dos princípios pela pretensão de decidibilidade e abrangência, onde naquelas há o dever de imediato da adoção da conduta descrita (obrigações, permissões e proibições) e nestes a promoção de um estado ideal de coisas (realização de um fim juridicamente relevante). Existem normas que embora sejam frequentemente, pelo uso corrente da linguagem, chamadas de princípios, o 4 No leading case ADI 354, do STF, julgada improcedente, por maioria, em 24 set. 1990, da relatoria do Ministro Octavio Galotti, onde se entendeu por uma compreensão restritiva de processo eleitoral, em que mudanças na legislação ordinária, acerca da contagem dos votos, não malfeririam o dispositivo constitucional. Segundo o relator, não estaria em causa a captação ou a elaboração de vontade do eleitor. 5 RE , rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 1º , Plenário, DJE de , com repercussão geral.
4 enunciado normativo exige que algo pode ser cumprido ou não, estabelecendo-se, logo, uma regra, como exemplifica ALEXY quando labora sobre o princípio da legalidade penal (2008, p. 109). É o que ocorre com a norma que estabelece a anualidade eleitoral, chamada de princípio. 2.8 Embora seja pensamento corrente de que os princípios possuem proeminência sobre as regras, é de se asseverar que o que ocorre na realidade é o inverso. Num conflito entre regras e princípios constitucionais, aquelas possuem primazia, por serem decisões tomadas pelas autoridades legitimadas ou decorrentes de uma prática reiterada (ALEXY, 2008, p. 106). A regra constitucional sobrepõe-se ao princípio (TAVARES, 2003, p. 37), onde as regras vão se diferenciar dos princípios, porque, por meio delas é que o legislador (ou constituinte) definirá, previamente, os meios (condutas, comportamentos), e, desde logo os efeitos que pretendem produzir no mundo dos fatos, efeitos determinados e específicos (BARCELLOS, 2005, p. 171). 2.9 Contudo, na linha preconizada pelo pós-positivismo (BARROSO, 2001), tal prevalência exposta não encontra guarida, onde a ponderação acaba tendo um uso indiscriminado e a razoabilidade aparece como solução para todas as colisões entre princípios constitucionais e um suposto controle das arbitrariedades, contudo acaba-se incorrendo em situações de incerteza e insegurança (GRAU, 2013, p. 24) No RE , o STF entendeu que os direitos políticos podem ser objeto de ponderação, por se tratarem de um princípio. No voto do relator, Ministro Joaquim Barbosa, este entendeu que deveria prevalecer a proteção dos interesses maiores de toda a coletividade e na ponderação entre valores concernentes aos direitos políticos individuais e valores referentes aos direitos políticos em sua dimensão coletiva, os primeiros devem ceder pontualmente em face de um princípio de maior envergadura constitucional, que é a própria democracia. Embora se atente que se tenha adotado a tese de uma interpretação restritiva de processo eleitoral, no voto da Ministra Carmen Lúcia resta evidente a utilização da ponderação, quando afirma que O princípio constitucional prevalente, a marcar a interpretação e a aplicação das normas que cuidam da matéria é o da proteção ético-jurídica do processo eleitoral., onde novamente o interesse coletivo prepondera em face do individual. A Ministra afirma também que as finalidades éticas do artigo 16, da CF, deverão ser ainda ponderadas com o sentido teleológico concretizado pelo legislador complementar ao editar a lei de inelegibilidades. Logo, sendo um princípio a anualidade eleitoral, acabou sendo ponderada com outros princípios constitucionais. Mas, diverge-se deste entendimento. Ora, uma das funções dos direitos fundamentais é de servirem como trunfos contra a maioria, como reconhecimento da força normativa da Constituição 6 RE , Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Tribunal Pleno, julgado em 27/10/2010, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-117 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP
5 (NOVAIS, 2006, p. 36). Além disso, em específico do artigo 16, da CF, a norma constitucional visa proteger o processo eleitoral tanto por parte do legislador, como da própria Justiça Eleitoral (MENDES; COELHO; BRANCO, 2010, p. 927). Desta maneira, a desconsideração da exigência da anualidade eleitoral como regra constitucional, faz brotar um suposto espaço para uma ponderação livre e horizontal (ÁVILA, 2014, p. 138), e, pelo fato das regras terem a função de prédecidir o meio de exercício de poder, afastando a incerteza (ÁVILA, 2014, p. 139), considerá-la como uma norma - princípio compromete a segurança jurídica e a previsibilidade. Sendo uma regra, há o entrincheiramento de razões, bloqueando, a priori, a livre ponderação (BARCELLOS, 2005, p. p. 208), ao que se deveria, como forma mais adequada e também como maneira de se levar os direitos a sério, aplicála independentemente de simplesmente ponderá-la com outros princípios constitucionais. Contudo, ressalte-se que a jurisprudência do STF evoluiu em sentido diverso 7, superando o entendimento prevalecente no RE , para reconhecer a não aplicabilidade da alteração da legislação eleitoral (in casu, a Lei da Ficha Limpa ) ocorrida em prazo inferior a um ano do pleito Mas, enfim, seria o caso de uma mutação constitucional, já que estaria sendo conferindo um sentido diverso do texto? É de se observar, de acordo com HESSE que A norma constitucional não tem existência autônoma em face da realidade (1991, p. 14), porém a pretensão de eficácia de uma norma constitucional não se confunde com as condições de sua realização; a pretensão de eficácia associa-se a essas condições como elemento autônomo (HESSE, 1991, p. 14). Segundo BARROSO, haverá mutação constitucional quando, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal vier a atribuir a determinada norma constitucional sentido diverso do que fixara anteriormente, seja pela mudança da realidade social ou por uma nova percepção do Direito. (2010, p. 131). Ainda, a mutação constitucional, na lição de QUEIROZ traduz-se numa alteração na aplicação das normas constitucionais, de tal sorte que as palavras do texto constitucional permanecem sem ser alteradas. (2009, p. 159) mediante interpretação constitucional. Porém, existem limites, sob pena de ruptura entre o que é constitucionalmente admissível e o que não o é. Conquanto se reconheça que a Constituição é um texto que necessita ser constantemente interpretado e reinterpretado (TRIBE; DORF, 2007, p. 37), é de se reconhecer que existem limites para essa mutação. BARROSO aponta a existência de duas balizas: a) as possibilidades semânticas do relato da norma, vale dizer, os sentidos possíveis do texto que está sendo interpretado ou afetado; e b) a preservação dos princípios fundamentais que dão identidade àquela específica 7 RE , Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em , Plenário, DJE de , com repercussão geral. No mesmo sentido: RE AgR-segundo, Rel. Min. Luiz Fux, julgamento em , Plenário, DJE de
6 Constituição. (BARROSO, 2010, p. 128). Afora isto, ter-se-ia um caso de revisão constitucional 8. Com esta consideração, chega-se ao tema da limitação da criatividade dos juízes e dos tribunais, para que toda e qualquer interpretação constitucional seja compatível com a amplitude de sentidos projetada pelo texto da norma., devendo guardar, de algum modo, compatibilidade com o texto da norma (RAMOS, 2010, p ). É a orientação proposta por MÜLLER (2005, p. 96), onde a interpretação gramatical e sistemática precedem os dos outros elementos de concretização, contudo convém ressalvar que A norma é mais do que o seu teor literal. (MÜLLER, 2005, p. 105) De tal modo, no âmbito da argumentação jurídica, o afastamento do teor literal do texto constitucional somente é possível mediante razões extremamente fortes e que as decisões tomadas pelo legislador constituinte em forma de regras são vinculantes, a não ser que seja possível introduzir razões constitucionais suficientes contra essa vinculação (ALEXY, 2008, p ). Há, portanto, uma prevalência dos argumentos objetivos (argumentos institucionais imanentes, linguísticos, linguísticos e sistemáticos) frente aos subjetivos, que recorrem a um sentimento de justiça (ÁVILA, 2009, p. 123) Por fim, surgem dificuldades, especialmente quando o TSE, utilizandose do seu poder normativo, altera as regras em período inferior ao anunciado. PÁDUA, embora reconheça que as resoluções do TSE não sejam lei, mas possuem igual força, por equiparação, devem também respeitar o artigo 16, CF, sob pena do Judiciário, por via oblíqua, gerar a hipertrofia de poder e violação da independência e harmonia dos Poderes (2006, p. 8-9, t. I). As resoluções normativas do TSE também devem observar a regra da anualidade, conforme entendimento assentado no RE , em homenagem à segurança jurídica. 3 Metodologia de trabalho Pesquisa aplicada, com a utilização do método hipotético-dedutivo, pela formulação de problemas, proposta de soluções, consequências e testes. Mediante análise bibliográfica da doutrina e da práxis judicial, onde foram pesquisadas as Convenções de direitos humanos, legislação interna e decisões do STF. 4 Síntese dos resultados 4.1 Os direitos políticos são direitos fundamentais e humanos; 4.2 A segurança jurídica promove proteção no âmbito objetivo e subjetivo, tendo servido de fundamento na motivação do RE , no STF; 4.3 A realização e proteção dos direitos fundamentais é objetivo de um Estado Democrático de Direito; 8 Se o sentido de uma proposição normativa não pode mais ser realizado, a revisão constitucional afigura-se inevitável. (HESSE, p. 23).
7 4.4 A adequada compreensão das eficácias de cada espécie normativa, seja regra ou princípio contribui na concretização da previsibilidade e da calculabilidade do e no direito eleitoral; 4.5 A estrutura do enunciado normativo do artigo 16, da Constituição Federal, configura uma regra constitucional, a qual bloqueia a realização da livre ponderação desta norma com outros princípios constitucionais. Pelo fato das regras serem decisões fundamentais do constituinte, elidiu-se que o juiz ou tribunal simplesmente afaste parcial ou totalmente a regra constitucional, pela invocação de algum postulado normativo, como a razoabilidade ou proporcionalidade, sem evidenciar uma razão, na argumentação jurídica, extremamente forte. Embora não tratado no presente estudo, a superação das regras exige um processo de argumentação jurídica diferenciado; 4.6 O STF tem promovido, em alguns de seus julgados, uma mutação constitucional, muito além dos limites de sentido que o próprio texto permite; 4.7 O STF deve proteger as minorias, servindo os direitos fundamentais como trunfos contra a maioria. 5 Conclusões Modificações na legislação eleitoral muitas vezes correspondem com aquilo que Marcelo Neves chama de política simbólica, que é um conceito mais abrangente, e, com base em Edelman, aduz que "os atos políticos simbolizam para a massa dos espectadores tanto a tranquilização quanto a ameaça, mas a política simbólica serve antes à harmonização social, reduzindo as tensões e, portanto, desempenhando primariamente uma função de tranquilização (-> quietude) do público." (NEVES, 1994, p. 27). Neste sentido, um exemplo evidente foi a "Lei da Ficha Limpa", aprovada mediante expressiva mobilização popular, que acabou por criar uma situação deste simbolismo, porém não perscruta as verdadeiras raízes do problema. Trata-se, portanto, de uma "Legislação-Álibi", aprovada com a finalidade de "produzir confiança no sistema jurídico-político" (NEVES, 1994, p. 37), criada em uma situação de clamor social e pressão, mas que infelizmente acabou não indo bem, porque não ataca o mal do problema, que é a responsabilização dos "fichas sujas" de maneira célere e coerente com as garantias do devido processo. Afinal, a nível de senso-comum, é sedutor o chavão de "moralização da política" e a exigência de uma "ficha-limpa" como condição de elegibilidade. Nota-se que há uma falha no sistema jurídico, com a demora na responsabilização de políticos, seja por um suposto excesso de recursos, seja por falha das instituições administrativas e jurisdicionais, o que acaba gerando um quadro de descrença, como ressalta CARVALHO 9, o que, contudo, não pode levar, 9 "O Judiciário também não cumpre o seu papel. O acesso à justiça é limitado a pequena parcela da população. A maioria ou desconhece seus direitos, ou, se os conhece, não tem condições de os fazer valer. Os poucos que dão queixa à polícia têm que enfrentar depois os custos e a demora do processo judicial [...] Os tribunais estão sempre sobrecarregados de processo, tanto nas varas cíveis como nas criminais. Uma causa leva anos para ser decidida [...] Entende-se, então, a descrença da
8 ao que ocorreu, da lesão a direitos fundamentais expressamente garantidos pela Constituição e normas de Direitos Humanos. Entende-se que muitas vezes o Judiciário acaba por ingressar em seara estranha às suas competências constitucionais, fazendo política (o que não lhe é vedado, porém é terreno perigoso e movediço), deixando de levar os direitos a sério. Ademais, verifica-se que o STF promoveu mutações constitucionais, em claro detrimento à segurança jurídica e aos limites dos enunciados normativos. Resta a ausência de uma clara compreensão do papel das normas constitucionais com estrutura de regra e a sua preponderância, em confronto horizontal, com os demais princípios. Referências ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Trad. Virgílio Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, AMARAL, Roberto; CUNHA, Sérgio Sérvulo da. Manual das eleições. 4 ed. São Paulo: Saraiva, p ÁVILA, Ana Paula. A modulação de efeitos temporais pelo STF no controle de constitucionalidade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, ÁVILA, Humberto. Segurança jurídica: entre permanência, mudança e realização no direito tributário. São Paulo: Malheiros, ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 15 ed. São Paulo: Malheiros, BARCELLOS, Ana Paula de. Ponderação, racionalidade e atividade jurisdicional. Rio de Janeiro: Renovar, BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional. 2 ed. São Paulo: Saraiva, BARROSO, Luís Roberto. Fundamentos teóricos e filosóficos do novo direito constitucional brasileiro (Pós-modernidade, teoria crítica e pós-positivismo). Revista Diálogo Jurídico, Salvador, CAJ - Centro de Atualização Jurídica, v. I, nº. 6, setembro, Disponível em: < Acesso 14 set BASTOS, Celso Ribeiro; MARTINS, Ives Gandra. Comentários à Constituição do Brasil. 3 ed. São Paulo: Saraiva, p v. 2. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 6 ed. Coimbra: Almedina, CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, CERQUEIRA, Thales Tácito Pontes Luz de Pádua. Preleções de direito eleitoral: direito material. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p. 34. tomo I. CORTINA, Adela. Ética sin moral. 8 ed. Madri: Tecnos, p população na justiça e o sentimento de que ela funciona apenas para os ricos, ou antes, de que ela não funciona, pois os ricos não são punidos e os pobres não são protegidos." (CARVALHO, p [grifou-se])
9 DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Trad. Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, ELSTER, Jon. Ulisses liberto. Trad. Cláudia Sant Ana Martins. São Paulo: Unesp, GRAU, Eros Roberto. Por que tenho medo dos juízes? (a interpretação/aplicação do direito e os princípios). 6 ed. São Paulo: Malheiros, HESSE, Konrad. A força normativa da Constituição. Trad. Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, KÜMPEL, Vitor Frederico. Introdução ao estudo do direito: lei de introdução ao código civil e hermenêutica jurídica. São Paulo: Método, LARENZ, Karl. Metodologia da ciência do direito. 4 ed. Trad. José Lamego. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, LEITE, George Salomão (org). Dos princípios constitucionais: considerações em torno das normas principiológicas da Constituição. São Paulo: Malheiros, MERRYMAN, John Henry. La tradición juridical romano-canónica. Trad. Carlos Sierra. 2 ed. México: FCE, MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de direito constitucional. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2010 MÜLLER, Friedrich. Métodos de trabalho do direito constitucional. Trad. Peter Naumann. 3 ed. Rio de Janeiro: Renovar, NEVES, Marcelo Neves. A constitucionalização simbólica. São Paulo: Acadêmica, NOVAIS, Jorge Reis. Direitos fundamentais: trunfos contra a maioria. Coimbra: Coimbra, QUEIROZ, Cristina. Direito constitucional. São Paulo: Revista dos Tribunais, RAMOS, Elival da Silva. Ativismo judicial: parâmetros dogmáticos. São Paulo: Saraiva, SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à Constituição. 6 ed. São Paulo: Saraiva, STRECK, Lenio. Hermenêutica jurídica e(m) crise. 11 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, TAVARES, André Ramos. Elementos para uma teoria geral dos princípios na perspectiva constitucional. in LEITE, George Salomão (org). Dos princípios constitucionais. São Paulo: Malheiros, p TRIBE, Laurence; DORF, Michael. Hermenêutica constitucional. Trad. Amarílis de Souza Birchal. Belo Horizonte: Del Rey, VELLOSO, Carlos Mário da Silva; AGRA, Walber de Moura. Elementos de direito eleitoral. 2 ed. São Paulo: Saraiva, ZAGREBELSKY, Gustavo. El derecho dúctil. Trad. Marina Gascón. Madrid: Trotta, ZILIO, Rodrigo López. Direito eleitoral. 3 ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2012.
10 WALDRON, Jeremy. A dignidade da legislação. Trad. Luís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, WALDRON, Jeremy. Derecho y desacuerdos. Trad. José Luis Marti e Águeda Quiroga. Madri: Marcial Pons, 2005.
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