GUARDA COMPARTILHADA. Regina Beatriz Tavares da Silva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GUARDA COMPARTILHADA. Regina Beatriz Tavares da Silva"

Transcrição

1 GUARDA COMPARTILHADA Regina Beatriz Tavares da Silva

2 Críticas à nova lei de Guarda Compartilhada

3 Críticas à Lei n /2014 A Lei n /2014 não define o conceito de Guarda Compartilhada O 2º do art foi alterado passando a ter a seguinte redação: Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos. Forma equilibrada de tempo? Qual a residência do menor? Isso é guarda alternada? A Lei n /2014 é AUTORITÁRIA e RADICAL - art o Quandonãohouveracordoentreamãeeopai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor.

4 GUARDA COMPARTILHADA

5 CF, art. 5º CF, art. 226, 5º Homens e mulheres são iguais perante a lei. Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.

6 Guarda: conceito e interesse Conceito: É um direito/dever dos genitores de ter seus filhos sob seus cuidados e responsabilidade, cuidando de sua alimentação, saúde, educação, moradia etc. Interesse: Filho oriundo de casamento sem comunhão de vidas Filho oriundo de união estável desfeita Filho oriundo de relação que não seja havida como entidade familiar

7 Espécies Guarda unilateral: É exercida por um dos genitores, cabendo ao outro o direito de visitas e de fiscalização Guarda compartilhada: É exercida por ambos os genitores que participam igual e conjuntamente da educação e de todos os deveres e direitos perante o filho, regulamentando-se o regime de convivência. Guarda alternada: É exercida por ambos os genitores alternadamente, regulamentando-se o regime de convivência. Guarda nidal: É exercida por ambos os genitores que alternam-se na residência do menor, regulamentando-se o regime de convivência.

8 Espécies legais são exemplificativas V Jornada de Direito Civil do Conselho de Justiça Federal (CJF), Enunciado n. 518: Arts e A lei n /2008, que deu nova redação aos arts e do Código Civil não se restringe à guarda unilateral e à guarda compartilhada, podendo ser adotada aquela mais adequada à situação do filho, em atendimento ao princípio do melhor interesse da criança e do adolescente. A regra se aplica a qualquer modelo de família Espécies de guarda previstas em lei não são taxativas, mas, sim, exemplificativas.

9 Guarda de filhos não oriundos de entidades familiares Os filhos também podem advir de entidades não familiares, como namoro. O pai merece tratamento igualitário no que concerne ao estabelecimento da guarda, desde que a sua intenção seja efetivamente a dedicação ao filho.

10 Guarda compartilhada definição legal Lei /2008 CC, art A guarda será unilateral ou compartilhada. 1º. Compreende-se por... guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.

11 Evolução histórica na guarda de filhos Código Civil de 1916, art. 326: princípio da culpa no desquite a) se fosse decretada a culpa de um dos cônjuges, o filho menor ficava com o inocente; b) se ambos fossem culpados, a mãe tinha a guarda da filhas e o filho, após os 6 anos de idade, ficava sob a guarda do pai. Lei 4.121/1962 e Lei 6.515/1977: princípio da culpa e da prevalência feminina na separação: a) se fosse decretada a culpa de um dos cônjuges, o filho menor ficava com o inocente; b) se ambos fossem culpados, o filho ficaria com a mãe. Mãe: cuidadora / Pai: provedor Mãe: guardiã / Pai: mero visitante

12 Evolução histórica na guarda de filhos Código Civil de 2002, art : princípio da prevalência dos interesses dos filhos, sem interferência da culpa e sem prevalência feminina Lei /2008 e Lei /2014 Prevalência do interesse do filho Prevalência da guarda compartilhada Mãe e Pai: cuidadores e provedores

13 Evolução histórica na guarda de filhos Lei /2008, art , 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda dos filhos, será estabelecida, sempre que possível, a guarda compartilhada. Lei /2014, art , 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor.

14 Guarda compartilhada e aptidão ao seu exercício A aptidão ao exercício da guarda, que é um dos atributos do poder familiar, é requisito fundamental na fixação da guarda compartilhada Aptidão não é só disponibilidade de tempo O genitor deve ter condições de propiciar ao filho afetividade, saúde, segurança e educação Princípio do melhor interesse do filho permanece em vigor

15 Guarda compartilhada e fixação por pedido unilateral A falta de acordo entre pai e mãe inviabilizava a guarda compartilhada sob a égide da Lei /2008, que determinava sua aplicação sempre que possível. Com a Lei /2014 essa interpretação deverá ceder à prevalência da guarda compartilhada mesmo nas hipóteses de desacordo.

16 Guarda compartilhada e fixação por pedido unilateral Se a guarda compartilhada pudesse ser estabelecida somente em caso de acordo entre pai e mãe, seria desnecessária a sua regulamentação em lei Guarda compartilhada é educativa em relação aos filhos e aos pais Não raras vezes, os pais que litigam precisam ser melhor educados STJ, 3ª Turma, Relatora Ministra Nancy Andrighi, REsp /RS, j

17 Guarda compartilhada e orientação técnica e profissional CC, art , 3º Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar, que deverá visar à divisão equilibrada do tempo com o pai e com a mãe. Prévia orientação técnico-profissional psicólogos e assistentes sociais Cuidado da lei em evitar açodadas fixações liminares de guarda compartilhada

18 Guarda compartilhada e medida cautelar ou tutela de urgência Lei / CC, art Em sede de medida cautelar de separação de corpos, em sede de medida cautelar de guarda ou em outra sede de fixação liminar de guarda, a decisão sobre guarda de filhos, mesmo que provisória, será proferida preferencialmente após a oitiva de ambas as partes perante o juiz, salvo se a proteção aos interesses dos filhos exigir a concessão de liminar sem a oitiva da outra parte, aplicando-se as disposições do art Acolhimento de nossa sugestão legislativa: possibilidade de concessão de liminar sem oitiva da outra parte Novo Código de Processo Civil: tutelas provisórias de urgência, que podem ser concedidas liminarmente ou após justificação prévia, entre as quais está a da guarda (arts. 303 e 305)

19 Guarda compartilhada e divisão equilibrada da convivência Lei / CC, art , 3º Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar, que deverá visar à divisão equilibrada do tempo com o pai e com a mãe. O Projeto de lei usava a expressão divisão igualitária Foi acolhida nossa sugestão porque a divisão do tempo não é igualitária, mas, sim, equilibrada: CONDIÇÕES FÁTICAS E INTERESSES DOS FILHOS

20 Guarda e medidas punitivas a quem impede o seu exercício Lei / CC, art , 4º A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de guarda unilateral ou compartilhada poderá implicar a redução de prerrogativas atribuídas ao seu detentor. Lei n /2010, art. 6º Lei de combate à alienação parental Punições ao guardião que causa o afastamento entre o filho e o outro genitor ampliação do regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; condenação do alienador em pena de multa; alteração da guarda unilateral em guarda compartilhada ou sua inversão; e suspensão da autoridade parental

21 Competência de foro Súmula 383 do STJ (2009) A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse do menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda Superior Tribunal de Justiça (STJ) já reconheceu a possibilidade de fixação de guarda compartilhada sem a necessidade de estabelecer um domicílio principal ao menor (Resp /MG, 3ª Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, j )

22 Competência de Foro Lei nº /2014 Código Civil, art , 3º Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos. A lei exige a fixação da residência ou do domicílio principal do filho menor de idade

23 Guarda compartilhada e alimentos O exercício de direitos e deveres de maneira compartilhada não interfere na fixação de pensão alimentícia Devem ser prestados alimentos pelo genitor que tem maiores possibilidades ao filho Pensão alimentícia, na parte pecuniária, ficará sob a administração do genitor que tem menores possibilidades Pensão alimentícia in natura: pagamento de despesas que podem ser quitadas diretamente pelo alimentante

24 Guarda e fiscalização CC, art O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitálos e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação. Controvérsia: possibilidade ou não de exercício do direito de fiscalização A prestação de contas acarreta relação de crédito e débito Pensão alimentícia é irrepetível

25 Guarda e fiscalização Lei / CC, art O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitálos e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação. Controvérsia: possibilidade ou não de exercício do direito de fiscalização A prestação de contas acarreta relação de crédito e débito Pensão alimentícia é irrepetível

26 Guarda e fiscalização CC, art Lei /2014 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos. Esse dispositivo autoriza a prestação de contas e também o pedido de informações, objetivas e subjetivas, sobre o exercício da guarda do filho, no que se refere à sua saúde física e psicológica e à sua educação. Está garantido o direito do genitor que não detém a guarda de fiscalização da manutenção e educação do filho, previsto no art deste Código (v. Joel Dias Figueira Júnior, Ação de fiscalização de pensão alimentícia (exegese do art do Código Civil), in Grandes Temas de Direito de Família e das Sucessões, Regina Beatriz Tavares da Silva e Theodureto de Almeida Camargo Neto (coord.), São Paulo, Saraiva, 2011, p

27 Guarda e mudança de domicílio Lei n /2014 CC, art Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior; V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município. ECA já previa vedação de viagem ao exterior sem consentimento de ambos os genitores Lei n /2010, art. 2º,VII: alienador quem realizasse a mudança de domicílio do filho incapaz para local distante que dificultasse a convivência com o outro Agora: vedação total se não houver autorização de ambos os genitores ou suprimento judicial da outorga

28 DOUTRINA

29 DOUTRINA Não é o litígio que impede a guarda compartilhada, mas o empenho em litigar, que corrói gradativa e impiedosamente a possibilidade de diálogo, o que deve ser impedido, pois diante dele nenhuma modalidade de guarda será adequada ou conveniente. GRISARD FILHO, Waldir. Guarda Compartilhada: um novo modelo de responsabilidade parental. 4ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009, pag

30 DOUTRINA A guarda compartilhada tem como premissa a continuidade da relação da criança com os dois genitores, tal como era operada na constância do casamento, ou da união fática, conservando os laços de afetividade, direitos e obrigações recíprocas, não prevalecendo contra eles a desunião dos pais, pois mesmo descomposta, a família continua biparental. GRISARD FILHO, Waldir. Guarda Compartilhada: um novo modelo de responsabilidade parental. 4ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009, pag. 171.

31 DOUTRINA Essa modalidade de guarda vem se mostrando viável e possível, porque se caracteriza pela manutenção responsável e solidária dos direitos-deveres inerentes ao poder familiar e, quando regularmente exercida pelo guardiães, tem o condão de minimizar para os menores, em especial, os efeitos da separação de seus pais. BOULOS, Kátia. Da Guarda Com-Parte-Ilhada à Guarda Compatilhada: Novos Desafios. In: NETO, Theodureto de Almeida Camargo, SILVA, Regina Beatriz Tavares da (coords.). Grandes Temas de Direito de Família e das Sucessões. 1. ed. São Paulo: Saraiva, v. 1. p. 98.

32 DOUTRINA A experiência tem demonstrado que a guarda compartilhada entre pais separados, mais do que uma realidade desejável, é efetivamente desejada por seus filhos, que se sentem seguros - e são assegurados, amados e livres da crise de lealdade a que fatalmente, são submetidos quando têm de escolher um de seus pais, em detrimento do outro. BOULOS, Kátia. Da Guarda Com-Parte-Ilhada à Guarda Compatilhada: Novos Desafios. In: NETO, Theodureto de Almeida Camargo, SILVA, Regina Beatriz Tavares da (coords.). Grandes Temas de Direito de Família e das Sucessões. 1. ed. São Paulo: Saraiva, v. 1. p. 98.

33 DOUTRINA Os artigos da lei agora são muito mais claros, sempre que ambos os pais tiverem aptidão ao exercício, será estabelecida a guarda compartilhada, o que significa que, se o pai ou mãe não tiverem educação, moralidade e afinidade com o filho, essa espécie de guarda não será fixada pelo magistrado. TAVARES DA SILVA, Regina Beatriz. A Guarda compartilhada no PLC 117/2003. Revista de Direito de Família e Das Sucessões. ADFAS. Ed. Revista dos Tribunais. vol. 2. ano 1. out-dez p

34 DOUTRINA Reitere-se que não importa a afinidade entre pai e mãe, por óbvio já extintas quando ocorre a dissolução conjugal, ainda mais diante de procedimento litigioso. Importa isto sim, a afinidade entre pai e filho e entre mãe e filho. TAVARES DA SILVA, Regina Beatriz. A Guarda compartilhada no PLC 117/2003. Revista de Direito de Família e Das Sucessões. ADFAS. Ed. Revista dos Tribunais. vol. 2. ano 1. out-dez p

35 JURISPRUDÊNCIA

36 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 3ª Turma, REsp /MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, j (...) A guarda compartilhada busca a plena proteção do melhor interesse dos filhos, pois reflete, com muito mais acuidade, a realidade da organização social atual que caminha para o fim das rígidas divisões de papéis sociais definidas pelo gênero dos pais. A guarda compartilhada é o ideal a ser buscado no exercício do Poder Familiar entre pais separados, mesmo que demandem deles reestruturações, concessões e adequações diversas, para que seus filhos possam usufruir, durante sua formação, do ideal psicológico de duplo referencial.

37 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 3ª Turma, REsp /MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, j Apesar de a separação ou do divórcio usualmente coincidirem com o ápice do distanciamento do antigo casal e com a maior evidenciação das diferenças existentes, o melhor interesse do menor, ainda assim, dita a aplicação da guarda compartilhada como regra, mesmo na hipótese de ausência de consenso. A inviabilidade da guarda compartilhada, por ausência de consenso, faria prevalecer o exercício de uma potestade inexistente por um dos pais. E diz-se inexistente, porque contrária ao escopo do Poder Familiar que existe para a proteção da prole.

38 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 3ª Turma, REsp /MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, j A imposição judicial das atribuições de cada um dos pais, e o período de convivência da criança sob guarda compartilhada, quando não houver consenso, é medida extrema, porém necessária à implementação dessa nova visão, para que não se faça do texto legal, letra morta. (...)

39 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 3ª Turma, REsp /MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, j O estabelecimento da custódia física conjunta, sujeita-se, contudo, à possibilidade prática de sua implementação, devendo ser observadas as peculiaridades fáticas que envolvem pais e filho, como a localização das residências, capacidade financeira das partes, disponibilidade de tempo e rotinas do menor, além de outras circunstâncias que devem ser observadas. A guarda compartilhada deve ser tida como regra, e a custódia física conjunta - sempre que possível - como sua efetiva expressão. (...)

40 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA No mesmo sentido: 3ª Turma, REsp /RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, j

41 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS 4ª Câm. Cível, AC /002, Rel. Des. Dárcio Lopardi Mendes, j EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO DE FAMÍLIA - MODIFICAÇÃO DA GUARDA DE MENORES - PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA - GUARDA COMPARTILHADA - POSSIBILIDADE. - O instituto da guarda foi criado com o objetivo de proteger o menor, salvaguardando seus interesses em relação aos pais que disputam o direito de acompanhar de forma mais efetiva e próxima seu desenvolvimento, ou mesmo no caso de não haver interessados em desempenhar esse munus. - O princípio constitucional do melhor interesse da criança surgiu com a primazia da dignidade humana perante todos os institutos jurídicos e em face da valorização da pessoa humana em seus mais diversos ambientes, inclusive no núcleo familiar.

42 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS 4ª Câm. Cível, AC /002, Rel. Des. Dárcio Lopardi Mendes, j Fixada a guarda, esta somente deve ser alterada quando houver motivo suficiente que imponha tal medida, tendo em vista a relevância dos interesses envolvidos - Na guarda compartilhada pai e mãe participam efetivamente da educação e formação de seus filhos. - Considerando que no caso em apreço, ambos os genitores são aptos a administrar a guarda das filhas, e que a divisão de decisões e tarefas entre eles possibilitará um melhor aporte de estrutura para a criação da criança, impõe-se como melhor solução não o deferimento de guarda unilateral, mas da guarda compartilhada.

43 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS 5ª Câm. Cível, AC /001, Rel. Des. Versiani Penna, j Com efeito, a guarda compartilhada tem como premissa a continuidade da relação da criança com ambos os genitores, tal como era operada na constância do casamento, ou da união fática, conservando os laços de afetividade, direitos e obrigações recíprocas tanto com a mãe, quanto com o pai. (...) No caso presente, em que pese a argumentação puramente teórica, inexiste quaisquer provas, ainda que indiciárias, a demonstrar as vantagens da adoção da guarda compartilhada. Ao contrário, os próprios genitores acordaram a guarda unilateral em favor da mãe, vindo o juízo apenas homologá-la. Ora, a imposição de tal regime, contrariando a própria vontade dos pais, demandaria, por óbvio, a realização de um estudo psicossocial a comprovar até mesmo a viabilidade da custódia física em conjunto. (...)

44 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS 2ª Câm. Cível, AC /001, Rel. Des. Marcelo Rodrigues, j Divórcio consensual - guarda unilateral dos filhos - acordo entre o casal - recurso do Ministério Público - guarda compartilhada - inviabilidade - peculiaridades do caso - prevalência do melhor interesse da criança - apelação a que se nega provimento. A guarda compartilhada nem sempre atende ao melhor interesse da criança, principalmente quando os pais acordam sobre a guarda unilateral e as circunstâncias dos autos evidenciam a inviabilidade de custódia física conjunta. (...)

45 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS 4ª Câm. Cível, AC /001, Rel. Des. Heloísa Combat, j APELAÇÃO CÍVEL. GUARDA COMPARTILHADA. CONSENSO DOS PAIS. MELHORES INTERESSES DA CRIANÇA. - A guarda compartilhada deve ser deferida quando requerida por consenso por ambos os pais e desde que verificado que o relacionamento entre eles é harmônico, viabilizando o seu exercício. - O estabelecimento da guarda unilateral é contrário aos melhores interesses do menor em situação familiar que revela o interesse mútuo dos pais em participarem efetivamente e assumirem de forma conjunta e simultânea a responsabilidade pela educação do filho, bem como um bom relacionamento e manutenção de diálogo entre o casal, sobrepondo o bem do filho aos seus interesses individuais.

46 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 9ª Câm. Dir. Priv., AI , Rel. Des. Alexandre Lazzarini, j GUARDA. TUTELA ANTECIPADA. COMPARTILHADA OU UNILATERAL. INTENSA LITIGIOSIDADE. 1- Decisão não acolheu, em tutela antecipada, pedido do pai de guarda compartilhada. 2- O alto grau de litigiosidade entre os pais da criança não autorizam, pelos elementos trazidos no agravo, a modificação da guarda unilateral da mãe para a forma compartilhada.

47 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 3ª Câm. Dir. Priv., AC , Rel. Des. Beretta da Silveira, j Modificação de guarda. Guarda compartilhada - Observa-se que o objetivo primordial é a proteção dos interesses do menor, visando ao seu bem-estar e ao seu completo desenvolvimento psíquico-físico Laudos indicando que tanto pai como a mãe têm condições de ter a guarda do filho Peculiaridades do caso que admitem a fixação da guarda compartilhada, que de fato já vinha sendo exercida pelos pais do menor - Sentença procedente em parte Modificação do regime de visitas para finais de semanas alternados (...)

48 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 3ª Câm. Dir. Priv., AC , Rel. Des. Beretta da Silveira, j (...) Na fixação da guarda, o juiz deve levar em consideração o bem estar dos filhos, e não a culpa na dissolução da sociedade conjugal, lato sensu. Deve-se levar em conta os aspectos morais, educacionais e ambientais, entre outros, visando atender os interesses do menor da melhor maneira possível, sem que fique adstrita a situação financeira dos seus genitores. Alerte-se, contudo, que "melhores condições" para o exercício da guarda não significa melhores condições materiais e financeiras. Estas, podem até ser consideradas mas em conjunto com outras, objetivas e subjetivas, de forma a apurar o que for melhor para os filhos diante das circunstâncias apresentadas pelo caso concreto, inclusive quanto ao campo afetivo.

49 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 3ª Câm. Dir. Priv., AC , Rel. Des. Donegá Morandini, j Divórcio. Guarda compartilhada das filhas do casal. Situação estabelecida entre as partes por ocasião da separação de fato do casal. Motivo alegado para o término da guarda compartilhada que não mais remanesce. Avaliação psicológica que recomendou a manutenção da guarda compartilhada. Sistema, inclusive, que consulta aos interesses pessoais das menores. Regime implantado em 2.001, com perfeita adaptação das menores. Alimentos. Restabelecimento do sistema estabelecido por ocasião da separação de fato do casal, compatibilizado, neste particular, com o regime de guarda compartilhada. (...)

50 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 3ª Câm. Dir. Priv., AC , Rel. Des. Donegá Morandini, j A menor J, em depoimento (...) relatou a sua perfeita adaptação ao regime de guarda compartilhada, ressaltando, inclusive, que "Não gostaria de permanecer sob a guarda exclusiva de um deles, pois acha que sentiria muito a falta do outro. Gostaria de continuar permanecendo na companhia de ambos os genitores, por igual período" (...) "expressou claramente o desejo de manter a guarda compartilhada, dessa maneira pode estar tanto ao lado do pai quanto da mãe, de maneira equilibrada. Além disso, já organizou sua rotina e as dificuldades iniciais já foram superadas, estando totalmente adaptada à situação de ter duas casas".

51 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS 6ª Turma Cível, AC , Rel. Des. Vera Andrighi, j APELAÇÃO. ALTERAÇÃO DE GUARDA. REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS. GENITORES. BEM-ESTAR DO MENOR. I - Mantém-se a r. sentença, que definiu a guarda compartilhada e a regulamentação de visitas, por atender ao melhor interesse da criança, garantindo a convivência com ambos os genitores, sem prejuízo de sua rotina, e assegurando seu bem-estar físico e emocional. A medida em exame tem por finalidade a proteção da menor, e não a conveniência dos pais ou o desejo pessoal de ficar mais tempo com a filha, tampouco serve como meio de acirrar desavenças.

52 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS 2ª Turma Cível, AI , Rel. Des. Carmelita Brasil, j DIVÓRCIO. RECONVENÇÃO. GUARDA COMPARTILHADA. MELHOR INTERESSE DAS CRIANÇAS. Não havendo acordo entre os pais, a guarda compartilhada deve ser a primeira opção do aplicador do direito para minimizar os traumas e desacertos decorrentes da separação, haja vista que ambos os genitores continuam a exercer os direitos e obrigações decorrentes do poder familiar no sentido de zelar, cuidar e bem educar os filhos.

53 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA 3ª Câm. Cível., AC , Rel. Des. Maria do Roccio Luz Santa Ritta, j AÇÃO DE DIVÓRCIO. Fixação da guarda do filho menor em favor da mãe. Insurgência do genitor visando à guarda compartilhada. Criança que, desde a separação fática do casal, fica diariamente na companhia dos genitores em períodos distintos. Estudo Social conclusivo acerca dos benefícios dessa dinâmica ao infante. Por outro lado, desnecessidade de acordo e relação harmoniosa entre os pais para fins de instituição da guarda compartilhada. Modelo que atende ao superior interesse da criança. Manutenção, todavia, da obrigação alimentar a ser arcada pelo genitor.

54 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA 3ª Câm. Cível., AC , Rel. Des. Maria do Roccio Luz Santa Ritta, j A concepção de guarda sempre trouxe consigo a ideia de unilateralidade do seu exercício, de modo que a forma conjunta, via de regra, ocorria quando havia acordo entre os genitores. Todavia, o tema recebeu nova sistemática após as alterações promovidas pela Lei n /2008 no Código Civil, a qual inseriu a figura da guarda compartilhada. Nos termos dessa legislação, guarda compartilhada consiste na "responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns" (art.1.583, 1º, CC/02).

55 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA 3ª Câm. Cível., AC , Rel. Des. Maria do Roccio Luz Santa Ritta, j Para além de inserir a guarda compartilhada no ordenamento civil, a referida lei ainda estabeleceu que essa modalidade deve ser privilegiada pelo magistrado no momento do julgamento, desde que atenda ao superior interesse da criança. Assim, já proclamou o Superior Tribunal de Justiça que "A guarda compartilhada deve ser tida como regra, e a custódia física conjunta - sempre que possível - como sua efetiva expressão" (REsp /MG, Relª. Min. Nancy Andrighi, j. 23/08/2011). (...) A instituição da guarda compartilhada, todavia, não interfere na fixação dos alimentos. É que o estudo social apurou que a genitora arca com a maior parte das despesas da criança (a exemplo do plano de saúde, transporte, festas de aniversário), o que impõe a contribuição mais efetiva do pai a fim de suprir as suas necessidades, as quais, é certo, não se restringem à alimentação consumida na residência do genitor.

56 Regina Beatriz Tavares da Silva

57 RDFAS REVISTA DE DIREITO DAS FAMÍLIAS E SUCESSÕES

58

A Guarda Compartilhada

A Guarda Compartilhada A Guarda Compartilhada Maria Carolina Santos Massafera Aluna do curso de pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil na Fundação Aprender Varginha, em convênio com o Centro Universitário Newton Paiva.

Leia mais

Des. Paulo da Cunha Presidente. Desa. Clarice Claudino da Silva Vice-Presidente. Desa. Maria Erotides Kneip Baranjak Corregedora-Geral da Justiça

Des. Paulo da Cunha Presidente. Desa. Clarice Claudino da Silva Vice-Presidente. Desa. Maria Erotides Kneip Baranjak Corregedora-Geral da Justiça Des. Paulo da Cunha Presidente Desa. Clarice Claudino da Silva Vice-Presidente Desa. Maria Erotides Kneip Baranjak Corregedora-Geral da Justiça AUTORA Jaqueline Cherulli Juíza de Direito COLABORAÇÃO Alisson

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02 TEMAS TRATADOS EM SALA ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARTE CIVIL 1) Objeto art. 2º do ECA: a) Criança = 12 anos incompletos. b) Adolescente = 12 e 18 anos. Atenção: Pode o ECA ser aplicado à

Leia mais

OS FILHOS E O DIVÓRCIO

OS FILHOS E O DIVÓRCIO OS FILHOS E O DIVÓRCIO Luís Otávio Sigaud Furquim Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Especialista em Administração; Pós-graduado em Gestão de Serviços Jurídicos, ambas

Leia mais

A Hermenêutica do Artigo 50, 13, Inciso III, do ECA, Frente à Equidade e aos Princípios Constitucionais da Proteção Integral e da Prioridade Absoluta

A Hermenêutica do Artigo 50, 13, Inciso III, do ECA, Frente à Equidade e aos Princípios Constitucionais da Proteção Integral e da Prioridade Absoluta 238 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 11 Curso de Constitucional - Normatividade Jurídica A Hermenêutica do Artigo 50, 13, Inciso III, do ECA, Frente à Equidade e aos Princípios Constitucionais da Proteção

Leia mais

ARPEN - SP ASSOCIAÇÃO DOS REGISTRADORES DE PESSOAS NATURAIS DE SÃO PAULO RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE REGINA BEATRIZ TAVARES DA SILVA

ARPEN - SP ASSOCIAÇÃO DOS REGISTRADORES DE PESSOAS NATURAIS DE SÃO PAULO RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE REGINA BEATRIZ TAVARES DA SILVA ARPEN - SP ASSOCIAÇÃO DOS REGISTRADORES DE PESSOAS NATURAIS DE SÃO PAULO RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE REGINA BEATRIZ TAVARES DA SILVA Espécies de parentesco e contagem de graus Parentesco CÓDIGO CIVIL/2002,

Leia mais

Notas técnicas. Introdução

Notas técnicas. Introdução Notas técnicas Introdução As Estatísticas do Registro Civil são publicadas desde 1974 e fornecem um elenco de informações relativas aos fatos vitais, casamentos, separações e divórcios ocorridos no País.

Leia mais

CONSULTA N.º 07/2013 OBJETO: Guarda de Fato pela Avó Dever dos Pais de Pagar Alimentos Representação Processual INTERESSADO: Maria Gorete Monteiro

CONSULTA N.º 07/2013 OBJETO: Guarda de Fato pela Avó Dever dos Pais de Pagar Alimentos Representação Processual INTERESSADO: Maria Gorete Monteiro CONSULTA N.º 07/2013 OBJETO: Guarda de Fato pela Avó Dever dos Pais de Pagar Alimentos Representação Processual INTERESSADO: Maria Gorete Monteiro CONSULTA N. 07/2013: 1. Cuida-se de consulta encaminhada

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

Guarda de filhos: unilateral e compartilhada.

Guarda de filhos: unilateral e compartilhada. Guarda de filhos: unilateral e compartilhada. Inovações da Lei nº 11.698/2008 Elaborado em 06.2008. Airton Rocha Nóbrega Advogado em Brasília (DF), professor da Universidade Católica de Brasília e da Escola

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Faculdade de Direito

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Faculdade de Direito (A) - o afastamento do menor autorizado a se casar contra a vontade dos pais é medida que tem natureza acautelatória. (B) - o protesto contra alienação de bens destina-se a obstar a alienação imaginada

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA C/C INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. BENEFICIÁRIO DO

APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA C/C INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. BENEFICIÁRIO DO (AÇÃO DE COBRANÇA) APELANTE: FERNANDA DE OLIVEIRA PORTO (AUTORA) APELADO: BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. (RÉU) DESEMBARGADORA RELATORA: MARCIA FERREIRA ALVARENGA APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO.

Leia mais

10 LINHAS I. DOS FATOS. A autora teve um relacionamento esporádico. com o réu, no qual nasceu Pedro.

10 LINHAS I. DOS FATOS. A autora teve um relacionamento esporádico. com o réu, no qual nasceu Pedro. Caso prático Joana teve um relacionamento esporádico com Flávio, do qual nasceu Pedro. Durante cinco anos, o infante foi cuidado exclusivamente por sua mãe e sua avó materna, nunca tendo recebido visita

Leia mais

Conflito de Competência n. 2012.072258-1, de Timbó Relator: Des. Eládio Torret Rocha

Conflito de Competência n. 2012.072258-1, de Timbó Relator: Des. Eládio Torret Rocha Conflito de Competência n. 2012.072258-1, de Timbó Relator: Des. Eládio Torret Rocha CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE DIVÓRCIO CUMULADA COM PEDIDO DE GUARDA, REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITAS

Leia mais

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA PARECER PRÉVIO

CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA PARECER PRÉVIO CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA PROC. Nº 3279/11 PLL Nº 160/11 PARECER PRÉVIO Trata-se de Projeto de Lei de iniciativa parlamentar que estabelece regras para o licenciamento urbanístico das

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROCESSO Nº 00000064-20.2012.8.18.000064 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI RÉUS: MUNICÍPIO DE PAULISTANA/PI e OUTRO

Leia mais

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 2008.70.62.001065-5 Relatora: Juíza Federal Andréia Castro Dias Recorrente: Instituto Nacional do Seguro Social INSS Recorrido: PATRICK JUNIOR MORETTI, representado por TEREZINHA ZINO DE GOIS

Leia mais

A C Ó R D Ã O Nº 70034968032 COMARCA DE CAPÃO DA CANOA P.L.L... N.F.G.M... C.R.S... A.A.S.F... R.G.L... APELANTE APELANTE APELADO APELADO INTERESSADO

A C Ó R D Ã O Nº 70034968032 COMARCA DE CAPÃO DA CANOA P.L.L... N.F.G.M... C.R.S... A.A.S.F... R.G.L... APELANTE APELANTE APELADO APELADO INTERESSADO APELAÇÃO CÍVEL. ADOÇÃO. PAIS INCAPAZES. CABIMENTO. O pai do menino é interditado judicialmente, além de atualmente estar em tratamento contra a dependência química. A mãe da criança tem problemas mentais

Leia mais

Guarda. Guarda Compartilhada. Filhos Menores. Interesse do Menor. Aplicação

Guarda. Guarda Compartilhada. Filhos Menores. Interesse do Menor. Aplicação DA GUARDA COMPARTILHADA Rayssa Marques Tavares RESUMO: O tema procura abordar a guarda dos filhos menores de pais separados conjugalmente. Pois, acredita-se que as crianças sofram muito com essa ruptura,

Leia mais

A alienação parental e os efeitos da Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010 no direito de família. Válter Kenji Ishida

A alienação parental e os efeitos da Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010 no direito de família. Válter Kenji Ishida A alienação parental e os efeitos da Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010 no direito de família Válter Kenji Ishida Promotor de Justiça das Execuções Criminais e Professor Universitário Autor das seguintes

Leia mais

Núcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito NUPEDIR VII MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (MIC) 25 de novembro de 2014

Núcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito NUPEDIR VII MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (MIC) 25 de novembro de 2014 A OBRIGATORIEDADE DA GUARDA COMPARTILHADA Patrícia Serafini Gross 1 Júlia Bagatini 2 SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO. 2 A FAMÍLIA E O PODER FAMILIAR. 3 A GUARDA DE FILHOS. 4 A GUARDA COMPARTILHADA. 5 CONCLUSÃO.

Leia mais

Breves comentários sobre o Instituto da Guarda Compartilhada

Breves comentários sobre o Instituto da Guarda Compartilhada Breves comentários sobre o Instituto da Guarda Compartilhada CRISTINA MOTTA PALHARES Advogada, Formada em Nutrição pela UERJ em 1977; formada em Direito pela UERJ em 1984; Especialista em Direito Processual

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2015 (Do Sr. Delegado Éder Mauro) O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PROJETO DE LEI Nº DE 2015 (Do Sr. Delegado Éder Mauro) O CONGRESSO NACIONAL decreta: PROJETO DE LEI Nº DE 2015 (Do Sr. Delegado Éder Mauro) Institui o Programa Nacional de Recuperação de Dependentes Químicos. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art.1 Fica instituído o Programa Nacional de Recuperação

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR RECORRENTE RECORRIDO REPR. POR : MINISTRO RAUL ARAÚJO : C G DA S J : CARLOS EDUARDO PINHEIRO M DE OLIVEIRA : S C G S - MENOR IMPÚBERE : S N F S : EDERCY CATHARINA PACE DE SOUZA LIMA E OUTRO(S)

Leia mais

DA GUARDA COMPARTILHADA ( Lei nº 13.058 de 22/12/2014)

DA GUARDA COMPARTILHADA ( Lei nº 13.058 de 22/12/2014) DA GUARDA COMPARTILHADA ( Lei nº 13.058 de 22/12/2014) Felícia Ayako Harada* Já tivemos oportunidade de comentar sobre o poder familiar que o Novo Código Civil trouxe em substituição ao pátrio poder. Com

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO A

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO A JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº200870580000930/PR RELATORA : Juíza Ana Beatriz Vieira da Luz Palumbo RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS RECORRIDO : DIRCÉLIA PEREIRA 200870580000930

Leia mais

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 CONSULTA nº 110.469/11 Assunto: paciente menor, genitores separados, fornecimento prontuário Relator: Laide Helena

Leia mais

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Gestão Pública Departamento de Normas e Procedimentos Judiciais de Pessoal Coordenação-Geral de Aplicação das Normas NOTA TÉCNICA Nº 57/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

Leia mais

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 16 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 10 Curso: Processo Civil - Procedimentos Especiais Ação Monitória Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 A ação monitória foi introduzida no CPC no final do título

Leia mais

DC 0000496-54.2012.5.12.0000

DC 0000496-54.2012.5.12.0000 DC 0000496-54.2012.5.12.0000 Suscitantes: 1. PROTEGE S.A. TRANSPORTE DE VALORES 2. PROSSEGUR BRASIL S.A. TRANSPORTADORA DE VALORES E SEGURANÇA 3. BRINKS SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA. 4. SINDICATO

Leia mais

Órgão Julgador: 2ª Câmara Cível Isolada. Data de Julgamento: 28/02/2005

Órgão Julgador: 2ª Câmara Cível Isolada. Data de Julgamento: 28/02/2005 1. BUSCA E APREENSÃO DE MENOR Nº do Acórdão: 55717 Nº do Processo:20043004130-1 Recurso / Ação:Agravo de Instrumento Órgão Julgador: 2ª Câmara Cível Isolada Data de Julgamento: 28/02/2005 Comarca: Ananindeua

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 540.048 - RS (2003/0061038-6) RECORRENTE : VALDA TEREZINHA CARBONE ADVOGADO : MARLON LEANDRO TORRES E OUTRO RECORRIDO : HOSPITAL DE BASE DO DISTRITO FEDERAL RELATORA: MINISTRA NANCY

Leia mais

SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NÃO MAIS NECESSITA SER HOMOLOGADA PELO STJ APÓS NOVO CPC

SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NÃO MAIS NECESSITA SER HOMOLOGADA PELO STJ APÓS NOVO CPC SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NÃO MAIS NECESSITA SER HOMOLOGADA PELO STJ APÓS NOVO CPC INTRODUÇÃO *Letícia Franco Maculan Assumpção **Isabela Franco Maculan Assumpção O Novo Código de Processo

Leia mais

Nº 70033564584 COMARCA DE SANTO ÂNGELO CENILDO FERREIRA MARTINS R E L ATÓRIO

Nº 70033564584 COMARCA DE SANTO ÂNGELO CENILDO FERREIRA MARTINS R E L ATÓRIO AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGURO DPVAT. INCLUSÃO DA SEGURADORA LÍDER NO POLO PASSIVO. IMPOSSIBILIDADE. A escolha da seguradora contra quem vai litigar a vítima ou beneficiário do seguro DPVAT pertence a ela

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0024.02.806723-9/001 Númeração 8067239- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Dídimo Inocêncio de Paula null null 12/04/2006 EMENTA: APELAÇÃO - AÇÃO COMINATÓRIA

Leia mais

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA REFERENTE AO VALOR DA TERRA NUA PARA FINS DE RECOLHIMENTO DO ITR A Confederação Nacional de Municípios esclarece que, em razão das situações

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 19.508 - SC (2005/0003208-3) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRENTE : N L DE F RECORRENTE : C L DE F ADVOGADO : NIVAL LINHARES DE FARIAS T. ORIGEM : TRIBUNAL DE

Leia mais

A GUARDA COMPARTILHADA COMO FONTE ASSEGURADORA DO EXERCÍCIO DO PODER FAMILIAR

A GUARDA COMPARTILHADA COMO FONTE ASSEGURADORA DO EXERCÍCIO DO PODER FAMILIAR A GUARDA COMPARTILHADA COMO FONTE ASSEGURADORA DO EXERCÍCIO DO PODER FAMILIAR ALINE ESQUARCIO SOBRINHO 1 ROSANA MOREIRA 2 RESUMO: Este trabalho almeja demonstrar uma visão inovadora do instituto da Guarda

Leia mais

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 Marcela Furtado Calixto 1 Resumo: O presente artigo visa discutir a teoria

Leia mais

SEGUROGARANTIA NAMODALIDADEJUDICIAL FUNDAMENTOS, RECEPTIVIDADE PELOPODER JUDICIÁRIOE NOVASPERSPECTIVAS

SEGUROGARANTIA NAMODALIDADEJUDICIAL FUNDAMENTOS, RECEPTIVIDADE PELOPODER JUDICIÁRIOE NOVASPERSPECTIVAS SEGUROGARANTIA NAMODALIDADEJUDICIAL FUNDAMENTOS, RECEPTIVIDADE PELOPODER JUDICIÁRIOE NOVASPERSPECTIVAS Gladimir Adriani Poletto Poletto & Possamai Sociedade de Advogados SUMÁRIO: I. INTRODUÇÃO II. ESTRUTURA

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Acórdão 291/96 - Segunda Câmara - Ata 17/96 Processo nº TC 399.124/93-4 Responsável: Sebastião Fernandes Barbosa Entidade: Prefeitura Municipal de Minas Novas

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2012.0000400337 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0006422-26.2011.8.26.0286, da Comarca de Itu, em que são apelantes VIVIAN MEDINA GUARDIA e AUGUSTO BAZANELLI,

Leia mais

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. 1. Conceito EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. Os embargos de declaração ou embargos declaratórios, doravante denominados EDcl., visam aperfeiçoar as decisões judiciais, propiciando uma tutela jurisdicional

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo ACÓRDÃO Registro: 2012.0000127003 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 0201283-94.2011.8.26.0000, da Comarca de, em que é agravante FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS

Leia mais

2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA. Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002

2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA. Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002 2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002 Aos seis dias do mês de maio do ano de 2.011, às 17h10min, na sala de audiências desta Vara, por ordem da MMª.

Leia mais

JUSTIÇA DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA nº 24/2009

JUSTIÇA DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA nº 24/2009 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA nº 24/2009 Altera o Programa de Assistência Préescolar no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. O ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC.

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 929977-6, DO FORO REGIONAL DE FAZENDA RIO GRANDE DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - VARA CÍVEL E ANEXOS AGRAVANTE : ROBERTO GOMES DA SILVA AGRAVADO : BANCO SANTANDER

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (Relator): Trata-se de recurso especial interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo assim ementado: "Exceção

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Deve-se redigir recurso de apelação endereçado ao juiz de direito da 3.ª Vara Cível de Patos de Minas MG, formular pedido para recebimento da apelação no duplo efeito e remessa dos autos

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal MANDADO DE INJUNÇÃO 4.393 DISTRITO FEDERAL RELATOR IMPTE.(S) ADV.(A/S) IMPDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI :RAMIRO CARLOS ROCHA REBOUÇAS :RAMIRO CARLOS ROCHA REBOUÇAS :CONGRESSO NACIONAL :ADVOGADO-GERAL

Leia mais

Petição Inicial MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DO JUÍZO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE UBERABA-MG.

Petição Inicial MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DO JUÍZO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE UBERABA-MG. MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DO JUÍZO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE UBERABA-MG. Petição Inicial xxxxxx, menor absolutamente incapaz, neste ato representado por sua mãe Lara ccccccc, brasileira, solteira,

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 15.303 RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. LUIZ FUX RECLTE.(S) :MUNICÍPIO DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS RECLDO.(A/S)

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Dois pais e uma mãe: É possível registrar? Rafael D'Ávila Barros Pereira * No dia 09/04/08, no capítulo da novela "Duas Caras", da Rede Globo, foi apresentada uma situação, se não

Leia mais

GUARDA COMPARTILHADA NA LEGISLAÇÃO VIGENTE E PROJETADA

GUARDA COMPARTILHADA NA LEGISLAÇÃO VIGENTE E PROJETADA GUARDA COMPARTILHADA NA LEGISLAÇÃO VIGENTE E PROJETADA Regina Beatriz Tavares da Silva Resumo: Na dissolução conjugal, a melhor solução é a guarda compartilhada, em que os pais mantêm a responsabilidade

Leia mais

PORTARIA Nº 4.984 DE 11 DE JULHO DE 2013. (Republicação) (Texto compilado com as alterações promovidas pela Portaria nº 3.

PORTARIA Nº 4.984 DE 11 DE JULHO DE 2013. (Republicação) (Texto compilado com as alterações promovidas pela Portaria nº 3. PORTARIA Nº 4.984 DE 11 DE JULHO DE 2013. (Republicação) (Texto compilado com as alterações promovidas pela Portaria nº 3.029/2014) Regulamenta a Gratificação por Encargo de Curso no âmbito da Justiça

Leia mais

2- Com o devido respeito, esta é uma falsa questão. Senão vejamos:

2- Com o devido respeito, esta é uma falsa questão. Senão vejamos: Pº CP 3/06 DSJ-CT: Desjudicialização - Processo especial de justificação - Acção declarativa comum para reconhecimento do direito de propriedade - Competência material dos julgados de paz CONSULTA: Parecer

Leia mais

A requerente sustenta, mais, em síntese:

A requerente sustenta, mais, em síntese: A Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, com fundamento no art. 4º da Lei 4.348/64, requer a suspensão da execução da medida liminar concedida pelo relator do Mandado de Segurança nº 2006.01.00.043354-2

Leia mais

A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA GESTÃO DOS CONFLITOS QUE ENVOLVAM GUARDA DE FILHOS DE PAIS SEPARADOS 1.

A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA GESTÃO DOS CONFLITOS QUE ENVOLVAM GUARDA DE FILHOS DE PAIS SEPARADOS 1. A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA GESTÃO DOS CONFLITOS QUE ENVOLVAM GUARDA DE FILHOS DE PAIS SEPARADOS 1. Luciano Machado de Souza 2 JUSTIFICATIVA: Prescindindo do método tradicional, pela maioria considerado

Leia mais

II - AÇÃO RESCISÓRIA 2002.02.01.045087-0

II - AÇÃO RESCISÓRIA 2002.02.01.045087-0 RELATOR AUTOR PROCURADOR REU ADVOGADO ORIGEM : JUIZ FEDERAL CONVOCADO FRANCA NETO : INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL - INPI : EDSON DA COSTA LOBO E OUTRO : F. HOFFMANN-LAROCHE AG : ROBERTO

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

Guia de Procedimentos

Guia de Procedimentos Guia de Procedimentos Interdição e Inabilitação Versão Leitura Fácil e Pictogramas Índice 1. Introdução O que se pretende com este Guia 2. Linhas de Orientação De que é que trata o Guia de Procedimentos

Leia mais

Conteúdo: Divórcio e Espécies. Concubinato e União Estável: Pressupostos, Natureza Jurídica, Efeitos Pessoais, Efeitos Patrimoniais.

Conteúdo: Divórcio e Espécies. Concubinato e União Estável: Pressupostos, Natureza Jurídica, Efeitos Pessoais, Efeitos Patrimoniais. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Família e Sucessões / Aula 08 Professor: Andreia Amim Conteúdo: Divórcio e Espécies. Concubinato e União Estável: Pressupostos, Natureza Jurídica, Efeitos Pessoais,

Leia mais

A Coordenação de Estágios informa:

A Coordenação de Estágios informa: A Coordenação de Estágios informa: I Informações gerais e Dúvidas frequentes sobre o Estágio: Tudo que você precisa saber sobre a nova lei de estágio 1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro

Leia mais

JULGAMENTO DE IMPUGNAÇÃO

JULGAMENTO DE IMPUGNAÇÃO JULGAMENTO DE IMPUGNAÇÃO Referência: Licitação Concorrência Técnica e Preço Processo Administrativo n : 21221.001621/2012-28 1. Cuida-se de reposta ao Pedido de Impugnação ao Edital interposto pela Sociedade

Leia mais

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI N o 7.899, DE 2010 Altera a redação do art. 30 da Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008, que dispõe sobre o sistema de consórcio, para determinar a devolução

Leia mais

O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal

O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal 202 O Novo Regime das Medidas Cautelares no Processo Penal Juliana Andrade Barichello 1 O objetivo deste trabalho é discorrer sobre os principais pontos das palestras, enfatizando a importância das alterações

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL. Falência e Recuperação de Empresas

DIREITO EMPRESARIAL. Falência e Recuperação de Empresas Falência e Recuperação de Empresas 1. Considere as afirmativas a respeito das manifestações processuais nos processos de falência e de recuperação judicial de empresas, nos termos da Lei 11.101/05: I.

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 35 Registro: 2016.0000031880 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0003042-68.2011.8.26.0003, da Comarca de, em que é apelante/apelado JOSUÉ ALEXANDRE ALMEIDA (JUSTIÇA

Leia mais

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Fls. Órgão : 6ª TURMA CÍVEL Classe : AGRAVO REGIMENTAL NO(A) AGRAVO DE INSTRUMENTO N. Processo : 20140020315485AGI (0032073-68.2014.8.07.0000)

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

Conteúdo: Direito das Coisas: Posse: Conceito de Possuidor; Teorias da Posse; Natureza Jurídica; Composse; Detenção. - DIREITO DAS COISAS

Conteúdo: Direito das Coisas: Posse: Conceito de Possuidor; Teorias da Posse; Natureza Jurídica; Composse; Detenção. - DIREITO DAS COISAS Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Reais) / Aula 16 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Direito das Coisas: Posse: Conceito de Possuidor; Teorias da Posse; Natureza Jurídica; Composse;

Leia mais

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,

Leia mais

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça

Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19. Professor: Rafael da Mota Mendonça Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 19 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (III) Propriedade

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

O acórdão em análise é oriundo do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento de um agravo regimental em Recurso Especial e assim dispõe:

O acórdão em análise é oriundo do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento de um agravo regimental em Recurso Especial e assim dispõe: 3. COMENTÁRIOS À JURISPRUDÊNCIA 3.1 QUESTÕES PONTUAIS SOBRE EXECUÇÃO PENAL ÉRIKA DE LAET GOULART MATOSINHO Oficial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais Bacharel em Direito 1. Escolha do acórdão

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070630010993/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL RECORRIDA : MARIA APARECIDA FERNANDES DE OLIVEIRA V O T

Leia mais

Processo no. 999.2010.000715-5/001. ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque

Processo no. 999.2010.000715-5/001. ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque ACÓRDÃO Conflito Positivo de Competência Chiei no. 999.2010.000.715-5/001 Relator: Desembargador

Leia mais

1008012-70.2013.8.26.0053 - lauda 1

1008012-70.2013.8.26.0053 - lauda 1 fls. 388 SENTENÇA Processo Digital nº: 1008012-70.2013.8.26.0053 Classe - Assunto Requerente: Requerido: Ação Civil Pública - Violação aos Princípios Administrativos 'MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO

Leia mais

TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA.

TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA. PALESTRA TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA. Professor: Dr. Francisco Ferreira Jorge Neto Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Professor Universitário

Leia mais

Aspectos Gerais sobre a Aplicação da Lei 11.738/08 a. Ericksen Prätzel Ellwanger Assessor jurídico da FECAM

Aspectos Gerais sobre a Aplicação da Lei 11.738/08 a. Ericksen Prätzel Ellwanger Assessor jurídico da FECAM Aspectos Gerais sobre a Aplicação da Lei 11.738/08 a partir da ADI 4167 Ericksen Prätzel Ellwanger Assessor jurídico da FECAM A Lei 11.738/2008 A Lei nº 11.738, de 17/7/2008, instituiu o piso salarial

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

1º LABORATÓRIO DE PEÇAS

1º LABORATÓRIO DE PEÇAS 1º LABORATÓRIO DE PEÇAS PRÁTICA TRABALHISTA Peça 01 Márcio trabalhava para a empresa Boi Fresco LTDA., exercendo a função de coordenador de frigorífico. Laborava sempre das 8h00 às 17h00, com intervalo

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

QUINTA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº 0362045-42.2012.8.19.0001 Relator: DES. HENRIQUE CARLOS DE ANDRADE FIGUEIRA

QUINTA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº 0362045-42.2012.8.19.0001 Relator: DES. HENRIQUE CARLOS DE ANDRADE FIGUEIRA QUINTA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº 0362045-42.2012.8.19.0001 Relator: DES. HENRIQUE CARLOS DE ANDRADE FIGUEIRA ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AÇÃO DE COBRANÇA. TRATAMENTO MÉDICO PRESTADO

Leia mais

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA ASSESSORIA JURÍDICA

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA ASSESSORIA JURÍDICA SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA ASSESSORIA JURÍDICA Parecer n. 549/2015 Processo SEI n. 22579/2015 Assunto: Divulgação de notícias no site do STJ sobre processos com publicidade restrita. Consulta. Publicações

Leia mais

Programa de Formação para Profissionais

Programa de Formação para Profissionais Programa de Formação para Profissionais 1 O ACESSO À INFORMAÇÃO DE SAÚDE DIREITOS, PROCEDIMENTOS E GARANTIAS Sérgio Pratas smpratas@gmail.com Maio e Junho 2015 2 Programa: 1. O acesso à informação de saúde

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO 01/2014 PROCESSO N.º 0203500-71.1989.5.05.0015 ABRAHÃO SADIGURSKY E OUTROS VS. PETROBRÁS

BOLETIM INFORMATIVO 01/2014 PROCESSO N.º 0203500-71.1989.5.05.0015 ABRAHÃO SADIGURSKY E OUTROS VS. PETROBRÁS Salvador, 07 de março de 2014 BOLETIM INFORMATIVO 01/2014 PROCESSO N.º 0203500-71.1989.5.05.0015 ABRAHÃO SADIGURSKY E OUTROS VS. PETROBRÁS Prezado Sr(a). Cliente, O escritório Catharino, Mesquita & Fonseca

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2013.0000211966 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017429-98.2010.8.26.0011, da Comarca de, em que é apelante ILZA ARAÚJO DOS SANTOS (JUSTIÇA GRATUITA), é apelado

Leia mais

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA EXAME DE ORDEM. Peça Treino 8

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA EXAME DE ORDEM. Peça Treino 8 Peça Treino 8 Refrigeração Nacional, empresa de pequeno porte, contrata os serviços de um advogado em virtude de uma reclamação trabalhista movida pelo exempregado Sérgio Feres, ajuizada em 12.04.2013

Leia mais

Nº 70011932688 COMARCA DE CACHOEIRINHA A C Ó R D Ã O

Nº 70011932688 COMARCA DE CACHOEIRINHA A C Ó R D Ã O ALIMENTOS. REVISÃO. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALDIADE. COISA JULGADA. Fixados os alimentos desatendendo ao princípio da proporcionalidade, cabível sua revisão, ainda que não tenha ocorrido alteração no binômio

Leia mais

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida.

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida. Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 04 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Personalidade (continuação) 3. Extinção da personalidade:

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011 (Apenso: Projeto de Lei nº 3.768, de 2012) Altera o art. 103 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO: Cuida-se de apelação criminal interposta por Alfredo de Oliveira Santos contra sentença (fls. 455/471) da lavra do MM. Juízo da 13ª Vara Federal

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0052654-08.2013.8.19.0000 Agravante: Município de Armação de Búzios Agravado: Lidiany da Silva Mello

Leia mais

Conselho da Justiça Federal

Conselho da Justiça Federal RESOLUÇÃO Nº 058, DE 25 DE MAIO DE 2009 Estabelece diretrizes para membros do Poder Judiciário e integrantes da Polícia Federal no que concerne ao tratamento de processos e procedimentos de investigação

Leia mais

DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013)

DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013) DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013) CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. REATIVAÇÃO DE REGISTRO. EXAME DE SUFICIÊNCIA. RESOLUÇÃO

Leia mais

DO BRASIL REPÚBLICA FEDERATIVA CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

DO BRASIL REPÚBLICA FEDERATIVA CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO ILUSTRÍSSIMO SENHOR(A) REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA TNL PCS Processo de Licitação nº 142/2012 Pregão Eletrônico nº 018/2012 O CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO CRA-ES, entidade de direito público interno,

Leia mais