35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE: MODA PULVERIZA VÁRIOS EDIFÍCIOS HISTÓRICOS DO PORTO

Transcrição

1 De 23 a 25 de outubro, com coleções primavera/verão º PORTUGAL FASHION SPRINKLE: MODA PULVERIZA VÁRIOS EDIFÍCIOS HISTÓRICOS DO PORTO Estão previstos desfiles não apenas na Alfândega mas também no Palácio dos Correios, no Conservatório de Música do Porto e no Mosteiro de S. Bento da Vitória Descentralização dos desfiles é uma aproximação ao modelo organizativo dos grandes eventos de moda mundiais Depois dos quatro desfiles em Lisboa sucedem-se mais 29 desfiles no Porto (33 desfiles no cômputo da edição), reunindo 24 criadores (27 no total), nove marcas de vestuário (11 no total), seis marcas de calçado e quatro escolas de moda Line-up inclui nomes consagrados como os de Anabela Baldaque, Luís Buchinho, Luís Onofre, Miguel Vieira, Katty Xiomara, Ricardo Preto ou Diogo Miranda, bem como de criadores emergentes (Daniela Barros, Estelita Mendonça, Hugo Costa ou Susana Bettencourt) e de marcas nacionais de prestígio (Dielmar, Fly London, Lion of Porches ou Vicri) Nuno Baltazar regressa ao Portugal Fashion, oito anos após a sua última participação Fátima Lopes apresenta a sua 1.ª linha de calçado SPRINKLE [pulverizar] é o tema desta 35.ª edição do evento Depois do arranque em Lisboa, a 22 de outubro, o 35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE PRIMAVERA/VERÃO 2015 prossegue no Porto durante os próximos três dias, entre 23 e 25, com desfiles em quatro edifícios emblemáticos da cidade: a Alfândega do Porto (dias 24 e 25), que continua a ser o centro nevrálgico do evento, o Palácio dos Correios (dia 23), o Conservatório de Música do Porto e o Mosteiro de S. Bento da Vitória (ambos no dia 25). Com esta descentralização do programa de desfiles, o Portugal Fashion assume o modelo organizativo dos grandes eventos de moda internacionais, como a Paris Fashion Week, em que a apropriação de edifícios glamorosos (e muitas vezes desconhecidos) das respetivas cidades reforça a capacidade promocional, a linguagem estética e a

2 mundividência autoral de criadores e marcas. Por outro lado, ao repartir o seu programa de desfiles por vários edifícios emblemáticos de Porto e Lisboa, o Portugal Fashion aprofunda a sua relação com o património arquitetónico, a história local e a cultura urbana das duas cidades. Aliás, SPRINKLE [pulverizar] é o tema deste 35.º Portugal Fashion. A ideia de frescor, suavidade, conforto e prazer que os salpicos de água provocam num fogoso dia de verão inspiram esta edição do evento. Neste sentido, o Portugal Fashion promete salpicar, com a frescura da moda nacional, a cidade do Porto, depois de já o ter feito em Lisboa. Inspirações, tendências, cores, formas e materiais serão espargidos em quatro edifícios monumentais da capital nortenha, gerando um movimento criativo que conhece na passerelle do Portugal Fashion o seu impulso disseminador. Para o presidente da ANJE, entidade organizadora do evento, a distribuição dos desfiles por vários edifícios obedece ao princípio de maximização das potencialidades promocionais do Portugal Fashion, bem como de reforço da ligação do evento às cidades onde se realiza. Enquadra-se, portanto, na dinâmica inovadora e na natureza cosmopolita do Portugal Fashion, que, apesar de sediado no Porto, ao longo da sua história conheceu edições em várias cidades do país e tem uma forte vertente internacional, explica João Rafael Koehler. O mesmo responsável acrescenta que este novo modelo de organização dos desfiles traduz, no fundo, a capacidade do Portugal Fashion de se reinventar e de se aproximar da espetacularidade, do glamour, da sofisticação que os grandes eventos de moda internacionais exibem. De resto, diz ainda João Rafael Koehler, esta edição do Portugal Fashion apresenta um programa de desfiles de grande qualidade e muito heterogéneo. Vamos ter moda de autor, linhas comerciais da indústria, jovens criadores de grande talento e o melhor calçado do mundo. Tudo isto com uma produção muito cuidada, em edifícios grandiosos e num ambiente cosmopolita. Aos quatro desfiles realizados em Lisboa Hibu, João Melo Costa e Storytailors (Teatro Thalia); Alves/Gonçalves e TM Collection by Teresa Martins (Museu Nacional de História Natural e da Ciência) sucedem-se mais 29 desfiles no Porto (33 desfiles no cômputo da edição), reunindo 24 criadores (27 no total), nove marcas de vestuário (11 no total), seis marcas de calçado e quatro escolas de moda. O line-up dos desfiles no Porto inclui nomes tão consagrados como os de Anabela Baldaque, Fátima Lopes, Luís Buchinho, Luís Onofre, Miguel Vieira, Nuno Baltazar, Katty Xiomara, Ricardo Preto ou Diogo Miranda, a que se juntam criadores emergentes e já com experiência internacional, como Daniela Barros, Estelita Mendonça, Hugo Costa ou Susana Bettencourt, e marcas nacionais de prestígio, como a Dielmar, a Fly London, a Lion of Porches ou

3 a Vicri. A todos estes nomes devem ainda somar-se dez jovens designers, uma marca (Klar) e quatro escolas de moda inseridos no projeto Bloom, cujo propósito é, justamente, descobrir, apoiar e promover novos talentos da fileira. Criadores emergentes em destaque O 2.º dia do 35.º Portugal Fashion tem lugar no Palácio dos Correios, edifício projetado a partir dos anos 40 por Carlos Ramos, bem no centro do Porto. O arranque do programa acontece com o desfile duplo de duas jovens criadoras do Bloom: Carla Pontes e Mafalda Fonseca (19h00). Seguem-se os desfiles, também duplos, de quatro criadores emergentes, que transitaram do Bloom para o programa oficial: Estelita Mendonça e Susana Bettencourt (20h00); Daniela Barros e Hugo Costa (22h00). Este grupo de criadores apresenta, pela 3.ª edição consecutiva, as suas coleções na passerelle principal do Portugal Fashion. Os quatro criadores têm tido um percurso ascendente no Portugal Fashion, com passagens, inclusive, por certames internacionais. A designer açoriana formada em Londres, Susana Bettencourt (Lisboa, 1986) estreou-se na passerelle do Bloom no 29.º Portugal Fashion, em outubro de E além de uma participação regular nas edições nacionais do evento, a jovem criadora integrou, a 10 de setembro último, o programa da Vienna Fashion Week. Susana Bettencourt expôs também as suas propostas em showrooms internacionais [Seek e Show&Order (Berlim), Scoop Internacional Fashion Show (Londres), Vision (Copenhaga), Capsule e Fashion Scout Showroom (ambos em Paris)], ao abrigo do Estratégia para o Mercado Global (projeto de internacionalização da responsabilidade da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários, que aposta na projeção comercial da moda portuguesa). Refira-se ainda que a designer vestiu figuras do showbiz internacional, como Sarah Harding, Sarah Jane Crawford, Tatiana e Lady Gaga. João Pedro Estelita Mendonça (Porto, 1987) participou em cinco edições do Bloom (desde outubro de 2010, 27.ª edição), até que, no 33.º Portugal Fashion, evoluiu para a passerelle principal. Conquistou o Fashion Awards Portugal 2012 (Novo Talento) e, em dezembro de 2012, foi um dos criadores que o Portugal Fashion levou a Madrid para apresentarem as suas coleções no Matadero Centro de Creación Contemporánea. Em setembro, Estelita Mendonça fez desfilar as suas criações na Vienna Fashion Week, também com produção do Portugal Fashion. Daniela Barros (Porto, 1986) estreou-se no Portugal Fashion (passerelle Bloom) na 28.ª edição do evento, em março de Já expôs num dos mais conceituados salões de moda parisienses (Port de Versailles), o Who's Next, e ainda no showroom Zip Zone, durante a Paris Fashion Week (setembro/outubro 2012), com o apoio do Estratégia para o Mercado Global. Também com o suporte organizativo deste projeto, a designer comercializou as suas criações em certames internacionais (Seek e Show&Order, Scoop Internacional Fashion Show, Capsule e Fashion Scout

4 Showroom). Integrou igualmente o grupo de jovens designers que o Portugal Fashion fez desfilar em Madrid e, em setembro de 2013, participou na Vienna Fashion Week. Já este ano, em fevereiro e setembro, deu a conhecer as suas propostas na iniciativa Fashion Scout, integrada na London Fashion Week. Hugo Costa (São João da Madeira, 1983) fez o tirocínio no Bloom durante a 27.ª edição do Portugal Fashion, em outubro de Foi um dos jovens criadores que, em dezembro de 2013, apresentaram as suas criações no Matadero Centro de Creación Contemporánea de Madrid. Teve igualmente as suas coleções expostas em showrooms internacionais, em concreto no Seek e Show&Order, na Capsule e na Vision (também com o apoio do Estratégia para o Mercado Global). O 2.º dia do 35.º Portugal Fashion termina com o desfile de Anabela Baldaque (23h00), que leva à passerelle do Palácio dos Correios a coleção Anywhere. Trata-se de uma coleção que, segundo a criadora, foi desenvolvida para uma mulher com maturidade, sabedoria e sempre femínea. Silhuetas sucessivas dentro de um romântico audaz e peças que evocam um espírito boémio. Nas cores, imperam os azuis em vários tons, misturados com prata e cinzas adormecidos, rosas claros, rosas pó de arroz, amarelos-torrados e tons bege. Nos materiais, privilegiaram-se os brocados, as rendas e os tulles trabalhados em nervuras e em texturas de plumas, bem como os algodões e sedas. Foram usados tecidos às riscas, bordados em lantejoula, anacarados recortados a laser e brocados geométricos e florais. A silhueta remete para os anos 20 e 50. Linhas comerciais e moda de autor no 3.º dia No 3.º dia do Portugal Fashion, as atenções estão naturalmente centradas nos desfiles de Júlio Torcato (17h00), Meam by Ricardo Preto (18h00), Vicri (19h00), Katty Xiomara (20h00), Diogo Miranda (21h30), Lion of Porches (22h30) e Luís Onofre (23h30). Inspirado nos cockneys dos anos 70, Júlio Torcato revela a coleção 17 Horas, na qual sobressaem os desenhos e padrões geométricos, em cores neutras como bege, branco, cinza, preto, verdeescuro e azul céu, em materiais como algodão, cerâmica, viscose e poliamida com elastano. Refira-se que o início do desfile será assinalado com a apresentação do filme vencedor da 1.ª edição do Porto Fashion Film Festival, Backward, realizado por José Lemos para Júlio Torcato. Depois do menswear de Júlio Torcato, o criador Ricardo Pedro apresenta a coleção intitulada O tempo e as alterações climatéricas, que, como se depreende, incorpora uma mensagem ambientalista. Segundo o designer, predominam as peças em matérias mais quentes, cores escuras e estampados com rasgos de sol, verde e vermelho, lembrando um dia nublado com pequenos rasgos de céu. Ricardo Preto que em setembro participou na Vienna Fashion Week, com o apoio do Portugal Fashion introduz nesta coleção com a marca Meam os polyesters, mantendo as sedas e os algodões com tingimentos vegetais menos poluentes.

5 Após a coleção Os Hamptons da Vicri, na qual a marca portuguesa demonstra a sua mestria na camisaria para homem, é a vez de Katty Xiomara dar a conhecer as suas propostas para a próxima estação quente. Intitulada Wire frame, a coleção é um misto retrospetivo e futurista, sempre sob um olhar bastante lúcido e prático da mulher urbana. Assim como a natureza, a silhueta vai desabrochando ao longo da coleção, até chegar aos volumes mais estruturados. As cores e os materiais possuem o mesmo conceito, sendo suaves mas com uma dose sensata de intensidade. O branco é muito importante e recorta toda a coleção, enquanto o preto a contorna, diz a criadora. Diogo Miranda vem ao Portugal Fashion mostrar uma coleção que teve como ponto de partida o vestuário masculino utilizado nos safaris, aliado à estética dos anos 70. O objetivo foi desconstruir um look assumidamente masculino, transformando-o num look bastante feminino e sofisticado. Por um lado, temos os casacos com ombros largos, tecidos rígidos e estruturados e, por outro, temos as cinturas bem marcadas e uma silhueta bastante feminina com tecidos fluídos (em tons sand). Os drapeados remetem-nos para as dunas do deserto, enquanto os cintos, fitas e cordões estrategicamente colocados nos fazem lembrar as tendas e a delicadeza das flores, que, feitas manualmente, imprimem sofisticação. Por tudo isto, acrescenta o criador, é uma coleção dinâmica, sofisticada e urbana, em que predominam as cores ivory, azul navy, amarelo mostarda, preto e vários tons de bege. Depois da Lion of Porches exibir as suas propostas em estilo náutico de inspiração britânica, Luís Onofre apresenta a colecção Under the bluest sky on a silky road, que tem o Oriente como mote. Há a assinalar os saltos rasos destacando-se a tendência 'baixo chinelo', apenas com tiras no dedo e a meio do pé e os saltos extrafinos, assentes em estruturas metálicas que desafiam a gravidade. As plataformas suavizam-se e reduzem-se em altura. Os botins desconstroem-se até ao formato sandália, com os tornozelos enaltecidos pelos pormenores em metal, pele recortada, fechos, atacadores ou cristais swarovsky. A linha desportiva retoma os ténis e sugere uma descontração urbana e elegante que cruza gerações. Os tons pastel são uma constante e contrastam com tons sóbrios que permitem jogar com a diversidade dos guarda-roupas femininos. Em tamanho XL ou micro, as carteiras adaptam-se ao quotidiano e ousam na combinação de materiais ou até mesmo no degradé de cores. Contrastam com o calçado, desconstruindo o eterno mito da combinação. O nude e o pêssego são os tons principais da próxima estação e os materiais dividem-se entre pele, croco, cobra, cetins, camurças, vernizes e borracha metalizada. Nascido em Oliveira de Azeméis, Luís Onofre exporta mais de 90% do que produz e tem agentes comerciais a representar a sua marca em França, Alemanha, Grécia, Holanda, Itália, Dinamarca, Suécia, Noruega, EUA, Israel, Canadá, entre outros países. Acrescente-se que o designer já desenvolveu coleções para a Kenzo e para a Cacharel,

6 tendo também calçado, com a sua marca, celebridades como a rainha de Espanha, Letizia Ortiz, a socialite Paris Hilton, a atriz Naomi Watts e a primeira-dama norte-americana, Michelle Obama. Buchinho no Conservatório e Baltazar no Mosteiro Um dos grandes motivos de interesse deste 35.º Portugal Fashion é o desfile de Luís Buchinho, não apenas pela qualidade da coleção mas também pelo local escolhido para a apresentar. É que, no 3.º dia do 35.º Portugal Fashion, o criador vai realizar o único desfile desta edição que terá lugar no Conservatório de Música do Porto (14h30). Trata-se de um edifício monumental da autoria do arquiteto José Marques da Silva, inaugurado em 1933, cujas áreas principais estão consagradas à Escola Básica e Secundária de Rodrigues de Freitas. Na ala norte do edifício, e já depois de uma intervenção de requalificação pela Parque Escolar, foi instalado, em 2009, o Conservatório de Música do Porto, onde Luís Buchinho vai apresentar a coleção Happy hour. Na nova coleção de Luís Buchinho, as silhuetas são sedutoras e flirty, como saídas de uma pool party, de um ambiente fresco e descontraído. As peças, com formas subtilmente desportivas, inspiradas em fatos de banho retro, misturam com vestidos cocktail para um look chique e elegante. Ainda no espírito pool party, as cores são femininas e sedutoras em tons pastel verde-claro, azul céu, nude, lilás e malva, uma reminiscência de tons florais e cores de cocktails exóticos, a bebericar sob o sol quente. Preto, branco e magenta, como pétalas de flores, realçam a paleta. Materiais estruturados, como tafetá de seda, ou mais flexíveis, como malha de viscose e seda, misturam-se com rendas em jogos de transparência, através de organzas e chiffons delicadamente aplicados. Por isso, o verão de Luís Buchinho é intenso e doce, como uma longa noite que queremos ver durar para sempre. O evento prossegue na Alfândega do Porto ao longo da tarde de sábado, com um programa muito heterogéneo. A partir das 15h30 realizam-se os desfiles Bloom com alunos de escolas de moda (Árvore, MODATEX, ESAD e Escola de Moda do Porto), o desfile coletivo da indústria de vestuário (com as marcas Ballentina, Concreto by Hélder Batista, Cheyenne e Mad Dragon Seeker by Alexandrine Cadilhe e Daniel Simões) e o desfile coletivo do setor do calçado (Dkode, Fly London, Goldmud + Alexandra Moura, J. Reinaldo, Nobrand e Sílvia Rebatto). Pelo meio, Carlos Gil apresenta a coleção Match point, em que pontos e linhas dão a vida a estampados de figuras geométricas com bolas e riscas, para um look rígido que se confunde com o movimento onde silhuetas estruturadas convivem com volumes que fluem. Assim como o brilho e a sombra da vida, o branco e o preto equilibram-se com tons pó, como o pó-rosa, pó-azul e o amarelo sol, culminando em geometrias complexas. No final da tarde de sábado, a partir das 19h30, o evento volta a mudar de cenário, desta feita para se instalar no Mosteiro de S. Bento da Vitória edifício que começou a ser construído no final do século XVI, para servir os

7 monges beneditinos, mas só ficaria concluído no ano de É neste monumento nacional que Nuno Baltazar concretiza o seu regresso ao Portugal Fashion, depois de oito anos de ausência. O cinema é, uma vez mais, a fonte de inspiração de Nuno Baltazar, cuja coleção assume, justamente, o título de um filme de Jean-Luc Godard, Le Mepris [ O Desprezo ]. As peças são sofisticadas e delicadas em coordenações e volumes provocadores. Silhuetas convivem com detalhes helénicos. Volumes de ombros e mangas em contraponto a aspectos fluídos. Telas de viscose, cupro e seda natural. Estruturas compactas com acabamentos foil e jacquard com fios lurex. A paleta de cores é extensa, dividida entre os gráficos branco e preto, blush e azul noite, azul céu, verde floresta e vermelho imperial com prata e verde água nos acentos luminosos. Nos materiais, há a assinalar o uso de stilettos em peles naturais em propostas sofisticadas com apontamentos metálicos, gorgorão e cristais. Os óculos de sol e colares completam as imagens desta colecção. Formado em Design de Moda no CITEX, no Porto, Nuno Baltazar (Lisboa, 1976) destacou-se, ainda no início da carreira, pelos prémios da especialidade que foi acumulando. Venceu o Prémio Jovens Criadores da Revista Máxima (1995 e 1996), foi segundo no Sangue Novo (1997) e no PortoModa (1997) e seria ainda nomeado para o Prémio Designer Revelação Elite Em 1997 cria a etiqueta Cravo/Baltazar, com quem fazia dupla na altura. E logo no ano seguinte, na 4.ª edição do Portugal Fashion, Nuno Baltazar apresenta com Paulo Cravo as suas coleções no evento. A dupla participou, igualmente, em quatro edições da Paris Fashion Week (2001 a 2003), com o apoio do Portugal Fashion. A partir de 2004, Nuno Baltazar passa a assinar apenas com o seu nome e, nesse mesmo ano, faz a sua estreia individual no Portugal Fashion, numa edição realizada no Funchal. Em 2006, no Porto, participou pela última vez no evento. Com loja-atelier na Avenida da Boavista, no Porto, o estilista cria peças únicas com as etiquetas Nuno Baltazar Tailoring (Homem) e Nuno Baltazar Atelier (Senhora). Resta dizer que é responsável pelo guarda-roupa da apresentadora e atriz Catarina Furtado, bem como da fadista Mafalda Arnauth. Fátima Lopes sob inspiração das artes gráficas Outro nome com história no Portugal Fashion, Miguel Vieira, dá a conhecer a coleção Elegância descontraída, cuja principal característica é, justamente, descontração e simplicidade vs semitradicional. Assim, num jogo de detalhes formais/informais e silhuetas contemporâneas, num espirito mais descontraído, homem e mulher distinguem-se em estilos opostos, mas existindo sempre algo em comum. O luxo, o estilo e uma elegância descontraída. Numa homenagem ao icónico fato de homem, a silhueta contemporânea e estruturada com detalhes personalizados, como o forro estampado com monumentos portugueses, aliam-se aos materiais das melhores casas de lanifícios. Surge assim um fato semitradicional de excelência.

8 Já para senhora, a busca pela sua verdadeira identidade, do que para si é realmente importante, revela-se numa nova fase. Uma liberdade física e mental que se reflete num look moderno e enérgico. Minimalismo e sportswear combinam perfeitamente e criam um estilo desportivo e sofisticado, mas tendo sempre como referência as bases clássicas. Há ainda vestidos e fatos de homem que, combinados com sapatilhas, conferem uma atitude mais cool e sem complicações. Depois do desfile de alta alfaiataria da Dielmar, em tributo a Miami, o Portugal Fashion encerra com a nova coleção de Fátima Lopes. A criadora inspirou-se nas artes gráficas, tanto na escolha dos padrões como nas formas e nos volumes. Trata-se de uma coleção em que bolinhas, riscas ou pied de poule rivalizam para desenhar uma figura tão neorock quanto 60 s. As silhuetas são contemporâneas e feminizam o vestuário masculino com jogos de superposições e de transparências subtis, transcendem o minimalismo chique de um smoking revisitado em jumpsuit e assumem a arrogância do cabedal associado à seda. Em resumo, é uma coleção black and white que realiza o desafio de uma aparente simplicidade, apesar da extrema sofisticação dos plissados, dos drapeados e de uma mistura de materiais dissociados. Inserida nesta coleção ready to wear, do palco diretamente para a rua, Fátima Lopes apresenta também a sua primeira linha de calçado, com modelos de pele suave, femininos, gráficos e easy chic. Resta dizer que o Portugal Fashion é um projeto da responsabilidade da ANJE Associação Nacional de Jovens Empresários em parceria com a ATP Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, sendo atualmente financiado pelo QREN no âmbito do Programa Compete Programa Operacional Fatores de Competitividade. Para mais informações, contactar: GABINETE DE IMPRENSA PORTUGAL FASHION - Rafael Alves Rocha t e. rafaelrocha@anje.pt w.

9 Portugal Fashion volta a descobrir novos talentos ESTREIA DE SETE JOVENS CRIADORES NA PASSERELLE DO BLOOM Nesta 35.ª edição estão previstos 12 desfiles de jovens designers e escolas de moda O 35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE contempla 12 desfiles no âmbito do Bloom, passerelle dedicada a jovens criadores e escolas de moda. Em Lisboa, a 22 de outubro, a marca Hibu e o designer João Melo Costa apresentaram as suas propostas no Bloom. Para o Porto, nos dias 23 e 24, estão previstos mais sete desfiles na passerelle do Bloom, com dez jovens designers e uma marca (Klar). À exceção de Carla Pontes, Mafalda Fonseca e Teresa Abrunhosa, todos os outros jovens criadores (Pilar Pastor, Rita Gilman, Filipe Martinho, Catarina Santos, Eduardo Amorim, João Rôla e Pedro Neto) se estreiam no Portugal Fashion. No sábado, dia 25, a passerelle do Bloom é consagrada a alunos de quatro escolas de moda: Árvore, MODATEX, ESAD e Escola de Moda do Porto. O projeto Bloom foi criado pelo Portugal Fashion em 2010, com o intuito de apoiar e promover, nacional e internacionalmente, jovens criadores portugueses. Desde então, e contando já com esta 35.ª edição, 34 novos designers e três marcas emergentes foram incluídos no programa de desfiles do Portugal Fashion, no âmbito do projeto Bloom. E alguns destes jovens criadores participaram até em desfiles internacionais com o apoio do Portugal Fashion, marcando assim presença em importantes certames de moda de Londres, Viena e Madrid. A evolução dos jovens criadores do Bloom foi de tal modo significativa que, nesta 35.ª edição, e à semelhança das duas anteriores, Daniela Barros, Estelita Mendonça, Hugo Costa e Susana Bettencourt vão revelar as suas novas coleções na passerelle principal do Portugal Fashion. Isto significa que as criações destes jovens designers têm já uma qualidade, maturidade e sentido estético que justifica uma maior visibilidade no programa de desfiles do Portugal Fashion, tanto nas edições nacionais do evento como em ações promocionais no exterior, justifica o presidente da ANJE (entidade organizadora do evento), João Rafael Koehler. A aposta que fizemos nestes jovens foi, de facto, bem-sucedida, considerando os auspiciosos resultados obtidos pelas suas coleções quer em termos comerciais, quer em termos de acolhimento pelo público especializado, acrescenta o mesmo responsável.

10 Nova geração de criadores é promissora Desde a 27.ª edição do Portugal Fashion, em outubro de 2010, o projeto Bloom já possibilitou a apresentação de coleções, numa passerelle alternativa do evento, a 27 jovens designers e a três marcas de novos criadores: Alexandre Marrafeiro, Ana Segurado, Andreia Lexim, Carla Pontes, Carlos Couto, Celsus, Cláudia Garrido, Daniela Barros, Diana Matias, Elionai Campos, Estelita Mendonça, Gonçalo Páscoa, Hugo Costa, Iúri, Joana Ferreira, João Melo Costa, Mafalda Fonseca, Margarida Gentil, Maria Martins, O Simone, Pedro Jorge, Pedro Pinto, Pritt Franco, Sara Maia, Stefano Ficetola, Susana Bettencourt e Teresa Abrunhosa e ainda Autopsy (by Jordann Santos), Hibu e Klar. A todos estes nomes devem acrescentar-se, agora, os sete estreantes desta 35.ª edição: Pilar Pastor, Rita Gilman, Filipe Martinho, Catarina Santos, Eduardo Amorim, João Rôla e Pedro Neto. Refira-se, a propósito, que Pedro Neto, João Rôla, Catarina Santos e Eduardo Amorim foram, por esta ordem de classificação, os vencedores do Concurso Bloom Portugal Fashion, cujos resultados seriam anunciados na 34.ª edição do evento, em março último. Depois de distinguidos pela equipa técnica de seleção do concurso, estes jovens designers passaram a beneficiar de um conjunto de incentivos de ordem financeira, técnica, promocional e estratégica, designadamente a possibilidade de apresentarem as suas coleções na passerelle do Bloom, durante esta 35.ª edição do Portugal Fashion. Importa acrescentar que Filipe Martinho é também fruto do Concurso Bloom Portugal Fashion, uma vez que ficou entre os nove finalistas e foi por isso convidado a integrar o line up da plataforma consagrada aos novos talentos. Nas várias edições do Bloom participaram ainda, em desfiles coletivos, alunos dos cursos de design de moda dos seguintes estabelecimentos de ensino: Árvore Escola Artística e Profissional, MODATEX Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifícios, ESAD Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos e Escola de Moda do Porto. Graças ao projeto Bloom, estes alunos tiveram a oportunidade de enriquecer a sua aprendizagem especializada com a participação num grande evento de moda, com tudo o que isso significa em termos de experiência na conceção de coordenados, na preparação de desfiles e no trabalho de bastidores. Como se vê, a descoberta, apoio, orientação e promoção de jovens criadores é, desde há muito, um dos desígnios estratégicos do Portugal Fashion. O evento procura funcionar como alavanca de talentos emergentes, de modo a renovar o panorama da moda nacional, a facilitar a integração de novos designers no mercado de trabalho e a preencher eventuais lacunas que empresas do setor têxtil, vestuário e calçado tenham ao nível do design. O principal instrumento deste desígnio estratégico é, justamente, o projeto Bloom, cuja coordenação foi confiada ao estilista e professor de moda Miguel Flor, a quem compete selecionar os jovens designers e estruturar a apresentação das suas criações.

11 Para o presidente da ANJE, a nova geração de designers de moda é bastante promissora e está, em geral, melhor preparada do que anterior, pois houve um grande avanço ao nível da formação especializada. Além disso, a juventude hoje é mais cosmopolita, está melhor informada sobre o que se passa no mundo da moda e tem mais contactos internacionais fatores que favorecem não só a criatividade como a capacidade de promover criações, marcas, projetos. Neste sentido, João Rafael Koehler acredita que a renovação geracional da moda portuguesa se fará sem perda de qualidade. Pelo contrário, estou convencido de que, com esta nova geração de designers, a moda portuguesa e o setor têxtil se tornarão ainda mais inovadores, criativos, competitivos e internacionalizados. Internacionalização de jovens criadores O acompanhamento logístico e promocional dos jovens criadores pelo Portugal Fashion tem, igualmente, uma vertente de internacionalização. Em dezembro de 2012, jovens criadores apoiados pelo projeto Bloom Carla Pontes, Daniela Barros, Estelita Mendonça, Hugo Costa, Joana Ferreira e João Melo Costa apresentaram as suas criações no Matadero - Centro de Creación Contemporánea, em Madrid. Em setembro de 2013, Daniela Barros e Estelita Mendonça participaram na Vienna Fashion Week. João Melo Costa, por seu turno, realizou no mesmo mês um desfile na Embaixada de Portugal em Londres, inserido no programa complementar da London Fashion Week. Já este ano, em fevereiro de 2014, o mesmo João Melo Costa e ainda Daniela Barros fizeram desfilar as respectivas coleções na iniciativa Fashion Scout, integrada na London Fashion Week. Muito recentemente, a 10 de setembro, Susana Bettencourt apresentou as suas propostas na Vienna Fashion Week e, dois dias depois, foi a vez de Daniela Barros e João Melo Costa participarem novamente na iniciativa Fashion Scout, em Londres. Para mais informações, contactar: GABINETE DE IMPRENSA PORTUGAL FASHION - Rafael Alves Rocha t e. rafaelrocha@anje.pt w.

12 24 e 25 de Outubro, das 17h00 às 22h00, no Auditório da Alfândega do Porto COLEÇÕES DO PORTUGAL FASHION EXPOSTAS E À VENDA NO SHOWROOM BRAND UP Criações de Anabela Baldaque, Luís Buchinho, Concreto, Vicri ou Susana Bettencourt integram o certame É esperada a presença de cerca de 20 agentes de compras internacionais O 35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE PRIMAVERA/VERÃO 2015 inclui pela terceira vez consecutiva o showroom Brand Up. Trata-se de uma mostra de coleções de criadores e marcas de vestuário, aberta ao público em geral mas também dirigida a agentes de compras especializados. Importa sublinhar que o Brand Up decorre em simultâneo com os desfiles na Alfândega do Porto, nos dias 24 e 25 de Outubro, das 17h00 às 22h00, na Sala Auditório do histórico edifício portuense, com entrada livre. O Brand Up assume um papel eminentemente comercial, funcionando como complemento da apresentação das coleções em passerelle. De resto, algumas das peças de vestuário que integram os desfiles do Portugal Fashion podem ser vistas de perto no showroom. Na verdade, estarão expostas no Brand Up propostas para a primavera/verão 2015 a revelar na passerelle do 35.º Portugal Fashion, coleções essas disponíveis para aquisição dos agentes de compras internacionais. As coleções em causa têm a assinatura das marcas e criadores Anabela Baldaque, Ballentina, Carla Pontes, Cheyenne, Concreto, Daniela Barros, João Melo Costa, Luís Buchinho, Mad Dragon Seeker, Susana Bettencourt, Teresa Abrunhosa e Vicri. Consequentemente, um público alargado tem a oportunidade de conhecer melhor a moda portuguesa, designadamente peças que não se encontram disponíveis no comércio de grande volume. Por outro lado, é esperada a presença no showroom, a convite da ANJE, de cerca de 20 agentes de compras internacionais, provenientes de países como a Alemanha, França, Inglaterra e Estados Unidos. Os showrooms são uma componente fundamental dos grandes eventos de moda, na medida em que acrescentam ao lado espetacular e artístico da passerelle a vertente comercial tout court. É, pois, com muita satisfação e interesse que o Portugal Fashion inclui, uma vez mais, o Brand Up na sua programação. Com a organização deste showroom, vai ser possível oferecer a criadores e marcas a oportunidade de explorarem a vertente puramente promocional e comercial das suas atividades algo que nem sempre é alcançável na

13 passerelle, explica o presidente da ANJE (entidade organizadora do evento), João Rafael Koehler. O mesmo responsável sublinha que foi feito um grande esforço para garantir a presença de agentes de compras estrangeiros, de forma a promover a internacionalização da moda portuguesa fomentando as relações comerciais além-fronteiras de criadores e marcas. Importa dizer que o Brand Up é uma iniciativa incluída no projeto de internacionalização Estratégia para o Mercado Global da responsabilidade da ANJE Associação Nacional de Jovens Empresários, entidade que organiza o Portugal Fashion em parceria com a ATP Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e com financiamento do QREN, no âmbito do Programa Compete Programa Operacional Fatores de Competitividade. Apostando na projeção comercial da moda portuguesa, o Estratégia para o Mercado Global apoia criadores que contam já com uma estrutura profissional definida e uma empresa formalmente constituída. Apoio, esse, que visa sobretudo a expansão das marcas e a profissionalização das atividades dos criadores. Trata-se, pois, da consolidação de um conjunto de propósitos associados à aproximação entre criadores e indústria têxtil e ao fomento do empreendedorismo no setor da moda. Aspirações que, no âmbito do Portugal Fashion e de outros programas complementares, a ANJE vem prosseguindo há já longa data. Centrando-se no mercado global e no planeamento estratégico a que o mesmo obriga, o Estratégia para o Mercado Global propõe às empresas participantes a atuação em rede, no sentido de juntas reforçarem a respetiva competitividade e, desta forma, maximizarem os resultados decorrentes da participação em certames internacionais de referência. Refirase que entre os showrooms integrados no Estratégia para o Mercado Global se incluem o Seek e Show&Order (Berlim), o Scoop Internacional Fashion Show (Londres), o Vision (Copenhaga), a Capsule, a Tranoi e o Fashion Scout Showroom (em Paris). Resta dizer que já participaram nestes showrooms internacionais, com o apoio do Estratégia para o Mercado Global, os criadores Anabela Baldaque, Carla Pontes, Daniela Barros, Diogo Miranda, Hugo Costa, João Melo Costa, Luís Buchinho, Pedro Pedro, Susana Bettencourt e Teresa Abrunhosa, bem como a marca TM Collection. Para mais informações, contactar: GABINETE DE IMPRENSA PORTUGAL FASHION - Rafael Alves Rocha t e. rafaelrocha@anje.pt w.

14 Galardão bienal distingue jovens propostas de moda masculina PORTUGAL FASHION ACOLHE EXPOSIÇÃO COM TRABALHOS VENCEDORES DO CONCURSO L AIGUILLE D OR 2014 Trata-se da segunda vez que o Bloom Portugal Fashion se associa ao Atelier des Créateurs e à Associação Des Savoir-faire, apoiando a promoção dos designers envolvidos na competição O 35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE PRIMAVERA/VERÃO 2015 recebe os vencedores do concurso l Aiguille d Or Os trabalhos dos jovens criadores laureados estará exposto, nos dias 24 e 25 de outubro, na Alfândega do Porto, mais concretamente na entrada do Bloom, passerelle do Portugal Fashion dedicada a jovens criadores e escolas de moda. Esta é a segunda edição da competição e também a segunda vez que o evento da ANJE Associação Nacional de Jovens Criadores se associa ao Atelier des Créateurs e à Associação Des Savoir-faire, apoiando a promoção dos designers envolvidos na competição consagrada à moda masculina. Inês Oliveira, da Escola Superior de Artes e Design ESAD, é a grande vencedora do concurso, com a coleção O segundo prémio foi atribuído a Carla Alves, da Modatex, com o trabalho Intemporal Beauty Soul. Dedicado este ano ao tema O homem que viaja, o galardão dirige-se a estudantes recém-diplomados ou a frequentar o último ano de escolas e cursos de design de moda. Além da apresentação no Bloom, a distinção envolve um prémio monetário e a possibilidade de materializar os protótipos durante um estágio no Atelier des Créateurs, com o apoio da equipa de profissionais que aí trabalha. O júri internacional do concurso l Aiguille d Or 2014, responsável pela seleção das duas vencedoras, é constituído por Alexandra Moura (designer de moda), Chloé Zeitoun (diretora artística e fundadora de Disclosed Desire, Paris), Odete Santos (codiretora técnica do Atelier des Créateurs), Ayres Gonçalo (criador/alfaiate), Paulo Vaz (Diretor Geral da ATP Associação Têxtil e Vestuário de Portugal) e Pedro Caride (empresário, fundador do projeto Por Vocação). O concurso L Aiguille d Or é organizado pela Associação des Savoir-faire, entidade nascida por iniciativa do Atelier des Créateurs, que tem por objetivos a promoção e a valorização dos ofícios do artesanato de excelência português, a

15 descoberta e o acompanhamento de jovens talentos, passando pela implementação de parcerias e cooperações entre Portugal e a França. Fundado em 2007 por dois empresários parisienses, Gilles Zeitoun e José Gonzalez, o Atelier des Créateurs está instalado na rua José Falcão, no Porto, num edifício do princípio do século XX, primorosamente reabilitado. O atelier duplicou em menos de três anos o seu número de colaboradores (alfaiates, modelistas, costureiras, com um savoirfaire de excelência), que trabalham para toda a Europa. Para os seus fundadores, apaixonados por Portugal e pela sua cultura, o Atelier des Créateurs tem também uma vocação filantrópica que se traduziu na constituição de uma associação, sem fins lucrativos, com o nome de Associação des Savoir-faire, e a criação do concurso L Aiguille d Or. Para mais informações, contactar: GABINETE DE IMPRENSA PORTUGAL FASHION - Rafael Alves Rocha t e. rafaelrocha@anje.pt w.

16 SIC É A TELEVISÃO OFICIAL DO 35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE Atriz Cláudia Vieira apresenta, pela segunda vez, os programas de transmissão dos desfiles A SIC volta a ser a televisão oficial do Portugal Fashion, à semelhança das 11 últimas edições do evento. O protocolo assinado entre a organização do Portugal Fashion e a estação de Carnaxide prevê a produção e transmissão de quatro programas de dois minutos na SIC generalista, de oito programas de dois minutos na SIC Mulher e na SIC Internacional, e ainda de um compacto de 20 minutos na SIC Mulher e na SIC Internacional. Os desfiles do 35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE PRIMAVERA/VERÃO 2015 vão poder, pois, ser vistos por milhões de telespectadores nos canais do universo SIC. De referir que a produção dos conteúdos dos programas é da responsabilidade da organização do Portugal Fashion, mas de acordo com as guidelines da SIC. De resto, a condução dos programas caberá à conhecida atriz e modelo Cláudia Vieira. Está igualmente prevista a inserção de um spot publicitário do 35.º Portugal Fashion, ao longo da programação da SIC e SIC Mulher. Há ainda a possibilidade de incluir conteúdos sobre o evento em programas de entretenimento e informativos da SIC, de acordo com a linha editorial dos mesmos.

17 Maior canal de moda do mundo FASHION TV É A TELEVISÃO INTERNACIONAL DO 35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE A Fashion TV Portugal é a televisão internacional do 35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE PRIMAVERA/VERÃO Mediante o acordo estabelecido com os organizadores do evento, o maior canal de moda do mundo vai transmitir, para toda a Europa, reportagens do 35.º Portugal Fashion (desfiles e assistência) durante 15 dias (no mínimo) em prime time, entre as 20 e as 24h00, no total de 75 minutos. A produção, realização e edição do filme cabem à Fashion TV Portugal, sendo que a emissão chegará a uma audiência potencial de mais de 20 milhões de pessoas. Para o presidente da ANJE (entidade organizadora do evento), João Rafael Koehler, trata-se de um acordo que interessa a ambas as partes. Para o Portugal Fashion, a Fashion TV é um meio muito eficaz de promoção da moda portuguesa no exterior, tendo em conta a dimensão internacional do canal, o seu elevado universo de espectadores e a sua especialização jornalística. Por seu turno, a Fashion TV Portugal terá, pelas características do canal, interesse em assegurar a cobertura e a difusão de um dos maiores eventos de moda da Península Ibérica, como é o Portugal Fashion.

18 ANTENA 3 É MEDIA PARTNER DO 35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE A Antena 3 é media partner do 35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE PRIMAVERA/VERÃO 2015, à semelhança das sete anteriores edições do evento. Esta estação de rádio pública gizou uma campanha promocional para o Portugal Fashion que inclui spots diários, ofertas de convites para o evento e passatempos variados. Para o presidente da ANJE, entidade organizadora do evento, a Antena 3 é uma rádio jovem, moderna, urbana e que por isso se enquadra na cultura de moda que o evento tem promovido há 19 anos no nosso país. Estou certo de que o público do Portugal Fashion, bem como o conjunto de pessoas envolvidas na realização do evento, se identifica com a imagem, linha editorial e postura pública da Antena 3, conclui João Rafael Koehler.

19 Parceria com unidade hoteleira de 5 estrelas INTERCONTINENTAL PORTO É O HOTEL OFICIAL DO 35.º PORTUGAL FASHION O Intercontinental Porto Palácio das Cardosas é o hotel oficial do 35.º PORTUGAL FASHION SPRINKLE PRIMAVERA/VERÃO Isto significa que parte do staff do evento, alguns convidados e vários profissionais da comunicação social vão ficar alojados neste hotel de cinco estrelas localizado no Porto, ao fundo da Praça da Liberdade. Para o presidente da ANJE (entidade organizadora do evento), João Rafael Koehler, a parceria com o Intercontinental Porto é vantajosa para ambas as partes. O Portugal Fashion usufrui, em condições favoráveis, dos serviços de um hotel luxuoso de uma cadeia internacional, inserido num edifício histórico bem no centro da cidade. O hotel está localizado na Baixa do Porto, a zona mais trendy da cidade, a não muita distância do local dos desfiles. Por seu turno, através da parceria com o Portugal Fashion, o Intercontinental Porto associa-se a um evento que é uma referência de cosmopolitismo, criatividade e sofisticação estética no nosso país, explica o mesmo responsável. O Intercontinental Porto Palácio das Cardosas nasceu da recuperação de um edifício que, originalmente, acolheu o Convento dos Loios (último quartel do séc. XV), tendo sido demolido pela Câmara em 1838, depois de entrar em ruínas. Do convento apenas resistiu até hoje a fachada, que os frades Loios começaram a reconstruir no século XIX. As obras foram, no entanto, interrompidas com as Lutas Liberais. Posteriormente, a Câmara tomou posse do edifício e colocou-o à venda em hasta pública, sendo seu comprador o emigrante no Brasil Manuel Cardoso dos Santos. Por herança, o palácio passou para a viúva e filhas: as Cardosas. Mais tarde, o edifício foi ocupado por escritórios (o último proprietário seria o Banco Pinto & Sotto Mayor). Inaugurado em 2011, depois de um investimento de 30 milhões de euros no âmbito da reabilitação urbana de um dos quarteirões estratégicos da Porto Vivo, SRU, o hotel Intercontinental Porto tem 105 quartos (incluindo 16 suites), um restaurante panorâmico com vista para o interior do quarteirão, o café Astoria, duas salas de reunião, um ginásio e um wellness center. A Intercontinental é a marca de luxo do grupo IHG, que tem mais de 970 unidades hoteleiras espalhadas pelo mundo (designadamente das marcas Holiday Inn, Holiday Inn Express e Indigo). O hotel do Porto foi o primeiro da marca Intercontinental que o grupo abriu na Europa em seis anos.