SEMINÁRIO DA CGTP-IN SOBRE O ESTATUTO LABORAL E SOCIAL DOS JOVENS

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1 SEMINÁRIO DA CGTP-IN SOBRE O ESTATUTO LABORAL E SOCIAL DOS JOVENS DEZEMBRO DE 2011 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREGO JOVEM Gabinete de Estudos da CGTP-IN Introdução Este texto partiu de um projecto apresentado pela CGTP-IN no âmbito do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, que teve lugar em 2010, e que visava a realização de estudos focalizados no emprego jovem. Este documento corresponde à segunda parte do estudo sobre o emprego e o estatuto social dos jovens que trata o emprego em termos gerais, bem como outras temáticas ligadas ao mercado de trabalho, à formação inicial e à independência dos jovens. O objectivo desta parte do estudo é analisar com maior detalhe o emprego dos jovens, nomeadamente em que actividades se inserem, que habilitações, qualificações e profissões têm, qual tipo de contrato de trabalho e como estas dimensões influem sobre os salários. Utilizou-se como fonte estatística principal os Quadros de Pessoal do MSSS em , usandose dados de outras fontes para complementar a informação quando tal foi considerado útil. Neste documento optou-se por usar os dados relativos aos jovens dos 18 aos 34 anos. O limite dos 34 anos surgiu pelas razões apontadas na primeira parte do estudo o objectivo é analisar o emprego jovem tendo em conta uma inserção com estabilidade no mercado de trabalho, o que nas condições actuais faz com que os 24 anos sejam um limite desadequado. O limite inferior, de 18 anos, deve-se à disponibilidade dos dados. Contudo, dado que se trata de um grupo homogéneo distinguiram-se dois subgrupos: dos 18 aos 24 anos, por um lado, e dos 25 aos 34 anos por outro. Por último importa referir duas limitações deste estudo. A primeira tem a ver com o não aprofundamento da análise do emprego juvenil por sexo e a sua relação com os salários, o que se justifica pelo facto do projecto inicial ter sido alterado e não se ter tido acesso aos dados em tempo útil. Será um tema a tratar futuramente. A segunda limitação prende-se com o facto das estatísticas não permitirem apurar o número e as condições em que trabalham os trabalham os trabalhadores com falso recibo verde, realidade que neste momento parece atingir uma dimensão significativa. 1 Na Administração Pública apenas se incluem os trabalhadores com contrato individual de trabalho. 1

2 1. Grande concentração sectorial Em 2010 havia mil jovens empregados entre os 15 e os 34 anos, segundo o Inquérito ao Emprego do INE, sendo 46,7% do sexo feminino (735 mil). Destes, mil eram trabalhadores por conta de outrem (TPCO), 47,9% dos quais mulheres (685 mil). Este dado é importante para se conhecer a dimensão global do emprego jovem. No entanto, devido ao temas a tratar e às variáveis de cada uma das fontes disponíveis, esta parte do estudo usará como fonte principal os Quadros de Pessoal de 2009, do MSSS. De acordo com esta fonte, há mil jovens com idade entre os 18 e os 34 anos a trabalhar por conta de outrem no nosso país, 560 mil dos quais do sexo feminino (47,6%). A maioria destes assalariados trabalha no sector dos serviços (68,3%), seguindo-se a indústria (30,4%) e por fim a agricultura e pescas (1,3%). Dentro dos serviços destaca-se o comércio (22,6%) e as actividades administrativas e serviços de apoio (10,5%). No sector industrial, a indústria transformadora (com 18,8%) e a construção (10,6%) abrangem a maioria dos jovens. Mais de 62% do emprego juvenil (732 mil jovens) concentra-se só nestas quatro actividades. São ainda importantes o alojamento e restauração (7,9%) e as actividades de saúde humana e apoio social (6,4%) que empregam 168 mil jovens. Assim sendo, o comércio, as actividades administrativas e serviços de apoio, a indústria transformadora, a construção, o alojamento e restauração e as actividades de saúde humana e apoio social concentram cerca de 77% do emprego assalariado jovem (900 mil jovens). Comparando com o ano de 1998, o facto mais assinalável é a perda de 42% do número de postos de trabalho ocupados por jovens na indústria transformadora (que passaram de mais de 381 mil para 220 mil em 2009, passando o peso deste sector de 37% para 19%) e o reforço do peso da concentração nos serviços. O peso deste último sector passou de 52% para 68,3% no período considerado, por contrapartida da quebra de peso da indústria em mais de 16 pontos percentuais (o total das indústrias no emprego juvenil viu o peso descer de 47% em 30% em 11 anos). Ao mesmo tempo o emprego jovem aumentou 10% devido ao alargamento da cobertura dos Quadros de Pessoal. Voltando a 2009, dos mil jovens, 77% (900 mil) tem entre 25 e 34 anos, havendo 272 mil que têm entre 18 e 24 anos. A distribuição pelos sectores é semelhante nas duas faixas etárias, embora haja uma maior concentração dos jovens dos anos no comércio, actividades administrativas e serviços de apoio e no alojamento e restauração do que entre o grupo anos (52,1% contra 37,8%) e um menor peso das actividades de saúde humana e apoio social no subgrupo mais jovem. Na indústria transformadora e construção não se verificam diferenças entre as duas faixas etárias. 2

3 Quadro 1 TPCO segundo as actividades mais importantes anos anos anos % anos no emprego total Agricultura, caça e pesca ,3 Indústria ,0 Ind. transformadora ,6 Construção ,6 Serviços ,7 Comércio ,8 Alojamento e restauração ,1 Activ. adm., serv. de apoio ,6 Saúde e apoio social ,9 TOTAL ,7 Fonte: Quadros de Pessoal de 2009, MSSS. Os jovens (18-34 anos) representam uma parte importante dos trabalhadores por conta de outrem (cerca de 41%), nomeadamente nos serviços (43,7%). Na indústria o seu peso é de 36%, sendo apenas de 27,3% na agricultura e pescas. Por actividade, a presença de jovens é mais significativa nas actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, (51,6%), no comércio (47,8%), na informação e comunicação (47,7%), nas actividades administrativas e dos serviços de apoio (47,6%), nas actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas (45,9%) e no alojamento e restauração (44,1%). 2. Nível de habilitações em crescimento mas ainda baixo Metade (49,9%) dos jovens trabalhadores dos 18 aos 34 anos completou apenas o ensino básico (9º ano), seguindo-se os que detêm o ensino secundário (28,9%) e o ensino superior (19,4%). Houve uma clara melhoria face a , já que diminuiu o peso dos que têm apenas o ensino básico (eram 69%), tendo aumentado a percentagem dos que completaram o ensino secundário (eram 22%) e superior (eram menos de 8%). Há ainda uma percentagem residual (0,5%) que não tem sequer o 1º ciclo do ensino básico (eram 0,9% em 1998). É portanto uma geração mais qualificada em termos escolares do que os trabalhadores mais velhos. Considerando o total dos TPCO (este total inclui os jovens), verificase que cerca de 62% completou apenas o ensino básico, 21,5% o ensino secundário e 14,5% o ensino superior. Ainda assim, mesmo no caso dos jovens, estamos perante um número muito considerável (584 mil) de trabalhadores com baixas habilitações escolares (têm no máximo o ensino básico) ou que não completou sequer o 1º ciclo do ensino básico. Há diferenças entre os dois subgrupos de jovens, tendo os mais velhos alcançado níveis de escolaridade mais elevados, tal como seria de esperar tendo em conta a idade de conclusão dos diferentes graus de ensino. Assim, 23,2% dos jovens trabalhadores dos 25 aos 34 anos 2 Usaram-se os dados referentes aos jovens dos 15 aos 34 anos. 3

4 completou o ensino superior face a apenas 6,7% dos jovens com idade entre os 18 e os 24 anos. Inversamente, a percentagem dos que concluíram o ensino secundário é mais elevada entre o subgrupo mais novo (34% face a 27,4%), o mesmo acontecendo com o ensino básico (57,6% contra 47,5%). Quadro 2 TPCO segundo as habilitações (%) Inferior ao 1º Ciclo do Ensino Básico anos anos anos Total dos trabalhadores Ensino Básico Ensino Secundário Ensino pós Secundário não Superior Nível IV Ensino Superior TOTAL Fonte: Quadros de Pessoal de 2009, MSSS. 3. Persistência de baixas qualificações para um número significativo de jovens Mais de metade (57,3%) dos jovens até aos 35 anos ocupa postos de trabalho qualificados ou muito qualificados. O grupo maioritário é o dos profissionais qualificados (36,2%), seguindo-se o dos profissionais altamente qualificados (7,8%), os quadros superiores (6%), os quadros médios (5,3%) e por fim os encarregados e chefes de equipa (2%). Ainda assim, mais de ¼ dos jovens ocupa postos de trabalho de baixas qualificações 3, estando 16,8% classificados como profissionais semiqualificados e 11,6% como profissionais não qualificados. Os jovens até 35 anos têm um peso de 39,6% no total dos trabalhadores com empregos de baixa qualificação, sendo mais de 332 milhares. Os praticantes e aprendizes (cerca de 77 mil) têm um peso de 7,7% entre os menores de 35 anos. Novamente se verificam diferenças entre os dois subgrupos juvenis, ocupando os jovens dos 25 aos 34 anos postos de trabalho de qualificação mais elevada. De facto, 13,7% dos jovens dos 25 aos 34 anos eram quadros médios ou superiores, sendo essa percentagem de apenas 3,5% entre os menores de 25 anos e de 12% entre o total de trabalhadores. Os praticantes e aprendizes têm maior importância entre os jovens com menos de 25 anos (17,1%), assumindo menor expressão no subgrupo dos 25 aos 34 anos, resultado que era esperado. A estrutura de qualificações dos jovens trabalhadores é semelhante à que se observa para os trabalhadores em geral, registando-se a maior diferença no peso dos praticantes e aprendizes (7,7% entre os jovens e 4,2% para o total dos trabalhadores). 3 No âmbito deste trabalho considera-se que têm baixas qualificações os profissionais semiqualificados e os profissionais não qualificados. 4

5 Quadro 3 TPCO segundo as qualificações (%) anos anos anos Total dos trabalhadores Quadros Superiores Quadros Médios Encarregados, contramestres, mestres e chefes de e Profissionais Altamente Qualificados Profissionais Qualificados Profissionais Semiqualificados Profissionais Qualificados não Praticantes e Aprendizes TOTAL Fonte: Quadros de Pessoal de 2009, MSSS. Relativamente a 1998, a percentagem de jovens trabalhadores qualificados ou muito qualificados mantém-se mas a distribuição interna alterou-se. Há menos profissionais qualificados em contrapartida dos níveis mais elevados. A percentagem de profissionais não qualificados diminuiu mas essa redução foi muito pequena em 11 anos (menos de 2 pontos percentuais). Apesar de não se poder estabelecer uma correspondência directa entre níveis de habilitação e níveis de qualificação, uma vez que pode existir um desfasamento entre as qualificações escolares e/ou profissionais detidas e a profissão desempenhada (isto é, uma profissão em que a área de conhecimento requerida não seja a detida pelo trabalhador, isto tanto devido à falta de empregos na área de formação do trabalhador, como devido a escolhas pessoais), é possível tirar algumas conclusões através da análise dos níveis de qualificação e habilitação. Olhando para os jovens no seu conjunto, verifica-se que os que têm baixas qualificações completaram na sua maioria o ensino básico (detêm apenas o ensino básico 61,9% dos jovens profissionais semiqualificados e 72,9% dos não qualificados) e que os quadros médios e superiores têm na sua esmagadora maioria o ensino superior (78% e 87,6%, respectivamente). Já entre os profissionais altamente qualificados as habilitações mais comuns são o ensino secundário (35,1%) e o ensino superior (48,2%). No entanto, há um conjunto significativo de jovens com baixas qualificações que detém o ensino secundário (32,9% e 22,3%, respectivamente para os profissionais semiqualificados e não qualificados). O número de jovens com baixas qualificações que detém o ensino pós secundário ou superior é residual (3,5% no caso dos semiqualificados e 1,9% dos não qualificados). Mas como se disse atrás os Quadros de Pessoal não abrangem os falsos recibos verdes onde se julga que estes casos são mais frequentes. A maioria dos praticantes e aprendizes (62,2%) tem o ensino básico e 30,1% o ensino secundário, sendo minoritário o grupo dos que têm o ensino superior (ainda assim são mais de 12 mil, correspondendo a 6%). 5

6 Quadro 4 TPCO anos por qualificação segundo o nível de habilitação (%) Inferior ao Ensino pós 1º Ciclo do Ensino Ensino Ensino Secundário Ensino Básico Secundário Superior Nível IV Básico TOTAL Quadros Superiores 0,0 3,6 7,8 0,8 87,6 100,0 Quadros Médios 0,0 5,3 15,6 1,0 78,0 100,0 Encarregados, contramestres e chefes de equipa Profissionais Altamente Qualificados Profissionais Qualificados Profissionais Semiqualificados Profissionais não Qualificados 0,1 41,2 34,5 0,7 23,1 100,0 0,0 15,0 35,1 1,4 48,2 100,0 0,4 56,6 32,2 0,4 9,6 100,0 0,6 61,9 32,9 0,4 3,1 100,0 1,3 72,9 22,3 0,1 1,8 100,0 Praticantes e Aprendizes 0,4 62,2 30,1 0,4 6,0 100,0 TOTAL 0,5 49,9 28,9 0,5 19,4 100,0 Fonte: Quadros de Pessoal de 2009, MSSS. Em conclusão, em geral verifica-se uma correspondência entre as duas classificações, havendo ainda assim um grupo considerável de jovens em que isso não acontece. Em contraponto, no conjunto das idades há maior correspondência entre as habilitações e qualificações nos níveis mais baixos, verificando-se o inverso nos níveis mais altos, ou seja, neste último caso os trabalhadores atingem níveis de qualificação mais elevados mesmo com níveis de habilitação mais baixos. Tal poderá dever-se à frequência de formação qualificante em momento posterior à formação inicial ou devido à aquisição e reconhecimento de competências por via da experiência no posto de trabalho. 4. Profissões pouco qualificadas A maioria dos jovens ocupa profissões administrativas, comerciais e operárias (cerca de 670 mil, ou seja, 57% do total). Assim, 22,4% pertence ao grupo pessoal administrativo e similares, 17,4% são operários, artífices e similares e 17,2% pessoal dos serviços e vendedores. 11,8% são trabalhadores não qualificados. Apenas 10,9% são quadros superiores e dirigentes de empresa e especialistas das profissões intelectuais e científicas e 11,4% são técnicos e profissionais de nível intermédio". Os jovens trabalhadores agrícolas e das pescas são residuais (1,1%). Conclui-se assim pela ocupação maioritária de profissões pouco qualificadas. Esta distribuição é semelhante à que se observa para o total dos trabalhadores, mas com algumas nuances: entre os jovens há mais especialistas das profissões intelectuais e científicas e técnicos e profissionais de nível intermédio" e menos quadros superiores e dirigentes de empresa; há maior concentração nas profissões administrativas, comerciais e menos nas operárias; há menos trabalhadores não qualificados. 6

7 Relativamente ao peso dos trabalhadores jovens no total segundo a profissão, realça-se: (i) o peso elevado (rondando mais ou menos os 50%) entre os especialistas das profissões intelectuais e científicas (resultado esperado), pessoal administrativo e similares, e pessoal dos serviços e vendedores ; (ii) menor peso (de 28% e 36%) entre os trabalhadores da agricultura e pescas, operários e operadores de instalações e máquinas, trabalhadores não qualificados; (iii) e sobretudo entre os quadros superiores e dirigentes de empresa (inferior a 20%), resultado já esperado. Quadro 5 TPCO segundo as profissões anos Total dos trabalhadores Número % Número % Quadros superiores da adm. pública, dirigentes e quadros sup. de empresas , ,1 Especialistas das profissões intelectuais e científicas , ,9 Técnicos e profissionais de nível intermédio , ,9 Pessoal administrativo e similares , ,8 Pessoal dos serviços e vendedores" , ,3 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pescas , ,6 Operários, artífices e trabalhadores similares , ,9 Operadores de instalações e máquinas e trab. da montagem , ,6 Trabalhadores não qualificados , ,9 TOTAL , ,0 Fonte: Quadros de Pessoal de 2009, MSSS. Entre os jovens das duas faixas etárias há diferenças. Como era também de esperar, entre os jovens de 25 e mais anos há maior peso dos quadros superiores e dirigentes de empresa, dos especialistas das profissões intelectuais e científicas e dos técnicos e profissionais de nível intermédio", uma vez que estes jovens já terão possibilidade de ter obtido habilitações mais elevadas que os mais jovens e/ou já lhes terá sido atribuída maior responsabilidade no local de trabalho. Em contrapartida, é menor a concentração nas profissões comerciais e operárias e entre os trabalhadores não qualificados. 5. Elevado nível de precariedade Segundo a fonte que temos vindo a usar, cerca de 40% dos jovens dos 18 aos 34 anos têm contratos a prazo 4, sendo a precariedade mais elevada entre os menores de 25 anos (55%) do que entre os que têm entre 25 e 34 anos (35,6%). Ainda que a precariedade atinja todas as camadas etárias (atinge 28,7% dos assalariados), os jovens são as principais vítimas, representando 57% do total dos precários. Em 2000 a percentagem de jovens atingidos era de 25,8%. 4 Não se trata aqui o problema dos falsos recibos verdes, uma vez que não existem fontes fidedignas e os Quadros de Pessoal não tratam essa realidade. 7

8 Neste momento não há grandes diferenças entre os três grandes sectores no que se refere à precariedade. Os serviços continuam a ser o sector onde há maior percentagem de jovens com contratos a prazo (38,6%), mas a precariedade na agricultura e pescas e na indústria é também muito elevada (37,5% e 35,2%, respectivamente). A precariedade do emprego é particularmente elevada na educação em termos percentuais (56,8% entre os menores de 35 anos 5 ), nas actividades administrativas e dos serviços de apoio onde estão as empresas de trabalho temporário (55,4%) no alojamento e restauração (48,8%), nas actividades artísticas, desportivas e recreativas (48,2%), na água, saneamento, gestão de resíduos e despoluição (47,1%), na construção (43,8%) e nas outras actividades de serviços (42,1%). Em termos absolutos, destacam-se o comércio (com quase 100 mil jovens), as indústrias transformadoras (mais de 66 mil), a construção (mais de 54 mil) e o alojamento e restauração (mais de 45 mil). Quadro 6 TPCO com contrato a termo por sector (%) Agricultura, caça e pesca anos anos anos Total dos trabalhadores Peso no total de contratos a termo (%) 45,2 34,8 37,5 26,5 38,6 Indústria 46,8 31,7 35,2 25,3 50,2 Serviços 58,9 37,3 42,4 30,6 60,4 TOTAL 55,0 35,6 40,1 28,7 56,9 Fonte: Quadros de Pessoal de 2009, MSSS. Relativamente às empresas de trabalho temporário há duas fontes estatísticas a considerar: os Quadros de Pessoal do MSSS e os relatórios anuais do IEFP sobre as empresas de trabalho temporário. Em ambos os casos os últimos dados públicos são referentes a 2009 e abrangem apenas as empresas de trabalho temporário registadas, havendo muitas outras que operam à margem da lei. Segundo os Quadros de Pessoal, em 2009 havia mais de 47 mil trabalhadores em empresas de trabalho temporário, sendo principalmente jovens com menos de 35 anos (cerca de 30 mil, isto é, 63% do total). Além destes havia mais 25,6 mil trabalhadores efectivos nas empresas de trabalho temporário mas que prestavam trabalho noutras empresas (16 mil eram jovens). Ao todo eram 73 mil os trabalhadores em empresas de trabalho temporário, sendo 46 mil jovens com menos de 35 anos. Quanto ao IEFP, o relatório Análise dos principais indicadores do sector do trabalho temporário ano de 2009 conclui que 63,5% dos trabalhadores colocados por empresas de trabalho temporário tem menos de 35 anos; a remuneração base média era de 557 euros em 2009, havendo uma desigualdade salarial de 49 euros desfavorável aos menores de 25 anos (estes ganhavam em média 518 euros enquanto que os trabalhadores de 25 e mais anos auferiam 567 euros). A duração média dos contratos de trabalho foi de 6,5 meses, mas só de 4,5 meses no caso dos jovens menores de 25 anos. No caso dos adultos os contratos duraram em média 7,3 meses. Mais de metade dos contratos (52%) tiveram uma duração inferior a 3 meses. 5 Inclui as escolas privadas. 8

9 JOVENS E PRECARIEDADE DE EMPREGO (EXEMPLOS DE CASOS) 1. AutoVision Empresa do Grupo Volkswagen (VW), constituída em 2005, com actividades na área de logística, serviços, gestão de recursos humanos e no trabalho temporário. Emprega mais de mil trabalhadores. Em 2008 teve um volume de negócios de 7.2 milhões de euros. O alargamento à actividade de trabalho temporário ocorreu em O volume de emprego é variável mas é actualmente superior a 700 trabalhadores, tendo a maioria vínculos não permanentes. Estes trabalhadores prestam actividade na AutoEuropa, sendo bastante jovens, com idades normalmente compreendidas entre os 20 e os 25 anos. O trabalho prestado enquadra-se em 3 grupos: carcaça do automóvel ( body ), com trabalhos como soldadura e a montagem de peças; pintura; montagem final. A duração dos contratos não excede os dois anos. A rotação é muito elevada, sendo diminuta a parte dos jovens que passam a efectivos na AutoEuropa. Os sindicatos têm invocado que os postos de trabalho são permanentes (não há um veículo sem body ) mas este problema mantém-se sem solução à vista, ainda que no Acordo da AutoEuropa para 2011 se preveja a redução da precariedade de emprego. Os salários praticados são baixos, admitindo-se que a média dos salários de base se situe entre os 650 e 700 euros. A sindicalização é reduzida. As restantes actividades da AutoVision empregam menos trabalhadores. A componente logística emprega 350 trabalhadores, tendo actividade na AutoEuropa. Mais de metade tem vínculos precários. A média etária é mais elevada do que no trabalho temporário, ainda que a maioria tenha menos de 35 anos. 2. Schnellecke A Schnellecke trabalha igualmente para a AutoEuropa. Tem três actividades: Logística, através da Schnellecke Logística com 400 trabalhadores; Armazenamento, através da Plantifil com 150 trabalhadores; Indústria, com 50 trabalhadores. Na Schnellecke Logística a precariedade do emprego é elevada, da ordem dos 45%, o que abrange contratos a prazo e trabalho temporário. Os jovens têm uma expressão significativa nos trabalhadores não permanentes, sobretudo no trabalho temporário. Têm idade normalmente inferior a 25 anos. Na Plantofil a grande maioria dos trabalhadores está com contrato a prazo ou são trabalhadores temporários, em proporções que são próximas, sendo na maioria jovens. Têm salários baixos, pouco acima do salário mínimo. Os trabalhadores precários (com contratos a prazo e temporários) têm postos de trabalho com natureza idêntica à dos efectivos. É diminuta a parte dos que passa a efectivo. Neste caso, o padrão-tipo de evolução é trabalho temporário (até 1 ano); contrato a prazo (até 3 anos); trabalho efectivo. Os trabalhadores temporários aceitam, em regra, situações mais desfavoráveis, incluindo a discriminação salarial, porque consideram que estão de passagem. A intervenção da Inspecção de Trabalho é complexa porque em regra os trabalhadores temem que daí venha a resultar a perda do emprego. 9

10 6. Baixos salários e discriminação Os salários dos jovens são em geral baixos 6. Em 2009 a remuneração média mensal base era de 747 euros, sendo apenas 86,1% da auferida, em média, pelo conjunto dos trabalhadores (868 euros). Há diferenças entre os dois grupos etários juvenis, sendo a remuneração base dos jovens até 25 anos de apenas 566 euros (65,2% da remuneração média do conjunto dos trabalhadores) e 793 euros no caso dos jovens de anos (91,4% da média global). Na esmagadora maioria dos sectores os jovens auferem menos remuneração que os trabalhadores mais velhos, havendo apenas duas actividades no grupo anos em que isso não acontece (na saúde e apoio social e nas actividades artísticas, desportivas e recreativas), e uma entre os menores de 25 anos (actividades artísticas, desportivas e recreativas). Considerando os jovens no seu conjunto, é no alojamento e restauração que os salários são mais baixos (587 euros), sendo também de referir a agricultura e pescas, a indústria transformadora, a construção, o comércio e as actividades administrativas e serviços de apoio, todas com salários base inferiores a 700 euros. Isso deve-se principalmente aos jovens com menos de 25 anos, cujos salários são inferiores a 600 euros na maioria das actividades. Para este grupo juvenil o salário mais baixo regista-se nas indústrias transformadoras (520 euros), mas é também muito baixo na construção (524 euros), no alojamento e restauração (525 euros) e na agricultura, só para salientar os exemplos mais significativos. De referir ainda que os salários são mais baixos precisamente nas actividades em que os jovens mais se concentram e em algumas das que têm maior peso de mão-de-obra juvenil - caso do comércio, do alojamento e restauração, e das actividades administrativas e serviços de apoio, onde a percentagem de jovens ultrapassa os 44% do total. Só estas três actividades concentram 41% do emprego assalariado jovem. Quadro 7 Remuneração base média nas actividades com salários mais baixos (euros) anos anos anos Total dos trabalhadores Agricultura, caça e pesca Indústrias transformadoras Construção Comércio Alojamento e restauração Actividades administrativas e serviços de apoio Outras actividades de serviços TOTAL Fonte: Quadros de Pessoal de 2009, MSSS. Estes dados incluem apenas trabalhadores a tempo completo que auferiam remuneração completa. Mais de 2/3 dos jovens (68,9%) aufere menos de 750 euros mensais, percentagem superior à registada para o total das idades (63,7%). São sobretudo os menores de 25 anos que têm os salários mais baixos (quase 90% ganha menos de 750 euros), o que se deve à grande concentração dos jovens desta faixa etária nos escalões mais baixos de remuneração (51% 6 Os dados referem-se apenas aos trabalhadores a tempo completo que auferiam remuneração completa. 10

11 aufere menos de 500 euros). Ainda assim, é de assinalar que mesmo entre os jovens dos 25 aos 34 anos e o total de trabalhadores a percentagem dos que ganham menos de 500 euros é elevada (24,5% e 25,8%, respectivamente) devido ao baixo nível de salários pagos no nosso país. O ganho médio 7 é de 1034 euros para o total dos trabalhadores, sendo de apenas 883 euros (85% do total) no caso dos jovens considerados no seu conjunto. Entre os jovens dos anos o ganho médio é de 937 euros (91% do total), mas somente 666 euros (64% do total) para os menores de 25 anos. Relativamente aos escalões de ganho, é de referir que 55,7% dos jovens tem ganhos médios mensais inferiores a 750 euros, sendo de 78,9% no caso particular dos menores de 25 anos e 49,8% entre os jovens com 25 e mais anos. Já no total dos trabalhadores a percentagem é de 51,1%. 12,6% dos jovens dos 18 aos 34 anos tem um ganho inferior a 500 euros, o que se situa muito perto do limiar de baixo salário (494 euros 8 ). Esta percentagem é mais alta no caso dos menores de 25 anos (21,3%) e menor entre os anos (10,4%), mas mesmo assim elevada, nomeadamente se se tiver em conta o baixo valor absoluto deste limiar. Para o total dos trabalhadores a percentagem é 11,3%. Quadro 8 TPCO por escalões de remuneração base e ganho Nº de TPCO por escalão de remuneração base média Total dos anos anos trabalhadores Menos de 450 % De 450 a 499 % De 500 a 750 % Subtotal (Manos de 750 ) % TOTAL % , , , , , , , , , , , , , , ,0 Nº de TPCO por escalão de ganho médio Total dos anos anos trabalhadores ,8 0,2 0, , , , , , , , , , , , ,0 Fonte: Quadros de Pessoal de 2009, MSSS. Estes dados incluem apenas trabalhadores a tempo completo que auferiam remuneração completa. Uma das razões que explica que os jovens tenham salários mais baixos que a média é o facto de serem maioritários entre os trabalhadores com contrato a termo, em regra discriminados em relação aos seus colegas com contrato permanente. Em 2009 a remuneração base/hora era, em média, de 4,99 euros para o total dos trabalhadores. Os trabalhadores efectivos recebiam em média 5,40 euros/hora, enquanto que os trabalhadores com contrato a termo recebiam menos 25% (4,03 euros/hora), sendo a discriminação ainda mais 7 Ganho: remuneração base, prémios e subsídios regulares e remuneração por trabalho suplementar. 8 2/3 do ganho mensal mediano que era 741 euros em

12 acentuada no caso das empresas de trabalho temporário (não ultrapassavam os 3,30 euros/hora). Aliás, um estudo da Comissão Europeia 9 estimou que a penalização salarial dos trabalhadores precários em Portugal é a mais elevada de toda a União Europeia (36,5% face a 14,3% na média da UE). Supera mesmo a penalização observada na Polónia e na Espanha, os dois únicos países com um nível precariedade mais elevado do que em Portugal. Dado que estes são valores médios e não têm em conta as qualificações detidas pelos trabalhadores, procurou-se saber qual a remuneração horária por qualificação e contrato. Constata-se que, apesar das remunerações/hora serem mais elevadas quanto maior é o nível de qualificações, os trabalhadores com contratos precários ganham sempre menos que os trabalhadores permanentes, sendo os trabalhadores temporários ainda mais discriminados, como se vê no quadro seguinte. Quadro 9 Remunerações médias horárias base por nível de qualificação segundo o tipo de contrato, total dos trabalhadores (euros) Contrato sem Contrato a Contrato Sem Contrato a termo para termo para Termo TOTAL Termo cedência cedência (Permanente) temporária temporária Quadros Superiores 9,39 6,91 8,85 13,94 13,15 Quadros Médios 7,74 6,53 7,44 9,22 8,89 Encarregados, contramestres e chefes de equipa Profissionais Altamente Qualificados Profissionais Qualificados Profissionais Semiqualificados Profissionais não Qualificados 5,58 4,27 4,45 6,65 6,47 5,78 5,91 4,70 7,35 7,02 3,83 3,64 3,77 4,16 4,07 3,16 2,97 3,13 3,53 3,40 2,95 2,79 2,74 3,09 3,03 Praticantes e Aprendizes 2,95 2,62 2,90 3,00 2,98 TOTAL 4,03 3,21 3,30 5,40 4,99 Fonte: Quadros de Pessoal de 2009, MSSS. O mesmo padrão se repete no caso dos jovens considerados no seu conjunto e no grupo anos (com excepção dos profissionais qualificados em que a remuneração/hora aos contratos a termo e temporários é semelhante à dos contratos sem termo). No caso dos jovens menores de 25 anos há uma aproximação entre os salários/hora dos contratados a termo e os trabalhadores com contratos permanentes. Há um nível profissional em que a remuneração horária é superior em 11% (caso dos profissionais qualificados) mas trata-se de um valor absoluto baixo (0,40 euros). Comparando as remunerações/hora pagas aos jovens e ao conjunto dos trabalhadores, verificase que existe um desvio de 13,6% em desfavor dos jovens. Esse desvio observa-se apenas nos contratos permanentes em que a remuneração/hora dos jovens é de apenas 84,5% da auferida 9 Wages trends in Europe in perspective, de 7 de Setembro de

13 pelo conjunto dos trabalhadores. Já nos contratos a termo há uma aproximação entre jovens e restantes trabalhadores, mas tem a ver com o baixo valor/hora pago aos trabalhadores precários de qualquer idade e à discriminação de que são alvo face aos seus colegas efectivos. Por outro lado, o próprio peso dos jovens entre os trabalhadores precários (57%), influencia a média global. Analisando a remuneração/hora por qualificação verifica-se que existe maior discriminação entre os jovens e os outros trabalhadores quanto maior é a qualificação. Nos quadros superiores oscila entre os 68,6% no contrato sem termo e o máximo de 86,2% entre os trabalhadores temporários com contratos a prazo. Quadro 10 Relação entre a remuneração horária base dos TPCO anos e a do total de trabalhadores (%) Contrato sem Contrato a Contrato Sem Contrato a termo para termo para Termo TOTAL Termo cedência cedência (Permanente) temporária temporária Quadros Superiores 84,5 80,8 86,2 68,6 68,5 Quadros Médios 94,6 97,7 97,1 84,2 85,5 Encarregados, contramestres e chefes de equipa Profissionais Altamente Qualificados Profissionais Qualificados Profissionais Semiqualificados Profissionais não Qualificados Praticantes e Aprendizes 91,7 85,2 84,3 88,3 87,6 96,0 86,5 94,4 88,6 88,0 102,1 99,6 103,2 92,4 94,8 99,4 99,5 99,3 94,9 95,5 99,8 100,8 100,5 99,7 99,2 100,3 99,4 100,2 99,6 99,9 TOTAL 99,5 98,1 99,0 84,5 86,4 Fonte: Quadros de Pessoal de 2009, MSSS. Desagregando a análise por subgrupo etário juvenil observa-se que as diferenças são mais acentuadas entre os menores de 25 anos, cuja remuneração média horária é de apenas 65,6% em termos globais quando comparada com o total de trabalhadores, atingindo um máximo de 95,6% entre os trabalhadores não qualificados e um mínimo de 48,1% entre os quadros superiores. Mesmo entre os quadros médios e altamente qualificados não vai além dos 66,2%. Quanto ao subgrupo anos, a remuneração média/hora é de 92,4% em termos globais, sendo 89,3% nos contratos permanentes, enquanto ultrapassa a média nos contratos a prazo e empresas de trabalho temporário. No entanto, mesmo nestes casos, à medida que se avança para níveis de qualificação mais elevados vão surgindo diferenças em desfavor dos jovens. 13

14 Conclusões O emprego jovem está concentrado num número reduzido de actividades, nomeadamente nos serviços. A destruição do aparelho produtivo que se vem verificando no nosso país nas últimas décadas também atingiu o emprego jovem. Perderam-se mais de 160 mil postos de trabalho ocupados por jovens entre 1998 e 2009, correspondendo a 42% da força de trabalho jovem do sector. Em contrapartida reforçou-se o sector dos serviços em mais de 16 pontos percentuais. Parte significativa dos jovens ocupa empregos precários, de baixa qualificação e mal pagos. 40% tem um contrato a prazo e ¼ ocupa postos de trabalho de baixa qualificação o que, a par da forte concentração nas actividades onde os salários são mais baixos, determina que a maioria dos jovens tenha remunerações inferiores aos 750 euros. É ainda expressiva a percentagem dos que ganham menos de 500 euros (51% entre os menores de 25 anos e 24,5% no grupo anos). De facto, uma das razões fundamentais para os baixos salários entre os jovens é o facto de existir discriminação entre trabalhadores permanentes e trabalhadores precários, na sua maioria jovens. Os trabalhadores com contrato a termo ganham menos 25% por hora que os trabalhadores permanentes, chegando essa diferença aos 40% no caso dos trabalhadores de empresas de trabalho temporário. Existe também discriminação salarial entre os trabalhadores mais jovens e os seus colegas mais velhos, nomeadamente no escalão anos, discriminação que não explicada pelas diferenças entre os níveis de qualificação detidos por uns e outros. Isso mesmo foi comprovado analisando as remunerações/hora por nível de qualificação, tendo-se concluído que as diferenças são mais notórias à medida que o nível de qualificação aumenta. Verificou-se também que o desvio em desfavor dos jovens se observa apenas nos contratos permanentes. Nos contratos a termo há uma aproximação entre os jovens e os restantes trabalhadores mas pensa-se que tem a ver com o baixo valor absoluto pago por hora aos trabalhadores precários e ao facto do peso dos jovens entre os trabalhadores não permanentes influenciar a média global. Este tipo de inserção precária, em profissões pouco qualificadas e mal pagas contrasta com o maior nível de habilitações de base detido pelos jovens quando comparado com os trabalhadores mais velhos. Se relativamente à estrutura de qualificações não há grandes diferenças face aos trabalhadores mais velhos em termos médios (no grupo dos 18 aos 24 anos não é assim), o mesmo já não se verifica quando se analisa o tipo de contrato e as remunerações por qualificação que são quase sempre mais desfavoráveis aos trabalhadores mais jovens. Dezembro

15 SEMINÁRIO DA CGTP-IN SOBRE O ESTATUTO LABORAL E SOCIAL DOS JOVENS DEZEMBRO DE 2011 O EMPREGO E O ESTATUTO SOCIAL DOS JOVENS Gabinete de Estudos da CGTP-IN É paradoxal que, numa região do mundo cuja população envelhece e onde o número de pessoas a cargo não cessa de aumentar, seja precisamente a parte da população activa de que depende a prosperidade e o progresso futuro que encontre as maiores dificuldades de integração e de adaptação (BIT, 2005). Numerosos estudos mostram como a entrada no mercado de trabalho durante a recessão pode deixar feridas permanentes nos jovens afectados e, recentemente, têm sido expressos receios de que a crise possa deixar como possível legado uma geração perdida formada por jovens completamente separados do mercado de trabalho (ILO, 2010, tradução). Em 2010 celebrou-se o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, tendo então a CGTP-IN apresentado um Projecto compreendendo a realização de estudos focalizados no emprego jovem. Porque esta problemática no âmbito do combate à pobreza e à exclusão social? Porque existe a percepção de que, se a realidade portuguesa continua muito marcada pela incidência da pobreza nos idosos, estão a emergir outras formas. Nestas poderá vir a ser mais relevante no futuro a pobreza nos jovens inseridos no mercado de trabalho com baixas qualificações (o que às vezes coexiste com elevadas habilitações), com elevada precariedade e rotatividade emprego/desemprego. Este Projecto comportou um Estudo com duas componentes. A primeira tem como suporte a realização de um estudo exploratório qualitativo, assegurado por via de entrevistas aprofundadas a jovens, aleatoriamente seleccionados, segundo critérios definidos. O Estudo abrange trabalhadores inseridos em postos de trabalho com baixas qualificações (não qualificados e semi-qualificados), mesmo que o seu nível de habilitações seja elevado. Este trabalho foi realizado por uma equipa do Observatório das Desigualdades/Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE-IUL em articulação com a CGTP-IN e o ISS (Instituto da Segurança Social).

16 A segunda aborda em termos gerais o emprego e o estatuto social dos jovens, tendo como principal suporte a análise de fontes estatísticas, com relevo para as do GEP-MTSS (Quadros de Pessoal) e do ISS. Está desdobrado em duas partes: a primeira (o presente documento), aborda o Emprego e o Estatuto Social dos Jovens, enquanto a segunda está mais focalizada na área do emprego e dos salários. Os dois trabalhos, da responsabilidade do Gabinete de Estudos da CGTP-IN, contaram com a colaboração na fase inicial, no âmbito do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, nomeadamente quanto aos apuramentos dos dados estatísticos resultantes dos Quadros de Pessoal e do Instituto da Segurança Social no âmbito do Projecto apresentado pela CGTP-IN. Este documento inicia-se com uma apresentação da problemática dos jovens ( ser jovem hoje ) com aspectos relativos à delimitação da categoria social, às habilitações, à inserção na actividade económica, à família e à pobreza; indica em seguida, sinteticamente, os principais traços caracterizadores do emprego juvenil (os quais são desenvolvidos no segundo documento); o ponto 3 analisa o desemprego jovem, destacando o desemprego de longa duração, a cobertura pela segurança social e a eventual desvalorização social dos diplomas; o ponto 4 aborda o impacto da crise económica sobre o emprego e o desemprego jovem; a conclusão (ponto 5) aponta no sentido de que o estatuto social dos jovens se tende a desvalorizar. 1. SER JOVEM HOJE Hoje é difícil ser jovem mesmo se os jovens não constituam uma categoria social homogénea. Expressões como geração dos 500 euros 1 são indicativas de um estatuto laboral desvalorizado: a ocupação de empregos mal remunerados a que se associa a precariedade. Mesmo que se possa considerar que há também a categoria dos jovens que ocupam empregos bem remunerados, a expressão remete para uma inserção produtiva que, em geral, é hoje mais desfavorável para os jovens, em comparação com um passado relativamente recente. A crise mundial de veio dar maior visibilidade à vulnerabilidade dos jovens na sociedade e a agravá-la na medida em que se revelou terem sofrido com uma intensidade desproporcionada os seus efeitos, o que levou a OIT a dizer que estaríamos face a uma geração perdida. A continuidade desta crise com a da dívida soberana na Europa veio adensar um clima já difícil. Na Irlanda, um recente relatório do Conselho Nacional da Juventude é significativamente intitulado: "O desemprego juvenil na Irlanda: A geração esquecida". 1 Expressões idênticas, mas com valores diferentes, surgiram noutros países, a revelarem problemas comuns: geração dos mil euros, em Espanha, em meados da década passada, num contexto em que o aluguer de uma casa em Barcelona atingia facilmente os 600 a 700 euros; geração dos mil euros igualmente em Itália; geração dos 700 euros na Grécia, a qual surgiu num contexto de motins urbanos em Dezembro de 2008 (Van de Velde, 2010). 2

17 A delimitação da categoria social jovem não é fácil porque, com o alongamento da idade média de saída da escola e a dificuldade de inserção no emprego, se pode considerar que se tende a ser jovem até mais tarde. A idade média de saída da escola é hoje de 19 anos e a de entrada no mercado de trabalho de 21 anos, o que contrasta com o facto de uma parte da actual população empregada ter começado a trabalhar aos 14 anos e até em idades inferiores. E é longo, às vezes muito longo, o tempo que medeia entre a saída da escola e um primeiro emprego de natureza estável. Compreende-se assim que os estudos sobre os jovens não coincidam quanto ao grupo etário retido, ainda que a maioria se refira ao escalão dos 15 aos 24 anos. Já noutros se usa o escalão dos 15 aos 29 anos. Pelo que, as definições de juventude dependem da finalidade do que se pretende medir, como defende a OIT. No caso de um estudo em que se pretende analisar o emprego jovem, tendo em conta uma inserção com estabilidade no mercado de trabalho, é razoável admitir que o grupo etário seja ainda mais alargado. Por isso, se tem como referência principal o grupo etário dos 15 aos 34 anos ainda que se considerem também outros limites etários (por exemplo, o dos 15 aos 24 anos para efeitos da efeitos da comparabilidade com os dados de outros países) 2. Uma geração com maior nível de habilitações A comparação da situação dos jovens pode também ser dificultada quando se analisa o emprego porque a dimensão da população jovem trabalhadora depende quer das tendências demográficas (que tendem a reduzir a sua expressão devido ao declínio da taxa de fecundidade, o qual tem sido muito forte em Portugal) quer da cobertura pelo ensino (no caso, o prolongamento da escolaridade obrigatória e a expansão do ensino superior). O peso dos estudantes nos jovens aumentou fortemente nas últimas décadas devida à democratização do ensino, ao prolongamento da escolaridade obrigatória (fixada em 9 anos em 1986) e à melhoria do nível de vida. É particularmente relevante a expansão ocorrida no ensino superior. A população universitária formava uma pequena elite no 25 de Abril. Em 2009/2010 os alunos matriculados no ensino superior eram já de 384 mil. Os valores da década passada apontam para a tendência de estabilização do número de alunos, após o forte crescimento nas décadas passadas, e para um esbatimento do predomínio das mulheres neste nível de ensino. Mas a taxa de escolarização cresceu ao longo da década, passando de 26,9% em 2000 para 30,6% em 2009/2010. Houve pois progressos claros em termos de níveis de escolarização. Ainda assim, precisam de ser relativizados, pois quando se faz a comparação com a situação dos outros países europeus, verificamos que a situação nos é desfavorável. O abandono escolar continua a ser elevado o que o que alimenta empregos de má qualidade ou, pior, a exclusão social. E a população jovem dos 25 aos 34 anos que em 2007 atingiu pelo menos o 12º ano é de 44% face a 79% na média dos países da OCDE (CNE, 2010:15). Seja como for, é um facto que os jovens têm habilitações mais elevadas que as das gerações que os precederam, para além de uma familiaridade com tecnologias de informação e de 2 O módulo ad hoc do Inquérito ao Emprego sobre a entrada dos jovens no mercado de trabalho usa o grupo dos 15 aos 34 anos (INE, 2010a). 3

18 comunicação que estas têm dificuldade em usar o que contrasta com a inserção profissional problemática e a ocupação de maus empregos pelos jovens. Os jovens e a actividade económica: o peso crescente do desemprego O grupo etário dos 15 aos 34 anos abrange pouco mais de 2,7 milhões de pessoas, um valor que tende a regredir devido ao processo de envelhecimento da população. As perspectivas demográficas e económicas não fazem prever a reversão desta tendência num futuro próximo, sendo Portugal um dos países com mais baixa fecundidade na Europa, muito aquém do limiar de substituição das gerações 3. A maioria destas pessoas está naturalmente inserida na actividade económica, sendo activos isto é, empregados ou desempregados. Grosso modo, verifica-se que 2/3 são activos e 1/3 inactivos, a maioria dos quais estudantes. Os jovens activos (empregados e desempregados) são menos de 2 milhões. A população activa reduziu-se ao longo da década passada em resultado do envelhecimento populacional já que a taxa de actividade não desceu. Os jovens sem actividade económica (grupo que é sobretudo constituído pelos estudantes) diminuíram também em valores absolutos, mas parece tenderem a estabilizar em termos relativos. A mudança principal ocorreu na composição dos jovens activos. A população empregada diminuiu entre 2000 e 2010 em cerca de 400 mil, o que se deve a razões demográficas e ao aumento do desemprego. Observa-se que a redução da parte dos jovens empregados já se vinha a observar entre 2000 e No início da década, os jovens desempregados representavam menos de 4% do total, enquanto que em 2010, em plena crise no mercado de trabalho, atingiam os 19%. Se considerarmos apenas os jovens com actividade económica, verificamos que em 2000 os desempregados constituíam 5,6% do total face a 15% em O que revela uma incapacidade, que se acentuou ao longo da década, de inserir os jovens no emprego. Os jovens e a actividade económica (mil) 2000 % 2005 % 2010 % População (15 a 65 anos) 6938,7 7115,3 7119,9 Jovens (15 a 34 anos) 3109, , ,0 2739,9 100,0 Com actividade económica 2085,9 67,1 2049,1 69,0 1849,3 67,5 Empregados 1968,3 63, ,5 1572,6 57,4 Desempregados 117,6 3,8 222,1 7,5 276,7 10,1 Sem actividade económica 1010,9 32,5 919,9 31,0 890,6 32,5 Fonte: INE, Inquérito ao Emprego e Estimativas provisórias da população residente para a população de 15 a 65 anos Família: um caminho mais longo entre a casa dos pais e uma vida independente 3 A fertilidade (número de filhos por mulher em idade fértil) passou de 1,44 em 2003 para 1,32 em 2009, num contexto de inversão da tendência de quebra na UE27 (de 1,47 para 1,60 no mesmo período) (Eurostat, 2011). 4 Há uma pequena discrepância nos dados já que a soma dos jovens não coincide com as duas categorias consideradas (com e sem actividade económica) 4

19 Uma parte muito significativa dos jovens vive com os seus pais e as dificuldades económicas são invocadas como a principal causa que impede que ganhem independência. Na UE 46% das pessoas entre 18 a 34 anos de idade viviam com os seus pais em 2008 (Eurostat, 2010). Na maioria dos países, este valor iguala ou supera os 50%, com uma amplitude de variação muito forte: de menos de 15% na Dinamarca a perto de 70% na Eslováquia. Os países nórdicos apresentam valores mais baixos (inferiores a 20% na Dinamarca, Suécia e Finlândia) e os países do Sul, bem como alguns dos novos Estados-Membros, valores mais elevados (60% ou mais na Bulgária, Malta, Eslovénia e Bulgária). Portugal, com um valor que se aproxima dos 60%, surge no grupo de países onde a saída da casa dos pais se faz mais tarde. Parte dos jovens adultos (18-34 anos) que vivem com os seus pais (%), 2008 Fonte: Eurostat (2010); PT = Portugal São diversos os factores que condicionam a vida independente, como sejam: a frequência de ensino, um factor que pesa sobretudo no grupo dos 18 aos 24 anos; a união consensual com um parceiro, tendo ou não base legal; a necessidade de apoio das famílias; as condições adversas do mercado de trabalho; o apoio dos jovens aos seus pais; o custo da habitação. As dificuldades económicas (não ter condições materiais para ter uma vida independente) vêm em primeiro lugar: 44% dos jovens entre os 15 e os 30 anos declararam, num inquérito realizado em 2001, que não têm condições que lhes permitam viver na casa dos seus pais e 28% que não encontram uma casa disponível cujo custo possam suportar. Em Portugal a primeira das razões abrangia 60% dos jovens, sendo o 2º valor mais alto da UE, mas a segunda pouco pesava, vindo o nosso país em último lugar. Políticas públicas e integração dos jovens na Europa A crise põe à prova diferentes modelos de integração dos jovens na Europa: No modelo escandinavo a intervenção pública é forte (financiamento público, directo e universal da vida estudantil); visa-se garantir a independência dos jovens face aos seus pais; valoriza-se a autonomia individual; os percursos da juventude são longos e móveis; No Reino Unido há uma entrada precoce no mercado de trabalho; as trajectórias de estudos são mais curtas; recorre-se ao crédito bancário para financiar os estudos a inserção profissional; valoriza-se a emancipação e a independência económica; 5

20 Nos países mediterrâneos, a precarização e a vulnerabilidade à conjuntura são elevadas; há dificuldades de emancipação, dependência familiar e vulnerabilidade face à crise; as inquietações sobre o futuro fazem baixar a fecundidade, agravando o envelhecimento. Fonte: Van de Velde, 2010 Os padrões familiares alteraram-se profundamente. Uma parte significativa dos jovens com menos de 30 anos que vive em uniões consensuais (em que os parceiros vivem na mesma casa, exista ou não uma base legal) tem uma situação de facto, ainda que existam marcadas diferenças na UE: desde países onde constituem a maioria (como a França) a países onde ocorre o contrário (como na Grécia). Portugal surge aqui numa situação intermédia, mas mais próxima da Grécia que da França. Por outro lado, a idade média no primeiro casamento tende a verificar-se mais tarde. Em Portugal e no caso das mulheres (INE, 2010b): esta idade média aproxima-se hoje dos 30 anos (29,6), 3,1 anos mais que em 1970; a idade média de nascimento do 1º filho tem aumentado continuamente desde o início dos anos 80; as famílias monoparentais constituídas por mulheres predominam. Um maior risco de pobreza A pobreza (ou em risco de pobreza segundo a terminologia comunitária) é maior nos jovens. Um em cada cinco no grupo etário dos 18 e os 24 anos vive em pobreza face a 16% para a população total (dados de 2007). Esta incidência é menor quando se alarga às idades entre os 18 e os 34 anos, mas é, ainda assim, de perto de 16%. Existem diferenças significativas entre os vários países da UE, em resultado de diferentes factores. O modo como se acede a prestações sociais, as quais podem estar mais ou menos dependentes da verificação de períodos de garantia, tem influência porque os jovens têm naturalmente carreiras contributivas mais curtas. O facto de uma parte significativa de jovens viver mais tempo na casa dos pais pode esconder pobreza já que os seus rendimentos, quando existem, estão inseridos nos rendimentos dos agregados familiares. Esta razão explica o facto de a incidência da pobreza jovem ser mais elevada nos países onde os jovens deixam mais cedo a casa dos pais, como acontece na Dinamarca. A mesma razão, mas agora em sentido inverso, poderá explicar que em Portugal a taxa de pobreza dos jovens seja inferior à da população em geral. Talvez mais importante seja procurar captar a dinâmica da pobreza: A situação financeira dos idosos melhorou nas últimas décadas, embora o seu nível de rendimento seja menor que o da restante população e a taxa de pobreza permaneça acima da média. Esta melhoria é uma conquista da segurança social, já que sem as transferências (prestações) a pobreza é muito elevada. Trata-se de uma evolução que ocorre na generalidade dos países. Em Portugal, a taxa de pobreza dos idosos passou de 38% em 1994 para 22% em 2007 (Rodrigues, 2010). É também ilustrativo comparar a taxa de pobreza dos reformados (17,4% em 2008) com a dos outros inactivos (29,9%). A taxa de substituição das pensões irá, porém, cair fortemente nos próximos anos devido a reformas efectuadas na segurança social, pelo que resta saber qual o seu impacto sobre a pobreza dos idosos; 6

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