Contribuições recentes ao estudo de cenários na estratégia empresarial miopia opcional ou tudo ainda embriões?

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1 Contribuições recentes ao estudo de cenários na estratégia empresarial miopia opcional ou tudo ainda embriões? Autoria: Maria da Graça de Oliveira Carlos, Alberto dos Santos Paiva Filho, Sérgio Henrique Arruda Cavalcante Forte Resumo A utilização de cenários e análise prospectiva no planejamento estratégico tem sensibilizado os dirigentes de organizações para novas possibilidades que dificilmente seriam percebidas de outra forma. O estudo de cenários reduz as chances de surpresas indesejáveis nas corporações e capacita os executivos a tomar melhores decisões, em tempo hábil. O mundo inteiro tem desenvolvido trabalhos com este tema e isso tem revelado resultados significativos para a sobrevivência e sustentabilidade das corporações. O trabalho ora apresentado consiste em uma pesquisa exploratória ao acervo de trabalhos já publicados pela Academia Brasileira de Administração e sua contribuição no estudo de cenários estratégicos. Para tanto foram investigados artigos publicados no período de 1997 a Nos resultados obtidos foram constatados 07 trabalhos sobre o tema cenários estratégicos, o que propiciou questionamentos acerca do por que da incidência de poucos trabalhos desenvolvidos, pela Academia Brasileira de Administração, no período analisado, com o tema em estudo. Introdução O eixo de transformações do mundo global e a grande velocidade das constantes inovações dos tempos atuais tem marcado a civilização contemporânea por inúmeras descontinuidades e incertezas que desencadeiam alto nível de competitividade no âmbito empresarial. O mercado transmutou-se em arena e suas contendas apenas privilegiam aqueles que estão preparados para concorrer. A construção do futuro das organizações passa, naturalmente, pela mobilização corporativa, através dos altos escalões, rumo à definição de objetivos e pela determinação de políticas e programas estratégicos necessários ao seu alcance. Nesse contexto, cabe ressaltar a questão pertinente à análise do macro ambiente organizacional. A necessidade de aprender sobre esse ambiente e as possibilidades que ele descortina quanto à uma dimensão de futuro, que considere horizontes de longo prazo e alternativas múltiplas, podem fazer a diferença entre sobrevivência e sustentabilidade. A questão fundamental abordada é o porquê da baixa expressividade da participação acadêmica nesse campo. Haverá uma crise de percepção quanto à visão de longo prazo? Pode-se supor que a presumida estabilidade macro-econômica do país do Real tenha influenciado esse comportamento? Por que, diante de uma economia estabilizada, fruto da implantação do Plano Real em 1994, situação relativamente favorável ao estudo de cenários estratégicos, quase não se constatam trabalhos nesse sentido? Ou seria uma questão cultural explicável à luz de modelos mentais do imediatismo do povo brasileiro? Enfim, por que há tão poucas contribuições sobre o estudo de cenários estratégicos no Brasil? O presente trabalho insere-se nesse contexto, tomando como objetivo a identificação de contribuições da academia brasileira de administração no estudo e produção de trabalhos científicos relacionados à elaboração de cenários estratégicos, à análise prospectiva e ao desenvolvimento, discussão e aplicação de metodologias que possam representar instrumentos de formulação estratégica. Busca também, atender parcialmente ao questionamento apontado quando levanta e descreve a produção intelectual sobre o tema na academia de administração no período pós-real. 1

2 A relevância do estudo se justifica pela necessidade de se especular sobre as possíveis causas da não exploração de um tema que vem ocupando extensa pauta no eixo da comunidade internacional, principalmente na França e nos Estados Unidos. Até o momento parece que a academia brasileira não tem se sensibilizado para o estudo de cenários, como um caminho para desencadear alternativas de competitividade que neutralizem a vulnerabilidade das organizações ante situações emergentes. Os prenúncios de fortes rupturas nesses tempos de efervescente globalização e interdependência planetária, favorecem a abordagem de cenários estratégicos, e a contribuição da inteligência nacional a serviço do desenvolvimento sustentável. Buscando identificar as contribuições recentes ao estudo de cenários na estratégia empresarial, procedeu-se a uma investigação exploratória em diversos periódicos nacionais nos últimos cinco anos, mais especificamente de 1997 a Desse modo foi efetuado um censo no material publicado em 139 edições, perfazendo um contingente de artigos examinados. A pesquisa foi realizada nas Revistas de Administração nacionais, quais sejam: a RAE Revista de Administração Empresarial da Fundação Getúlio Vargas FGV/EAESP, a RAUSP - Revista de Administração da Universidade de São Paulo, os Anais do ENANPAD Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação em Administração e do ENEO Encontro Nacional de Estudos Organizacionais, a RAC Revista de Administração Contemporânea do ANPAD, os Cadernos de Administração da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo FEA/USP, além de outros periódicos indexados.também foi investigado o material produzido pela Fundação Instituto de Administração FIA, entidade parceira da FEA/USP, no programa de Estudos do Futuro PROFUTURO mantido por aquela entidade. Como modalidade de delineamento foi realizada uma pesquisa bibliográfica, através de consulta a obras e autores renomados, entrevistas, artigos científicos, além de fontes relacionadas em sites eletrônicos, procedendo-se a uma breve revisão de literatura visando estabelecer marco teórico e conceitual a partir do qual buscou-se estabelecer as considerações pertinentes. O trabalho está estruturado da seguinte forma : na primeira seção estão expostos alguns aspectos conceituais e analíticos sobre cenários estratégicos quanto às metodologias primárias e técnicas utilizadas e uma breve retrospectiva histórica. Na segunda seção é feita uma overview acerca da abordagem prospectiva em âmbito mundial. Na terceira se descreve a produção da academia brasileira de administração acerca do tema. 1. Evolução do tema Cenários Estratégicos Para Tangradi (2000), a sondagem do futuro utiliza três metodologias distintas, quais sejam: estimativas, previsão e cenários. A estimativa utiliza uma avaliação das condições correntes para identificar possíveis eventos futuros. É um método mais rígido e sintonizado com as informação oficial cujas bases de dados são providas por serviços de inteligência e comunidades globais de informação. As informações para estimativas geralmente combinam dados correntes acerca de vários elementos tais como produção industrial, tendências tecnológicas, capacidade potencial de concorrentes, e preocupa-se com um curto horizonte de tempo. Pela sua característica conservadora e imediatismo, é utilizada geralmente por departamentos de defesa. A segunda modalidade, a previsão, representa um questionamento de maior alcance, utilizando dados e comportamentos históricos trabalhados por cálculos estatísticos, econométricos e outros, a partir dos quais realiza a análise de tendências básicas. Extrapola as tendências anunciadas e projeta-as para um determinado horizonte temporal. Em que pese o fato de que muitos dos questionamentos produzidos atualmente sobre o futuro 2

3 utilizarem a abordagem de previsão, a prática preditiva tem sido alvo de críticas e desconfiança pois o futuro não é igual ao passado. Desse modo, a previsão não considera as ameaças de descontinuidades e eventualmente pode tornar-se um exercício de futurologia. A terceira abordagem metodológica são os cenários, uma abordagem prospectiva mais complexa cuja técnica de construção foi profissionalmente formulada e sistematizada. É realizada por grupos de especialistas que a partir de uma questão focal buscam identificar sinais que apontem direções e tendências possíveis de futuro, a partir das quais serão criados cenários múltiplos visando o desenho de combinações de realidades. Algumas técnicas têm sido desenvolvidas para estudos prospectivos, das quais serão aqui citadas quatro delas: 1) Técnica Delphi, consiste num questionário interativo, aplicado repetidas vezes, a um grupo de especialistas, voltado para um assunto de interesse do entrevistador. A cada rodada de aplicação dos questionários, as respostas são analisadas, sob um tratamento estatístico simples, cujos resultados são apresentados aos participantes para avaliação de seus posicionamentos à luz do resultado da tabulação de dados. Desta forma os entrevistados poderão verificar se manterão ou alterarão suas posições anteriores. Uma característica desta técnica é o anonimato da identidade das pessoas pesquisadas. (FIA/USP PROFUTURO); 2) Séries temporais, consiste na coleta de dados históricos, para que de posse desses seja feita uma análise com o fim de se projetar uma predição (Mallmann,1997); 3) Matriz de impacto cruzado, é um sistema de eventos interrelacionados e interdependentes, caracterizados que mostram a probabilidade matemática de visualização do futuro. As opiniões dos especialistas são dadas com bases em previsões matemáticas. (TRUJILLO, Valentina, CASTRO, Antonio Maria Gomes de, LIMA, Suzana Maria Valle e MAESTREY, Albina, 2001); 4) Modelos de Simulação, que são representações matemáticas da realidade. Parte-se do princípio de que pode-se construir modelos para representar qualquer tipo de sistema, construindo se assim cenários a partir de modelos de simulação.( TRUJILLO, Valentina, CASTRO, Antonio Maria Gomes de, LIMA, Suzana Maria Valle e MAESTREY, Albina, 2001). O planejamento tradicional baseia-se mormente em estimativas e previsões que tornam-se perigosas porque consideram, via de regra, que o mundo do futuro será muito semelhante ao atual. Mas o futuro não é estável e os riscos de descontinuidade são possíveis e crescentes. A incerteza tem-se mostrado uma característica estrutural básica do ambiente de negócios. Assim, a melhor abordagem é aceitar a incerteza, compreendê-la e integrá-la ao raciocínio. Nesse contexto, o planejamento por cenários pode oferecer uma nova perspectiva à estratégia empresarial ajudando a estruturar a incerteza através de uma análise consistente da realidade, e buscando influenciar os tomadores de decisão a partir de uma releitura do ambiente. O planejamento por cenários é uma ferramenta gerencial que consiste na definição de forças motrizes que podem determinar o futuro de um empreendimento. Através da prospecção de futuros possíveis, construídos a partir de incertezas que ensaiam conjuntos de histórias. Com enredos que agregam fatos e percepções sobre o mundo, os cenários consubstanciam-se em sondas perscrutadoras de múltiplas realidades alternativas e em perspectiva. Schwartz (2000) define cenários como histórias sobre a forma que o mundo pode assumir amanhã. Histórias capazes de nos ajudar a reconhecer as mudanças de nosso ambiente e a nos adaptar a elas. Formam um método para articular os diferentes caminhos que possam existir para o amanhã, e descobrir os movimentos mais apropriados em cada um desses caminhos. O planejamento por cenários diz respeito a fazer escolhas hoje com uma compreensão sobre o que pode acontecer com elas no futuro. Ao tempo em que representa um instrumento gerencial, o planejamento de cenários viabiliza o exercício da criatividade e do diálogo estratégico no ambiente empresarial. Kees van der Heidjen (1996) defende que a conversação informal é uma parcela decisiva da formulação estratégica porque as pessoas passam a estar mais livres para dizer o que pensam sem a 3

4 pressão da tomada de decisões, quer seja no sistema de fóruns estratégico ou em sistemas adhoc além da formalidade das reuniões de trabalho. Menos como metodologia e mais como exercício de articulação, os cenários utilizam uma lógica de interpretação de versões dos diversos níveis da realidade, permitindo ajustar a visão e ajudando a reconhecer as mudanças através dos sinais do ambiente. A ordenação das percepções pode subsidiar a compreensão de tais sinais, criando nexos de realidades possíveis, antecipando a visão de futuro e, com isso, podem preparar a corporação para a tomada de decisões. A origem do planejamento através de cenários remonta à antiguidade quando os exércitos o utilizavam como técnica de preparação para as batalhas. Mais recentemente, na idade moderna foi utilizado por Napoleão em suas guerras e no mundo contemporâneo teve seu uso desencadeado através dos EEUU que usaram os cenários como estratégia bélica no período da segunda Guerra Mundial. A força aérea americana tentou imaginar o que o adversário faria e imaginou estratégias alternativas. Àquela época havia uma entidade governamental, a RAND Corporation, dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento, que levou a experiência oficial no planejamento de cenários para o âmbito privado, aprimorando e disseminando a ferramenta para uso comercial. O mentor dessa disseminação foi Herman Kahn, oriundo da força aérea americana, que de lá saiu na década de 60 para fundar o Hudson Institute e direcionado para a visão de cenários globais agregou a técnica ao mundo empresarial.(heidjen, 2000) Posteriormente, a prospectiva foi desenvolvida em França, apoiada por filósofos humanistas tais como Gaston de Berger e Bertrand de Jouvenel e na década de 70 a metodologia foi aplicada em estudos de prospectiva geográfica estendendo-se a outros setores. (Godet, 1993). Com a expansão econômica do pós-guerra e a exigência dos mercados mundiais relacionada à demanda de petróleo, reservas de gás e questões tais como preço e controle do mercado, surgiu na década de 70 uma nova abordagem de cenários com a equipe de planejamento da Royal Dutch/Shell. Pierre Wack, chefe da referida equipe, desenvolveu sua metodologia a partir de conhecimentos baseados na visão de Herman Kann e em aspectos conceituais da Escola Francesa de Prospectiva. Esse trabalho trouxe uma nova dimensão ao planejamento de cenários e constituiu-se em um case de caráter internacional seja no aspecto de resultado da abordagem estratégica, seja no ângulo de visão acadêmica do management, como conceito, fundamento, método e instrumentalização. No período que se segue ao trabalho de Pierre Wack, continuado por seus parceiros de equipe Peter Schwartz, Kees van der Heidjen, Arie de Geus e outros, a técnica de cenários passou a ser bastante utilizada e na década de 80 teve aplicação com a introdução de ferramentas quantitativas, estatísticas e cálculos econométricos, assumindo uma feição mais preditiva que prospectiva, em um momento de intensa instabilidade mundial. Com a falha de muitas das previsões, que privilegiavam a abordagem de extrapolação do passado baseado no comportamento histórico, e em face de algumas leituras de futuro que não se confirmavam, ocorreram crises de credibilidade da técnica de planejamento por cenários. Não obstante, nos EEUU, Michael Porter publica Vantagem Competitiva em 1985, onde descreve e analisa metodologia do ponto de vista negocial, com foco no segmento da indústria, e em França, Michel Godet lança Scenarios and Strategic Management em 1987, considerada como a primeira abordagem científica sobre o tema cenários. 2. Uma overview da abordagem prospectiva no mundo No final da década de 80 foi criada em Berkeley, na Califórnia, a GBN Global Businness Network, sendo seus fundadores, Peter Schwarz, Napier Collins, Lawrence Wilkinson, Jay Ogilvy e Stewart Brand, um time pluridisciplinar composto de planejadores, futuristas, inventores e estrategistas experientes. Tais expoentes vislumbraram os sinais de mudanças 4

5 significativas no ambiente de negócios então vigente, e consideraram a oportunidade de empreender uma comunidade de negócios voltada para um desafio crítico: - encorajar as empresas ao questionamento e à mudança de seus mapas mentais orientados para assimilar as incertezas e o uso de cenários prospectivos em substituição ao uso de predições baseadas no passado. A equipe da GBN agregou outros componentes europeus da antiga equipe de planejamento da Shell: Kees van der Heidjen e Arie de Geus. A citada empresa é hoje uma referência internacional em estudos de prospectiva, atuando também na disseminação da ferramenta, e na capacitação de pessoas, desde treinamentos direcionados ao instrumental até a promoção de eventos, palestras e outros. Sua missão está fortemente pautada em pensar, aprender e planejar o futuro com aplicação em assuntos de relevância mundial. Nos Estados Unidos a RAND (Research and Development), que foi a primeira instituição a abordar o estudo prospectivo, atua na solução de problemas complexos e no suporte à tomada de decisões entre várias outras áreas de domínio e, para tanto desenvolve pesquisas e análises e abordagem do futuro. A RAND é uma entidade americana, com ramificações na Europa Alemanha, Holanda e Inglaterra com uma vasta clientela global de inúmeros segmentos, tais como universidades, empresas privadas, institutos de saúde, e nos EEUU, a Secretaria de Defesa, exército, força aérea e naval. Tendo uma grande aceitação e credibilidade é procurada por entidades de vários países no sentido de realizar trabalhos e promove conferências, pesquisas e planejamento nos seu campo de expertise. Ainda nos Estados Unidos, detetou-se a existência de programas educativos voltados para a prospectiva, em duas univesidades, quais sejam, uma no Havaí e outra em Houston. Em que pese a iniciativa, tais programas (master of science) possuem uma tendência de futurologia, prática considerada desinteressante nos estudos de prospectiva. (Godet, 2002) Na Europa identificou-se instituições fortemente atuantes em abordagem prospectiva. Uma delas, o Conservatoire National des Arts et Métiers CNAM, é uma instituição pública de educação superior vinculada ao Ministério Francês de Educação e Pesquisa Superior. Localizada em Paris, essa entidade mantém, há 19 anos o Chaire de prospective industrielle que é atualmente, o maior centro europeu de pesquisas do futuro, vinculado ao departamento de administração e economia do CNAM, onde são mantidos cursos de graduação em planejamento estratégico, o qual contempla métodos analíticos para estudos do futuro, prospectiva estratégica, pesquisa e aplicações, além de estudos voltados para a evolução da pesquisa e tecnologia. São cursos preparatórios para os programas de pós-graduação do CNAM, que envolvem MBA e um programa doutoral em prospectiva e estratégia para organizações. O referido curso de doutorado é realizado no Laboratoire d Investigacion Prospective et Strategique LIPS, que é uma área do CNAM e aborda três linhas de pesquisa, quais sejam: 1) Prospectivas, planejamento de Cenários e administração estratégica; 2) Cenários globais e desenvolvimento local; e 3) Previsão tecnlógica e avaliação. Esse programa doutoral é realizado em convênio com Universidades, tais como, Lyon, Toulouse, Strassbourg, Lisboa e em parcerias com o setor público e corporações, promovendo anualmente encontros orientados ao debate de mudanças e pesquisas no futuro, megatendências, questões controvertidas e novas avaliações. O complexo de instituições comandadas pelo CNAM mantém uma agenda regular de eventos, realizados pela entidade ou conjuntamente com instituições, que incluem seminários metodológicos, conferências, estudos de caso, análise de mega-tendências e incertezas, e o estudo de cenários estratégicos. Também há um programa de parceria internacional de intercâmbio com inúmeras pesquisas e estudos do futuro, realizadas com outros centros de estudos da Europa, Austrália, Estados Unidos e América do Sul. O Conservatoire National des Arts et Métiers CNAM possui uma grande produção científica e o acervo de inúmeros trabalhos, tais como artigos e livros, além de publicações de grande utilidade instrumental para os estudiosos do futuro. 5

6 São inúmeros pesquisadores e estudiosos do assunto que compõem o time do CNAM, que onde se ressalta a liderança de Michel Godet, professor de estratégia e prospectiva, diretor do LIPS e um renomado autor, pesquisador e estudioso da prospectiva e de cenários. Outra entidade identificada, foi o Grupo Futuribles - Association Internationale de Propsective. Criada em França em 1967 por Bertrand de Jouvenel, como uma extensão do Comitê International Futuribles, este também oriundo do Centre détudes Prospectives criado em 1957 por Gaston de Berger. Essa instituição é um organismo privado e independente, sem fins lucrativos e tem buscado reunir produtores e usuários de prospectiva visando avançar na referida disciplina. O grupo Futuribles é dirigido por Hughues de Jouvenel, especialista e consultor internacional em prospectiva e estratégia, autor de numerosos artigos e obras, e atua fortemente com atividade intensa e sistemática buscando identificar fatos e idéias que sejam portadores de sinais do futuro e assim estuda. Nesse mister, avalia o mundo contemporâneo, exercita intercâmbios e promove os fóruns previsionais que abordam futuros possíveis e políticas estratégicas a serem eventualmente adotadas. Entre várias de suas publicações há uma revista mensal pluridisciplinar, que prospecta questões do mundo contemporâneo e suas evoluções, bem como um boletim trimestral, contemplando um caderno especial de bibliografia prospectiva. O Grupo Futuribles mantém um acervo de monografias contendo trabalhos de prospectiva realizadas em cooperação com a Delégation à L Aménagement du Territoire et à l Action Régionale (DATAR) e o Comissariat General du Plan (GGP), além de um centro documental de projetos realizados em colaboração com especialistas. O Grupo Futuribles mantém, atualmente alguns grupos de estudos em assuntos de prospectiva e tem a adesão de inúmeras entidades-membro associadas, em âmbito internacional, que contemplam setores empresariais, tecnológicos, acadêmicos, enfim uma gama de instituições voltadas para a prospecção, independente do segmento de atuação. A investigação das iniciativas mundiais voltada ao estudo do futuro permitiram identificar outras abordagens. Segundo Ron Johnston ( 2000), uma revisão da aplicação de estudos prospectivos na Ásia identificou nove países (Japão, Coréia, Taiwan, Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia e Filipinas) que empreenderam pelo menos uma importante iniciativa de prospecção. Vários países da América do Sula (Brasil, México e Argentina, por exemplo) atualmente têm projetos prospectivos em fase de planejamento. Numa recente conferência realizada no Japão(março de 2000), organizada pelo Instituto Nacional de Política Científica e Tecnológica (NISTEP), foram apresentados estudos nacionais por representantes do Reino Unido, Austrália, Canadá, Suécia, Nova Zelândia, EUA, Alemanha, Áustria, Coréia, China, Japão, África do Sul, Hungria e Tailândia. Outras iniciativas de prospecção foram identificadas no novo mundo: a Austrália realizou entre os anos de 1994 e 1996, através do ASTEC, um estudo cuja abordagem partia do pressuposto de que a construção de panoramas ricos de futuros alternativos, misturando tendências representadas por futuros esperados, cenários ( futuros possíveis) e visões ( futuros preferidos), poderia resultar em uma base para avaliação de sua questão focal, no caso o sistema de ciência e tecnologia. A partir daí o trabalho foi desencadeado dentro da metodologia de cenários envolvendo grupos multidisciplinares da sociedade australiana, com visão direcionada a um horizonte de longo prazo e sua realização pode antecipar decisões, tais como a definição de metas e formulação estratégica, além do exercício do diálogo na busca do consenso. Há evidências de que os estudos prospectivos estão emergindo em diversas partes do globo, capitaneados pelos países de primeiro mundo, mas também constam na agenda de outras nações do ocidente e oriente. Segundo Martin e Johnston (1999) várias razões foram postuladas para explicar o crescimento da atividade prospectiva em pesquisa e tecnologia e identificaram quatro principais fatores determinantes nos últimos anos: o primeiro desses determinantes resulta da globalização e da concorrência econômica.um segundo 6

7 determinante, particularmente premente no setor público, é o crescente conjunto de restrições aos gastos públicos. Os governos em todo o mundo enfrentam as forças gêmeas do declínio da base de receitas e das crescentes demandas. Um terceiro determinante resulta das enormes mudanças que atualmente ocorrem na produção industrial. A gestão do controle e do comando foi substituída pela tomada de decisão descentralizada, pela delegação de poder e pela operação em equipe; a ênfase na gestão interna foi reduzida ao nível de higiene empresarial e tem-se dirigido a atenção muito mais para as relações cliente e fornecedor de longo prazo e para o desenvolvimento de alianças estratégicas e redes efetivas; a busca de um alto desempenho controlado mediante a gestão da qualidade tem sido ampliada por uma ênfase na organização voltada para o aprendizado e o conhecimento; esses fatores atribuem maior ênfase ao desenvolvimento de visões compartilhadas sobre o futuro da empresa e aos mecanismos sociais poderosos que promovem os meios para criá-lo. O quarto determinante é a mudança na estrutura e no processo de produção do conhecimento, que segundo Gibans et al se caracteriza por uma crescente transdisciplinaridade e heterogeneidade, em termo da variedade dos produtores de conhecimento, com uma ênfase no conhecimento construído no contexto de aplicação. Um fato novo traz à luz novos questionamentos. O grande atentado terrorista perpetrado à sociedade americana em setembro de 2001 vem despertando a abordagem de economistas, historiadores, humanistas, pensadores e representantes das mais variadas áreas do conhecimento no globo e desencadeando movimento significativo e universal entre os povos de todos os conhecimentos e línguas. Jay Ogilvy(2001) da GBN- Global Businness Network questiona: o que poderia ter sido feito para evitar o que vimos no dia 11 de setembro? Era um começo de guerra? Era um crime contra a humanidade? Ou era parte de uma revolução? Nossas ações cotidianas estavam nos preparando para enfrentar os acontecimentos? A alternativa do estudo de cenários pode nos salvar desses momentos e podemos trabalhar as coisas de uma forma sistemática. Os cenários podem prover, antecipadamente, socorro nos desastres e abrir caminho para o desenho do futuro e assim a vida e os fatos passam a ser melhor controlados. Em seu questionamento, Ogilvy elabora um ensaio de cenários de como poderia ter sido ou como poderia vir a ser em outras partes do mundo, no caso de uma abordagem prévia e estruturada dos sinais direcionadores do futuro. Não se trata de adivinhação, mas de prospecção de possibilidades e de aprender com a análise do ambiente. Segundo Arie de Geus (1998, 11) o aprendizado começa com a percepção. Nem uma pessoa nem uma empresa sequer começarão a aprender sem antes terem visto algo de interesse no ambiente. É por isso que sobreviver e prosperar em um mundo volátil exige, acima de tudo, uma gerência sensível ao meio ambiente de sua empresa. E esta sensibilidade pode ser acrescida de um senso de orientação para mudanças em face das leituras desse ambiente complexo, onde caos e ordem se alternam em algoritmos impensáveis. 3. O Tema em Nosso País Resultado da Pesquisa A investigação realizada nas principais revistas de administração do país, classificadas pela CAPES como nível A, quais sejam: a Revista de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, a Revista de Administração da universidade de São Paulo e a Revista de Administração Contemporânea da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, onde foram examinados todos os artigos e resenhas de 61 edições, num total de 523 trabalhos publicados no período de 1997 a 2001, não identificou qualquer contribuição pertinente ao estudo de cenários. A pesquisa efetuada nos Anais do ENANPAD - Encontro Nacional da ANPAD, na área de Estratégia, ao longo do período compreendido de 1997 a 2001, e, ENEO - Encontro Nacional de Estudos Organizacionais acervo do ano 2000, analisou 6 edições e artigos, e destes, 7

8 foram identificados 04 trabalhos com abordagem ao uso de cenários, sendo 02 na área temática de estratégia organizacional, 01 em Ciência e tecnologia e 01 em Administração Pública. O primeiro artigo da área de estratégia teve como tema O uso de cenários prospectivos na estratégia empresarial: vidência especulativa ou inteligência competitiva?. Segundo os autores, Marcial e Costa (2001), o trabalho apresenta definições e objetivos dos cenários prospectivos e da inteligência competitiva, buscando a integração desses conceitos com a elaboração de estratégias. Estuda o caso do Banco do Brasil, que após atuar por longo tempo com pouca sintonia com o ambiente externo, vem desenvolvendo processos relacionados com a demanda do mercado bancário. A pesquisa teve como objetivo identificar método de elaboração de cenários prospectivos adequados às necessidades do BB, analisando-se o ambiente da empresa e identificando-se o estágio de compreensão metodológica de seus dirigentes. Nesse trabalho, os autores abordam a metodologia do ponto de vista histórico e conceitual, citando algumas práticas de utilização no âmbito do território nacional e ressaltam a integração existente entre o planejamento por cenários e a produção de inteligência competitiva aplicando ao estudo de caso efetuado no Banco do Brasil. O enfoque é pertinente à escola de cenários emergente na década de 70, desencadeada por Pierre Wack à frente da equipe de planejamento da Royal Dutch/Shell, e propalada posteriormente por Peter Shwarz, Kees van der Heidjen e Arie de Geus, através da GBN - Global Business Network, entidade mundialmente conhecida por sua atuação na abordagem de Cenários em planejamento estratégico. O segundo artigo identificado dentro da temática estratégia organizacional tem como título Antes do planejamento estratégico o traçado de cenários e de acordo com o autor, Mallmann (1997), foi desenvolvido como fase preliminar de uma assessoria para a elaboração de planejamento estratégico de uma organização ligada ao governo de um estado do Brasil. O trabalho trata dos estudos prospectivos, inicialmente através de revisão de conteúdo das metodologias utilizadas para tal, descrevendo tais métodos em suas várias abordagens e seus aspectos qualitativas e quantitativas. Em um momento posterior, o autor apresenta algumas das considerações levantadas nos seminários de planejamento realizados com os executivos da organização e relata a experiência de utilização do método dos cenários no planejamento estratégico ressaltando a importância de adoção da ferramenta como perspectiva de obtenção de vantagem competitiva a partir da possibilidade de desenvolver competências essenciais na corporação. Na área temática de Ciência e Tecnologia foi identificado um trabalho que teve como tema La dimensión de futuro y la gestión estratégica em C&T em América Latina. O artigo em referência trata da gestão estratégica em organizações de Ciência e Tecnologia na América Latina tendo como pano de fundo o Projeto de Cooperação Gerencial Novo Paradigma, vinculado ao ISNAR International Service for the National Agricultural Research e segundo os autores, Castro, Lima, Maestrey e Trujillo (2001) o trabalho tem como objetivo apresentar e analisar a experiência de cooperação internacional no tema de gestão em ciência e tecnologia, principalmente com relação a: a) o enfoque estratégico como fonte de mudança institucional e de sustentabilidade institucional; b) o tratamento da dimensão futuro, uma das mais freqüentemente omitidas no processo de gestão de ciência e tecnologia. Os autores reforçam a importância da dimensão futuro buscando sua compreensão a partir do aspecto conceitual e da análise de enfoques e premissas que consideram as possibilidades de visão de futuro único e certo, múltiplo e incerto ou não predeterminado. Sob esse prisma é feita a revisão conceitual da análise prospectiva e de algumas metodologias, culminando com a discussão da aplicação e uso em instituição da abordagem de cenários em instituições de ciência e tecnologia na América Latina, reforçando a relevância do conhecimento e uso do instrumento. 8

9 Na área temática de Administração Pública foi identificado o trabalho Possíveis caminhos de futuro: o planejamento estratégico e a cidade do Salvador. De acordo com seus autores, Loiola e Miguez (1997) Este trabalho representa uma tentativa de discutir a possibilidade de aplicação do planejamento estratégico em cidades do mundo em desenvolvimento. Partindo da discussão entre local e global, o trabalho tentou avançar em termos de compreensão do conceito e pressupostos do planejamento estratégico de cidades. O trabalho propriamente dito, inicia-se com a discussão do cenário de globalização e regionalização mundial, no qual as cidades estratégicas emergiram. Prossegue aprofundando a análise do conceito, pressupostos e etapas do planejamento estratégico de cidades. Os autores analisam aspectos sócio- econômicos e políticos relacionados à gestão municipal de um determinado período, considerando as ações dos gestores, fatos e situações ocorridas e após reforçar a necessidade de implementação de planejamento estratégico concluem com a apresentação de dois cenários possíveis de desenvolvimento da cidade de Salvador. Tais cenários não se mostram resultantes de uma análise metodológica do instrumento, o qual em nenhum momento é abordado no trabalho, mas consubstanciam-se numa visão de futuro que os autores teriam em função das análises de ambiente realizadas. Em que pese não contemplar abordagem do tema cenários ou prospectiva segundo as metodologias e conceitos pertinentes, o artigo em pauta, foi considerado por conter uma visão de futuro e compreender o significado de sua dimensão ensaiando a criação de futuros possíveis. Além dos periódicos e acervos mencionados, procedeu-se à investigação nos Cadernos de Pesquisa em Administração da Faculdade de Administração da Universidade de São Paulo, FEA/USP, sendo examinados todos os cadernos representando as 17 edições do período de 1994 a Do contingente de 130 artigos constantes no acervo, foram identificados dois trabalhos abordando o tema cenários, ambos contemplando a análise da ferramenta Delphi. Um dos artigos identificados nos Cadernos de Administração teve como tema Delphi Uma ferramenta de apoio ao planejamento prospectivo e segundo seus autores, Wright e Giovinazzo (2000) tem como objetivo explicar o que é a técnica Delphi, um método para o planejamento em situações de carência de dados históricos ou nas quais se pretende estimular a criação de novas idéias. Neste trabalho salienta-se, também, o uso da técnica Delphi na elaboração de cenários como método de previsão a curto prazo, decorrente da extrapolação para o futuro de eventos ocorridos no passado e que usam premissas de continuidade ambiental. O trabalho tenta demonstrar como se desenvolvem o processo de escolha dos especialistas, a elaboração de questões e a análise das respostas e resultados obtidos. Também são enunciadas as vantagens e desvantagens de utilização do método ao tempo em que se ressalta a sua aplicação em situações onde não existam dados históricos. O outro artigo, tem como tema O método Delphi: fundamentos, críticas e vieses e de acordo com seus autores, Kayo e Securato (1997) tem como objetivo apresentar um quadro básico do método Delphi de forma a destacar suas características fundamentais e expor as críticas mais comuns ao seu uso. Além disso, é abordado o tema dos vieses relacionados à percepção e julgamento dos seres humanos, assunto amplamente estudado pela Psicologia Cognitiva e que pode ser um importante subsídio à construção e aplicação do método Delphi, no que diz respeito à opinião do especialista. O trabalho também reforça a importância da técnica como instrumento de previsão para a construção de cenários e subsídio aos decisores e conclui abordando um exemplo de construção de cenários econômicos aplicando-se o método Delphi. O trabalho de investigação quanto às contribuições no estudo de cenários na academia brasileira de administração demonstrou a existência de uma iniciativa marcante, embora isolada, quanto ao estudo de prospecções e cenários no Brasil. Através da Fundação Instituto de Administração FIA, entidade da FEA/USP que mantém um centro de estudos e pesquisas denominado Programa de Estudos do Futuro PROFUTURO, e representa uma área de 9

10 especialização daquela entidade, dedicando-se à previsão tecnológica com a projeção de indicadores, análise de impactos sociais e elaboração de cenários, contemplando as evoluções alternativas do ambiente futuro onde atuarão as corporações. O PROFUTURO desenvolveu e mantém o Projeto Delphi Prospecção Estratégica para o Futuro (FEA/USP, 2002). Tal projeto é respaldado por executivos, empresários e consultores de segmentos variados da economia brasileira, e segundo suas diretrizes, visa tornar as metodologias e ferramentas de prospectiva disponíveis e aplicáveis às atividades empresariais, direcionando apoio às decisões estratégicas e incentivando o intercâmbio entre executivos, planejadores, pesquisadores e acadêmicos. Com base nas informações coletadas, o Projeto Delphi possui caráter permanente, e promove eventos periódicos que envolvem temáticas relacionadas à prospecção estratégica para o futuro, com abordagens técnica, acadêmica e profissional. Além do Projeto Delphi, o PROFUTURO dispõe de um acervo de 54 trabalhos de cunho técnico e científico, os quais foram examinados buscando verificar a contribuição de estudos pertinentes ao planejamento de cenários. Na coleta de dados foi possível detectar 10 artigos que abordam o assunto sendo que, deste material, um deles encontra-se publicado nos Cadernos de Pesquisa em Administração, o qual já foi citado e contemplado na presente análise e oito artigos foram produzidos anteriormente ao período pesquisado. Cabe registrar a repercussão dos projetos do PROFUTURO na mídia em nível nacional, onde tem se verificado algum interesse por assuntos relacionados à prospecção de futuro nas organizações, o que é ilustrado pelas dezenas de publicações divulgadas no site da FIA/PROFUTURO. Um segundo trabalho do acervo PROFUTURO, Prospecção estratégica para 2003 com a utilização do método Delphi utiliza o método Delphi para extrapolar tendências sobre o ambiente sócio-econômico e a estrutura de mercado em De acordo com seus autores, Wright, Giovinazo e Reis (2001) o objetivo deste trabalho é o de apresentar e discutir os resultados e as implicações de uma Pesquisa Delphi realizada entre 1999 e início de 2000, sobre Prospecção Estratégica para 2003, mais especificamente sobre prospecções sócioeconômicas no Brasil, mais gerais, e prospecções setoriais, sobre clientes e o comportamento do mercado, sobre as tendências tecnológicas e sua importância estratégica para as empresas, sobre os fornecedores e cadeia de suprimento, além dos padrões de concorrência e suas possíveis mudanças. A pesquisa descrita no trabalho visa aplicar uma metodologia de análise prospectiva ao ambiente sócio-econômico e utilizá-la como instrumento de suporte às atividades empresariais, seja para os gestores, planejadores, acadêmicos de modo a suprir demandas que subsidiem tais atores na tomada de decisões. Os demais artigos identificados no acervo da FIA/PROFUTURO, em número de oito, contemplam estudos prospectivos num amplo leque de abordagens realizadas no período de 1979 até Considerando o período em que foram produzidos, tais artigos não foram computados como contribuições ao estudo de cenários estratégicos nos dados da pesquisa efetuada uma vez que não atendem ao objeto delimitado para investigação exploratória. Em que pese tal fato optou-se por fazer referência aos referidos trabalhos no intuito de trazer à tona as iniciativas acadêmicas direcionadas ao assunto. Nesse sentido salientam-se tres estudos de prospecção relacionados ao sistema de telecomunicações/telemática no Brasil e em países em desenvolvimento e outros dois estudos sobre prognósticos tecnológicos. Com a utilização do método Delphi, abordado com ferramenta de planejamento foram detectados dois trabalhos, sendo que um deles considera o futuro energético do país e ensaia uma previsão para o ano 2000; e outro, que trata da técnica Delphi sob aspectos conceituais, trazendo à luz uma discussão sobre a sua utilidade para o planejamento no Brasil. E, por fim um estudo de cenários para a Embrapa. Vale mencionar, que o acervo verificado contempla ainda outros trabalhos pertinentes, com abordagens técnicas e de aplicação, resultantes de consultorias realizadas em organizações 10

11 diversas, importantes como experiência, mas que não possuem caráter acadêmico e desse modo, não foram mencionados por não constituir foco do estudo em pauta. A partir dos resultados preliminarmente obtidos, com a finalidade de enriquecer a investigação e a expectativa de identificar novas contribuições, estendeu-se a coleta de dados a outras fontes, tais como periódicos indexados, sites eletrônicos diversos de entidades ligadas à gestão empresarial e à administração pública. A nova consulta contemplou o levantamento de 24 edições da Revista de Administração da Universidade do Rio Grande do Sul READ/UFRGS, sendo examinados 136 artigos no período de 1994 a 2001 e nenhum destes aborda o estudo de cenários. Igualmente foram verificados 111 artigos em 18 edições da Revista Acadêmica no período de 1999 a 2001, bem como na Revista Administrativa da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado FECAP, onde foram analisados 30 artigos publicados de janeiro a dezembro de 2000, e mais 98 artigos submetidos para o II EPPAD 2002 Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração a se realizar no ano em curso. O contingente de 264 artigos examinados não contemplou sequer uma abordagem ao estudo de cenários. Os dados coletados foram compilados e estão apresentados de forma sucinta na tabela 1 a seguir especificados: Tabela 1: Dados Coletados FONTE PERÍODO QUANTIDADE DE EDIÇÕES QUANTIDADE DE ARTIGOS PESQUISADOS CONTRIBUIÇÕES REF CENÁRIOS IDENTIFICADAS RAE -FGV 1997/ edições RA-USP 1997/ edições RAC-ANPAD 1997/ edições ANAIS DO 1997/ edições ENANPAD ANAIS DO ENEO edição 53 - CADERNO DE 1994/ edições PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO FIA/USP 1979/ edição acervo PROFUTURO CADERNOS ENAP 1998/ edições 20 - READ-UFRGS 1997/ edições RA FECAP 2000/ edições 30 - FECAP II edição 98 - ENCONTRO DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO REVISTA 1999/ edições ACADÊMICA TOTAL Conclusão No resultado estão demonstradas os dados coletados em 139 edições de periódicos, além dos acervos de anais das entidades anteriormente mencionadas, perfazendo um contingente de artigos examinados. Da produção científica pesquisada, foram identificados sete trabalhos acadêmicos direcionados ao assunto cenários, sendo que destes, três abordaram a técnica Delphi, um explorou a metodologia prospectiva do estudo de cenários dentro da perspectiva da escola de cenários da Shell, outros dois realizaram um ensaio conceitual acerca das várias 11

12 metodologias, quer no aspecto projetivo e prospectivo e o último enfocou a construção de cenários a partir de observação e análise empírica, sem abordar qualquer metodologia específica. A pesquisa revelou um nível de contribuição ao estudo de cenários muito pouco significativo, seja em volume histórico ou percentual se comparado ao contingente global da produção científica da academia brasileira no período, já que para cada artigo relacionado a cenários, houve uma produção intelectual de 507 trabalhos no período. A produção de trabalhos verificada no âmbito internacional é vasta e concentra-se mais fortemente no eixo EEUU/França, além da Austrália, com a participação menor de outras localidades na Europa. Ressalta-se que não houve a pretensão de realizar um censo ou mesmo uma amostragem para análises específicas dos estudos internacionais, haja vista o caráter exploratório do presente cujo escopo precípuo foi identificar as contribuições intelectuais da academia de administração ao estudo de cenários de 1997 a 2001 e descrever os resultados. De todo modo, foram identificados 162 trabalhos, entre livros, artigos e papers de um modo geral desde a década de 60, sendo que desse contingente 67 trabalhos foram produzidos no período de 1997 a O resultado revelado nesse estudo remete a hipóteses pouco explícitas, mas pontualmente denotadoras de que a comunidade científica tem optado por temas que em sua grande maioria não envolvem avaliações prospectivas ou análises de cenários. As iniciativas identificadas no Brasil são importantes mas mostram-se localizadas, qual um centro de resistência a pugnar pelo exercício da visão de longo prazo para que a academia não a esqueça. Como proposição podem ser aventadas algumas possibilidades: 1) o assunto é desconhecido ou complexo; 2) não há entendimento suficiente sobre o tema que permita uma abordagem consistente; 3) o estudo de cenários é denso, e envolve articulações e análises cuja sistemática não é de fácil assimilação; 4) trabalhar com cenários envolve métodos quantitativos que não são, ainda, de domínio da academia; 5) há uma preferência por delineamentos de pesquisa na modalidade estudo de casos referente a situações de âmbito interno e já decorridas; 6) a academia desconhece as técnicas de abordagem de cenários e o fato de que podem ser trabalhados de forma qualitativa; 7) não há a cultura de planejamento estratégico por cenários em função de imediatismo e ausência de visão a longo prazo; 8) o assunto não desperta o interesse por não ser um modismo; 9) a estabilidade macro-econômica do país influencia a visão de futuro; 10) a academia considera que o assunto é pouco científico e não vale a pena pesquisa-lo; 11) há uma preferência por assuntos relacionados ao ambiente organizacional interno das empresas e ao momento presente; 12) a academia conhece a metodologia, mas não tem interesse no assunto. Segundo Pierre Wack (1985) em tempos de grandes mudanças, uma crise de percepção, que é a inabilidade para ver novas realidades emergentes por pessoas ou entidades fechadas em suas premissas obsoletas, freqüentemente acarreta erros estratégicos em grandes companhias. Oportunidades são perdidas porque os administradores não as reconhecem no momento adequado, mas somente quando são visíveis para todos. O estudo de cenários a partir da academia brasileira pode sinalizar ao empresariado nacional uma diferença fundamental entre o conceito e a materialização de fatores críticos de sucesso e vantagem competitiva. Como diz Arie de Geus (1997), a capacidade para aprender mais rápido que os concorrentes pode resultar na única vantagem competitiva sustentável. Para tanto faz-se necessário desenvolver ações no sentido de promover o tema e incrementar uma maior atuação acadêmica nacional com o objetivo de fortalecer a estratégia empresarial no país. Até porque esse mundo empresarial já dá mostras de inserção do assunto na sua agenda, criando demandas, o que é sinalizado pela existência de fornecedores de cenários de referência, que atuam e se mantém no mercado, provavelmente com uma clientela ansiosa. O 12

13 grande perigo em épocas de turbulência, não é a turbulência, mas agir com lógica retroativa, de ontem. (Peter Drucker, 1996) Assim, a informação enquanto produto da inteligência não pode chegar com atraso e deve estar ao alcance da gestão, propiciando a tomada de decisões que comprometem para o futuro recursos e objetivos. Em tempos de grandes mudanças e complexidade, uma postura condizente aponta no sentido de construir o futuro e não estar à mercê dele. Desse modo, urge prover o mercado, que atua em bases empíricas com o reforço da base teórica e da pesquisa científica de modo a desempenhar como protagonistas os principais papeis da realidade e não como coadjuvantes de uma história engendrada alhures. A universalidade da ciência administrativa e a relevância de sua aplicabilidade apontam no sentido de que a abordagem do futuro pode antecipar questões importantes não apenas para as organizações, mas para toda a sociedade. Pensar o futuro não pode ser prerrogativa de representantes da hegemonia econômica mundial. A inteligência e o trabalho intelectual não tem nacionalidade. Não há porque deixar à comunidade científica internacional o privilégio de usufruir de uma visão de longo prazo. Compartilhar seria uma palavra chave e uma perspectiva de cambiar a memória ancestral de colonos por uma nova metáfora que exalte a memória de construtores do futuro. Referências Bibliográficas DRUCKER, Peter F. Administrando em tempos de Grandes Mudanças. 3 a ed. São Paulo: Pioneira, GEUS, Arie de. A Empresa Viva: como as organizações podem aprender a prosperar e se perpetuar. Rio de Janeiro: Campus, La Planeacion como Aprendizaje in Planning as Learning. Harvard Business Review, Março-Abril GODET, Michel e ROUBELAT, Fabrice. Prospective de la Prospective d Entreprise. Revue Française de Gestion, nº 100, septembre-octobre, p.91-96, HEIDJEN, Kees van der. Scenarios: the art of strategic conversation. New York: John Wiley & sons KAYO, Eduardo Kazuo e SECURATO, José Roberto. Método Delphi: fundamentos, críticas e vieses. Cadernos de Pesquisa em Administração. São Paulo. V. 1, No. 4. p o sem JOHNSTON, RON. Experiências Nacionais de Estudos Prospectivos: Reflexão da Autrália. In Seminário internacional sobre estudos prospectivos em ciência e tecnologia. Brasiília,Brasil setembro,2000. MARCIAL, Elaine Coutinho e COSTA, Alfredo José Lopes. O uso de cenários prospectivos na estratégia empresarial: vidência especulativa ou inteligência competitiva? ENANPAD. ESO 152. Anais MARTIN, B. R., and JOHNSTON, R., (1999). Technology foresight for wiring up the national innovation system: Experiences in Britain, Australia and New Zeland, technological forecasting and social change, Vol. 60, pp SCHWARTZ, Peter. A Arte da Visão de Longo Prazo: caminhos para um insight estratégico para você e a sua empresa. São Paulo: Best Seller, STI Review (1996). Special issue on government technology foresight exercises. Nº 17, pp23, OECD, Paris; B.R, (1996) Technology foresight: capturing the benefits from sciencerelated technologies, researching evaluation, Vol. 6, nº 2, p TANGREDI, Sam J. Capitan. Estimates, Forecast, Scenario. Disponível em 13

14 WACK, Pierre. Scenario. Shooting the Rapids. Harvard Business Review.Novembro- Dezembro WRIGHT, James Terence Couter; GIOVINAZZO, Renata Alves. Delphi Uma ferramenta de apoio ao planejamento prospectivo. Caderno de Pesquisas em Administração. São Paulo.V. 01. no. 12, 2 o trim WRIGHTt, James T. C., SANTOS, Rubens C., JOHNSON, Bruce B. O futuro energético: uma previsão para o ano 2000 usando o método Delphi. In: IV simpósio de pesquisa em administração de ciência e tecnologia. Out Acervo FIA/FEA/USP WRIGHT, James Terence Couter. A técnica Delphi: uma ferramenta útil para o planejamento do Brasil? Anais.Sociedade Brasileira de planejamento empresarial. São Paulo Acervo FIA/FEA/USP WRIGHT, James T. C.; GIOVINAZZO, Renata A. BORJA REIS, Cristina. Prospecção estratégica para 2003 com a utilização do método Delphi. Anais. São Paulo. FEA/USP: Departamento de Administração e Programa de Pós-Graduação Acervo FIA/FEA/USP. 1 Todas as áreas temáticas do período foram pesquisadas 2 Artigos do acervo da FIA/USP publicados no Caderno de Administração 4 Foi registrado apenas 1 artigo neste campo visando evitar dupla contagem, uma vez que 2 artigos do acervo da FIA já estão computados em outro campo, isto é, já foram publicados nos Cadernos de Pesquisa em Administração da USP 3 Artigos inscritos para o II EPPAD/

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