Instituto de Ciências Jurídicas. Mariana Espindola Kirkpatrick

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Instituto de Ciências Jurídicas. Mariana Espindola Kirkpatrick"

Transcrição

1 Instituto de Ciências Jurídicas Mariana Espindola Kirkpatrick A CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO Cabo Frio

2 Instituto de Ciências Jurídicas A CONDIÇÃO JURÍDICA DOS ESTRANGEIROS Monografia de Conclusão de Curso apresentada à Faculdade de Direito da Universidade Veiga de Almeida, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito. Orientadora: Prof. MS. Fabianne Manhães Maciel Cabo Frio

3 Dedico esta monografia a todas as pessoas que me apoiaram durante todos esses anos de curso. Ao meu pai Roberto Espindola e à minha mãe Maria Elizabeth Espindola que foram essenciais para a conclusão deste curso. 3

4 Agradecimentos Primeiramente a Deus, que está sempre comigo, em todos os momentos da minha vida. Ao meu pai, Roberto Espindola que foi o responsável por eu ter podido concluir esta faculdade, já que foi ele quem financiou meus estudos. À minha mãe, Maria Elizabeth Espindola que me deu palavras de carinho e incentivos nas horas primordiais de minha vida. Ao meu irmão Renato Espindola, pelos grandes momentos da minha infância e juventude. À minha querida ajudadora Ionice Miranda, que sempre me deu palavras de conforto e me entendeu em momentos difíceis. À grande amiga Lívia Francesconi. À minha orientadora, Prof. Fabianne Manhães Maciel. A todas as pessoas que aqui não foram relacionadas, mas que de alguma forma ajudaram para o meu enriquecimento como pessoa. 4

5 Uma coisa não é justa por ser lei, mas deve ser lei porque é justa. Montesquieu 5

6 SUMÁRIO SUMÁRIO...6 INTRODUÇÃO...7 CAPÍTULO 1 A PROTEÇÃO DA PESSOA HUMANA E A NACIONALIDADE NACIONALIDADE AQUISIÇÃO POR BENEFÍCIO DA LEI CASAMENTO MUTAÇÕES TERRITORIAIS JUS LABORIS NATURALIZAÇÃO...31 CAPÍTULO 2 O DIREITO DE IR E VIR DO ESTRANGEIRO O INGRESSO DO ESTRANGEIRO NO BRASIL VARIEDADE DOS VISTOS VISTO DE TRÂNSITO VISTO DE TURISTA CRITÉRIO DA RECIPROCIDADE VISTO TEMPORÁRIO VISTO PERMANENTE VISTO OFICIAL, VISTO DE CORTESIA E VISTO DIPLOMÁTICO IGUALDADE DE DIREITOS REFUGIADOS DIREITO DE ASILO...48 CAPÍTULO 3 MEDIDAS COMPULSÓRIAS DE SAÍDA DEPORTAÇÃO EXPULSÃO EXTRADIÇÃO...57 CAPÍTULO 4 EXTRADIÇÃO NO CASO CONCRETO (CASO BATTISTI) CRONOLOGIA DECISÕES...64 CONCLUSÃO...66 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

7 INTRODUÇÃO O estrangeiro é, para nós, o indivíduo natural de outro país. Pode estar entre nós em caráter provisório, seja como visitante, turista ou em missão especial, seja de caráter cientifico, técnico, diplomático, seja em caráter permanente, a exemplo do imigrante. Muitos estrangeiros têm sido discriminados em quase todo o mundo ultimamente, sendo considerados indesejáveis, por ocupar espaços dos nativos em diversos segmentos da sociedade, especialmente no setor de emprego e/ou mão-de-obra. A xenofobia é quase natural e histórica, entretanto, não deixa de ser mais uma faceta do egoísmo do ser humano, manifestação de falta de solidariedade e até desumanidade, em alguns casos. Poder-se-ia até comparar a aversão ao estrangeiro ao crime de racismo..o tratamento que os povos concediam aos estrangeiros residentes em seu território figura entre os aspectos mais importantes na determinação de seu grau de civilização e de humanitarismo. Os povos antigos, discriminavam o estrangeiro, até que, inspirados por seus próprios interesses, foram introduzindo, paulatinamente, alterações para permitir a participação dos alienígenas no desenvolvimento econômico das sociedades em que viviam. As velhas sociedades européias não apresentaram substancial progresso nesta matéria, mantendo regras discriminatórias contra o estrangeiro. No continente americano, onde se criaram novas sociedades, resultantes de composições populacionais mistas, desenvolveu-se nova mentalidade. O princípio de igualdade de todos perante a lei, tanto no campo político como no plano das atividades 7

8 econômicas, fixado nas legislações americanas, acabou influenciando os povos europeus. Todo estrangeiro, legalmente presente em um país, goza dos mesmos direitos humanos e civis dos nacionais, tem as mesmas garantias de proteção das leis, mas, por outro lado, é sujeito aos mesmos deveres, obrigado a respeitar a legislação do país. Não é justo impedir arbitrariamente a entrada de estrangeiros, cuja presença não só contribui muitas vezes para o enriquecimento nacional, mas propicia um mais profundo entendimento entre os povos. As proibições arbitrárias são contra o direito natural de liberdade de locomoção. Qualquer proibição só se pode fundar nos imperativos do bem publico, por exemplo: um país pode proibir a entrada de um estrangeiro portador de moléstia contagiosa, ou condenado por algum crime em seu país de origem. O direito do Estado de negar o ingresso de estrangeiro em sua comunidade é inegável, e aos indivíduos que um Estado não deseja receber foi dado o qualificativo de indesejáveis. E entre esta categoria de pessoas, certos Estados às vezes são levados a incluir todos os indivíduos de uma raça determinada, por exemplo, judeus, por apresentar diferenças acentuadas em relação à raça do país. Às vezes certos Estados, para se defenderem de imigração excessiva, estabelecem restrições baseadas num sistema de quotas, e outros exigem taxa de entrada, e outros adotam a exigência de que os passaportes sejam vistados pelas autoridades do estado de imigração. Modernamente, verifica-se um movimento muito forte no mundo, com política restritiva adotada pela maioria dos países quanto ao ingresso de estrangeiros em seu território, mesmo a titulo temporário, como turistas, em razão de em muitos casos o objetivo é de burlar as leis do país no que concerne à concessão da permanência. O Estado que acolhe estrangeiros em seu território deve reconhecer-lhes certos direitos e deve exigir deles certas obrigações. A nacionalidade é um vínculo político entre o Estado soberano e o indivíduo, que faz deste um membro da comunidade constitutiva da dimensão pessoal do Estado. A partir deste entendimento pode-se dizer que nenhum Estado soberano é obrigado a aceitar o ingresso de pessoas em seu território que com ele não possuam nenhum vínculo político. Entretanto, no momento em que ele aceita este ingresso, passa a ter com este indivíduo deveres, oriundos do direito internacional, e que acarretam 8

9 ainda no compromisso por parte do Estado em que se concedeu o ingresso, de garantia dos direitos elementares da pessoa humana, mesmo que o estrangeiro encontre-se no aeroporto, por exemplo, cabe ao Estado soberano proporcionar a garantia desses direitos para com aquele cidadão. No Brasil a situação jurídica do estrangeiro é regida pelo Lei de 19 de Agosto de 1980 que logo em seu artigo primeiro garante o que foi dito anteriormente: Art. 1º: Em tempo de paz, qualquer estrangeiro poderá, satisfeitas as condições desta Lei, entrar e permanecer no Brasil e dele sair, resguardados os interesses nacionais. 9

10 CAPÍTULO 1 A PROTEÇÃO DA PESSOA HUMANA E A NACIONALIDADE Os atos internacionais realizados com o fim de proteger a pessoa humana vêm para proteger o homem contra qualquer restrição que se faça à sua liberdade. Devese conceituar a escravidão como a forma mais violenta de atentado à liberdade humana. A primeira preocupação do mundo jurídico internacional para terminar com a escravidão foi, a abolição do tráfico de escravos. Porém, infelizmente, ainda existe escravidão em alguns Estados mulçumanos, na África, e outros, o que demonstra não ser um problema tão ultrapassado como muitas pessoas podem pensar. 1 O tráfico de escravos através da História se apresentou em duas modalidades: o de escravos brancos e o de escravos negros. O tráfico de escravos brancos foi exercido, acima de tudo, pelos Estados do norte da África, que faziam o comércio dos europeus prisioneiros. Ele foi praticado, por exemplo, nas três primeiras décadas do século XIX e teve fim quando, em 1830, a Argélia foi conquistada pela França. A Rússia, ao dominar a Região do Mar Negro, terminou com a escravidão de brancos ali existentes. O tráfico de negros foi praticado durante séculos e perdura ainda hoje em certas regiões. Nos séculos XVI e XVII, ele foi um monopólio dos portugueses. A França, posteriormente, também passou a realizar o tráfico. A Inglaterra também o fez, com a E proteção do governo, durante um longo período, e obtém, em tratados internacionais, o direito de colocar certa quota de escravos no Novo Mundo. No século XVIII tem início, dentro dos grandes Estados europeus, a luta em favor da abolição do tráfico. Era a resultante do pensamento filosófico da época. Os 1 MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público.15ª Edição Revista Ampliada Volume II. Rio de Janeiro, Editora RENOVAR, págs. 943 e 944; 10

11 Estados passam a revogar as leis que davam proteção ao tráfico. Tal fenômeno ocorre na Inglaterra, na França, nos EUA, etc. O primeiro país a abolir o tráfico de escravos foi a Dinamarca, que, pelo edito Rei Cristiano VII, de , proibiu que seus súditos tomassem parte no tráfico de escravos. A Constituição dos EUA, em 1787, estabelecia a extinção do tráfico a partir de A lei britânica proibindo o tráfico é de A luta da Inglaterra contra o tráfico fez com que ela conquistasse novas colônias para servir de base para a sua luta; Serra Leoa (1808), Gâmbia (1816) e Costa do Ouro (1821). Em conseqüência, ela passou a ter uma situação dominante na África Ocidental. No início do século XIX (Tratado de Paris, 1814) afirma-se que a abolição do tráfico de escravos deverá ser feita de modo internacional. Dentro desta orientação, no Congresso de Viena é feita uma declaração ( ) em que o tráfico é condenado. O 2º Tratado de Paris ( ) contém uma condenação semelhante. Essas condenações vão sendo repetidas nos grandes congressos da época: Aquisgrana (1818) e Verona (1822). Os Estados passam a concluir, durante o século XIX, uma série de tratados em que eles admitiam o direito de visita a seus navios em alto-mar por navios de guerra de outro Estado. É a origem do direito de visita e tinha por finalidade reprimir o tráfico de escravos. O Ato Geral da Conferência de Berlim (1885) proibia qualquer tráfico ou trânsito de escravos na região da bacia do Congo. Diante da falta de resultados do Ato de 1885, foi reunida em Bruxelas ( ) uma nova conferência com maior número de Estados participantes do que a anterior (inclusive a Pérsia, Zanzibar, etc.), que concluiu uma nova convenção interditando o tráfico e permitindo o direito de visita aos navios em alto-mar. 2 A Convenção de Saint-Germain (1919) revoga as anteriores e os Estados se obrigaram a pôr fim à escravidão e ao tráfico de escravos. Em 1926, uma nova convenção, concluída sob os auspícios da SDN, proibia qualquer forma de escravidão. O Código Bustamante (1928) colocou o tráfico de escravos como sendo um delito internacional e punível pelo Estado que capturasse o navio infrator. A OIT, em uma convenção, declara que trabalho forçado é todo trabalho ou serviço exigido de um indivíduo sob a ameaça de uma pena e para o qual o indivíduo não se ofereça 2 MELLO. Op. Cit., nota 01, p. 945 e

12 espontaneamente. Em 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem (art. 23) afirma que o trabalho deve ser livre e remunerado, bem como a remuneração deve dar ao trabalhador e à sua família uma existência que seja compatível com a dignidade humana. Os mesmos princípios figura no Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e no pacto Internacional dos Direitos Civis e políticos. A Convenção de Genebra sobre alto-mar (1958) estabelece, no seu art.13, que todo escravo que se refugiar em qualquer navio está livre. Os Estados se obrigam ainda a combater o tráfico. O art. 22 da mesma convenção admite que um navio de guerra exerça o direito de visita em um navio de comércio em alto-mar, quando houver suspeita de que este navio se dedica ao tráfico de escravos. A convenção da Baía de Montego sobre o D. do Mar (1982), no art.99, estabelece que todos Estado deve impedir o tráfico de escravos, bem como todo escravo que se refugiar em um navio ficará livre. No art.110 consagra o direito de visita no alto-mar ao navio que se suspeitar faça o tráfico de escravos. A Sociedade Antiescravidão afirmava, em 1966, que havia evidência de escravidão de várias formas em 26 países, por exemplo, no Iêmen, na Arábia Saudita (apesar da proibição de Faiçal em 1962), etc. A Mauritânia aboliu a escravidão em O tráfico de mulheres é aquele que se destina a colocar as mulheres na prostituição. Durante muito tempo, ele foi denominado de tráfico de brancas, mas desde a Convenção de 1921 esta expressão é substituída pela de tráfico de mulheres, com o que se demonstra que a ordem jurídica internacional protege a mulher, independente de sua cor. A luta contra o tráfico de armas foi praticamente infrutífera. No final do século passado, ele foi proibido em determinada zona da África e criado em Bruxelas em Bureau internacional para a sua repressão. Em 1919, a Convenção de Saint-Germain proibiu o tráfico na Ásia e na África. A SDN procurou, por meio de uma convenção (1925), criar um controle ao comércio internacional de armas. Na verdade, essas tentativas fracassaram, uma vez que as duas convenções citadas não entraram em vigor. Pode-se acrescentar que os tratados concluídos após a 1ª. Guerra Mundial proibiram a importação e exportação de armas para a Alemanha e para a Áustria. 12

13 A proteção da vida humana 3 no mar sempre foi objeto de preocupação do mundo jurídico internacional. Sempre se considerou que a assistência no mar, aos navios ou pessoas em desgraça, era um dever humanitário. Desde o século XII que a Igreja se preocupa com os náufragos (Concílio de Latrão), solicitando que as populações costeiras lhes dessem assistência. Em 1910, a Convenção de Bruxelas sobre assistência e salvamento transforma o dever moral acima citado em dever jurídico para os navios privados. A partir desta, inúmeras convenções sobre salvaguarda da vida humana no mar foram concluídas: 1914, , 1960 e 1974 (todas realizadas em Londres) e 1938 (concluída em Bruxelas). Em 1978 foi concluído na IMCO um protocolo à convenção de A Organização Intergovernamental Marítima Consultiva tem entre as suas funções a de desenvolver a proteção da vida humana no mar através da segurança da navegação. Na Convenção de Genebra (1958) sobre alto-mar, os Estados se comprometem a obrigar os capitães dos navios nacionais (10) a prestarem assistência às pessoas que se encontrem em desgraça no mar (art. 12 e art. 98 da convenção de Montego Bay 1982). A Conferência de Hamburgo, que em 1979 aprovou uma convenção sobre busca e salvamento marítimos, dividiu o mundo em zonas de salvamento que não correspondem aos espaços marítimos dos Estados, mas levando em consideração critérios operacionais. A OIT já foi mencionada e ali foi mostrado que ela se preocupa diretamente com o homem. A própria representação nos seus órgãos (representantes de patrões, empregados e governos) visa atender os interesses dos indivíduos diretamente. Assim sendo, ao contrário da grande maioria das organizações internacionais, ela possui representantes que não são dos Estados, mas de verdadeiras classes sociais (patrões e empregados). Ela já tratou de inúmeros aspectos da vida social relativos ao trabalho que interessam diretamente ao homem: emprego de crianças, repouso dos trabalhadores, higiene industrial, desemprego, acidentes do trabalho, organização sindical, etc. 3 MELLO. Op. Cit., nota 01. p. 950 e

14 Podemos apresentar um maior desenvolvimento sobre a liberdade sindical assegurada pelas convenções da OIT 4 de 1948 e A liberdade sindical é garantida a todos os empregadores e empregados que podem constituir livremente sindicatos. A ordem jurídica interna pode fixar os casos de suspensão e dissolução de sindicatos. Em 1950 o Conselho de Administração da OIT criou a Comissão de investigação e Conciliação sobre liberdade sindical. Os membros da Comissão são indicados pelo citado Conselho. Ela é permanente e é um órgão comum à ONU e ã OIT, tendo em vista que a liberdade sindical interessa aos direitos do homem. A Comissão tem nove membros que atendem às diferentes regiões geográficas, sendo que é formada por indivíduos independentes de Estado e de organizações sindicais. Os nacionais das partes em litígio não participam do procedimento. A Comissão tem função de investigação e de conciliação. As reclamações podem ser apresentadas pelos governos e organizações de empregados e de empregadores. O CES e a Assembléia-Geral da ONU podem transmitir reclamações. Para existir a conciliação é necessário que o governo interessado dê o seu consentimento. Existe um Comitê de Liberdade Sindical formado por nove membros do Conselho de Administração (três de cada grupo social representado na OIT) que diz se a reclamação merece ou não um exame aprofundado. A investigação tem três fases: a) escrita; b) oral e c) visita ao Estado. Ela é secreta, e as partes participam. O procedimento termina por um relatório. Considera-se que o ideal seria a conciliação não depender do consentimento do Estado. A proteção 5 internacional do trabalho é feita também nos pactos de Direitos do Homem. Já se fala atualmente em DI da Seguridade Social, que teria a sua origem em um tratado de cooperação sobre a matéria concluído entre a França e a Itália, em que se consagrava a igualdade de tratamento (1904). Em 1925 a convenção nº 19 da OIT consagrava a igualdade de tratamento. A ação da OIT nesta matéria tem sido sintetizada do seguinte modo: a) entre 1919 e 1936 gira em torno da noção de seguridade e protege certas categorias de trabalhadores; b) a partir de 1944 visa estabelecer um rendimento mínimo e assegurar a proteção médica; c) em 1952 estabelece normas gerais sobre seguridade. 4 MELLO. Op. Cit., nota 01. p. 954 e Idem, p

15 Jenks 6 afirmava que o progresso social não é obstáculo ao progresso econômico. O próprio preâmbulo da OIT afirma que a paz universal se baseia na justiça social. As convenções da OIT não podem ser ratificadas com reserva devido a sua estrutura (governo, patrão e empregados). O art.427 do Tratado de Versalhes relaciona os princípios fundamentais do DI do Trabalho: a) bem-estar físico, moral e intelectual do trabalhador; b) a uniformidade absoluta só pode ser alcançada paulatinamente; c) salário igual por trabalho igual; d0 jornada de 8 horas; e0 direito a associação, etc. O art. 23 do pacto da Liga das Nações coloca como seus objetivos assegurar condições de trabalho justos e humanos. Os estados podem se retirar da OIT, mas o prazo de aviso prévio é de dois anos. O tratado não admite a suspensão de um membro. As convenções e recomendações são submetidas ao Legislativo. Contudo se versasse matéria de competência do Executivo só será submetida a este. A convenção da OIT fala em autoridade competente e esta é quem pode legislar sobre a matéria. O estado ao aceitar em parte a convenção pode fazer uma lei regulamentando o que ele aceitou. No curso da 1ª. Guerra Mundial a idéia de concorrência internacional estava presente tanto nos governos, como nas organizações dos trabalhadores. Ela não foi estranha à admissão da Áustria e Alemanha na OIT em Era um argumento que tinha certo peso. Esta idéia de igualização dos custos da produção desaparece. Os economistas haviam mostrado que a situação dos países é muito diferente. A igualdade das normas em vez de ser um fator de equilíbrio era uma desvantagem para os países menos desenvolvidos. A legislação internacional do trabalho não visa a igualdade de custos, mas a sua equivalência. As convenções internacionais de trabalho apresentam as seguintes características: a) são adotadas em uma instituição. Elas não são precedidas de negociações diplomáticas, mas de uma discussão no meio da assembléia que é semelhante aos parlamentos; b) a Conferência Internacional 7 tem uma representação tripartite; c) as convenções e recomendações são aprovadas por 2/3 e devem ser 6 MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público.15ª Edição Revista Ampliada Volume II. Rio de Janeiro, Editora RENOVAR, pág. 957, sobre C. Wilfred Jenks Human Rights and International Labour Standards, 1960; 7 MELLO. Op. Cit., nota 01 p. 958, 959 e

16 submetidas às autoridades nacionais competentes no prazo de 12 a 18 meses; d) as convenções não tinham aspecto contratual. As convenções são textos quaselegislativos ou pré-legislativos, como tem sido afirmado; e) as convenções e recomendações formam o Código Internacional do Trabalho; f) as normas são elaboradas com flexibilidade e podem levar em consideração as diferenças de condições econômicas; g) há variedade nos métodos de aplicação; h) às vezes as convenções têm alternativas; i) às vezes permitem derrogações temporárias; j) a recomendação é feita quando não há condições para convenção; k) as línguas das convenções são o francês e o inglês. Existem também tratados bilaterais, como os da seguridade social O maior problema de representantes de empregadores foi dos países comunistas e se alegou que não se exigia que o empregador fosse pessoa privada. A data de entrada em vigor da convenção determina a data da denúncia e ela pode ser denunciada no ano seguinte ao que completa 10 anos. Quando a convenção não entrou em vigor e um estado a ratificou ela pode pedir a anulação do registro da ratificação. No caso de convenções e recomendações não ratificadas os estados permanecem com a obrigação de fazer relatórios sobre elas. Algumas convenções criam procedimentos especiais para assegurarem a sua execução, como é o caso da convenção sobre liberdade sindical. Ela criou o Comitê da Liberdade Sindical com 9 membros (e representantes do governo, 3 dos empregadores e 3 dos empregados). A ONU concluiu em 1990 a convenção internacional sobre a Proteção do Direito de Todos os Trabalhadores Migrantes e seus familiares, onde, por exemplo, é proibida a discriminação de direitos. Cria um Comitê de Proteção aos direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e seus familiares. Ele recebe comunicações de um estado sobre outro estado. O estudo das minorias 8 voltou a ser tema importante no DIP, na década de 90 do século XX. No período entre a primeira e a segunda Guerra Mundial foi um dos assuntos mais tormentosos das relações internacionais. Após a segunda Guerra Mundial, pensou-se que a proteção internacional dos direitos humanos seria suficiente e quase não se falou mais m minorias. Contudo, precisamente a partir de 1991, ou seja, do 8 MELLO. Op. Cit., nota 01 p. 960 e

17 desmoronamento da URSS, volta-se a falar em nacionalidades ou princípio da autodeterminação dos povos, e vai surgir também a questão das minorias. Na Europa Oriental, vários Estados, após um longo período de unificação, vão se desmembrar, como a Tchecoslováquia, a URSS e a Iugoslávia. Surge o problema das minorias, vez que durante o período de unificação elas haviam migrado de uma região para a outra. Talvez o problema mais grave, devido à guerra que ocorreu, tenha sido o dos sérvios na Bósnia-Herzegovina. Tem sido assinalado em diferentes obras que a globalização provoca dialeticamente o localismo, ou, se quisermos, o etnocentrismo. Os diferentes povos, com receio de perderem a sua identidade diante da globalização, exacerbam os seus traços culturais próprios. Há hoje uma globalização que encontra como força contrária o localismo. As minorias penetram na Idade Moderna, no DIP, na Paz de Westfalia, através das denominadas minorias religiosas e as étnicas no Tratado de Varsóvia (1773) que fez a primeira partilha da Polônia. O que não nos parece muito correto, vez que a palavra minoria é utilizada em relação a indivíduos (nacionais e estrangeiros) em uma situação determinada. Ora, o que vamos encontrar na Antiguidade e na Idade Média é uma regulamentação da situação dos estrangeiros em geral, e não a referida situação determinada. Após a Reforma, que quebra a unidade religiosa européia, é que se vai colocar a questão das minorias. As disputas religiosas são imensas. Em 1555, na Paz de Augsburgo é consagrado o princípio Cujus regio ejus religio, que vai se espalhar pela Europa afirmando que a religião dos súditos é a religião do monarca. Um dos princípios tratado protegendo minorias foi em 1606, Tratado de Paz de Viena entre o Imperador Rodolfo II e o Príncipe da Transilvânia Stephen Bockay que previa a proteção para minorias religiosas. A evolução para o sistema de minorias é encontrado no Tratado de Oliva (1660), entre a Polônia e o Grande Eleitor; em que este cedeu a Pomerânia e a Livônia à Suécia, garantindo aos seus moradores a liberdade de religião. Em 1881, uma convenção sobre estabelecimento de fronteira entre o Império Otomano e a Grécia determina que as localidades cedidas à Grécia terão respeitados a religião, os costumes, etc. e terão os mesmos direitos civis e políticos que os gregos. Em 1872, a Convenção de Constantinopla assinada entre a Áustria-Hungria e a Turquia sobre a ocupação da Bósnia-Herzegovina, estatuía que a Áustria-Hungria garantiria neste território liberdade para todas as religiões. 17

18 Em 1699, o Tratado de Carlowitz 9 estabelece que a Sublime Porta respeitará a religião católica romana onde os seus seguidores tiverem igrejas, e é dado ao embaixador da Polônia o direito de expor junto ao trono imperial todas as suas reivindicações. No Tratado de Koutchouk-Kainardji (1774), a Rússia obteve o direito de representar os cristãos ortodoxos junto ao Império Otomano. Em 1765, no Tratado de Paris, o rei da Grã-Bretanha se compromete a respeitar a liberdade de religião dos católicos. Os autores têm salientado a relevância da Paz de Westfalia (1648) ao consagrar a liberdade do protestantismo na Alemanha. O que se pode salientar é que a proteção das minorias religiosas vai no século XIX se confundir com a denominada intervenção humanitária como esta expressão era entendida nesta época : garantir a liberdade de religião. No tocante às minorias étnicas, estas só surgem no Congresso de Viena, em 1815, quando, a respeito da Polônia, é estabelecido que Rússia, Prússia e Áustria garantirão aos poloneses uma representação e instituições nacionais. A Grécia ao ficar independente em 1830 garantiu liberdades civis e políticas a todos os súditos independentemente de religião. Na Convenção de Paris, de 1858, a Turquia se comprometeu a dar aos habitantes dos principados de Valáquia e Moldávia determinados direitos. O Congresso de Berlim (1855), ao reconhecer os Estados dos Bálcãs, estabeleceu, em relação a Bulgária, no art.4, que esta deveria levar em consideração os interesses das populações turcas, romenas, gregas e outras. Balogh 10 assinala que a partir de 1850 surgem as reivindicações de nacionalidades que ganham amplitude. Assim, no Império Austríaco, em 1848 já é assegurado aos tchecos igualdade no direito com a nacionalidade alemã em todos os ramos da administração e na vida pública. Em 1867, o Império baixa uma lei que todas as unidades étnicas do Estado gozam dos mesmos direitos e têm, em particular, um direito absoluto a conservar e a desenvolver a sua nacionalidade e a sua língua. Todos os idiomas utilizados pelas autoridades judiciárias nas províncias são reconhecidos pelos Estados como tendo direitos iguais. Na Hungria, lei datada de 1868 afirma a igualdade perante a lei de todos os cidadãos pertencentes a diferentes nacionalidades e permite o uso oficial de diferentes línguas. 9 MELLO. Op. Cit., nota 01 p. 962 e Idem, p

19 Durante a Primeira Guerra Mundial reuniram-se congressos das nacionalidades oprimidas (Paris, 1915, e Lausanne, 1916). O mesmo ocorre na Filadélfia em Em 1915 é criada, na cidade de Haia, a Organização Central para uma Paz Durável, em cujo programa os Estados garantirão as nacionalidades compreendidas em seus territórios: igualdade civil, liberdade religiosa e o livre uso da língua. O primeiro tratado consagrando a Proteção das minorias foi concluído com a Polônia em 28 de junho de Daí alguns autores considerarem que as minorias foram uma criação do Direito Internacional Público ou, mais precisamente, do princípio das nacionalidades que penetrou neste ramo do Direito. Esta situação é considerada pelos citados autores um verdadeiro paradoxo, vez que o mencionado princípio visava a identificação da nação e do Estado. No referido tratado com a Polônia, esta aceita as disposições que potências (aliadas e associadas) julgarão necessárias para proteger na Polônia os interesses dos habitantes que diferem da maioria da população pela raça, língua ou religião. Esta situação, denominada servitude minoritária, só foi imposta às pequenas potências. Assim, as grandes potências, como a própria Alemanha, não tiveram esta servidão, por exemplo, em relação à Alta Silésia, onde havia alemães de origem polonesa. O mesmo também ocorreu com a Itália, que tinha eslavos na Istria e Trieste, bem como alemães no Tirol. N. Rouland et alii agrupam os diferentes tratados visando a proteção das minorias. - tratados dos aliados com os países vencidos que tiveram perda territorial: com a Áustria (Tratado de Saint Germain, de 1919, arts. 62 a 69), com a Bulgária (Tratado de Neuilly, de 1919, arts. 49 a 57), com a Hungria (Tratado de Sèvres, 1920, arts. 54 a 60), com a Turquia (Tratado de Sèvres de 1920, arts. 140 a 151, substituído pelo Tratado de Lausanne, de 1923, arts. 37 a 45); - o tratado com os Estados Aliados que obtiveram ganho territorial: Grécia, Romênia (devido à minoria judaica), etc. - tratados com os novos Estados ( Tchecoslováquia, Polônia e Romênia). Houve ainda uma séria de atos internacionais 11 relativos às minorias como, por exemplo Tratado de Praga (1920), entre a Polônia e a Tchecoslováquia; tratado 11 MELLO. Op. Cit., nota 01 p. 964 e

20 alemão-polonês (1922) sobre a Alta Silésia; convenção de Varsóvia (1922), entre Polônia, Estônia, Finlândia e Letônia, etc. Pode-se afirmar que com grande número de tratados, bem como o sistema de proteção desenvolvido pela SdN, as minorias teriam penetrado no DI positivo. Após a Primeira Guerra Mundial foram realizados 17 atos internacionais visando a proteção das minorias, sendo que 16 versavam sobre a Europa e um com o Iraque para a proteção dos curdos e assírios-caldeus. Os tratados utilizavam expressões como minorias nacionais e minorias de raça, língua e religião. A Corte Permanente de Justiça Internacional, em um parecer datado de 1930 sobre as Comunidades Greco-Búlgaras, versava sobre a definição de comunidade que era assimilada à de minoria pela convenção entre a Grécia e a Bulgária, de O parecer afirma que é uma coletividade de pessoas vivendo em um país ou localidade, tendo uma raça, uma religião, uma língua e tradições próprias, e unidas pela identidade desta raça, desta religião, desta língua e destas tradições com um sentimento de solidariedade, visando a conservar suas tradições, manter seu culto, assegurar a instrução e a educação de seus filhos conforme o Genie de sua raça e se assistir mutuamente. Em 1938 na Conferência Pan-americana de Lima, foi aprovada uma declaração de que não existiam minorias no continente americano. Historicamente poder-se-ia afirmar que a minoria católica e francófona do Canadá seria uma minoria. Contudo, ela nunca teve este tratamento perante a Liga das Nações. Tudo isto mostra que minoria era um instituto aplicado em uma região do globo a Estados vencidos, novos Estados e a alguns Estados vencedores (nos fracos) que tiveram acréscimo territorial. Pode-se realmente observar que não se pode considerar minorias os imigrantes. Elas estão vinculadas a populações localizadas em territórios cedidos por razões políticas a outros Estados. O Tratado entre as Principais Potências Aliadas e Associadas e a Polônia (28 de junho de 1919) refere-se em diversos dispositivos a súditos alemães, austríacos, húngaros e russos. Na verdade, o sistema de minorias ingressa a partir de 1919 no DI Positivo, porém não como um instituto universal, mas apenas como existente onde houver tratado específico. Esta é uma restrição que precisa ser acrescentada à definição acima da CPJI. 20

ASSEMBLÉIA NACIONAL CAPÍTULO I

ASSEMBLÉIA NACIONAL CAPÍTULO I ASSEMBLÉIA NACIONAL Lei n.º 3/94 de 21 de Janeiro O Regime Jurídico dos Estrangeiros na República de Angola é parcialmente regulado pela Lei n.º 4/93, de 26 de Maio e pelo Decreto n.º 13/78, de 1º de Fevereiro.

Leia mais

História da cidadania europeia

História da cidadania europeia História da cidadania europeia Introdução A cidadania da União conferida aos nacionais de todos os Estados Membros pelo Tratado da União Europeia (TUE), destina se a tornar o processo de integração europeia

Leia mais

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos 1 CONVENÇÃO N. 134 Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos I Aprovada na 55ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1970), entrou em vigor no plano internacional em 17 de fevereiro

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China CONVENÇÃO SOBRE A JURISDIÇÃO, LEI APLICÁVEL E RECONHECIMENTO DE DECISÕES EM MATÉRIA DE ADOÇÃO (Concluída em 15 de novembro de 1965) (Conforme o seu artigo 23, esta Convenção teve vigência limitada até

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 26. CONVENÇÃO SOBRE A CELEBRAÇÃO E O RECONHECIMENTO DA VALIDADE DOS CASAMENTOS (concluída em 14 de março de 1978) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar a celebração de casamentos

Leia mais

1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial

1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial Décima Oitava Sessão Agenda item 43 Resoluções aprovadas pela Assembléia Geral 1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial A Assembléia Geral,

Leia mais

CONVENÇÃO (111) SOBRE A DISCRIMINAÇÃO EM MATÉRIA DE EMPREGO E PROFISSÃO* A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,

CONVENÇÃO (111) SOBRE A DISCRIMINAÇÃO EM MATÉRIA DE EMPREGO E PROFISSÃO* A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, CONVENÇÃO (111) SOBRE A DISCRIMINAÇÃO EM MATÉRIA DE EMPREGO E PROFISSÃO* A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração do Secretariado

Leia mais

Tendo em vista a resolução sobre a eliminação do trabalho infantil adotada pela Conferência Internacinal do Trabalho, em sua 83 a Reunião, em 1996;

Tendo em vista a resolução sobre a eliminação do trabalho infantil adotada pela Conferência Internacinal do Trabalho, em sua 83 a Reunião, em 1996; CONVENÇÃO Nª 182 CONVENÇÃO SOBRE PROIBIÇÃO DAS PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL E AÇÃO IMEDIATA PARA SUA ELIMINAÇÃO Aprovadas em 17/06/1999. No Brasil, promulgada pelo Decreto 3597de 12/09/2000. A Conferência

Leia mais

Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes

Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes 1 CONVENÇÃO N. 159 Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes I Aprovada na 69ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1983), entrou em vigor no plano internacional em

Leia mais

Cidadania Europeia. Debate Ser e Estar na Europa, Pintainho, Janeiro 2009

Cidadania Europeia. Debate Ser e Estar na Europa, Pintainho, Janeiro 2009 Cidadania Europeia Debate Ser e Estar na Europa, Pintainho, Janeiro 2009 O que é a cidadania? Vínculo jurídico entre o indivíduo e o respectivo Estado, traduz-se num conjunto de direitos e deveres O relacionamento

Leia mais

10. Convenção Relativa à Competência das Autoridades e à Lei Aplicável em Matéria de Protecção de Menores

10. Convenção Relativa à Competência das Autoridades e à Lei Aplicável em Matéria de Protecção de Menores 10. Convenção Relativa à Competência das Autoridades e à Lei Aplicável em Matéria de Protecção de Menores Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer disposições comuns relativas

Leia mais

Corte Internacional de Justiça se manifesta acerca da declaração de independência do Kosovo

Corte Internacional de Justiça se manifesta acerca da declaração de independência do Kosovo Corte Internacional de Justiça se manifesta acerca da declaração de independência do Kosovo Análise Europa Segurança Jéssica Silva Fernandes 28 de Agosto de 2010 Corte Internacional de Justiça se manifesta

Leia mais

MNE DGAE. Tratado de Lisboa. A Europa rumo ao século XXI

MNE DGAE. Tratado de Lisboa. A Europa rumo ao século XXI Tratado de Lisboa A Europa rumo ao século XXI O Tratado de Lisboa Índice 1. Contextualização 1.1. Porquê um novo Tratado? 1.2. Como surgiu o Tratado de Lisboa? 2. O que mudará com o Tratado de Lisboa?

Leia mais

Convenção relativa à Luta contra a Discriminação no campo do Ensino

Convenção relativa à Luta contra a Discriminação no campo do Ensino ED/2003/CONV/H/1 Convenção relativa à Luta contra a Discriminação no campo do Ensino Adotada a 14 de dezembro de 1960, pela Conferência Geral da UNESCO, em sua 11ª sessão, reunida em Paris de 14 de novembro

Leia mais

27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação

27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação 27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação Os Estados signatários da presente Convenção: Desejosos de estabelecer disposições comuns sobre a lei aplicável aos

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

www. Lifeworld.com.br

www. Lifeworld.com.br 1 Artigos da Constituição Mundial A Constituição Mundial é composta de 61º Artigos, sendo do 1º ao 30º Artigo dos Direitos Humanos de 1948, e do 31º ao 61º Artigos estabelecidos em 2015. Dos 30 Artigos

Leia mais

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS Os Direitos Humanos surgiram na Revolução Francesa? Olympe de Gouges (1748-1793) foi uma revolucionária e escritora francesa. Abraçou com destemor

Leia mais

Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL

Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, convocada em S. Francisco pelo conselho de administração

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 15. CONVENÇÃO SOBRE A ESCOLHA DO FORO (celebrada em 25 de novembro de 1965) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns sobre a validade e efeitos de acordos sobre

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS BR/1998/PI/H/4 REV. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 Brasília 1998 Representação

Leia mais

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 PARTE A Módulo I Acordos/Convenções Internacionais 1. Declaração Universal dos Direitos Humanos Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

CAPÍTULO 01 QUESTÕES DE PROVA DE JUIZ DO TRABALHO

CAPÍTULO 01 QUESTÕES DE PROVA DE JUIZ DO TRABALHO QUESTÕES DE PROVA DE JUIZ DO TRABALHO CAPÍTULO 01 QUESTÕES DE PROVA DE JUIZ DO TRABALHO 11 1.1. COMENTÁRIOS INICIAIS DO CAPÍTULO ANÁLISE DA DISCIPLINA NAS PRO- VAS DE JUIZ DO TRABALHO A disciplina de Direito

Leia mais

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial,

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial, 192 Assembleia Geral 39 a Sessão suas políticas internas e exteriores segundo as disposições básicas da Convenção, Tendo em mente o fato de que a Convenção está sendo implementada em diferentes condições

Leia mais

C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012. PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA CAPÍTULO I

C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012. PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA CAPÍTULO I C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012 PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 343.

Leia mais

SOBRE PROTEÇÃO E FACILIDADES A SEREM DISPENSADAS A REPRESENTANTES DE TRABALHADORES NA EMPRESA

SOBRE PROTEÇÃO E FACILIDADES A SEREM DISPENSADAS A REPRESENTANTES DE TRABALHADORES NA EMPRESA Convenção 135 SOBRE PROTEÇÃO E FACILIDADES A SEREM DISPENSADAS A REPRESENTANTES DE TRABALHADORES NA EMPRESA A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 56/94 Convenção n.º 171 da Organização Internacional do Trabalho, relativa ao trabalho nocturno

Resolução da Assembleia da República n.º 56/94 Convenção n.º 171 da Organização Internacional do Trabalho, relativa ao trabalho nocturno Resolução da Assembleia da República n.º 56/94 Convenção n.º 171 da Organização Internacional do Trabalho, relativa ao trabalho nocturno Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 171 da Organização Internacional

Leia mais

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA 16.12.2004 PT Jornal Oficial da União Europeia C 310/261 7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO QUE, ao abrigo do artigo III 434.

Leia mais

Residência Legal vs. Residência Fiscal no Uruguai

Residência Legal vs. Residência Fiscal no Uruguai Residência Legal vs. Residência Fiscal no Uruguai Ultimamente, o conceito de residência fiscal adquiriu muita importância para o Direito Tributário e para o mundo dos impostos. O motivo é que o regime

Leia mais

Férias Remuneradas na Agricultura

Férias Remuneradas na Agricultura 1 CONVENÇÃO N. 101 Férias Remuneradas na Agricultura I Aprovada na 35ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1952), entrou em vigor no plano internacional em 24.7.54. II Dados referentes

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação

Leia mais

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE 9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas. 2

Leia mais

Direito Constitucional. Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda

Direito Constitucional. Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda Direito Constitucional Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda Nacionalidade é vínculo que liga um indivíduo a determinado Estado soberano. Natureza jurídica

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Concepções, classificações e características A teoria das gerações de DDHH Fundamento dos DDHH e a dignidade Humana

DIREITOS HUMANOS. Concepções, classificações e características A teoria das gerações de DDHH Fundamento dos DDHH e a dignidade Humana DIREITOS HUMANOS Noções Gerais Evolução Histórica i Concepções, classificações e características A teoria das gerações de DDHH Fundamento dos DDHH e a dignidade Humana Positivismo e Jusnaturalismo Universalismo

Leia mais

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º

Leia mais

Assembleia Popular Nacional. Lei 6/90 LEI DA NACIONALIDADE

Assembleia Popular Nacional. Lei 6/90 LEI DA NACIONALIDADE República Democrática de São Tomé e Príncipe Assembleia Popular Nacional Lei 6/90 LEI DA NACIONALIDADE CAPÍTULO Disposições Gerais Artigo 1.º Objecto da lei A presente lei define as condições de atribuição,

Leia mais

Convenção de Nova Iorque - Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras

Convenção de Nova Iorque - Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras CONVENÇÃO DE NOVA YORK Convenção de Nova Iorque - Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras Decreto nº 4.311, de 23/07/2002 Promulga a Convenção sobre o Reconhecimento e a Execução

Leia mais

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE Convenção da Organização dos Estados Americanos 08/10/2001 - Decreto 3956 promulga a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II 3 DIREITO DO TRABALHO 3.1 Conceito de empregador e empregado De acordo com o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 25. CONVENÇÃO SOBRE A LEI APLICÁVEL PARA REGIMES DE BENS MATRIMONIAIS (celebrada em 14 de março de 1978) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns concernente

Leia mais

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos Convenção nº 146 Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho: Convocada para Genebra pelo conselho administração da Repartição Internacional

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988...

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988... CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO VIII DOS ÍNDIOS Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições,

Leia mais

CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO *

CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO * CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO * Aprovada e proposta para assinatura e ratificação ou adesão pela resolução 260 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de Dezembro

Leia mais

Direito e Legislação Turística. Estatuto Jurídico do Estrangeiro e Transportes Alternativos no Turismo Contemporâneo. Aula 6.

Direito e Legislação Turística. Estatuto Jurídico do Estrangeiro e Transportes Alternativos no Turismo Contemporâneo. Aula 6. Direito e Legislação Turística Aula 6 Estatuto Jurídico do Estrangeiro e Transportes Alternativos no Turismo Contemporâneo Profa. Sonia de Oliveira Contextualização Analisar o Estatuto Jurídico do Estrangeiro,

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

VERSÕES CONSOLIDADAS

VERSÕES CONSOLIDADAS 9.5.2008 PT Jornal Oficial da União Europeia C 115/1 VERSÕES CONSOLIDADAS DO TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA E DO TRATADO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA (2008/C 115/01) 9.5.2008 PT Jornal Oficial da

Leia mais

UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras

UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras adotada em 12 de novembro de 1997 pela Conferência Geral da UNESCO

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

As instituições internacionais e a reorganização do espaço geográfico mundial

As instituições internacionais e a reorganização do espaço geográfico mundial As instituições internacionais e a reorganização do espaço geográfico mundial ONU A ONU (Organização das Nações Unidas) foi fundada no dia 24 de outubro de 1945, em São Francisco, Estados Unidos. O encontro

Leia mais

PROTOCOLO DE 1967 RELATIVO AO ESTATUTO DOS REFUGIADOS 1

PROTOCOLO DE 1967 RELATIVO AO ESTATUTO DOS REFUGIADOS 1 PROTOCOLO DE 1967 RELATIVO AO ESTATUTO DOS REFUGIADOS 1 Os Estados Partes no presente Protocolo, Considerando que a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados assinada em Genebra, em 28 de julho de

Leia mais

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 128/2012

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 128/2012 PROJETO DE LEI Nº 128/2012 Altera a Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, com a finalidade de incluir no Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo o Dia Municipal de Combate a Homofobia, a

Leia mais

Proposta de Lei da Imigração Inovações que mudam a vida das pessoas

Proposta de Lei da Imigração Inovações que mudam a vida das pessoas da Imigração Inovações que mudam a vida das pessoas Fui expulso, mas tenho um filho menor a cargo a viver em Portugal. Podem recusar-me a entrada? Sim. A residência de filhos menores em Portugal é apenas

Leia mais

Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio

Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio Direito Internacional Aplicado Tratados e Convenções Direito Internacional Penal Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio Conclusão e assinatura: Nova Iorque EUA, 09 de dezembro de

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção II Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

Leia mais

Preâmbulo. Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

Preâmbulo. Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da

Leia mais

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO GEORGE DE CERQUEIRA LEITE ZARUR Consultor Legislativo da Área XV Educação, Desporto, Bens Culturais,

Leia mais

O Acordo de Madrid relativo ao Registro. Internacional de Marcas e o Protocolo. referente a este Acordo: Objetivos,

O Acordo de Madrid relativo ao Registro. Internacional de Marcas e o Protocolo. referente a este Acordo: Objetivos, O Acordo de Madrid relativo ao Registro Internacional de Marcas e o Protocolo referente a este Acordo: Objetivos, Principais Características, Vantagens Publicação OMPI N 418 (P) ISBN 92-805-1313-7 2 Índice

Leia mais

Ministério da Administração do Território

Ministério da Administração do Território Ministério da Administração do Território A Lei Da Nacionalidade Lei N.º 01/05 De 01 de Julho Tornando se necessário proceder a alterações das principais regras sobre a atribuição, aquisição e perda da

Leia mais

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995)

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) 1. Nós, os Governos, participante da Quarta Conferência Mundial sobre as

Leia mais

ACORDO MARITIMO_ ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A UNIÃO ECONOMICA BELGO-LUXEMBURGUESA

ACORDO MARITIMO_ ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A UNIÃO ECONOMICA BELGO-LUXEMBURGUESA ACORDO MARITIMO_ ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A UNIÃO ECONOMICA BELGO-LUXEMBURGUESA ACORDO MARITIMO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A UNIÃO ECONOMICA BELGO-LUXEMBURGUESA O GOVERNO

Leia mais

DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE

DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE 2008: Promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da África do Sul no Campo da Cooperação Científica e Tecnológica,

Leia mais

Acordo sobre o Aquífero Guarani

Acordo sobre o Aquífero Guarani Acordo sobre o Aquífero Guarani A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, Animados pelo espírito de cooperação e de integração

Leia mais

TRATADO DE LISBOA EM POUCAS

TRATADO DE LISBOA EM POUCAS EM POUCAS PALAVRAS OS PRIMEIROS PASSOS DATA/LOCAL DE ASSINATURA E ENTRADA EM VIGOR PRINCIPAIS MENSAGENS QUIZ 10 PERGUNTAS E RESPOSTAS OS PRIMEIROS PASSOS No século XX depois das Guerras No século XX, depois

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Preâmbulo DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 Considerando que o reconhecimento da

Leia mais

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES Mude-se para os EUA Hoje! PORT EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES Todas as pessoas conhecem clientes, amigos ou parentes que possuem o desejo de se mudar para os Estados Unidos, especialmente para a Flórida.

Leia mais

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1

a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 2007 e o decreto n o 6.949, de 25 de agosto de 2009. 1 Depois de concluídas todas as etapas, podemos inferir que a Convenção sobre os Direitos

Leia mais

Divisão de Atos Internacionais

Divisão de Atos Internacionais Page 1 of 9 Divisão de Atos Internacionais DECRETO Nº 38.018, DE 7 DE OUTUBRO DE 1955. Promulga o Acôrdo relativo à concessão de um título de viagem para refugiados que estejam sob a jurisdição do Comité

Leia mais

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida

Leia mais

Lei nº 37/81, de 3 de Outubro

Lei nº 37/81, de 3 de Outubro Lei nº 37/81, de 3 de Outubro TÍTULO I Atribuição, aquisição e perda da nacionalidade CAPÍTULO I Atribuição da nacionalidade Artigo 1.o Nacionalidade originária 1 São portugueses de origem: a) Os filhos

Leia mais

CONVENÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA A REPÚBLICA DA TUNÍSIA

CONVENÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA A REPÚBLICA DA TUNÍSIA CONVENÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA TUNÍSIA DE COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO DA DEFESA A República Portuguesa e a República da Tunísia, doravante designadas conjuntamente por "Partes" e separadamente

Leia mais

COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO.

COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO. COMUNICACAO NA ABORDAGEM DOS APATRIDAS: DA PERSPECTIVA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE, CEDEAO. APRESENTADO POR Veneranda Juíza Presidente Maria do Céu Monteiro Silva DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA COMUNIDADE,CEDEAO

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. UNIC / Rio / 005 - Dezembro 2000

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. UNIC / Rio / 005 - Dezembro 2000 DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS UNIC / Rio / 005 - Dezembro 2000 DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros

Leia mais

Contaminação do Ar, Ruído e Vibrações

Contaminação do Ar, Ruído e Vibrações 1 CONVENÇÃO N. 148 Contaminação do Ar, Ruído e Vibrações I Aprovada na 63ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1977), entrou em vigor no plano internacional em 11.7.79. II Dados referentes

Leia mais

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS 1 1. CONCEITO BÁSICO DE DIREITO Somente podemos compreender o Direito, em função da sociedade. Se fosse possível ao indivíduo

Leia mais

Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um dos documentos básicos das Nações Unidas e foi assinada em 1948. Nela, são enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem. Preâmbulo Considerando

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES LEI N. 1.022, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Institui o Sistema Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e o Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e dá outras providências." O GOVERNADOR

Leia mais

CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA

CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA Adoptada pela Resolução No. 44/25 da Assembleia Geral das Nações Unidas em 20 de Novembro de 1989 PREÂMBULO Os Estados Partes da presente Convenção, Considerando

Leia mais

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto

Leia mais

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau FUNDAMENTOS

Leia mais

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados.

Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. DECRETO Nº 5.006, DE 8 DE MARÇO DE 2004. Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Leia mais

CONVENÇÃO PARA A REDUÇÃO DOS CASOS DE APATRIDIA

CONVENÇÃO PARA A REDUÇÃO DOS CASOS DE APATRIDIA CONVENÇÃO PARA A REDUÇÃO DOS CASOS DE APATRIDIA Feita em Nova York, em 30 de agosto de 1961 Entrada em vigor: 13 de dezembro de 1975, em conformidade com o Artigo 18 Texto: Documento das Nações Unidas

Leia mais

AS MUDANÇAS NO ESTATUTO JURÍDICO DOS DOMÉSTICOS EC 72/13 Gáudio R. de Paula e José Gervásio Meireles

AS MUDANÇAS NO ESTATUTO JURÍDICO DOS DOMÉSTICOS EC 72/13 Gáudio R. de Paula e José Gervásio Meireles AS MUDANÇAS NO ESTATUTO JURÍDICO DOS DOMÉSTICOS EC 72/13 Gáudio R. de Paula e José Gervásio Meireles A aprovação do projeto de Emenda Constitucional 66/2012, e a subsequente edição da EC 72/13, relativo

Leia mais

RELAÇÃO DO DIREITO CONSTITUCIONAL COM OUTRAS DISCIPLINAS OU CIÊNCIAS.

RELAÇÃO DO DIREITO CONSTITUCIONAL COM OUTRAS DISCIPLINAS OU CIÊNCIAS. RELAÇÃO DO DIREITO CONSTITUCIONAL COM OUTRAS DISCIPLINAS OU CIÊNCIAS. 1. RELAÇÃO COM O DIREITO ADMINISTRATIVO: Classificado no Direito Público Interno, de quem é um de seus ramos, o Direito Administrativo,

Leia mais

As diversas opções de aposentadoria para os Servidores Públicos Federais

As diversas opções de aposentadoria para os Servidores Públicos Federais As diversas opções de aposentadoria para os Servidores Públicos Federais Secretaria de Estudos, Pesquisas e Políticas Públicas e Secretaria de Formação Política e Sindical. SINDICATO DOS TRABALHADORES

Leia mais

CONSTITUCIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS TRABALHISTAS: O PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO TRABALHADOR

CONSTITUCIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS TRABALHISTAS: O PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO TRABALHADOR CONSTITUCIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS TRABALHISTAS: O PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO TRABALHADOR Luciana Santos Trindade Capelari Advogada trabalhista e empresarial, Especialista em Direito Processual, e em Direito

Leia mais

SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL. Autoridade Central Administrativa Federal/SDH

SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL. Autoridade Central Administrativa Federal/SDH A CONVENÇÃO SOBRE OS ASPECTOS CIVIS DO SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL Autoridade Central Administrativa Federal/SDH Considerações Gerais A Convenção foi concluída em Haia,

Leia mais

Aprovado pelo Decreto Legislativo nº 41, de 10 de junho de 1980 - DOU de 13.06.80

Aprovado pelo Decreto Legislativo nº 41, de 10 de junho de 1980 - DOU de 13.06.80 Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Portuguesa sobre Transportes e Navegação Marítima Assinado em 23 de maio de 1978 Aprovado pelo Decreto Legislativo nº 41,

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM com a Independência dos E.U.A. e a Revolução Francesa, a Declaração Universal dos Direitos do Homem é um documento extraordinário que precisa ser mais conhecido

Leia mais

DIREITO COMUNITÁRIO. Aula 4 As revisões dos instrumentos fundamentais: o aprofundamento 2

DIREITO COMUNITÁRIO. Aula 4 As revisões dos instrumentos fundamentais: o aprofundamento 2 DIREITO COMUNITÁRIO Aula 4 As revisões dos instrumentos fundamentais: o aprofundamento 2 As revisões dos tratados fundadores 07/02/1992: Assinatura do Tratado sobre a União Européia,, em Maastricht; 20/10/1997:

Leia mais