De Sonhos e Conflitos: A Disputa Federativa em Torno aos Royalties do Pré-sal

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1 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 63 De Sonhos e Conflitos: A Disputa Federativa em Torno aos Royalties do Pré-sal Napoleão Miranda 1 Como é hoje do conhecimento de uma parcela importante da população brasileira, um intenso debate nacional foi estabelecido a partir da descoberta, pela Petrobrás, de uma ampla reserva de petróleo e gás na Bacia de Campos cujo potencial, especula-se, teria o condão de transformar o Brasil no 6 maior produtor de petróleo do mundo em função das reservas disponíveis. Conhecida como Pré-Sal, devido à profundidade de mais de metros em que se encontra este reservatório, para além de uma camada de sal no leito do oceano Atlântico, a descoberta despertou, imediatamente, o interesse, não somente do Governo do Estado do Rio de Janeiro e dos municípios que se beneficiam ou que dependem do pagamento de royalties gerados pela exploração do petróleo na região, como também de muitos outros estados e municípios brasileiros que viram na futura renda a ser gerada pela produção do Pré-sal uma importante fonte de recursos para o desenvolvimento econômico de suas respectivas entidades federativas. A partir desta descoberta, forças políticas se mobilizaram no Governo Federal e no Congresso Nacional para a propositura de modelos de partilha, que resultaram em uma Medida Provisória e em dois Projetos de Lei que deflagraram um conflito federativo como há muito não ocorria no país. Dois grupos disputam o imaginário coletivo criado em torno da riqueza futura do Pré-sal: aqueles que defendem um novo modelo de distribuição das riquezas geradas pela exploração do petróleo no país, e aqueles que defendem a manutenção do modelo atual que beneficia aos estados e municípios diretamente afetados pela produção de petróleo no Brasil. De um lado, estão os que argumentam que tal riqueza deveria ser usada em benefício de todos os brasileiros e não somente daqueles que vivem 1 Professor do Departamento de Sociologia e Metodologia das Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito (PPGSD) da Universidade Federal Fluminense.

2 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 64 nos estados e municípios produtores, já que a camada do Pré-sal localiza-se no mar territorial brasileiro e não no território de qualquer estado ou município. De outro, estão aqueles que acreditam que, sofrendo o impacto direto ou indireto do processo de exploração do petróleo, os recursos dos royalties e das participações especiais devem ficar, essencialmente, nestas regiões para compensar os efeitos negativos que esta produção traz para seus territórios na forma de migração crescente, poluição ambiental, especulação imobiliária, incremento da criminalidade e da violência, entre outros. Como é possível perceber de imediato, este debate está eivado de interesses que ultrapassam em muito os próprios termos em que está colocado, na medida em que envolve disputas políticas, interesses econômicos poderosos, expectativas sociais de melhoria de vida, além de uma importante discussão em torno da correta interpretação constitucional a ser dada à questão da partilha dos recursos gerados pela exploração do petróleo no país. Nas páginas que seguem, buscaremos explorar algumas das questões que se colocam atualmente neste debate, com o propósito de destacar os efeitos possíveis de uma mudança no padrão de distribuição da riqueza do petróleo, além de chamar a atenção para uma das facetas que se encontra, estranhamente, ausente nestes tempos de grande discussão mundial em torno da questão das mudanças climáticas: o efeito potencialmente desastroso que o uso dos bilhões de barris de petróleo do Pré-sal deverão ter sobre a produção de gases de efeito estufa causadores do aquecimento do planeta, com amplas repercussões sobre a biodiversidade e a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. 1. O Pré-sal: Características Principais. O assim chamado Pré-sal é uma porção do subsolo brasileiro situado na plataforma marítima continental que se encontra sob uma camada de sal situada alguns quilômetros abaixo do leito do mar. Acredita-se que o pré-sal possui grandes reservatórios de óleo leve, de melhor qualidade e que produz petróleo mais fino, ocupando uma área que se estende por 800 quilômetros do

3 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 65 litoral brasileiro, desde Santa Catarina até o Espírito Santo, chegando a atingir até 200 quilômetros de largura 2, como pode ser visto na figura abaixo 3. O potencial estimado desta camada equivaleria a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e óleo, total este que superaria em mais de cinco vezes as reservas atuais do país. Só no campo de Tupi (porção fluminense da Bacia de Santos), haveria cerca de 10 bilhões de barris de petróleo, o suficiente para elevar as reservas de petróleo e gás da Petrobras em até 60%. O total estimado até o momento permitiria que o país passasse a ocupar a 6ª posição entre os países produtores de petróleo no mundo, atrás somente dos países do Oriente Médio, onde se encontram as maiores jazidas comprovadas 4. Algumas especulações mencionam ainda um total de 100 bilhões de barris de petróleo no Pré-sal. Se considerarmos que o preço do barril atualmente gira em torno de U$ 90,00 (noventa dólares) pode-se facilmente inferir o montante de riqueza potencial que o Pré-sal poderá, 2 Revista Veja, setembro/2009, disponível em: 3 Folha Online. Entenda o que é a Camada Pré-sal, disponível em: de 31/08/2009, acesso em 01/12/ Ibid.

4 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 66 potencialmente, representar no futuro: nada menos que U$ 9 trilhões, equivalentes a 5 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2010! Por motivos óbvios, este montante potencial de riqueza despertou muito interesse, especialmente entre governadores, prefeitos, deputados e senadores de todo o país, seja dos estados e municípios produtores, seja daqueles que não estão diretamente relacionados com a produção do petróleo, em razão da possibilidade de projeção do uso destes recursos para o desenvolvimento de seus respectivos estados e municípios, portanto, de suas bases eleitorais, elemento central do cálculo político destes agentes. Neste cálculo não entrou, pelo menos até o momento, a possibilidade de que o custo da exploração destes recursos se torne proibitivo, ou mesmo que, em razão da necessidade de uma mudança na matriz energética devido às mudanças climáticas, o uso de combustível fóssil deixe de ser interessante economicamente ou mesmo que represente um alto custo político e ambiental. Toda a estratégia adotada até agora tem sido a de considerar que o fluxo esperado de riqueza do Pré-sal efetivamente se materializará e, portanto, é preciso desde já assegurar um lugar privilegiado, ou, pelo menos, algum lugar à mesa da sua distribuição. Esta expectativa, no entanto, tem que passar pela edição e promulgação de leis que regulamentem com clareza a participação de cada ente federativo neste festim futuro. À discussão deste aspecto nos dedicaremos à continuação. 2. Aspectos Jurídicos da Distribuição da Riqueza do Petroleo no Brasil. 5 A distribuição de royalties derivados da produção de petróleo no país foi estabelecida já no momento mesmo da criação da Petrobras com a Lei 2.004/53, a qual estabelecia o pagamento de 5% de royalties aos estados e territórios os quais deveriam, também de acordo com a lei, destinar 20% destes recursos aos municípios envolvidos neste processo. A participação dos 5 Esta parte do texto se beneficiou em grande medida da leitura do parecer do Professor Luis Roberto Barroso, elaborado a pedido do Governo do Estado do Rio de Janeiro: Alterações nos Royalties são Inconstitucionais, no qual o eminente constitucionalista defende a manutenção da atual distribuição dos royalties do petróleo, em beneficio dos estados e municípios produtores, entre os quais o estado do Rio de Janeiro. O texto do parecer está disponível em: Acesso em 02/12/2010.

5 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 67 municípios, por sua vez, ficou definitivamente consagrada na Lei 3.257/57 a qual determinava que o pagamento dos royalties deveria ser feita diretamente aos municípios, evitando, dessa forma, conflitos políticos entre o governo dos estados e as administrações municipais, mormente quando o prefeito pertencia a algum partido de oposição ao governador. A produção legislativa em torno a este tema tem sido relativamente frequente nos últimos anos, acompanhando a crescente importância da riqueza gerada pela exploração do petróleo no país, e os conflitos em torno à sua distribuição. Neste sentido, a Lei 7453/85, irá estabelecer também a distribuição de 5% de royalties do petróleo para os estados e municípios confrontantes com aqueles diretamente envolvidos na sua exploração, mas que, por diversas razões, são também afetados por ela. A mesma lei irá também fixar que, caso a exploração se realize na plataforma continental, deverá ser destinado 1% de royalties para um Fundo Especial que irá distribuir estes recursos entre todos os estados e municípios do país. A delimitação e caracterização do envolvimento dos diferentes municípios na exploração do petróleo foi feita, por sua vez, pela Lei 7525/86 que definiu uma Zona Geoeconômica, da qual consta as zonas de produção principal, secundária e limítrofe, cabendo aos entes federados nela localizados a participação nos royalties do petróleo. Um novo marco no tema da participação dos entes federativos na riqueza do petróleo foi dado com a Constituição Federal de 1988 a qual, no seu Artigo 20, 1, assegura aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal, nos termos da lei, a participação na riqueza gerada pela exploração do petróleo e do gás natural, entre outros recursos naturais, ou a compensação financeira por essa exploração. O dispositivo constitucional foi, por sua vez, regulamentado pelo artigo 7º da Lei 7.990/89, que novamente explicitou o dever de se pagar uma compensação financeira aos estados e municípios em cujo território se fizesse a lavra, bem como àqueles confrontantes às áreas de produção marítima, no montante de 5% do valor da produção. A lei, no entanto, embora mantendo o Fundo Especial criado pela

6 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 68 Lei 7.453/85, vai reduzir o percentual a ele destinado, fixando-o em 0,5% 6. O tema dos royalties foi também objeto de outras normatizações, como o Decreto nº 2.705/1998 que, no seu Art. 11º assim define o tema: Os royalties constituem compensação financeira devida pelos concessionários de exploração e produção de petróleo ou gás natural, e serão pagos mensalmente, com relação a cada campo, a partir do mês em que ocorrer a respectiva data de início da produção. No entanto, a grande polêmica recente em torno à distribuição dos royalties do petróleo ocorreu a partir da necessidade de regulamentação dos mecanismos de exploração do Pré-sal, o que deu origem a várias iniciativas de lei do Governo Federal e também a propostas oriundas da Câmara de Deputados, com a Emenda do Deputado Ibsen Pinheiro (PMDB/RS), e do Senado Federal, com a Emenda apresentada pelo Senador Pedro Simon (PMDB/RS). Por parte do Governo Federal foram propostos os seguintes projetos de lei (PLs) com os respectivos objetivos: - PL 5938/09: Regime de Partilha da exploração e produção de petróleo e gás; - PL 5939/09: Criação da PETRO-SAL (empresa que irá gerir os recursos gera- dos pela exploração do Pré-sal) - PL 5940/09: Criação do Fundo Social, para aplicação em programas e projetos de educação, cultura, ciência e tecnologia e sustentabilidade ambiental - PL 5941/09: Capitalização da Petrobras, voltada para a captação de recursos públicos e privados para viabilizar o início das atividades de exploração do Pré-sal. Por sua vez, o Poder Legislativo elaborou projetos de Lei Complementares (PLCs) com destaque para os seguintes: 6 Luís Roberto Barroso, op.cit., pg. 4.

7 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 69 - PLC 16/ Emenda do Deputado Ibsen Pinheiro (PMDB/RS), que a respeito da distribuição dos royalties propõe: - Artigo 45:..., Ressalvada a participação da União, a parcela restante dos royalties e participações especiais oriundos dos contratos de partilha de produção e de concessão de que trata a Lei 9.478, de 6 de agosto de 1997, quando a lavra ocorrer na plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, será dividida entre estados, Distrito Federal e municípios da seguinte forma: 50% para constituição de Fundo Especial a ser distribuído entre todos os estados e o Distrito Federal, de acordo com os critérios de repartição do fundo de Participação dos Estados (FPE); e 50% para constituição de Fundo Especial a ser distribuído entre todos os municípios, de acordo com os critérios de repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) ; - PLC 7/2010 Emenda do Senador Pedro Simon (PMDB/RS), a qual é bastante semelhante à Emenda do Deputado Ibsen Pinheiro, ressalvando os municípios afetados pelas operações de embarque e desembarque de petróleo e gás natural, a serem compensados pela União. Dessa forma, propõe: - Artigo 64: Ressalvada a participação da União, bem como a destinação prevista na alínea d do inciso II do artigo 49 da Lei 9.478, de 1997, a parcela restante dos royalties e participações especiais oriunda dos contratos de partilha de produção ou de concessão de que trata a mesma lei, quando a lavra ocorrer na plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, será dividida entre estados, Distrito Federal e municípios da seguinte forma: 50% para constituição de fundo especial a ser distribuído entre todos os estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios de repartição do Fundo de Participação dos Estados (FPE); e 50% para constituição de fundo especial a ser distribuído entre todos os municípios, de acordo com os critérios de repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) 7. Argumentando pela inconstitucionalidade destas propostas, em particular no que se refere à mudança nas regras de distribuição dos royalties 7 Ibid., pg. 2.

8 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 70 das áreas de exploração já licitadas e contratadas, e na defesa da atual distribuição dos royalties, o Prof. Luís Roberto Barroso, após análise da jurisprudência já produzida pelo Supremo Tribunal Federal a respeito do tema, vai afirmar: Note-se bem, na linha da clara posição do STF, que o direito a royalties não decorre quer da propriedade do recurso que sempre é da União quer da titularidade direta da área de produção, mas da circunstância de o estado e o município estarem na esfera de impacto ambiental e socioeconômico da atividade, por se tratar de seu território ou por serem confrontantes da área de exploração. [...] Tais receitas pertencem, de direito, aos estados e municípios envolvidos, e substituem as que lhes caberiam a título de ICMS, dentro da sistemática adotada pela Constituição. O principal propósito do artigo 20, 1º é compensar os estados e municípios pelos impactos ambientais e socioeconômicos decorrentes de uma atividade de interesse nacional, proporcionando-lhes condições de prevenir riscos e de atender ao aumento da demanda por serviços públicos. 8 Além destes argumentos, o autor afirma ainda que, se adotadas as propostas contidas nas propostas dos representantes do PMDB/RS, elas violariam alguns princípios constitucionais importantes que, na sua opinião, orientaram o legislador constitucional na elaboração do Artigo 20, 1, da Constituição, em particular: 1. Violação do Princípio da Isonomia ou da Igualdade ao dar tratamento semelhante aos estados produtores e não produtores 2. Violação do Princípio da Segurança Jurídica: incidência das novas regras inclusive sobre as áreas já licitadas sob regime de concessão, e com contratos em plena vigência; 3. Violação do Princípio Federativo, com supressão de receita que compromete a autonomia financeira dos estados produtores 9. Os componentes jurídicos e legais, embora de extrema importância no atual contexto brasileiro de um Estado Democrático de Direito, não são, contudo, os principais fatores a serem considerados neste processo, já que os 8 Ibid., pg Ibid., pgs

9 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 71 determinantes de caráter político ocupam, em nossa opinião, o lugar central da disputa deflagrada pela descoberta do petróleo do Pré-sal. 3. Aspectos Políticos da Distribuição dos Royalties: o Conflito Federativo. A apresentação da proposta do Marco Regulatório do Pré-sal, pelo Governo Federal, e as propostas elaboradas pelos parlamentares do Rio Grande do Sul, já votadas e aprovadas no Congresso Nacional, provocou a imediata reação dos estados produtores de petróleo, em especial do Rio de Janeiro e do Espírito Santo os dois maiores produtores de petróleo e que seriam os mais afetados pela mudança na distribuição dos royalties. O conflito em questão assumiu rapidamente os contornos de uma cisma federativa, opondo, de um lado, os estados e municípios produtores/beneficiários diretos da exploração do petróleo, e, de outro, o conjunto dos demais estados e municípios que, na atual configuração da exploração do petróleo no país, são beneficiários menores, indiretos, da riqueza gerada por essa exploração. Para se ter uma ideia dos montantes envolvidos, só no ano de 2010 até novembro - foram distribuídos cerca de R$ 9,1 bilhões em royalties no país, dos quais R$ 2,7 bilhões foram distribuídos para os estados produtores e R$ 3,1 bilhões para municípios de diversos estados da Federação 10. A questão federativa no Brasil ou seja, o conflito distributivo dos diversos impostos cobrados no país, envolvendo a União, os Estados e os Municípios é antigo, e é parte constitutiva da nossa história. Ao contrário da forma de estruturação da federação nos Estados Unidos, por exemplo, na qual se estabeleceu um verdadeiro equilíbrio entre a União e os estados federados, com a construção de um verdadeiro processo de controle mútuo entre todos os entes, na lógica dos checks and balances buscando estabelecer, ao mesmo tempo, uma dinâmica de competição e cooperação saudável, no Brasil deu-se uma construção federativa na qual estes objetivos foram mitigados pelos conflitos entre os entes federativos. 10 Agência Nacional de Petróleo (ANP), disponível em: acesso em 12/01/2011.

10 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 72 Dessa forma, no nosso caso são claramente observáveis características que contribuem muito para facilitar o conflito federativo, tais como: - Assimetria entre os estados no plano político, econômico, social, e também dos recursos naturais disponíveis em seu território; - Multipolaridade: competição não-cooperativa, estimulando um conflito que se manifesta em diferentes níveis: naiconal, regional, microrregional, o qual varia ao sabor dos diversos interesses conjunturalmente definidos; - A introdução, na Constituição Federal de 1988 do Município como ente federativo, atribuindo-lhe uma série de competências, obrigações e direitos, entre os quais, no caso em tela, o de participar nos benefícios derivados da exploração do petróleo, conforme o Artigo 20, 1, já citado. A estrutura de distribuição dos royalties e das participações especiais instituída pela crescente normatização do setor petrolífero, apresentada brevemente acima, contribuiu para a institucionalização de uma progressiva dependência financeira de estados e municípios, principalmente, dos recursos dos royalties recebidos através, respectivamente, do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) -, fazendo com que muitas propostas de políticas públicas nas áreas de educação, saúde, segurança, habitação, e também de melhoria salarial dos servidores públicos, esteja atrelada à continuidade do pagamento destes recursos. No caso do Rio de Janeiro, um exemplo desta dependência financeira pode ser apreciado no quadro abaixo, elaborado a partir de dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Tipo de Receita Buzios Campos R.Ostras Quissamã Macaé C.Frio Média Transf. ERJ 16,7% 14,5% 8,9% 22,3% 18,5% 21,3% 17,1% Transf. União 9,1% 3,3% 3,3% 4,9% 4,1% 8,8% 5,6% Outras Rec Corr. Rec. Serv e Contr. Rec. Tributárias Rec. Patrimoniais 5,3% 2,1% 2,1% 2,4% 4,6% 4,8% 3,6% 0,7% 1,1% 1,3% 0,1% 2,0% 1,9% 1,2% 16,7% 5,4% 7,8% 3,2% 20,3% 11,2% 10,8% 1,0% 3,3% 6,3% 1,0% 2,0% 1,5% 2,5%

11 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 73 Royalties 50,4% 69,9% 70,1% 66,1% 48,5% 50,5% 59,2 Receitas de Capital Total de Receitas 0,1% 0,4% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Fonte: Estudos sócio-econômicos TCE-RJ 11 Assim, qualquer possível ameaça à entrada destes recursos representa um grande problema político e social, resultando em imediata reação contrária. Foi o que se viu, no caso das propostas de distribuição dos royalties Pré-sal, com a mobilização de mais de 100 mil pessoas, no Rio de Janeiro, no mês de março de 2010, em manifestação convocada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, com o apoio de vários partidos políticos, de organizações da sociedade civil e do empresariado fluminense. A lógica federativa brasileira, na prática, implica na construção de uma estrutura que, com frequência, coloca em lados opostos a União e os Estados, assim como os Estados em conflito entre si, e também com os municípios. O exemplo histórico mais claro deste conflito é a guerra fiscal entre estados e municípios na tentativa de atrair investimentos em geral das grandes indústrias automobilísticas -, concedendo isenção de impostos diversos, entre outras facilidades, numa lógica que só cobra sentido do ponto de vista estritamente local, sendo, no entanto, conflitiva e não-cooperativa em uma perspectiva nacional 12. Neste contexto, a descoberta do potencial petrolífero da camada do Pré-sal só fez intensificar a lógica conflitiva do nosso federalismo colocando, em lados opostos, uma coalizão de estados/municípios não produtores X os estados/municípios produtores de petróleo. Sob o argumento de que os recursos do Pré-sal pertencem à União embora os recursos petrolíferos explorados em terra firme também pertençam a ela -, os defensores de uma distribuição diferente dos royalties derivados da sua exploração lograram introduzir na agenda pública brasileira a necessidade de uma rediscussão em torno desta questão, ainda que o Presidente Lula, em um dos seus últimos 11 Disponível em: 12 ABRUCIO, Fernando Luiz. Reforma do Estado e Contexto Federativo Brasileiro, in, Série Pesquisas, Fundação Konrad Adenauer, 1998, Vol. 12, São Paulo, pgs O texto também é uma excelente referência para o estudo da questão federativa no Brasil.

12 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 74 atos como governante, tenha vetado da proposta de distribuição aprovada pelo Congresso Nacional os artigos que modificavam a estrutura distributiva vigente, em especial a que se refere aos contratos de exploração do Pré-sal já assinados com a Petrobrás e outras empresas. Esta vitória, no entanto, poderá ser só momentânea e limitada somente aos contratos já assinados do Pré-sal, mas sem efeito sobre as áreas ainda não licitadas para exploração, em razão dos grandes e diversos interesses que estarão em jogo quando isso vier a ocorrer. Assim, o resultado provável deste processo é que a União, os estados e os municípios produtores deverão ter, no futuro, uma menor participação nos royalties derivados da exploração do Présal, os quais serão distribuídos de forma menos concentrada entre os demais entes da Federação. 3. A Questão Ambiental: o Pré-sal e as Mudanças Climáticas. Um dos elementos relativamente ausentes de todo este debate em torno à exploração dos recursos do Pré-sal é, sem dúvida, o impacto que o uso do combustível fóssil a ele associado deverá ter sobre o processo de mudanças climáticas em curso no mundo. Algumas vozes, evidentemente, se fizeram escutar aqui e ali, como, por exemplo, a do ex-ministro de Ciência e Tecnologia e atual presidente do Conselho de Estudos Ambientais da Federação do Comercio de São Paulo (FECOMERCIO), José Goldemberg o qual, em entrevista ao blog Observatório ECO 13, afirma que a expectativa de uso dos recursos do Pré-sal é contraditória com a necessidade mundial de utilização de energias limpas, o que faz com que o Brasil corra o risco de colocar-se na contramão da história, ainda mais depois do compromisso assumido pelo país, na COP-15, realizada em Copenhague em 2009, de reduzir as emissões de CO2 entre 36,1% e 38,9% até Disponível em: acesso em 01/12/2010. Outra voz chamando a atenção para os impactos potenciais da exploração dos recursos do Pré-sal sobre o meio ambiente é a do ambientalista Arthur Sofiati. A respeito, consultar, por exemplo:

13 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 75 Esta contradição é motivada, parece-nos, pela lógica desenvolvimentista stricto sensu hegemônica na formulação das políticas públicas, e também privadas, no plano econômico, visando o máximo de exploração dos recursos naturais no curto e médio prazos, sem grandes considerações pelos efeitos a longo prazo do uso dos recursos naturais, em particular o petróleo, diretamente relacionado com o processo de aquecimento global. Aqui está em jogo a lógica da produção de mais riqueza material, a geração de mais empregos, o progresso do país, etc., tão cara aos diversos governantes do país nos últimos anos. Obviamente, esta é também a expectativa da população em geral, ávida por garantir melhores condições materiais de vida para si e para seus descendentes, carentes que são, às vezes, dos elementos básicos para uma boa qualidade de vida, como saúde, educação, infraestrutura, segurança pública, etc. Neste processo, portanto, pouca referência tem sido feita aos impactos ambientais que poderão ser causados pelo lançamento de bilhões de toneladas a mais de CO2 na atmosfera, contribuindo para acelerar as mudanças climáticas já em curso. Na verdade, qualquer menção a este tema é vista como derrotismo, como contrária ao interesse nacional, já que pode representar, no âmbito de uma perspectiva orientada pelos princípios da precaução e do desenvolvimento sustentável, a adoção de uma um uso mais responsável com o país e também com o mundo - destes recursos, e menos comprometida com interesses de curto prazo dos diferentes grupos envolvidos com essa exploração. É verdade que, no Fundo Social a ser criado para captar e aplicar parte dos recursos gerados pelo Pré-sal, existe a previsão de destinação de recursos para aplicação em meio ambiente, como forma de compensação pelos impactos ambientais resultantes dessa exploração. No entanto, é improvável que eles sejam suficientes para fazer frente aos efeitos ambientais, sociais e econômicos provocados pelas mudanças climáticas, cujo principal componente é o uso de combustível fóssil. Dessa forma, e talvez contra todas as expectativas de um possível novo eldorado a ser proporcionado pelos recursos do Pré-sal, existe a possibilidade de que o uso de tais recursos se torne inviável, não só em

14 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 76 termos econômicos, mas, particularmente, em termos políticos em razão das pressões mundiais que deverão crescer no futuro próximo pela abolição/substituição progressiva da matriz energética estruturada no uso de combustível fóssil, por outra que utilize recursos não poluentes ou pelo menos, não tão poluentes e comprometedores do clima tais como as energias eólica, solar, elétrica, a baseada em biocombustíveis (para o transporte público e privado), e também a energia nuclear que passa, nestes momentos, por uma reavaliação do seu potencial até mesmo entre segmentos ambientalistas da sociedade em escala global. Portanto, uma atitude um pouco mais realista e menos ufanista com a riqueza potencial contida no Pré-sal, talvez seja a mais adequada por parte de todos nós, considerando-se os riscos que sua exploração poderá representar para o meio ambiente, o clima e a biodiversidade do planeta e não só do Brasil. - Conclusão. Diante dos temas aqui rapidamente tratados, parece-nos possível divisar pelo menos três processos que deverão estar no centro das preocupações em relação ao uso dos recursos do Pré-sal no futuro próximo. São eles: 1. Elaboração de um novo pacto federativo (que nos parece já em curso) no tocante a uma melhor distribuição regional da riqueza do petróleo; 2. Necessidade de um planejamento estratégico menos dependente dos royalties (nos três níveis federativos), de forma a garantir a continuidade do processo de desenvolvimento econômico e social do país, em seus três níveis federativos; e, 3. Urgência na preparação social, econômica e tecnológica para enfrentar os possíveis efeitos climáticos associados ao uso dos combustíveis fósseis e, dessa maneira, à utilização dos recursos do Pré-sal. Estas questões não são triviais nem fáceis de resolver, longe disso. Se tomarmos como referência as manifestações a respeito ocorridas até o

15 Cap. 1-4: Naopleão Miranda - Pag 77 momento, elas deverão envolver boa dose de conflito político e social nos próximos anos, com ênfase em 2011, com o início de uma nova Legislatura no Congresso Nacional, com os novos deputados e senadores desejosos de mostrar serviço para seus eleitores atuais e futuros. E nada melhor que buscar garantir um maior fluxo de recursos financeiros para suas bases territoriais. A discussão em torno dos royalties do Pré-sal se presta esplendidamente a este propósito. - Bibliografia Consultada. - ABRUCIO, Fernando Luiz. Reforma do Estado e Contexto Federativo Brasileiro, in, Série Pesquisas, Fundação Konrad Adenauer, 1998, Vol. 12, São Paulo. - BARROSO, Luiz Roberto. Alterações sobre royalties são inconstitucionais, in, acesso em 14 de novembro de Agência Nacional de Petróleo (ANP), disponível em: acesso em 12/01/ Folha Online. Entenda o que é a Camada Pré-sal, disponível em: de 31/08/2009, acesso em 01/12/ Revista Veja, setembro/2009, disponível em: - Despesas com Pessoal e Royalties do Petróleo: acesso em 01/12/ Arthur Sofiati, entrevista disponível: palestra-aborda-os-impactos-sociais-e-ambientais-da-exploracao-do-petroleo html, acesso em 01/12/ José Goldemberg, entrevista disponível em: acesso em 01/12/2010.

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