e-whip: Impacto Provocado pela Introdução de Ferramentas num Processo de Desenvolvimento de Software Resumo

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1 e-whip: Impacto Provocado pela Introdução de Ferramentas num Processo de Desenvolvimento de Software Manuel Eduardo Fernandes Pereira da Costa Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal Luís Manuel Pinto da Rocha Afonso Carriço Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal Resumo Neste artigo apresenta-se um trabalho desenvolvido no âmbito de uma tese de mestrado que consistiu na implementação e estudo da aplicabilidade de uma solução, denominada e-whip, para apoio aos processos de desenvolvimento de software. Esta solução, construída de raiz, tem como grande objectivo recolher dados de tempos de trabalho de uma forma simples, rigorosa e completa, transformando-os depois em informação disponibilizada à gestão na forma de relatórios. A solução permite também facilitar o esforço e a organização colectiva através da comunicação em tempo real das actividades de todos os elementos da equipa que a utilizam no acompanhamento das suas tarefas de desenvolvimento. Neste documento é apresentada a solução e-whip, começando pelos conceitos que a sustentam, pelos problemas que se propõe resolver e por uma comparação com ferramentas actualmente disponíveis no mercado que, de algum modo, tenham objectivos parcialmente similares aos do e-whip. Seguidamente é descrita a arquitectura geral da solução, as diversas aplicações e componentes que a constituem, as tecnologias utilizadas na sua implementação, bem como as formas de interacção presentes na solução, quer intraaplicacionais, quer com os utilizadores. O artigo termina com a análise dos resultados da aplicabilidade da solução em dois casos de estudo distintos, onde foi introduzida com objectivo de apoiar os respectivos processos de desenvolvimento. Palavras chave: processos de desenvolvimento de software; qualidade; engenharia de software; produtividade; gestão 1 Introdução O processo de desenvolvimento de software, segundo a definição de Humphrey é o conjunto de actividades, métodos e práticas empregues na produção e evolução de software [Humphrey 1999]. Assim, pode ser assumido que um processo de desenvolvimento de software é o conjunto de todas as actividades que o constituem e que têm implicação directa na criação de software, de forma a satisfazer um conjunto pré-determinado de requisitos e atingir um objectivo final. Este objectivo é atingido através de um planeamento mais ou menos abrangente e detalhado, e de um aproveitamento óptimo do conhecimento e dos recursos disponíveis na equipa de trabalho, que minimize custos de produção e controle os riscos inerentes. Nesse sentido, cabe à gestão da equipa ou da organização tomar as decisões certas em todos os pontos do processo produtivo. Para que tal seja possível, é necessário existir informação ao seu dispor que lhe permita decidir acertadamente. Essa informação relativa ao processo produtivo tem de ser exacta, completa e instantânea. A informação pode ser baseada em dados reais recolhidos no decorrer do próprio processo de desenvolvimento, ou pode tomar a forma de

2 comunicação das actividades em execução num dado instante entre os vários elementos da equipa. É consensual afirmar que num ambiente de trabalho em equipa, sem qualquer método nem capacidade de organização concentrada e orientada, o esforço dos elementos das equipas de desenvolvimento e das próprias equipas entre si é caótico, dispendioso, sujeito a erros e altamente ineficiente [Clark 1996]. Por outro lado, ambientes processualmente rígidos podem tornar-se excessivamente burocráticos e pesados, com implicações directas na produtividade, no espírito de inovação e na felicidade dos colaboradores no seu ambiente de trabalho. O segredo de um processo de desenvolvimento é garantir que as suas vantagens se sobrepõem às suas desvantagens [Zaharan 1998]. Idealmente, um processo deverá estar sempre apoiado por ferramentas que permitam reunir indicadores sobre o estado do desenvolvimento em cada ponto do processo produtivo [Mills 1988]. Estes indicadores permitem o uso de métricas para avaliação do ponto da situação dos desenvolvimentos, da produtividade dos recursos intervenientes e do estado global do processo em si [Russ & McGregor 2000] [Kan 2003]. De uma forma geral, estes indicadores deverão permitir compreender o esforço aplicado em cada etapa do processo produtivo, cujo elemento de estudo principal é o tempo de trabalho [Humphrey 1999][Jackson et. al. 2001]. 2 Software para Apoio ao Processo As ferramentas para recolha dos dados do esforço de trabalho devem permitir o seu armazenamento, organização e a sua posterior transformação em informação. Com as ferramentas certas, cada equipa tem a possibilidade de compreender em que ponto está, e cada elemento constituinte dessa equipa tem a possibilidade de saber qual é o seu papel na teia de tarefas, o que se espera dele e o que ele tem de concretizar [Engwall 2003]. No entanto, a aplicabilidade destas ferramentas não é pacífica, uma vez que existem sempre factores de reacção, sobretudo humanos, que devem ser tidos em conta. O software actualmente disponível no mercado cobre praticamente todas as necessidades de planificação e controlo, e varia entre soluções de âmbito comercial até soluções proprietárias desenvolvidas pelas próprias organizações (ou equipas de trabalho) para satisfazerem determinadas necessidades particulares. Existem soluções transversais capazes de abranger todos os pontos de um processo, desde que este respeite determinados protocolos de execução, e existem também pequenas soluções específicas para determinadas fases ou operações dos processos de desenvolvimento. As soluções transversais ao processo obrigam a que este siga determinadas metodologias e determinados procedimentos para serem aplicáveis na sua total capacidade. As ferramentas que permitem acompanhar um processo na sua globalidade têm custos proibitivos e muitas vezes possuem capacidades que são completamente desnecessárias para determinados ambientes. Além disso, têm os defeitos de serem pouco flexíveis por imporem o seu processo produtivo, serem melhores em determinadas áreas do processo do que noutras, e serem monolíticas e pesadas. A complexidade da sua utilização é grande e está inerente ao processo em si. Soluções mais simples e mais específicas são mais acessíveis para pequenas empresas e organizações [Kautz 1998], e são mais flexíveis na medida em que se focam em determinados aspectos dos processos de desenvolvimento, como a gestão do tempo e esforço de trabalho. No entanto, a dificuldade da sua adopção está directamente ligada a problemas de integração e interligação de dados entre as diversas soluções existentes na organização e na equipa. Idealmente, estas soluções devem suportar interfaces como a Object Linking and Embedding [OLE Technology, Microsoft Corp.], web services ou XML Schemas, que permitem a sua expansão através da sua interligação com outras soluções. A outra forma de integrar este género de ferramentas é adaptá-las a necessidades específicas, o que obriga a proceder a alterações ao

3 seu funcionamento e logo, ter acesso ao seu código-fonte e possuir conhecimentos especializados. No que respeita a soluções de recolha de dados temporais, são desejáveis características como a tradução dos dados recolhidos em bruto para informação útil, a existência de um repositório central e homogéneo de armazenamento de dados de toda uma equipa, ou possuírem um nível de intervenção humana reduzido para que seja possível a recolha de dados de trabalho em tempo-real com muito pouca ou quase nenhuma intervenção do utilizador. Numa análise a quatro soluções comerciais e open-source disponíveis, a ver o All-Netic Time Tracker [AllNetic Time Tracker, CHMV Software], o Java Time Tracker [Java Time Tracker, SourceForge.Net], o Dovico TrackIt [DOVICO Track-IT, DOVICO Enterprises] e o TimeSlips [TimeSlips, Best Software], e também a uma aplicação, denominada Folha de Horas, que era utilizada na organização que serviu para o primeiro dos casos de estudo onde foi aplicado o e-whip, verificou-se que nenhuma satisfazia na totalidade os requisitos desejáveis, conforme pode ser observado na Tabela 1. Característica Aplicação All-Netic JTime Tracker TrackIt TimeSlips Folha de Horas Acesso ao Código-fonte Geração de Relatórios Registos Semi-Automáticos Repositório Central Contabilização de Despesas Associadas a uma Tarefa Solução Específica para Desenvolvimento de Software Funcionamento Remoto Difusão/Monitorização da Informação pela Equipa Tabela 1 - Quadro comparativo de soluções Optou-se então por conceber uma nova solução de raiz, denominada e-whip, adaptada a equipas pequenas, com baixos níveis de organização nos seus processos. Esta solução deveria possuir as todas as características referidas na Tabela 1. 3 O e-whip O e-whip consiste num conjunto de ferramentas para recolha exacta e análise de tempos de trabalho, contabilização e documentação do esforço de uma equipa, e apoio a um processo de desenvolvimento de software. Permite contabilizar e documentar a aplicação do esforço de forma distribuída, minimizando o impacto da ausência física do local de trabalho dos elementos da equipa. Além disso, permite monitorizar instantaneamente o trabalho que está a ser realizado. Para a missão da solução e-whip, considerou-se apenas o tempo de trabalho como elemento de estudo e de interpretação do estado real de um processo de desenvolvimento de software, não abrangendo outros elementos que também têm influência em propriedades do produto de software em desenvolvimento. A utilização do sistema é feita no âmbito de uma sessão de utilização, em que o utilizador é afecto a um posto de trabalho para garantir que só poderá contabilizar esforço numa única sessão de cada vez. Garante-se também a autenticação no e-whip, pois esta é baseada nas credenciais dos utilizadores para a interacção com o sistema operativo. Esta autenticação permite distinguir os dois únicos perfis de utilizador disponíveis no e-whip: Utilizador e

4 Administrador. O Administrador distingue-se do Utilizador pela capacidade de manipular toda e qualquer informação presente no e-whip, pela capacidade de parametrizar e tipificar os elementos relacionados com os tempos de trabalho introduzidos pelos Utilizadores, pela capacidade de gerar relatórios com valores e custos, e pela possibilidade de exportar informação para outras ferramentas em formatos tabulares. A arquitectura da solução assenta na existência de uma base de dados central e num conjunto de aplicações do lado dos clientes que implementam as funcionalidades disponibilizadas aos utilizadores. O acesso das aplicações à base de dados pode ser realizado directamente quando tal é fisicamente possível (dentro de uma rede organizacional, por exemplo), ou então recorrendo a uma camada intermédia de web services que serve de entreposto entre as aplicações e a base de dados quando o acesso físico a esta última não é possível. O esquema desta arquitectura está definido na Figura 1. Figura 1 - Arquitectura da solução e-whip A solução é constituída por uma aplicação interactiva de recolha de dados e de visualização instantânea de trabalho (e-whip Taskbar Client), por uma aplicação de recolha e manipulação de dados manual (e-whip Manual Gatherer), por uma aplicação de administração de entidades no sistema (e-whip Administrator), por uma aplicação de análise e comparação de dados do trabalho (e-whip Report Generator), por uma aplicação de configuração do sistema (e-whip Configurator), por um servidor aplicacional de web services e por uma base de dados. A aplicação responsável pela recolha de dados de trabalho e-whip Taskbar Client, exibida na Figura 2, actua como um elemento de acompanhamento dos utilizadores nos seus postos de trabalho que vai permitindo a introdução de dados de forma semi-automática. A aplicação arranca com o sistema operativo, reside na Taskbar do sistema sob a forma de um ícone permanentemente disponível. Ao utilizador só lhe cabe a responsabilidade de ir descrevendo o que está a fazer na lista de operações pré-definidas que a interface desta aplicação proporciona. Este tipo de informação é denominado de Iteração no e-whip. A lista de operações é gerida centralmente na base de dados pela aplicação e-whip Administrator. Para garantir uma maior precisão na recolha das iterações, a aplicação e-whip Taskbar Client implementa uma característica de detecção de ausências e possibilidade de pausa no trabalho desenvolvido. Ambos os conceitos de ausência e de pausa são semelhantes, com a diferença de que as pausas partem da iniciativa do utilizador, enquanto que as ausências são detectadas pela aplicação quando deixa de haver movimento de teclado ou rato no posto de trabalho após determinado período de tempo. Quando o movimento é retomado ou quando a pausa é

5 terminada, a contagem do tempo é retomada, tendo antes do utilizador justificar a razão da pausa ou da ausência, a partir de uma lista pré-definida. As iterações são assim sujeitas ao ciclo de vida definido na Figura 3. É de notar que para uma iteração ser completa, tem de passar pelo menos uma vez pelo estado Running. A descrição de motivos de Pausa ou Ausência pode ser realizado de várias formas. No caso da Pausa ou da Ausência estarem de alguma forma relacionados com o trabalho desenvolvido na iteração, é possível contabilizar o tempo dessa pausa ou ausência na iteração que estava a ser realizada. Desta forma apenas é registado que houve uma interrupção do trabalho, mas cujo tempo foi contabilizado para o total efectivo da iteração. O motivo da interrupção é sempre de preenchimento obrigatório, a não ser no caso em que o tempo da interrupção tenha sido empregue na realização de uma iteração para outro projecto. Neste caso, o utilizador escolhe na interface qual o outro projecto e a respectiva tarefa que realizou durante a Pausa ou a Ausência. Figura 2 - Ecrã principal da aplicação e-whip Taskbar Client Quando não é possível registar dados com a aplicação e-whip Taskbar Client (exemplo: o trabalho foi realizado fora do posto de trabalho, ou não há conectividade à base de dados nem aos web services), ou quando é necessário efectuar uma correcção aos dados inseridos, está disponível a aplicação e-whip Manual Gatherer que implementa as funcionalidades de manipulação e registo manuais dos dados de esforço. Na concepção global da solução e-whip, esta aplicação e-whip Manual Gatherer não deve ser utilizada de forma sistemática e regular, pois o facto dos valores temporais serem introduzidos manualmente pode injectar erros que podem prejudicar a análise global do esforço de um determinado projecto ou tarefa. Figura 3 - Ciclo de vida de uma iteração O sistema e-whip possui uma estrutura de dados interna que reflecte a lista de entidades presentes no sistema. Para a recolha de dados e a consequente transformação destes dados em informação exacta e pertinente, esta tem de ser auxiliada por estruturas informativas adicionais.

6 Para as operações de criação e manipulação destas estruturas em operações de administração, optou-se pela inclusão no sistema de uma aplicação denominada e-whip Administrator. Esta aplicação apenas está disponível para utilizadores com perfil de Administração para garantir que utilizadores normais não manipulem as áreas sensíveis do sistema. A aplicação Administrator tem como objectivo garantir a possibilidade do carregamento e manipulação no sistema de todas as entidades que não sejam iterações relacionadas com tempos de trabalho ou custos extra relacionados com iterações desenvolvidas. Na lista de entidades que o Administrator permite carregar e manipular, estão utilizadores, com os respectivos logins de acesso e perfis, clientes, projectos, tarefas, actividades, tipificações de projectos, e motivos de pausa e de ausência. 4 Tecnologia As tecnologias de empregues no desenvolvimento do e-whip categorizam-se em duas grandes áreas: A programação e a comunicação. Para a tecnologia de programação, foi escolhida a plataforma Microsoft.NET [Microsoft.NET Platform, Microsoft Corp.] e a linguagem VisualBasic.NET [Microsoft VisualBasic.NET, Microsoft Corp.], pois foram tidas em conta as suas características de orientação por objectos, gestão eficaz de memória e o ambiente de programação bastante avançado, além do domínio profissional ganho pelo autor ao longo de anos de desenvolvimento e construção de aplicações nesta tecnologia. Para a implementação da base de dados central, recorreu-se ao sistema de gestão de base de dados relacional Microsoft SQL Server 2000 e à linguagem T-SQL. Quanto à tecnologia de comunicações, optou-se por utilizar web services além dos protocolos proprietários do fabricante da base de dados. A utilização de web services permite a integração de sistemas fisicamente separados com recurso ao protocolo de comunicações HTTP. A este facto, junta-se a perfeita integração tecnológica entre os web services, a plataforma Microsoft.NET e a base de dados utilizada. 5 Indicadores Disponibilizados A solução e-whip disponibiliza um leque de indicadores que são obtidos a partir dos dados recolhidos. Esse leque de indicadores agrupa-se em três canais: relatórios documentais, gráficos gerados a partir de dados do e-whip em ferramentas de análise (exemplo: Microsoft Excel), ou na apresentação de forma imediata e acessível na própria aplicação de recolha de dados e-whip Taskbar Client. Figura 4 - Relatório gerado pela aplicação e-whip Report Generator A geração de relatórios documentais é feita pela aplicação e-whip Report Generator que, dado um conjunto de critérios introduzido pelo utilizador, as permissões do utilizador que está a gerar

7 o relatório e o relatório escolhido, analisa os dados e os transforma em informação documental que pode ser gravada em formato.pdf, conforme o exposto na Figura 4 e na Figura 5. Esta aplicação é também responsável por permitir a exportação de dados em formato Microsoft Excel para que, utilizando as capacidades de análise deste último, os dados possam ser comparados, analisados ou graficalizados. A forma de visualizar informação imediata está disponível em todas as aplicações da solução e- Whip e permite consultar o que os restantes elementos da equipa estão a fazer naquele preciso momento ou saber o estado de desenvolvimento de cada projecto ou tarefa. Esta forma de visualização está exemplificada na Figura 6. Tempo Médio de Trabalho Diário por Elemento 16:48 Tempo de Trabalho 14:24 12:00 9:36 7:12 4:48 2:24 0: Dias Figura 5 - Graficalização de dados recolhidos no primeiro caso de estudo Além destas duas formas cuja iniciativa é do utilizador, existe uma terceira, de iniciativa do sistema que avisa todos os utilizadores que um outro utilizador realizou uma determinada actividade. Estes avisos ocorrem sob a forma de Popup Ballons do sistema. Figura 6 Visualização instantânea de informação no e-whip 6 Casos de Estudo A solução e-whip foi aplicada em dois casos de estudo. No primeiro foram recolhidos dados concretos sobre a produtividade, o impacto directo da utilização do e-whip no processo de trabalho e as consequências da possibilidade de se tirar partido dos dados recolhidos pela solução. No segundo caso foram sobretudo avaliados outros dois factores: a reacção da equipa de trabalho a uma solução como o e-whip e a resposta da solução a um processo de desenvolvimento em que os elementos da equipa se encontram fisicamente separados. Enquanto

8 que no primeiro caso, o autor da solução possuía uma influência decisiva no processo de trabalho, no segundo caso tal não acontecia. Desta forma, o segundo caso de estudo serve também, por um lado como complemento para garantir que as avaliações observadas no primeiro caso não sofreram pressões em nenhum sentido. Por outro lado, sustenta o e-whip como uma solução versátil e com aplicabilidade em ambientes de trabalho distintos. Em ambos os casos de estudo, o período de recolha de dados foi perfeitamente delimitado no tempo e nos recursos das equipas de trabalho que efectivamente utilizaram a solução e geraram os dados para análise posterior. Mais precisamente, os dados recolhidos para análise da adopção do e-whip no primeiro caso corresponderam a 150 dias de utilização contínua, entre 14 de Junho e 11 de Novembro de 2004, por uma equipa de oito elementos (no último período de 30 dias, a equipa ficou reduzida a sete elementos). Todos os oito projectos em curso no dia 14 de Junho foram imediatamente parametrizados na solução para que a sua contabilização fosse efectuada. No entanto, só dois projectos puderam ser iniciados e concluídos dentro do período referido de 150 dias. Quanto ao segundo caso, os dados recolhidos para análise da adopção do e- Whip corresponderam a 35 dias de utilização contínua, entre 2 de Novembro e 8 de Dezembro de 2004, por uma equipa de seis elementos, dois dos quais em regime de contratação temporária que exerceram funções e registaram dados, sobretudo fora das instalações da empresa por via remota. Ambos os seus processos de desenvolvimento estavam em fase embrionária não possuindo nenhum deles metodologias assumidas. Com a utilização do sistema e-whip nos casos de estudo, passou a ser possível retirar indicadores precisos relacionados com tempos e esforço de trabalho, quantificando numa série de documentos relativos ao esforço de trabalho, ou em ecrãs de acesso imediato, todo o estado de desenvolvimento dos projectos e tarefas. O acesso a este género de informação permite aos utilizadores passarem a estar sustentados na sua actividade por algo que lhes indica permanentemente o que foi feito, o que deveria ter sido feito, quanto tempo deveria ter sido empregue, de quanto tempo ainda dispõem para o fazerem e, depois de estar concluído, verificar quanto tempo demorou a efectivamente concluir o trabalho planeado. Os indicadores permitem também a toda a equipa em geral, e à gestão em particular, ter acesso sem restrições e de uma forma instantânea ao que os restantes elementos estão a fazer naquele momento, facilitando o processo de coordenação de esforço. A aceitação da solução por parte das equipas de trabalho foi completa e pacífica. Este facto deveu-se à compreensão por parte de todos os elementos das equipas das potencialidades na utilização do e-whip, da facilidade de utilização e da capacidade de introduzirem dados com rigor e de como esses dados lhes poderiam ser úteis no futuro. A utilização do e-whip alterou as formas de trabalho dos elementos das equipas que passaram a contabilizar rigorosamente o seu esforço nesta solução, algo que antes não acontecia. A este maior rigor não foi alheio o facto de todos poderem passar a saber o que o resto da equipa estava a fazer num dado instante, motivando-se mutuamente na utilização da solução e resultando num entendimento mais profundo acerca do papel de cada um dos utilizadores nos projectos em que estavam envolvidos. Este entruzamento mais profundo dentro das equipas foi complementado pela maior comunicação interna que adveio directamente da utilização da solução. A possibilidade de cada elemento conseguir consultar o seu passado permitiu-lhes também começar a prever (e a orçamentar temporalmente) o seu esforço com maior exactidão. A solução e-whip foi aceite também como forma de registar o que as equipas de trabalho faziam a cada instante. A característica da aplicação Taskbar Client mais apreciada pelos utilizadores foi a forma de permitir descrever, no campo de texto livre Observações das Iterações, o que realmente estava a ser feito, quais as dificuldades encontradas e quais as soluções adoptadas para contornar os problemas encontrados na concepção e implementação dos projectos em desenvolvimento. Esta característica passou a ser utilizada com a finalidade de documentar tudo o que estava a ser realizado e de que forma, sendo esta informação particularmente útil na revisão de projectos passados quando se orçamentaram novos projectos.

9 No segundo caso de estudo, o processo deveria suportar o trabalho com elementos em regime de contratação temporária, que desempenham tarefas sobretudo de implementação técnica das soluções desenhadas pelos elementos permanentes da equipa. As suas tarefas são desempenhadas quer dentro das instalações da empresa, quer noutros ambientes fisicamente distintos, mas sempre com conectividade à infra-estrutura de servidores da empresa. Este facto permitiu a utilização das funcionalidades de ligação remota do e-whip em todo o seu potencial por estes elementos. A aplicação foi adoptada como forma de registar o que a equipa de trabalho estava a fazer, passando a serem criados relatórios periódicos descritivos de tudo o que estava a ser realizado. O facto do trabalho desenvolvido estar a ser permanentemente actualizado para os outros utilizadores da equipa, foi fundamental para toda a equipa passar a estar ciente do trabalho que os outros colegas estavam a realizar, especialmente quando não estavam fisicamente juntos. A utilização da solução pelos elementos contratados temporariamente, nem sempre fisicamente presentes, evidenciou a importância das características de acesso remoto disponibilizadas, permitindo aos utilizadores remotos registarem informação no servidor central da empresa de forma instantânea e avisar automaticamente a gestão de que toda a equipa está a fazer num dado instante. 7 Conclusão Em ambos os casos, a informação produzida pelo e-whip permitiu, por parte da gestão, avaliar possíveis melhorias no processo e na organização do trabalho, bem como aumentar o rigor dos orçamentos efectuados. Este comportamento foi o desejado na concepção deste sistema, pois as alterações a um processo produtivo deverão ser sempre implementadas pela gestão e nunca pela adopção de um software. O e-whip permite dar à gestão informação que lhe sustente as decisões tomadas para melhorar o processo de desenvolvimento e dar à equipa a capacidade de observar o esforço colectivo e de facilitar a organização do esforço. Além disso, permite a toda a equipa aperceber-se do seu esforço comum, exercendo um factor extra de motivação no desenvolvimento dos projectos em que está envolvida. A aposta numa arquitectura distribuída e baseada em protocolos abertos, bem como a definição funcional das aplicações, permitiram que eventuais factores de reacção negativos na adopção da solução por parte das equipas de trabalho fossem inesperadamente nulos ou muito reduzidos. Este facto pode ser inferido pelo facto de existir um elevado grau de compreensão da utilidade do sistema e-whip para a melhoria do processo produtivo por parte das equipas de trabalho envolvidas. Com base na experiência documentada, a gestão pode determinar à partida se um determinado pedido de proposta para um desenvolvimento será viável ou não e, se não for, quais medidas deverão ser tomadas para o tornar viável. Este estudo de viabilidade pode não ter em conta apenas a dimensão de um projecto (ser demasiado pequeno ou ser demasiado ambicioso), mas ter em conta também o seu tipo e requisitos envolvidos que são confrontados com o que está documentado do passado. No que toca à organização da equipa de trabalho, com cada vez mais dados presentes no sistema, é possível detectar lacunas em termos de conhecimento ou de capacidade de vazão do trabalho, facilitando definição de critérios para criação de novos postos de trabalho ou adjudicações de trabalho em regime de contratação temporária a outras entidades. Em ambos os casos, o output das decisões alimenta o sistema, possibilitando num futuro ainda mais distante compreender o impacto da decisão tomada, uma vez que a solução e-whip ainda é utilizada actualmente nas duas empresas onde foi aplicada, e é a ferramenta essencial de apoio ao seu processo de desenvolvimento.

10 8 Referências AllNetic Time Tracker, CHMV Software. Clark, Bradford K. (1996). The Effects of Software Process Maturity on Software Development Effort. Version 1.0, Computer Science Department University of Southern California. DOVICO Track-IT, DOVICO Enterprises, Inc. Mills, Everald E. (1988). Software Metrics - SEI Curriculum Module SEI-CM ftp://ftp.sei.cmu.edu/pub/education/cm12.pdf. Kautz, Karlheinz (1998). Software Process Improvement In Very Small Enterprises: Does It Pay Off?. Software Process: Improvement and Practice, Vol 4, Issue 4, p Java Time Tracker, Engwall, Mats (2003). No Project is an Island: Linking Projects to History and Context. School of Economics and Umeå School of Business and Economics. management_complex_projects/engwall.pdf Russ, Melissa L. & McGregor, John D. (2000). A Software Development Process for Small Projects. IEEE Software, Vol 17 Issue 5, p Microsoft.NET Platform, Microsoft Corporation. Object Linking and Embbeding Technology, Microsoft Corp. Zaharan, Sami (1998). Software Process Improvement Practical Guidelines for Business Success. Addison-Wesley, ISBN X. Kan, Stephen H. (2003). Metrics and Models in Software Quality Engineering, Second Edition. Addison-Wesley, ISBN Jackson, Thomas & Dawson, Ray & Wilson, Darren (2001). The Cost of Interruption. Journal of Systems and Information Technology. TimeSlips, Best Software SB, Inc. VisualBasic.NET Language, Microsoft Corporation. Humphrey, Watts S. (1999). Introduction to the Personal Software Process. Addison- Wesley, ISBN Zhong, Xiaoming & Madhavji, Nazim H. & Emam, Khaled El (2000). Critical Factors Affecting Personal Software Processes. IEEE Software, Vol. 17 Issue 6, Nov-Dec.

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