UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MARKETING E LOGÍSTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MARKETING E LOGÍSTICA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MARKETING E LOGÍSTICA ESTUDO SOBRE O ALINHAMENTO ENTRE ESTRATÉGIA DE TI E ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS NOS OPERADORES LOGÍSTICOS Curitiba 2010 ROBERTO DO NASCIMENTO

2 ESTUDO SOBRE ALINHAMENTO ENTRE ESTRATÉGIA DE TI E ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS NOS OPERADORES LOGÍSTICOS Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista, ao Curso de Pós-Graduação em Marketing e Logística, da Universidade Tuiuti do Paraná. Orientador: Prof.ª Vergínia Stella Serenato Curitiba 2010

3 Estudo sobre Alinhamento entre Estratégia de TI e Estratégia de Negócios nos Operadores Logísticos Resumo Este artigo discute o processo de alinhamento entre estratégia de TI (Tecnologia da Informação) e estratégia de negócios nos operadores logísticos, buscando confirmar a existência do alinhamento, sua intensidade, quais os problemas enfrentados e o que está sendo feito para se atingir o alinhamento no setor logístico. A pesquisa decorreu da necessidade de avaliar se a estratégia de TI e a estratégia de negócios estão alinhadas seguindo a visão contemporânea sobre o papel de TI nos operadores logísticos atuantes no Brasil, visto a atividade empresarial de operadores logísticos no País ser muito recente. O método escolhido para desenvolver esta pesquisa foi a entrevista semi-estruturada, baseada em uma pesquisa de caráter exploratório, na qual foram entrevistados os responsáveis pela área de TI dentro dos operadores logísticos de três empresas multinacionais e três nacionais. A pesquisa permitiu verificar as dificuldades enfrentadas, bem como a diferença de maturidade na operacionalização do alinhamento encontrado nos operadores logísticos nacionais em comparação com os multinacionais. 1. Introdução Nos últimos anos, o impacto da Tecnologia da Informação (TI) no desempenho dos negócios vem sendo discutido. Pesquisadores da área têm realizado estudos, examinando as necessidades e os benefícios do alinhamento da TI com o restante dos negócios. (Revista Tecnologística) Conforme os negócios e a tecnologia da informação (TI) ficam cada vez mais interrelacionados, o alinhamento estratégico das duas áreas torna-se um assunto corporativo de suma importância. Não que isto seja um assunto novo. No passado, as empresas utilizaram tecnologia de sistemas de informação para automatizar tarefas organizacionais sem dar suficiente atenção a seu impacto estratégico na organização. Hoje, a tecnologia da informação deve ser administrada para contribuir com os

4 objetivos estratégicos e vantagens competitivas da empresa, não apenas à eficiência operacional ou o à decisão. A informação aumenta a flexibilidade, permitindo identificar (qual, quanto, como, quando e onde) os recursos que podem ser utilizados para que se obtenha vantagem estratégica. Em uma economia baseada em informação, a concorrência entre as organizações é sustentada pela capacidade de adquirir, manter, interpretar e utilizar a informação de forma eficaz. As organizações que lideram essa competição serão vencedoras, ao passo que as que não se prepararem para esse ambiente, serão facilmente derrotadas pela concorrência. A atividade empresarial dos operadores logísticos no País é bastante recente. Segundo Fleury et al (2000), pode-se afirmar que este é um fenômeno que começou a ganhar vulto apenas em 1994, a partir da estabilização econômica propiciada pelo Plano Real. A utilização de operadores logísticos é uma das mais importantes tendências globais. Todos esses fatos, em conjunto, impõem à organização fornecedora de serviços logísticos, a definição de estratégias que promovam níveis de competitividade mais elevados a seus parceiros. É fundamental que, tanto os negócios, como a adoção de tecnologias de informação sejam pensados sob uma perspectiva estratégica. O que se objetiva neste artigo é responder a seguinte questão: estão os operadores logísticos com suas estratégias de negócios e estratégias de TI alinhadas? Para tanto, foram feitas entrevistas semi-estruturadas com os responsáveis pela área de TI. Utilizando os elementos do modelo de Brodbeck e Hoppen, buscar-se-á avaliar a existência desse alinhamento nos operadores logísticos, que são empresas onde a utilização da TI é fundamental para alcançar o sucesso em sua atividade empresarial. Por fim, conclui-se o artigo, apontando a intensidade de alinhamento encontrada nos operadores logísticos a partir da pesquisa e quais as principais dificuldades encontradas. 2. Referencial Teórico 2.1 Definição da logística Conforme Lambert (1998), historicamente, a logística já recebeu denominações diversas: distribuição física, distribuição, engenharia de distribuição, logística empresarial, logística de marketing, logística de distribuição, administração de materiais; administração logística de materiais, logística, sistema de resposta rápida, administração da cadeia de abastecimento, logística industrial, entre outros. Em ocasiões distintas, esses termos referiam-se essencialmente à mesma coisa: a administração do fluxo de bens do ponto de origem ao ponto de consumo. No entanto, a

5 denominação mais aceita entre os profissionais da área é administração da logística. Um dos mais prestigiados grupos de profissionais de logística, o Council of Logistics Management, utiliza tal termo administração da logística. 2.2 O papel da logística na empresa Christopher (1999) aborda o seguinte fato: somente num passado recente é que as organizações empresariais reconheceram o impacto vital que o gerenciamento logístico pode ter na obtenção da vantagem competitiva. Logo, o autor citado define a logística, como sendo o processo de gerenciar estrategicamente, ou seja, de gerenciar por meio de estratégias competitivas que englobem a logística. Para Christopher (1997), o gerenciamento logístico pode proporcionar uma fonte de vantagem competitiva, ou seja, uma posição de superioridade duradoura sobre os concorrentes, em termos de preferência do cliente, pode ser alcançada através da logística. Dessa forma, a procura de uma vantagem competitiva sustentável e defensável tem se tornado a preocupação de todo gerente atento para as realidades do mercado. Ao analisar o papel da logística na empresa, Ballou (1993) afirma que a concepção logística de agrupar conjuntamente as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-las de forma coletiva é uma evolução natural do pensamento administrativo. A logística empresarial objetiva prover o cliente com os níveis de serviço desejados. A meta de nível de serviço logístico é providenciar bens ou serviços corretos, no lugar certo, no tempo exato e na condição desejada ao menor custo possível. Isto é conseguido, conforme Lambert (1998), no meio de uma administração adequada às atividades-chave da logística, ou seja: serviço ao cliente (a satisfação do cliente é importante à empresa); processamento de pedidos (o sistema nervoso central da empresa); comunicações de distribuição (a comunicação eficaz é vital); controle de inventário (o impacto financeiro dos estoques); previsão de demanda (de suma importância); tráfego e transporte (o transporte é um componente importante da logística); armazenagem e estocagem (os produtos devem ser armazenados); localização de fábrica e armazéns/depósitos (onde devem ficar as instalações); movimentação de materiais (seus objetivos); suprimentos; suporte de peças de reposição e serviço (serviço pós-venda); embalagem; reaproveitamento e remoção de refugo; administração de devoluções (logística reversa).

6 2.3 Definição de operador logístico Para Telles (2004), expressões como provedores de serviços logísticos terceirizados (third-party logistics providers ou 3PL), provedores de logística integrada (integrated logistics providers), empresa de logística contratada (contract logistics companies) e operadores logísticos (logistics operators) são alguns dos termos comumente usados na literatura internacional para denominar empresas prestadoras de serviços logísticos. Em nível internacional, a primeira denominação, ou seja, 3PL é claramente a mais empregada. No Brasil, existe uma forte tendência a se utilizar a denominação Operador Logístico. A Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML, 2005) define operador logístico, como: o fornecedor de serviços logísticos, especializado em gerenciar todas as atividades logísticas ou parte delas, nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor ao produto dos mesmos, que tenha competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades consideradas básicas: controle de estoques, armazenagem e gestão de transportes. Ainda, é possível complementar a definição de operador logístico com a contribuição de Fleury et al. (2000), que reforçam a característica de integração de todas atividades de logística, de uma forma própria a cada cliente. Desta forma, pode-se entender que o operador logístico deve trabalhar de forma sincronizada na busca da racionalização do custo e tempo de seu cliente, oferecendo um serviço que agregue valor ao cliente final e que este o perceba. Para Novaes (2001), operador logístico é entendido como o prestador de serviços logísticos que tem competência reconhecida em atividades logísticas, desempenhando funções que podem englobar todo o processo logístico de uma empresa - cliente ou somente parte dela. Embora não exista um consenso, esse conceito constitui a idéia central subjacente a todas definições possíveis de serem encontradas. Assim, fica implícito no uso do termo operador logístico, um grau de sofisticação e avanço compatível com o observado nas modernas cadeias de suprimentos. 2.4 Tecnologia de Informação Para Ladeira (2006), a TI é um importante direcionador de eficiência por favorecer a acuidade no monitoramento dos fluxos de materiais e de pedidos na cadeia de valor e permitir o planejamento e controle dos processos logísticos, favorecendo a qualidade do processo de tomada de decisão para a gerência logística (quando e quanto comprar de determinado material, gerenciamento de demanda e dimensionamento de estoques de produtos acabados, entre outros objetivos).

7 2.4.1 A evolução do papel da tecnologia da informação nas organizações Segundo Teixeira Júnior e Ponte (2004), a Tecnologia da Informação (TI), na forma como hoje é conhecida, originou-se pautada na utilização de computadores nas organizações, compreendendo: primeiro, o processo tradicional de automatização das atividades e tratamento maciço de informações, antes processadas de forma manual; em seguida, o papel de apoio aos negócios; e, na fase atual, a integração com as estratégias organizacionais. Assim, os autores afirmam que a evolução do papel da TI nas empresas pode ser representada pelos seguintes aspectos: 1. Papel tradicional apóia as operações, mas não está relacionada com as estratégias empresariais. Também denominado de Nível Interno da TI; 2. Papel em desenvolvimento apóia as estratégias empresariais, mas, apesar de seu potencial, não participa da concepção. Também designado de Nível Competitivo da TI; 3. Papel de integração é integrada às estratégias empresariais. Também denominado de Nível Portfólio de Negócios, inclui os relacionados aos produtos, serviços, clientes e fornecedores. Neste último, papel de integração, de acordo com os autores, para lidar com as constantes mudanças que têm caracterizado o momento atual, as organizações buscam adequar suas funções, assimilar as informações e gerenciar o conhecimento em busca de crescimento sustentável, considerando sua ambiência interna e externa. Esse contexto tem fortalecido o relevante papel da TI, fazendo-a tornar-se um dos principais fatores de sucesso das organizações. A TI começa, assim, a ser reconhecida como fundamental para o sucesso dos negócios das empresas; volta-se mais ao ambiente externo, ao mundo dos negócios dos clientes, fornecedores, alianças e parcerias. A empresa passa a perceber a TI como um fator estratégico. Seu planejamento torna-se muito mais que um conjunto de técnicas de formulação de estratégias e a TI não é mais gerenciada como uma simples atividade de apoio ou serviço. A alta gerência passa a ter maior conhecimento sobre a TI; aumenta a crença dos executivos no papel estratégico da TI às organizações. Neste estágio, a TI é considerada habilitadora das estratégias empresariais, atuais e futuras. Além disso, a área de TI passa a ser considerada um centro de resultados e as tecnologias de informação são tratadas como investimento e não meramente como custos.

8 Dessa forma, a TI deixa de ter seu papel de apenas apoio, passando a integrar-se definitivamente aos negócios (alinhamento estratégico). 2.5 Alinhamento estratégico entre negócios e Tecnologia da Informação O alinhamento entre o Planejamento Estratégico de Negócios (PEN) e o Planejamento Estratégico de TI (PETI) pode ser definido como a adequação entre as estratégias e os objetivos do negócio com as estratégias, os objetivos e as funções de TI. Se isto não ocorrer, será muito difícil para a TI suportar as estratégias do negócio, contribuindo para trazer maiores vantagens competitivas e maior desempenho organizacional, agregando maior valor ao negócio (BRODBECK e HOPPEN, 2002). Segundo Brodbeck (2001), alguns dos conceitos mais significativos sobre alinhamento encontrados na literatura são: - o alinhamento ou coordenação entre PEN-PETI é alcançado, quando o conjunto de estratégias de Sistemas de Informações (sistemas, objetivos, obrigações e estratégias) são derivados do conjunto estratégico (missão, objetivos e estratégias) organizacional; - o elo entre PEN-PETI corresponde ao grau no qual a missão, os objetivos e planos de TI refletem e são suportados pela missão, os objetivos e os planos de negócio; - alinhamento estratégico corresponde à adequação e integração funcional entre ambientes externo e interno para desenvolver as competências e maximizar o desempenho organizacional; - o alinhamento entre PEN-PETI é a adequação entre orientação estratégica do negócio e orientação estratégica de TI Modelos de alinhamento estratégico O conceito de alinhamento estratégico utilizado no modelo de Brodbeck e Hoppen (2002) baseou-se em duas suposições: (a) de que o desempenho econômico está diretamente relacionado com a habilidade do gerenciamento para criar uma adequação estratégica (posição da organização no mercado competitivo suportado por uma estrutura administrativa adequada); e (b) que a adequação estratégica é essencialmente dinâmica. Assim, o alinhamento estratégico não é um evento isolado, mas, um processo contínuo de adaptação e mudança. Isto conduz à importância dos processos de revisão contínua (avaliação) para a promoção do alinhamento. Os elementos mais significativos na promoção do alinhamento estratégico foram arranjados em quatro grandes conjuntos: elementos do contexto organizacional, elementos do

9 modelo de planejamento estratégico, elementos de formulação do processo de planejamento estratégico e elementos de implementação do processo de planejamento estratégico. O modelo operacional de promoção do alinhamento estratégico entre negócio e TI durante as etapas de formulação e implementação do processo de planejamento estratégico (PE) é apresentado na Figura 1. Etapa de Formulação do Processo de PE Estágio 1 Etapa de Implementação do Processo de PE Estágio n Plano de Plano Negócio de Negócio - estratégias - estratégias - objetivos - objetivos - processos - processos - infraestrutura - infraestrutura - pessoas - pessoas Etapa de Implementação do Processo de PE Estágio 1 Alinhamento Estratégico Plano de TI - adequação estratégica Alinhamento Estratégico - estratégias - integração Plano de TI (AE) - objetivos informacional - estratégias - adequação estratégica - processos - integração funcional - objetivos - integração - processos - infraestrutura - metodologia informacional (SII) - infraestrutura - comprometimento - integração funcional - pessoas - sincronização de recursos - pessoas - instrumentação da gestão Estado Presente Estado Futuro Y Etapa de Formulação do Processo de PE Plano de PLANO ESTRATÉGICO Plano de TI Negócio Estratégias e Objetivos Alinhamento Organizacionais Estratégico de - estratégias Longo - estratégias (AE) Prazo - objetivos - objetivos - processos - adequação estratégica - integração - processos - infraestrutura - infraestrutura - integração funcional pessoas informacional (SII) Plano de Plano de TI Negócio Alinhamento Estratégico - estratégias - pessoas (SII) - estratégias - adequação estratégica - objetivos - metodologia - objetivos - integração - processos - processos informacional - infraestrutura - infraestrutura - integração funcional - pessoas - pessoas Estado Presente Z X Figura 1: Modelo Operacional do Alinhamento Estratégico. Fonte: Brodbeck (2001) O modelo adota uma visão espacial, contendo um plano de frente, representando a promoção do alinhamento entre os itens do plano de negócios e de TI durante a etapa de formulação do processo de planejamento estratégico e vários planos de fundo, representando a

10 promoção do alinhamento contínuo durante os vários estágios da etapa de implementação do processo. Estes estágios demonstram o dinamismo do alinhamento através do tempo. Desta forma, o modelo pode ser interpretado como um cubo formado pelo ciclo de cada processo de planejamento (n ciclos), representando a continuidade da promoção do alinhamento, expresso por: - alinhamento circular (no plano) entre objetivos e estratégias de negócio e de TI, indicando que o re-direcionamento do alinhamento pode ser feito por ambos, a qualquer instante; - alinhamento cíclico e crescente no tempo e espaço, indicando o movimento dos itens planejados do estado presente para o estado futuro, implementando-se a visão básica de processo em movimento. Os autores citam que a operacionalização do alinhamento deve efetivar-se por meio da modelagem de um conjunto informacional, contendo os controles operacionais e gerenciais do negócio, consolidados em indicadores que reflitam os objetivos e as estratégias organizacionais e suas metas. Esta instrumentação da gestão, aliada a uma política de incentivos e de cobrança de resultados, deve favorecer a promoção do alinhamento em maior intensidade. Ao mesmo tempo, a instrumentação de gestão serve de ferramenta de avaliação e de estímulo ao processo de aprendizagem, melhorando continuamente o alinhamento estratégico Os elementos do modelo podem ser divididos em: elementos de contexto organizacional, elementos de alinhamento da etapa de formulação, elementos de alinhamento da etapa de implementação e elementos de modelo do planejamento estratégico. As características de cada um desses elementos são descritas a seguir: a) Elementos de contexto organizacional Os elementos de contexto organizacional, não visíveis no modelo (Figura 1) representam o ambiente favorável para promoção do alinhamento. Eles são representados pela clara definição e identificação do negócio, pela cultura organizacional e postura dos dirigentes, pela estrutura organizacional e pelo posicionamento da organização frente ao ambiente externo. Estes são: Existência de documentos formais de planos: deve conter as estratégias e objetivos organizacionais a longo prazo para permitir a definição e identificação do negócio por todos os integrantes do alto gerenciamento, facilitando a promoção do alinhamento. A estrutura destes objetivos a longo prazo, subdivididos em projetos de mais curto prazo, viabiliza o monitoramento mais pontual de cada meta estabelecida.

11 Cultura única de gestão: uma gestão aberta e transparente reduz a resistência a mudanças. O patrocínio dos executivos de topo aos projetos de TI pode facilitar a comunicação entre as partes, elevando a importância dada à TI pelos executivos de negócio e aproximando-os dos executivos de TI. Além disto, esta postura propicia aos executivos maior conhecimento dos objetivos organizacionais, facilitando sua operacionalização e mantendo o foco no todo. A aceitação de auxílio dos consultores externos pode ser benéfica para incorporar novas tecnologias e melhorar a intensidade da promoção de alinhamento. Política de incentivos e de cobrança de resultados individuais: um programa de incentivo funciona como facilitador cultural. Modelagem das regras do negócio dentro do Sistema Integrado de Informações (SII): os fluxos de trabalho desenhados dentro do SII contribuem para o alinhamento interno entre infra-estrutura, processos e pessoas, melhorando a compreensão da operação do negócio e de seu gerenciamento, proporcionando fluidez e clareza aos ajustes que forem necessários às regras de negócio. Postura pró-ativa: se o modelo de gestão representado no SII contiver informações externa de mercado combinadas com ferramentas de análise multidimensional, projetadas para tratar informações internas e externas, suportando de forma eficiente tomadas de decisão permitirá que os executivos de topo promovam um constante ajuste entre as metas estabelecidas e as variações ocorridas no ambiente externo. b) Elementos de alinhamento da etapa de formulação Os elementos de alinhamento do modelo para a etapa de formulação são: Adequação estratégica: requer a participação ativa dos CEOs nas definições de TI necessárias para suporte do negócio, como também a participação ativa dos CIOs (Chief Information Officer) na elaboração de novos negócios, identificando onde a TI proporcionará valor agregado ao negócio. Logo, o gerenciamento de topo deve ser educado para a importância da TI aos negócios. Deve incluir uma série de reuniões, cuja pauta apresente a lista de necessidades futuras de cada área ou divisão do negócio. Por meio de reuniões em série, devem ser identificado os projetos permanentes de TI, necessários para o suporte à operação dos negócios planejados. Integração informacional: visa a manter a consistência entre os objetivos estratégicos básicos do negócio e os objetivos de TI. Além dos projetos estratégicos e permanentes de TI que deverão ser controlados compartilhadamente pelos gestores de projeto das áreas de negócio e de TI, deverá existir uma instrumentação que permita o controle da evolução de determinadas estratégias e políticas isoladas, de caráter mais operacional.

12 Integração funcional: a integridade e a consistência das informações devem ser garantidas pelo modelo de negócio encapsulado dentro do SII. Isto permite a gestão alinhada de seus recursos operacionais que, integrados aos projetos do planejamento, permitem a gestão integrada do negócio. O modelo deve contemplar todas as funções e processos da empresa, assim como o fluxo das operações entre as áreas. Desta forma, o conhecimento das microoperações, muitas vezes, reduzido a uma pessoa, passa a ser da organização, permitindo total controle sobre elas. c) Elementos de alinhamento da etapa de implementação A etapa de implementação representa a operacionalização do alinhamento no modelo que compreende o processo de execução e monitoramento dos itens planejados e das metas, promovendo contínuos ajustes. Os objetivos descritos nos planos em projetos devem ser transformados e detalhados em atividades e recursos operacionais. Além dos elementos de alinhamento da etapa de formulação que persistem nesta etapa, foram encontrados elementos de operacionalização do alinhamento e incorporados ao modelo. São eles: Metodologia: deve existir uma metodologia para a implementação dos itens planejados na etapa de formulação que permite a contínua adequação entre eles, durante seu movimento no horizonte de planejamento. Comprometimento: devem ser elaborados programas de incentivos aos participantes do processo, relacionados com os resultados obtidos, integrados com as metas estabelecidas para cada projeto e atividade isolada. Sincronização de recursos: os projetos e suas atividades (processos, infra-estrutura e responsabilidades) devem estar detalhados para cada área individualmente, bem como os inter-relacionamentos entre as áreas. Instrumentação da gestão: deve ser composta por ferramentas de TI que permitam o monitoramento da execução dos itens planejados, bem como de seus ajustes sob uma base uniforme, mantendo o foco nas especificações a longo prazo. O modelo de gestão constante nos instrumentos deve representar a estrutura dos projetos (atividades e recursos) em seus diversos níveis. O modelo informacional representado na ferramenta de TI deve conter informações e indicadores de gestão, categorizados e quantificados por áreas ou perspectivas do negócio, permitindo medir a evolução das operações do negócio com relação às especificações do planejamento. d) Elementos de modelo do planejamento estratégico

13 Os elementos de planejamento estratégico presentes no modelo proposto (Figura 1), são representados pelos itens dos planos de negócio e de TI. Os elementos de infra-estrutura, processos e suporte encontram-se dentro dos planos, como necessidades para execução de cada item planejado. Para cada item contemplado, deverá existir suporte tecnológico ao processo e às pessoas. Para atender alguns requisitos propostos pelo modelo de operacionalização do alinhamento, Brodbeck (2001) fez a seguinte reestruturação e categorização dos itens de planejamento estratégicos, extraídos dos modelos precursores ao seu modelo: a) Objetivos Estratégicos devem ser encarados como Projetos Estratégicos; b) Objetivos gerencial-operacionais devem ser encarados Projetos Permanentes de TI por Área ou Programas de Acompanhamento do Negócio A proposição de que os objetivos sejam considerados como projetos estratégicos ou permanentes, visa facilitar a modelagem do conjunto informacional que permitirá a instrumentação da gestão de execução do processo de planejamento, considerada como uma ferramenta de suporte da TI ao negócio, viabilizadora da promoção de alinhamento contínuo. A proposição visa, também, a facilitar a quantificação das metas na etapa de formulação, permitindo o monitoramento contínuo do atingimento dos itens planejados durante a etapa de implementação. Face ao exposto, verifica-se a importância da existência de alinhamento estratégico entre a estratégia dos negócios e a estratégia de TI nas organizações, que é o objetivo da presente pesquisa. Utilizando os elementos do modelo de Brodbeck e Hoppen, buscar-se-á avaliar a existência desse alinhamento nos operadores logísticos, que são empresas, onde a utilização da TI é fundamental para alcançar o sucesso em sua atividade empresarial. Para efeitos desta pesquisa, assumiu-se que, em todas as empresas pesquisadas, o planejamento estratégico é operacionalizado em projetos de TI e de negócios. Não houve em nenhum momento da pesquisa a intenção de medir ou entender o planejamento estratégico dentro das organizações. Concentrou-se encontrar os elementos dos outros três grandes conjuntos do modelo em pauta: Contexto Organizacional, Alinhamento da Etapa de Formulação e da Etapa de Implementação.

14 3. Metodologia O estudo exploratório é definido como sendo a pesquisa que tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses Gil (2002). Para Malhotra (2001), o objetivo principal do estudo exploratório é possibilitar a compreensão do problema enfrentado pelo pesquisador. Ele é usado em casos nos quais é necessário definir o problema com maior precisão e identificar cursos relevantes de ação ou obter dados adicionais antes que se possa desenvolver uma abordagem. Face ao objetivo da pesquisa que pretende avaliar a existência e estudar as condições de alinhamento estratégico nos operadores logísticos, será adotada a pesquisa exploratória, pois essa é uma situação pouca estudada e merece melhor compreensão. 3.1 População e amostra A população desta pesquisa constituiu-se dos operadores logísticos em operação no mercado brasileiro. Em razão da dificuldade de acesso, a amostra foi determinada de forma não-probabilística e intencional. Assim, a amostra selecionou seis empresas, sendo três multinacionais (EM1, EM2, EM3) de grande porte dos operadores logísticos que constam da relação de empresas listadas no artigo Os Melhores Prestadores de Serviço Logístico no Brasil, como resultado da pesquisa do Centro de Estudos em Logística (CEL) do Coppead/UFRJ (2005) que apontou os 12 melhores Prestadores de Serviços Logísticos (PSL) do ano 2004 e três empresas nacionais (EN1, EN2, EN3) dos operadores logísticos que constam da relação de empresas listadas no artigo Panorama de Operadores Logísticos 2006, publicado na Revista Tecnologística, de junho de A Pesquisa de campo A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com os responsáveis pela área de TI. A entrevista foi realizada com operadores logísticos individualmente, sendo entrevistado, isoladamente, o responsável pela área de TI com o roteiro de questões que se encontra no Apêndice 1. Este roteiro constitui-se de questões semi-estruturadas, baseadas no modelo de Brodbeck e Hoppen, adaptadas pelo pesquisador, para melhor se enquadrar ao setor de operadores logísticos.

15 Após toda a amostra ter sido coberta, foram realizadas a análise e a interpretação dos dados, utilizando o Modelo Operacional do Alinhamento Estratégico de Brodbeck e Hoppen, que buscaram responder às questões básicas do presente trabalho. 4. Resultados Obtidos Os resultados sumarizados para todas as entrevistas serão discutidos nesta seção. Na análise que segue, serão evidenciados os aspectos favoráveis e problemáticos a respeito da promoção do alinhamento, relativos ao contexto organizacional e às etapas de formulação e implementação do processo de planejamento estratégico observado sob a ótica de projetos de TI, bem como serão efetuadas algumas comparações entre as empresas nacionais e as multinacionais. 4.1 Aspectos favoráveis ao alinhamento A seguir, nos dados do Quadro 1 são apresentados os pontos favoráveis ao alinhamento obtido da análise das entrevistas: Itens Emp. Contexto Organizacional Etapa de Formulação Etapa de Implementação Empresas Nacionais Empresas Multinacionais EN1 EN2 EN3 EM1 EM2 EM3 - Intensa comunicação e proximidade entre TI e demais áreas - Apoio de consultores externos - Processos encapsulados em SII - Apoio de consultores externos - Processos encapsulados em SII - Apoio de consultores externos - Processos encapsulados em SII - Documentação formal - Intensa comunicação e proximidade entre TI e demais áreas - Apoio de consultores externos - Política de incentivos - Processos encapsulados em SII - Documentação formal - intensa comunicação e proximidade entre TI e demais áreas - Apoio de consultores externos - Política de incentivos - Processos encapsulados em SII - Documentação formal - Intensa comunicação e proximidade entre TI e demais áreas - Apoio de consultores externos - Processos encapsulados em SII - CEO participa ativamente - CIO participa ativamente - Controle de políticas isoladas - Modelo de negócio em SII - CEO participa ativamente - Modelo de negócio em SII - CEO participa ativamente - Modelo de negócio em SII - Controle de políticas isoladas - CIO participa ativamente - Avalia novas tecnologias - Controle de políticas isoladas - Modelo de negócio em SII - CIO participa ativamente - Avalia novas tecnologias - Controle de políticas isoladas - Modelo de negócio em SII - CIO participa ativamente - Avalia novas tecnologias - Controle de políticas isoladas - Modelo de negócio em SII - Foco nos ajustes - Apoio de instrumentos de gestão - Foco nos ajustes - Foco nos ajustes - Foco nos ajustes - Presença sólida de metodologia, comprometimento, sincronização e instrumentação - Foco nos ajustes - Presença sólida de metodologia, comprometimento e sincronização - Foco nos ajustes - Presença sólida de sincronização e instrumentação

16 Quadro 1 - Resumo das entrevistas - aspectos favoráveis ao alinhamento: Fonte: Dados do pesquisador Contexto organizacional - Em todos os operadores, verificou-se que os processos estão encapsulados no sistema integrado, o que propicia o alinhamento interno entre infra-estrutura, processos e pessoas. A presença desse elemento no ambiente organizacional contribui para a compreensão das operações e facilita os ajustes, quando necessários. - O apoio de consultores externos foi encontrado também em todos os operadores logísticos. Este aspecto beneficia a renovação tecnológica de toda a empresa e evita que novas idéias para a área de TI, originadas da área de negócios, não sejam barradas por comodismo tecnológico. - A documentação formal encontrada nas empresas multinacionais permite a identificação do negócio por todos, cujos objetivos não ficam exclusivos dos executivos de negócios, além dos objetivos de TI, também, ficarem transparentes à análise e críticas por parte da área de negócios. Este cenário é favorável às criticas e contribuições em sentido bilateral. - A cultura unificada na gestão foi observada em todos os operadores multinacionais. A comunicação é intensa e estruturada. Há laços estreitos entre TI e o restante da empresa. Este elemento eleva a importância dada à TI por todo o restante da empresa. Adicionalmente, contribui para os executivos enxergarem a área de TI, como parte da empresa em qualquer atuação e não como um coadjuvante aos processos. Caso a empresa expanda-se em mais filiais, não correrá o risco de desalinhar a TI de novos negócios. - A comparação entre o contexto organizacional das empresas nacionais com o contexto organizacional das empresas multinacionais aponta um ambiente mais favorável nas multinacionais. - Como as organizações multinacionais têm dimensões significativamente maiores do que as nacionais, existe uma proximidade maior entre a área de TI e a área de negócios que não foi encontrada nas empresas nacionais. Neste elemento, a amostra das empresas de origem estrangeira apresentou maturidade, ao passo que na de empresas nacionais revelou deficiência. A deficiência observada em documentação formal pode ter contribuído para a deficiência na comunicação entre TI e negócios nos operadores nacionais.

17 4.1.2 Etapa de formulação - Observou-se que todas as empresas apresentaram seus modelos de negócio controlados pelos sistemas integrados de informações (SII) garantindo, assim, a integridade e a consistência das informações. Desta forma, todas as operações ficam sob o controle da organização, facilitando o alinhamento, inclusive, desde as microoperações até os fluxos de trabalho mais complexos. - Nas três multinacionais, foi encontrada uma forma estruturada de avaliar as tecnologias emergentes. Este procedimento demonstra que a área de TI pode apontar novos negócios e está preparada para puxar a área de negócios em novos rumos. - A comparação das etapas de formulações entre a amostra de empresas nacionais e empresas multinacionais demonstra que nesta etapa as nacionais aproximam-se das multinacionais em intensidade de promoção de alinhamento. Entretanto, os obstáculos enfrentados pelas empresas nacionais diferem dos obstáculos defrontados pelas multinacionais. - As três empresas nacionais apresentaram como elemento favorável, a participação ativa do CEO. Em contrapartida, as multinacionais mostraram participação ativa do CIO. Apenas uma empresa da amostra (EN1) demonstrou maturidade em adequação estratégica por ter a participação ativa de ambos CIO e CEO Etapa de implementação - Em todas as empresas, verificou-se a valorização dos ajustes. Estes são promovidos por reuniões e discussões sem imposição aos usuários das soluções sistêmicas. Contínuos ajustes são essenciais para a operacionalização do alinhamento ao longo do tempo. Uma organização que não esteja pré-disposta aos ajustes na etapa de implementação terá seu alinhamento estacado, comprometendo as etapas seguintes. - É digno de nota que os elementos da etapa de implementação apareçam mais nas multinacionais embora, tanto os operadores nacionais como os multinacionais da amostra estejam focados nos ajustes nesta etapa. A carência dos elementos metodológicos que demandam tempo e investimentos em instrumentação, programas de incentivos e sincronização durante a etapa de implementação pode explicar, porque não foram encontrados tantos elementos promissores ao alinhamento no contexto organizacional. Como a operacionalização do alinhamento é baixa durante a etapa de implementação nos operadores nacionais é possível que a cultura organizacional, postura dos dirigentes e a estrutura organizacional sejam afetadas, apresentando um menor grau de alinhamento.

18 4.2 Aspectos problemáticos ao alinhamento Alguns elementos que funcionam como obstáculos ao alinhamento também foram encontrados em todos os operadores, conforme os dados do Quadro 2: Itens Emp. Empresas Nacionais Empresas Multinacionais EN1 EN2 EN3 EM1 EM2 EM3 Contexto Organizacional Etapa de Formulação Etapa de Implementação - Documentação informal - Não há política de incentivos - Ausência de informações externas - Recente documentação formal - Não há política de incentivos - Ausência de informações externas - comunicação irregular entre a área de TI e as demais áreas - Recente documentação formal - Irregulares programas de incentivos - Ausência de informações externas - comunicação irregular entre a área de TI e as demais áreas - Ausência de informações externas - Ausência de informações externas - Política de incentivos parcial - Ausência de informações externas Quadro 2 - Resumo das entrevistas - aspectos problemáticos ao alinhamento Fonte: dados do pesquisador Contexto organizacional - Os dados do Quadro 2 mostram que não faz parte da cultura organizacional de nenhum operador logístico entrevistado controlar, com o auxílio do SII, informações externas. Este aspecto apresenta como um problema ao alinhamento, visto que tais informações devem ser obtidas, porém sem serem controladas pelos sistemas integrados que excluem ou dificultam a contribuição da área de TI frente às variações de mercado. É possível que haja um atraso entre a reação dos executivos de TI e de negócios nas respostas às informações externas. A presença desse elemento seria uma contribuição estratégica de TI aos negócios e poderia fortalecer o elo entre negócios e TI. - Inapropriada avaliação de tecnologias emergentes - CIO não participa ativamente - Inapropriada avaliação de tecnologias emergentes - Baixo controle de políticas isoladas - Irregular participação do CIO - Inapropriada avaliação de tecnologias emergentes - CEO não participa ativamente - CEO não participa ativamente - CEO não participa ativamente - Ausência de Metodologia - Baixa sincronização - Ausência de comprometimento - Ausência de metodologia, comprometimento, sincronização e instrumentação - Ausência de metodologia, comprometimento, sincronização e instrumentação - Baixa instrumentação - Metodologia particular - Comprometimento parcial

19 - As empresas nacionais apresentaram maiores dificuldades ao alinhamento em seus ambientes organizacionais. O elemento mais deficiente nas nacionais quando comparado às multinacionais é a ausência de um histórico de documentação formal Etapa de formulação - O item adequação estratégica é o maior problema em comum de todos os operadores logísticos na etapa de formulação. A busca constante e estruturada por tecnologias emergentes somadas à participação de ambos CIO e CEO indicariam alto alinhamento na elaboração de novos negócios, identificando onde a TI proporciona valor agregado ao negócio. - Nota-se que as empresas multinacionais têm enfrentado menos dificuldade nesta etapa. Contudo, é no elemento adequação estratégica que as dificuldades encontradas são claramente diferentes da amostra de empresas nacionais para a amostra de empresas multinacionais. Enquanto as empresas nacionais apresentaram modesta participação do CIO, as multinacionais demonstraram baixa participação do CEO Etapa de implementação - Esta etapa foi a que apresentou maior variabilidade nas empresas pesquisadas, pois nenhuma empresa teve exatamente os mesmos aspectos problemáticos que outra empresa. Fica claro ao observar os problemas desta etapa que a EM1 foi a que se destacou por não enfrentar dificuldades nessa etapa. - Evidencia-se que os problemas atingem significativamente mais às nacionais que às multinacionais, porque estas últimas em razão de seu tamanho necessitam de um alinhamento mais convergente. Destaque ainda deve ser dado a dois principais pontos problemáticos ao alinhamento nos operadores logísticos multinacionais, possivelmente relacionados: à ausência de informações externas frente ao ambiente externo e ao fato dos CEOs não terem participação ativa nas definições de TI. Visto o alcance dos negócios em uma empresa multinacional, geralmente, ser de dimensões muito mais amplas, é possível que o CEO participasse ativamente se a área de TI fosse cobrada a disponibilizar instrumentos para monitorar informações de concorrentes. Vale ressaltar que, para que haja a sincronização de recursos, os projetos e suas atividades devem estar detalhados para cada área individualmente, bem como os inter-

20 relacionamentos entre as áreas. A ausência de documentação e de comunicação apropriada pode ter ocasionado, também, a falta de sincronização durante a etapa de implementação. É válida a observação de que a empresa nacional (EN1) foi a que apresentou maior intensidade em alinhamento, embora tenha mostrado haver falhas na documentação, mas demonstrou maturidade em três aspectos inter-relacionados que não se verificam nas demais nacionais: (1) CIO participa ativamente, (2) intensa comunicação e proximidade entre TI e as demais áreas e (3) apoio de instrumentos de gestão. As oportunidades dadas à participação do CIO nos negócios e a existência de instrumentos de gestão aproxima a TI das demais áreas. Merece notificação que a empresa que apresentou maior grau de alinhamento (EM1) mostrou um problema não enfrentado pelas três empresas nacionais: participação ativa do CEO. Por fim, a empresa multinacional (EM3) foi a que demonstrou menor intensidade no alinhamento, pois verificou haver deficiências em comprometimento, durante a implementação e no contexto organizacional. Concluindo, face ao exposto, mesmo enfrentando diversos obstáculos, nota-se a existência de alinhamento entre estratégia de TI e estratégia de negócios no setor logístico, porém significativamente mais presente nos operadores logísticos internacionais que nos nacionais. 5. Principais Resultados Os dados obtidos comprovam que os operadores logísticos não têm relegado à área de TI o papel de retaguarda ou suporte às estratégias de negócios. Mesmo a empresa com menor grau de alinhamento apresentou empenhos concretos para alinhar suas estratégias de negócios e de TI. A apresentação por todos operadores logísticos de aspectos favoráveis ao alinhamento nos três grupos de elementos analisados, contexto organizacional, etapa de formulação e etapa de implementação indicam que o setor logístico tem entendido o alinhamento não como um evento isolado, mas, um processo contínuo de adaptação e mudança. Todas as empresas apresentaram de alguma forma situações em que TI redireciona os negócios; quanto ao inverso, os negócios redirecionam o rumo de TI. Isto, segundo Brodbeck e Hoppen (2002), implica processos de revisão contínua para promover o alinhamento na organização. Os operadores logísticos estão com suas estratégias de negócios parcialmente alinhadas às estratégias de negócios. Não houve um caso em que todos os elementos fossem encontrados em condições favoráveis ao alinhamento. Entretanto, as empresas multinacionais

21 estão próximas do alinhamento em razão da predominância de itens positivos frente aos negativos. As empresas nacionais, também, indicam terem aspectos favoráveis de alinhamento e, portanto, possuírem certa medida de alinhamento. Entretanto, apresentaram maior número de obstáculos do que aspectos favoráveis ao alinhamento. Entre as empresas pesquisadas, ficou evidenciado que o porte econômico da empresa está diretamente relacionado com o alinhamento estratégico. A empresa que enfrenta maior dificuldade em atingir o alinhamento, é a menor empresa da amostra (EN2) e a empresa que apresentou maior grau de alinhamento, é a maior empresa (EM1). As empresas multinacionais têm seu alinhamento em estágio significativamente mais avançado e estruturado do que as nacionais; no entanto, também, encontram obstáculos. O maior problema encontrado no setor logístico para o alinhamento, é o ajuste inadequado entre ambientes externos e internos. A existência de consultores externos encontrados em toda a amostra favorece este ajuste; entretanto, a ausência de informações externas pode ensejar perdas significativas de oportunidades às empresas. 6. Referências Bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MOVIMENTAÇÃO E LOGÍSTICA (ABML). Disponível em: < Acesso em: 01 abril BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, BRODBECK, A. F. Alinhamento Estratégico entre os Planos de Negócio e de Tecnologia de Informação: Um Modelo Operacional para a Implementação. Tese (Doutorado em Administração) Programa de Pós-Graduação em Administração da Escola de Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre BRODBECK, A. F.; HOPPEN, N. Alinhamento estratégico entre os planos de negócio e de tecnologia de informação: um modelo operacional para implementação. In: Encontro Nacional da ANPAD, 26, 2002, Salvador/BA. 26º Encontro da ANPAD, Salvador/BA, Centro de Estudos em Logística - CEL faz parte do Instituto de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPEAD). Os Melhores

22 Prestadores de Serviço Logístico no Brasil. Disponível em < Acesso em 01 de abril de CHRISTOPHER, M., Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, São Paulo: Pioneira, 1997;. O marketing da logística. São Paulo: Futura, FLEURY, P. F. et al (Org.) Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, (Coleção COPPEAD de Administração). GIL, A. C.. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, Ladeira, M. B. Diário do Comércio. Tendências da Logística no Brasil. Disponível em: Acesso em 01 janeiro LAMBERT, D. M. Administração Estratégica da logística. São Paulo: Vantine Consultoria, MALHOTRA, N.K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, REVISTA TECNOLOGÍSTICA. Panorama de Operadores Logísticos 2006: Tabela completa com as principais empresas do mercado. São Paulo, Ano XII, nº127, pg , junho Teixeira Júnior, F.; Ponte, V. Alinhamento Estratégico: Estudo Comparativo das Percepções dos Executivos de Negócios e de TI. Encontro Nacional da ANPAD, 2004, Curitiba/PR, 28º Encontro da ANPAD. ADI 0172.

23 TELLES, R. De transportadora tradicional a operador logístico: estudo de caso na empresa Avilan Logístiica Ltda. Dissertação de mestrado. Universidade Federal De Santa Catarina Programa De Pós-Graduação Em Engenharia De Produção, 2004.

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

Alinhamento Estratégico entre os Planos de Negócio e de Tecnologia de Informação: um Modelo Operacional para a Implementação

Alinhamento Estratégico entre os Planos de Negócio e de Tecnologia de Informação: um Modelo Operacional para a Implementação Alinhamento Estratégico entre os Planos de Negócio e de Tecnologia de Informação: um Modelo Operacional para a Implementação RAC, v. 7, n.3, Jul/Set 2003:9:33 Autoria: Angela F. Brodbeck, Norberto Hoppen

Leia mais

4 Metodologia e estratégia de abordagem

4 Metodologia e estratégia de abordagem 50 4 Metodologia e estratégia de abordagem O problema de diagnóstico para melhoria da qualidade percebida pelos clientes é abordado a partir da identificação de diferenças (gaps) significativas entre o

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir. 1. A administração de recursos humanos, historicamente conhecida como administração de pessoal, lida com sistemas formais para administrar pessoas dentro da organização. A administração de recursos humanos

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

RESENHA. COSTA, Eliezer Arantes. Gestão Estratégica: construindo o futuro de sua empresa - Fácil. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

RESENHA. COSTA, Eliezer Arantes. Gestão Estratégica: construindo o futuro de sua empresa - Fácil. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. FOCO: Revista de Administração da Faculdade Novo Milênio. RESENHA COSTA, Eliezer Arantes. Gestão Estratégica: construindo o futuro de sua empresa - Fácil. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Valéria Santiago

Leia mais

Porque estudar Gestão de Projetos?

Porque estudar Gestão de Projetos? Versão 2000 - Última Revisão 07/08/2006 Porque estudar Gestão de Projetos? Segundo o Standish Group, entidade americana de consultoria empresarial, através de um estudo chamado "Chaos Report", para projetos

Leia mais

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE PROJETO PEDAGÓGICO I. PERFIL DO GRADUANDO O egresso do Bacharelado em Economia Empresarial e Controladoria deve ter sólida formação econômica e em controladoria, além do domínio do ferramental quantitativo

Leia mais

ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA

ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA O estudo a ser entregue deverá avaliar a viabilidade do projeto de PPP proposto segundo a ótica de todos os fornecedores de capital

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás. Projeto IV.11

Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás. Projeto IV.11 Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás Projeto IV.11 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas do Sistema Eletrobrás, através da integração da logística de suprimento

Leia mais

Disciplinas Fundamentais 2009 (2º quadrimestre)

Disciplinas Fundamentais 2009 (2º quadrimestre) Disciplinas Fundamentais 2009 (2º quadrimestre) Aplicações da Estatística na Transmitir conceitos e técnicas de gestão de projetos, relevantes desde a concepção, desenvolvimento e entrega dos resultados

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

PrimeGlobal PGBR. Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos. Diferença PrimeGlobal

PrimeGlobal PGBR. Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos. Diferença PrimeGlobal PrimeGlobal PGBR Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos Somos uma empresa de auditoria, consultoria e impostos, criada á partir da junção de importantes empresas nacionais,

Leia mais

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos Contatos: E-mail: profanadeinformatica@yahoo.com.br Blog: http://profanadeinformatica.blogspot.com.br/ Facebook: https://www.facebook.com/anapinf Concurso da Prefeitura São Paulo Curso Gestão de Processos,

Leia mais

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Unidade de Projetos de Termo de Referência para elaboração e desenvolvimento de Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Agosto de 2009 Elaborado em: 4/8/2009 Elaborado por: Apex-Brasil

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

Resumo Objetivo e Definição do problema

Resumo Objetivo e Definição do problema 1 Resumo Objetivo e Definição do problema O presente trabalho estuda o uso potencial de instrumentos que utilizam uma interação próxima entre os setores público, privado e o terceiro setor, visando aumentar

Leia mais

...estas abordagens contribuem para uma ação do nível operacional do design.

...estas abordagens contribuem para uma ação do nível operacional do design. Projetar, foi a tradução mais usada no Brasil para design, quando este se refere ao processo de design. Maldonado definiu que design é uma atividade de projeto que consiste em determinar as propriedades

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

C O B I T Control Objectives for Information and related Technology

C O B I T Control Objectives for Information and related Technology C O B I T Control Objectives for Information and related Technology Goiânia, 05 de Janeiro de 2009. Agenda Evolução da TI Desafios da TI para o negócio O que é governança Escopo da governança Modelos de

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

RELATÓRIO EXECUTIVO. 1. Objetivos da pesquisa (geral e específicos).

RELATÓRIO EXECUTIVO. 1. Objetivos da pesquisa (geral e específicos). RELATÓRIO EXECUTIVO Este relatório executivo mostra resumidamente a pesquisa realizada pelo mestrando JOSÉ BEZERRA MAGALHÃES NETO, com forma de atender à exigência acadêmica como requisito complementar

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

Anais da Jornada Científica Integração: Educação, Sociedade e Tecnologia

Anais da Jornada Científica Integração: Educação, Sociedade e Tecnologia MARKETING DE RELACIONAMENTO UTILIZADO COMO FERRAMENTA PARA APRIMORAR A RELAÇÃO ENTRE O PÚBLICO INTERNO: ESTUDO DE CASO REALIZADO NA EMPRESA DALCAR NA CIDADE DE BACABAL MA MOURA, Íthalo Bruno Grigório de

Leia mais

Rita/João Abril -2014

Rita/João Abril -2014 Rita/João Abril -2014 Conteúdo Programático (Qui)10/04 Estratégia de gerenciamento de pessoas com foco em resultado e gestão por competências Rita (Qui)17/04 - Conceitos de liderança, equipes eficazes,

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF Introdução 1. O Estado do Piauí celebrou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, em 22 de outubro de 2010, o Contrato

Leia mais

NORMA NBR ISO 9001:2008

NORMA NBR ISO 9001:2008 NORMA NBR ISO 9001:2008 Introdução 0.1 Generalidades Convém que a adoção de um sistema de gestão da qualidade seja uma decisão estratégica de uma organização. O projeto e a implementação de um sistema

Leia mais

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Seqüência das partes Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) ERRATA (opcional) TERMO DE AROVAÇÃO (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional)

Leia mais

FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3

FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3 1 FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3 RESUMO: Este trabalho tem a intenção de demonstrar a

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

???? AUDITORIA OPERACIONAL. Aula 5 Auditoria Operacional: aspectos práticos OBJETIVOS DESTA AULA RELEMBRANDO... AUDITORIA OPERACIONAL?

???? AUDITORIA OPERACIONAL. Aula 5 Auditoria Operacional: aspectos práticos OBJETIVOS DESTA AULA RELEMBRANDO... AUDITORIA OPERACIONAL? Aula 5 Auditoria Operacional: aspectos práticos OBJETIVOS DESTA AULA Conhecer os aspectos práticos da auditoria operacional Entender as etapas da auditoria operacional Compreender o funcionamento do planejamento

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Introdução O panorama que se descortina para os próximos anos revela um quadro de grandes desafios para as empresas. Fatores como novas exigências dos

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

Financial Services. Precisão competitiva. Metodologias específicas e profissionais especializados na indústria de seguros

Financial Services. Precisão competitiva. Metodologias específicas e profissionais especializados na indústria de seguros Financial Services Precisão competitiva Metodologias específicas e profissionais especializados na indústria de seguros Nossa experiência na indústria de seguros A indústria de seguros vem enfrentando

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

REVIE a Rede de Valor para Inteligência Empresarial. Este é o 1º dos artigos da série sobre o Método REVIE que foi publicado no portal Meta Análise.

REVIE a Rede de Valor para Inteligência Empresarial. Este é o 1º dos artigos da série sobre o Método REVIE que foi publicado no portal Meta Análise. REVIE a Rede de Valor para Inteligência Empresarial Daniela Ramos Teixeira Este é o 1º dos artigos da série sobre o Método REVIE que foi publicado no portal Meta Análise. Vamos começar apresentando o Método

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

UM CAMINHO SIMPLES PARA UMA NUVEM PRIVADA

UM CAMINHO SIMPLES PARA UMA NUVEM PRIVADA UM CAMINHO SIMPLES PARA UMA NUVEM PRIVADA Julho de 2015 Com nuvens privadas de fácil uso concebidas para executar aplicativos corporativos essenciais para os negócios, as principais organizações se beneficiam

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

Administração de CPD Chief Information Office

Administração de CPD Chief Information Office Administração de CPD Chief Information Office Cássio D. B. Pinheiro pinheiro.cassio@ig.com.br cassio.orgfree.com Objetivos Apresentar os principais conceitos e elementos relacionados ao profissional de

Leia mais

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Prof. MARCELO COSTELLA FRANCIELI DALCANTON ISO 9001- INTRODUÇÃO Conjunto de normas e diretrizes internacionais para sistemas de gestão da qualidade; Desenvolve

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

SEJAM BEM-VINDOS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

SEJAM BEM-VINDOS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL SEJAM BEM-VINDOS CALOUROS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL Carga horária total do curso: 2800 horas 2400 horas (atende CNCST) + (240 horas de Estágio Curricular + 160 horas

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método 14 1 Introdução Este estudo visa identificar os atributos e seus respectivos níveis mais importantes na definição da contratação de serviços de consultoria estratégica pelas operadoras de telecomunicações.

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

É recomendável ordenar e responder apenas àquelas perguntas que podem efetivamente contribuir para um aprofundamento da análise da organização.

É recomendável ordenar e responder apenas àquelas perguntas que podem efetivamente contribuir para um aprofundamento da análise da organização. Roteiro de Apoio Análise da Sustentabilidade Institucional Antonio Luiz de Paula e Silva alpsilva@fonte.org.br 1 O presente documento apresenta uma série de perguntas para ajudar no levantamento de dados

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ESCOPO EM PROJETOS LOGÍSTICOS: Um Estudo de Caso em um Operador Logístico Brasileiro

GERENCIAMENTO DE ESCOPO EM PROJETOS LOGÍSTICOS: Um Estudo de Caso em um Operador Logístico Brasileiro GERENCIAMENTO DE ESCOPO EM PROJETOS LOGÍSTICOS: Um Estudo de Caso em um Operador Logístico Brasileiro Matheus de Aguiar Sillos matheus.sillos@pmlog.com.br AGV Logística Rua Edgar Marchiori, 255, Distrito

Leia mais

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Recursos Humanos cynaracarvalho@yahoo.com.br Conceitos A gestão

Leia mais

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO?

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? A temática da inclusão, no mercado de trabalho, tem suscitado vários debates nos mais diversos espaços de discussão organizados por empresas,

Leia mais

Confiança no crescimento em baixa

Confiança no crescimento em baixa 10Minutos 19ª Pesquisa Global com CEOs Setor de Engenharia e Construção Confiança no crescimento em baixa Destaques Março 2016 Destaques Com 65% das indicações, suborno e corrupção são consideradas as

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4 Planejamento Estratégico do Sindicato Caderno de Orientações para Outubro de 2008 Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Leia mais

MANUAL DO INCUBADO PPV. Programa Pronto para Viver

MANUAL DO INCUBADO PPV. Programa Pronto para Viver MANUAL DO INCUBADO PPV Programa Pronto para Viver SUMÁRIO 1. CONTEXTUAIS... 2 2. EQUIPE TÉCNICA DA AGENDE... 2 3. PLANEJAMENTO ESTRETÉGICO... 3 3.1 Planejamento Estratégico - Gestão... 3 3.2 Planejamento

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Apresentação do Manual de Gestão de IDI Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais