GEOPROCESSAMENTO PDDI. Relatório. Mapa de Unidades Geotécnicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte

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1 GEOPROCESSAMENTO PDDI Relatório Mapa de Unidades Geotécnicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte RMBH Julho de 2010

2 Mapa de unidades geotécnicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte 1 Introdução e objetivo Rochas e solos são considerados a infra estrutura básica para a implantação de obras de engenharia, como cidades, estradas, indústrias, aeroportos etc. As rochas apresentam potencialidades como também susceptibilidades que podem, respectivamente, favorecer ou dificultar e até impedir a ocupação sobre suas áreas de ocorrência. Por esta razão é preciso conhecer muito bem os terrenos, suas características geológicas e geotécnicas antes de ocupálo ou como forma de remediar os efeitos de uma inadequada ocupação. Os mapas geológicos são importantes bases para o planejamento e implantação das grandes obras. Com esta finalidade são elaboradas as cartas geotécnicas que servem para orientarem a execução de planos de ocupação dos terrenos como, por exemplo, os planos diretores. As informações das cartas geotécnicas podem ser cruzadas com outras bases temáticas e este cruzamento possibilita o zoneamento das áreas favoráveis ou desfavoráveis à ocupação, além de evidenciar as áreas de conflito, possibilitando a análise e tomadas de decisão sobre as adequadas formas de uso dos territórios. A principal finalidade da Carta Geotécnica é traduzir as informações geológicas em termos de adequabilidade de ocupação: potencialidades e susceptibilidades dos terrenos Métodos O mapa Geológico da RMBH foi analisado e suas unidades litológicas foram agrupadas em 10 unidades geotécnicas de acordo com suas características mecânicas, suas potencialidades e susceptibilidades. Cada grupo recebeu uma nota, variando de zero a 10, correspondente a sua adequabilidade de ocupação. Nenhum grupo recebeu nota zero,como também nenhum grupo recebeu nota 10. Isso se deve ao fato que não existe terreno que seja completamente inválido assim como não há terreno, que por melhor que seja, não exija medidas criteriosas de ocupação. Resultados O Mapa geológico da RMBH (Figura 1) apresenta uma enorme variedade de grupos litológicos com suas respectivas subdivisões em membros e formações. Todas as litologias principais destas unidades foram analisadas e o mapa geotécnico (Figura 2) reduziu o número de unidades para 10, facilitando a interpretação para futuras análises e zoneamento do plano diretor da RMBH. As unidades geotécnicas são descritas de acordo com cada agrupamento realizado. 1 Equipe: Maria Giovana Parizzi, Ana Clara Mourão Moura, Eduardo Memória e Danilo Marques Magalhães

3 Figura 1- Mapa Geológico da RMBH

4 Figura 2- Mapa de unidades geotécnicas da RMBH

5 Descrição dos Grupos Geotécnicos Agrupamento das unidades Geotécnicas Grupo 1 Tabela 1 agrupamento geotécnico do Grupo 1 Unidade Geológica Litologia principal Litologia secundária Grupo Nota Coelho Granito 1 8 Bonfim - Granodioritos Granodiorito 1 8 Guanhães - Metagranodiorito, Metagranito Metatonalito, Quartzo 1 8 Metagranitóides monzonito Lavras - Gnaisses Gnaisse granulítico, Migmatito 1 8 granulíticos Granitos róseos Granito 1 8 Mantiqueira, quartzo Quartzo diorito, Ortognaisse Anfibolito 1 8 diorito Córrego Taioba Tonalito 1 8 Bação Granito, Granodiorito 1 8 Bonfim Gnaisse 1 8 Belo Horizonte Gnaisse Granodiorito, Migmatito 1 8 Divinópolis Granito, Granodiorito 1 8 Guanhães Gnaisse, Granitóide 1 8 Gouveia Granitóide, Gnaisse 1 8 Lavras Granito, Migmatito, Granitóide 1 8 Mantiqueira Ortognaisse 1 8 Rio Mata Cavalo Gnaisse 1 8 Santa Bárbara Granitóide, Gnaisse, Granito Tonalito, Trondhjemito, 1 8 Granodiorito Granitóides sin- a Granodiorito, Granito, 1 8 tarditectônicos Tonalito Bom Jardim Quartzo monzodiorito 1 8 Caeté Granito, Granito gnaisse, 1 8 Granodiorito Intrusivas Graníticas a Granito, Tonalito 1 8 Tonalíticas Samambaia Tonalito 1 8 Santana do Paraopeba Granodiorito 1 8 Ita na Tonalito 1 8 General Carneiro Granito 1 8 Souza Noschese Ortognaisse 1 8 Santa Luzia Monzonito 1 8 Alto Jacarandá Granito 1 8 Alto Maranhão Granito, Tonalito, Migmatito, 1 8 Granodiorito Córrego Estiva Granito Talco xisto 1 8 Diogo de Vasconcelos Granitóide 1 8 Mombaça Granito Talco xisto 1 8 Córrego Ponte Nova Granitóide 1 8 Ribeirão Pinheirinho Granodiorito, Granito Tonalito 1 8 Serra do Carmo Trondhjemito 1 8

6 Borrachudos Granito 1 8 Goiaba Quartzo monzonito, Acalifeldspato 1 8 granito Bicas Granito 1 8 Lambari Granito gnaisse, Ortognaisse 1 8 alcalino Itabira Granito, Sienogranito 1 8 Peti Granito 1 8 Conceição do Mato Dentro Metariolito, Granito 1 8 Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 1 Neste grupo foram reunidas as rochas de origem ígneas ácidas a intermediárias e metamórficas correspondentes. As rochas mais representativas do grupo são os granitos e os gnaisses. O quadro 1 resume as principais características geotécnicas do Grupo 1. Na RMBH estas rochas se encontram em grande parte nas grandes unidades geológicas conhecidas como Complexo Belo Horizonte e Complexo Bação. Quando sãs expostas em afloramentos ou abaixo de fino manto de intemperismo, as rochas graníticas e gnáissicas são bastante resistentes, sendo excelentes para execução de fundações diretas. Entretanto, devido à sua resistência mecânica elevada são escaváveis apenas a fogo o que pode encarecer a execução de galerias e tubulações. As rochas graníticas e gnáissicas são excelentes como materiais de construção como brita e agregados e também como rochas ornamentais de revestimento. Cuidados especiais devem ser tomados com relação à queda de blocos a partir de cortes de estradas que podem desconfinar a rocha sã fraturada. Em escavações subterrâneas (Túneis) deve-se ter cuidado com o elevado estado de tensão natural destes maciços rochosos. Elevadas concentração de tensões naturais no maciço em uma determinada região ou local e que apresenta instabilidade quando escavado. Quando intemperizadas a rochas graníticas e gnáissicas geram um solo residual silto- arenoso ou argilo-areno siltoso. Este solo por sua baixa coesão é altamente susceptível a erosão e processos correlatos. Muito cuidado deve ser tomado no momento de execução de cortes, terraplanagens, desmatamentos que exponham estes solos à ação das águas pluviais, principalmente em regiões de relevo colinoso com superfícies côncavas e bem drenadas. Estudos geológicos e geomorfológicos relatam a presença de inúmeras feições erosivas como ravinas e voçorocas nestas regiões que vêem provocando danos, gerando áreas de risco (Sobreira et al.1999; Augustin, 1995, Viana, 2000; Coelho et al. 2001; Carvalho 2002; Parizzi et al. 2005, 2009). Estes processos certamente são acelerados por atividades humanas de ocupação inadequadas. Como conseqüência dos processos erosivos tem-se os processos de assoreamento, enchentes e inundações. Os sedimentos retirados dos terrenos pelos agentes erosivos são carreados até os cursos d água e galerias de drenagem provocando o assoreamento, ou seja, o entupimento ou preenchimento dos mesmos. Consequentemente, as águas de drenagens e rios extravasam os respectivos leitos e enchentes e inundações ocorrem.

7 Quadro 1 Características geotécnicas das rochas do grupo 1 Nome Composição principal Uso/qualidade GRANITOS GNAISSES Quartzo, feldspato (potássico e plagioclásio (oligoclásio Na-Ca), minerais ferromagnesianos biotita e hornblenda). Magnetita, titanita, zircão, granada Quando não alterados ou fraturados: boas condições físicomecânicas (homogeneidade, isotropia, elevadas resistências à compressão e alteração, baixa porosidade). Quando não alterados/fraturados favorável uso em fundações e materiais de construção (agregado, ornamentais). Têm a grande vantagem de fornecer fragmentos de brita de forma cubóide - emprego em bases de estradas, face à elevada resistência à compressão e ao desgaste. Fundações: tanto rochas graníticas como as basálticas são excelentes materiais para servirem de fundação de prédios e demais obras de engenharia. O problema está associado aos solos residuais dessas rochas pela presença de matacões. Alteração solos com argilo-minerais e desagregação da rocha em material areno-argiloso. Por misturarem grãos de quartzo com lamelas de argila, apresentam-se como excelentes materiais para a construção de aterros compactados, pois aliam atrito e coesão. SOLOS- ALTA SUSCEPTIBILIDADE A EROSÃO E CONSEQÜENTES ASSOREAMENTO E INUNDAÇÕES Riolito Variedade vulcânica do granito Não são usadas como material de construção civil. O qzo muito fino na sua matriz a deixa mais resistente ao corte, provocando desgaste dos equipamentos. Dioritos Menos quartzo Uso semelhante ao Granito Solo de alteração mais argiloso Sienitos Feldspatos K e Na (alcalinos), qzo (menos que 10%) (ex. Azul Bahia com sodalita sienito). Alteram em material argiloso e bauxita.

8 Foto 1 Voçoroca em solo residual de gnaisse do Complexo Bação Cachoeira do Campo, MG (Foto Parizzi, M.G.) Agrupamento das Unidades Geotécnicas Grupo 2 Unidade Geológica Serra de Santa Helena Galho do Miguel Campo Sampaio Juatuba Litologia Litologia secundária Grupo Nota principal Siltito, Folhelho Marga 2 5,5 Argilito 2 5,5 Rocha metapelítica Argilito, Conglomerado, Arenito, Siltito 2 5,5 2 5,5 Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 2 O Grupo 2 é constituído principalmente por rochas de origem sedimentar folheadas e de granulometria fina como argilitos e siltitos. Estas rochas geralmente são conhecidas como rochas brandas, pois em geral possuem baixas resistências mecânicas, friáveis devido à menor coesão dos minerais constituintes, facilmente intemperizáveis. Estas variedades de rocha apresentam comportamento particular nas escavações exigindo cuidados especiais (Pastore 2009). Quando folheadas (presença de planos de acamamento na forma de folhas) apresentam alta fissilidade (partem e se quebram facilmente) e quando finas como os argilitos podem ter alta plasticidade quando umedecidas,

9 característica de deformação intensa e permanente quando pressionadas. Podem ter elevada susceptibilidade a empastilhamento (liberação e queda de pequenos fragmentos) e escorregamentos e quedas de blocos em cortes de estradas. As rochas com granulometria mais grossa, como os arenitos, são geralmente porosas e mais coesas, funcionando como bons reservatórios de água subterrâneas. Rochas friáveis em geral são rochas areníticas que não contém cimentação sofrendo erosão interna (piping) com facilidade nas fundações de barragens sob gradientes hidráulicos mais elevados e erosão superficial em taludes pela ação de águas pluviais. Para fundações, ensaios específicos devem ser realizados nos argilitos, e as rochas folheadas não podem ser desconfinadas (cortes que expõem os planos de fraqueza) sem a devida proteção (revegetação, contenção). Na região as rochas deste grupo encontram-se em áreas de relevo suave o que beneficia a estabilidade com relação aos escorregamentos por menor desconfinamento dos planos de folheação e menor necessidade de cortes verticalizados. Não recomendadas para edificações elevadas devido à baixa resistência mecânica. Agrupamento Unidades geotécnicas Grupo 3 Unidade Litologia Litologia Grupo Nota Geológica principal secundária Itabira Itabirito, Xisto, Filito 3 7 Dolomito Cauê Itabirito Dolomito, Filito 3 7 Serra da Serpentina, itabirito Itabirito Filito, Rocha metaultramáfica, Quartzito 3 7 Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 2 Os Itabiritos são as rochas representativas deste grupo. Caracterizam-se por conter alta concentração de hematita (óxido de ferro) o que justifica o alto valor econômico das mesmas, sendo uma das rochas mais mineradas na região metropolitana. Geralmente os Itabiritos ocupam o topo das serras do Quadrilátero Ferrífero devido sua resistência à erosão. Por isso, são de grande importância paisagística. As rochas podem ser maciças ou pulverulentas (friáveis). Quando maciças apresentam elevada resistência mecânica. O contrário se pode dizer das rochas pulverulentas, que apresentam baixa resistência e elevada susceptibilidade a escorregamentos ao longo dos planos de foliação ou acamamento (planos comuns nas rochas). Por estarem em áreas de topografia e declividades elevadas, não existem muitas ocupações urbanas nas áreas de itabiritos.

10 Foto 2 Escorregamento em Itabirito pulverulento, Nova Lima. (Foto: Parizzi, M.G.) Foto 3 Serra do Curral topo de Itabirito e cava de mineração desativada, Nova Lima (Foto: Parizzi, M.G.) Agrupamento Unidades geotécnicas Grupo 4 Unidade Geológica Litologia Principal Litologia secundária grupo Nota Itambé do Mato Dentro Filito, 4 5 Metaconglomerado Cercadinho Quartzito ferruginoso, Dolomito 4 5 Filito Serra da Serpentina, filito Filito, Quartzito Xisto 4 5 Serra da Serpentina, xisto Xisto, Quartzito Filito 4 5 Itacolomi Filito, Metaconglomerado 4 5

11 Dom Silvério Xisto, Quartzito ferruginoso Formação Manganesífera 4 5 Nova Lima Xisto, Rocha metamáfica, Metagrauvaca Calcissiltito, Formação ferrífera bandada (BIF'S), Metachert, Rocha metaultramáfica 4 5 Rio das Velhas Xisto, Filito, Metagrauvaca Aglomerado, Metaconglomerado, Metachert, Metabasalto komatiítico, Metabasalto, Metatufo, Formação ferrífera bandada (BIF'S) 4 5 Associação químicapelítica-nova Lima Rocha metapelítica Formação ferrífera bandada (BIF'S) 4 5 Maquiné, associação costeira Rocha metapelítica, Metagrauvaca, Metarenito Metaconglomerado 4 5 Costa Sena Xisto Granito, Gnaisse, MetavulcÂnica máfica, Formação ferrífera bandada (BIF'S) 4 5 Córrego dos Borges Filito Metaconglomerado 4 5 Cambotas Filito, Xisto, Quartzito ferruginoso, Metaconglomerado 4 5 Rio Preto Xisto 4 5,5 Caraça Filito Metaconglomerado 4 5,5 Piracicaba Filito, Dolomito, Xisto 4 5 Nova Lima, associação vulcânica-química Formação ferrífera bandada (BIF'S), Metabasalto komatiítico, Metachert Filito 4 5 Nova Lima, associação vulcânica máficaultramáfica Serpentinito, Metagabro Xisto 4 5

12 Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 4 Representados por rochas metamórficas foliadas, como ardósias, filitos e xistos. Sua característica principal é a presença de planos de foliação e acamamentos além de serem rochas em elevado estado de alteração, como exibido no quadro 2. Apresentam comportamento variado, baixa resistência da parte foliada estimulando escorregamentos e quedas de blocos (Parizzi et al. 2008, 2006 e 2004). Os planos de acamamento e foliação são feições planares, chamadas genericamente de descontinuidades, adquiridas durante a formação das rochas sedimentares e metamórficas, respectivamente, podendo se constituir em planos potenciais de ruptura devido a sua menor resistência. São feições facilmente identificáveis tanto em mapeamento de superfície quanto em testemunhos de sondagens. O conhecimento do ângulo de mergulho destes planos e sua direção é fundamental para o planejamento de cortes nos maciços rochosos a fim de se evitar o desencadeamento de instabilizações e escorregamentos. Durante períodos chuvosos os taludes em rochas foliadas se tornam instáveis e na RMBH é elevado o número de ocorrências de escorregamentos. Erosão também pode ocorrer ao longo dos planos de foliação, assim como outros processos como tombamentos e desplacamento de blocos. Quadro 2 - Características Gerais de resistência das rochas metamórficas foliadas ardósias Filitos Alta fissilidade favorece escorregamentos e outros processos. Material de construção bastante usado Fácil escavação, pois geralmente são alteradas Rochas finas, alta proporção de sericita e outras micas Alta susceptibilidade a escorregamentos planares, em cunha e tombamentos Péssimo para aterros xistos Cortes em solos de alteração das rochas xistosas: Fácil escavação Xistosidade não pode ser desconfinada problemas com estabilidade de taludes Obras subterrânea: demandam trabalhos cuidadosos pois a qualidade do maciço é inferior Pouco adequadas para aterros, siltosos e de baixa compactação. Fundações: rochas necessitam garantia de CONFINAMENTO para boas condições de fundação

13 Foto 5 Escorregamento em corte de filito no Vale do Sereno, Nova Lima. (Foto: Parizzi, M.G.) Foto 6 Escorregamento em corte de filito, Belo Horizonte. (Foto: Parizzi, M.G.)

14 Agrupamento Unidades geotécnicas Grupo 5 Unidade Geológica Gandarela Litologia Litologia Principal secundária Dolomito Mármore, Itabirito, Filito grupo Nota 5 4 Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 5 Os dolomitos são as rochas representantes deste grupo. Sua ocorrência geralmente está associada aos Itabiritos do Grupo 3. São constituídas por carbonato de magnésio e apresentam alto grau de dissolução e baixa resistência ao intemperismo. São bons materiais de construção (agregados e rochas ornamentais) quando maciços. Quando possuem foliação (filitos dolomíticos) podem se romper facilmente, entretando, os processos de carstificação são mais comuns (cavernas e colapsos de terrenos e recalque); Também estão em áreas de grande importância paisagística como os Itabiritos ocupando grande parte da base da Serra do Curral em Belo Horizonte. Agrupamento Unidades Geotécnicas Grupo 6 Unidade Geológica Litologia Principal Litologia grupo Nota secundária Maquiné Metaconglomerado Xisto, 6 7 Conglomerado, Filito Maquiné, associação aluvionar Metaconglomerado 6 7 Macaúbas, indiviso Metadiamictito 6 7 Rio Preto- Nível fosfatado Quartzito Sericita xisto 6 7 Serra do Lobo Metaconglomerado 6 7 Tabuões Quartzito 6 7 Sopa-Brumadinho Metaconglomerado, Arenito Rocha pelítica 6 7 Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 6 Como os Itabiritos este grupo representado pelos quartzitos e metaconglomerados ocupam o topos de importantes serras da RMBH ( Serra do Cipó, Serra da Moeda, etc...). Sua excelente qualidade como aqüíferos (área de recarga de águas subterrâneas) requer a recomendação de preservação destas áreas e impedimento da sua impermeabilização (Menegasse et al. 2000). São rochas de elevada resistência mecânica, podendo, quando fraturadas, liberar alguns blocos (quedas). Quando alteradas podem ficar friáveis e susceptíveis a erosão. Boa resistência para fundações e bons materiais de construção (brita e rochas ornamentais como a conhecida pedra de São Tomé). Agrupamento unidades Geotécnicas Grupo 7 Unidade Geológica Litologia Principal Litologia secundária Quebra Osso Komatiíto Formação ferrífera grupo Nota 7 7

15 bandada (BIF'S), Metachert Rochas metaultramáficas Rocha metaultramáfica Rocha 7 7 metamáfica Soleiras e diques máficos Metadiabásio 7 7 Rochas metabásicas Metabasalto 7 7 Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 7 Este grupo é de ocorrência bem restrita na RMBH. Geralmente suas propriedades mecânicas são elevadas quando as rochas estão pouco intemperizadas, semelhante aos granitos. Entretanto estas rochas se intemperizam mais facilmente e geralmente são muito fraturadas. Quando sãs, são bons materiais para pedra britada em agregado asfáltico e para concreto e lastro para ferrovia, fundação. Quando alteradas geram solos argilosos mais coesos com maior estabilidade com relação a erosão e escorregamentos. Em alguns casos possuem argilo-minerais expansivos, como as montmorilonitas, o que pode deixar os maciços desagregáveis quando passam por vários ciclos de umidade e secagem. Agrupamento unidades Geotécnicas Grupo 8 Unidade Geológica Coberturas detrito-lateríticas com concreções ferruginosas Depósitos aluvionares Depósitos aluviais e coluviais Coberturas detrito-lateríticas ferruginosas Litologia Principal Litologia secundária grupo Nota Laterita, Depósitos de areia, Depósitos de argila, Depósitos de cascalho Depósitos de areia, Depósitos de cascalho Conglomerado, Arenito conglomerático, Arenito, Diamictito, Lamito Aglomerado, Laterita, Depósitos de areia, Depósitos de argila Problema (lateritas dos depósitos) Depósitos de silte, Depósitos de argila Depósitos de silte 8 2 Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 8 São depósitos geológicos muito conhecidos devido a sua forma de ocorrência, geralmente como depósitos transportados por gravidade (quedas e escorregamentos) ou depositados em planícies aluvionares. Nos depósitos coluvionares é comum a ocorrência de rastejamento, movimento lento do terreno encosta abaixo, que podem provocar sérios danos na estruturas rígidas das construções e até quedas e desabamentos. Uma exceção são as cangas, depósitos coluvionares com alto teor em ferro. Estas são porosas o que indica áreas de recarga de aqüíferos e também bem resistentes pela cimentação ferruginosa, não apresentando grandes problemas para obras urbanas. Entretanto as cangas devem ser preservadas por protegerem as encostas contra erosão e estimularem a infiltração das águas pluviais. Nas planícies de inundações os depósitos aluvionares são altamente plásticos e recalques por adensamento são processos comuns, exigindo tratamentos especiais de fundação. Geralmente estão em áreas susceptíveis a alagamentos e inundações freqüentes. Em geral possuem baixa resistência mecânica e sua ocupação não é recomendada. O grupo apresenta potencialidade para a obtenção de material de construção como areia (Mohallen,et al. 2008).

16 Agrupamento unidades Geotécnicas Grupo 9 Unidade Geológica Litologia Principal Litologia secundária grupo Nota Nova Lima, associação Metagrauvaca, Rocha Aglomerado, Tufo lapíli, 9 6 vulcanoclástica metapelítica Metaconglomerado, Formação ferrífera bandada (BIF'S) Nova Lima, associação Metarenito, Rocha Metagrauvaca, Rocha 9 6 resedimentada Fonseca metapelítica Laterita, Arenito, Rocha pelítica calcissilicática Linhito 9 6 Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 9 Este grupo apresenta rochas comuns na região de Nova Lima e Rio Acima. São meta-arenitos com associações de rochas vulcano sedimentares em elevado estado de intemperismo. Possuem característcas mecânicas bem variadas devido a proporção irregular da parte quartzosa (arenosa mais resistente) e pelítica (fina menos resistente). Geotecnicamente são semelhantes às rochas dos grupos 2 e 4, porém, por ocorrerem em área topograficamente mais baixas e menos inclinada os escorregamentos são em menor freqüência. Exceções ocorrem nas áreas em que cortes inclinados estimulam a movimentação dos planos de foliação e acamamento, como na estrada MG 030 e em cortes de condomínios residenciais. Pode haver erosão devido ao estado de alteração elevado. Agrupamento Unidades Geotécnicas Grupo 10 Unidade Geológica Lagoa do Jacaré Lagoa Santa Pedro Leopoldo Pedro Leopoldo Pedro Leopoldo Litologia Principal Litologia secundária grupo Nota Calcarenito, Siltito Marga 10 4 Calcarenito, Calcissiltito Calcissiltito, Micrito Calcissiltito, Micrito Calcissiltito, Micrito Milonito, Brecha, Marga 10 4 Milonito, Marga, Calcarenito, Mármore calcítico Milonito, Marga, Calcarenito, Mármore calcítico Milonito, Marga, Calcarenito, Mármore calcítico Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 10 Este grupo é representado pelas rochas carbonáticas com laminações pelíticas e detriticas. São rochas constituídas por calcários em grande parte, além de níveis com material fino (calssiltitos) e arenoso (calcarenitos). A região de ocorrência das rochas carbonáticas na RMBH é conhecida como área do carste. Entende-se por carste como sendo o relevo elaborado sobre rochas solúveis pela água como, por exemplo, o calcário. A origem e evolução do carste dependem de processos específicos, denominados de cársticos, e as formas resultantes desses processos serão as formas cársticas. Os relevos cársticos distinguem-se por sua beleza e exuberância (Kohler, 1994), geralmente constituídos por paredões rochosos enrugados e corroídos pelo tempo, semelhantes a ruínas, arcadas

17 suspensas abrindo-se em cavernas subterrâneas, abrigos, grutas, lapias (foto 6), sumidouros, lagoas e depressões conhecidas como dolinas. Ademais, o relevo cárstico é rico em acervos paleontológicos e arqueológicos e também funciona como um poderoso aqüífero, ou seja, as rochas solúveis são capazes de armazenarem e transmitirem águas subterrâneas. Os processos cársticos envolvem processos de dissolução/corrosão química e de abatimentos (físicos). Segundo Kohler (1994), os principais elementos para a elaboração de um relevo cárstico são: a rocha com características de solubilidade e a água. Os mecanismos de abatimento ocorrem resultantes do colapso de uma caverna ou canal de dissolução, ou seja, primeiro ocorre dissolução e criação de um vazio e, posteriormente, o abatimento das paredes e tetos desta área. Erosão e transporte de material também são outros processos relevantes para a evolução das formas cársticas. As dolinas, sumidouros, surgências, os vales cegos e os paredões (Figuras 3 e 4) são áreas de contato entre as águas superficiais e subterrâneas. Assim, correspondem aos pontos em que a água superficial penetra no subsolo gerando rios subterrâneos e pontos em que a mesmo retorna à superfície. Grande parte da drenagem na área cárstica é subterrânea. Nestes pontos não se deve jogar lixo, entulho, agrotóxico ou qualquer outro elemento que possa contaminar a água. As matas que crescem nestas depressões, devido a maior umidade, devem ser preservadas. Os lapiás são fendas que funcionam como fontes abastecedoras do aqüífero cárstico. A água de chuva penetra nestas fendas e sulcos (sumidouros) e chega até os rios subterrâneos. Uma vez contaminada, a água do aqüífero cárstico pode percorrer por muitos quilômetros até retornar à superfície em uma surgência. Como seu percurso está em grande parte encoberto fica difícil detectar esta poluição, diferentemente de um rio que corre a céu aberto e podemos perceber seu odor e cor. Além disso, determinar a continuidade de um fluxo subterrâneo não é fácil e se um poluente penetra em um sumidouro fica difícil descobrir em qual surgência irá reaparecer. Conhecer as fragilidades do carste e respeitá-las é a melhor forma de preservá-lo. (Parizzi & Kohler, 2008) Foto 6 Paredão de calcário com caneluras (lapiás) e antigos sumidouros (aberturas superiores), Fidalgo, MG. Foto de Parizzi, M.G.

18 a c b Figura 3 Foto a exibindo corte aflorando depressão (linha amarela) formada pela dissolução do calcário e penetração do solo superficial nas áreas de dissolução (linha vermelha). Foto b dolina de dissolução com nível freático elevado formando pequena lagoa. C - Figura explicativa da evolução da dolina de dissolução. (fotos a e b de Fábio Leite). Fonte: Parizzi & Kohler Figura 4 - Dolina de abatimento recente Pedro Leopoldo (Foto de Fábio Dias Leite) e desenho explicativo de sua gênese. (Fonte: Parizzi & Kohler 2008) Dessa forma as áreas cársticas são regiões sensíveis à atividades de urbanização, altamente susceptíveis a abatimentos, colapsos e contaminação da água subterrânea (Nogueira et al. 2008). Sua

19 ocupação deve ser planejada cuidadosamente, após inúmeras investigações geotécnicas e hidrogeológicas. Pela beleza de seu cenário e riquezas naturais são áreas propícias á implantação de APPs e APAS (Apa do Carte de Lagoa Santa). Os calcários também são rochas de grande importância econômica devido a exploração das mesmas para a indústria cimenteira e pela boa brita gerada. Conclusões De acordo com o agrupamento realizado a RMBH encontra-se em boa parte em áreas do Grupo 1 cuja nota foi 8. A segunda e terceira maior ocorrência é, respectivamente, dos grupos 2 e 4 que receberam nota 5,5 e 5. Isso significa que boa parte da RMBH é susceptível á erosão, inundações e aos escorregamentos. A boa qualidade do grupo 1, com nota 8, possibilita expansão de ocupação nestas áreas mas sempre de forma criteriosa para que estes processos não sejam acelerados. Os escorregamentos das áreas 2 e 4 também podem ser evitados se os cortes forem realizados sem o desconfinamento dos planos e ou complementados com obras de contenção e revestimento dos taludes. Embora em 4 lugar com relação à ocorrência na região, atenção especial se deve ao grupo 10, pois se localiza em área em franca expansão urbana e possui inúmeras fragilidades como colapsos e susceptibilidade de contaminação de águas subterrâneas. A expansão urbana também segue em direção as áreas do grupo 9 que necessita dos mesmo cuidados que os grupos 2 e 4, embora tenha o relevo mais suave o que atenua suas susceptibilidade a escorregamentos. As regiões de ocorrência do grupo 8 não podem ser adensadas devido a precariedade de suas características mecânicas. Todas as áreas descritas devem ser bem conhecidas e respeitadas suas potencialidades e fragilidades para que os acidentes sejam evitados e áreas de risco não sejam criadas ou agravadas. Referências AUGUSTIN, CH.R.R Geookologische Studiem in Sudlichen Espinhaçoberge Brasilien unter besonder Beruckchchtiguno bel Gouveia, Minas Gerais, landschaftentwicklung. Tese de Doutorado, Universidade de Frankfurt. CARVALHO, E.T Reabilitação de uma boçoroca em Contagem-MG. In:A.R. Santos (ed.) Geologia de Engenharia, Conceito, Método e Prática. São Paulo, ABGE/IPT COELHO, ARNALDO TEIXEIRA; de Brito Galvão, T.C; Pereira, A.R The effects of vegetative cover in the erosion prevention of a road slope - Environmental Management and Health; V. 12 N. 1 GALVÃO, T.C.B., PARIZZI, M. G., SOBREIRA, F.G., TIMBÓ ELMIRO, M.A., BEIRIGO, E.A.. LANDSLIDES IN BELO HORIZONTE, BRAZIL In: International Conference Waste Management, Environmental Geotechnology and Global Sustainable Development, 2007, Ljubljana,Slovenia.Proceedings of International Conference Waste Management, Environmental Geotechnology and Global Sustainable Development. Eslovenia, Ljubljana: UNIVERSITY OF LJUBLJANA/UNIVERZA V LJUBLJANI, v.1. p.1-12

20 KOHLER, H. C Geomorfologia Cárstica. In: Geomorfologia uma atualização de bases e conceitos. Org. Guerra, A. J. T. & Cunha, S. B. Bertrand Brasil, São Paulo, MENEGASSE, L. N, PARIZZI, M. G., UHLEIN, A., MAGALHÃES, A. P., ALVIN, D. R., CAMPOS, L. C., ZENATELI, S. R., GONÇALVES, J. M. Geologia, recursos hídricos e saneamento na sub-bacia do córrego Riachinho, Santana do Riacho - MG. Revista da Escola de Minas., v.53, p.27-34, PARIZZI, M. G., SOBREIRA, F. G., GALVÃO, T. C. de B.. Erosão como condicionamento de movimento de massa em talude de Belo Horizonte In: 8 Simpósio Nacional de Controle de Erosão, 2009, São Paulo. PARIZZI, M.G, A Gênese e a dinâmica da Lagoa Santa com base em estudos palinológicos, geomorfológicos e geológicos de sua bacia. Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Dissertação de Mestrado, 130p. PARIZZI, M. G., KOHLER, H. C. Formas de relevo cárstico elaboradas por processos químicos e físicos. Cadernos Manuelzão., v.3, p.29-35, PARIZZI, M. G., UHLEIN, A., KATTAH, C. L. Carta de uso e ocupação aplicada ao diagnóstico Ambiental Da Bacia Do Ribeirão Da Mata, Região Metropolitana De Belo Horizonte. Municípios De Capim Branco, Matozinhos E Pedro Leopoldo In: IV Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica, 2001, Brasília.Anais do IV Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica - CD-Room. Brasília: ABGE, NOGUEIRA, C. A., Leite, F.H.D., Veiga, B.N., PARIZZI, M. G. Análise da susceptibilidade erosiva em solos residuais de gnaisse e de calcários da região de Vespasiano, MG In: 12 Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental, 2008, Porto de Galinhas. Anais do 12 CBGE. São Paulo: ABGE, p.1-11 PARIZZI, M. G., CAJAZEIRO, J. M. C., NOGUEIRA, C. A., Sena,R.T, Guimarães, R.N., Sebastião, C.S. Escorregamentos durante estações chuvosas de Belo Horizonte In: VII Simpósio Nacional de Geomorfologia - SINAGEO, 2008, Belo Horizonte. Anais do VII Simpósio Nacional de Geomorfologia - SINAGEO e II Encontro Latino-americano de Geomorfologia. Belo Horizonte: UFMG, v.1. p.1-9 PASTORE, E. L Risco geológico em obras civis. Revista Engenharia, Construção Civil p. MOHALLEN, S.D.S., SOUZA, F.J., CARNEIRO, R., COSTA, A.M.N., ALVES, C.A.O., VIEIRA, H.T., TUPINAMBÁS, RANGEL, L.V., CAJAZEIRO, J. M. D., PARIZZI, M. G., Costa, R.D. Fontes de Assoreamento do Alto Rio das velhas In: 12 Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental, 2008, Porto de Galinhas. Anais do 12 CBGE. São Paulo: ABGE, p.1-12 PARIZZI, M. G., ARANHA, P. R. A., SOBREIRA, F. G., GALVÃO,T. C. B.. A aplicação do GPR na análise de estabilidade de taludes.. Geotecnia (Lisboa)., v.106, p.23-56, PARIZZI, M. G., SOBREIRA, F. G., GALVÃO,T. C. B. O uso e a ocupação do solo, erosão e assoreamento In: Navegando o Rio das Velhas das minas aos gerais ed. : Instituto Guaicui, 2005, v.2, p PARIZZI, M. G., SOBREIRA, F.G., GALVÃO, T.C.B., TIMBÓ ELMIRO, M.A. Processos e

21 mecanismos de escorregamentos em filitos alterados e tálus: o caso estudado do Talude Ponteio em Belo Horizonte, Brasil. Solos e Rochas., v.27, p.15-24, PARIZZI, M. G., MENEGASSE, L.N., UHLEIN, A., ARANHA, P.R.A., GONÇALVES, J. M.. Environment, tourism and land use planning - Riachinho Basin, Brazil. Environmental Management and Health., v.12, p.57-66, SOBREIRA, F.G.S; BACELLAR, L.A.P Erosão acelerada em Cachoeira do Campo, Ouro Preto, Minas Gerais: Cadastro e Avaliação do Processo Evolutivo.In: Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia,ABGE, 9, São Paulo, Anais-Cdrom. VIANA, C. S Caracterização dos Processos Erosivos do Município de Belo Horizonte uma contribuição a gestão ambiental e ao planejamento urbano. Tese de Mestrado, DESA, 2000.

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