A NOVA ORDEM GLOBAL E SEU IMPACTO NA SEGURANÇA ENERGÉTICA

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1 2º Seminários de Relações Internacionais Graduação e Pós-graduação Os BRICS e as Transformações da Ordem Global 28 e 29 de agosto de 2014 João Pessoa PB Área Temática Segurança Internacional A NOVA ORDEM GLOBAL E SEU IMPACTO NA SEGURANÇA ENERGÉTICA FABIANA MARTINS SANTOS Mestranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

2 Resumo Energia sempre foi algo fundamental para os Estados, pois sem energia não se pode ao menos proteger-se das ameaças externas e internas, entretanto, o tema segurança energética apenas ganhou espaço nos debates internacionais a partir dos choques do petróleo, na década de 70. Atualmente, a segurança energética está, cada vez mais, presente na agenda de segurança dos países, sejam os desenvolvidos ou os em processo de desenvolvimento, todos precisam de insumos energéticos para manter sua sobrevivência, especialmente, econômica. O mundo passou e ainda passa por várias transformações, inclusive no setor de energia. Países que antes tinham potencial para exportar, hoje dependem da importação de insumos energéticos para manter sua demanda interna aquecida. Um bom exemplo disso é a Republica Popular da China que passou ilesa pelas crises decorrentes do aumento no preço do barril de petróleo na década de 70 e hoje é o segundo maior importador mundial desse insumo. As grandes reservas de recursos naturais encontram-se nos países rotulados de emergentes ou naqueles considerados subdesenvolvidos, levando os países desenvolvidos ao dilema de ter que depender de Estados, que antes, eram suas colônias ou seus inimigos. Diante dos fatos, este artigo pretende analisar como a nova ordem global influenciou na dinâmica da segurança energética mundial. Para isso, o artigo será dividido em três momentos: no primeiro momento será apresentado o tema a partir da década de 70, mostrando as transformações que as crises causaram devido ao aumento no preço do petróleo. No segundo momento será discutida a segurança energética do Pós-Guerra Fria e suas implicações para o setor. E no terceiro momento pretende-se analisar o cenário atual a partir da formação dos BRICS e, como a nova ordem internacional influencia nas políticas de segurança energética formuladas pelos Estados. Por fim, apresentar as considerações finais. Palavras-chave: Energia. Segurança. BRICS. 2

3 Introdução Em face da lógica do sistema internacional é possível observar que os temas referentes às questões de segurança sempre foram centrais nas discussões entre Estados e nas agendas nacionais, regionais e mundiais. À medida que a sociedade transforma-se a forma de pensar a segurança também evolui, e novos desafios são constantes. Pensando dessa maneira, a questão energética também se tornou uma preocupação eminente para os Estados, especialmente devido aos choques do petróleo ocorridos na década de 70. As transformações ocorridas no cenário mundial nas últimas décadas tiveram influencia na questão energética, vários eventos caracterizaram a dinâmica energética entre os países, sejam eles, disputas por territórios ricos em insumos energéticos, catástrofes naturais, ataques terroristas, questões econômicas, enfim, todos esses eventos influenciaram na formação do atual cenário energético mundial. As grandes reservas de petróleo e gás encontram-se em territórios conflituosos ou em países em desenvolvimento fazendo com que os países industrializados dependam da importação desses insumos para manter sua demanda interna. Portanto, a relação entre os países importadores e os países exportadores deve manter-se de forma pacífica, para que não haja interrupção no fornecimento de energia. A ascensão de novas potências e a formação de novos fóruns de debate entre os países emergentes também influencia na questão energética, pois alguns desses países possuem grandes reservas de minerais com potencial energético e outros são ótimos desenvolvedores de novas tecnologias para o setor de energia. Além da grande demanda por insumos energéticos que esses países possuem, já que o desenvolvimento desses países depende, primordialmente, de um suprimento de energia confiável, acessível e a preços razoáveis para manter sua demanda industrial e populacional. Diante do exposto, este artigo irá analisar como a nova ordem global influenciou na dinâmica da segurança energética mundial. Para isso, o artigo será dividido em três momentos: no primeiro momento será apresentado o tema a partir da década de 70, indicando as transformações ocorridas no cenário mundial decorrentes das crises do petróleo de 1973 e 1979, em função do aumento no preço do barril de petróleo. No segundo momento será discutida a segurança energética do Pós-Guerra Fria e suas implicações para o setor, precisamente as décadas de 1990 e E no terceiro momento pretende-se analisar o cenário atual a partir da formação dos BRICS e como a nova ordem internacional influencia nas políticas de segurança energética formuladas pelos Estados. Por fim, apresentar as considerações finais. 3

4 1. A década de 70 e a reviravolta no setor energético As fontes de energia sempre foram vitais para o desenvolvimento e manutenção do Estado e dos indivíduos que nele vivem, pensando dessa forma é que ao longo de várias décadas muitas disputas 1, pelo controle de territórios ricos em insumos energéticos, foram travadas. Antes mesmo de o carvão mineral mostrar todo o seu potencial para o setor industrial, durante a 1ª revolução industrial, que a procura por energia já fazia parte da rotina dos indivíduos. Nos primórdios da civilização a lenha já era utilizada como combustível. Atualmente, a indústria e o setor de transportes têm uma contribuição ativa no crescimento da demanda por insumos energéticos, contudo, o uso inadequado desses recursos, sem pensar em um desenvolvimento sustentável 2, gerou e gera a degradação ambiental presente atualmente, o que leva os principais países industrializados a repensarem suas estratégias para o setor energético, promovendo políticas para uma menor emissão de dióxido de carbono (CO2). Além do fator ambiental, vivenciou-se ao longo de várias décadas uma alta no preço do barril de petróleo, principal insumo energético mundial. O petróleo até hoje é considerado por muitos como a principal matéria-prima mundial (NYE, 2009, 266), por ser um recurso estratégico para a geração de energia e, igualmente, por seu potencial na fabricação de vários produtos derivados que são essenciais para a sociedade. Como exposto no documento do departamento de Estado americano nos anos seguintes a 1945, o então secretário de Estado George Kennan contempla que o petróleo é uma estupenda fonte de poder estratégico, e um dos maiores prêmios materiais da história mundial (KENNAN apud PIMENTEL, 2011). Nas décadas de 50 e 60 o crescimento da demanda mundial por petróleo indicava a necessidade de uma produção equivalente à demanda da época, que foi aumentando a cada ano, tornando os países dependentes desse insumo em vários setores. As crises ocorridas na década de 70, só reafirmaram a necessidade de diversificação das matrizes energéticas dos países. A primeira crise do petróleo, em 1973, foi decorrente do preço 1 A Guerra do Golfo em 1990 é um exemplo de Guerra por insumos energéticos, onde o Iraque invadiu o Kuwait com o intuito de anexá-lo ao seu território como uma província, de forma a controlar o petróleo existente naquele território. Essa guerra envolveu também os Estados Unidos e outros países do Oriente Médio (PIMENTEL, 2011). 2 Que implica a satisfação das necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades deve tornar-se um princípio orientador central das Nações Unidas, governos e instituições privadas, organizações e empresas relatório 42/187. Relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Disponível em: Acesso em: 09 de abril de

5 elevado do barril de petróleo que custava US$ 2,90 passando a custar US$ 11,00 (PIMENTEL, 2011:44), essa alta no preço do petróleo deu-se em razão do embargo que os produtores árabes membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo OPEP 3 e os maiores produtores de petróleo do mundo declararam aos países aliados de Israel durante a Guerra Yom Kippur 4. Uma das consequências dessa crise do petróleo foi o aumento da inflação e a redução do crescimento mundial (PIMENTEL, 2011:45). Esse jogo de interesse por parte dos países membros da OPEP deu início ao que Fernando Pimentel estabelece como: Uma recessão mundial, combinada com índices elevados de inflação fortemente influenciados pelo aumento nos preços de petróleo e derivados, recebeu o nome de estagflação. Em resposta ao recém-descoberto poder de fogo da OPEP, os EUA propuseram a criação de uma conferência sobre energia que reuniria os países desenvolvidos. O resultado da iniciativa foi a criação da Agência Internacional de Energia (IEA), com a missão de estabelecer o marco para uma resposta coordenada dos países compradores aos aumentos de preço do petróleo. De sua parte, e cada um à sua maneira, os grandes consumidores de energia começaram, a partir de meados da década de 1970, a implementar programas para incentivar a economia de petróleo, identificar fontes de energia alternativa e buscar novas reservas petrolíferas ( PIMENTEL,2011:45). Os anos que se seguiram indicavam que dias melhores estavam por vir. Entretanto, o crescimento exacerbado da demanda mundial por petróleo continuou e, com ele, a dependência dos países importadores em relação ao produto extraído no Oriente Médio. Em 1979 teve início no Irã uma revolução de cunho moralista e religioso que ocasionou a saída do Xá Reza Pahlevi do poder, governo aliado dos EUA, para que o líder Aiatolá Ruholá Khomeini assumisse o governo, ele estabeleceu a República Islâmica Iraniana, em 16 de janeiro de 1979 (HOBSBAWM, 1995, p. 441; PIMENTEL, 2011, p. 47). 3 A OPEP foi criada na Conferência de Bagdá em setembro de 1960, por parte do Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela, posteriormente mais nove países aderiam, foram eles: Qatar (1961), a Indonésia (1962), Líbia (1962), os Emirados Árabes Unidos (1967), Argélia (1969), Nigéria (1971), Equador (1973), Gabão (1975) e Angola (2007); atualmente, a OPEP conta com 12 membros. Disponível em: Acesso em: 12 de abril de A Guerra Yom Kippur teve início em 06 de outubro de 1973, em represália à Guerra dos Seis Dias (1969), na qual Israel tomara parte do território do Egito, Síria e Jordânia, mais precisamente a região do Sinai e as Colinas de Golã. Para reaver esse território, o presidente Egípcio Anwar Sadat, passou a firmar alianças com outros governos árabes, inclusive o presidente sírio Hafaz Al Assad. Logo, eles conseguiram o apoio da URSS, que disponibilizou um grande arsenal militar. O ataque surpresa contra o Estado de Israel, na época presidido pela primeira-ministra Golda Meir, deu-se no dia do feriado judeu da reconciliação, pois devido ao feriado as tropas israelenses que protegiam as regiões que seriam atacadas estavam reduzidas. O término da Guerra resultou na vitória de Israel frente às tropas árabes, e um acordo de cessar-fogo foi assinado pelos governos árabes (REIS, 2014; DEPARTAMENTO DE DEFESA DOS EUA, 2013). Disponíveis em: Acesso em: 27 de julho de

6 Essa revolução era a resposta ao programa relâmpago implantado pelo Xá para modernização e industrialização, programa que era apoiado pelos EUA; no entanto, esse programa não beneficiava a população, o número de desempregados aumentou, a agricultura estava em crise e, a inflação provinda do boom do petróleo revoltou a sociedade. E nas palavras de Hobsawm a derrubada do Xá do Irã, foi de longe a maior de todas as revoluções da década de 1970, e que entrará na história como uma das grandes revoluções sociais do século XX (HOBSBAWM, 1995, p. 440). O Aiatolá Khomeini, após assumir o poder não partilhava da mesma simpatia com os países importadores de petróleo, principalmente os EUA, como observado no regime anterior. Essa transformação no cenário político Iraniano influenciou o mercado de insumos energéticos, pois o Irã, o segundo maior exportador de petróleo na época, diminuiu suas exportações em cerca de 50%, fechou as fronteiras às influências externas e passou a pregar sua revolução islâmica para todos os países do mundo muçulmano (PIMENTEL, 2011, p. 47). Portanto, com menos petróleo disponível e uma demanda crescente, os países exportadores novamente elevaram o preço do barril de petróleo, que atingiu um valor recorde. Ainda em 1979, uma grande revolução teve início no Iraque, onde por meio de um golpe de Estado Saddam Hussein Abd al-majid al-tikriti tornou-se o novo presidente. No ano seguinte, ele resolve travar uma Guerra contra o novo regime xiita do Irã, isso com o apoio dos Estados Unidos, que equipam o Iraque, inclusive com armas de destruição em massa (PEREIRA, 2008, p. 60). A década de 1970 dava início ao declínio de uma Era de Ouro, como exposto por Eric Hobsbawm (1995), já que o petróleo era o carro motor do desenvolvimento estatal e com as crises esse desenvolvimento sofreu uma desaceleração gigantesca. Porém, tais crises serviram para que os Estados iniciassem uma busca por novas fontes de energia através da descoberta de novos poços de petróleo, utilização de fontes alternativas como os biocombustíveis, hidroelétricas, gás natural, além de, surgirem novas tecnologias para o setor. Um bom exemplo de sucesso na busca por novas alternativas em substituição ao petróleo foi o projeto Proálcool, biocombustível produzido a partir da canade-açúcar, o qual o Brasil foi pioneiro em Antes de tais acontecimentos não havia um plano de segurança energética o conceito de segurança energética pode ser definido em várias dimensões: econômica, geopolítica, meio ambiente, disponibilidade, dentre outros. No entanto, o conceito mais aceito pelos Estados é o de garantir o suprimento de energia necessário para manter a demanda interna a preços razoáveis (YERGIN, 2006). Contudo, no meio acadêmico esse conceito já começa a ser contestado, por ser um conceito subdesenvolvido (BAUMANN, 6

7 2011) que garantisse o abastecimento diante de uma situação de risco. Com a crise de 1973 os países, em resposta ao embargo do petróleo árabe, criaram o que Daniel Yergin chama de Sistema de segurança energética (YERGIN, 2006: 75), ou seja, a coordenação entre os países industrializados caso haja uma interrupção no fornecimento. Esse sistema também foi criado para prevenir possíveis crises energéticas. Nesse sentido, uma forma de conter os danos causados pela dependência em relação a um único insumo energético é a diversificação. Assim, como colocado por Winston Churchill, durante a Primeira Guerra Mundial, a segurança energética lie in variety and variety alone (CHURCHILL apud YERGIN, 2006: 69). A partir da necessidade de se ter várias opções que garantam o fornecimento de energia, cada vez mais, uma variedade de novas fontes de energia foram inseridas na matriz energética dos países e claro na matriz energética mundial. Essa foi diversificando-se ao longo das décadas; é possível verificar a oscilação em relação à oferta de insumos energéticos ao verificar o gráfico 1: Gráfico 1: Matriz Energética Mundial ( ) Fonte: IEA. Key World Energy Statistics, Neste gráfico pode-se observar que a oferta total de petróleo caiu, enquanto, a oferta mundial de outros insumos cresceu. Destaca-se aqui, a participação da energia nuclear que em 1973 correspondia a menos de 1% na matriz energética elevando esse percentual consideravelmente. Contudo, mesmo com uma participação maior de outras formas de energia o mundo ainda é bastante dependente dos combustíveis fosseis o que não contribui, em nada, para a preservação do meio ambiente. 7

8 Essa diversificação deve-se também ao aumento no consumo de energia pelos países, em especial os países em desenvolvimento. Sobressaem-se como exemplos de países em desenvolvimento que mais consumem energia, a China e a Índia que, segundo o International Energy Outlook, continuam a liderar o crescimento da economia mundial, bem como, o crescimento da demanda de energia. Desde a década de 90, o consumo de energia em ambos os países como proporção do consumo total de energia no mundo tem aumentado significativamente; juntos, eles foram responsáveis por cerca de 10% do consumo total de energia do mundo em 1990 e quase 24% em 2010 (International Energy Outlook, 2013:9-10). Mas, para isso é necessário que eles detenham tais recursos o que já se tornou um problema para ambos os países, em particular para a República Popular da China. Diante dos fatos, fica evidente a influência que os eventos da década de 1970 tiveram e, continuam a ter, no cenário energético mundial. 2. O pós Guerra Fria as décadas de 1990 e 2000 e as mudanças para o cenário energético No pós Guerra Fria muitas transformações ocorreram no cenário mundial e, consequentemente, no meio energético. Já não se tem a influencia de duas potências disputando a hegemonia mundial, o cenário agora é de ascensão de novos atores, mas a energia continua a ser motivo de disputas entre Estados. A década de 90 teve início com mais uma crise ocasionada pela disputa em torno do ouro negro, quando Saddam Hussein decide invadir o Kuwait alegando que ele seria o causador da queda nos preços do petróleo. O intuito do Iraque era de anexar o Kuwait ao seu território como uma província, de forma a controlar o petróleo existente naquele território (PIMENTEL, 2011). A invasão do território do Kuwait e a dominação dos poços de petróleo pelo Iraque, fez com que a comunidade internacional reagisse contra o Iraque através do Conselho de Segurança da ONU, impondo sanções econômicas ao agressor (ARRAES, 2004: 128). O fim dessa crise, que logo se tornou uma guerra, deu-se com a saída das tropas Iraquianas do Kuwait. Com o fim da Guerra do Golfo o mercado de petróleo permaneceu estável por um tempo, porém, em meados da década de 90 o preço dessa commodity caiu a uma taxa perigosa que poderia ocasionar uma nova crise, pois os países exportadores estavam gastando muito na produção de petróleo e o retorno não era satisfatório. Nos últimos anos da década de 90 o preço do petróleo foi restabelecendo-se aos níveis de mercado e a demanda voltou a crescer. Essa queda brusca no preço do petróleo foi decorrente de 8

9 algumas crises econômicas internas em vários países, especialmente da Ásia e América do Sul (PINTO JUNIOR; NUNES, 2001). O investimento no setor energético mais do que duplicou desde 2000, refletindo o rápido aumento na demanda de energia global, com os preços mais elevados dos insumos em muitos países e, o aumento dos custos para a produção de petróleo e gás, os investimentos em novas e, por enquanto, relativamente caras, tecnologias renováveis na geração de energia é uma constante no cenário atual (AIE, report, 2014: 20). A primeira década dos anos 2000 foi turbulenta e com várias transformações para o cenário mundial. Quando o setor energético estava novamente recuperando-se de uma queda brusca nos preços do petróleo, regressando a normalidade do preço de mercado, o valor do barril de petróleo voltou a subir rapidamente, entretanto, petróleo caro pode elevar a inflação, aumentar o déficit comercial e prejudicar o crescimento econômico nos países importadores (PRONINSKA, 2007:221). Ainda no início do século XXI o mundo presenciou o que seria um dos piores atentado terrorista da história em território americano. O atentado ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, desencadeou uma nova Guerra do Golfo, dessa vez, a procura de armas de destruição em massa e, claro, a procura do causador do atentado, no entanto, a região é uma das mais ricas em petróleo no mundo, tornando-se assim, uma área estratégica para os Estados Unidos; o que induziu as tropas inimigas a bombardearem alguns poços de petróleo, no sentido de contrariar os interesses norte-americanos. Conforme Daniel Yergin a Al Qaeda ameaçou atacar o que Osama Bin Laden chama de dobradiças da economia do mundo, isto é, a sua infraestrutura crítica - de que a energia é um dos elementos mais cruciais (2006:70). E ele acrescenta dizendo que as vulnerabilidades não estão limitados a ameaças de terrorismo, instabilidade política, conflitos armados, e a pirataria (YERGIN, 2006:70), as catástrofes naturais ocorridas ao longo da década também marcaram o setor energético, como é o caso do furacão Katrina em 2005 e do terremoto seguido por um tsunami que destruiu o Japão em Segundo Joseph A. Stanislaw o Katrina [...] expôs a vulnerabilidade de nosso sistema de fornecimento de energia (2008:02) prejudicando ao mesmo tempo o fluxo de petróleo, gás natural e energia elétrica (YERGIN, 2006:70). Afinal, o Katrina reduziu em 16% a capacidade de refino dos Estados Unidos (STANISLAW, 2008:02). A Agência Internacional de Energia, logo, mobilizou-se em resposta a esse evento através do seu sistema de segurança energética onde os países membros da Agência Internacional de Energia fizeram chegar ao mercado o equivalente a 60 milhões de barris de petróleo (AIE, 2010, p. 12). 9

10 A tsunami que atingiu o Japão em 2011, ocasionada por um terremoto de magnitude 9 na escala richter, ocasionou um enorme estrago na usina nuclear de Fukushima Diichi que levou o Japão a repensar suas bases energéticas, já que o acidente comprometeu o funcionamento dos reatores nucleares ocorrendo vazamento de material radioativo, foi o pior acidente nuclear desde Chernobyl em 1986, ambos classificados de nível 7 na escala internacional de eventos nucleares (INES) (DINIZ e VIEIRA, 2011, p. 03). Em 2006 presenciamos uma crise do gás entre Ucrânia e Rússia, devido a empresa Gazprom da Rússia resolver cortar o fornecimento de gás da Ucrânia após uma disputa financeira sobre o preço do petróleo, essa crise acabou afetando o fornecimento de gás aos países da União Europeia (UE), pois 20% do gás que é consumido da UE é proveniente da Rússia; o gás entra na UE através do gasoduto que passa pela Ucrânia (BBC, 2006). Esses eventos mesmo de caráter interno ganharam uma proporção internacional por tratar-se de um tema de suma importância para os países que é a energia. Segundo relatório da Agência Internacional de Energia de 2014 o acesso a serviços modernos de energia sustenta muitos aspectos diferentes de desenvolvimento, que envolvem temas como saúde e sustentabilidade ambiental para o bem-estar econômico e social. Alguns países, notadamente a China e o Brasil, formularam projetos com o objetivo de fornecer energia elétrica para toda a sua população, porém, a realidade é que hoje 1,3 bilhões de pessoas ainda não têm acesso à eletricidade e 2,6 bilhões de pessoas dependem do uso tradicional da biomassa para cozinhar (AIE REPORT, 2014:25). Os investimentos na área de energia apresentam propensão de crescimento. De 2011 a 2013 foram gastos o equivalente a $ 1,600 bilhões a cada ano. Tais investimentos foram utilizados em projetos que vão desde a extração de combustíveis fósseis, construção de centrais elétricas, parques eólicos, refinarias de petróleo, investimentos com transportes, dentre outros (AIE REPORT, 2014). O grande crescimento econômico de alguns países em desenvolvimento aumentou a demanda por insumos energéticos, em especial, China e Índia. As economias emergentes agora são responsáveis por quase dois terços do presente aumento do uso mundial de energia (PRONINSKA, 2007:227) e a tendência é que esse número aumente ainda mais nos próximos anos, em especial devido à cooperação entre os países que compõe os BRICS, por tratarem-se de economias em ascensão. 3. A formação dos BRICS: uma nova dinâmica energética? 10

11 A ideia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O'Neil, em estudo intitulado Building Better Global Economic BRICs de Nesse período os BRICS eram apenas países que se destacavam no cenário econômico individualmente, mas com características que favorecia a cooperação entre eles. Em 2006, os Chanceleres de Brasil, Índia, China e Rússia participaram de reunião conjunta, organizada durante a 61ª Assembleia Geral das Nações Unidas, no intuito de começar um trabalho coletivo. Mas a efetivação do fórum de debate BRIC só aconteceu em 2009, com a realização da primeira reunião conjunta de Chefes de Estado do Brasil, Rússia, Índia, China. A África do Sul passou a integrar o grupo em 2011, na Cúpula de Sanya, na China (MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, 2014). Os países integrantes dos BRICS têm como objetivo manter relações de cooperação em áreas estratégicas e uma delas é o setor energético. Alberto Pfeifer reafirma a importância da questão energética entre os BRICS: A questão da energia deve ser pensada de maneira coletiva nos BRICS não somente porque existe um imperativo moral de se controlar a deterioração do meio ambiente, ou se deseje não desatender normativas fixadas por regimes internacionais. A energia, entre os BRICS, é antes de tudo uma questão interna, porque volumosos fluxos intra-brics representam interesses estratégicos: China e Índia são grandes importadores de hidrocarbonetos, enquanto a Rússia e o Brasil do pré-sal são grandes exportadores (PFEIFER, 2013, p.125). As transformações ocorridas no cenário internacional, principalmente, em relação as estruturas de poder, facilitou o reordenamento dos BRICS no cenário energético mundial. Eles foram responsáveis por um aumento significativo na sua parcela do consumo mundial de energia em cerca de 30% entre 1999 e O que gerou, no mesmo período, uma maior participação dos BRICS na produção de energia em cerca de 25% (GÓMEZ; CHAMON; LIMA, 2013, p. 533), esse aumento foi decorrente do processo de modernização e estruturação das economias desses países. A influência de China e Índia no mercado energético é fundamental, são países com um crescimento econômico em ascensão, além de, serem os dois países mais populosos do mundo, gerando uma demanda de energia maior do que a produção interna. Já no caso de Brasil e Rússia são dois países com grandes reservas de insumos energéticos. A Rússia é um dois maiores exportadores de gás natural do mundo, é responsável por manter a demanda de gás natural da Europa e, outras regiões, incluindo parte da Ásia. O Brasil, por sua vez, passou de um país importador para torna-se exportador de petróleo, as reservas encontradas na camada do pré-sal ajudaram o país a conseguir a autossuficiência. Assim as 11

12 relações intra-brics tornam-se fundamentais. Entretanto, esses países também dependem de suas relações com os países desenvolvidos, para preservar os elementos mínimos de manutenção de ordem e estabilidade global (PFEIFER, 2013, p. 123). No ordenamento mundial, os BRICS podem se destacar em várias dimensões como: na segurança alimentar, na segurança energética, no poderio estratégico, no contingente populacional, na influência diplomática, nos ativos ambientais, na dimensão dos mercados domésticos, entre outros (PFEIFER, 2013, p. 123). Dentre as várias dimensões listadas, a segurança energética é primordial para os BRICS em termos de diversificação da matriz energética, garantia de fornecimento de energia para suprir sua demanda, proteção das redes de energia e da infraestrutura energética, para isso os BRICS e os demais países do sistema internacional utilizam-se de mecanismos tanto de soft power quanto de hard power 5. Os países dos BRICS são essenciais para manter a política de sustentabilidade, pela qual, passa o mundo. Juntos, eles tentam gerar uma matriz energética mais limpa, que deve otimizar as necessidades gerais desses países e do planeta, mas deve servir também aos interesses próprios dos membros dos BRICS (PFEIFER, 2013, p.125). Vários acordos de cooperação entre países do BRICS fazem referência a questão energética, muitos na área de novas tecnologias para a produção de energia limpa e mais sustentável. Nas reuniões dos BRICS, os Chefes de Estado deixaram claro, nos relatórios de intensões a cooperação ativa na área de energias mais limpas reconhecendo a importância das energias renováveis para o clima e o meio ambiente. Tais países também propõe colaboração para a diversificação de suas matrizes energéticas através da utilização, em maior proporção, da energia nuclear (DECLARAÇÃO DE SANYA, 2011, p. 04). A participação desses países como um único bloco de interesses, em fóruns internacionais como o G20, é um meio de garantir maior ascensão internacional, assim como, influenciar nas decisões de caráter internacional. Deste modo, é impossível imaginar que algum regime internacional, seja na área da segurança, da economia ou dos valores, se articule e se consolide sem que deles os BRICS participem ativamente (FONSECA JR, 2013, P. 24). Isso por que cada país que compõe os BRICS tem sua particularidade, como exposto por Fonseca Jr. 5 Para Joseph Nye o hard power seria a coerção e a intimidação, e o soft power é caracterizado pela persuasão e pela atração. O hard power representa o poder militar e econômico de um Estado enquanto o soft power seria a capacidade de influenciar os outros países através de meios de cooptação de enquadramento a agenda, persuadir, e provocando atração positiva, a fim de obter resultados preferenciais (NYE, 2011, p ). 12

13 A China é hoje um dos motores da economia internacional; a Rússia tem peso próprio em matéria de segurança, dada a dimensão de seu arsenal nuclear e relevância no mercado de energia; a Índia vale pelo peso demográfico e pela influência regional, além de ser a maior democracia real do mundo; a África do Sul é ator estratégico em uma área crescentemente importante como produtora de commodities; e o Brasil é ator fundamental em negociações sobre desenvolvimento sustentável ou comércio (FONSECA JR, 2013, p. 24). Assim o papel dos BRICS para o cenário energético mundial é de suma importância, na medida em que, os países industrializados dependem de insumos energéticos, a região do Oriente Médio a maior produtora de petróleo do mundo continua a ser uma região de conflitos intensos, os preços do petróleo continuam a subir, e as novas fontes de energia, essencialmente as renováveis e mais limpas, é que irão ditar o novo sistema energético mundial daqui a alguns anos. Para Gómez, Chamon e Lima (2013, p. 537), a posição dos países BRICS nos mercados energéticos globais se consolidou não apenas do ponto de vista da importação e do consumo, mas também da produção e da exportação de tipos específicos de energia. Mas é fundamental que interesses internos não sejam levados em consideração, pois cada país detém sua própria política de segurança energética. É preciso pensar na rede energética como um sistema mundialmente interligado (YERGIN, 2006, p.76) e não apenas como parte de uma política doméstica. No entanto, países como a Rússia, que é uma grande produtora de petróleo e gás natural, utilizam-se da energia para demandar seu poder de influência sobre seus vizinhos, principalmente, por que a Europa e parte dos países asiáticos dependem do gás natural provindo da Rússia (HAGE, 2013). Para os outros países que compõe os BRICS não é diferente. A grande demanda por energia da China a tornou o segundo maior importador de petróleo do mundo, e para que seu crescimento econômico continue a China não mede esforços no sentido de estabelecer novos parceiros comerciais de insumos energéticos, investimento em infraestruturas de energias e parcerias no campo das novas tecnologias para o setor energético. O intuito é promover a diversificação de sua matriz energética que ainda tem o carvão mineral como principal fonte de energia disponível. O Brasil passou de um país importador para exportador de petróleo a partir da exploração dos novos poços de petróleo na camada de pré-sal. Isso viabilizou a entrada de um grande número de investimentos diretos no país, em particular, provindos da China. Porém o país não se destaca apenas nisso, o Brasil promove a utilização de combustíveis limpos, como o Proálcool, além de utilizar usinas hidrelétricas para geração de energia. 13

14 A Índia sofre com interrupções prolongadas da rede de energia devido a grande procura interna por insumos, especialmente populacional, e suas reservas energéticas não são suficientes para manter a demanda. Assim como a China, a Índia tenta diversificar sua matriz através de fontes mais limpas e renováveis (U.S EIA, 2014). Na África do Sul as reservas de combustíveis fósseis como petróleo e gás são pequenas, entretanto, o país é o quinto maior exportador de carvão do mundo. Sua base energética, segundo a IEA, é de quase 70% provém do carvão, 19% do petróleo e 10% de biomassa sólida, o transformando no 12º maior emissor de dióxido de carbono do mundo (U.S EIA, 2014). Desta forma, os BRICS não estão preocupados em modificar o atual sistema energético mundial (HAGE, 2013) baseado na influência dos países desenvolvidos uns por que se beneficiam dele e outros por não terem capacidade de fazê-lo. Porém, no que tange, a diversificar as matrizes energéticas em busca de energias mais limpas e renováveis, os BRICS podem tornar-se, caso colaborem para a efetivação de suas propostas, um meio de cooperação eficaz e disseminador de uma consciência energética sustentável. Considerações Finais A partir da década de 1970 o setor energético nunca mais foi o mesmo, as crises do petróleo elevaram o tema energia para um patamar de segurança. Os países passaram a preocupar-se com eventuais interrupções no fornecimento de insumos energéticos, principalmente petróleo e gás, essenciais para o desenvolvimento dos Estados. Desde então, a diversificação das matrizes energéticas tornou-se o carro-chefe das preocupações internas, a busca por novas tecnologias para a geração de energia visa além de meios para suprir a demanda interna, também, o desenvolvimento sustentável com fontes energéticas que não poluem o ambiente. Ainda assim, os insumos fósseis como o petróleo ainda continuarão a ser as principais fontes de energia do mundo por um longo período. Os países que integram os BRICS preocupam-se com a diversificação das matrizes energéticas e, claro, em transforma-la em uma matriz com mais fontes de energia limpa. Juntos, eles pretendem buscar um cenário energético mais sustentável e limpo, além de certo nível de segurança para o setor energético. Mais para isso é preciso que os interesses internos, de cada um, não se sobressaiam a esse interesse comum. 14

15 Referências ARRAES, Virgílio Caixeta. Guerra do Golfo: a crise da nova ordem mundial. Rev. bras. polít. int. vol.47 nº.1 Brasília Jan./Jun BAUMANN, Florian. Energy Security as multidimensional concept. Research Group on European Affairs. Nº 1, FONSECA JR, Gelson. BRICS: Notas e Questões. In: O Brasil, os BRICS e a agenda internacional. Org. José Vicente de Sá Pimentel. Funag, Brasília, 2013, GÓMEZ, José María. CHAMON, Paulo Henrique. LIMA, Sérgio Britto. Por uma Nova Ordem Energética Global? Potencialidades e Perspectivas da Questão Energética entre os Países BRICS. Contexto Internacional Rio de Janeiro, vol. 34, no 2, julho/dezembro 2012, p HAGE, José Alexandre A.. A ENERGIA E O SISTEMA INTERNACIONAL: Questões Sobre Recursos Energéticos Historicamente Controlados. Artigo apresentado no 4º Encontro Nacional da ABRI, HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: O breve século XX: Tradução Marcos Santarrita. São Paulo, Companhia das Letras, INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. International Energy Outlook INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. Key World Energy Statistics INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. Report MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. BRICS, Disponível em: Acesso em: 15 de junho de MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. BRICS: III Cúpula do BRICS - Declaração de Sanya Disponível em: Acesso em: 15 de junho de NYE, Joseph Jr. The Future of Power. Public Affairs, New York, PEREIRA, Elenita Malta. O OURO NEGRO: Petróleo e suas crises políticas, econômicas, sociais e ambientais na 2ª metade do século XX. Revista Outros Tempos. Volume 5, número 6, PFEIFER, Alberto. O Brasil, os BRICS e a Agenda Internacional. In: O Brasil, os BRICS e a agenda internacional. Org. José Vicente de Sá Pimentel. Funag, Brasília, 2013, PIMENTEL, Fernando. O Fim da Era do Petróleo e a Mudança de Paradigma Enérgico Mundial: Perspectivas e Desafios para a Atuação Diplomática Brasileira. Funag, Brasília,

16 PRONÍNSKA, Kamila. Energy and security: regional and global dimensions. In: SIPRI Yearbook: Armaments, Disarmament and International Security, STANISLAW, Joseph A.. Mudança climática e segurança da energia: o futuro é agora. Deloitte, U.S ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION. Countries Disponível em: Acesso em: 20 de junho YERGIN, Daniel. Ensuring Energy Security. Foreign Affairs,

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