Boletimj. Manual de Procedimentos. Imposto de Renda e Legislação Societária. Tributos e Contribuições Federais. IOB Setorial.

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1 Boletimj Manual de Procedimentos Imposto de Renda e Legislação Societária Fascículo N o 19/2014 // Tributos e Contribuições Federais Simples Nacional Microempreendedor individual (MEI) S/A Regime das publicações legais // IOB Setorial Saúde IRPJ/CSL - Serviços home care e laboratoriais // IOB Comenta Dimob Entrega da declaração pelas pessoas jurídicas que promovem o loteamento, a construção e a incorporação de imóveis Veja nos Próximos Fascículos a IRPJ/CSL - Compensação fiscal pela divulgação gratuita de propaganda partidária ou eleitoral a DIPJ - Instruções básicas relativas ao ano-calendário de 2013, exercício de 2014 a DIPJ - Entidades imunes ou isentas (sem finalidade lucrativa) - Instruções básicas relativas ao ano-calendário de 2013, exercício de 2014 // IOB Perguntas e Respostas IRPJ/CSL Entidades sem fins lucrativos - Suspensão do gozo da imunidade ou isenção Estabelecimentos de ensino - Isenção Processo administrativo-fiscal - Indeferimento do crédito objeto - Incidência de multa Responsabilidade dos sócios Responsabilidade tributária - Limites

2 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Imposto de renda e legislação societária : simples nacional : Microempreendedor Invidual : MEI ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, (Coleção manual de procedimentos) ISBN Falência - Leis e legislação - Brasil 2. Imposto de renda - Leis e legislação - Brasil 3. Pessoa jurídica - Brasil 4. SIMPLES - Leis e legislação - Brasil I. Série CDU-34:336.2:347.72(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Tributação : Empresas : Direito tributário 34:336.2:347.72(81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

3 Boletimj Manual de Procedimentos a Tributos e Contribuições Federais Simples Nacional Microempreendedor individual (MEI) SUMÁRIO 1. Introdução 2. Opção 3. Vedação à opção 4. Desenquadramento 5. Emissão do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) 6. Contratação de empregado 7. Empresa contratante de serviços executados pelo MEI 8. DASN-Simei 9. Comprovação da receita bruta 10. Emissão de documentos fiscais 11. Livros contábeis e fiscais 1. Introdução Com o objetivo de tirar da informalidade diversos trabalhadores, o Governo federal instituiu a figura do microempreendedor individual (MEI) por meio de alterações promovidas pela Lei Complementar nº 128/2008 na Lei Complementar nº 123/2006. Com essa providência, tornou-se possível a legalização da pessoa que trabalha por conta própria como pequeno empresário. O pagamento mensal dos tributos devidos, apurados na forma deste procedimento, deverá ser efetuado até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta Entre as vantagens oferecidas dentro do sistema do MEI, destaca-se o registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), que facilitará a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais para esses pequenos empresários, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão. Além disso, para efeitos tributários, o MEI é enquadrado nas normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido dispensado às microempresas no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelo Simples Nacional, e paga um valor fixo mensal atualizado anualmente, de acordo com o salário-mínimo. Com o pagamento dessas contribuições, o MEI terá ainda o acesso a benefícios como auxílio-maternidade, auxílio- -doença, aposentadoria, entre outros, que, na informalidade, seriam impossíveis. O MEI produz seus efeitos desde 1º e, atualmente, as regras aplicáveis a esse regime são as constantes na Resolução CGSN nº 94/2011 e as alterações posteriores. Assim, para se enquadrar na condição de MEI é necessário faturar no máximo até R$ ,00 por ano, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter um único empregado contratado que receba o salário-mínimo previsto em lei federal ou estadual ou o piso salarial da categoria profissional, definido em lei federal ou por convenção coletiva da categoria. (Lei Complementar nº 123/2006, arts. 18-A, 18-B e 18-C; Lei Complementar nº 128/2008, art. 14; Lei Complementar nº 139/2011; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 91 a 108; Resolução CGSN nº 104/2012; Resolução CGSN nº 113/2014) 2. Opção O MEI poderá optar pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 IR/LS19-01

4 pelo Simples Nacional (Simei), independentemente da receita bruta por ele auferida no mês. Para esse efeito, considera-se MEI o empresário que exerça profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou para a circulação de bens ou serviços (Lei nº / Código Civil, art. 966) e que atenda cumulativamente às seguintes condições: a) tenha auferido receita bruta acumulada no ano-calendário anterior de até R$ ,00, observando-se que, no caso de início de atividade, esse limite será de R$ 5.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro; Nota Até , o limite de receita bruta acumulada no ano-calendário era de R$ ,00 e, no caso de início de atividades, o limite era de R$ 3.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. b) seja optante pelo Simples Nacional; c) exerça tão somente atividades constantes do Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011, observadas as inclusões e as alterações das ocupações constantes da Resolução CGSN nº 104/2012 e da Resolução CGSN nº 111/2013; d) possua um único estabelecimento; e) não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; e f) não contrate mais de um empregado, o qual deve receber exclusivamente 1 salário-mínimo previsto em lei federal ou estadual ou o piso salarial da categoria profissional, definido em lei federal ou por convenção coletiva da categoria. Observadas as demais condições, e para efeito do disposto na letra c, poderá enquadrar-se como MEI o empresário individual que exerça atividade de comercialização e processamento de produtos de natureza extrativista. O tratamento diferenciado e favorecido previsto para o MEI aplica-se exclusivamente na vigência do período de enquadramento no sistema de recolhimento de valores fixos mensais de que trata o tópico 2.3, exceto na hipótese de ter extrapolado o referido limite em mais de 20%. (Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 91, 96 e 103, parágrafo único, II; Resolução CGSN nº 98/2012; Resolução CGSN nº 104/2012) 2.1 Início de atividades - Limite proporcional da receita bruta Desde 1º , no caso de início de atividades, o limite da receita bruta mencionada no tópico 2 será de R$ 5.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. Nota Até , no caso de início de atividades, o limite da receita bruta era de R$ 3.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês Inteiro. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; Lei Complementar nº 139/2011, art. 2º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 91, 1º) 2.2 Recolhimento da contribuição relativa à pessoa do empresário A opção pelo Simei importa opção simultânea pelo recolhimento da Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual, calculada com base em: a) 11%, até a competência abril/2011; b) 5%, a contar da competência maio/2011. (Lei nº 8.212/1991, art. 21, 2º, II, a ; Lei nº /2011, art. 1º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 92, I) 2.3 Recolhimento fixo mensal A partir do ano-calendário de 2014, o MEI optante pelo Simei deve recolher, por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), gerado pelo Programa Gerador do DAS para o MEI (PGMEI), independente do valor da sua receita bruta auferida no mês, valor fixo mensal correspondente à soma das seguintes parcelas: a) R$ 36,20, a título da contribuição prevista no subtópico 2.2; IR/LS Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 - Boletim IOB

5 Notas (1) O valor referido na letra a será reajustado, na forma prevista em lei ordinária, na mesma data de reajustamento dos benefícios de que trata a Lei nº 8.213/1991, de forma a manter equivalência com a contribuição tratada na Lei nº 8.212/1991, art. 21, 2º. (2) Os valores devidos pelo MEI, a título da Contribuição para a Seguridade Social: a) nos anos-calendário de 2011 e 2012: a.1) janeiro e fevereiro/2011: de R$ 59,40; a.2) março e abril de 2011: de R$ 59,95; a.3) maio a dezembro/2011: R$ 27,25; a.4) janeiro a dezembro/2012: R$ 31,10; b) no ano-calendário de 2013: R$ 33,90. b) R$ 1,00, a título de ICMS, caso seja contribuinte deste tributo; c) R$ 5,00, a título de ISS, caso seja contribuinte deste tributo; Notas (1) Sem prejuízo da sujeição aos demais tributos e contribuições não abrangidos pelo Simples Nacional, do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), e da dispensa das contribuições ao sistema S, os MEI optantes pelo Simei não estão sujeitos ao IRPJ, ao IPI, à CSL, à Cofins, à Contribuição ao PIS-Pasep e à CPP para a seguridade social. (2) O valor a ser pago a título de ICMS ou de ISS será determinado de acordo com os códigos de atividades econômicas previstos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) registrados no CNPJ, observando-se: a) o enquadramento previsto no Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011; b) as atividades econômicas constantes do CNPJ na 1ª geração do Documento de Arrecadação relativo ao mês de início do enquadramento no Simei ou ao 1º mês de cada ano-calendário. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A, 3º, V, e 11; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 92) Geração e envio do DAS A Resolução CGSN nº 112/2014 alterou os arts. 39 e 40 da Resolução CGSN nº 94/2011 para estabelecer o seguinte: a) a ME ou a EPP recolherá os tributos devidos no Simples Nacional por meio do DAS, conforme modelo reproduzido a seguir, observado o disposto na letra b.2 ; b) o DAS será gerado exclusivamente para o MEI, por meio do Programa Gerador do DAS para o MEI (PGMEI), que observará: b.1) o modelo do Anexo IX, caso emitido pelo Portal do Simples Nacional; e b.2) o DAS gerado para o MEI poderá ser enviado via postal para o domicílio do contribuinte, caso em que conterá, em uma mesma folha de impressão, guias para pagamento de mais de uma competência, com identificação dos respectivos vencimentos e do valor devido em cada mês. Nesse sentido, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República iniciou a remessa pelos Correios dos carnês de pagamento contendo os DAS para os MEI, relativos ao ano de O cronograma de envio dos carnês para os contribuintes nos Estados será o seguinte: a) março/2014: Acre, Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, contendo as guias com vencimento entre março/2014 a janeiro/2015 (referente às competências fevereiro/2014 a dezembro/2014); b) abril/2014: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo e Minas Gerais, contendo as guias com vencimento entre abril/2014 a janeiro/2015 (referente às competências março/2014 a dezembro/2014); c) maio/2014: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, contendo as guias com vencimento entre maio/2014 a janeiro/2015 (referente às competências abril/2014 a dezembro/2014); d) junho/2014: São Paulo, contendo as guias com vencimento entre junho/2014 a janeiro/2015 (referente às competências maio/2014 a dezembro/2014). Notas (1) O MEI que recebeu benefício previdenciário de salário-maternidade, auxílio doença ou auxílio reclusão, durante todo o mês, deve gerar novo DAS para cada mês abrangido pelo benefício no aplicativo no Portal do Simples Nacional. Ao gerar o DAS, o contribuinte deve informar que está usufruindo benefício previdenciário para que o valor do INSS não seja incluído no DAS. (2) Caso o MEI perder o prazo para pagamento, poderá gerar novo DAS no aplicativo PGMEI. (3) O contribuinte que deixar de ser MEI durante o ano, seja por ter dado baixa no CNPJ, seja por ter sido desenquadrado do regime, não deverá pagar os DAS relativos às competências seguintes ao mês da baixa ou do desenquadramento. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 IR/LS19-03

6 MODELO - DAS-MEI (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A, 3º, V e VI, e art. 21, I; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 40; Resolução CGSN nº 112/2014, art. 1º) Prazo de recolhimento O pagamento mensal dos tributos devidos, apurados na forma deste procedimento, deverá ser efetuado até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta, observado o disposto no subtópico 2.2. Salienta-se que, quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido para o recolhimento, os tributos deverão ser pagos até o dia útil imediatamente posterior. Notas (1) A Resolução CGSN nº 96/2012 prorrogou o pagamento dos tributos devidos mensalmente, excepcionalmente, para os fatos geradores ocorridos em janeiro de 2012, para até (2) A Resolução CGSN nº 97/2012 prorrogou as datas de vencimento de tributos apurados no Simples Nacional, devidos pelos sujeitos passivos com sede nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de calamidade pública, os quais ficam prorrogadas para o último dia útil do 6º mês subsequente ao do vencimento original. A prorrogação do prazo aplica-se ao mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de calamidade pública e aos 2 meses subsequentes. (Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 38 e 95, 2º) Aspectos inaplicáveis ao Simei Não se aplicam aos optantes do regime do Simei: a) o disposto da Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, 18, que estabelece que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito de suas respectivas competências, poderão estabelecer, na forma definida pelo Comitê Gestor, independentemente da receita bruta recebida no mês pelo contribuinte, valores fixos mensais para o recolhimento do ICMS e do ISS devido por microempresa que aufira receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ ,00; b) as reduções previstas na Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, 20, segundo o qual, na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito Federal concedam isenção ou redução do ICMS ou do ISS devido por ME ou EPP ou, ainda, determinem recolhimento de valor fixo para esses tributos, na forma do 18 do mesmo artigo (veja letra a ), será realizada redução IR/LS Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 - Boletim IOB

7 proporcional ou ajuste do valor a ser recolhido, na forma definida em resolução do CGSN, ou qualquer dedução na base de cálculo; c) as isenções específicas para as ME e EPP concedidas pelo Estado, Município ou Distrito Federal que abranjam integralmente a faixa de receita bruta anual de até R$ ,00; d) retenções de ISS sobre os serviços prestados; e e) atribuições da qualidade de substituto tributário. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 94) 2.4 Efeitos A opção pelo Simei: a) será irretratável para todo o ano-calendário; b) deve ser formalizada por meio de aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional (www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional); c) para as empresas já constituídas, deverá ser formalizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do 1º dia do ano-calendário da opção; d) para as empresas em início de atividade, a realização da opção pelo Simples Nacional e enquadramento no Simei será simultânea à inscrição no CNPJ, quando utilizado o registro simplificado de que trata o 1º do art. 4º da Lei Complementar nº 123/2006. Notas (1) Na opção pelo Simei, o MEI deverá declarar: a) que não se enquadra nas vedações para ingresso no Simei; e b) que se enquadra nos limites e condições mencionados no tópico 2. (2) Enquanto não estiver vencido o prazo para solicitação da opção pelo Simei, de que trata a letra c, o contribuinte poderá: a) regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simei, sujeitando-se à rejeição da solicitação de opção caso não as regularize até o término desse prazo; b) efetuar o cancelamento da solicitação de opção, salvo se já houver sido confirmada. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 93) 3. Vedação à opção Não poderá optar pela sistemática do Simei o MEI: a) cuja atividade que seja tributada pelos Anexos IV ou V (prestação de serviços) da Lei Complementar nº 123/2006, salvo autorização relativa a exercício de atividade isolada na forma regulamentada pelo Comitê Gestor; b) possua mais de um estabelecimento; c) que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; ou d) que contrate empregado, excetuada a hipótese mencionada no tópico 6 adiante. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A, 4º) 4. Desenquadramento O desenquadramento do Simei será realizado de ofício ou mediante comunicação do MEI. O desenquadramento mediante comunicação do MEI à RFB dar-se-á, mediante a utilização de aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional: a) por opção, produzindo efeitos: a.1) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro; a.2) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais meses; b) obrigatoriamente, quando: b.1) exceder, no ano-calendário, o limite de receita bruta de R$ ,00, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente àquele em que tenha ocorrido o excesso, produzindo efeitos: b.1.1) a partir de 1º de janeiro do ano- -calendário subsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não ter ultrapassado o referido limite em mais de 20%; b.1.2) retroativamente a 1º de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso, na hipótese de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20%; b.2) deixar de atender a qualquer das demais condições previstas nas letras c a f do tópico 2, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente àquele em que tenha ocorrido a situação de vedação, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao da ocorrência da situação impeditiva. O desenquadramento de ofício dar-se-á quando: a) for verificada a falta da comunicação obrigatória nas hipóteses mencionadas na letra b supra, contando-se seus efeitos a partir da data prevista nas letras b.1 ou b.2, conforme o caso; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 IR/LS19-05

8 b) for constatado, quando do ingresso no Simei, que o empresário individual não atendia às condições referidas no item 2 ou prestou declaração inverídica na hipótese referida na Nota ao subitem 2.4, sendo os efeitos deste desenquadramento contados da data de ingresso no regime. Ressalta-se que, na hipótese de exclusão do Simples Nacional, o desenquadramento do Simei: a) será promovido automaticamente, quando da apresentação, pelo contribuinte, da comunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacional ou do registro, no sistema, pelo ente federado, da exclusão de ofício; b) produzirá efeitos a contar da data de efeitos da exclusão do Simples Nacional. Notas (1) O desenquadramento do Simei não implica necessariamente exclusão do Simples Nacional. (2) A falta de comunicação, quando obrigatória, do desenquadramento do MEI do Simei nos prazos mencionados neste subitem sujeitará o contribuinte à multa de R$ 50,00, insusceptível de redução. (3) O MEI não será desenquadrado de ofício do Simei, pelo exercício de atividade não permitida, caso a ocupação estiver permitida quando do enquadramento no regime. Nesse caso, o valor a ser pago a título de ICMS ou de ISS será determinado de acordo com a última tabela de atividades permitidas na qual conste a referida ocupação. (4) A alteração de dados no CNPJ informada pelo empresário à RFB equivalerá à comunicação obrigatória de desenquadramento da condição de MEI nas seguintes hipóteses: a) houver alteração para natureza jurídica distinta de empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei nº /2002 (Código Civil); b) incluir atividade não constante do Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011; c) abrir filial. (Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 73, 92, 4º, 105, caput e 1º a 5º e 106; Resolução CGSN nº 107/2013, art. 1º) 4.1 Efeitos do desenquadramento O MEI desenquadrado do Simei passará a recolher os tributos devidos pela regra geral do Simples Nacional a partir da data de início dos efeitos do desenquadramento, ressalvado o disposto nos subtópicos e a seguir. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 105, 5º) Desenquadramento do Simei e exclusão do Simples Nacional O MEI desenquadrado do Simei e excluído do Simples Nacional passará a recolher os tributos devidos de acordo com as respectivas legislações de regência. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 105, 6º) Excesso de receita bruta inferior a 20% Se a receita bruta auferida pelo MEI no ano- -calendário anterior não ultrapassar R$ ,00, ou, em caso de início de atividade, em mais de 20% o limite correspondente a R$ 5.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro, o contribuinte deverá recolher a diferença, sem acréscimos, no vencimento estipulado para o pagamento dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional relativo ao mês de janeiro do ano-calendário subsequente, aplicando-se as alíquotas previstas nos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006, observando-se, em relação à inclusão dos percentuais relativos ao ICMS e ISS, a tabela constante do Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011 e, com relação à inclusão dos percentuais relativos ao ICMS e ao ISS, a tabela constante do Anexo XIII da mencionada resolução. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 105, 7º) Excesso de receita bruta superior a 20% Se a receita bruta auferida pelo MEI no ano-calendário anterior ultrapassar R$ ,00, ou, em caso de início de atividade, em mais de 20% o limite correspondente a R$ 5.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro, este deverá informar no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS) as receitas efetivas mensais, devendo ser recolhidas as diferenças relativas aos tributos com os acréscimos legais na forma prevista na legislação do Imposto de Renda, sem prejuízo do disposto no subtópico (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 105, 8º) 5. Emissão do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) Para o MEI optante pelo Simei, o aplicativo para a emissão dos DAS possibilitará a emissão dos documentos para todos os meses do ano-calendário e estará disponível a partir do início do ano-calendário ou do início das atividades. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 95, caput e 1º) IR/LS Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 - Boletim IOB

9 5.1 Programa Gerador de DAS do Microempreendedor (PGMEI) PGMEI - TELA 1 PGMEI - TELA 2 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 IR/LS19-07

10 PGMEI - TELA 3 6. Contratação de empregado O MEI optante pelo Simei poderá contratar um único empregado que receba exclusivamente 1 salário-mínimo previsto em lei federal ou estadual ou o piso salarial da categoria profissional, definido em lei federal ou por convenção coletiva da categoria, observando-se que, nesse caso: a) deverá reter e recolher a contribuição previdenciária relativa ao segurado a seu serviço na forma da lei, observados o prazo e as condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB); b) fica obrigado a prestar informações relativas ao segurado a seu serviço, devendo cumprir o disposto na Lei nº 8.212/1991, art. 32, inciso IV, ou seja, a declarar à RFB e ao Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), na forma, prazo e condições estabelecidos por esses órgãos, dados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e valores devidos da contribuição previdenciária e outras informações de interesse do INSS ou do Conselho Curador do FGTS; c) está sujeito ao recolhimento da Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata a Lei nº 8.212/1991, art. 22, calculada à alíquota de 3% sobre o salário-de-contribuição. Notas (1) No caso de afastamento legal do único empregado do MEI, este poderá efetuar a contratação de outro empregado, inclusive por prazo determinado, até que cessem as condições do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. (2) Não se incluem no limite de que trata este tópico os valores recebidos a título de horas extras e adicionais de insalubridade, periculosidade e trabalho noturno, bem como os relacionados aos demais direitos constitucionais do trabalhador decorrentes da atividade laboral, inerentes à jornada ou a condições do trabalho, e que incidem sobre o salário. (3) A percepção de valores a título de gratificações, gorjetas, percentagens, abonos e demais remunerações de caráter variável implica o descumprimento do limite. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-C; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 96; Resolução CGSN nº 98/2012, art. 1º) 7. Empresa contratante de serviços executados pelo MEI A empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI mantém, em relação a essa contratação, a obrigatoriedade apenas de recolhimento da Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) nos termos do inciso III do caput e do 1º do art. 22 da Lei nº 8.212/1991 e do cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual, na forma disciplinada pela Secretaria da RFB, observando-se que não se aplicam, quando presentes, os elementos da: a) relação de emprego, hipótese em que a contratante do MEI ou de trabalhador a serviço deste fica sujeita a todas as obrigações decorrentes dessa relação, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias; e b) relação de emprego doméstico, hipótese em que o empregador doméstico contratante do MEI ou de trabalhador a serviço deste, fica sujeito a todas as obrigações decorrentes dessa relação, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 104-A; Resolução CGSN nº 113/2014) 7.1 Prestação de serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos Conforme mencionado, a empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI mantém, IR/LS Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 - Boletim IOB

11 em relação a esta contratação, a obrigatoriedade de recolhimento da CPP e o cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual. O mesmo se aplica, inclusive, em relação ao MEI que for contratado para prestar serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos, exceto quando presentes os elementos da relação de emprego, ficando a contratante sujeita a todas as obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-B) 8. DASN-SIMEI Caso o MEI seja optante pelo Simei no ano-calendário anterior, este deverá apresentar, até o último dia do mês de maio de cada ano, à RFB, a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-Simei), em formato especial, a qual conterá tão somente: a) a receita bruta total auferida relativa ao ano- -calendário anterior; b) a receita bruta total auferida relativa ao ano- -calendário anterior, referente às atividades sujeitas ao ICMS; c) informação referente à contratação de empregado, quando houver. Os dados informados na DASN-Simei relativos à letra c poderão ser encaminhados pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) ao Ministério do Trabalho e Emprego, observados os procedimentos estabelecidos entre as partes, com vistas à exoneração da obrigação da apresentação da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) por parte do MEI. Notas (1) As informações prestadas pelo contribuinte na DASN-Simei serão compartilhadas entre a RFB e os órgãos de fiscalização tributária dos Estados, Distrito Federal e Municípios. (2) A exigência da DASN-Simei não desobriga a prestação de informações relativas a terceiros. (3) A Resolução CGSN nº 97/2012 prorrogou para até os prazos para entrega da Declaração Anual para o MEI (DASN-Simei) relativa ao ano-calendário de 2011, para o MEI com sede nos municípios abrangidos pelo referido decreto estadual com o reconhecimento de estado de calamidade pública, caso o evento tenha ocorrido antes do fim do prazo de entrega da declaração a que estejam obrigados. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 100, caput e 4º a 6º; Resolução CGSN nº 98/2012) 8.1 Situações especiais Nas hipóteses em que o empresário individual tenha sido extinto, a DASN-Simei relativa à situação especial deverá ser entregue até: a) o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário; b) o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos. Em relação ao ano-calendário de desenquadramento do empresário individual do Simei, inclusive no caso de o desenquadramento ter decorrido da exclusão do Simples Nacional, o contribuinte deverá entregar a DASN-Simei abrangendo os fatos geradores ocorridos no período em que esteve na condição de enquadrado, no prazo estabelecido no tópico 8. Nota A Resolução CGSN nº 100/2012 prorrogou para o dia o prazo de entrega da Declaração referente ao encerramento de atividades ocorridos no primeiro semestre de (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 100, 1º e 2º; Resolução CGSN nº 104/2012, art. 2º) 8.2 Retificação A DASN-Simei poderá ser retificada independentemente de prévia autorização da administração tributária e terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, observado o disposto no parágrafo único do art. 138 da Lei nº 5.172/1966 (Código Tributário Nacional - CTN) (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 100, 3º) 8.3 Entrega fora do prazo ou com incorreções O MEI que deixar de apresentar a DASN-Simei ou que a apresentar com incorreções ou omissões ou, ainda, que a apresentar fora do prazo fixado será intimado a apresentá-la ou a prestar esclarecimentos, conforme o caso, no prazo estipulado pela autoridade fiscal e sujeitar-se-á à multa: a) de 2% ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante dos tributos decorrentes das informações prestadas na DASN-Simei, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega da declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20%; b) de R$ 100,00 para cada grupo de 10 informações incorretas ou omitidas. Para efeito de aplicação da multa referida na letra a, será considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e, como termo final, a data da efetiva entrega ou, no caso de não apresentação, da lavratura do auto de infração. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 IR/LS19-09

12 Observada a multa mínima aplicável, a qual é de R$ 50,00, as multas serão reduzidas: a) à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; b) a 75%, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação. Será considerada não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas pelo CGSN, observando-se que o MEI: a) será intimado a apresentar nova declaração, no prazo de 10 dias, contados da ciência da intimação; b) sujeitar-se-á à multa de 2% ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante dos tributos decorrentes das informações prestadas na DASN-Simei, ainda que integralmente pago, limitada a 20%. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 107) 8.4 Dumei A partir da instituição, em ato próprio do Comitê Gestor do Simples Nacional, da Declaração Única do MEI (Dumei), de que trata o 3º do art. 18-C da Lei Complementar nº 123/2006, o MEI ficará dispensado da apresentação da DASN-Simei. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 101) 8.5 Dispensa de certificação digital O MEI não estará obrigado ao uso da certificação digital para cumprimento de obrigações principais ou acessórias, bem como para recolhimento do FGTS. Porém, poderá ser exigida a utilização de códigos de acesso para cumprimento das referidas obrigações. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 102) 9. Comprovação da receita bruta O MEI fará a comprovação da receita bruta, mediante apresentação do Relatório Mensal de Receitas Brutas de que trata o Anexo XII da Resolução CGSN nº 94/2011, que deverá ser preenchido até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 97, caput, I) 9.1 Relatório mensal das receitas brutas Segue o modelo do relatório mensal das receitas brutas, mencionado no tópico 9. RELATÓRIO MENSAL DAS RECEITAS BRUTAS CNPJ: Empreendedor individual: Período de apuração: RECEITA BRUTA MENSAL - REVENDA DE MERCADORIAS (COMÉRCIO) I - Revenda de mercadorias com dispensa de emissão de documento fiscal R$ II - Revenda de mercadorias com documento fiscal emitido R$ III - Total das receitas com revenda de mercadorias (I + II) R$ RECEITA BRUTA MENSAL - VENDA DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (INDÚSTRIA) IV - Venda de produtos industrializados com dispensa de emissão de documento fiscal R$ V - Venda de produtos industrializados com documento fiscal emitido R$ VI - Total das receitas com venda de produtos industrializados (IV + V) R$ RECEITA BRUTA MENSAL - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS VII - Receita com prestação de serviços com dispensa de emissão de documento fiscal R$ VIII - Receita com prestação de serviços com documento fiscal emitido R$ IX - Total das receitas com prestação de serviços (VII + VIII) R$ X - Total geral das receitas brutas no mês (III + VI + IX) R$ LOCAL E DATA: ASSINATURA DO EMPRESÁRIO: ENCONTRAM-SE ANEXADOS A ESTE RELATÓRIO: - Os documentos fiscais comprobatórios das entradas de mercadorias e serviços tomados referentes ao período; - As notas fiscais relativas às operações ou prestações realizadas eventualmente emitidas. (Resolução CGSN nº 94/2011, Anexo XII) IR/LS Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 - Boletim IOB

13 10. Emissão de documentos fiscais Em relação à emissão de notas fiscais, o MEI ficará: a) dispensado da emissão: a.1) nas operações com venda de mercadorias ou prestações de serviços para consumidor final pessoa física; e a.2) nas operações com mercadorias para destinatário inscrito no CNPJ, quando o destinatário emitir nota fiscal de entrada; b) obrigado à sua emissão: b.1) nas prestações de serviços para tomador inscrito no CNPJ; e b.2) nas operações com mercadorias para destinatário inscrito no CNPJ quando o destinatário não emitir nota fiscal de entrada. Vale destacar que o documento fiscal deverá atender aos requisitos da Nota Fiscal Avulsa, quando prevista na legislação do ente federado ou da autorização para impressão de documentos fiscais do ente federado da circunscrição do contribuinte. Atente-se que a simplificação ou postergação da exigência referente ao cadastro fiscal estadual ou municipal do MEI não prejudica a emissão de documentos fiscais de compra, venda ou prestação de serviços, vedada, em qualquer hipótese, a imposição de custos pela autorização para emissão, inclusive na modalidade avulsa. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 97, caput, II, e 2º, II, e art. 98) 11. Livros contábeis e fiscais O MEI fica dispensado da obrigação de escriturar os livros fiscais e contábeis, da Declaração Eletrônica de Serviços e da emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), ressalvada a possibilidade de emissão facultativa disponibilizada pelo ente federado. (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 97, 1º) S/A Regime das publicações legais SUMÁRIO 1. Normas aplicáveis às companhias em geral 2. Normas específicas aplicáveis às instituições financeiras 3. Normas aplicáveis às companhias abertas 4. Dispensa de publicação para as companhias fechadas 5. Arquivamento das publicações 6. Dispensa da apresentação da publicação para arquivamento de ata no registro do comércio N 1. Normas aplicáveis às companhias em geral 1.1 Publicação na imprensa oficial e em outro jornal As publicações ordenadas por lei às sociedades por ações (Relatório da Administração, Demonstrações Financeiras, Convocação de Assembleias, Atas de Assembleias etc.) deverão ser feitas no órgão oficial da União, do Estado ou do Distrito Federal, conforme o lugar em que esteja situada a sede da companhia, e em outro jornal de grande circulação editado regularmente na mesma localidade. Se no lugar em que estiver situada a sede da companhia não for editado jornal, a publicação será feita em órgão de grande circulação local (Lei nº 6.404/1976, art. 289, com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.457/1997, e Decreto nº 1.800/1996, art. 76). 1.2 Mudança de jornal A companhia deve fazer as publicações previstas em lei sempre no mesmo jornal, e qualquer mudança deverá ser precedida de aviso aos acionistas no extrato da ata da Assembleia Geral Ordinária, publicada no jornal costumeiramente utilizado pela companhia, ressalvada eventual publicação de atas ou balanços em outros jornais (Lei nº 6.404/1976, art. 289, 3º). 1.3 Publicação de demonstrações financeiras expressas em milhar de reais A Lei nº 6.404/1976, art. 289, 6º, com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.457/1997, autoriza as publicações do balanço e da demonstração de lucros e perdas adotando-se como expressão monetária o milhar de reais. 2. Normas específicas aplicáveis às instituições financeiras As instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, para publicação de suas demonstrações financeiras, deverão observar as normas específicas expedidas por esse órgão, além das normas gerais aqui examinadas, aplicáveis às companhias em geral. 3. Normas aplicáveis às companhias abertas 3.1 Publicações adicionais às ordenadas em lei A Comissão de Valores Mobiliários pode determinar que as publicações ordenadas em lei sejam Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 IR/LS19-11

14 feitas, também, em jornal de grande circulação nas localidades em que os valores mobiliários da companhia sejam negociados em bolsa ou em mercado de balcão, ou disseminadas por algum outro meio que assegure sua ampla divulgação e imediato acesso às informações (Lei nº 6.404/1976, art. 289, 1º, com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.457/1997). 3.2 Não obrigatoriedade de demonstrações em moeda de capacidade aquisitiva constante Por ter sido revogada, a contar de 1º , a correção monetária das demonstrações financeiras, inclusive para fins societários (Lei nº 9.249/1995, arts. 4º, 5º e 36), a Instrução CVM nº 248/1996 definiu que as demonstrações financeiras das companhias abertas, exigidas nos atos da CVM (em especial na Instrução Instrução CVM nº 516/2011), relativas a períodos trimestrais e a exercícios sociais encerrados a partir de março/1996, devem ser elaboradas e divulgadas na forma da legislação societária, passando a ser facultativas a sua elaboração e a sua divulgação em moeda de capacidade aquisitiva constante. 3.3 Divulgação dos efeitos decorrentes da adesão ao Refis As companhias abertas que aderiram ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis) devem divulgar, relativamente aos exercícios sociais em que permaneçam no programa, em nota explicativa às suas demonstrações contábeis, as seguintes informações (Instrução CVM nº 346/2000): I - o montante das dívidas incluídas no Refis, segregado por tipo de tributo e natureza (principal, multas e juros); II - o valor presente das dívidas sujeitas à liquidação com base na receita bruta, bem como os valores, prazos, taxas e demais premissas utilizadas para determinação desse valor presente; III - o montante dos créditos fiscais, incluindo aqueles decorrentes de prejuízos fiscais e de bases negativas de contribuição social, utilizado para liquidação de juros e multas; IV - o montante pago no período para amortização das dívidas sujeitas à liquidação com base na receita bruta; V - o detalhamento dos seguintes itens: a) os ajustes decorrentes das diferenças de alíquotas adotadas para determinação do montante dos prejuízos fiscais e da base negativa de contribuição social utilizado para liquidação de juros ou multas; b) os montantes decorrentes de créditos tributários anteriormente não reconhecidos; c) as diferenças entre o valor pago e o de utilização dos créditos adquiridos de terceiros e as diferenças entre o valor contábil e o de venda dos créditos a terceiros; e d) os ajustes decorrentes da consolidação e do reconhecimento dos débitos, inclusive em razão da desistência de processos judiciais em curso; VI - as garantias prestadas ou bens arrolados e respectivos montantes; VII - a menção sobre a obrigatoriedade do pagamento regular de impostos, contribuições e demais obrigações como condição essencial para a manutenção das condições de pagamento previstas no Refis; e VIII - todo e qualquer risco iminente associado à perda do regime especial de pagamento. 3.4 Obrigatoriedade de divulgar, no País, demonstrações ou informações adicionais divulgadas no exterior As companhias abertas que divulgarem, no exterior, demonstrações ou informações adicionais às requeridas pela legislação societária e pelas normas da CVM deverão, simultaneamente, divulgá-las também no Brasil (Instrução CVM nº 248/1996). 4. Dispensa de publicação para as companhias fechadas A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas e patrimônio líquido inferior a R$ ,00 poderá deixar de publicar o relatório dos administradores, as demonstrações financeiras, o parecer dos auditores independentes, se houver, o parecer do conselho fiscal, inclusive votos dissidentes, se houver, e demais documentos pertinentes à ordem do dia, desde que cópias autenticadas desses documentos sejam arquivadas na Junta Comercial, com a ata da assembleia geral que sobre eles deliberar (Lei nº 6.404/1976, art. 294, com a alteração da Lei nº /2001, art. 2º, e Lei nº /2001, art. 2º). Nota Esse procedimento não se aplica à companhia controladora de grupo de sociedade, bem como às sociedades a ela filiadas (Lei nº 6.404/1976, art. 294, 3º). 5. Arquivamento das publicações Todas as publicações ordenadas na Lei nº 6.404/1976 devem ser arquivadas no Registro do Comércio (Lei nº 6.404/1976, art. 289, 5º) IR/LS Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 - Boletim IOB

15 A prova da publicidade de atos societários, quando legalmente exigida, será feita mediante anotação nos registros da Junta Comercial, à vista da apresentação da folha do Diário Oficial e, quando for o caso, do jornal particular em que foi feita a publicação, dispensada a juntada da mencionada folha (Decreto nº 1.800/1996, art. 77). 6. Dispensa da apresentação da publicação para arquivamento de ata no registro do comércio É facultado às sociedades por ações mencionar, na ata apresentada para arquivamento, a data e o número da folha ou da página do órgão oficial e do jornal particular em que foram feitas as publicações preliminares à realização da assembleia a que se referem, dispensada a sua apresentação (Decreto nº 1.800/1996, art. 77, parágrafo único). A Junta Comercial do Estado de São Paulo, tendo em vista o expressivo número de sociedades por ações que não vinham promovendo as publicações ordenadas pela Lei nº 6.404/1976, baixou a Deliberação JUCESP nº 6/1995, que estabelece para essas sociedades a obrigatoriedade de comprovação da publicação dos balanços, das demonstrações financeiras e, quando for o caso, dos avisos e convocações no Diário Oficial do Estado de São Paulo e em jornal de grande circulação, para efeito de arquivamento da respectiva ata de aprovação das contas na JUCESP Ṅ a IOB Setorial Saúde IRPJ/CSL - Serviços home care e laboratoriais 1. Introdução Para fins tributários, o termo serviços hospitalares é de suma importância, já que a legislação tributária federal estabelece que o percentual de presunção na determinação da base de cálculo do lucro presumido é de 8% e de 12%, respectivamente, para o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e para a Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), conforme definido no art. 3º da Instrução Normativa SRF nº 93/1997 e nos arts. 88 e 89 da Instrução Normativa SRF nº 390/2004. De acordo com o que prescreve a legislação vigente (Lei nº 9.249/1995, art. 15, 1º, III, e art. 20), caso a atividade exercida pela pessoa jurídica não se enquadre em nenhuma outra atividade com percentual de presunção específico, deve ser aplicado o percentual de 32% tanto para o IRPJ quanto para a CSL. 2. Base de cálculo O lucro presumido será o montante determinado pela soma das seguintes parcelas auferidas no período de apuração trimestral: a) o valor resultante da aplicação dos percentuais mencionados no art. 15 da Lei nº 9.249/1995, sobre a receita bruta das vendas e serviços, que compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia. Na receita bruta, não se incluem as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e os impos- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 IR/LS19-13

16 tos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero depositário; e b) os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas anteriormente e demais valores auferidos no mesmo período. Notas (1) A partir 1º , ou a partir de 1º , no caso de adoção antecipada das disposições constantes da Medida Provisória nº 627/2013, o lucro presumido será o montante determinado pela soma das seguintes parcelas: a) o valor resultante da aplicação dos percentuais mencionados no art. 15 da Lei nº 9.249/1995, sobre a receita bruta definida na nota 2, auferida no período de apuração, deduzida das devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos; e b) os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas, os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas na letra a, com os seus respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404/1976, e demais valores determinados na Lei nº 9.430/1996, auferidos naquele mesmo período, observando-se que: b.1) o ganho de capital nas alienações de investimentos, imobilizados e intangíveis corresponderá à diferença positiva entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil; b.2) poderão ser considerados no valor contábil, e na proporção deste, os respectivos valores decorrentes dos efeitos do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei nº 6.404/1976; b.3) os ganhos decorrentes de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo não integrarão a base de cálculo do imposto no momento em que forem apurados; b.4) os ganhos e perdas decorrentes de avaliação do ativo com base em valor justo não serão considerados como parte integrante do valor contábil; b.5) para efeito da letra b.4, não se aplica aos ganhos que tenham sido anteriormente computados na base de cálculo do imposto. (2) A partir de 1º , ressalvada a hipótese de opção para o ano-calendário de 2014, na forma mencionada na nota 1, para efeito da apuração da receita bruta, será aquela definida pelo art. 12 do Decreto-lei nº 1.598/1977, auferida no período de apuração, deduzida das devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos e os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas, os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas anteriormente, com os seus respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404/1976, e demais valores determinados pela norma referida, auferidos naquele mesmo período (Lei nº 9.430/1996, art. 25; Decreto-lei nº 1.598/1977, art. 12; Medida Provisória nº 627/2013, arts. 2º, 5º, 71 e 98). Assim, a receita bruta passa a compreender (art. 1º da Medida Provisória nº 627/2013; art. 12 do Decreto-lei nº 1.598/1977): a) o produto da venda de bens nas operações de conta própria; b) o preço da prestação de serviços em geral; c) o resultado auferido nas operações de conta alheia; e d) as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não compreendidas nas letras a a c. Observa-se, ainda, que, nessa hipótese, na receita bruta: a) não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante, pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos serviços na condição de mero depositário; b) incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404/1976, das operações mencionadas anteriormente, observado o disposto na letra a. (Medida Provisória nº 627/2013; Lei nº 9.249/1995, art. 15; Lei nº 8.981/1995, art. 31) 2.1 Serviços hospitalares No caso de serviços médicos hospitalares enquadrados como atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências inscritas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) /01, compreendem os serviços de internação de curta ou longa duração prestados a pacientes realizados em hospitais gerais e especializados, hospitais universitários, maternidades, hospitais psiquiátricos, centros de medicina preventiva e outras instituições de saúde com internação, incluindo-se os hospitais militares e os hospitais de centros penitenciários. Tais atividades são realizadas sob a supervisão direta de médicos e incluem serviços de médicos, serviços de laboratório, radiológicos e anestesiológicos e serviços de centros cirúrgicos, serviços farmacêuticos, de alimentação e outros serviços prestados em hospitais; os serviços prestados pelas unidades mistas de saúde, que são compostas por um centro de saúde e uma unidade de internação com características de hospital local de pequeno porte, sob administração única as atividades dos navios-hospital e as atividades de centros de parto. De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012, art. 30, são considerados serviços hospitalares aqueles prestados por estabelecimentos assistenciais de saúde que dispõem de estrutura material e de pessoal destinados a atender à internação de pacientes, a garantir atendimento básico de diagnóstico e tratamento, com equipe clínica organizada e com prova de admissão e assistência permanente prestada por médicos, que possuam serviços de enfermagem e atendimento terapêutico direto ao paciente, durante 24 horas, com disponibilidade de serviços de laboratório e radiologia, serviços de cirurgia e/ou parto, bem como registros médicos organizados para a rápida observação e o acompanhamento dos casos. São também considerados serviços hospitalares, para os fins dessa Instrução Normativa, aqueles efetuados pelas pessoas jurídicas: a) prestadoras de serviços pré-hospitalares, na área de urgência, realizados por meio de UTI móvel, instaladas em ambulâncias de suporte avançado (tipo D ) ou em aeronave de suporte médico (tipo E ); e b) prestadoras de serviços de emergências médicas realizados por meio de UTI móvel, instaladas em ambulâncias classificadas nos Tipos A, B, C e F, que possuam médicos e equipamentos que possibilitem oferecer ao paciente suporte avançado de vida IR/LS Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 - Boletim IOB

17 Nessas hipóteses, a base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Sobre o Lucro (CSL) no lucro presumido será determinada mediante a aplicação dos percentuais de 8% e de 12%, respectivamente, sobre a receita bruta auferida. Nota Desde 1º , o percentual de 8% aplica-se também aos serviços de auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). (Lei nº 9.249/1995, art. 15, 1º, III, a, alterado pela Lei nº /2008, arts. 29 e 41, VI; Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012, art. 30) 2.2 Serviços home care Os serviços prestados na área médica vinculada às atividades de fornecimento de infraestrutura de apoio e assistência a paciente no domicílio (CNAE /00), mais conhecida como serviços home care, compreende o fornecimento de infraestrutura ou de equipamentos hospitalares (camas hospitalares, aparelhos de oxigênio, suportes, cadeiras de rodas etc.) a pacientes em suas casas. Frequentemente, esses equipamentos são acompanhados de pessoas especializadas para operá-los. Conforme a Solução de Consulta Cosit nº 57/2013, a pessoa jurídica prestadora de serviço médico ambulatorial com recursos para realização de exames complementares e serviços médicos prestados em residência, sejam eles coletivos ou particulares (home care), para fins de apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSL, não se aplicam os percentuais de 8% e de 12%, respectivamente, sobre a receita bruta auferida mensalmente, uma vez que aqueles serviços não são tipificados legalmente como serviços hospitalares. A Solução de Divergência Cosit nº 38/2013 esclareceu que se aplicam os coeficientes de 8% e de 12% sobre a receita bruta, para fins de determinação do lucro presumido e da CSL, respectivamente, na atividade de prestação de serviços de reabilitação e atendimento, por meio de fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e hidroterapia, visto que constituem subatividades referentes à atribuição dos estabelecimentos assistenciais de saúde consistente na prestação de atendimento de apoio ao diagnóstico e terapia, desde que, cumulativamente, a prestadora desses serviços seja organizada, de fato e de direito, sob a forma de sociedade empresária, registrada na Junta Comercial, nos termos do Código Civil, e possua infraestrutura física conforme a Resolução de Diretoria Colegiada Anvisa nº 50/2002, cuja comprovação deve ser feita mediante alvará expedido pelo órgão de vigilância sanitária competente. Por outro lado, se os mencionados serviços forem executados por meio de assistência e/ou internação domiciliar (home care), o referido fator de presunção do lucro será de 32% para o IRPJ e para a CSL, por falta de amparo legal para utilização dos coeficientes de 8% e de 12%, respectivamente. 2.3 Serviços laboratoriais Os laboratórios de anatomia patológica e citológica compreendem, segundo o CNAE /01, os exames citológicos, citopatológicos e histopatológicos. Porém, ressalta-se que essa atividade não compreende as atividades dos laboratórios de análises clínicas (CNAE /02). De acordo com a Solução de Consulta Cosit nº 7/2014, se admite, desde 1º , que, para fins de determinação da base de cálculo do IRPJ e da CSL da pessoa jurídica organizada sob a forma de sociedade empresária e cumpridora das normas da Anvisa, do lucro presumido proveniente da prestação de serviços laboratoriais voltados para a anatomia patológica e citológica e de serviços de diagnóstico por imagem, todos listados na Unidade Funcional: 4 - Apoio ao Diagnóstico e Terapia da Resolução RDC nº 50/2002, da Anvisa, seja determinado mediante a aplicação dos percentuais de 8% e de 12%, respectivamente, sobre a receita da atividade. 3. Alíquotas 3.1 IRPJ No lucro presumido, o imposto trimestral será calculado mediante a aplicação sobre a base de cálculo: a) da alíquota de 15% sobre a totalidade do lucro presumido apurado no trimestre; b) da alíquota adicional de 10% sobre a parcela do lucro presumido trimestral que exceder a R$ ,00 ou, no caso de início ou encerramento de atividades no trimestre, sobre o limite equivalente ao resultado da multiplicação de R$ ,00 pelo número de meses do período de apuração. (RIR/1999, arts. 518, 519, parágrafo único, 541 e 542; Instrução Normativa SRF nº 93/1997, art. 3º, 1º e 2º, e art. 36, I) 3.2 CSL Desde 1º , a alíquota da CSL é de 9%. (Lei nº 9.249/1995, art. 19; Medida Provisória nº /2001, art. 6º, II; Lei nº /2002, art. 37) N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 IR/LS19-15

18 a IOB Comenta Dimob Entrega da declaração pelas pessoas jurídicas que promovem o loteamento, a construção e a incorporação de imóveis Estabelece a Instrução Normativa RFB nº 1.115/2010, art. 1º, que devem apresentar a Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob) as pessoas jurídicas e equiparadas que: a) comercializam imóveis que houverem construído, loteado ou incorporado para esse fim (devem ser apresentadas as informações relativas a todos os imóveis comercializados, ainda que tenha havido a intermediação de terceiros); b) intermedeiam aquisição, alienação ou aluguel de imóveis; c) realizam sublocação de imóveis; ou d) são constituídas para a construção, administração, locação ou alienação do patrimônio próprio, de seus condôminos ou sócios. Segundo o art. 2º da referida instrução, a Dimob deve ser apresentada pelo estabelecimento matriz, em relação a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica, com informações sobre: a) as operações de construção, incorporação, loteamento e intermediação de aquisições/alienações, no ano em que foram contratadas; b) os pagamentos efetuados no ano, discriminados mensalmente, decorrentes de locação, sublocação e intermediação de locação, independentemente do ano em que essa operação foi contratada. A fim de esclarecer dúvidas que pairavam acerca da obrigatoriedade de entrega da Dimob, a Coordenação-Geral de Tributação (Cosit), por meio da Solução de Consulta nº 88, publicada no DOU 1 de , esclareceu que as pessoas jurídicas ou equiparadas que promovem o loteamento, assim como as que constroem ou que incorporam imóveis, devem apresentar a Dimob informando todas as unidades imobiliárias comercializadas diretamente ou com a intermediação de outra pessoa jurídica, a qual também deverá apresentar Dimob informando os imóveis cuja venda intermediou. Esclarece, ainda, que, para fins de apresentação da declaração, são determinantes as condições contratuais pactuadas entre a pessoa jurídica ou equiparada e o adquirente do imóvel. Para tanto, a definição dos valores a serem informados, na hipótese de existirem dois ou mais vendedores identificados no instrumento que formaliza o negócio celebrado, cada um dos vendedores (seja por venda direta, seja por meio de intermediação) deverá informar, na Dimob (em relação ao valor da operação e ao valor pago no ano ), os valores que lhe cabem no imóvel vendido, considerando os respectivos percentuais de participação na comercialização, conforme definição contratual. N a IOB Perguntas e Respostas IRPJ/CSL Entidades sem fins lucrativos - Suspensão do gozo da imunidade ou isenção 1) As entidades sem fins lucrativos podem remunerar seus dirigentes? Não. A instituição que atribuir remuneração de qualquer título, a seus dirigentes, por qualquer espécie de serviços prestados, inclusive quando não relacionados com a função ou cargo de direção, está sujeita à suspensão do gozo da imunidade ou isenção. Todavia, desde 1º , essa vedação não alcança a hipótese de remuneração de dirigente, em decorrência de vínculo empregatício, pelas organizações da sociedade civil de interesse público (Oscip), qualificadas segundo as normas estabelecidas na Lei nº 9.790/1999, e pelas organizações sociais (OS), qualificadas consoante os dispositivos da Lei nº IR/LS Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 - Boletim IOB

19 9.637/1998, salientando-se que essa disposição se aplica somente a remuneração não superior, em seu valor bruto, ao limite estabelecido para a remuneração de servidores do Poder Executivo Federal. (Lei nº 9.532/1997, art. 12, 2º, a ; Lei nº /2002, arts. 34 e 68, III) Estabelecimentos de ensino - Isenção 2) Os estabelecimentos de ensino, constituídos como entidades sem fins lucrativos, estão isentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL)? Sim. Os estabelecimentos de ensino sem fins lucrativos estão isentos do IRPJ e da CSL. Porém, não estão abrangidos pela isenção os rendimentos e ganhos de capital auferidos por essas entidades em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável. Considera-se entidade sem fins lucrativos aquela que não apresenta superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine o referido resultado, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. Para fins de gozo da isenção, tais entidades devem atender aos seguintes requisitos: a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e no desenvolvimento dos seus objetivos sociais; c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; d) conservar em boa ordem, pelo prazo de 5 anos, contados da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem como a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; e) apresentar, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). (Lei nº 9.532/1997, art. 15) Processo administrativo-fiscal - Indeferimento do crédito objeto - Incidência de multa 3) Na hipótese do valor do crédito objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido, ou objeto de declaração de compensação não homologada, haverá a incidência de multa isolada? Sim. Será aplicada multa isolada de 50% sobre o valor do crédito objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido. O percentual da multa de que trata o pedido de ressarcimento indeferido ou indevido será de 100% na hipótese de ressarcimento obtido com falsidade no pedido apresentado pelo sujeito passivo. Aplica-se a multa de 50% também sobre o valor do crédito objeto de declaração de compensação não homologada, salvo no caso de falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo. (Lei nº 9.430/1996, art. 74, 15 a 17, incluídos pelo art. 62 da Lei nº /2010) Responsabilidade dos sócios 4) Em quais situações, no âmbito do Código Civil, a responsabilidade dos sócios poderá ser requerida? Sob o ponto de vista cível, conforme dispõe a Lei nº /2002 (Código Civil), os sócios serão responsabilizados nas seguintes hipóteses: a) quando não houver a integralização do capital social e o patrimônio da sociedade for insuficiente para o pagamento dos credores sociais (art ); b) quando houver a incorreta estimação dos aportes (art , 1º); c) quando o sócio não administrador fizer incorreta utilização de firma ou denominação social (art ); d) até 2 anos após a morte, retirada ou exclusão do sócio pelas dívidas sociais (art ); e) até 2 anos em caso de cessão de quotas (art ); f) quando houver conflito de interesse pessoal com o da sociedade (art , 3º); g) quando o sócio aprovar deliberação ilícita (art ); h) pela ausência de bens de uma sociedade fictícia (art ). Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 IR/LS19-17

20 O administrador da sociedade limitada será responsabilizado com base nos arts , 1.011, 2º, 1.012, 1.013, 2º, 1.014, e parágrafo único, 1.016, e parágrafo único, 1.018, 1.020, 1.151, 2º, e 1.158, 3º, todos do Código Civil, e ao administrador da sociedade anônima será aplicado o disposto nos arts. 153 a 159 da Lei nº 6.404/1976. (Lei nº 6.404/1976; Lei nº /2002) Responsabilidade tributária - Limites 5) Até que limite a pessoa física ou pessoa jurídica que adquirir um estabelecimento responderá pelo Imposto de Renda devido? A pessoa física ou pessoa jurídica que adquirir, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social, responderá pelo imposto, relativo ao fundo ou estabelecimento adquirido, devido até a data da aquisição: a) integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; b) subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 6 meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. (RIR/1999, art. 208, I e II) IR/LS Manual de Procedimentos - Maio/ Fascículo 19 - Boletim IOB

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