Economia e Sociedade

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3 Economia e Sociedade Marco Antonio S. Vasconcellos Manuel Enriquez Garcia Edição Especial _00_Economia e Sociedade _18.indd III 4/6/ :27:27

4 Rua Henrique Schaumann, 270 CEP: Pinheiros Tel.: PABX (0XX11) Fax: (11) Televendas: (0XX11) Fax Vendas: (0XX11) São Paulo SP Endereço Internet: Filiais: AMAZONAS/RONDÔNIA/RORAIMA/ACRE Rua Costa Azevedo, 56 Centro Fone/Fax: (0XX92) / Manaus BAHIA/SERGIPE Rua Agripino Dórea, 23 Brotas Fone: (0XX71) / / Salvador BAURU/SÃO PAULO (sala dos professores) Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 Centro Fone: (0XX14) Bauru CAMPINAS/SÃO PAULO (sala dos professores) Rua Camargo Pimentel, 660 Jd. Guanabara Fone: (0XX19) / Campinas CEARÁ/PIAUÍ/MARANHÃO Av. Filomeno Gomes, 670 Jacarecanga Fone: (0XX85) / Fortaleza DISTRITO FEDERAL SIG Sul Qd. 3 Bl. B Loja 97 Setor Industrial Gráfico Fone: (0XX61) / / Brasília GOIÁS/TOCANTINS Av. Independência, 5330 Setor Aeroporto Fone: (0XX62) / / Goiânia MATO GROSSO DO SUL/MATO GROSSO Rua 14 de Julho, 3148 Centro Fone: (0XX67) / Campo Grande MINAS GERAIS Rua Além Paraíba, 449 Lagoinha Fone: (0XX31) Belo Horizonte PARÁ/AMAPÁ Travessa Apinagés, 186 Batista Campos Fone: (0XX91) / / Belém PARANÁ/SANTA CATARINA Rua Conselheiro Laurindo, 2895 Prado Velho Fone: (0XX41) Curitiba PERNAMBUCO/ALAGOAS/PARAÍBA/R. G. DO NORTE Rua Corredor do Bispo, 185 Boa Vista Fone: (0XX81) / Recife RIBEIRÃO PRETO/SÃO PAULO Av. Francisco Junqueira, 1255 Centro Fone: (0XX16) / Ribeirão Preto RIO DE JANEIRO/ESPÍRITO SANTO Rua Visconde de Santa Isabel, 113 a 119 Vila Isabel Fone: (0XX21) / / Rio de Janeiro RIO GRANDE DO SUL Av. A. J. Renner, 231 Farrapos Fone/Fax: (0XX51) / / Porto Alegre SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SÃO PAULO (sala dos professores) Av. Brig. Faria Lima, 6363 Rio Preto Shopping Center V. São José Fone: (0XX17) / / São José do Rio Preto SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SÃO PAULO (sala dos professores) Rua Santa Luzia, 106 Jd. Santa Madalena Fone: (0XX12) São José dos Campos SÃO PAULO Av. Marquês de São Vicente, 1697 Barra Funda Fone: PABX (0XX11) / São Paulo ISBN CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ V446e Vasconcellos, Marco Antonio Sandoval de, Economia e sociedade / Marco Antonio S. Vasconcellos, Manuel Enrique Garcia. - Ed. Especial Cesumar. - São Paulo : Saraiva, Contém questões de revisão ISBN Economia. 2. Economia - Aspectos sociológicos. I. Enriquez Garcia, Manuel. II. Título CDD: 330 CDU: 330 Copyright Marco Antonio S. Vasconcellos Manuel Enriquez Garcia 2009 Editora Saraiva Todos os direitos reservados. Diretora editorial: Flávia Helena Dante Alves Bravin Gerente editorial: Marcio Coelho Editoras: Rita de Cássia da Silva Juliana Rodrigues de Queiroz Produção editorial: Viviane Rodrigues Nepomuceno Suporte editorial: Rosana Peroni Fazolari Marketing editorial: Nathalia Setrini Aquisições: Gisele Folha Mós Arte, produção e capa: ERJ Composição Editorial Edição Especial organizada por: Professor Diego Figueiredo Dias Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização da Editora Saraiva. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei n /98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal. _00_Economia e Sociedade _18.indd IV 4/6/ :27:27

5 Apresentação Viver e trabalhar em uma sociedade global é um grande desafio para todos os cidadãos. A busca por tecnologia, informação, conhecimento de qualidade, novas habilidades para liderança e solução de problemas com eficiência tornou-se uma questão de sobrevivência no mundo do trabalho. Cada um de nós tem uma grande responsabilidade: as escolhas que fizermos por nós e pelos nossos fará grande diferença no futuro. Com essa visão, o Cesumar Centro Universitário de Maringá assume o compromisso de democratizar o conhecimento por meio de alta tecnologia e contribuir para o futuro dos brasileiros. No cumprimento de sua missão promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária, o Cesumar busca a integração do ensino-pesquisa-extensão com as demandas institucionais e sociais; a realização de uma prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social e política e, por fim, a democratização do conhecimento acadêmico com a articulação e a integração com a sociedade. Diante disso, o Cesumar almeja ser reconhecido como uma instituição universitária de referência regional e nacional pela qualidade e compromisso do corpo docente; aquisição de competências institucionais para o desenvolvimento de linhas de pesquisa; consolidação da extensão universitária; qualidade da oferta dos ensinos presencial e a distância; bem-estar e satisfação da comunidade interna; qualidade da gestão acadêmica e administrativa; compromisso social de inclusão; processos de cooperação e parceria com o mundo do trabalho, como também pelo compromisso e relacionamento permanente com os egressos, incentivando a educação continuada. Com o objetivo de contribuir com o conhecimento, o NEAD Núcleo de Educação a Distância do Cesumar apresenta este projeto de customização, que por meio de livros didáticos, com a participação de autores e professores especialistas nas diversas áreas do conhecimento, leva ao aluno o conteúdo de uma maneira que incentiva a leitura e o estudo. Prof. Wilson de Matos Silva Reitor _00_Economia e Sociedade _18.indd V 4/6/ :27:27

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7 Sumário Introdução... 1 Capítulo 1 Introdução à Economia Introdução Conceito de Economia Os problemas econômicos fundamentais Sistemas econômicos Curva de possibilidades de produção (ou curva de transformação) Custo de oportunidade Deslocamentos da curva de possibilidades de produção Funcionamento de uma economia de mercado: fluxos reais e monetários Bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de produção Argumentos positivos versus argumentos normativos Inter-relação da Economia com outras áreas do conhecimento Economia, Física e Biologia Economia, Matemática e Estatística Economia e Política Economia e História Economia e Geografia Economia, Moral, Justiça e Filosofia Divisão do estudo econômico...23 Questões para revisão...23 _00_Economia e Sociedade _18.indd VII 4/6/ :27:27

8 Capítulo 2 Introdução à Microeconomia Conceito Pressupostos básicos da análise microeconômica A hipótese coeteris paribus Papel dos preços relativos Objetivos da empresa Aplicações da análise microeconômica Divisão do estudo microeconômico Análise da demanda Análise da oferta Análise das estruturas de mercado Teoria do equilíbrio geral...30 Questões para revisão...31 Capítulo 3 Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado Introdução Breve histórico Utilidade total e utilidade marginal Demanda de mercado Conceito Relação entre quantidade procurada e preço do bem: a lei geral da demanda Outras variáveis que afetam a demanda de um bem Distinção entre demanda e quantidade demandada Oferta de mercado Oferta e quantidade ofertada Equilíbrio de mercado A lei da oferta e da procura: tendência ao equilíbrio Deslocamento das curvas de demanda e oferta Interferência do governo no equilíbrio de mercado Estabelecimento de impostos Política de preços mínimos na agricultura Tabelamento Conceito de elasticidade...46 Questões para revisão...47 VIII _00_Economia e Sociedade _18.indd VIII 4/6/ :27:27

9 Capítulo 4 Estruturas de Mercado Introdução Concorrência pura ou perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência monopolística Estruturas do mercado de fatores de produção Concorrência perfeita no mercado de fatores Monopólio no mercado de fatores Oligopólio no mercado de fatores Monopsônio (monopólio na compra de insumos) Oligopsônio (oligopólio na compra de insumos) Monopólio bilateral Grau de concentração econômica no Brasil A ação governamental e os abusos do poder econômico nos mercados...57 Questões para revisão...59 Capítulo 5 Introdução à Macroeconomia Introdução Objetivos de política macroeconômica Alto nível de emprego Estabilidade de preços Distribuição eqüitativa de renda Crescimento econômico Dilemas de política econômica: inter-relações e conflitos de objetivos Instrumentos de política macroeconômica Política fiscal Política monetária Políticas cambial e comercial Política de rendas Estrutura de análise macroeconômica Mercado de bens e serviços Mercado de trabalho Mercado monetário Mercado de títulos Mercado de divisas...71 Questões para revisão...72 IX _00_Economia e Sociedade _18.indd IX 4/6/ :27:27

10 Capítulo 6 Determinação da Renda e do Produto Nacional: O Mercado de Bens e Serviços Introdução Hipóteses do modelo básico Economia com desemprego de recursos (subemprego) Nível geral de preços constante Curto prazo Oferta agregada potencial fixada a curto prazo Princípio da demanda efetiva O equilíbrio macroeconômico Análise gráfica Comportamento dos agregados macroeconômicos no mercado de bens e serviços Consumo agregado Poupança agregada Investimento agregado Vazamentos e Injeções de Renda Nacional O multiplicador keynesiano de gastos Política fiscal, inflação e desemprego Economia com desemprego de recursos Economia com inflação...86 Questões para revisão...87 Capítulo 7 Determinação da Renda e do Produto Nacional: O Lado Monetário Conceito de moeda Funções e tipos de moeda Tipos de moeda Oferta de moeda Conceito de meios de pagamento Oferta de moeda pelo Banco Central Oferta de moeda pelos bancos comerciais. O multiplicador monetário Demanda de moeda O papel das taxas de juros Questões para revisão X _00_Economia e Sociedade _18.indd X 4/6/ :27:27

11 Capítulo 8 O Setor Externo Introdução Fundamentos do comércio internacional: a teoria das vantagens comparativas Determinação da taxa de câmbio Conceito Taxa de câmbio e inflação Políticas externas Política cambial Política comercial Fatores determinantes do comportamento das exportações e importações Exportações Importações Questões para revisão Capítulo 9 Crescimento e Desenvolvimento Econômico Crescimento e desenvolvimento Fontes de crescimento Capital humano Capital físico Financiamento do desenvolvimento econômico Um modelo de crescimento econômico Estágios de desenvolvimento A internacionalização da economia: o processo de globalização Questões para revisão XI _00_Economia e Sociedade _18.indd XI 4/6/ :27:27

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13 Introdução Professor Diego Figueiredo Dias Caros acadêmicos, muitos de vocês devem se perguntar o porquê de estudarmos Economia e Sociedade neste curso. A resposta é simples: porque a Economia busca ensinar-nos a administrar os recursos (mão de obra, matérias-primas, terra, dentre outros) que uma sociedade possui, portanto torna-se interessante a todos. Quantas vezes você ouviu termos como inflação, desemprego, crescimento ou crise econômica, vulnerabilidade externa, valorização ou desvalorização das taxas de câmbio, aumento ou diminuição das taxas de juros? Todas essas questões estão inseridas na discussão de âmbito econômico e as trabalharemos ao longo desta disciplina para que, ao final do curso, você saiba como lidar com todos esses assuntos. Para que o estudo se torne mais compreensível, contaremos a história de um gestor de uma empresa brasileira que em seu cotidiano lida com diversas questões econômicas. Augusto é um renomado gestor de uma empresa do ramo frigorífico, exportadora de carne bovina. Em seu dia a dia teve de aprender a tomar decisões com base no comportamento da economia para, assim, alcançar sempre os melhores resultados para a empresa. A história de Augusto nessa empresa não se iniciou agora, mas há 26 anos, portanto ele já passou por quase todas as situações possíveis até o momento. Vamos, então, analisar, passo a passo, tudo o que vive esse homem e sua empresa. _00_Economia e Sociedade _18.indd Sec1:1 4/6/ :27:27

14 1.1 O mercado: oferta versus demanda Mercado é todo ambiente onde ocorrem trocas, ou seja, onde uma empresa oferta bens e/ou serviços e um consumidor procura por bens e/ou serviços. Portanto, no caso do mercado frigorífico, existem os consumidores de carnes que demandam tais produtos e o próprio frigorífico, que é o responsável pela oferta. A interação entre esses dois agentes, o demandante e o ofertante, é que vai determinar o preço de mercado da carne bovina. A demanda do consumidor reage de forma inversa ao preço, ou seja, se o preço da carne sobe, a demanda tende a diminuir. O frigorífico reage ao contrário, pois estará disposto a ofertar mais quando o preço estiver mais alto. É claro que essas situações são simplificações do que realmente ocorre no mercado, pois existem outros diversos fatores que também influenciam na oferta e na demanda, e é o que veremos a seguir Fatores que influenciam a demanda Existem diversos fatores além do preço que interferem na procura por bens e/ou serviços. Para a maioria dos produtos, inclusive carne bovina, a renda dos consumidores, o preço de produtos substitutos ou complementares e a preferência (gosto) dos consumidores influenciam na demanda. Se a renda dos consumidores estiver aumentando, esperamos que ocorra um aumento na demanda, ou seja, consumidor com mais dinheiro consome mais. Mas o Augusto percebeu que quando a renda da população estava aumentando, a demanda reagia diferente para os diferentes produtos que o frigorífico comercializava. Ele percebeu que o consumo de carne de segunda diminuía enquanto o consumo da carne de primeira aumentava quando a população estava com a renda mais elevada. Nesse caso, estamos nos referindo aos bens normais (carne de primeira), que são mais consumidos quando a renda se eleva, e aos bens inferiores (carne de segunda), que, nesse caso, são menos consumidos. Augusto percebeu que diante de tal situação deveria dar um tom de maior nobreza aos produtos que sofriam queda no consumo quando a população estava ganhando mais. Por isso, hoje em dia é comum vermos embalagens mais valorizadas, carnes com recheios, cortes que há alguns anos não eram comuns. Outro fator que influi na demanda é a existência de substitutos, e nesse caso, os substitutos da carne bovina são todas as outras carnes, por exemplo, a carne de frango, de porco etc. Se acaso houver uma redução, por qualquer que seja o motivo, no preço da carne de frango, haverá provável redução na demanda por carne de vaca, isto é, com o preço do frango em baixa, os consumidores vão preferir trocar, em determinada quantidade, o consumo de carne bovina por carne de frango. 2 _00_Economia e Sociedade _18.indd Sec1:2 4/6/ :27:27

15 O contrário também pode ocorrer: se o frango, por algum motivo, encarecer, os consumidores irão preferir o consumo da carne bovina. Vimos aqui os fatores que influenciam na demanda, porém existem fatores que também influenciam na oferta, ou seja, que fazem o frigorífico colocar muita ou pouca carne à disposição do mercado Fatores que influenciam a oferta Além do preço que a carne encontra no mercado, outros fatores também interferem na quantidade ofertada no mercado, como os custos de produção (matéria-prima, salários, aluguéis), o nível tecnológico e o número de empresas existentes no mercado. O custo de produção em alta faz com que Augusto recue sua produção, pois sabe que com o custo alto, o preço se eleva e o consumidor diminui o consumo. A tecnologia é diretamente proporcional à oferta, já que, com dadas melhorias, a produtividade se eleva. E, por fim, Augusto precisa se ater aos concorrentes, pois quanto mais empresas houver no mercado, maior será a oferta de produtos, o que pode causar impacto em seus resultados. 1.2 A estrutura do mercado Existe um fator importantíssimo na análise de mercado que não pode ser negligenciado: a estrutura em que a empresa se encontra é importantíssima para determinar as possibilidades de atuação e as estratégias. Mas, o que é estrutura de mercado? Estrutura de mercado é a forma como as empresas de determinado segmento se encontram organizadas e depende, fundamentalmente, de três fatores: o número de empresas que compõem o mercado, o tipo de produto comercializado e se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas ao mercado. Mas, no que isso influencia na atuação da empresa? Quanto ao número de empresas que compõem o mercado, quanto mais concorrentes existirem, menor será a margem de manobra do empresário e maior será o poder do consumidor nas negociações. O contrário também é verdadeiro: se o número de consumidores for grande e o número de empresas reduzido, estas exercem um poder soberano no mercado, determinando preços e quantidades ofertadas. Quanto a isso Augusto não pode reclamar, pois existem cerca de 180 milhões de consumidores no Brasil, sem contar os do exterior, para um número pequeno de frigoríficos que dominam o mercado. 3 _00_Economia e Sociedade _18.indd Sec1:3 4/6/ :27:27

16 Em relação ao tipo de produto, significa que existem produtos que se diferenciam pela marca, pela qualidade. Pensem no melhor refrigerante que existe: com certeza, o consumo dele, muitas vezes, independe do preço, pois sua marca está consolidada. Apesar de ser apenas refrigerante, existem diferenças entre diferentes marcas, o que dá poder pra algumas empresas atuarem independentes no mercado, com mais autonomia sobre preços e quantidades ofertadas. Neste caso, Augusto percebeu recentemente que pode fazer com que a carne do frigorífico no qual que trabalha seja reconhecida pela marca. Isso é algo novo para esse mercado, mas, segundo especialistas, em breve estará em vigor. Imaginem chegar ao açougue e pedir três quilos de costela Bertin, duas picanhas Minerva, uma maminha Friboi e um cupim Independência. Daria um ótimo churrasco, mas tal situação ainda não é corriqueira. Uma empresa que impõe sua marca tem sempre mais autonomia no mercado. Se existem barreiras ou não ao acesso de novas empresas ao mercado, é um fator de imensa importância para o comportamento do empresário. Se um determinado setor é de fácil acesso, ou seja, se para abrirmos um empreendimento não é requerido tanto esforço de tecnologia ou capital, significa que o empresário tem pequena margem de manobra dentro desse segmento, pois existem concorrentes em potencial. Vamos supor que fosse esse o caso de nosso amigo Augusto, se ele subisse o preço da carne, poderia estar atraindo novos concorrentes que se sentiriam tentados a iniciar tais empreendimentos movidos por altos preços e possibilidades de lucros. Mas não é só do lado da venda que Augusto fica atento à estruturação do mercado. Ao comprar fatores de produção (boi vivo, mão de obra etc.) também existe influência das estruturas. Por exemplo, se há muita mão de obra disponível, o preço será mais baixo e o contrário é verdadeiro. Se há muitos bois para comprar, o preço também tende a ser menor. Augusto enfrenta essa dificuldade quando quer abrir novos frigoríficos pelo Brasil, pois existem regiões que têm muita mão de obra disponível, mas pouca matéria-prima (boi vivo) e outras que apresentam a situação contrária, com muita matéria-prima e pouca mão de obra. A escassez de mão de obra, às vezes, ocorre não apenas pela falta de pessoas para trabalhar, mas também pela falta de especialização da população de determinadas regiões, o que encarece o custo de produção do bem. Vimos até aqui a parte que diz respeito à interação do consumidor com a empresa, chamada de microeconomia ou teoria de formação de preços. A seguir, abordaremos o comportamento da economia como um todo, ou seja, a macroeconomia, que analisa a interferência causada por variáveis globais, como inflação, nível de desemprego, taxas de câmbio e taxas de juros. Como essas variáveis influenciam o andamento da empresa de Augusto? 4 _00_Economia e Sociedade _18.indd Sec1:4 4/6/ :27:28

17 1.3 A macroeconomia e o papel do governo A macroeconomia é a parte da economia que se preocupa com as variáveis globais, como já foi explicado na seção anterior. O governo é o principal agente de política econômica, ou seja, é ele que busca equacionar os problemas inflacionários, determinar a taxa básica de juros da economia, diminuir o desemprego etc. Para que o governo consiga cumprir essas funções, ele utiliza diferentes políticas econômicas, que repercutem de diferentes maneiras, dependendo do setor em questão. As políticas são a fiscal, a monetária, a cambial, a comercial e a de renda. Quando o governo executa a política fiscal, quer dizer que ele está alterando a tributação ou os gastos. Ou seja, política fiscal diz respeito às receitas e despesas do governo. Mas, em que isso influencia a empresa de Augusto? Quando o governo opta por uma política fiscal restritiva (aumento dos tributos ou diminuição dos gastos públicos), ele tem o objetivo principal de conter a inflação, pois essas políticas levam a uma redução do consumo e, com o mercado desaquecido, os preços tendem a se manter constantes ou a reduzir. Esse tipo de política não afeta somente a empresa frigorífica de Augusto e sim toda a economia, pois o consumo em queda causa problemas para as empresas, que deixam de vender e, por isso, correm o risco até de falência. Quando o governo opta por política fiscal expansionista (aumento nos gastos públicos ou diminuição dos tributos), ele visa, principalmente, fomentar a atividade econômica, expandindo o emprego e a renda. Esse tipo de política faz com que haja um aquecimento na economia, com isso, as empresas aproveitam o bom momento e expandem suas vendas. Essa expansão leva à contratação de novos funcionários, o que promove a expansão na renda gerada na economia. Imaginem uma determinada região onde o governo resolva fazer uma obra e por isso contratar empreiteiras para executar o serviço e/ou até mesmo trabalhadores locais. São postos de combustíveis vendendo mais, hotéis e pousadas com as vagas ocupadas, restaurantes servindo mais refeições e, portanto, comprando mais no mercado da cidade. Vemos, assim, a importância do papel do governo na geração de emprego e renda, seja de maneira direta ou indireta. A política monetária, bem como a fiscal, pode ser restritiva ou expansionista. Quando o governo faz política monetária restritiva (principalmente aumento dos juros), o maior objetivo é reduzir a quantidade de dinheiro em circulação para que haja um desaquecimento da atividade econômica, e não se abra espaço para inflação. A política expansionista (diminuição dos juros) é justamente a situação contrária, em que o governo objetiva a expansão da atividade econômica, ou seja, do emprego e da renda. Augusto espera sempre os momentos de baixa nas taxas de juros para recorrer a créditos e expandir as compras e contratações no frigorífico. 5 _00_Economia e Sociedade _18.indd Sec1:5 4/6/ :27:28

18 Mais adiante, no item 1.4, veremos o motivo pelo qual essa tal inflação é a preocupação central do governo e acaba por barrar a expansão da atividade econômica. Falando ainda de políticas econômicas, a que mais anda preocupando Augusto é a política cambial. Sabemos que o principal foco dos grandes frigoríficos brasileiros nos últimos tempos tem sido o mercado externo, ou seja, as exportações. Existem diversos fatores determinantes da exportação, como renda internacional, preço do bem no mercado interno, preço no mercado externo e a taxa de câmbio (objeto da política cambial). A renda internacional é importante, pois é ela que determina a existência de recursos disponíveis para a compra da carne brasileira e, como vimos recentemente, em tempo de crise as exportações diminuem muito. O preço do bem no mercado externo é importante, pois se o preço lá estiver em queda, o produtor vai preferir negociar seu produto internamente. O preço do bem no mercado interno, se elevado, incentiva o produtor também a vender no mercado interno e o contrário é verdadeiro. Falando em taxa de câmbio, tratamos do objeto da política cambial do governo, que pode executá-la retirando ou colocando moeda estrangeira no mercado. Taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira em reais e determina quanto o exportador vai receber ao trocar os dólares originados da exportação por reais no mercado interno. Se a taxa de câmbio estiver baixa (ou valorizada), significa que necessitamos de poucos reais para comprar dólares, mas, se pelo contrário, estiver alta, necessitamos de mais reais por dólar. Para o exportador, a última situação é a ideal, pois, ao vender para o exterior, ele recebe em dólar e, ao trocar no banco, recebe uma quantia grande em reais. Entreteanto, para o governo essa situação é uma faca de dois gumes. Existe uma grande pressão por parte dos setores importadores, que sofrem quando a taxa de câmbio está desvalorizada, pois as importações ficam caras,encarecem os produtos finais e causam inflação. Por que a inflação é tão preocupante e acaba sendo determinante nas políticas do governo? No próximo item veremos o que é a inflação, quais são suas causas e as formas de combatê-la. 1.4 A inflação e o mercado A inflação é o aumento generalizado e contínuo dos preços dos bens e serviços da economia. As causas costumam ser diferentes em função das condições de cada país. 6 _00_Economia e Sociedade _18.indd Sec1:6 4/6/ :27:28

19 a) Tipo de estrutura de mercado do país: se existem poucas empresas dominando o mercado, ou seja, se há pouca concorrência, a tendência para elevações nos preços será grande. No caso de um país onde a concorrência é mais acirrada, os empresários ficam com capacidade reduzida de ajustar preços. b) Grau de abertura da economia: quanto mais voltada ao comércio exterior, maior será a concorrência e, portanto, menor será a possibilidade de abusos nos preços por parte dos empresários. c) Estrutura das organizações trabalhistas: quanto mais organizados forem os sindicatos, maior será o poder de barganha dos trabalhadores, que, com salários sempre reajustados, forçarão aumento nos preços dos bens devido ao aumento nos custos de produção. A inflação de um país pode ser de três tipos diferentes e cada caso merece atenção e cuidados diferentes: inflação de demanda (quando há excesso de procura por bens e/ou serviços), inflação de custos (quando os custos se elevam, seja por problemas estruturais ou conjunturais) e inflação inercial (causada por mecanismos de indexação de preços, como era comum na década de 1980). A inflação atormentou os governos e a população brasileira durante muitos anos e até hoje é foco das políticas, pois o mede seu retorno ainda é muito grande. Mas por que ela assusta? A inflação corroe a renda da população, causando incertezas quanto ao consumo e aos investimentos, travando, assim, a economia. Quem se lembra das dificuldades de comprar a prazo na época de altas inflações dos anos 1980? As grandes redes varejistas, que hoje possibilitam o consumo das classes baixa e média parcelando as compras em até 24 meses ou mais, só emergiram após a estabilização econômica vinda com o Plano Real, em Existem formas diferentes para combater cada um dos três tipos de inflação: Inflação de demanda: para combater esse processo de inflação, a política econômica deve basear-se em instrumentos que provoquem a redução da demanda por produtos da economia. Essas são as políticas chamadas restritivas, ou seja, aumento de tributos e diminuição dos gastos públicos. Inflação de custos: o governo, primeiramente, deve saber quais os custos que estão causando inflação. Por exemplo, a desvalorização cambial pode causar esse fenômeno. Com o dólar caro, o produtor que necessita de matéria-prima importada enfrentará aumento nos custos de produção, o que fará com que o produto final fique mais caro. 7 _00_Economia e Sociedade _18.indd Sec1:7 4/6/ :27:28

20 Para resolver esse problema, o governo pode adotar a política de câmbio fixo, na qual o dólar não varia de acordo com o mercado, ou tentar uma maior regulação no mercado de divisas para evitar a volatilidade da moeda estrangeira. Inflação inercial: nesse caso, o governo apenas deve deixar de utilizar mecanismos de indexação para que haja uma quebra no ciclo inflacionário. Por que Augusto deve se preocupar com a inflação? Pelos mesmos motivos que qualquer outro gestor de qualquer outra empresa do país. O risco do retorno de altas taxas de inflação faz com que o governo penalize todos os setores produtivos, pois as políticas de prevenção são restritivas e acabam por desaquecer o mercado. Porque se a inflação retornar, a renda da população será corroída, reduzindo, assim, o consumo por parte dos brasileiros. Inflação causa distorção nos preços relativos do Brasil com o exterior, fazendo com que nossos produtos percam atratividade aos olhos de nossos parceiros comerciais, pois se tornam caros com o efeito inflacionário. 1.5 A importância da economia na gestão empresarial Como vimos, Augusto passa por inúmeras situações que são inerentes a diversas atividades no Brasil e no mundo: a estruturação do mercado de bens e serviços; a estruturação do mercado de fatores de produção; fatores que determinam a demanda ou a oferta; políticas do governo que podem beneficiar ou não sua atividade; e a inflação, que é um tormento para todos os empresários. Todos esses assuntos, esboçados objetivamente neste primeiro capítulo, serão retomados e aprofundados nos capítulos seguintes. 8 _00_Economia e Sociedade _18.indd Sec1:8 4/6/ :27:28

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