PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE PORTADORES DE RETARDO MENTAL

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ - REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO VEZ DO MESTRE PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE PORTADORES DE RETARDO MENTAL Autor: ADRIANA GALHARDO DE CASTRO Orientador: Mary Sue Pereira Rio de Janeiro, julho de 2004

2 2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ - REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO VEZ DO MESTRE PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE PORTADORES DE RETARDO MENTAL Monografia apresentada à Universidade Cândido Mendes, como exigência parcial para obtenção do título de pós graduação em Psicomotricidade. Rio de Janeiro, julho de 2004

3 AGRADECIMENTO 3 Agradeço à minha família, principalmente ao meu namorado, Alfredo, que colaborou para que atingisse meu objetivo. Aos meus amigos de turma, em especial: Shirlei, Daniele e Elaine pela colaboração e amizade nos momentos de dificuldade.

4 DEDICATÓRIA 4 Dedico este trabalho a Deus e a meus familiares e amigos.

5 RESUMO 5 CASTRO, Adriana Galhardo de Psicomotricidade no Desenvolvimento de Portadores de Deficiência Mental Este trabalho tem como objetivo marcar a abordagem da Psicomotricidade com a clientela de indivíduos portadores de retardo mental, analisando a interferência ocorrida quando aplicamos os conhecimentos da Psicomotricidade no desenvolvimento de indivíduos com retardo mental. A psicomotricidade vai estar atuando no tratamento mais especializado, promovendo o bem estar, a saúde, prevenindo doenças e incapacidades para assim, conseqüentemente, melhorar a qualidade de vida.

6 METODOLOGIA 6 Este trabalho foi feito tendo-se como recurso referências bibliográficas, resgatando e comparando alguns conceitos básicos e teóricos importantes, tendo como objetivo demarcar a importância da Psicomotricidade na clientela do portador de retardo mental, com a finalidade de aproveitar ao máximo o potencial do indivíduo, fazendo com que o mesmo tenha uma vida independente e saudável, junto à sociedade.

7 7 SUMÁRIO Introdução...8 Capítulo I Conceitos...9 Capítulo II Características...16 Capítulo III Prevenção...21 Capítulo IV A Psicomotricidade e o Portador de Deficiência Mental...22 Conclusão...29 Bibliografia...30 Atividades Culturais...32 Índice...33 Folha de avaliação...55

8 INTRODUÇÃO 8 Ao observar e lidar com indivíduos portadores de Retardo Mental, percebo o quão diferente se dá seu desenvolvimento, quando comparado aos primeiros anos de vida de uma criança normal, onde o desenvolvimento da inteligência, da afetividade, das relações sociais é rápido e sua realização poderá determinar, em grande parte, suas capacidades futuras. Com esses dados em mente, me questiono se a Psicomotricidade (neste caso em que estamos estudando, a Educação e / ou Terapia Psicomotora) poderia influenciar positivamente, e de que maneira, no desenvolvimento de indivíduos portadores de Retardo mental. Daí é que surgem as pesquisas, tendo-se como auxílio, recursos Bibliográficos a fim de que consiga chegar a uma resposta aos meus questionamentos, como veremos ao longo deste trabalho.

9 CAPÍTULO I 9 1 CONCEITOS Definição Retardo Mental é caracterizado por um funcionamento intelectual significativamente inferior à média (Critério A ), acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, autocuidados, vida doméstica, habilidades sociais / interpessoais, uso de recursos comunitários, auto-suficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança ( Critério B ). O início deve ocorrer antes dos 18 anos ( Critério C ). O Retardo Mental possui muitas etiologias diferentes e pode ser visto como uma via final comum de vários processos patológicos que afetam o funcionamento do sistema nervoso central. O funcionamento intelectual geral é definido pelo quociente de inteligência ( QI ou equivalente ) obtido mediante avaliação com um ou mais testes de inteligência padronizados de administração individual ( por ex., Escalas Weschler de Inteligência para Crianças Revisada, Stanford-Binet, Bateria Kaufman de Avaliação para Crianças ). Um funcionamento intelectual significativamente abaixo da média é definido com um QI de cerca de 70 ou menos. Cabe notar que embora possa variar de instrumento para instrumento ( por ex., um QI de 70 na escala Wechsler é considerado como representando uma faixa de ). Portanto, é possível diagnosticar o Retardo Mental em indivíduos com QI entre 70 e 75, que exibem déficits significativos no comportamento adaptativo. Inversamente, o Retardo Mental não deve ser diagnosticado em um indivíduo com QI inferior a 70, se não existirem déficits ou prejuízos significativos no funcionamento adaptativo. A escolha dos instrumentos de testagem e a interpretação dos resultados devem levar em conta fatores capazes de limitar o desempenho no teste ( por ex., a bagagem

10 10 sócio-cultural do indivíduo, língua materna e deficiências comunicativas, motoras e sensoriais associadas ). Caso haja uma dispersão significativa nos escores dos subtestes, o perfil de capacidades e deficiências, ao invés dos resultados matemáticos do QI de escala plena, reflitirá com maior acuidade as capacidades de aprendizagem do indivíduo. Quando existe uma discrepância acentuada entre os escores verbal e de desempenho, fazer a média para extrair um escore de QI de escala plena pode levar a incorreções. Prejuízos no funcionamento adaptativo, em vez de um baixo QI, geralmente são os sintomas visíveis no indivíduo com Retardo Mental. O funcionamento adaptativo refere-se ao modo como os indivíduos enfrentam efetivamente as exigências comuns da vida e o grau em que satisfazem os critérios de independência pessoal esperados de alguém de seu grupo etário, bagagem sócio-cultural e contexto comunitário específicos. O funcionamento adaptativo pode ser influenciado por vários fatores, incluindo educação, motivação, características de personalidade, oportunidades sociais e vocacionais e transtornos mentais e condições médicas gerais que podem coexistir com o Retardo Mental. Os problemas na adaptação habitualmente estão mais propensos a apresentar melhora com esforços terapêuticos do que o QI cognitivo, que tende a permanecer como um atributo mais estável. Em geral é útil obter evidências dos déficits no funcionamento adaptativo a partir de uma ou mais fontes independentes confiáveis ( por ex., avaliação do professor e história médica, educacional e evolutiva ). Diversas escalas foram criadas para medir o funcionamento ou comportamento adaptativo ( por ex., Escalas de Comportamento Adaptativo de Vineland e Escala de Comportamento Adaptativo para o Retardo Mental da Associação Psiquiátrica Americana ). Essas escalas em geral oferecem um escore clínico abreviado, que é um composto do desempenho em diversos domínios de habilidades adaptativas. Cabe notar que os escores para certos domínios específicos podem variar consideravelmente, em termos de confiabilidade. Na avaliação do funcionamento intelectual, deve-se considerar a adequação do instrumento à bagagem sócio-cultural, educação, deficiências associadas, motivação e cooperação do indivíduo. Por exemplo, a presença de deficiências significativas

11 11 invalida muitas normas da escala adaptativa. Além disso, comportamentos que normalmente seriam considerados mal-adaptativos ( por ex., dependência, passividade ) podem evidenciar boa adaptação no contexto vital de determinado indivíduo ( por ex., em alguns contextos institucionais ). 1.1 Níveis de Gravidade do Retardo Mental O Retardo Mental é classificado em quatro níveis de gravidade, conforme o atual nível de prejuízo intelectual. São eles: Retardo Mental Leve ( nível de QI a 70 aproximadamente ); Retardo Mental Moderado ( nível de QI a aproximadamente ); Retardo Mental Severo ( nível de QI a aproximadamente); Retardo Mental Profundo ( nível de QI abaixo de ); e Retardo Mental Gravidade Inespecificada ( pode ser usado quando existe uma forte suposição de Retardo Mental, mas a inteligência da pessoa não pode ser testada por métodos convencionais por ex., em indivíduos com demasiado prejuízo ou não-cooperativos, ou em bebês). O Retardo Mental Leve equivale, basicamente, ao que costumava ser chamado de categoria pedagógica dos educáveis. Este grupo constitui o maior segmento ( cerca de 85% ) dos indivíduos com transtorno. Em seu conjunto os indivíduos com este nível de Retardo Mental tipicamente desenvolvem habilidades sociais e de comunicação durante os anos préescolares ( dos 0 aos 5 anos ), têm mínimo prejuízo nas áreas sensóriomotoras e com freqüência não são facilmente diferenciados de crianças sem Retardo Mental até uma idade mais tardia. Ao final da adolescência, podem atingir habilidades acadêmicas equivalentes aproximadamente à sexta série escolar. Durante toda a vida adulta, geralmente adquirem habilidades sociais e profissionais adequadas para um custeio mínimo das próprias despesas, mas podem precisar de supervisão, orientação e assistência, especialmente quando sob estresse social ou econômico incomum. Com apoios apropriados, os indivíduos com Retardo Mental Leve habitualmente podem viver sem

12 12 problemas na comunidade, de modo independente ou em contextos supervisionados. O Retardo Mental Moderado equivale ao que costumava ser chamado de categoria dos treináveis, em termos pedagógicos. Este termo ultrapassado não mais deve ser usado, pois implica, erroneamente, que as pessoas com Retardo Mental Moderado não podem beneficiar-se de programas educacionais. Este grupo constitui cerca de 10 % de toda a população de indivíduos com Retardo Mental. A maioria dos indivíduos com este nível de Retardo Mental adquire habilidades de comunicação durante os primeiros anos da infância. Eles beneficiam-se de treinamento profissional e, com moderada supervisão, podem cuidar de si mesmos. Eles também podem beneficiar-se do treinamento em habilidades sociais e ocupacionais, mas provavelmente não progredirão além do nível de segunda série em temas acadêmicos. Estas pessoas podem aprender a viajar independentemente, em locais que lhe sejam familiares. Durante a adolescência, suas dificuldades no reconhecimento de convenções sociais podem interferir no relacionamento com seus pares. Na idade adulta, a maioria é capaz de executar trabalhos não qualificados ou semiqualificados sob supervisão, em oficinas protegidas ou no mercado de trabalho gera, e adaptam-se bem à vida na comunidade, geralmente em contextos supervisionados. O grupo com Retardo Mental Severo constitui 3-4 % dos indivíduos com Retardo Mental. Durante os primeiros anos da infância, estes indivíduos adquirem pouca ou nenhuma fala comunicativa. Durante o período da idade escolar, podem aprender a falar e ser treinados em habilidades elementares de higiene, mas se beneficiam apenas em um grau limitado da instrução em matérias pré-escolares, tais como familiaridade com o alfabeto e contagem simples, embora possam dominar habilidades tais como reconhecimento visual de algumas palavras fundamentais à sobrevivência. Na idade adulta, podem ser capazes de executar tarefas simples sob estreita supervisão. A maioria adapta-se bem à vida em comunidade, a menos que tenham uma deficiência associada que exija cuidados especializados de enfermagem ou outra espécie de atenção.

13 13 O grupo com Retardo Mental Profundo constitui aproximadamente 1-2 % dos indivíduos com Retardo Mental. A maioria dos indivíduos com este diagnóstico tem uma condição neurológica identificada como responsável por seu Retardo Mental. Durante os primeiros anos da infância, apresentam prejuízos consideráveis no funcionamento sensório-motor. Um desenvolvimento mais favorável pode ocorrer em um ambiente altamente estruturado, com constante auxílio e supervisão e no relacionamento individualizado com alguém responsável por seus cuidados. O desenvolvimento motor e as habilidades de higiene e comunicação podem melhorar com treinamento apropriado. Alguns desses indivíduos conseguem executar tarefas simples, em contextos abrigados e estritamente supervisionados. O diagnóstico de Retardo Mental, Gravidade Inespecificada, aplica-se quando existe uma forte suposição de Retardo Mental, mas o indivíduo não pode ser adequadamente testado pelos instrumentos habituais de medição da inteligência. Isto pode ocorrer no caso de crianças, adolescentes ou adultos que apresentam demasiado prejuízo ou falta de cooperação para serem testados, ou com bebês, quando existe um julgamento clínico de funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, mas os testes disponíveis não fornecem valores de QI. Em geral quanto menor a idade, mais difícil é a avaliação da presença de Retardo Mental, exceto nos casos com prejuízo profundo. 1.2 Características e Transtornos Associados Não existem aspectos específicos de personalidade e de comportamento associados unicamente com o Retardo Mental. Alguns indivíduos com Retardo Mental são passivos, plácidos e dependentes, enquanto outros podem ser agressivos e impulsivos. A falta de habilidades de comunicação pode predispor a comportamentos diruptivos e agressivos, que

14 14 substituem a linguagem comunicativa. Algumas condições médicas gerais associadas com Retardo Mental se caracterizam por certos sintomas comportamentais ( por ex., o comportamento auto-agressivo intratável associado com síndrome de Lesch-Nyhan). Os indivíduos com Retardo Mental podem mostrar-se vulneráveis à exploração por outros ( por ex., sendo física e sexualmente abusados ) ou ter negados seus direitos e oportunidades. Os indivíduos com Retardo Mental têm uma prevalência de transtornos mentais comórbidos estimada em três a quatro vezes aquela da população geral. Em alguns casos, este pode ser o resultado de uma etiologia compartilhada, comum ao Retardo Mental e ao transtorno mental associado ( por ex., traumatismo craniano pode resultar em Retardo Mental e em Alteração da Personalidade Devido a Traumatismo Craniano ). Todos os tipos de transtornos mentais podem ser vistos, e não existem evidências de que a natureza de determinado transtorno mental seja diferente em indivíduos com a condição. O diagnóstico de transtornos mentais comórbidos, entretanto, é complicado pela possibilidade de a apresentação clínica ser modificada pela gravidade do Retardo Mental e por deficiências associadas. Os déficits nas habilidades de comunicação podem resultar em incapacidades de oferecer uma história adequada ( por ex., o diagnóstico de Transtorno Depressivo Maior em um adulto não-verbal com Retardo Mental em geral baseia-se primeiramente em manifestações como humor depressivo, irritabilidade, anorexia ou insônia, observados por outros ). Com maior freqüência do que ocorre com indivíduos sem Retardo Mental, pode ser difícil optar por um diagnóstico específico e, nesses casos, pode-se usar a categoria apropriada de Sem Outra Especificação ( por ex., Transtorno Depressivo Sem Outra Especificação ). Os transtornos mentais associados mais comuns são Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, Transtornos do Humor, Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, Transtorno de Movimento Estereotipado e Transtornos Mentais Devido a uma Condição Médica Geral ( por ex., Demência Devido a Traumatismo Craniano ). Os indivíduos com Retardo Mental Devido à síndrome de Down podem estar em maior risco para o desenvolvimento de Demência do Tipo Alzheimer. As alterações patológicas do cérebro associadas

15 15 com este transtorno geralmente desenvolvem-se à época em que esses indivíduos estão na casa dos 40 anos, embora os sintomas clínicos de demência sejam evidentes apenas mais tarde.

16 CAPÍTULO II 16 2 Fatores Predisponentes do Retardo Mental Os fatores etiológicos podem ser primariamente biológicos ou primariamente psicossociais, ou alguma combinação de ambos. Em aproximadamente % dos indivíduos vistos em contextos clínicos, não é possível determinar qualquer etiologia para o Retardo Mental, apesar de extensos esforços de avaliação. Os principais fatores predisponentes incluem: Hereditariedade ( aproximadamente 5% ). Este fator inclui erros inatos do metabolismo, herdados, em sua maior parte, através de mecanismos autossômicos recessivos ( por ex., doença de Tay-Sachs), outras anormalidades em gene único com herança mendeliana e expressão variável ( por ex., esclerose tuberosa) e aberrações cromossômicas ( por ex., síndrome de Down por translocação, síndrome do X frágil ). Alterações precoces do desenvolvimento embrionário (aproximadamente 30 % ). Esses fatores incluem alterações cromossômicas ( por ex., síndrome de Down devido à trissomia 21 ) ou dano pré-natal causado por toxinas ( por ex., consumo materno de álcool, infecções ). Problema da gravidez ou perinatais ( aproximadamente 10%). Esses fatores incluem desnutrição fetal, prematuridade, hipóxia, infecções virais e outras e trauma. Condições médicas gerais adquiridas no início da infância (aproximadamente 5 %). Estes fatores incluem infecções, traumas e envenenamento ( por ex., devido ao chumbo ). Influências ambientais e outros transtornos mentais (aproximadamente %). Estes fatores incluem privação de afeto e cuidados, bem como de estimulação social, lingüística e outras, e transtornos mentais severos ( por ex., Transtorno Autista ). Achados laboratoriais associados. À exceção dos resultados dos testes psicológicos e do comportamento adaptativo, necessários para o diagnóstico de Retardo Mental, não existem achados laboratoriais associados

17 17 unicamente a ele. Os achados laboratoriais diagnósticos podem estar associados com uma condição médica geral específica concomitante ( por ex., achados cromossômicos em várias condições genéticas, fanilalanina sangüínea elevada na fenilcetonúria ou anomalias no sistema nervoso central ). Achados ao exame físico e condições médicas gerais associadas. Não existem aspectos físicos específicos associados com o Retardo Mental. Quando ele faz parte de uma síndrome específica, os aspectos clínicos desta estarão presentes ( por ex., as características físicas da síndrome de Down ). Quanto mais grave o Retardo Mental (especialmente quando severo ou profundo ), maior a probabilidade de condições neurológicas ( por ex., convulsões ), neuromusculares, visuais, auditivas, cardiovasculares e outras. Características Específicas à Cultura, à Idade e ao Gênero. O profissional deve ter o cuidado de assegurar-se de que os procedimentos de testagem intelectual refletem uma atenção adequada à bagagem étnica ou cultural do indivíduo. Isto geralmente é conseguido mediante o uso de testes nos quais as características relevantes do indivíduo são representadas na amostra de estandardização do teste, ou pelo emprego de um examinador familiarizado com aspectos da bagagem étnica ou cultural do indivíduo. A testagem individualizada é sempre necessária para o diagnóstico de Retardo Mental. A prevalência de Retardo Mental devido a fatores biológicos conhecidos á similar entre crianças de classes sócio-econômicas superiores e inferiores, exceto pelo fato de certos fatores etiológicos estarem ligados à situação sócio-econômica mais baixa ( por ex., envenenamento por chumbo e partos prematuros). Em casos nos quais não é possível identificar qualquer causa biológica específica, as classes sócio-econômicas inferiores são super representadas, e o Retardo Mental geralmente é mais leve, embora todos os níveis de gravidade estejam representados. Considerações evolutivas devem ser pesadas na avaliação do prejuízo nas habilidades adaptativas, uma vez que certas áreas de habilidades são menos relevantes em diferentes idades ( por ex., uso de recursos comunitários ou emprego, em crianças em idade escolar ). O Retardo Mental é mais comum no sexo masculino, com uma razão de aproximadamente 1, 5:1.

18 Prevalência A taxa de prevalência do Retardo Mental é de aproximadamente 1 %, conforme estimativas. Entretanto, diferentes estudos relatam diferentes taxas, dependendo das definições usadas, dos métodos de determinação da população estudada Curso O diagnóstico de Retardo Mental exige que o início do transtorno ocorra antes dos 18 anos. A idade e o modo de início dependem da etiologia e gravidade do Retardo Mental. O retardo mais severo, especialmente quando associado a uma síndrome com fenótipo característico, tende a ser precocemente identificado (por ex., a síndrome de Down geralmente é diagnosticada ao nascer). Em comparação, o Retardo Mental Leve de origem desconhecida em geral é percebido mais tarde. No Retardo Mental mais severo resultante de uma causa adquirida, o prejuízo intelectual desenvolve-se mais abruptamente ( por ex., retardo após encefalite ). O curso do Retardo Mental é influenciado pelo curso das condições médicas gerais subjacentes e por fatores ambientais ( por ex., oportunidades educacionais e outras, estimulação ambiental e adequação do manejo ). Se uma condição médica geral subjacente é estática, o curso tende a ser mais variável e dependente dos fatores ambientais. O Retardo Mental não é necessariamente um transtorno vitalício. Indivíduos que tiveram Retardo Mental Leve em um momento anterior de suas vidas, manifestado por fracasso em tarefas de aprendizagem escolar, desenvolvem, com treinamento e oportunidades apropriadas, boas habilidades adaptativas em outros domínios, podendo não apresentar o nível de prejuízo necessário para um diagnóstico de Retardo Mental.

19 2.3 Diagnóstico Diferencial 19 Os critérios diagnósticos para o Retardo Mental não incluem um critério de exclusão; portanto, o diagnóstico deve ser feito sempre que são satisfeitos os critérios diagnósticos, independentemente da presença de um outro transtorno. Nos Transtornos da Aprendizagem ou Transtornos da Comunicação ( não associados com Retardo Mental ), o desenvolvimento em uma área específica ( por ex., leitura, linguagem expressiva ) está prejudicado, mas não existe um prejuízo generalizado no desenvolvimento intelectual e funcionamento adaptativo. Um Transtorno de Aprendizagem ou um Transtorno da Comunicação pode ser diagnosticado em um indivíduo com Retardo Mental se o déficit específico for desproporcional à gravidade do Retardo Mental. Nos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento existe um prejuízo qualitativo no desenvolvimento da interação social recíproca e no desenvolvimento da interação social recíproca e no desenvolvimento de habilidades de comunicação social verbal e não-verbal. O Retardo Mental, freqüentemente acompanha os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento ( 75-80% dos indivíduos com um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento também têm Retardo Mental ). Alguns casos de Retardo Mental iniciam após um período de funcionamento normal, podendo qualificar-se para o diagnóstico adicional de demência. Um diagnóstico de demência exige que o prejuízo de memória e outros déficits cognitivos representem um declínio significativo a partir de um nível anteriormente superior de funcionamento. Uma vez que pode ser difícil determinar o nível anterior de funcionamento em crianças muito pequenas, o diagnóstico de demência pode não ser apropriado até que a criança esteja com 4 a 6 anos de idade. Em indivíduos com menos de 18 anos, o diagnóstico de demência em geral é feito apenas quando a condição não é caracterizada satisfatoriamente apenas pelo diagnóstico de Retardo Mental. A expressão Funcionamento Borderline descreve uma faixa de QI superior à do Retardo Mental ( geralmente ). Como discutido anteriormente, um escore de QI pode envolver um erro de medição de aproximadamente 5 pontos, dependendo do instrumento de testagem. Portanto, é possível diagnosticar Retardo Mental

20 20 em indivíduos com escores de QI entre 71 e 75, desde que eles apresentem déficits significativos no comportamento adaptativo que satisfaçam os critérios para Retardo Mental. A diferenciação entre Retardo Mental Leve e Funcionamento Intelectual Borderline exige criteriosa consideração de todas as informações disponíveis. 2.4 Critérios Diagnósticos para Retardo Mental Funcionamento intelectual significativamente inferior à média: um QI de aproximadamente 70 ou abaixo, em um teste de QI individualmente administrado ( para bebês, um julgamento clínico de funcionamento intelectual significativamente inferior à média ). Déficits ou prejuízos concomitantes no funcionamento adaptativo atual ( isto é, a efetividade da pessoa em atender aos padrões esperados para sua idade por seu grupo cultural ) em pelo menos duas das seguintes áreas: comunicação, cuidados pessoais, vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais, uso de recursos comunitários, independência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança. Início anterior aos 18 anos. Codificar com base no nível de gravidade refletindo nível de prejuízo intelectual: F Retardo Mental Leve Nível de QI de a aproximadamente 70. F Retardo Mental Moderado Nível de QI de a F Retardo Mental Severo Nível de QI de a F Retardo Mental Profundo Nível de QI abaixo de 20 ou 25. F Retardo Mental, Gravidade Inespecificada: quando existe forte suposição de Retardo Mental, mas a inteligência da pessoa não pode ser testada por instrumentos padronizados.

21 CAPÍTULO III 21 3 Prevenção Nos últimos 30 anos, vários avanços científicos têm ajudado a prevenir muitos casos de retardo mental. Estima-se que nos Estados Unidos são prevenidos a cada ano: 250 casos de retardo mental por fenilcetonúria, graças ao teste do pezinho e ao conseqüente tratamento dietético adequado casos de retardo mental por hipotireoidismo, graças ao teste do pezinho e ao conseqüente tratamento hormonal adequado casos de retardo mental pelo uso de imunoglobulina anti-rh, que previne a doença por incompatibilidade Rh entre mãe e feto, reduzindo a icterícia severa no recém-nascido casos de retardo mental causados por infecção pelo Haemophilus influenzae tipo B, graças ao uso rotineiro de vacina contra Haemophilus nas crianças casos de retardo mental devidos à encefalite pelo sarampo, graças à vacinação das crianças. Um número desconhecido de casos de retardo mental devidos à rubéola cogênita, graças à vacinação das crianças.

22 22 CAPÍTULO IV 4 Psicomotricidade no Desenvolvimento do Portador de Retardo Mental Definições Gª Núñez y Fernández Vidal ( 1994 ): A Psicomotricidade é a técnica ou grupo de técnicas que tendem a interferir no ato intencional significativo, para estimular ou modificá-lo, usando como mediadores a atividade corporal e sua expressão simbólica. O objetivo, por conseguinte, é aumentar a capacidade de interação do sujeito com o ambiente. Berruezo ( 1995 ): A Psicomotricidade é um foco da intervenção educacional ou terapia cujo objetivo é o desenvolvimento da capacidade motriz, expressivas e criativas a partir do corpo, o que leva centrar sua atividade e se interessar pelo movimento e o ato, que é derivado de: disfunções, patologias, excitação (estímulos ), aprendizagem etc. Muniáin (1997 ): A Psicomotricidade é uma disciplina educativa / reeducativa / terapêutica. Concebeu como diálogo que considera o ser humano como uma unidade psicossomática e que atua sobre sua totalidade por meio do corpo e do movimento no ambiente, por meio de métodos ativos de mediação

23 23 principalmente corporal, com o propósito de contribuir a seu desenvolvimento integrante. De Lièvre y Staes ( 1992 ): A Psicomotricidade é a posição global do sujeito. Pode ser entendido como a função de ser humano que sintetiza psiquismo e motricidade com o propósito de permitir ao indivíduo adaptar de maneira flexível e harmoniosa ao meio que o cerca. Pode ser entendido como um olhar globalizado que percebe a relação entre a motricidade e o psiquismo como entre o indivíduo global e o mundo externo. Pode ser entendido como uma técnica cuja organização de atividades possibilite à pessoa conhecer de uma maneira concreta seu ser e seu ambiente de imediato para atuar de maneira adaptada. Jaques Chazaud A Psicomotricidade consiste na unidade dinâmica das atividades, dos gestos, das atitudes e posturas, enquanto sistema expressivo, realizador e representativo do ser-em-ação e da coexistência com outrem. A Psicomotricidade envolve toda a ação realizada pelo indivíduo, que represente suas necessidades e permitem sua relação com os demais. É a integração psiquismo-motricidade. De uma maneira estática, a motricidade pode ser definida como o resultado da ação do sistema nervoso sobre a musculatura, como resposta à estimulação sensorial. Psiquismo poderia ser considerado como o conjunto de sensações, percepções, imagens, pensamentos etc. A função psicomotora, no entanto, não pode ser estudada senão como uma unidade onde se integram a incitação, a preparação, a organização temporal, a memória, a motivação, a atenção etc.

24 24 Cada elemento da motricidade deve ser considerada no conjunto e na história que lhe dá significação. O mundo psicomotor surge na escola. O mesmo material corda libera a expressão afetiva, seja da agressividade, disputa e luta, seja da busca da interação, do contato dual afetivo e prazeroso. No momento da verbalização, o grupo se expressa, as crianças sentamse relaxadas, juntas umas das outras, livres posturalmente, relacionando-se com o professor de uma maneira. Na sala de aula, cria-se um espaço para o corpo: o movimento, o dinamismo e a liberdade são vividos intensamente pelas crianças. A inibição e o bloqueio psicomotor podem levar ao isolamento, a criança se torna observadora do mundo ativo e espontâneo dos companheiros. 4.1 A Psicomotricidade no Desenvolvimento da Criança O movimento, assim como o exercício, é de fundamental importância no desenvolvimento físico, intelectual e emocional da criança. Estimula a respiração e a circulação, de modo que, nutre as células e promove a eliminação de detritos celulares. O movimento permite à criança explorar o mundo exterior através de experiências concretas, sobre as quais são construídas as noções básicas para o desenvolvimento intelectual. É a exploração que desenvolve na criança a consciência de si mesmo e do mundo exterior. O desenvolvimento é contínuo. A criança se desenvolve de maneira contínua, desde os primeiros dias de vida. A harmonia do desenvolvimento com todos os seus componentes é tão importante quanto a aquisição de tantas performances numa determinada idade, ou de tantos centímetros. Não se trata para a criança de realizar uma corrida de obstáculos, o mais rapidamente possível, mas desenvolver seu corpo e sua mente de maneira equilibrada. Entretanto, no momento em que certas aquisições, tais como a linguagem, por exemplo, se desenvolvem

25 25 rapidamente, os progressos em outras áreas estacionam: é preciso compreender que a criança não pode centrar seus esforços em todos os setores ao mesmo tempo. Cada criança é única. E quando falamos de Crianças Especiais, neste caso que apresentam única. E quando falamos de Crianças Especiais, neste caso que apresentam Retardo Mental, falamos de crianças que, provavelmente, não se enquadrarão em regras de desenvolvimento, mas que necessitam e muito de estímulos, e precisam ser respeitadas quanto ao seu tempo de desenvolvimento. Desta maneira, julgar um bom desenvolvimento de uma criança é muito mais complexo do que parece: não é suficientemente apreciar, baseado num manual, a conformidade ou não de referenciais indicados, é preciso ter em vista o conjunto da criança e de suas condições de vida familiar e não se preocupar com uma anomalia isolada. 4.2 Observação do Desenvolvimento e Comportamento da Criança O que caracteriza uma criança inadaptada, seja qual for o tipo ou inadaptação, é a falta por razões constitucionais, acidentais, afetivas etc, de certas etapas de elaboração de seu Ego corporal. A educação deve ser pensada em função da criança, de sua idade, necessidades e interesses e não tendo em vista apenas um objetivo particular, por exemplo, a aprendizagem da leitura e da escrita; ou em função de uma filosofia e ainda menos em função de uma tradição. As necessidades e interesses da criança podem ser estabelecidos através da observação objetiva dos estágios de desenvolvimento e do comportamento nas diferentes idades. A determinação do estágio de desenvolvimento da criança são indispensáveis para que se estabeleçam as condutas educativas que poderão favorecer os diversos aspectos de desenvolvimento e do conhecimento e, portanto, simplificar a adaptação da criança ao meio em que vive.

26 26 O meio ambiente terá de ser favorável para que a criança tenha uma maturação o mais normal possível, fazendo com que sua inteligência seja desenvolvida ao máximo. É muito importante saber que a escola irá recebê-la para implantar e reforçar a sabedoria, mas que o bom desempenho da criança dpenderá de como ela foi preparada anteriormente no meio familiar. Nos primeiros anos de vida, os principais educadores são os pais, ou aqueles que, às vezes, os substituem. Os pais devem estar conscientes da importância da influência do meio sobre a evolução de seus filhos. 4.3 Áreas Psicomotoras Coordenação motora fina: envolve pequenos músculos; coordenação óculo-motora; coordenação facial; coordenação digital; prevalência do sistema piramidal na motricidade fina voluntária. Coordenação motora ampla: envolve grandes pares musculares; envolve as atividades de arrastar, rolar, engatinhar, andar, correr, saltar; prevalência do sistema extrapiramidal. Equilíbrio: quando a criança consegue manter-se em bom equilíbrio estático e dinâmico, conseguindo manter-se normalmente sobre um pé, durante algum tempo. Trepa, pula, salta e sofre bem poucas quedas. Pode acontecer da criança ter enorme deficiência postural de equilíbrio estático e dinâmico. Não conseguindo manter-se sobre um pé só, pular, saltar e sofrer várias quedas contínuas. Lateralidade: a lateralidade é importante na evolução da criança, influi na idéia que a criança tem de si mesma, na formação do seu esquema corporal, na percepção da simetria de seu corpo; contribui para determinar a estruturação espacial, percebendo o eixo do seu corpo; a

27 27 criança percebe também seu meio ambiente em relação a esse eixo o banco está do lado da mão que desenha; a lateralidade pode ser homogenia ( a criança é destra ou canhota do olho, da mão e do pé), cruzada ( a criança é destra da mão e do olho e canhota do pé ), ambidestra ( a criança é tão forte e destra do lado esquerdo quanto do lado direito ) Dominância lateral: uma criança cuja lateralidade não está bem definida encontra problemas de ordem espacial, não percebe diferença entre a esquerda e a direita, é incapaz de seguir a direção gráfica (leitura começando pela esquerda); igualmente não consegue reconhecer a ordem de um quadro. Esquema corporal: a formação do eu, da personalidade da criança, isto é, o desenvolvimento do esquema corporal, a criança toma consciência de seu corpo e das possibilidades de expressar-se por meio desse corpo; função de ajustamento ( adaptação ao mundo exterior); exploração do corpo ligadas a experiências afetivoemocionais; corpo entra como objeto global na relação; experiências motoras vividas globalmente (ainda em bloco); consciência do corpo, da relação das partes entre si, das possibilidades de movimento, com referência aos dados do mundo exterior. Imagem corporal: percepção e o sentimento que o indivíduo tem de seu próprio corpo; ligada a aspectos relacionais e envolve experiências interiores, expectativas sociais e emoções; a imagem é tudo aquilo que foi vivido. Noção espaço temporal: a maneira como a criança se localiza no espaço que a circunda; a orientação temporal diz respeito como a criança se situa no tempo; os problemas quanto à orientação espacial

28 28 e orientação temporal, como por exemplo a noção antes depois, acarretam, principalmente confusão na ordenação dos elementos de uma sílaba. A criança sente dificuldade em reconstruir uma frase cujas palavras estejam misturadas, sendo a análise gramatical uma quebracabeça para ela. Uma má organização espacial ou temporal acarreta fracasso em matemática. Para calcular, a criança deve ter pontos de referência, colocar números corretamente, possuir noção de fileira, de coluna, deve conseguir combinar as formas para fazer construções geométricas.

29 29 CONCLUSÃO Diante das exposições feitas neste trabalho, procurando verificar se a Psicomotricidade interferia positivamente no Desenvolvimento de Indivíduos Portadores de Retardo Mental, percebemos que tal instrumento de trabalho se aplicaria perfeitamente no que diz respeito às mudanças trazidas por esta clientela. Ao nos reportarmos às principais dificuldades apresentadas por indivíduos portadores da patologia estudada ( limitações significativas no funcionamento adaptativo em áreas como comunicação, autocuidados, vida doméstica, habilidades sociais / interpessoais, uso de recursos comunitários, autosuficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança ), e ao cruzarmos com as questões trabalhadas pela Psicomotricidade, percebemos quão íntima é esta relação. Não devemos esquecer jamais que cada indivíduo é único e que deve ser visto e tratado desta forma, pois cada um deles trará questões particulares, histórias de vida e famílias diferentes umas das outras, que implica em uma necessidade de abordagem diferente de indivíduo para indivíduo, até porque cada um apresentará níveis diferentes de Retardo Mental, que poderão trazer Transtornos Associados, também com características variáveis de indivíduo para indivíduo. Portanto com uma avaliação bem feita, respeitando-se o indivíduo em primeiro lugar, percebemos que a Psicomotricidade pode e muito auxiliar este tipo de clientela.

30 30 BIBLIOGRAFIA BUENO, J.M. Psicomotricidade: teoria e prática. São Paulo: Lovise, FONSECA, Vítor da. Manual de Observação Psicomotora. Porto Alegre: Artes Médicas, FONSECA, Victor da. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes, ALVES, Fátima. Psicomotricidade: Corpo, Ação e Emoção. Rio de Janeiro: WAK, PICQ, L. e VAYER P. Educação psicomotora e retardo mental. São Paulo: Ed. Manole, AUCOUTURIER, De Empinet. A prática psicomotora reeducação e terapia. Porto Alegre: Artes Médicas, CHAZAUD, J. Introdução à psicomotricidade. São Paulo:Editora Manole, COSTE, J. C. A psicomotricidade. Rio de Janeiro: Zahar, FONSECA, V. e MENDES, N. Escola, escola, quem és tu? Porto Alegre: Artes Médicas, GUILLARME, J. J. Educação e reeducação psicomotora. Porto Alegre: Artes Médicas, LE BOULCH, Jean. Rumo a uma ciência do movimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, 1987.

31 31 ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. 6.ed. São Paulo: Loyola, BOMTEMPO, Edda. Aprendizagem e brinquedo. São Paulo: Epu, MAJOR, Suzanne. Crianças com dificuldades de aprendizado: jogos e atividades. São Paulo: Manole,

32 Atividades Culturais 32

33 33 ÍNDICE INTRODUÇÃO...8 CAPÍTULO I...9 CONCEITOS Níveis de Gravidade do Retardo Mental Características e Transtornos Associados...13 CAPÍTULO II...16 CARACTERÍSTICAS Prevalência Curso Diagnóstico Diferencial Critérios Diagnósticos para Retardo Mental CAPÍTULO III PREVENÇÃO...21 CAPÍTULO IV A PSICOMOTRICIDADE E O PORTADOR DE RETARDO MENTAL A Psicomotricidade no Desenvolvimento da Criança Observação do Desenvolvimento e Comportamento da Criança Áreas Psicomotoras CONCLUSÃO...29 BIBLIOGRAFIA...30 ATIVIDADES CULTURAIS...32 ÍNDICE...33 FOLHA DE AVALIAÇÃO...34

34 34 FOLHA DE AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PROJETO A VEZ DO MESTRE Pós-Graduação Lato Sensu Título da monografia: Psicomotricidade no Desenvolvimento de Portatores de Deficiência Mental Data da Entrega: Avaliado por: Grau., de de 2004.

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