Assunto: Emissão de Tempo de Contribuição/Serviço e Averbação de Tempo de Contribuição/Serviço
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- Esther Dreer Sacramento
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1 OFÍCIO CIRCULAR N.º 017/2009/S/SUBG/CRH/CAP Rio de Janeiro, 17 de agosto de Assunto: Emissão de Tempo de Contribuição/Serviço e Averbação de Tempo de Contribuição/Serviço INTRODUÇÃO: Este trabalho tem o objetivo de orientar os Órgãos locais de Recursos Humanos e dirimir dúvidas dos servidores quanto à expedição de Certidão de Tempo de Contribuição/Serviço, bem como na contagem de tempo para averbação, sem a pretensão de esgotar o assunto. É um esclarecimento que visa facilitar a operacionalização desses institutos, com uma abordagem geral, observando-se que os casos excepcionais não contemplados devem ser analisados particularmente. CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO/SERVIÇO Conceito: Certidão de Tempo de Contribuição/Serviço é o documento emitido para averbação de tempo de serviço do (ex) servidor junto a outros órgãos públicos ou junto à Previdência Social, observados os requisitos e condições estabelecidas na legislação de regência da matéria. Informações Gerais: A Certidão de Tempo de Contribuição/Serviço prestado à Prefeitura do Rio de Janeiro somente será emitida para o requerente que tiver o seu vínculo encerrado com o Município do Rio de Janeiro. A apuração do tempo de contribuição/serviço será feita em dias (artigo 63, da Lei nº. 94, de 14 de março de 1979). Importante ressaltar que de acordo com a Emenda Constitucional nº. 20 de 15/12/1998, o tempo de serviço anterior à Emenda será contado como tempo de contribuição (artigo 4º, da EC nº. 20).
2 A competência para expedir essa Certidão, via de regra, é do órgão para onde as contribuições previdenciárias foram vertidas, ou seja, será emitida: a) pelo setor competente da administração direta do Município do Rio de Janeiro, relativamente ao tempo de contribuição para o regime próprio de previdência social; b) pelo setor competente da administração federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, suas autarquias e fundações, relativamente ao tempo de contribuição para o respectivo regime próprio de previdência social; ou c) pelo setor competente do INSS, relativamente ao tempo de contribuição para o Regime Geral de Previdência Social. A Instrução Normativa n.º 84, do INSS estabelece uma exceção a essa regra geral. A mencionada Instrução preceitua no seu artigo 321: Art. 321 Será permitida a emissão de CTC, pelo INSS, para o período em que os servidores públicos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios estiveram vinculados ao RGPS, somente se, por ocasião de transformação para Regime Próprio de Previdência, esse tempo não tiver sido averbado automaticamente pelo respectivo órgão. Parágrafo único. O Ente Federativo deverá certificar todos os períodos vinculados ao RGPS, prestados pelo servidor ao próprio ente e que tenham sido averbados automaticamente, observado o disposto no 2º, art. 10 do decreto n.º 3.112/99, mesmo que a emissão seja posterior ao início do benefício naquele órgão. É o caso dos servidores inicialmente admitidos pelo regime da Consolidação das Leis Trabalhistas, na forma da Lei nº , de 18 de janeiro de 2000 Agentes de Administração, Auxiliares de Enfermagem etc que tiveram seus empregos transformados em cargos, com validade de 17/05/2002, pela Lei nº , de 16 de maio de Uma vez averbado o tempo de contribuição originário do INSS, deverá ser comunicado o fato à respectiva Agência que emitiu a certidão, para as anotações nos registros funcionais.
3 Restrições: Não será admitida a contagem de tempo de serviço em dobro ou em outras condições especiais. Preceitua o artigo 40, 10º da Constituição Federal, que não poderá ser considerado qualquer forma de tempo de contribuição fictício (CRFB/88, com redação dada pela EC nº. 20). É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de uma atividade, pública ou privada. O requerimento para obtenção da Certidão de Tempo de Contribuição / Serviço deverá ser apresentado ao Protocolo do PREVI-RIO Rua Afonso Cavalcanti, nº. 455, Térreo Prédio Anexo. Documentação Necessária para Instruir o Processo de Certidão de Tempo de Contribuição / Serviço: 1. Requerimento de Certidão de Tempo de Contribuição/Serviço. 2. A Certidão de Contagem de Tempo/Contribuição deverá conter as seguintes informações: a) nome do servidor; b) o fim a que se destina a Certidão, ou seja, para qual órgão ela será levada; c) nº. do CNPJ da PCRJ; d) órgão expedidor; e) denominação do cargo do servidor e sua situação; f) tempo de efetivo serviço, em dias; g) discriminação de freqüência indicando as várias alterações tais como faltas, suspensões, licenças e outras ocorrências do período; h) soma do tempo líquido de freqüência, sendo considerada a freqüência apurada; i) assinatura do servidor responsável pela informação constante da certidão, visada pelo superior imediato; j) regime jurídico a que o interessado era subordinado. OBS: A Certidão, em papel timbrado com logomarca da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, não pode conter rasuras ou emendas.
4 AVERBAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO/SERVIÇO Conceito: Averbar significa anotar, registrar. Averbação é o registro, na pasta funcional do servidor, do tempo de contribuição/serviço prestado a outra instituição, pública ou privada, comprovado através de Certidão de Tempo de Contribuição/Serviço, fornecida pelo órgão competente. Informações Gerais: O tempo de serviço prestado a órgãos públicos será atestado por Certidão expedida pelos setores competentes desses órgãos, onde foi exercido o cargo ou emprego ou para onde foram vertidas as contribuições. Nos demais casos, deverá ser comprovado mediante certidão do INSS. Importante esclarecer que, os órgãos públicos que não possuem regime próprio de previdência, não dispõe de competência para emitir Certidões de Tempo de Contribuição/Serviço. Por conseqüência, na hipótese da contribuição do ente público ser vertida para o Regime Geral de Previdência, os documentos necessários à instrução do processo de averbação são a certidão de tempo de contribuição/serviço, expedida pelo INSS, juntamente com a declaração emitida pelo ente público esclarecendo o cargo ocupado e as suas atribuições, bem como o período do vínculo e o regime jurídico a que se submeteu o servidor. É possível a contagem recíproca de tempo de contribuição/serviço público e privado, vedada a contagem cumulativa. O requerimento para Averbação de Tempo de Contribuição / Serviço deverá ser apresentado ao respectivo Protocolo. Em se tratando de Unidade Orçamentária, situado no próprio Hospital. Nos demais casos, na Coordenadoria de Área correspondente. Documentação Necessária para Instruir o Processo de Averbação de Tempo de Contribuição / Serviço: 1. Requerimento do servidor; 2. Certidão de Tempo de Contribuição/Serviço (original), expedida pelo órgão competente, onde conste: a) nome do servidor/empregado;
5 b) o fim a que se destina a Certidão; c) órgão expedidor; d) denominação do cargo ou emprego ocupado; e) regime jurídico a que o interessado era subordinado; f) tempo de efetivo serviço; g) soma de tempo líquido corrido; h) faltas e licenças ocorridas no período. 3. No caso de Serviço Militar obrigatório poderá ser aceita cópia do Certificado de Reservista (que deverá conter autenticação da administração, ou melhor, a expressão confere com o original, ou outra equivalente, que atribua à cópia características de autenticidade) desde que contenha o início e o término do serviço. Caso o documento não especifique o tempo de serviço prestado, será exigida certidão original, emitida pelo órgão no qual o servidor prestou o Serviço Militar. OBS: A Certidão para fins de averbação de tempo de serviço deverá ser original, sem rasuras ou emendas, em papel timbrado e logomarca (quando houver). Importante!!!!! Uma vez averbado o tempo de contribuição/serviço, a certidão a que se refere este período NÃO PODERÁ SER RETIRADA DO PROCESSO.
6 Fluxo da Tramitação do Processo Início ABERTURA DO PROCESSO - Servidor apresenta o requerimento para averbação de tempo de serviço juntamente com a documentação necessária ORGINAL DA CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO. PROTOCOLO LOCAL (CAP ou UO) - Autua o processo administrativo e encaminha ao S/SUBG/CRH/DCP, certificando-se que o servidor já não possui processo de Averbação autuado naquela matrícula. - Confere a documentação. Acumulação de cargos? Servidor já possui processo de Averbação? A Certidão é original? SIM - Retorna o processo em diligência para que o servidor apresente Declaração do órgão em que acumula esclarecendo se aquele tempo foi por lá averbado. SIM - Retorna o processo em diligência para que seja providenciada a JUNTADA ou APENSAÇÃO do outro processo de averbação já autuado. NÃO - Retorna o processo em diligência para anexar ao processo o ORGINAL da Certidão. SERVIDOR E UNIDADE DE SAÚDE - Servidor atende a(s) diligência(s). - O processo é devolvido ao S/SUBG/CRH/CAP/DCP. 1
7 1 - Analisa o processo e os requisitos de admissibilidade do pedido formulado, consideradas as exigências legais. Deferir / Indeferir - Elabora proposta de concessão/indeferimento do benefício e, em seguida, encaminha lauda para publicação em Diário Oficial. IMPRENSA DA CIDADE - Publica em Diário Oficial a Ordem de Serviço da Divisão de Direitos e Vantagens, conforme lauda enviada. - Implanta a averbação e altera a précontagem, tudo no Sistema ERGON; - Promove a apostila no original da Certidão apresentada; - Quanto se trata de certidão emitida pelo INSS, encaminha Ofício ao Instituto comunicando a averbação; - Por fim, o processo é enviado à Unidade do lotação do servidor para ciência e arquivamento. SERVIDOR - Registra ciência da concessão / indeferimento, com posterior arquivamento no núcleo de pessoal da Unidade. Fim
8 DESAVERBAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO/SERVIÇO Conceito: Desaverbação é o ato pelo qual se subtrai do tempo de contribuição/serviço um certo período averbado anteriormente, solicitado pelo interessado, para fins de averbação em outro órgão, desde que não tenha surtido efeito jurídico. Se houver algum benefício financeiro, advindo do tempo a ser desaverbado, esse benefício deverá ser excluído para que o respectivo tempo possa ser desaverbado. Este período não pode ser integrante do cargo no qual o servidor esteja em exercício na instituição. Informações Gerais: Para que ocorra uma desaverbação necessariamente deve ter ocorrido anteriormente uma averbação, ou seja, é necessário que o servidor possua tempo de serviço averbado na Instituição para que ele possa desaverbá-lo. Todo tempo desaverbado exclui o benefício que ele gerou, o que deverá ser verificado e preliminarmente comunicado ao requerente para manifestação. O pedido de desaverbação deverá ser promovido no mesmo processo que deu causa à averbação. Documentação Necessária para Instruir o pedido: 1. Requerimento do interessado, justificando os motivos do pedido de desaverbação do tempo de serviço. O requerimento será elaborado pelo interessado no próprio processo que deu causa à averbação, e deve incluir: a) período a ser subtraído (início e término); b) órgão onde o tempo será averbado. consideração. Aproveito o ensejo para reiterar meus protestos de alta estima e distinta LEONARDO SOUTO DE CASTILHO Coordenador
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