As Pulsões e a AIDS. Maria Regina Limeira Ortiz *, Porto Alegre. Introdução

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1 As Pulsões e a AIDS Maria Regina Limeira Ortiz *, Porto Alegre O trabalho busca relacionar a dualidade das pulsões a partir dos escritos de Freud, com exemplos de atendimentos de pacientes com AIDS. Salienta a luta constante entre Eros e Tânatos e a necessidade do estabelecimento de relações de objeto satisfatórias para a manutenção da espécie. Introdução Desde que conceituada como uma doença mortal e transmissível, é evidente que a AIDS provocou grandes traumas no seio da sociedade. As relações profissionais e familiares foram profundamente alteradas para aqueles conhecidamente portadores de vírus ou mesmo pra aquelas pessoas que apenas pertenciam a algum grupo de risco. A partir dessa situação criou-se um estigma trágico social ao qual estas pessoas encontram-se confinadas. A ignorância e os preconceitos ligados a doença agravam a situação do paciente e de seus familiares. A complexidade da questão inicia-se pelo fato de que AIDS e Morte têm estreita relação. Além disso, o estigma deriva-se dos grupos humanos inicialmente associados a doença homossexuais, drogaditos, promíscuos e do medo do contágio. Hoje estes dados já não expressam mais uma verdade absoluta, não existem mais grupos de risco. Há um comprometimento crescente da população de mulheres e crianças e os grupos de risco são enganadores; a AIDS surge nos relacionamentos menos suspeitos. A OMS estima que até o final do século, a doença matará 3 milhões ou mais de crianças e mulheres em todo mundo. Frente a estes dados alarmantes e utilizando minha experiência como psicóloga em um hospital universitário atendendo pacientes pediátricos com AIDS e seus familiares; pensei em relacionar os trabalhos de Freud sobre a questão da dualidade das pulsões com a descrição de alguns casos por mim atendidos, para depois tecer algumas considerações acerca da realidade a quem muitas destas crianças encontram-se expostas. * Psicanalista, Membro Associado da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA)

2 As Pulsões O termo pulsão foi traduzido para o português de diversas formas, ora como instinto, ora como impulso; no entanto, de acordo com vários autores consultados (Laplanche, 1967; Green, 1973; Mezan, 1991) a definição de pulsão a partir do termo trieb representaria uma abrangência maior como o próprio termo indica: Trieb, tal qual usado em alemão, entrelaça quatro momentos, que conduzem do geral ao singular. Abarca um princípio maior que rege os seres viventes e que se manifesta como força que coloca em ação os seres de cada espécie, que aparece fisiologicamente no corpo somático do sujeito como se brotasse dele e o aguilhoasse; e, por fim que se manifesta para o sujeito, fazendo-se representar ao nível interno e íntimo, como se fosse vontade ou um imperativo pessoal (Hanns, 1996, p. 338) Esta definição será utilizada no transcorrer deste trabalho pois, privilegia o que pode ter sido uma preocupação inicial de Freud, já no Projeto em 1895, no qual salientava a importância das conexões entre quantidade e qualidade de energia, excitações internas, aumento de tensão, busca de descarga e, vida instintual primitiva. Ele apontava que para determinadas necessidades internas do corpo, não havia meio de fuga, há não ser através de certas condições realizadas no mundo externo. Freud (1905) em Os três ensaios sobre a teoria da sexualidade, escreve sobre a questão da ambivalência perante os pares opostos de pulsões, a qualidade do estímulo como fonte de excitação sexual e a importante teoria da libido. Ele afirma que só é possível a observação da libido do ego quando esta se converte em libido do objeto. Diz ele: Vemo-la então concentrar-se nos objetos, fixar-se neles ou abandoná-los (...). Podemos ainda inteirar-nos, no tocante aos destinos da libido, de que ela é retirada dos objetos, mantém-se em suspenso em estados particulares de tensão e, por fim, é trazida de volta para o interior do ego, assim se reconvertendo em libido do ego (...). A libido narcísica ou do ego parece-nos ser o grande reservatório de onde partem as catexias de objeto e no qual elas voltam a ser recolhidas (Freud, 1905, p. 205). A questão do encontro do objeto ser um reencontro prende-se ao fato do indivíduo poder encontrar dentro de seu ego as satisfações originais vindas de seus primeiros objetos. A capacidade de amar auxilia no controle da angústia infantil, no temor do desamparo e, está diretamente vinculada a qualidade de investidura do objeto. O processo primário regido pelo principio de prazer-desprazer, perante a frustração do prazer, levaria a busca do objeto através do principio da realidade. Assim, o desenvolvimento do indivíduo, o aumento de suas necessidades lhe dirigiriam para o externo onde buscaria o reencontro com o prazer outrora perdido. A entrada do princípio da realidade seria o único caminho através do qual ocorreria o desenvolvimento da espécie e a evolução do próprio indivíduo, adequando-o ao mundo circundante. A evolução dos processos de consciência, das qualidades sensórias, da atenção, da memória, da capacidade crítica e do pensar são apresentados por Freud (1911) em Formulações sobre os dois princípios do funcionamento mental. Freud (1915) segue com suas idéias a respeito da pulsão, dizendo ser ela um estímulo aplicado a mente, que surgiria de dentro do próprio organismo, imprimindo uma força constante no indivíduo; seria uma necessidade em busca

3 contínua de satisfação. Caracteriza a natureza essencial das pulsões: as pulsões seriam originárias de fontes de estimulação interna e ocasionadas pela pressão da busca de satisfação e necessidade de descarga constante. Examina os aspectos componentes de uma pulsão como: pressão, quantidade de força; finalidade, busca da satisfação; objeto, através do que a pulsão atinge sua finalidade e, por último; a fonte, que seria o processo somático que manifesta a pulsão. Freud também diferencia os estímulos pela quantidade de excitações que trazem em si, embora considere que qualitativamente devem ser semelhantes. Ainda nesta época, Freud, dividia as pulsões em autopreservativas ou do ego e pulsões sexuais. O auto-erotismo é valorizado como modelo para o desenvolvimento humano. A questão do narcisismo surge e também a polaridade entre amor e ódio, eu e não-eu, reproduzindo o modelo inicial de prazer-desprazer. Quando o objeto se torna uma fonte de satisfação, prazer, há uma busca pela incorporação do objeto. Mas, quando ele passa a representar sensações e vivências desagradáveis há uma retirada de libido do objeto, surge o ódio e a libido se volta para o próprio sujeito passando ele a buscar novamente satisfação em sua autoerotismo. O ódio surge com a intenção de destruir o objeto, afastar as sensações de desprazer. Em Além do princípio do prazer (1920), Freud introduz o conceito de pulsão de morte, observando a natureza conservadora da pulsão. Se tomarmos como verdade que não conhece exceção o fato de tudo o que vive, morrer por razões internas, tornar-se mais uma vez inorgânico, seremos então compelidos a dizer que o objetivo de toda vida é a morte, e, voltando para trás, que as coisas inanimadas existiram antes das vivas (Freud, 1920, p. 56). A defesa contra o rompimento das barreiras de contato serviria como escudo protetor para o indivíduo contra o excesso de excitações. O excesso de excitações levaria ao desprazer que, por sua vez, aumentaria o sofrimento físico exigindo o surgimento de anticatexias. As anticatexias empobrecem, paralisando ou reduzindo outras funções psíquicas e deveriam ser substituídas pelo princípio do prazer. Freud refere que O princípio do prazer, então, é uma tendência que opera a serviço de uma função, cuja missão é libertar inteiramente o aparelho mental das excitações, conservar a quantidade de excitação constante nele, ou mantê-la tão baixa quanto possível (Freud, 1920, p. 83). Isto tudo para evitar o sofrimento pelo excesso de excitações, buscar um equilíbrio entre o prazer e o desprazer. Ele define as pulsões que visam a preservação e renovação da vida como pulsão de vida; a ela se vincula Eros, que busca unir, ligar manter juntas as partes da substância viva. Já, a pulsão de morte é conservadora, é a compulsão a repetição, possui um caráter regressivo, busca conduzir o que é vivo à morte; tem como função desligar. Ambas pulsões, de vida e de morte, existem desde o surgimento da primeira célula viva, e mantém entre si, do início ao fim, uma luta constante pela busca do prazer. Em 1923, O Ego e o Id, Freud passa a utilizar o modelo estrutural, uma vez que o modelo topográfico, econômico, já não era mais suficiente para explicar tantas descobertas a respeito do aparelho mental a que ele chegara. Mesmo assim, Freud nunca abandonou a importância do modelo topográfico, a este na

4 realidade, adicionou o estrutural. A mente passa agora a ser explicada a partir de ego, superego e id. O ego passa a ser a organização através da qual as pulsões conseguem descarregar suas excitações. Estas por sua vez, permanecem inconscientes influenciando todo funcionamento mental. Através do ego, são transformadas em energia propulsora em busca de desenvolvimento em busca de desenvolvimento e contato. O colorido das relações que se estabelecem através das ligações também será influenciado pelo superego e pelo id e, estarão na base de qualquer caráter. Ao considerar a questão da dor física e da dor mental, Freud relaciona à mudança da catexia narcísica para a catexia de objeto. A natureza contínua do processo catexial e a impossibilidade de inibi-lo produzem o mesmo estado de desamparo mental (Freud, 1926, p. 197). Este estado de desamparo mental poderia estar conectado ao temor da perda do objeto, que por sua vez se liga as primeiras vivências infantis de separação, onde a ausência da satisfação da necessidade, vinda de fora, eleva a situação de perigo, aumenta a ansiedade e estabelece o temor da perda do objeto. Nas situações de luto real o investimento de energia deve ser aos poucos desvinculado do objeto. Mas o que ocorre quando além da perda do objeto, há uma perda de partes do próprio eu? O que ocorre quando o desamparo é tanto externo quanto interno? Em 1932, Freud refere que: A teoria dos instintos é, por assim dizer, nossa mitologia. Os instintos são entidades míticas, magníficos em sua imprecisão. (Freud, 1932, p.119). Ele segue retomando suas considerações a respeito da teoria da libido: Um instinto, por conseguinte, distingui-se de um estímulo pelo fato de surgir de fontes de estimulação situadas dentro do corpo, de atuar como força constante, e de a pessoa não poder evitá-lo pela fuga, como é possível fazer com um estímulo externo. (Freud, 1932, p. 120). Ainda, nesta conferencia ele retoma a hipótese de que se a vida se originou da matéria inorgânica, deve ter surgido um instinto que procurou eliminar a vida novamente e restabelecer o estado inorgânico. Se reconhecemos nesse instinto a autodestrutividade de nossa hipótese, podemos considerar autodestrutividade expressão de um instinto de morte que não pode deixar de estar presente em todo processo vital. Ora os instintos nos quais acreditamos, dividem-se em dois grupos os instintos eróticos, que buscam combinar cada vez mais substância viva em unidades cada vez maiores, e os instintos de morte, que se opõe a essa tendência e levam o que está vivo de volta a um estado inorgânico. Da ação concorrente e antagônica desses dois procedem os fenômenos da vida que chegam ao seu fim com a morte. (Freud, 1932, p ). Encontramos, na nota do editor, no artigo Análise terminável e interminável, a referência de que as pessoas adoecem na medida em que ocorre um desequilíbrio nas forças do ego. Estas diminuem por cansaço, excesso de trabalho, doença física, podendo então prevalecer a força da pulsão. Neste trabalho, Freud afirma que podemos fugir ou nos esquivar dos perigos externos, no entanto não é possível fugir de si próprio; a fuga não constitui auxílio contra perigos internos (...) Em suas relações com o id, portanto, o ego é paralisado por suas restrições ou cegado por seus erros, e o resultado disso, na esfera dos eventos psíquicos, só pode ser caminhar num país que não se conhece, sem dispor de um bom par de pernas (Freud, 1937, p. 270).

5 Em, 1938, em Esboço de Psicanálise, Freud lembra que se a vida surge do inanimado, a ele tende retornar. A pulsão de morte opera silenciosamente dento do indivíduo em uma combinação constante com a pulsão de vida. Estas forças propulsoras permanecendo dentro do indivíduo, levaram Freud a supor que: é possível suspeitar que, de uma maneira geral, o indivíduo morre de seus conflitos internos, mas que a espécie morre de sua luta mal sucedida contra o mundo externo se este mudar a ponto de as adaptações adquiridas pela espécie não serem suficientes para lidar com as dificuldades surgidas. ( Freud, 1938, p. 175). Visando enriquecer o entendimento dinâmico das pulsões e seus movimentos, passamos para o relato dos casos. Relato de casos Paula, tem seis anos, é uma menina loira de vivos olhos castanhos que acompanham qualquer pessoa que dela se aproxima. Ela interna para investigar infecções intestinais repetidas. A equipe solicita o atendimento para a paciente pois a sente muito triste e de difícil contato. Em meu primeiro contato com Paula, ela me pareceu muito assustada e desconfiada. Apresento a caixa de brinquedos e ela apenas consegue explorar os objetos com os olhos. Não consegue pegar nenhum brinquedo. Falo que entendo que ela está assustada pois não me conhece e não sabe o que está acontecendo com seu corpo. Ela passivamente concorda com a cabeça. Explico-lhe que irei acompanhá-la enquanto estiver no hospital e que para isso iremos conversar e brincar até que possamos juntas entender o que acontece com ela. Ao me despedir, ela me chama pelo nome e diz que precisa me mostrar algo. Sento ao seu lado e ela pede para desenhar. Desenha um coração utilizando muitas cores. Tenho a sensação que através de seu desenho tenta me comunicar como se sente e lhe digo: tu deves estar te sentindo assim, como este coração, apertadinho,assustada, com medo. Ela sorri e diz: É para ti. Falo que imagino que ela tenta me dizer que espera que eu ajude e se sentir melhor. Faço a seguir uma entrevista com seus pais conjuntamente com a médica responsável pelo caso. Os pais de Paula são bastante humildes e moram numa vila na periferia da cidade. Não sabem o que está acontecendo com a filha e ficam assustados quando são orientados a coletar sangue para realizar o teste de HIV. Descrevem a menina como sendo muito alegre e com bom relacionamento com os irmãos e vizinhança. O teste de Paula dá positivo para AIDS, os pais são informados, não conseguem entender como ela poderia ter adquirido o vírus da AIDS já que eles não o possuem, mas lembram de uma hospitalização da filha por desnutrição, quando bebê. Eles se mostraram muito tristes e buscaram esclarecimentos constantes junto a equipe. Após a alta da menina compareceram sempre as consultas ambulatoriais. Em sua segunda internação, dois meses após a primeira, Paula está mais deprimida mas já parece habituada ao ambiente hospitalar, entrosando se com

6 facilidade junto a equipe e aos pacientes. Na semana seguinte, o pai da paciente internado em outro hospital vem a falecer subitamente. Passados alguns dias a mãe de Paula aparece com um novo companheiro dizendo não ter interesse em manter a menina com ela, ameaçando abandoná-la no hospital. Após esta entrevista, Paula brinca com os bonecos da família e simula brigas entre eles. Desenha um navio partido ao meio; de um lado lápides e do outro uma casa. O navio possui duas bandeiras cada uma virada para um lado. Eu entendo como a ambivalência que se instala dentro dela. Está dividida não sabe o que irá lhe acontecer, o que lhe aguarda o futuro e assim falo que ela me mostra que se sente como aquele navio, confusa, não sabe o que irá acontecer com ela. Ela então me diz se vou junto do pai ou se volto para casa. Concordo e digo que de qualquer forma ela me mostra que gostaria de encontrar um lugar para ela, onde se sentisse acolhida. A mãe de Paula não comparece mais ao hospital. O estado de saúde da menina começa a se agravar cada vez mais. Em nossa ultima hora de jogo, no leito, ela novamente me pede para desenhar. Desta vez, desenha uma casa de estruturas simples e me diz sinto muitas saudades da minha casa, mas ela já está vazia. Entendo que ela me comunica que seu destino já está traçado, já fez sua escolha e já pode prever seu futuro. Paula vem a falecer dois dias após esta sessão. Pedro, 11 anos, hemofílico, está na quinta série. Ele não está mais interessado na escola como no ano anterior. Seu rendimento baixou e ele falta com freqüência as aulas. Ele costumava ser o colega com que todos queriam brincar. Hoje ele brinca sozinho. Os colegas o abandonaram. Pedro perdeu o interesse em brincar e tem dificuldades em fazer amigos. Pedro sabe que está com AIDS e pergunta muitas vezes quando tudo irá terminar. Em suas horas de jogo divide os brinquedos em dois exércitos. Há sempre uma luta constante onde ocorre uma alternância de vencedores. Nestas horas fica muito angustiado e pede várias vezes que eu lute junto com o exército dele. Em outros momentos diz tudo está perdido, não há mais luta, não há contra o que lutar, é tudo igual, tudo a mesma coisa. José tem 15 anos. Adquiriu o vírus da AIDS durante uma transfusão quando tinha três anos de idade. A família sabe de seu diagnóstico desde que ele tinha sete anos de idade. Os pais procuraram atendimento para José por ele estar muito revoltado e não querer realizar o tratamento médico. Segundo seus pais, José desconhece ter AIDS. Nunca lhe foi dito a doença que possui e a família nega-lhe a informação. A mãe teme que José a acuse de negligência. Começo a trabalhar os pais para que revelem ao menino a doença que possui. Estes encontram-se muito assustados. A mãe sente-se muito ferida em ter que revelar o segredo para o filho. Acha que José não irá compreender, irá se revoltar muito e não seguirá mais as recomendações médicas. Em suas sessões o paciente queixa-se muito dos cuidados extremos que lhe são dedicados. Refere com freqüência a doença que possui denominado-a de

7 imunodeficiência. Estimulo para que esclareça junto a seu médico o motivo de precisar tomar tantas medicações e necessitar de tantos cuidados. Assim, em uma consulta médica, na presença dos pais José fala de seu conhecimento sobre AIDS, pedindo a confirmação do médico. Inicialmente, José chora muito, mas aos poucos começa a planejar seu futuro e a controlar sozinho sua medicação. Questiona porque de eu não ter lhe contado sobre a doença. Afirmo que ele mesmo já sabia, pois já a nomeava corretamente. Em uma sessão traz um disco e um aparelho de CD com a música A Via Láctea (Letra em anexo), de autoria de um cantor que veio a falecer de AIDS. Compreendo que com esta música ele me pede ajuda e tenta me esclarecer a respeito de suas oscilações de conduta e afeto. Falo que ele gostaria que eu tivesse paciência com ele e o aceitasse como é, sem fazer tantas exigências como as que ele viera se submetendo no transcorrer de toda a sua vida. Ele fica muito emocionado e ao sair me abraça. Importante salientar que até esse momento ele tivera inúmeras internações hospitalares, várias das quais seu estado foi considerado muito grave, sem perspectiva de vida. Atualmente está há três anos em tratamento não tendo ocorrido até então, internações hospitalares. O seu estado de saúde é considerado muito bom e ele se prepara no momento para prestar o vestibular. Após o relato dos casos, passamos a discussão do tema e as considerações finais. Discussão e Considerações Finais. A dualidade das pulsões faz-se evidente no relato de todos os casos acima apresentados. A eterna luta entre Eros e Tânatos diz respeito a luta interna com que cada um lida na sua vida diária frente as mais diversas exigências. A questão que se coloca é a negação constante, ou seja, as defesas que são utilizadas para a manutenção da vida através do ego, mas que ao mesmo tempo não deixam de ser uma expressão das pulsões de morte quando se tornam repetitivas e constantes. Freud durante toda sua obra sempre considerou a necessidade da manutenção de um equilíbrio. A este equilibro sobrepõe-se a força das pulsões e são elas que estimulam o desenvolvimento e a busca da satisfação. Quando no meio externo já não há mais razões para lutar, quando surge o desamparo e a desesperança, o único caminho possível é o retorno para o lugar de onde viemos. Assim tornam-se claras as idéias de Freud sobre o retorno ao auto-erotismo e ao inanimado. O que pude observar nos pacientes que tive oportunidade de atender com AIDS ou portadores do vírus HIV, e que de certa forma tentei ilustrar no relato de casos, foi a freqüente luta que me deparava entre o interno e o externo. Como investir externamente se internamente já não há mais energia disponível para investimento em objetos externos? Como apostar na vida quando a intensidade do

8 estímulo ultrapassa a esperança e o desprazer se instala e o único prazer é a busca do inorgânico? da morte? Creio que estas questões poderiam ser transpostas para as mudanças que estamos observando no desenvolvimento da espécie. A necessidade premente do investimento e investigações na saúde, a ligação entre o emocional e o orgânico. Talvez o temor do homem em questionar os valores de vida e morte, os desdobramentos das pulsões, seja responsável por tantas fragilidades a que nos encontramos expostos. A transformação nas relações que se observa, o medo de se ligar e ter que desligar, expressão de pulsão de vida e pulsão de morte, esteja arraigado no mais profundo âmago do indivíduo. Pois, como Freud já dizia: o indivíduo morre de seus conflitos internos, mas (...) a espécie morre de sua luta mal sucedida contra o mundo externo. ( Freud, 1938, p. 175). A perda da esperança, a ambivalência, o não saber em que e como investir, tão claramente observados, vividos e sentidos, nos casos relatados, nos fazem pensar na importância de um objeto externo amável e continente que através da investidura de afeto possa fazer prevalecer a pulsão de vida e assim a manutenção da espécie. Referências Bibliográficas FREUD, S. (1905). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In E.S.B.v.VII, Rio de Janeiro: Imago, 19774, p (1911). Formulações sobre os dois princípios do funcionamento mental. In E.S.B. v.xii, Rio de Janeiro: Imago, 1974, p (1915). Os instintos e suas vicissitudes. In E.S.B.v.XIV, Rio de Janeiro: Imago, 1974, p (1920). Além do principio do prazer. In E.S.B.v.XIII, Rio de Janeiro: Imago, 1974, p (1923). O ego e o id. In E.S.B.v.XIV, Rio de Janeiro: Imago, 1974, p (1926(1925)). Inibições, sintomas e ansiedade. In E.S.B.v.XX, Rio de Janeiro: Imago, 1974, p (1933(1932)). Novas conferências introdutórias sobre psicanálise. In E.S.B. v.xxii, Rio de Janeiro: Imago, 1974, p (1937). Análise terminável e interminável. In E.S.B. v.xxiii, Rio de Janeiro: Imago, 1974, p

9 . (1940(1938)). Esboço de psicanálise. In E.S.B. v.xxiii, Rio de Janeiro: Imago, 1974, p (1950(1895)). Projeto para uma psicologia científica. In E.S.B. v.i, Rio de Janeiro: Imago, 1974, p GREEN, A. (1973). O afeto e as duas tópicas. In O discurso vivo: uma teoria psicanalítica do afeto. Rio de Janeiro: Francisco Alves, Cap. 5, p GREEN, A. (1973). O afeto e as duas tópicas. In O discurso vivo: uma teoria psicanalítica do afeto. Rio de Janeiro: Francisco Alves, Cap. 5, p HANNS, L. (1996). Dicionário comentado do alemão de Freud. Rio de Janeiro: Imago, LAPLANCHE, J & PONTALIS, J. (1967). Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1977, 3ed. MEZAN, R. (1991). Freud: a trama dos conceitos. São Paulo: Perspectiva, 1991, 3ed. RUSSO, R. (1996). A Via Láctea. In A Tempestade. São Paulo: EMI, 1996.

10 Anexo Via Láctea Renato Russo Sempre existe um caminho Sempre existe uma luz Mas não me diga isso Hoje a tristeza não é passageira Hoje fiquei com febre a tarde inteira E quando chegar a noite Cada estrela parecerá uma lágrima Queria ser como os outros E rir das desgraças da vida Ou fingir estar sempre bem Ver a leveza das coisas com humor Mas não me diga isso É só hoje e isso passa Só me deixe aqui quieto Isso passa Amanhã é um outro dia não é Eu nem sei por que me sinto assim Vem de repente, um anjo triste perto de mim E essa febre que não passa E meu sorriso sem graça Não me dê atenção Mas obrigado por pensar em mim Sempre existe uma luz Sempre existe um caminho Eu me sinto tão sozinho

11 Não quero mais ser quem eu sou Mas não me diga isso Não me dê atenção E obrigado por pensar mim.

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