DOCUMENTO PARA AUTORIDADES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DOCUMENTO PARA AUTORIDADES"

Transcrição

1 DOCUMENTO PARA AUTORIDADES Situação da educação infantil no Brasil A Constituição de 1988 foi o primeiro instrumento legal a garantir o direito das crianças e de suas famílias ao atendimento em creches e pré-escolas 1. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) definiu a educação infantil como a primeira etapa da educação básica, direito da criança e dever do Estado. A matrícula na pré-escola é obrigatória, como determina a Emenda Constitucional nº 59/2009 (EC 59/09), devendo ser implementada progressivamente até 2016, ou seja, até este prazo, tanto os administradores públicos quanto os responsáveis legais deverão garantir e efetivar, respectivamente, a matrícula das crianças de 4 e 5 anos de idade na pré-escola e se não garantirem vagas de qualidade para todos, poderão sofrer punição. Já a matrícula em creche, ainda que não tenha se tornado obrigatória, é um direito constitucional da criança e uma opção da família, e o poder público deve assegurar o acesso aos interessados. Contudo, os números do acesso à educação infantil mostram que esse direito não está garantido a todas as crianças. Apenas 18,4% das crianças brasileiras de 0 a 3 anos e 81,3% das crianças de 4 a 6 anos estão matriculadas na educação infantil 2. Além de esta média ser baixa e estar aquém da meta colocada pelo Plano Nacional de Educação (PNE) , recortes de renda, etnia, raça, campo, cidade e regiões do Brasil revelam o quanto este índice esconde desigualdades: 20,2% das crianças de 0 a 3 anos que moram na zona urbana frequentam a creche, mas a taxa cai para 8,8% na zona rural. Entre as famílias mais pobres, apenas 11,8% das crianças são atendidas em creches. Já entre as famílias mais ricas, a taxa sobe para 34,9%. 1 Constituição Federal de Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) 2 Estudo realizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de

2 Enquanto na região Sul 24,1% das crianças de 0 a 3 anos frequentam a creche, na região Norte este índice cai para 8,2%. cai para 16,6%. 19,9% das crianças brancas nesta faixa etária têm acesso à creche; entre as crianças negras, o acesso Entre as crianças de 4 a 6 anos da camada mais rica, 93,6% estão na pré-escola; a taxa cai para 75,2% na camada mais pobre. 73,1%. 83,1% das crianças de 4 a 6 anos da zona urbana frequentam a escola; na zona rural a taxa cai para Creches Considerando a obrigatoriedade de universalização da oferta de atendimento em pré-escola a partir de 2016, e a demanda de 50% de cobertura em creche até o último ano de vigência do novo Plano Nacional de Educação, estima-se a necessidade de construção de 39 mil unidades de educação infantil, cada uma atendendo 120 crianças. Por meio do Proinfância, o Ministério da Educação prevê a construção de 6 mil unidades até Porém, é necessária uma estratégia muito mais audaciosa, que envolva todos os entes federados, para garantir atendimento a todas as crianças de 4 e 5 anos, assim como para o atendimento à demanda da faixa etária de 0 a 3 anos. Segundo dados do próprio Ministério da Educação, foram firmados mais de 1,5 mil convênios no ano passado, mas as novas unidades ainda não estão prontas. A garantia do direito das crianças à educação deve ser cumprida, respeitando-se o conceito de instituição de educação infantil definido pela Resolução da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação nº 5, de 17 de dezembro de 2009: Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do 2

3 sistema de ensino e submetidos a controle social. (Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB 5/2009). [grifos nossos] Neste sentido, consideramos inadequada qualquer proposta de mudança na Lei nº 9.394/1996 que possa ferir esse princípio da educação infantil. Diversidade Qualidade na educação infantil exige que sejam tomadas medidas efetivas para garantir o respeito à diversidade, quanto ao acesso, à formação dos profissionais, à adoção de materiais didáticos e práticas pedagógicas. Estudos têm demonstrado o impacto das atitudes e dos símbolos na reprodução de preconceitos desde a infância. Essa forma silenciosa de discriminação pode ser notada na diferença de tratamento dado às crianças, com a tendência a desvalorizar e dar menos atenção às crianças negras. Além da equidade de acesso às crianças negras, é preciso adotar práticas pedagógicas e materiais que valorizem a diversidade étnico-racial no cotidiano, por meio das interações e brincadeiras na creche e na pré-escola. 3 É preciso, ainda o reconhecimento e o respeito à história dos quilombos e dos espaços e dos tempos nos quais as crianças quilombolas aprendem e se educam. Dados preliminares do Censo da Educação Básica 2011 mostram que tem avançado a inclusão de crianças com deficiência na educação infantil. Entre 2007 e 2011, diminuiu em 33% o número de matrículas em classes especiais, passando de crianças, em 2007, para , em Por outro lado, cresceu em 15,6% o número de crianças com deficiência matriculadas em instituições do ensino regular: eram em 2007, e já são em Mas ainda faltam recursos materiais, humanos e formação específica para melhor atender as crianças com deficiência. De acordo com o Censo Escolar 2010, crianças indígenas de 4 a 6 anos de idade frequentavam a escola, um pequeno crescimento em relação a 2007, quando crianças estavam matriculadas. Para garantir o direito das crianças indígenas à educação de qualidade desde a primeira infância, é preciso 3 Subsídios para o desenvolvimento de práticas pedagógicas promotoras da igualdade racial na educação infantil, publicado pelo Ceert (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades). 3

4 oferecer às escolas estrutura adequada e melhorar o acesso a material didático específico e a formação dos professores, de modo a valorizar a cultura dos povos indígenas e o ensino intercultural. Educação de qualidade Qualidade em educação é um conceito dinâmico, que depende de circunstâncias históricas, políticas, sociais e culturais. Assim, cada comunidade, município, estado ou país pode definir, de tempos em tempos, o que considera qualidade na educação infantil. Contudo, alguns princípios devem nortear a discussão em torno da qualidade: A criança deve ser respeitada como sujeito histórico, social, produtor de cultura, ativo e criativo. A educação infantil deve responder às exigências contemporâneas de aprendizagem e respeitar o direito das crianças e dos profissionais de se desenvolverem como seres humanos. Devem ser respeitados os modos como as crianças aprendem e a própria diversidade das infâncias. A educação infantil de qualidade integra cuidado, aprendizagem, interações e brincadeiras como elementos inseparáveis para esta faixa etária. Deve haver participação das equipes das creches e pré-escolas, das crianças, das famílias e das comunidades. É preciso investir mais na infraestrutura das instituições de educação infantil e no atendimento oferecido às crianças. A pesquisa Educação Infantil no Brasil: Avaliação Qualitativa e Quantitativa avaliou 150 instituições de educação infantil de seis capitais brasileiras e concluiu que quase a metade das creches e 30,4% das turmas de pré-escola da amostra têm nível de atendimento inadequado. Infraestrutura, atividades e interação com as crianças, materiais e brinquedos disponíveis foram alguns dos aspectos considerados. O estudo foi realizado pela Fundação Carlos Chagas, em parceria com o Ministério da Educação e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, e publicado em julho de As secretarias de educação ainda não adquiriram conhecimento mais especializado sobre bebês e crianças pequenas, os prédios e o mobiliário são planejados segundo o modelo escolar tradicional e os materiais pedagógicos não são apropriados para a creche. Deve-se considerar ainda que as condições inadequadas de infraestrutura e de formação dos profissionais nas instituições públicas e conveniadas de educação infantil reproduzem e reforçam desigualdades sociais. 4

5 Muitas vezes, o ambiente da creche ou da pré-escola não é diferente da casa da criança ou do entorno, dando poucas oportunidades para que as crianças desenvolvam novas habilidades e de acesso a conhecimentos diversificados. Risco: expansão e universalização com precarização 4 O texto do novo Plano Nacional de Educação prevê em suas entrelinhas a opção de compartilhamento da expansão das vagas entre a rede pública e privada. A emenda apresentada pelo relator propõe: 1.7) Articular a oferta de matrículas gratuitas em creches certificadas como entidades beneficentes de assistência social na área de educação com a expansão da oferta na rede escolar pública. Com isso, há um claro incentivo ao modelo precarizado de atendimento, por meio da prestação de serviço por meio de convênios, especialmente em creche. Em 2010, apenas 23,6% das crianças de zero a três anos estavam matriculadas, sendo que 36% dessas vagas eram privadas. No dia 20 de março de 2012, o governo federal editou a Medida Provisória nº 562 que modifica a redação do parágrafo 3º do artigo 8º da Lei nº /2007. A Medida Provisória prorroga a contabilização das matrículas conveniadas de pré-escola para efeitos redistributivos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). A proposta de redação do parágrafo 3º do artigo 8º da Lei nº 11494/2007 passaria a ser a seguinte: Artigo 8º... 3º. Será admitido, até o ano de 2016, o cômputo das matrículas das pré-escolas, comunitárias, confessionais ou filantrópicas, sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público e que atendam às crianças de quatro e cinco anos, observadas as condições previstas nos incisos I a V do 2 o, efetivadas, conforme o censo escolar mais atualizado até a data de publicação desta Lei. [grifos nossos] Essa nova redação permite que todas as matrículas de pré-escola em instituições comunitárias, confessionais e filantrópicas, que sejam sem fins lucrativos e conveniadas com o poder público, voltem a ser contabilizadas no Fundeb. 4 Os dados deste item foram retirados do artigo Que caminho sinalizar?, publicado em 12 de abril de 2012 no blog Escola Pública, de Luiz Araújo, mestre e especialista em financiamento educacional. Acessado em: 5

6 Em 2007 a decisão do Legislativo, a partir das pressões da sociedade civil (movimento Fundeb pra Valer! ), estabeleceu um prazo de quatro anos para esta medida e determinou que o contingente de matrículas ficasse congelado nos dados do Censo Escolar de De acordo com a MP nº 562, as matrículas não somente voltarão a ser contabilizadas como serão descongeladas! Os dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) mostram que o número de creches e pré-escolas conveniadas tem aumentado. Em 2009, o número de matrículas de creches em tempo integral que receberam recursos do Fundeb foi de e, em apenas quatro anos, passou para As matrículas de creches em tempo parcial que receberam repasses do Fundo passaram de (2009) para (2012). Se compararmos a taxa de crescimento nos últimos quatro anos entre oferta pública e oferta conveniada, o resultado também é preocupante: a creche integral pública cresceu 26%, enquanto a conveniada cresceu 62%. A oferta pública de creche em tempo parcial cresceu 35% e a conveniada cresceu 43%. Com a edição dessa Medida Provisória, estendeu-se o modelo para a pré-escola. Nada menos que 27,2% das matrículas privadas de pré-escola foram subvencionadas pelo poder público em 2011, incluindo instituições que sequer se enquadram como sem fins lucrativos. Se a MP for mantida, as matrículas de pré-escolas conveniadas subvencionadas pelo Fundeb cresceriam 28,5%. Tabela 1. Pré-escola conveniada no Fundeb no período de 2008 a 2011 (matrículas congeladas segundo Censo Escolar de 2006) versus pré-escola conveniada sem congelamento (Censo Escolar 2011) Regime Total Tabela elaborada por Iracema Nascimento, com dados de Luiz Araújo. Fonte: Mec/Inep/Deed; FNDE. 6

7 Tabela 2. Evolução das matrículas em creche no Fundeb no período de 2009 a 2012 (sem congelamento) Regime Conveniadas Públicas Conveniadas Públicas Integral Parcial Tabela elaborada por Iracema Nascimento, com dados de Luiz Araújo. Fonte: Mec/Inep/Deed; FNDE. Brasil Carinhoso O Brasil Carinhoso inclui antecipação de recursos do Fundeb para criação de novas vagas em creches públicas e conveniadas. Porém, segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, a medida também pretende contribuir para a ampliação da oferta, uma vez que a construção por meio do Proinfância não vai atender a tempo a demanda existente nem em relação à creche, nem em relação à pré-escola. Haverá aumento do Bolsa Família, com garantia de renda superior a R$ 70,00 por pessoa a todas as famílias extremamente pobres com crianças de 0 a 6 anos. Isso representa aumento anual de R$ por criança. O recurso será repassado não só para as creches públicas, mas também para as conveniadas que abram novas vagas e acolham as crianças atendidas pelo Bolsa Família. Também foi ampliado em 67% o repasse de recursos para a merenda escolar de todas as crianças matriculadas nesses estabelecimentos. Em que pese a relevância da proposição de políticas públicas para os segmentos menos favorecidos, que articulem setores do governo e ações já em andamento, cabe aqui manifestarmos preocupação com a expansão de convênios com instituições privadas que, em grande parte, não atendem às exigências dos respectivos sistemas de educação. Torna-se maior nossa preocupação quando observamos que, desde a EC 59/2009, alguns municípios vêm assumindo a expansão da oferta de vagas na pré-escola com paralela ampliação de convênios para o atendimento à demanda referente à faixa etária de 0 a 3 anos. Acreditamos que, tratando-se a ação Brasil Carinhoso de uma política interministerial, o Ministério da Educação deve assumir o papel de incluir ações de indução no sentido do cumprimento das exigências de regularização das instituições privadas, evitando a privatização da oferta de educação para as crianças bem pequenas dentro de parâmetros que ferem os documentos legais da área. 7

8 Transição da educação infantil para o ensino fundamental 5 Algumas redes públicas estaduais e municipais de ensino e instâncias do Poder Judiciário têm permitido o ingresso de crianças com 5 anos e até mesmo com 4 anos de idade no ensino fundamental. Essas decisões contrariam as resoluções do Conselho Nacional de Educação e a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação. A resolução do Conselho Nacional de Educação nº 1, de 14 de janeiro de 2010, instrui que somente crianças com 6 anos completos até o dia 31 de março devem ser matriculadas no ensino fundamental. A definição da faixa etária adequada está relacionada à concepção de educação infantil e de seu papel como primeira etapa da educação básica. A resolução do Conselho Nacional de Educação prevê que a organização curricular da educação infantil deve ter como eixo interações e brincadeira, ou seja, experiências adequadas às necessidades e potencialidades das crianças de até 6 anos 6. A matrícula de crianças com idade inferior a 6 anos no ensino fundamental fere o direito à infância dessas crianças, atendendo apenas à ansiedade de seus pais, familiares e/ou responsáveis por uma escolarização precoce que, supostamente, garantiria mais sucesso acadêmico e profissional no futuro, expectativas infelizmente amparadas pelo senso comum. Avaliação na educação infantil A avaliação na educação infantil deve se constituir no acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, não tendo o caráter de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. Esta etapa não pode ser vista como um momento de preparação das crianças para os anos posteriores em uma instituição de educação. A criança não deve ser vista como um adulto em miniatura, mas como um ser humano único, completo e, ao mesmo tempo, em crescimento e em desenvolvimento. 5 Corte etário em defesa da infância e da educação infantil, João Paulo Faustinoni e Silva (Promotor de Justiça da Infância e da Juventude, integrante do Grupo de Atuação Especial de Educação do Ministério Público do Estado de São Paulo). 6 Sobre o direito à Educação Infantil para as crianças de 5 anos, Maria Luiza Rodrigues Flores. 8

9 Por isso, deve ser repudiada qualquer tentativa de aplicar avaliações em larga escala para as crianças de educação infantil. Segundo a legislação brasileira, nessa etapa a avaliação deve considerar uma concepção de desenvolvimento integrado da criança, e por isso, deve ser processual, sistemática e contínua. Com base na observação, na reflexão sobre o desenvolvimento de atividades e de projetos, nas descobertas das crianças, a avaliação tem objetivos de diagnóstico e jamais de classificação, promoção ou retenção. A finalidade é a redefinição das estratégias metodológicas 7, que, de maneira variada e abrangente, documente a vivência da criança na creche ou pré-escola, dando visibilidade às suas realizações e conquistas, tornando explícitas suas hipóteses, pontos de vista, sentimentos e desejos. Nessa perspectiva, a documentação é um processo que contribui fortemente para a observação e escuta das crianças, de modo a possibilitar a realização de experiências significativas com elas. Cabe destacar que, de fato, precisamos desenvolver condições para avaliar a oferta de educação infantil, de forma a que todos os estabelecimentos sejam credenciados e tenham autorização de funcionamento dentro das normativas vigentes no respectivo sistema de ensino, sendo que estas devem estar em consonância com o ordenamento legal vigente, considerando os documentos nacionais elaborados nas últimas décadas de maneira democrática e participativa, representando o acúmulo da área. Da mesma maneira, criticamos as sugestões de que sejam aplicados testes de aprendizagem para avaliar as crianças aptas a serem matriculadas no ensino fundamental antes de completarem 6 anos. Além de contrariar os princípios estabelecidos por leis e resoluções, tais práticas criam um perverso mecanismo de punição às crianças que não são aprovadas em tais testes 8. Profissionais da educação infantil A valorização dos profissionais é parte imprescindível do compromisso de garantir educação infantil de qualidade. Além da garantia da remuneração justa, é preciso oferecer a esses profissionais formação adequada e recursos materiais e didáticos para atender as particularidades dos cuidados e da aprendizagem na creche e na pré-escola. Os cursos de formação inicial de professores tratam a educação infantil de maneira insuficiente e geralmente não incluem as creches em sua programação de disciplinas e estágios. 7 LDB (Lei 9.394/1996); Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, Brasília: MEC, SEB, 2010; Parecer do Conselho Nacional de Educação n. 20/ Sobre o direito à Educação Infantil para as crianças de 5 anos, Maria Luiza Rodrigues Flores. 9

10 Também é comum os programas de formação em serviço oferecidos para as pré-escolas não incluírem os trabalhadores das creches. Segundo a Sinopse do Professor 2009, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), dos quase 2 milhões de docentes na educação básica, 369 mil trabalham na educação infantil, sendo que destes últimos, 97% são mulheres. Destes, menos da metade possui nível superior (48,1%), outra quantidade praticamente igual possui apenas o nível médio (41,3%) e 10,7% são leigos. De acordo com a legislação, para atuar na educação infantil é preciso ter nível superior em curso de licenciatura, sendo aceito o curso de magistério de nível médio. No entanto, dos 369 mil professores da educação infantil, menos da metade possui nível superior (48,1%), outra quantidade praticamente igual possui apenas o nível médio (41,3%) e 10,7% são leigos. A LDB estabelece para os professores da educação infantil os mesmos direitos dos outros docentes da educação básica, como a valorização nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público, ingresso exclusivamente por concurso de provas e títulos, formação continuada, piso salarial profissional, progressão funcional, período reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga horária e condições adequadas de trabalho. No entanto, mais de dez anos depois do prazo para a transição da educação infantil da assistência social para a educação, persistem, sobretudo nas creches, cargos com nomenclaturas herdadas da assistência (educador infantil, monitores, recreadores, agentes e auxiliares de creche, pajem, etc.). O mecanismo é utilizado com dois objetivos: dispensar a formação adequada prevista na lei e fugir da obrigação de pagamento do piso salarial nacional para o magistério, como dos demais direitos dos profissionais de educação. Outro aspecto que não podemos deixar de mencionar é o quanto isso representa um retrocesso para a educação brasileira e, de modo especial para a educação das crianças, pois para minimizar custos é este profissional que assume as turmas em período em que não há professores ou, ainda, assume sozinho as ações de educação e cuidado junto às crianças de 0 a 3 anos de idade. 10

11 O que o Brasil deve fazer? Nossas reivindicações estão baseadas nas emendas do movimento PNE pra Valer! à proposta de Plano Nacional da Educação que tramita no Congresso Nacional e no Plano Nacional da Primeira Infância. São fruto do acúmulo de pesquisas e reflexões feitas por organizações da sociedade civil, educadores, universidades, além da população, sobre o tema. Acesso e qualidade são aspectos inseparáveis na educação. Uma instituição de educação infantil de qualidade para poucos ou uma sem qualidade para muitos não garante o direito à educação das crianças em território nacional. Para que o direito à educação infantil de qualidade seja garantido de fato, são necessárias mudanças estruturais na educação brasileira. Para isso é preciso: Universalizar, até 2016, o atendimento das crianças de 4 e 5 anos de idade na educação infantil e ampliar a oferta de vagas em creches de forma a atender, no mínimo, 30% das crianças de até 3 anos de idade até o quinto ano de vigência do novo Plano Nacional de Educação e 50% desta população até o último ano. Manter programa nacional de construção, reestruturação e aquisição de equipamentos para a rede pública de educação infantil, voltado à expansão e à melhoria da rede física de creches e pré-escolas públicas estipulada no item anterior, assegurando que os entes federados compartilhem as responsabilidades financeiras na seguinte proporção dos investimentos: 50% por parte da União, 25% por parte dos Estados e 25% por parte dos Municípios, conforme o número de unidades de ensino de educação infantil construídas, reestruturadas e adquiridas nos respectivos territórios municipais e estaduais. Prever espaços físicos com padrões de infraestrutura que correspondam à diversidade das crianças, suas características físicas e psicológicas e às atividades de educação e cuidado que devem ser realizadas no estabelecimento de educação infantil, incorporando os parâmetros do Desenho Universal e da acessibilidade. Garantir que, ao final da vigência do novo PNE, seja inferior a dez por cento a diferença entre as matrículas da educação infantil das crianças de até três anos oriundas das camadas mais rica e mais pobre da população. 11

12 Estimular o acesso à educação em tempo integral para todas as crianças de 0 a 5 anos conforme a função social, pedagógica e política da educação infantil expressa nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, definidas na Resolução 05/2009 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. O Distrito Federal e os municípios deverão realizar e publicar a cada três anos, a partir da aprovação do novo PNE, com a colaboração técnica e financeira da União e dos Estados, levantamento da demanda por educação infantil em creches e pré-escola, como forma de planejar e verificar o atendimento da demanda manifesta. O atendimento às crianças de 0 a 3 anos de idade em estabelecimentos de educação coletiva deve ser feito em tempo integral. A família é que pode optar pelo regime parcial ou integral. O aporte financeiro destinado à educação infantil deve ser ampliado, tomando-se como base os cálculos do Custo Aluno-Qualidade (CAQ), para que se possa aumentar o número de escolas e de matrículas em creche no Brasil, pois os recursos previstos no Fundeb são insuficientes para garantir o atendimento das crianças de 0 a 3 anos que ainda estão fora da creche. Implementar propostas curriculares e políticas educacionais capazes de articular adequadamente a educação infantil e o ensino fundamental, de forma a preservar as especificidades da faixa etária de 0 a 6 anos, com espaços físicos, materiais e brinquedos adequados, e visando evitar rupturas abruptas entre a primeira e a segunda etapa da educação básica, especialmente no tocante à alfabetização. Assegurar o cumprimento da Resolução CNE/CEB n 1/2010, do Conselho Nacional de Educação, que estabelece que somente crianças com 6 anos completos até o dia 31 de março sejam matriculadas no ensino fundamental. Para isso, devem ser suspensas as decisões judiciais e administrativas que contrariam tal norma através do julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade n 17 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 12

13 10ª Semana de Ação Mundial O profissional de educação infantil deve ser incorporado aos sistemas públicos de ensino por meio de concurso público, como professor, e deve partilhar das mesmas condições de trabalho, incluindo-se planos de cargos e salários. Estabelecer um programa nacional de formação inicial e continuada dos profissionais de educação infantil, com a participação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de modo que: em cinco anos, 70% dos dirigentes de instituições de educação infantil possuam a formação em nível superior requerida pela legislação e que a taxa chegue aos 100% em 10 anos; em seis anos, 100% dos professores tenham formação específica de nível superior; em dez anos, todos os professores tenham formação em educação inclusiva e em libras. Estimular a articulação entre programas de pós-graduação stricto sensu e cursos de formação de professores para a educação infantil, de modo a garantir a construção de currículos capazes de incorporar os avanços das ciências no atendimento da população de 0 até 6 anos. Manter programas de formação de pessoal especializado, de produção de material didático e de desenvolvimento de currículos e programas específicos para educação escolar nas comunidades indígenas e quilombolas, neles incluindo os conteúdos culturais correspondentes às respectivas comunidades e considerando o fortalecimento das práticas socioculturais e da língua materna de cada comunidade indígena. Garantir, por meio de programas de formação de profissionais e de materiais didáticos e pedagógicos, o reconhecimento e a valorização das diferenças de gênero, étnico-racial, religiosa, cultural e de pessoas com deficiência na educação infantil. Prever e estimular formas de garantir a participação dos professores e das famílias na formulação da proposta pedagógica das instituições de educação infantil. Criar um programa nacional de brinquedos para a educação infantil, complementar ao programa de materiais pedagógicos, adequados às faixas etárias e às necessidades do trabalho educacional. 13

14 10ª Semana de Ação Mundial A ampliação da matrícula das crianças de 0 a 3 anos deve ocorrer em estabelecimentos de educação coletiva da rede pública de ensino e não em instituições privadas de redes conveniadas ou a partir da compra de vagas. Os Estados e municípios devem unir esforços para o cadastramento, o credenciamento e a autorização de funcionamento de todos os estabelecimentos de educação infantil junto aos respectivos sistemas de ensino. A autorização de funcionamento deve exigir a elaboração e o desenvolvimento de propostas pedagógicas que considerem as potencialidades e as necessidades das crianças de 0 a 6 anos, conforme orientam as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil. Implementar o Plano Nacional Primeira Infância, aprovado pelo Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) em 14/12/2010 e adotado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, prevendo a integração de políticas de educação, proteção, assistência social e saúde para as crianças de 0 a 6 anos. Subscrevem este documento: Comitê Diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação Ação Educativa ActionAid CCLF (Centro de Cultura Luiz Freire) Cedeca-CE (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará) CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação) Fundação Abrinq-Save The Children Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil) MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) Uncme (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação) Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) Comitê Técnico da Semana de Ação Mundial 2012 Ação Educativa Aliança pela Infância Cedeca-CE 14

15 Fundação Abrinq-Save the Children Instituto C&A Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil) RNPI (Rede Nacional Primeira Infância) Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) Unesco Unicef 15

Audiência Pública Educação Infantil no PNE 17/8/2011

Audiência Pública Educação Infantil no PNE 17/8/2011 Audiência Pública Educação Infantil no PNE 17/8/2011 Movimento social Causa: Educação Infantil Atuação política 26 Estados + Distrito Federal ATUAÇÃO POLÍTICA Legislação Social Científico Gestão Articular

Leia mais

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1. Assegurar, em regime de colaboração, recursos necessários para a implementação de políticas de valorização

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Educação Infantil

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Educação Infantil Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Educação Infantil Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário também

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RECOMENDAÇÃO Nº /2015 Dispõe sobre a atuação do Ministério Público na garantia à Educação Infantil. O CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo art.

Leia mais

SALA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO INFANTIL

SALA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO INFANTIL SALA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO INFANTIL Meta 1 (PNE): Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil

Leia mais

META NACIONAL 15: garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais

Leia mais

Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,

Leia mais

Plano Nacional de Educação Oportunidades ou Ameaças?

Plano Nacional de Educação Oportunidades ou Ameaças? Plano Nacional de Educação Oportunidades ou Ameaças? Extrato do PL Art. 1º Fica aprovado o Plano Nacional de Educação - PNE, com vigência por 10 (dez) anos, a contar da aprovação desta Lei, na forma do

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ATRIBUIÇÕES E PRAZOS INTERMEDIÁRIOS DA LEI Nº 13.005, DE 2014

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ATRIBUIÇÕES E PRAZOS INTERMEDIÁRIOS DA LEI Nº 13.005, DE 2014 ESTUDO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ATRIBUIÇÕES E PRAZOS INTERMEDIÁRIOS DA LEI Nº 13.005, DE 2014 Ana Valeska Amaral Gomes Paulo Sena Consultores Legislativos da Área XV Educação, Cultura e Desporto Nota

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E SUAS 20 METAS. Palestra: Campo Grande MS 27.03.2015

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E SUAS 20 METAS. Palestra: Campo Grande MS 27.03.2015 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E SUAS 20 METAS. Palestra: Campo Grande MS 27.03.2015 MILTON CANUTO DE ALMEIDA Consultor Técnico em: Financiamento, Planejamento e Gestão da Educação, Plano de Carreira e Previdência

Leia mais

META PNE SUBSTITUTIVO PNE PEE 1.7 Fomentar o atendimento populações do campo, comunidades

META PNE SUBSTITUTIVO PNE PEE 1.7 Fomentar o atendimento populações do campo, comunidades META PNE SUBSTITUTIVO PNE PEE 1.10) Fomentar o atendimento das 1.7 Fomentar o atendimento populações do campo, comunidades das crianças do campo na indígenas e quilombolas na educação educação infantil

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS Débora Brondani da Rocha Bacharel em Direito e Auditora Pública Externa do TCERS Hilário Royer-

Leia mais

10 Pontos Para um Plano de Expansão da Educação Infantil de Qualidade no Município de São Paulo

10 Pontos Para um Plano de Expansão da Educação Infantil de Qualidade no Município de São Paulo 10 Pontos Para um Plano de Expansão da Educação Infantil de Qualidade no Município de São Paulo São Paulo, 20 de agosto de 2013 1 Apresentação O GRUPO DE TRABALHO INTERINSTITUCIONAL SOBRE EDUCAÇÃO INFANTIL

Leia mais

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros.

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros. Meta 1 - Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar, até 2025, a oferta de Educação Infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos. Estratégias:

Leia mais

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENCONTRO DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DE SERGIPE

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENCONTRO DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DE SERGIPE CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENCONTRO DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DE SERGIPE REGIMENTO ESCOLAR PROPOSTA PEDAGÓGICA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ENCONTRO DOS CONSELHOS DE REGIMENTO ESCOLAR ROSAMARIA DE FARIAS

Leia mais

PNE: análise crítica das metas

PNE: análise crítica das metas PNE: análise crítica das metas Profa. Dra. Gilda Cardoso de Araujo Universidade Federal do Espírito Santo Ciclo de Palestras do Centro de Educação 2015 Metas do PNE Contexto Foram 1.288 dias de tramitação,

Leia mais

Conheça as 20 metas aprovadas para o Plano Nacional da Educação _PNE. Decênio 2011 a 2021. Aprovado 29/05/2014

Conheça as 20 metas aprovadas para o Plano Nacional da Educação _PNE. Decênio 2011 a 2021. Aprovado 29/05/2014 Conheça as 20 metas aprovadas para o Plano Nacional da Educação _PNE Decênio 2011 a 2021. Aprovado 29/05/2014 Meta 1 Educação Infantil Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 Dispõe sobre a reorganização da Rede Nacional de Certificação Profissional - Rede Certific. OS MINISTROS DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no

Leia mais

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE O Futuro da Educação a Distância na Educação Básica Francisco Aparecido Cordão facordao@uol.com.br Dispositivos da LDB e DECRETOS

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

Lei nº 12.796 de 04/04/2013

Lei nº 12.796 de 04/04/2013 O governo federal publicou nesta sexta-feira (5), no Diário Oficial da União, a lei número 12.796 que altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Como novidade, o texto muda

Leia mais

MUNICIPALIZAÇÃO. Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz Secretário Municipal de Educação de Florianópolis e Presidente da UNDIME/SC

MUNICIPALIZAÇÃO. Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz Secretário Municipal de Educação de Florianópolis e Presidente da UNDIME/SC MUNICIPALIZAÇÃO Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz Secretário Municipal de Educação de Florianópolis e Presidente da UNDIME/SC NOVAS RESPONSABILIDADES AOS MUNICIPIOS Ampliação do Ensino Fundamental de

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

RESOLUÇÃO CP N.º 1, DE 30 DE SETEMBRO DE 1999. (*)

RESOLUÇÃO CP N.º 1, DE 30 DE SETEMBRO DE 1999. (*) RESOLUÇÃO CP N.º 1, DE 30 DE SETEMBRO DE 1999. (*) Dispõe sobre os Institutos Superiores de Educação, considerados os Art. 62 e 63 da Lei 9.394/96 e o Art. 9º, 2º, alíneas "c" e "h" da Lei 4.024/61, com

Leia mais

Resolução nº 30/CONSUP/IFRO, de 03 de outubro de 2011.

Resolução nº 30/CONSUP/IFRO, de 03 de outubro de 2011. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA CONSELHO SUPERIOR Resolução nº 30/CONSUP/IFRO, de 03 de outubro

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO CHOÇA ESTADO DA BAHIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO CHOÇA ESTADO DA BAHIA LEI Nº 278, DE 17 DE OUTUBRO DE 2014. Altera e insere dispositivos na Lei Municipal nº 016, de 20 de janeiro de 2004, a qual dispõe sobre o Plano de Carreira e Remuneração dos Servidores do Magistério

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira ESTUDO TÉCNICO Nº 4/2014

CÂMARA DOS DEPUTADOS Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira ESTUDO TÉCNICO Nº 4/2014 Solicitação de Trabalho nº 252/2014 CONOF Solicitante: Deputado Pauderney Avelino ESTUDO TÉCNICO Nº 4/2014 ASPECTOS ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS SOBRE A INCLUSÃO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR COMO DESPESA DE MANUTENÇÃO

Leia mais

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR Este projeto visa investir na melhoria da infraestrutura escolar, por meio de construção, ampliação e reforma, bem como dotá-las com equipamentos e mobiliários

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2013

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2013 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2013 Institui o Programa Nacional de Incentivo à Educação Escolar Básica Gratuita (PRONIE). O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui o Programa Nacional de

Leia mais

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação:

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 32 O Conselho Estadual de Educação é órgão colegiado

Leia mais

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 1 ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO AUTORES Antônio Roberto Silva Santos arsilvasantos@gmail.com Elisângela Santana Nascimento esna_1@yahoo.com.br Fânia

Leia mais

ACS Assessoria de Comunicação Social

ACS Assessoria de Comunicação Social MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ACS Assessoria de Comunicação Social Brasília DF março 2005 2005: Ano da qualidade da Educação Básica Qualidade na Educação Básica 1 2 Qualidade na Educação Básica QUALIDADE NA EDUCAÇÃO

Leia mais

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Tatiana Feitosa de Britto 1 A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) tem como tema o futuro que queremos, proporcionando uma oportunidade

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 321, DE 2014

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 321, DE 2014 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 321, DE 2014 Altera a Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para definir critérios de mérito no processo de gestão

Leia mais

Criação dos Conselhos Municipais de

Criação dos Conselhos Municipais de Criação dos Conselhos Municipais de Educação Ada Pimentel Gomes Fernandes Vieira Fortaleza 02.08.2009 Por que criar Conselhos de Educação? O Art. 1º da Constituição Federal/1988 traduz a nossa opção por

Leia mais

META NACIONAL 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por

META NACIONAL 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por META NACIONAL 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro)

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROJETO DE LEI N o 5.446, DE 2009 Dispõe sobre a contagem do tempo de exercício dos profissionais que exercem atividades em unidades de educação infantil como de efetivo exercício

Leia mais

Fórum Estadual de Educação PR Plano Nacional de Educação PNE 2011/2020

Fórum Estadual de Educação PR Plano Nacional de Educação PNE 2011/2020 Fórum Estadual de Educação PR Plano Nacional de Educação PNE 2011/2020 Sessão de Debate Regional Sudoeste, 01/07/2011 UTFPR Campus Pato Branco Região: Sudoeste Cidade: Pato Branco Data do debate: 01-07-2011

Leia mais

Política Nacional de Educação Infantil

Política Nacional de Educação Infantil Política Nacional de Educação Infantil (arquivo da Creche Carochinha) Junho/2012 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL A Educação Infantil é dever do Estado e direito de todos, sem

Leia mais

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE Avaliação institucional: potencialização do processo ensino e aprendizagem A avaliação institucional é uma prática recente

Leia mais

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente a partir do

Leia mais

NORMAS REGIMENTAIS BÁSICAS PARA AS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

NORMAS REGIMENTAIS BÁSICAS PARA AS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL CONSELHO MUNICIPAL Conselho Municipal de Educação de Praia Grande DELIBERAÇÃO Nº 02/2001 Normas regimentais básicas para as Escolas de Educação Infantil. NORMAS REGIMENTAIS BÁSICAS PARA AS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO

Leia mais

Art. 1º O Art. 2º da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

Art. 1º O Art. 2º da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: PROJETO DE LEI N o, DE 2010 (Do Sr. Pedro Chaves) Altera a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para regulamentar a EC nº 63/10, instituir o piso salarial profissional nacional, as Diretrizes do Plano

Leia mais

O ato elaborar planos não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes. PLANEJAR PARA QUEM? PARA O OUTRO (ALUNO)

O ato elaborar planos não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes. PLANEJAR PARA QUEM? PARA O OUTRO (ALUNO) Efetivação das Políticas Educacionais Pós-Publicação dos Pls de Educação Explicitar como o consenso na construção em torno de uma política de educação para o decênio de forma ativa e participativa, constituído

Leia mais

1. O Novo Plano Nacional de Educação (2011 2020) O antigo Plano Nacional de Educação terminou sua vigência em 2010 e o Novo Plano encontra-se em

1. O Novo Plano Nacional de Educação (2011 2020) O antigo Plano Nacional de Educação terminou sua vigência em 2010 e o Novo Plano encontra-se em 1. O Novo Plano Nacional de Educação (2011 2020) O antigo Plano Nacional de Educação terminou sua vigência em 2010 e o Novo Plano encontra-se em discussão na Câmara dos Deputados (PL 8.035/2010). Até o

Leia mais

1. Garantir a educação de qualidade

1. Garantir a educação de qualidade 1 Histórico O Pacto pela Juventude é uma proposição das organizações da sociedade civil, que compõem o Conselho Nacional de Juventude, para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam

Leia mais

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE GENÉTICA Planejamento Estratégico 2012-2016 Março de 2012 2 Planejamento Estratégico DEPARTAMENTO DE GENÉTICA 1. Missão O Departamento

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ANÁPOLIS-CMDCA

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ANÁPOLIS-CMDCA CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ANÁPOLIS-CMDCA RESOLUÇÃO Nº. 007/11, de 29 DE NOVEMBRO DE 2011. Dispõe sobre a Captação de Recursos através do Fundo da Infância e Adolescência

Leia mais

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias janeiro/2007 página 1 QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Maria Lucia Machado e Maria Malta Campos: Na maioria dos países

Leia mais

ASSESSORAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO AOS MUNICÍPIOS QUE ADERIRAM AO PROINFÂNCIA: DEMANDAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

ASSESSORAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO AOS MUNICÍPIOS QUE ADERIRAM AO PROINFÂNCIA: DEMANDAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 01097 ASSESSORAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO AOS MUNICÍPIOS QUE ADERIRAM AO PROINFÂNCIA: DEMANDAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Maria Luiza Rodrigues Flores (UFRGS) Simone Albuquerque (UFRGS) O artigo apresenta alguns

Leia mais

LEI Nº 2.581/2009. O Prefeito Municipal de Caeté, Minas Gerais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

LEI Nº 2.581/2009. O Prefeito Municipal de Caeté, Minas Gerais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: LEI Nº 2.581/2009 DISPÕE SOBRE O PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE CAETÉ. O Prefeito Municipal de Caeté, Minas Gerais, faz saber que a Câmara Municipal

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

REFLEXÃO A CERCA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO

REFLEXÃO A CERCA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO REFLEXÃO A CERCA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Autor: Patricia Miolo, UFSM Orientador : Rosane Carneiro Sarturi, UFSM RESUMO Este trabalho realizou-se com apoio do Programa Observatório

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*)

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) O Congresso Nacional decreta: 1 PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Nacional Pró-Infância Brasileira e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Artigo

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

Educação Básica obrigatória dos 4 aos 17 anos. GT Grandes Cidades Florianópolis-SC 26 a 28 de abril de 2010

Educação Básica obrigatória dos 4 aos 17 anos. GT Grandes Cidades Florianópolis-SC 26 a 28 de abril de 2010 Educação Básica obrigatória dos 4 aos 17 anos GT Grandes Cidades Florianópolis-SC 26 a 28 de abril de 2010 Sumário Emenda Constitucional nº.59: obrigatoriedade como estratégia de universalização da Educação

Leia mais

REEXAMINADO PELO PARECER CNE/CEB Nº7/2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

REEXAMINADO PELO PARECER CNE/CEB Nº7/2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO REEXAMINADO PELO PARECER CNE/CEB Nº7/2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Fórum Estadual dos Conselhos Municipais de Educação do UF: RS Rio Grande do Sul ASSUNTO: Consulta

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACUCO GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACUCO GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 493/09 ALTERA A LEI MUNICIPAL Nº 302/05 - PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O Prefeito Municipal de Macuco, no uso de suas atribuições legais,

Leia mais

FINANCIAMENTO NO PNE E OS DESAFIOS DOS MUNICÍPIOS. LUIZ ARAÚJO Doutor em Educação Professor da Universidade de Brasília Diretor da FINEDUCA

FINANCIAMENTO NO PNE E OS DESAFIOS DOS MUNICÍPIOS. LUIZ ARAÚJO Doutor em Educação Professor da Universidade de Brasília Diretor da FINEDUCA FINANCIAMENTO NO PNE E OS DESAFIOS DOS MUNICÍPIOS LUIZ ARAÚJO Doutor em Educação Professor da Universidade de Brasília Diretor da FINEDUCA O QUE ESTÁ EM JOGO? Em todo debate sobre financiamento educacional

Leia mais

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 1.808, de 2015 I RELATÓRIO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 1.808, de 2015 I RELATÓRIO COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROJETO DE LEI N o 1.808, de 2015 Altera a Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, de forma a alterar o 3º do art. 8º. Autor: Deputado ODELMO LEÃO Relatora: Deputada PROFESSORA DORINHA

Leia mais

LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL LEGISLAÇÃO FEDERAL

LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL LEGISLAÇÃO FEDERAL 0 SÃO PAULO ATUALIZADO EM JULHO DE 2014 ROTEIRO 1 Linha do tempo legislação federal 1. Leis Constituição da República Federativa do Brasil 05/10/1988 2. Resoluções, Pareceres e Deliberações Parecer CNE/CEB

Leia mais

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro A Associação Nacional de Política e Administração da Educação ANPAE, fundada em 1961 1, é uma associação civil de caráter educativo,

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PIUMHI/MG

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PIUMHI/MG PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PIUMHI/MG 2015 1 ANEXO I METAS E ESTRATÉGIAS DO PME Meta: 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade

Leia mais

Os desafios quanto à ampliação do acesso à creche, universalização da pré-escola e avaliação da Educação Infantil

Os desafios quanto à ampliação do acesso à creche, universalização da pré-escola e avaliação da Educação Infantil Os desafios quanto à ampliação do acesso à creche, universalização da pré-escola e avaliação da Educação Infantil Uso dos Indicadores de Qualidade na/da Educação Infantil na política de avaliação de Educação

Leia mais

REVISTA DE FINANIAMENTO DA EDUCAÇÃO - FINEDUCA CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE À DISTÂNCIA -

REVISTA DE FINANIAMENTO DA EDUCAÇÃO - FINEDUCA CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE À DISTÂNCIA - MIEIB DE LUTA, NA DEFESA PELA EDUCAÇÃO INFANTIL DE QUALIDADE MANIFESTO CONTRA A EMENDA ADITIVA 27 DO DEPUTADO FEDERAL ALFREDO KAEFER SOBRE CRECHES DOMICILIARES NA MP 705/2015 O MIEIB - Movimento Interfóruns

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente Regulamento

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR Ana Lucia Lima da Costa Pimenta Monteiro Prefeitura Municipal de Biguaçu anamonteiro1970@hotmail.com INTRODUÇÃO: As políticas

Leia mais

Assunto: Orientações para a Organização de Centros de Atendimento Educacional Especializado

Assunto: Orientações para a Organização de Centros de Atendimento Educacional Especializado Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial Esplanada dos Ministérios, Bloco L 6º andar - Gabinete -CEP: 70047-900 Fone: (61) 2022 7635 FAX: (61) 2022 7667 NOTA TÉCNICA SEESP/GAB/Nº 9/2010 Data:

Leia mais

ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*)

ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*) ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2004

PROJETO DE LEI N O, DE 2004 PROJETO DE LEI N O, DE 2004 (Do Sr. Wladimir Costa) Dispõe sobre o atendimento educacional especializado em classes hospitalares e por meio de atendimento pedagógico domiciliar. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

A Organização Federativa e a Política Pública em Educação. Junho de 2013

A Organização Federativa e a Política Pública em Educação. Junho de 2013 A Organização Federativa e a Política Pública em Educação Junho de 2013 O Brasil é uma República Federativa. Os entes federados são autônomos:. A eles cabe exercer as diversas funções de governo, no âmbito

Leia mais

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente regulamento da Faculdade Católica do Tocantins (Facto), mantida

Leia mais

Belém/PA, 28 de novembro de 2015.

Belém/PA, 28 de novembro de 2015. CARTA DE BELÉM Reuniram-se em Belém, Conselheiros de Educação de 24 Unidades da Federação, formando a plenária do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação, que ocorreu no período de 25 a 28 de

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 97/2012. A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Aprova:

PROJETO DE LEI Nº 97/2012. A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Aprova: PROJETO DE LEI Nº 97/2012 Aprova o Plano Municipal de Educação para o decênio 2012-2021 e dá outras providências. Autor: Prefeito Municipal Mensagem nº 074/2012 A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado

Leia mais

PLANO NACIONAL DE DANÇA

PLANO NACIONAL DE DANÇA PLANO NACIONAL DE DANÇA I APRESENTAÇÃO II - DIRETRIZES E AÇÕES II HISTÓRICO DO SETOR NO PAÍS III DIAGNOSE DE POTENCIAL E PONTOS CRÍTICOS DO SETOR IV DADOS DO SETOR PARA O SISTEMA DE INFORMAÇÕES E INDICADORES

Leia mais

Perfil Educacional SEADE 72

Perfil Educacional SEADE 72 Perfil Educacional A análise da situação educacional do Estado de Santa Catarina fundamentase nos indicadores de instrução da população (taxa de analfabetismo para 1991), de escolarização (taxa líquida

Leia mais

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS UNIÃO 1

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS UNIÃO 1 EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS Tendo em vista a construção do PNE e do SNE como política de Estado, são apresentadas, a seguir, proposições e estratégias, indicando

Leia mais

Indicador(es) Órgão(s) 26 - Ministério da Educação

Indicador(es) Órgão(s) 26 - Ministério da Educação Programa úmero de Ações 13 1060 Brasil Alfabetizado e Educação de Jovens e Adultos Objetivo Indicador(es) Garantir acesso e permanência de jovens e adultos a programas educacionais que visam atender as

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 22/2015

RESOLUÇÃO Nº 22/2015 RESOLUÇÃO Nº 22/2015 Dispõe sobre o processo de atribuição de classes e/ou aulas aos Professores Adjuntos Educação Básica, PAEBs, detentores de emprego público do Quadro do Magistério Municipal para o

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 11.730, DE 9 DE JANEIRO DE 2002. (publicada no DOE nº 007, de 10 de janeiro de 2002) Dispõe sobre a Educação

Leia mais

JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS

JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS 1. Assegurar com políticas públicas e programas de financiamento o direito dos jovens índios, afrodescendentes, camponeses

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO FEDERAL Nº 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO FEDERAL Nº 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO FEDERAL Nº 2015 Dispõe sobre a regulamentação da profissão de educadora e educador social e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º - Fica regulamentada a

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.053 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009. Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial

Leia mais

Incentivar a comunidade escolar a construir o Projeto político Pedagógico das escolas em todos os níveis e modalidades de ensino, adequando o

Incentivar a comunidade escolar a construir o Projeto político Pedagógico das escolas em todos os níveis e modalidades de ensino, adequando o SELO DE EDUCAÇÃO PARA IGUALDADE RACIAL ANEXO 1: METAS NORTEADORAS DO PLANO NACIONAL DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

Leia mais

13 Nesse sentido, são profissionais da educação: I professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação

13 Nesse sentido, são profissionais da educação: I professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação EIXO VI Valorização dos Profissionais da Educação: Formação, Remuneração, Carreira e Condições de Trabalho O termo trabalhadores/as da educação se constitui como recorte de uma categoria teórica que retrata

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE GUARULHOS SUL DISCUSSÃO

PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE GUARULHOS SUL DISCUSSÃO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE GUARULHOS SUL DISCUSSÃO Metas e Estratégias Consolidação a partir do documento do FEESP com contribuições da SEESP e CEESP

Leia mais

PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA

PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA PROJETO APRESENTAÇÃO O projeto Escola de Fábrica é uma iniciativa do Governo Federal, através do e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, que pretende possibilitar a inclusão social de jovens

Leia mais

ATA DA AUDIENCIA PÚBLICA REALIZADA EM 23 DE JUNHO DE 2.015. PARA DEBATE DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PROJETO DE LEI Nº57/2015

ATA DA AUDIENCIA PÚBLICA REALIZADA EM 23 DE JUNHO DE 2.015. PARA DEBATE DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PROJETO DE LEI Nº57/2015 ATA DA AUDIENCIA PÚBLICA REALIZADA EM 23 DE JUNHO DE 2.015. PARA DEBATE DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PROJETO DE LEI Nº57/2015 Aos vinte e três (23) dias do mês de Junho, do ano de dois mil e quinze,

Leia mais