DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA E DIREITOS HUMANOS. Palavras Chave: Sexualidade, Diversidade Sexual, Direitos Humanos e Educação.

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1 DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA E DIREITOS HUMANOS Laísa Pires Zem El-Dine 1 RESUMO: Este trabalho apresenta uma pesquisa bibliográfica e documental acerca da questão da diversidade sexual na escola e de políticas públicas em Direitos Humanos. Foram analisados documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), as Leis de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH I -1996; PNDH II e PNDH III 2009). Por fim, o trabalho apresentará dados correspondentes a um questionário respondido por professores de escolas de ensino fundamental e médio sobre a abordagem da temática de sexualidade e situações remetidas em torno da diversidade sexual. Palavras Chave: Sexualidade, Diversidade Sexual, Direitos Humanos e Educação. INTRODUÇÃO A intenção dessa pesquisa é analisar a questão da diversidade sexual na escola e a necessidade de reconhecimento dos direitos humanos para a população LGBT a partir de uma dupla perspectiva. A primeira perspectiva é enfocar as implicações do modelo heterossexista na educação e a segunda perspectiva é problematizar através de leituras no campo dos direitos humanos a urgência da escola em atender as necessidades e direitos sem distinção por orientação sexual. A inserção da temática sexualidade no currículo escolar a partir dos temas transversais no início de 1996 é justificada pelo crescimento dos casos de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis/aids. Tal fato resume o tema a uma perspectiva biológica do corpo, considerando que, a sexualidade está muito além dos cuidados com a saúde e reprodução. Debatemos sobre a necessidade de a escola desenvolver mais a questão, a fim de problematizar expressões de sexualidade e práticas sexuais que se distanciam da heterossexualidade, pois é, sobretudo, nesse espaço no qual se constituem os processos de formação social, do reconhecimento de si e do outro, da educação para cidadania. 1 Licenciada em Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo. UFES. Pós-graduanda em Mídias na Educação pela Universidade Federal de Ouro Preto. UFOP. Contato: laisa.dine@yahoo.com.br

2 As práticas escolares ao se mostrarem indiferentes a identidade homossexual referenciando o modelo dominante de sexualidade, contribui para a continuidade de um processo histórico de desigualdade educacional centrado no acesso e permanência da população LGBT na escola. Levando em consideração que, os indivíduos que não correspondem aos atributos tidos como naturais para as caracterizações atribuídas ao gênero e orientação sexual são costumeiramente alvo de assédio, agressões e preconceitos. Para compreensão do modelo heterossexista na educação torna-se primordial, atentarmos, para o modo como a instituição escolar desenvolve o trabalho, para tanto, podemos recorrer às análises de Louro (2013). Para esta autora, há uma tendência nas escolas em conceber como padrão adequado de sexualidade, a heterossexualidade, nesse contexto, as sexualidades que se distanciam desse padrão, são entendidas como anormalidades. Com efeito, a naturalização da identidade heterossexual como modelo hegemônico de sexualidade é resultado de um longo processo histórico e social no interior de uma cultura, no qual relações de poder estabelecem a dominação de identidades e subordinação de outras. Dessa forma, as sociedades constroem hierarquias sexuais, e, essas definições implicam na produção das diferenças entre as pessoas LGBT. Esses mecanismos operam, fortemente, no campo da sexualidade. Aqui, uma forma de sexualidade é generalizada e naturalizada e funciona como referência para todo o campo e para todos os sujeitos. A heterossexualidade é concebida como "natural" e também como universal e normal. Aparentemente supõe-se que todos os sujeitos tenham uma inclinação inata para eleger como objeto de seu desejo, como parceiro de seus afetos e de seus jogos sexuais alguém do sexo oposto. Consequentemente, as outras formas de sexualidade são constituídas como antinaturais, peculiares e anormais. É curioso observar, no entanto, o quanto essa inclinação, tida como inata e natural, é alvo da mais meticulosa, continuada e intensa vigilância, bem como do mais diligente investimento (LOURO, 2000, p.10). Precisamos prestar atenção às normas difundidas no interior das escolas, nos currículos disponibilizados e nos materiais didáticos, é preciso admitir que são constituídos majoritariamente na difusão de diferenças, não raro, as abordagens trazidas nos cotidianos escolares a respeito das expressões de sexualidade não heterossexuais são apresentadas no mesmo patamar da identidade heterossexual. Diante deste cenário, torna-se importante discutir aqui, os direitos humanos universais estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, a fim de assegurar o princípio de igualdade em dignidade e direitos, pressupostos que podem ser interpretados na efetivação dos direitos a livre orientação sexual, como também, na

3 institucionalização de políticas públicas do país no campo dos direitos humanos direcionadas entre outras medidas, a promoção e defesa dos direitos LGBT para a consolidação de uma plena democracia. A partir da Declaração de 1948 configura-se um novo ramo do direito, denominado de, Direito Internacional dos Direitos Humanos, cuja iniciativa é promover o respeito dos direitos humanos fundamentais instituídos pelo documento, nas atribuições dos princípios da universalidade e indivisibilidade. A universalidade, pelo fato desses direitos serem compreendidos como inerentes a pessoa humana, a indivisibilidade, pela interdependência dos direitos, isto é, os direitos civis e políticos apenas, tornam-se efetivos pelo cumprimento dos direitos, econômicos, sociais, culturais e assim, vice-versa. De acordo com os preceitos defendidos pela Declaração os direitos humanos só podem ser alcançados pelas nações mediante a adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição (ONU, 1948). Embora as questões relativas à orientação sexual não sejam assinaladas no documento, podemos dizer que, as primeiras bases legais de garantia e respeito à diversidade sexual são determinadas pela Declaração de 1948, podendo considerá-lo precursor na institucionalização de outras políticas firmadas e direcionadas ao reconhecimento dos direitos LGBT e no enfrentamento da homofobia. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO A Lei de Diretrizes e Bases LDB n 9.394/96 estabelece os princípios que regulam a educação nacional. Com base na Constituição Federal de 1988, no qual, a educação é prevista como um direito fundamental (art. 6 ), a promulgação da Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases de 1996 é resultado da luta dos movimentos sociais vivenciados no país no período da redemocratização. A LDB institui no título II, Art. 2 : Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL LDB, 1996).

4 Nesse sentido, as instituições escolares na perspectiva de construção de uma sociedade democrática assumem os compromissos firmados na legislação, na tarefa de garantir a formação em habilidades intelectuais e promover o ensino de temas ligados ao exercício da cidadania. A escola não pode limitar a aprendizagem, portanto, tem o grande desafio de contemplar elementos provenientes de novas demandas, sobretudo em questões de gênero e orientação sexual, visando que, os direitos firmados em leis nacionais, ou compromissos internacionais sejam concretizados no reconhecimento e respeito à diversidade. Apesar da LDB não se posicionar em relação à orientação sexual, podemos identificar aspectos presentes no documento que atuam como suporte para a proteção e promoção dos direitos LGBT, ao afirmar como princípios educacionais: Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; V - respeito à liberdade e apreço à tolerância (BRASIL, 1996). A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 foram criados pelo Ministério da Educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) em 1997, com o intuito de estabelecer propostas curriculares e conteúdos para o ensino e formação da educação básica do país. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS E ORIENTAÇÃO SEXUAL A análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais é primordial para a compreensão da estrutura curricular da educação do país. Este documento integra um conjunto de propostas de conteúdos selecionados para orientar os professores em diferentes áreas: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Educação Artística, Educação Física e Temas Transversais. A inserção dos temas transversais na proposta educacional curricular consiste em discutir questões urgentes e intensamente vivenciadas pela sociedade, tendo como principal enfoque, promover o ensino de valores, atitudes, essenciais para o reconhecimento de direitos de cidadania e eliminação de práticas de injustiças.

5 Em síntese, a escola representa a partir de sua ação educativa os preceitos assumidos pela Constituição de 1988, deste modo, os direitos civis, sociais, políticos e humanos são indicados como referência nas práticas cotidianas escolares e isto indica que, a educação está pautada em projetos e ações de intervenção pedagógica relacionada ao reconhecimento dos direitos em cidadania. A década de 70 dá início a discussões sobre a inclusão da temática Orientação Sexual no currículo da escola, essa mudança decorre da influência de movimentos sociais repercutidos no país mediante a revolução sexual que se instaurava na Europa e nos Estados Unidos. A princípio sua inserção consistia numa mudança atribuída ao papel da escola ao considerar o tema relevante na formação do indivíduo. Porém, a discussão sobre sexualidade no contexto escolar apenas ganhou destaque, na década de 80, devido á reivindicações da família e preocupação dos educadores com o aumento dos casos de gravidez indesejada e contaminação com o vírus HIV 2. A ideia de que a sexualidade era atribuição exclusiva da família perdurou por muito tempo, recaindo a escola o silenciamento dessas demandas. No que se diz respeito ao trabalho em Orientação Sexual nas séries inicias do ensino fundamental (1ª a 4ª), os PCN indicam que as questões trazidas pelos alunos a despeito da sexualidade devem ser esclarecidas pelo professor de forma direta. O trabalho de Orientação Sexual deverá, portanto, se dar de duas formas: dentro da programação, por meio dos conteúdos já transversalizados nas diferentes áreas do currículo, e extraprogramação, sempre que surgirem questões relacionadas ao tema (BRASIL, 1998, p.88). É necessário dizer que, o documento faz referência as principais dúvidas trazidas pelas crianças em relação à sexualidade, as indagações norteiam da curiosidade em relação ao corpo, reprodução, sexo, homossexualidade, prostituição, masturbação, entre outras. Entretanto, alguns temas ao serem considerados polêmicos, dentre eles a homossexualidade, são indicados à discussão somente a partir da 5ª série. Nas séries finais do ensino fundamental a Orientação Sexual é proposta para ser trabalhada por meio de uma hora aula semanal e/ou espaço específico, a depender da escola e do educador, cabe ainda, a instituição escolar informar a família sobre o trabalho a fim de se debater, planejar e determinar o modo como o trabalho irá ser desenvolvido. 2 Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997, p.6.

6 De acordo com os PCN a tarefa do professor na condução do trabalho consiste na transmissão de informações e conhecimentos ligados á sexualidade, bem como no esclarecimento de dúvidas mediante as questões apresentadas, de maneira a manter o respeito e dignidade entre os alunos ao que compete as diferenças de opiniões. É possível observar que as informações contidas nos PCN referentes ao trabalho sobre sexualidade e atuação do professor assumem caráter contraditório, primeiramente, quando entende a necessidade de trazer informações para superação de preconceitos relacionados ao sexo, e, depois por especificar que a escola e o professor não poderá se posicionar mediante as concepções, valores, trazidos pelos alunos sobre a temática. Tal fato implica no não reconhecimento dos alunos em valores básicos referentes a questões da sexualidade, dando margem para a continuidade de práticas preconceituosas e na manutenção da ideia de que as homossexualidades são anormais. Porém, numa parte do documento, articula-se: O trabalho com Orientação Sexual supõe refletir sobre e se contrapor aos estereótipos de gênero, raça, nacionalidade, cultura e classe social ligados à sexualidade. Implica, portanto, colocar-se contra as discriminações associadas a expressões da sexualidade, como a atração homo ou bissexual, e aos profissionais do sexo (BRASIL, 1998, p.316) Nesse sentido, podemos dizer que os PCN admitem a necessidade de inclusão da Orientação Sexual no currículo escolar, mas, por outro lado, configura essa questão com limitações. Isso porque, não articula o ensino do tema de maneira explícita, ora, observa-se, a busca pelo reconhecimento de diferentes práticas de sexualidade humana, ora, se retrai, dizendo que não cabe à escola julgar concepções diferentes que possam se expressar. Outro ponto de suma importância é a divisão dos conteúdos de Orientação Sexual em três blocos: corpo: matriz da sexualidade, relação de gênero e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis/aids (BRASIL, 1998, p.95). Os temas traçados para corpo, matriz da sexualidade compreende conteúdos referentes não só a anatomia do corpo humano inclui também, as percepções, dúvidas, cuidados relacionados em relação ao corpo, métodos contraceptivos e gravidez. Para relação de gênero, o enfoque é a equidade de gêneros e à eliminação das desigualdades relativas á sexualidade. Nessa temática, podemos encontrar sugestões de como o profissional deve conduzir o trabalho em relação às concepções de gênero, como é possível observar neste fragmento:

7 Tratar das relações de gênero com as diferentes faixas etárias convém esclarecer, é uma tarefa delicada. Há alguns mitos associados ao gênero na escola que precisam ser questionados [...]. São comportamentos e habilidades socialmente desenvolvidos, não tão explícitos, a que os educadores precisam estar atentos para não tomá-los como naturais e ligados ao sexo biológico, como a forma diferenciada de expressão verbal de meninos e meninas. (BRASIL, 1998, p ). Cabe notar que é fundamental o reconhecimento dos PCN nessa questão, considerando que as identidades de gênero são construídas e produzidas pela sociedade e o não reconhecimento da escola nesses aspectos, dificulta a desconstrução de associações remetidas a homens e mulheres. Nestes aspectos, os PCN dão continuidade na temática de relação de gênero apontando sobre a ocorrência de possíveis discussões ligadas ao tema das homossexualidades associadas à ideia de identidade gênero. Tome-se como exemplo a discussão do tema da homossexualidade. Muitas vezes se atribui conotação homossexual a um comportamento ou atitude que é expressão menos convencional de uma forma de ser homem ou mulher. Ela escapa aos estereótipos de gênero, tal como um menino mais delicado ou sensível ser chamado de bicha ou uma menina mais agressiva ser vista como lésbica, atitudes essas discriminatórias. Em cada período histórico e em cada cultura, algumas expressões do masculino e do feminino são dominantes e servem como referência ou modelo, mas há tantas maneiras de ser homem ou mulher quantas são as pessoas. Cada um tem o seu jeito próprio de viver e expressar sua sexualidade. Isso precisa ser entendido e respeitado pelos jovens. (BRASIL, 1998, p.325). É preciso dizer que esta questão é a única referência mencionada pelo documento e direcionada ao professor no intuito de esclarecer as diversas práticas sexuais. As homossexualidades quando apontadas anteriormente nos PCN, inferem ao professor a coibir práticas de discriminação e comentar o tema quando as questões forem abordadas entre alunos. Os conteúdos a serem trabalhados na prevenção às doenças sexualmente transmissíveis/aids estão baseados na transmissão de informações sobre as doenças e ações preventivas, além de intervir em práticas discriminatórias em relação aos portadores do vírus HIV. Como é possível observar, o programa de conteúdos e propostas curriculares trazidas pelos PCN é pouco eficiente na articulação das abordagens remetidas a diversidade sexual, não há entre os conteúdos trabalhados determinações ao estudo de diferentes expressões das sexualidades e reconhecimento da diversidade sexual. Quando contextualizadas no documento são pontuadas com menor relevância e à associação do tema a polêmica.

8 Jimena Furlani (2013) num artigo sobre educação sexual e possibilidades didáticas, indica que, a escola deve trabalhar educação sexual desconstruindo como verdades únicas o modelo hegemônico de sexualidade preestabelecido em privilégio da heterossexualidade, mostrando o jogo de poder e de interesses envolvidos e, depois, apresentando a existência de várias formas de se viver a sexualidade e afetividade, permitindo, assim, orientar os educandos para uma educação que reconheça os direitos de cidadania da população LGBT. A dificuldade de inclusão da Orientação Sexual em âmbito escolar pode ser compreendida principalmente pela maneira como foram organizados os currículos escolares, da continuidade de práticas educativas vinculadas a lógicas heterossexistas e por fim ao desconforto dos profissionais de educação frente ao tema. Daí a necessidade do preparo do professor para a educação sexual e sexualidade mediante investimentos na formação do profissional durante o ensino superior, na formação continuada e, sobretudo, na incorporação desses conteúdos na estrutura curricular, como também nos livros didáticos. ANÁLISE DE QUESTIONÁRIOS A intenção dessa pesquisa é investigar como os professores desenvolvem o trabalho acerca da diversidade sexual e suas interfaces com os direitos humanos nos cotidianos escolares. Foram selecionadas três escolas públicas da cidade de Cariacica, que faz parte da região da Grande-Vitória/ES. O nome das instituições bem como dos professores que colaboraram com este trabalho serão preservados. De tal modo adotaremos as seguintes referências, escola X, Y e Z. As escolas X e Y são instituições de ensino fundamental e médio, enquanto a escola Y é uma instituição de ensino médio. Todos os professores entrevistados possuem licenciatura plena e possuem ao menos dois anos de experiência na profissão. Os professores das escolas X e Y afirmam não ter tido durante a graduação nenhuma disciplina ou curso voltado para temática diversidade sexual e direitos humanos, já o professor da escola Z aponta que, apesar de não ter cursado disciplinas específicas sobre o tema, frequentou seminários, eventos ligados ao tema. Tal fato evidencia a necessidade das instituições de ensino superior incorporar nos currículos das licenciaturas, disciplinas para a formação no tema dos profissionais de educação.

9 Quando indagados acerca a importância em se trabalhar a temática Orientação sexual e Direitos Humanos na escola todos foram enfáticos, em atribuir a relevância do assunto para desconstrução de preconceitos e reconhecimento dos direitos iguais para todos. Apesar disso, todos relataram não trabalhar o tema orientação sexual em suas aulas. Os docentes das escolas X e Z alegaram não ter tempo para desviarem a matéria para esta temática e declaram ainda falta de orientação sobre o mesmo. Já o docente da escola Y relata: O conteúdo das séries em que trabalho não se relaciona com orientação sexual. A resposta do professor da escola Y revela o desconhecimento do conteúdo em relação aos temas transversais pelo qual se encaixa a orientação sexual que podem ser trabalhados em qualquer área de ensino dependendo do planejamento do professor. Em suma, esse comentário também demonstra a fragilidade da formação profissional no que se refere à diversidade sexual. Ao perguntarmos se os alunos demonstram interesse a respeito do assunto os educadores das escolas X e Z asseguram que não, e apontam a falta de estímulo da escola como fator que desencadeia este comportamento. Já o educador da escola Y assinala a curiosidade dos alunos em relação a direitos e preconceitos. Ainda assim, nenhuma instituição possui algum projeto direcionado ao tema com os alunos. Nas palavras do professor da escola X: Creio que ainda seja um assunto delicado, portanto há omissão por parte da escola. Em relação, ao interesse da escola de se trabalhar o tema Direitos Humanos e diversidade sexual apenas o professor da escola Y assegura receber incentivos, mas ressaltam que, o tema é lembrado apenas datas comemorativas e de reflexão. Questionamos sobre a presença de alunos travestis/transexuais na escola e as medidas adotadas para o recebimento destes em relação ao uso do banheiro e do nome social. Entretanto, apenas a escola X, revelou possuir estes estudantes, como é relatado a seguir: A escola possui um aluno travesti, da sétima série. Houve um problema com os banheiros, pois as meninas não aceitavam que o mesmo fosse usado pelo travesti. Sendo assim, o diretor o chamou para uma conversa e pediu para que o aluno fizesse uso do banheiro masculino. O assunto foi encerrado e o aluno é bem aceito por todos da escola.

10 A situação relatada demonstra como a presença de travestis provocam situações de constrangimentos para este público no cotidiano da escola, sobre isto, entende-se que, a decisão deste aluno usar o banheiro masculino atribui-se a lógica binária de divisão dos sexos. A despeito das dificuldades encontradas por eles para desenvolverem o tema, os entrevistados das instituições Y e Z afirmam que o conservadorismo das famílias seria um empecilho, já na escola X o professor diz não encontrar questionamentos e/ou desaprovação dos pais. Em relação ao currículo das disciplinas ministradas, todos os professores alegaram não encontrar espaços para fomentar a temática. Nestes aspectos, acreditam que a mudança nas estruturas curriculares contribuiria para o desenvolvimento da temática no cotidiano escolar. O professor da escola X se posiciona: Há necessidade de o assunto ser tratado com mais clareza para professores e alunos, mas juntamente com a mudança curricular, pois devem existir mudanças estruturais e formação para os profissionais, como também a contração de psicólogos e assistentes sociais. No cotidiano escolar os docentes revelaram presenciar situações discriminatórias e preconceituosas referentes ao gênero e orientação sexual dos alunos. Nessas situações todos foram categóricos em dizer que intervém e comunicam a direção da escola. Segundo Louro (2001), não é suficiente denunciar a negação e o submetimento dos/das homossexuais, mas, sim desconstruir o processo pelo qual alguns sujeitos se tornam normalizados e outros marginalizados. PROGRAMA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS (PNDH I -1996; PNDH II e PNDH III 2009) Esse texto visa apresentar uma análise documental do Programa Nacional de Direitos Humanos I, II e III, tendo como enfoque a evolução das políticas públicas instituídas para a diversidade sexual, bem como, suas implicações para a superação das desigualdades relacionadas à população LGBT. A partir da Conferência Mundial dos Direitos Humanos realizada em Viena em 1993, no qual o país participou como um dos redatores foi criado o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH - I) em Tal documento se propõe a aperfeiçoar a Constituição de 1988 com a perspectiva de impedir práticas discriminatórias entre os

11 grupos minoritários, medidas essenciais para concretizar a igualdade em dignidade e direitos como direitos de todos, como é possível observar a partir do fragmento abaixo: Direitos humanos são os direitos fundamentais de todas as pessoas, sejam elas mulheres, negros, homossexuais, índios, idosos, pessoas portadoras de deficiências, populações de fronteiras, estrangeiros e emigrantes, refugiados, portadores de HIV positivo, crianças e adolescentes, policiais, presos, despossuídos e os que têm acesso à riqueza. Todos, enquanto pessoas devem ser respeitados e sua integridade física protegida e assegurada (BRASIL, 1996, p.3). Pode-se afirmar que, a criação de propostas voltadas para a legitimidade dos direitos dos grupos minoritários é resultado da comunicação estabelecida entre os movimentos de luta e o governo federal, por isso, as ações governamentais contidas no programa integram especialmente a formação da sociedade para a cultura em direitos humanos, o combate às injustiças e a impunidade. O PNDH I constitui o primeiro conjunto de ações governamentais direcionadas aos homossexuais, dentre as medidas apontadas estão o direito a proteção à vida e segurança, o que é interessante aqui apontar é o reconhecimento da vulnerabilidade da homossexualidade em episódios de agressões físicas. Neste sentido, o programa assinala a urgência de aprimorar a Constituição de 1988, a elaboração de programas educacionais como a inserção da disciplina de direitos humanos, a criação dos temas transversais e a orientação dos profissionais de diversas áreas com o objetivo de promover o esclarecimento dos conceitos relacionados à população LGBT. Com efeito, o PNDH II lançado em 2002 articula suas ações e propostas governamentais para os homossexuais logo no prefácio do documento: Inserimos, na pauta das políticas públicas, questões que até pouco tempo atrás eram consideradas tabus ou não recebiam a devida atenção, como a dos direitos dos homossexuais, a situação dos ciganos, a prática da tortura, a questão da violência intrafamiliar, a necessidade de fortalecermos o combate ao trabalho infantil e ao trabalho forçado e a luta pela inclusão das pessoas portadoras de deficiência (BRASIL, 2002, p.5). Sendo assim nota-se no fragmento acima, a inserção dos direitos dos homossexuais nas pautas das políticas públicas, conforme explicitado anteriormente, essas questões eram consideradas tabus, porém, agora, considera-se de suma importância o posicionamento do governo em defesa à livre orientação sexual. Outro ponto a discorrer trata-se da regulamentação da lei de registro civil para transexuais, tal proposta é a primeira a vislumbrar esse grupo num projeto de governo, o que revela interesse no reconhecimento dos direitos humanos dessa população, cabe-

12 nos ainda destacar a sugestão de aperfeiçoamento da lei penal, isto é, a aplicação de penas mais rígidas frente a atos de discriminação e violência. Nas propostas de Garantia do Direito à Igualdade, são mencionadas ações específicas para o grupo intitulado de GLTTB, gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais: 241. Implementar programas de prevenção e combate à violência contra os GLTTB, incluindo campanhas de esclarecimento e divulgação de informações relativas à legislação que garante seus direitos Apoiar programas de capacitação de profissionais de educação, policiais, juízes e operadores do direto em geral para promover a compreensão e a consciência ética sobre as diferenças individuais e a eliminação dos estereótipos depreciativos com relação aos GLTTB Incentivar programas de orientação familiar e escolar para a resolução de conflitos relacionados à livre orientação sexual, com o objetivo de prevenir atitudes hostis e violentas Estimular a inclusão, em programas de direitos humanos estaduais e municipais, da defesa da livre orientação sexual e da cidadania dos GLTTB. (BRASIL, 2002, p.19). Como é possível notar no texto acima, o reconhecimento dos direitos da população LGBT é pautado em propostas de ações do governo configuradas em ações de deslegitimar concepções e preconceitos acerca da orientação sexual, por isso, se propõe mediante a criação de programas, campanhas de caráter informativo, e, investimentos na formação de profissionais de diferentes áreas, um alargamento da noção de diversidade sexual. Essa primeira consideração busca a superação dos casos de discriminação em razão da orientação sexual, na obtenção de emprego, no mercado de trabalho, na justiça, na saúde e na educação. No que diz respeito à educação, podemos assinalar, o lançamento pelo governo federal dos Cadernos/Secad em 2007 cuja intenção consiste em oferecer aos profissionais da educação conteúdos sobre diversidade para o enfrentamento do preconceito e a reafirmação dos direitos sexuais dos grupos minoritários. Já o PNDH III lançado em 2009 no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva o documento passa a identificar os órgãos e parcerias responsáveis pela execução das ações programáticas, além disso, contempla atividades de 31 ministérios. Para ilustrar as medidas do programa ligadas a orientação sexual serão citados três eixos temáticos, a Universalização dos Direitos em um Contexto de Desigualdades (eixo III); Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência (eixo IV) e, Educação e Cultura em Direitos Humanos (eixo V).

13 De acordo com o eixo III recorre-se aos princípios de igualdade e equidade previstas na Declaração Universal dos Direitos Humanos para justificar e assegurar a constitucionalidade das demandas da população LGBT. Em relação eixo IV as políticas públicas fundamentam-se em prevenir o crime e a violência, nesta direção, as ações programáticas visam investir na criação de campanhas educativas, no fortalecimento da polícia federal no combate aos crimes contra os direitos humanos, no desenvolvimento de um sistema nacional integrado das redes de saúde, assistência social e educação e, na elaboração de diretrizes políticas 3. O eixo V por sua vez, estabelece a inserção de disciplinas fundamentadas em direitos humanos para as instituições de ensino básico e superior, como também, o reconhecimento dos direitos das pessoas de todas as orientações sexuais e identidade de gênero, destacando-se a retomada das propostas voltadas para a promoção da cultura do respeito, a não discriminação, desconstrução da heteronormatividade e a criação de Centros de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à homofobia. No que se refere às inovações deste programa podemos apontar as propostas de união civil entre pessoas do mesmo sexo, a garantia a casais homossexuais o direito a adoção e uso do nome social para travestis e transexuais, o PNDH II já atribuía o uso do nome social para transexuais, no entanto, a incorporação dos travestis para essa atribuição é novidade desta edição. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao considerar que a construção de uma escola inclusiva para a diversidade sexual deve-se pautar especialmente para uma educação em direitos humanos, enfatizamos neste estudo algumas limitações trazidas pelos documentos curriculares para o desenvolvimento do tema. No decorrer do texto, identificamos que o lançamento do Programa Nacional de Direitos Humanos em 1996 é considerado um marco no caráter das políticas públicas instituídas para a diversidade sexual, sendo a partir dele que os direitos dos homossexuais são reafirmados, assim como, as primeiras medidas em propostas de lei, criação de programas, são colocadas em pauta para a superação da discriminação e violência destes grupos. 3 Programa Nacional dos Direitos Humanos, 2009, p

14 É preciso ter clareza entre os educadores que instrumentos fundamentais para os direitos sexuais estão estabelecidos pelas leis dos direitos humanos internacionais, foram incorporados na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e são atualizadas através de programas em políticas públicas em Direito Humanos, como, o Programa Nacional dos Direitos Humanos, todos estes analisados neste estudo, como pressupostos no combate a toda forma de injustiça e discriminação das pessoas LGBT. Finalmente, é necessário evidenciar que, a educação tem de contribuir na promoção de uma cultura para os Direitos Humanos, para isto é imprescindível à formação em valores e atitudes para que haja o reconhecimento dos direitos a diversidade. As escolas devem considerar as possibilidades de diálogo sobre o tema para o alargamento da noção de sexualidade além da heteronormatividade, pois é também, através dos trabalhos, reflexões e debates que se promove a construção do respeito, a liberdade e a democracia. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional. Lei n 9394/96, de 20 de dezembro de Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Cadernos Secad 4. Gênero e Diversidade Sexual: reconhecer diferenças e superar preconceitos, Brasília: SECAD, BRASIL. Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC, BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais/ Secretaria de Educação Fundamental Brasília: MEC/SEF, p. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais Vol Orientação Sexual/ Secretaria de Educação Fundamental Brasília: MEC/SEF p.

15 BRASIL. Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)/ Secretária Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República Brasília: SEDH/PR, FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade: A vontade do Saber. Rio de Janeiro, RJ: Graal, FRY, Peter; MACRAE, Edward. O que é Homossexualidade. 7ª edição. São Paulo, SP: Brasiliense, GAGLIOTTO, Giseli Monteiro. A Educação Sexual na Escola e a Pedagogia da Infância. 1ª edição. Jundiaí, SP: Paco Editorial, LOURO, Guacira Lopes; FELIPE, Jane; GOELLNER, Silvana Vilodre. Corpo, Gênero e Sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 9ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação: Uma perspectiva pósestruturalista. 13ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, LOURO, Guacira Lopes. O Corpo Educado: Pedagogias da Sexualidade. 2ª edição. Belo Horizonte, MG: Autêntica, LOURO, Guacira Lopes. Teoria Queer: Uma Política Pós-Identitária para a Educação. In: Revista Estudos Feministas. V.9 n.2 Florianópolis: IFCH, MISKOLCI, Richard. Um Corpo Estranho na Sala de Aula In: Abramowicz, Anete e Silvério, Valter Roberto. Afirmando Diferenças. Campinas, Papirus, 2005 PROGRAMA DE AÇÃO E DECLARAÇÃO DE VIENA DE Disponível em: < Acesso em: 14 nov SILVA, Tomaz Tadeu. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica, TORRES, Marco; Antonio. A diversidade sexual na educação e os direitos de cidadania LGBT na escola. Belo Horizonte: Autêntica, RODRIGUES, Alexsandro; BARRETO, Maria Aparecida Santos Corrêa. Currículos, Gêneros e Sexualidades: Experiências Misturadas e Compartilhadas. 1ª edição. Vitória, ES: Edufes, 2012.

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