MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEP - DEE - DEPA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO E COLÉGIO MILITAR DE SALVADOR

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1 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEP - DEE - DEPA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO E COLÉGIO MILITAR DE SALVADOR O APRENDIZADO DA LÍNGUA INGLESA COMO FATOR INDICADOR DE AUTOCONCEITO POSITIVO: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA A COMUNIDADE ESCOLAR DO COLÉGIO MILITAR DE SALVADOR Salvador 2008

2 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEP - DEE - DEPA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO E COLÉGIO MILITAR DE SALVADOR 1 Ten Al Aline Amado dos Santos O APRENDIZADO DA LÍNGUA INGLESA COMO FATOR INDICADOR DE AUTOCONCEITO POSITIVO: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA A COMUNIDADE ESCOLAR DO COLÉGIO MILITAR DE SALVADOR Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Comissão de Avaliação da Divisão de Ensino da Escola de Administração do Exército, como exigência parcial para obtenção do título de Especialização em Aplicações Complementares às Ciências Militares. Orientador: Cap QCO Ana Vera Falcão de Nantua Salvador 2008

3 RESUMO O autoconceito vem sendo estudado por pesquisadores e considerado na literatura como um construto multidimensional e um dos aspectos afetivo-emocionais relacionados às dificuldades de aprendizagem. Considerando-se a importância desse construto do psiquismo humano, os objetivos deste trabalho foram executar um estudo sobre o autoconceito e suas influências no processo ensino-aprendizagem, sugerir aspectos do autoconceito do aluno a serem observados em sala de aula de língua inglesa e ressaltar a importância do conhecimento do assunto por toda a comunidade escolar do Colégio Militar de Salvador. Algumas pesquisas na área foram citadas, mostrando como o aprendizado de língua inglesa pode ser um fator indicador de autoconceito no desempenho dos alunos. Como exemplo, em uma delas, um grupo das crianças com desempenho muito bom em língua inglesa apresentou índices mais altos de autoconceito adequado que o grupo de crianças com desempenho bom ou regular. Isto demonstra que o desempenho escolar pode estar relacionado com o nível de autoconceito dos alunos, o que pode influenciar não somente as notas, mas também o desenvolvimento global do aluno, como nos aspectos social e emocional. Desta forma, este trabalho buscou apontar para a importância do autoconceito e fazer sugestões para a comunidade escolar do Colégio Militar de Salvador, em especial para os professores de língua inglesa. Palavras-chave: autoconceito; inteligência; desempenho escolar; colégio militar.

4 ABSTRACT The self-concept has been studied by researchers and is known as a multidimensional construct as well as an affective-emotional aspect regarding learning disabilities. Considering the importance of this construct of the human psyche, the objectives of this work were performing a study on self-concept and its influence in teaching-learning process, suggesting students self-concept aspects to be observed in class of English and highlighting the importance of the subject throughout the school community in Colégio Militar de Salvador. Some searches in the area were cited, showing how the learning of English can be an indicator of self-concept factor in the performance of students. As an example, in one of them, a group of children that had very good English performances had higher rates of appropriate selfconcept than the group of children with good or regular performances. This shows that the academic performance may be related to the level of the construct, which may influence not only the marks but also the overall development of students, as in social and emotional aspects. Thus, this study sought to point to the importance of self-concept and to make suggestions for the school community of Colégio Militar de Salvador, particularly for teachers of English. Key words: self-concept; intelligence; school performance; military school.

5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Esferas da vida individual em interação: aspectos externos (família e escola); aspectos internos (personalidade) e a sociedade como um todo... Gráfico 1: Percentagem de alunos fortes (grupo 1) e fracos (grupo 2) em inglês formando dois sub-grupos do grupo total de 30 alunos... Gráfico 2: Representação gráfica dos alunos de bom desempenho em inglês na medida de autoconceito (P.A.I.)... Gráfico 3: Representação gráfica dos alunos de fraco desempenho em inglês na medida de autoconceito (P.A.I.)... Quadro 1 Aspectos mais característicos do autoconceito na infância... Quadro 2 Processo de socialização infantil: interação da criança com o meio e da sociedade com a criança... Quadro 3 O autoconceito dos filhos e as atitudes dos pais... Quadro 4 Identificação do autoconceito em sala de aula de língua inglesa... Tabela 1: Demonstração do percentual de acertos no teste de Matrizes Progressivas Coloridas de Raven em ambos os grupos

6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1 O AUTOCONCEITO Definição e características Diferenciação entre autoconceito, auto-estima e auto-imagem A evolução do autoconceito Características do autoconceito na infância Os efeitos do autoconceito... 2 UMA ABORDAGEM PSICOSSOCIAL DO AUTOCONCEITO Introdução: a dimensão social Rendimento escolar e autoconceito A atitude dos pais e o autoconceito... 3 O ENSINO NO SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO BRASIL SCMB Sistema Colégio Militar do Brasil SCMB A modernização do ensino no Exército Brasileiro: aprender a aprender O APRENDIZADO DO INGLÊS COMO FATOR INDICADOR DE AUTOCONCEITO: UMA PROPOSTA A importância do autoconceito para o professor de inglês no processo ensino - aprendizagem Pesquisas realizadas Trabalhos acadêmicos Sobre o autoconceito no CMS Como considerar o construto autoconceito na sala de aula de língua inglesa Introdução Medida de inteligência Medida de autoconceito... CONSIDERAÇÕES FINAIS... REFERÊNCIAS

7 6 INTRODUÇÃO Cada vez mais se tem notado na literatura a preocupação em observar as variáveis que influenciam as dificuldades de aprendizagem e o desenvolvimento escolar das crianças. Tais dificuldades quase sempre se apresentam associadas a problemas comportamentais e emocionais. A concomitância destas dificuldades é considerada bastante freqüente e, de modo geral, as crianças com dificuldades de aprendizagem e de comportamento são descritas como menos envolvidas com tarefas escolares que seus colegas sem dificuldades (STEVANATO et al, 2003, p. 67). Em estudos de diversos autores, crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem ou um rendimento escolar mais baixo podem apresentar um autoconceito mais negativo que crianças que apresentam um bom desempenho escolar. A formação do autoconceito infantil é um processo lento, que se desenvolve a partir das experiências vivenciadas pelo indivíduo em interação com os outros e da reação dos outros a seu comportamento. Ela vem sendo apontada como uma variável que tem grande influência no aproveitamento acadêmico, na motivação para o estudo e no comportamento em sala de aula. Na idade escolar, a criança começa a experimentar situações e vivências que terão implicações na formação do seu autoconceito, no sentido de se sentir apta, produtiva, capaz e competente na realização de suas tarefas ou não (CARNEIRO, MARTINELLI E SISTO, 2003, p. 3). As conseqüências da formação de um autoconceito adequado determinarão a qualidade de vida que ela terá na infância, adolescência e fase adulta, influenciando diretamente sua relação com os outros e com ela mesma. Fica evidente a necessidade de fazer com que a criança desenvolva um autoconceito adequado a fim de garantir um desenvolvimento social e acadêmico saudáveis. Os objetivos deste trabalho são, prioritariamente, sugerir aspectos do autoconceito do aluno a serem observados em sala de aula de língua inglesa e ressaltar a importância do conhecimento do assunto por toda a comunidade escolar do Colégio Militar de Salvador. Procura-se desenvolver um embasamento teórico para explicitar as questões envolvidas na proposta. O primeiro capítulo trata da definição e características do autoconceito, assim como da diferenciação entre autoconceito, auto-estima e auto-imagem. Sua evolução e características na infância também são explicitadas.

8 7 O segundo capítulo foi dedicado à dimensão psicossocial do autoconceito; fala-se do rendimento escolar e da importância da atitude dos pais na formação do autoconceito dos filhos. O terceiro capítulo versa sobre o Sistema Colégio Militar do Brasil, a modernização do ensino no aprender a aprender e o ensino de língua inglesa. Por fim, no quarto capítulo, ressalta-se a importância do autoconceito para o professor de inglês e apresentam-se os resultados de pesquisas na área. Ademais, notam-se aspectos relacionados ao autoconceito a serem observados em sala de aula inglesa e apresentam-se testes para identificação e avaliação do construto em crianças e adolescentes.

9 8 1 O AUTOCONCEITO 1.1 Definição e características O autoconceito é um construto central do psiquismo humano e consiste, fundamentalmente, na visão que o indivíduo tem de si próprio, sua auto-imagem. Segundo Coll, Marchesi e Palácios (2004 p. 210), esta visão é multidimensional e engloba representações sobre diferentes aspectos da pessoa, como aparência e habilidades físicas, capacidades e características psicológicas diversas, capacidade de relação interpessoal e social e características morais (COLL, MARCHESI E PALÁCIOS, 2004 p. 210). Tal construto possui grande importância na construção do aluno como sujeito social, o que será refletido em todas as esferas de sua vida, e influencia diretamente o processo educativo em geral e, principalmente, o que se refere ao campo afetivo-emocional e social. Afirmando que o autoconceito é o repertório completo de conhecimento que a pessoa tem sobre si mesma, Gazzaniga e Heatherton (2005, p. 413) asseveram que o autoconceito é uma estrutura de conhecimento cognitiva. Tal estrutura conduz nossa atenção a fatos e informações de relevância para nossas vidas e nos auxilia na adaptação ao meio-ambiente. De acordo com os autores, o aspecto cognitivo do autoconceito é chamado de auto-esquema e consiste em um conjunto integrado de memórias, crenças e generalizações sobre o self. O seu auto-esquema consiste naqueles aspectos de seu comportamento e personalidade que são importantes para você (GAZZANIGA E HEATHERTON, 2005, p. 413). Gazzaniga e Heatherton (2005, p. 409) definem o self como a representação mental da experiência pessoal, incluindo processos de pensamento, um corpo físico e uma experiência consciente de individualidade. Sanchéz e Escribano asseveram (1999, p. 13): O autoconceito é a atitude valorativa que um indivíduo tem sobre si mesmo [...] Trata-se da estima, dos sentimentos, experiências ou atitudes que o indivíduo desenvolve sobre seu próprio eu. É de grande importância para um comportamento social, afetivo e intelectual adequado, além de ter efeitos sobre a própria pessoa e sobre os outros. Para Oliveira (1994, p. 16), o autoconceito é a atitude que o indivíduo tem de si mesmo, decorrente da maneira como se percebe. Conforme os autores clássicos que se dedicam ao estudo do tema desta pesquisa, Coopersmith (1967), Maccoby (1980) e Swayze (1980), apud Sanchez e Escribano (1999), as

10 9 crianças são influenciadas por informações sobre si mesmas recebidas de adultos que com elas convivem. Se as informações forem positivas, sua auto-imagem também o será e a criança se auto-avaliará positivamente. Entretanto, se os adultos transmitirem dados negativos, a atitude emocional valorativa de si mesmo que a criança desenvolverá será influenciada pelo fato e tenderá a ser negativa. Percebe-se, portanto, a grande influência dos vínculos exercidos pelo relacionamento com as pessoas significativas do meio em que vive a criança e, principalmente, a importância do contato com adultos de referência durante a construção de sua auto-imagem. Este assunto será tratado com maior profundidade no próximo capítulo. O autoconceito tem sido abordado por diversos estudiosos por ser um fator crucial no processo de aprendizagem. Tais estudos se detêm à visão da aprendizagem por uma dimensão mais afetiva e emocional, não menos importante que outras pesquisas psicoeducacionais (COLL; MARCHESI; PALACIOS, 2004). Segundo Stevanato (2003, p. 1): As dificuldades de aprendizagem quase sempre se apresentam associadas a problemas de outra natureza, principalmente comportamentais e emocionais. Os problemas no processo de aprendizagem escolar podem ser influenciados por desajustes sociais, emocionais e comportamentais que podem ter efeitos negativos no futuro do indivíduo. Conforme estudos de Sanchéz e Escribano (1999), o autoconceito é fator fundamental da personalidade e possui papel relevante no psiquismo humano. Possuir uma atitude valorativa sobre si mesmo é importante para a própria pessoa e para sua influência e convivência com os outros. É de grande importância a verificação do autoconceito em alunos com baixo desempenho, possibilitando a oportunidade de medir o nível de atitude auto-valorativa do aluno e, se necessário, encaminhá-lo a tratamento adequado, com o objetivo de melhorar sua vida acadêmica, pessoal, familiar e social. Assim, em suma, o autoconceito é o resultado da interação entre a pessoa e seu meio ambiente durante seu desenvolvimento social, que envolve avaliação de suas capacidades, habilidades, realizações e representações.

11 Diferenciação entre autoconceito, auto-estima e auto-imagem Os três conceitos utilizados neste trabalho são semelhantes e podem significar, para os leigos, a descrição de uma coisa só. Entretanto, autoconceito, auto-estima e auto-imagem não são sinônimos e as nuances que os diferenciam serão explicitadas à luz de alguns estudiosos e pesquisadores da área. De acordo com Marinho (2004, p. 10), os três conceitos são, em geral, formas de abordagem do eu. Existem também outros amplamente utilizados: auto-aceitação, autovalor, autoconfiança, auto-respeito, auto-avaliação, etc. Por serem muito semelhantes, alguns destes conceitos são utilizados indiscriminadamente por diferentes autores, o que ocasiona uma confusão conceitual e metodológica. Ainda para Marinho, auto-estima e autoconceito são os que mais são confundidos entre si: Segundo Willie (1979) citado por Raposo e Freitas (1999) há autores que os usam de forma indiscriminada e, assim, nos últimos anos, a distinção entre estes dois conceitos tem sido geradora de controvérsia e polêmica acadêmica. Segundo Weiss (1987) apud Raposo e Freitas (1999), o autoconceito refere-se às descrições ou rótulos que o indivíduo traz consigo e a auto-estima refere-se à componente avaliativa e afetiva do autoconceito. Esta definição sugere que o nível de auto-estima da criança pode ser identificado pela sua comunicação verbal (tais como atribuições para o sucesso ou para o fracasso) ou através de comportamentos não verbais (tais como participação ou rejeição da atividade física, persistência ou desistência na aprendizagem nova) (2004, p.10). Como já mencionado anteriormente, para Sanchéz e Escribano (1999, p. 13): O autoconceito é a atitude valorativa que um indivíduo tem sobre si mesmo [...] Trata-se da estima, dos sentimentos, experiências ou atitudes que o indivíduo desenvolve sobre seu próprio eu. Para Oliveira (1994, p. 16), o autoconceito é a atitude que o indivíduo tem de si mesmo, decorrente da maneira como se percebe. Para Coll, Marchesi e Palacios (2004, p. 210): o autoconceito postula a idéia do eu como objeto do conhecimento em si mesmo e atualmente tende a ser concebido como uma noção pluridimensional, que engloba representações sobre diferentes aspectos da pessoa [...]. A auto-imagem, à luz de Oliveira (1994, p.16), constitui-se em um sinônimo de autoconceito, mas com uma ênfase no aspecto social de sua formação. A auto-estima, de acordo com Coll, Marchesi e Palacios,

12 11 Refere-se à avaliação afetiva que fazemos de nosso autoconceito em seus diferentes componentes, ou seja, como a pessoa se valoriza e se sente em relação às características que se auto-atribui. [...] a auto-estima tende a se caracterizar em termos globais e unidimensionais (2004, p.211). Já Sanchéz e Escribano asseveram que [...] a auto-estima é a atitude valorativa emocional que uma pessoa tem de si mesma, ou seja, a percepção do próprio valor pessoal, proveniente da experiência do meio ambiente e do contato com os outros (1999, p. 8). Em suma, entende-se que a auto-estima acontece, fundamentalmente, no plano afetivo e diz respeito à como a pessoa se sente com as características que ela mesma se atribuiu. Tais características auto-atributivas são sentimentos, idéias e análises sobre si próprio que revelam como essa pessoa se sente sobre ela mesma, o que se chama autoconceito. Caso este sentimento, idéia ou análise aconteça, unicamente, no aspecto social será chamado de autoimagem. Segundo Coll, Marchesi e Palácios: [...] alguns componentes do autoconceito, como a imagem física de si, a percepção da própria competência ou a aceitação social, parecem desempenhar um papel determinante no nível de auto-estima da maioria das pessoas (2004, p.211). 1.3 A evolução do autoconceito O autoconceito não é um construto inato do psiquismo humano, isto é, não existe pronto a partir do nascimento de um indivíduo; ele se desenvolve e evolui ao longo da vida (SANCHÉZ; ESCRIBANO, 1999). O autoconceito que temos é construído ao longo dos anos, portanto não nascemos com um conceito de nós mesmos. Segundo Machargo (1991) apud Sanchéz e Escribano (1999, p. 17): [...] Ele é construído e definido ao longo do desenvolvimento graças à influência das pessoas significativas do ambiente familiar, escolar e social, e como conseqüência das próprias experiências de sucesso e de fracasso (MACHARGO (1991) apud SANCHÉZ E ESCRIBANO, 1999, p.17).

13 12 Ainda de acordo com Machargo (1991, apud Sanchéz e Escribano, 1999, p. 17), existem duas teorias sobre o desenvolvimento e a evolução do autoconceito: simbolismo interativo ou teoria do espelho e aprendizagem social. A primeira, simbolismo interativo ou teoria do espelho, foi criada por Cooley (1902) e Mead (1934) e é o resultado das avaliações feitas pelas pessoas do convívio do indivíduo. Sanchéz e Escribano (1999, p.17) assim a definem: O indivíduo se vê refletido na imagem que os outros lhe oferecem de si mesmo, como se eles fossem um espelho. O indivíduo acaba sendo como os outros pensam que ele é. Configura-se, desta forma, a grande importância exercida por todas as pessoas que cercam a criança na formação de um autoconceito saudável, principalmente seus pais e familiares. A segunda, aprendizagem social, pressupõe que a criança utiliza o meio social como base para adquirir seu autoconceito. Sanchéz e Escribano: [...] por meio de um processo de imitação através do qual incorpora em seus próprios esquemas as condutas e as atitudes das pessoas que são importantes para ela. A criança, ao identificar-se com elas, imita-as e faz suas as características que lhe pertencem. Assim, vai formando um conceito de si mesma parecido com o das pessoas que a cercam (1999, p.18). Apesar da teoria do espelho ter provocado muitos estudos sobre o tema, ambas as explicações teóricas se fundamentaram na pesquisa empírica. Contudo, a teoria do espelho (SANCHÉZ; ESCRIBANO, 1999, p. 18) denota a criança com uma imagem extremamente passiva da formação de seu autoconceito e em sua atuação passiva, a criança seria um mero receptor, negando sua própria natureza, que é um ser ativo, criativo e experimentador. Ainda Sanchéz e Escribano (1999, p. 18) apresentam dois enfoques ou modelos que explicam a evolução do autoconceito: enfoque cognitivo e enfoque ontogênico ou evolutivo. Conforme o primeiro enfoque, o cognitivo, as mudanças ocorridas são de natureza qualitativa e quantitativa. Com o passar do tempo, o indivíduo percebe tais mudanças graduais e constantes, perceptíveis em suas características físicas, psíquicas e sociais. O segundo enfoque, o ontogênico ou evolutivo, preocupa-se em descrever a evolução do autoconceito em cada fase do desenvolvimento do indivíduo, desde a infância até a fase adulta: À medida que a criança vai crescendo, seu autoconceito vai se formando e se cristalizando. Entretanto, isto supõe que, em cada período da vida, o autoconceito possui características especificas que é preciso conhecer para poder avaliar este construto e intervir quando necessário (Sanchéz; Escribano, 1999, p. 20).

14 13 Para conhecer as características do autoconceito em cada período da vida e as etapas do desenvolvimento da criança, seguiremos a descrição dos mesmos feita por L Ecuyer (1985) apud Sanchez e Escribano (1999, p. 20). O autor descreve seis etapas de referência: de 0 a 2 anos, de 2 a 5 anos, de 5 a anos, a adolescência de 12 a anos, a vida adulta de 20 a 60 anos e as pessoas de idade avançada acima de 60 anos. De 0 a 2 anos, já desenvolvendo seu eu desde o nascimento, a criança apresenta como aspecto dominante nesta fase a diferenciação entre ela e o outro. Primeiramente, ocorre a distinção de seu próprio corpo e a observação dos limites que ele a impõe. A partir dos contatos com a mãe, a criança começa a perceber o que é seu corpo e o que não é. De 2 a 5 anos, surge a linguagem e uma evolução física e psíquica de maior conscientização de si mesmo. Perto dos 2 anos e meio, existe a fase do negativismo, que é através da negação que a criança confirma a existência de si mesma com individualidade e reforça sua sensação de valor pessoal. Assim como a criança precisa aumentar seu sentimento de identidade pessoal, ela também precisa identificar-se com o adulto. Neste período, as reações das pessoas importantes para a criança são fundamentais para a elaboração sobre seu valor pessoal, suas capacidades e competências. Conforme L Ecuyer (1985) apud Sanchez e Escribano, [...] a etapa dos 2 aos 5 anos é caracterizada pela elaboração das bases do autoconceito. Elas se formam a partir das aquisições, a linguagem, a identificação e a diferenciação das pessoas significativas ou importantes. Por sua vez, as reações destas influem sobre o sentimento de valor pessoal que a criança vai formando (1999, p. 21). A fase dos 5 anos aos 10/12 anos é chamada de expansão de si mesmo (L Ecuyer, 1985 apud Sanchez e Escribano, 1999). Ela vem protagonizada pelo início das atividades escolares e todas as experiência neste novo mundo para a criança. Existe uma rica e intensa variedade de experimentações que repercutem sobre seu valor de identidade pessoal e seu sentimento de individualidade. O mundo escolar propõe uma rede de exigências e expectativas que contribuem para a construção de um autoconceito mais concreto, condizente com a realidade e diversificado. A próxima fase, a adolescência, dos 10/12 anos aos 15/18 anos, marca grandes mudanças físicas, que atraem mais uma vez a atenção para a sua imagem corporal. O indivíduo precisa aceitar estas transformações e se integrar a uma nova imagem corporal. Esta integração é importante para o autoconceito, com a valorização de si mesmo e a afirmação do sentimento de identidade. Neste ponto do desenvolvimento, o adolescente sente a necessidade

15 14 de alcançar autonomia pessoal. Distingue-se de seus pais e, em seu intenso processo de transição, une-se a grupos com os quais acredita possuir afinidades, buscando sua identidade pessoal. Esta busca poderá levá-lo a se distinguir também desses grupos para atingir a diferenciação de si mesmo-outro. Sobre esse período conturbado, Sanchez e Escribano comentam: Produzem-se flutuações contínuas, ambivalências autonomia / independência. O período da adolescência é uma fase difícil que leva à elaboração de um autoconceito mais estável, mais coerente e mais seguro, o que não quer dizer que se trate de um autoconceito imutável (1999, p. 23). Podemos dizer, citando Machargo (1991) apud Sanchez e Escribano (1999), que a adolescência é a etapa durante a qual o autoconceito se delineia e se define de tal modo que o indivíduo passa a se identificar como ser singular, diferente dos outros. Embora muitos pensem que o autoconceito evolui somente nos primeiros 20 anos de idade, cada vez mais se aceita que esta evolução ocorre durante a vida toda. Na fase adulta, dos 20 aos 60 anos, o autoconceito continua a ser desenvolvido e passa por reformulações e mudanças, devido a diversas experiências de sucesso e de fracasso vivenciadas por uma pessoa. Podemos citar uma série de importantes acontecimentos, como: casamento, nascimento dos filhos, vida profissional, status socioeconômico e cultural, evolução das capacidades física e intelectual etc. Nas pessoas de idade avançada, de 60 anos ou mais, o autoconceito ainda tende a evoluir e é reformulado, em geral, negativamente. O valor pessoal é influenciado quando a pessoa percebe a diminuição de suas capacidades físicas, o surgimento de doenças, a perda da identidade social e profissional, etc. A estes fatores, some-se, ainda, a aposentadoria, acontecimento de bastante impacto na vida dos idosos. Após este breve resumo das fases da evolução do autoconceito em todas as idades, nos deteremos a investigar este construto na infância. 1.4 Características do autoconceito na infância Durante o desenvolvimento da criança, a construção e consolidação do eu são características fundamentais. Sendo o autoconceito um construto multidimensional, neste

16 15 processo, diversos elementos se acumulam a fim de evoluir e desenvolver a criança. O conceito que se tem de si mesmo é de máxima importância para sua experiência e seu desenvolvimento, para sua saúde psíquica e a atitude para consigo mesmo e para com os outros (MARINHO, 2004). O eu está criando as suas bases e qualquer desequilíbrio ou desajuste que ocorra nesse momento poderá trazer conseqüências negativas a este futuro adulto em formação. Conforme Sanchez e Escribano (1999, p. 24): Não há dúvida, portanto, sobre a relevância que adquire sua avaliação com o fim de intervir se tal coisa for necessária. A fim de fazer uma eficiente intervenção, se necessário, e ajudar os alunos, é indispensável conhecer os aspectos mais característicos do autoconceito na infância. Estes são quatro: a autonomia, a confiança, a evolução física e o mundo escolar e social (SANCHEZ; ESCRIBANO, 1999, p. 24). Segue o quadro explicativo (QUADRO 1) dos quatro aspectos característicos do autoconceito na infância. Aspectos característicos do autoconceito na infância 1. Autonomia QUADRO 1 Descrição Neste momento, a criança necessita desenvolver sua individualidade, seu valor pessoal. Uma clara diferenciação dos outros é importante para que ela se sinta especial e única como indivíduo. Existem três componentes para a autonomia infantil: - Sentimento de independência. A criança quer se sentir independente nos atos que realiza diariamente, como amarrar os sapatos, vestir-se sozinha, etc. - Autovalor. Ao realizar atividades, a criança sabe distinguir se as desempenha bem ou não. Seu valor pessoal pode se refletir em sua percepção sobre um desenho que fez ou sobre a ajuda que necessita de um adulto para finalizar um quebra-cabeça, por exemplo.

17 16 2. Confiança 3. Evolução física Sentimento de posse. Além da independência em relação aos adultos, a criança, neste período, também deseja ter mais coisas e coisas mais bonitas que os outros. Ao mesmo tempo em que busca independência, a criança procura a segurança no meio social em que vive. Este meio é, principalmente, a família. É preciso saber se ela se sente querida e se acredita que faz algo para que gostem dela. Seus sentimentos são muito importantes e devem ser considerados: como a criança se sente, alegre ou triste? Querida ou rejeitada? A criança sabe de suas mudanças corporais, de sua aparência e de sua competência física em comparação com seus colegas. Quanto a seu aspecto físico, como se sente? Alto ou baixo? Bonita ou feia? etc. Quanto à sua competência física, é preciso observar se acredita ser hábil ao competir fisicamente ou se, ao contrário, chega sempre por último nas corridas. É importante que a criança participe de esportes com gosto e que a escola elabore programas de prática esportiva sem sentimentos de fracassos ou aborrecimentos sofridos durante as derrotas. Um mundo novo se abre para a criança quando esta começa a freqüentar a escola, o mundo escolar em particular e o mundo

18 17 4. Mundo escolar e social social em geral. - Escolar. É importante saber se a criança percebe a si mesma como hábil em seu trabalho escolar ou não, atenta ou distraída, faladora ou comportada, interessada pelos temas ou não, etc. Quadro 1: Aspectos mais característicos do autoconceito na infância Fonte: Sanchez e Escribano, 1999 p Social. Como percebe sua relação com as outras crianças, elas a aceitam? Rejeitamna? Está acompanhada ou sempre só? Etc. Todos e cada um destes aspectos são constitutivos do autoconceito infantil. Tais elementos incidem na evolução e desenvolvimento deste construto dinâmico e multidimensional, o autoconceito Os efeitos do autoconceito Conforme Machargo assinala (1991) apud Sanchéz e Escribano (1999, p. 13), considera-se necessário ter um autoconceito positivo para que o indivíduo consiga uma adaptação adequada, para a felicidade pessoal e para um desempenho eficaz. Uma pessoa com uma auto-imagem inadequada não se revela como de fato é, mas sim como pensa que os outros a vêm: [...] não se mostra como é frente aos outros e sim representa para eles os papéis que considera oportunos em cada momento (p.13). Características como a autodeterminação e a independência são afetadas de forma negativa. Desta maneira, observase que o autoconceito influencia não somente a vida do próprio indivíduo, assim como a vida dos outros que com ele convive. Os efeitos da auto-imagem distorcida, a atitude de uma pessoa que possui baixo autoconceito possui três componentes fundamentais de acordo com Machargo (1991) apud Sanchéz e Escribano (1999, p. 14): a. Cognitivo. O componente cognitivo do autoconceito é o que a pessoa vê quando olha para si mesma, o conjunto de características com as quais descreve a si mesma

19 18 e que, embora não sejam necessariamente verdadeiras e objetivas, orientam seu modo habitual de ser e de se comportar. b. Afetivo. São os afetos, emoções e avaliações que acompanham a descrição de si mesmo. Este componente coincide com o que Coopersmith (1967) define como auto-estima, a avaliação que o indivíduo faz de si mesmo e que tende a se manter; expressa uma atitude de aprovação ou de repulsa e até que ponto o sujeito se considera capaz, significativo, bem-sucedido e valioso. A auto-estima é o juízo pessoal do valor que está expressa nas atitudes que um indivíduo tem para consigo mesmo. c. Comportamental. O conceito que uma pessoa tem de si mesma influi claramente em seu comportamento cotidiano. O autoconceito condiciona a forma de se comportar. A pessoa se guia, em sua conduta, pelas qualidades, valores e atitudes que percebe dela mesma. O homem costuma se comportar de uma forma que esteja de acordo com seu autoconceito. Uma auto-imagem depreciativa afeta não somente o comportamento do indivíduo, mas afeta também sua percepção de mundo. De acordo com seu autoconceito, percebe certos estímulos que o cerca ou os ignora, acarretando conseqüências, até mesmo, à sua percepção apreciativa. Segundo Sanchéz e Escribano, É como se o indivíduo visse, ouvisse e avaliasse tudo através de um filtro [...] Percebe os estímulos e experiências como tais, mas a importância a eles atribuída depende do conceito que ele tem de si mesmo (1999, p. 15). Os efeitos do autoconceito sobre os outros se iniciam com a visão de alguns autores em Coll, Marchesi e Palacios (2004, p. 211), que encontram necessidade em considerar a noção de eus possíveis ou eu ideal : o eu que a pessoa espera ser, o eu que a pessoa acredita que deveria ser, o eu que a pessoa desejaria ser e o eu que a pessoa teme chegar a ser. Este eu ideal orienta e guia o comportamento da pessoa e é marco de referência no qual o indivíduo avalia e interpreta seu autoconceito e sua conduta atual. Assim, o eu real - quem a pessoa é de fato e seu mundo interior - e o eu ideal se confundem e a verdadeira pessoa é mascarada por esta auto-imagem criada a partir da necessidade vinda do mundo exterior. Neste estudo do autoconceito do aluno aborda-se o da formação da sua identidade, o desenvolvimento do seu eu em uma perspectiva fundamentalmente social, em que a construção e o entendimento do conceito sobre si mesmo se dá intimamente na relação com o outro (OLIVEIRA, 1994, p. 27). Os meios e os grupos sociais possuem papel fundamental no processo de individualização e construção do autoconceito da criança. De acordo com Wallon (1975) apud Oliveira (1994, p. 27): A consciência não é uma célula individual que deve um dia abrir-se sobre o corpo social, é o resultado da pressão exercida pelas exigências da vida em sociedade

20 19 sobre as pulsões dum instinto ilimitado que é o mesmo do indivíduo representante e joguete da espécie. Este eu não é então uma entidade primária, é a individualização progressiva duma libido primeiramente anônima à qual as circunstâncias e o desenrolar da vida impõem que se especifique e que entre nos quadros duma existência e duma consciência pessoais. Conforme Oliveira (1994, p. 27), as idéias de Wallon se inserem no mesmo campo epistemológico das de Vygotsky, que investiga com princípios teóricos e metodológicos o desenvolvimento social e histórico da consciência sob diversos aspectos. Considera o homem um ser eminentemente social e que o desenvolvimento de seu psiquismo ocorre em um processo de crescente apropriação dos modos de ação culturalmente elaborados. A partir do contato social ocorre a apropriação em que, gradualmente, num processo de internalização, o indivíduo vai tomando para si conceitos e modos de ação que eram inicialmente partilhados por outros (OLIVEIRA, 1994, p. 27, 28). Desta forma, Vygotsky (1984 apud OLIVEIRA, 1994, p. 27, 28) chama a atenção para um sujeito que se elabora a partir da interação constante com o meio-ambiente, com o contexto sócio-histórico do qual faz parte. Oliveira (1994) afirma que Vygotsky (1984), em seu estudo, destaca uma série de transformações que colocam em relação o social e o individual (p. 27). O autor afirma que: a) Uma operação que inicialmente representa uma atividade externa é reconstruída e começa a ocorrer internamente... b) Um processo interpessoal é transformado num processo intrapessoal. Todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: primeiro, no nível social, e, depois, no nível individual; primeiro entre pessoas (interpsicológica), e, depois, no interior da criança (intrapsicológica)... c) A transformação de um processo interpessoal num processo intrapessoal é o resultado de uma longa série de eventos ocorridos ao longo do desenvolvimento (1994, p. 27). Assim, muitas teorias partem do princípio de que a auto-imagem das pessoas é construída no meio social, basicamente a partir do que o indivíduo acredita que o outro pensa sobre ele. Gazzaniga e Heatherton chamam essas teorias de avaliações refletidas: De acordo com essa visão, as pessoas internalizam os valores e as crenças expressas pelas pessoas importantes de sua vida. Elas fazem isso observando as atitudes e ações dos outros e adotando essas atitudes e comportamentos como seus. (2005, p. 417). As pessoas, então, respondem a si mesmas da mesma forma que os outros respondem a elas, demonstrando a grande importância da interação na construção do construto

21 20 autoconceito no psiquismo humano. Gazzaniga e Heatherton (2005, p. 417) afirmam: Dessa perspectiva, quando as figuras importantes rejeitam, ignoram, humilham ou desvalorizam a pessoa, provavelmente resultará baixa auto-estima. Um indivíduo com um autoconceito adequado e saudável vive e assume as experiências e responsabilidades pela sua vida, principalmente as afetivas, é aberto a elas e, também, a aspectos desfavoráveis de seu caráter; não ignora os estímulos que o circunda e aprecia o mundo externo de forma real, sem distorções causadas por uma auto-imagem também distorcida; não apresenta discrepâncias entre seu eu real e seu eu ideal. Sanchéz e Escribano afirmam sobre a pessoa com um autoconceito positivo que ela: adota menos atitudes de defesa [...] e aceita com maior facilidades os outros. Ao contrário, as pessoas com um conceito negativo de si mesmas e com uma percepção apreciativa distorcida são companheiros difíceis. Com freqüência, estão na defensiva e suas tensões internas tornam complexo o contato com elas (1999, p.15). Em suma, o autoconceito exerce papel fundamental na vida das pessoas na medida em que atua e produz efeitos diretamente na relação entre elas, sobre elas mesmas e entre elas sobre os outros. Mais do que um componente da personalidade, é considerado um aspecto primordial no bem estar do psiquismo humano. Professores, psicólogos, educadores, psiquiatras e educadores infanto-juvenis quando necessitam acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma criança ou adolescente precisam obter informações referentes à qualidade da relação do indivíduo com ele mesmo. A partir do entendimento de como essa relação avaliativa de si mesmo ocorre, perceberá também como se dá as relações com outras pessoas e em ambientes específicos de seu entorno, com a família e a escola.

22 21 2 UMA ABORDAGEM PSICOSSOCIAL DO AUTOCONCEITO 2.1 Introdução: a dimensão social Desde o nascimento, a criança é muito frágil e indefesa e depende integralmente para sua sobrevivência da atenção e dos cuidados do grupo social no qual está inserida. É atraída pelos estímulos do meio e de origem social, pois seu sistema perceptivo já está organizado, demonstrando grande capacidade de aprendizagem. Diante desta realidade, o processo de socialização começa no nascimento posto que a criança já possui condições ideais para assimilar os valores, regras e formas de agir do grupo social onde ela nasceu (COLL; MARCHESI; PALÁCIOS, 2004). Assim, A criança, indefesa, bem dotada para a aprendizagem e pré-orientada socialmente, tem ainda uma série de necessidades básicas que não pode resolver ou satisfazer sem a ajuda social. [...] Entre estas necessidades estão: - Proteção dos perigos reais e imaginários contra a vida e a saúde. - Cuidados básicos como a alimentação, limpeza, temperatura adequada, etc. - Possibilidade de estabelecer vínculos afetivos estreitos com alguns adultos. - Exploração do meio físico e social. - Atividade lúdica com objetos e pessoas (COLL; MARCHESI; PALÁCIOS, 2004, p. 81, 82). Todas as características descritas acima demonstram que a criança, ao nascer, já é um ser social e é membro de um grupo social. Neste grupo no qual a criança está inserida, existem determinados indivíduos responsáveis pela transmissão de informações relevantes no processo de socialização. Coll, Marchesi e Palácios explicam: Esta transmissão cultural envolve valores, normas, costumes, atribuição de papéis, ensino da linguagem, habilidades e conteúdos escolares, bem como tudo aquilo que cada grupo social foi acumulando ao longo da história e o que é realizado através de determinados agentes sociais, que são encarregados de satisfazer as necessidades da criança e incorporá-la ao grupo social (2004, p. 82). Estes agentes sociais mencionados pelos autores acima são a família, os amigos, a escola, os meios de comunicação e outros instrumentos como livros, brinquedos etc. A interação destes agentes sociais com a criança configura, portanto, o processo de socialização (COLL; MARCHESI; PALÁCIOS, 2004), demonstrado no Quadro 2. Este exemplifica a relação entre a criança e a sociedade desde seu nascimento. A criança nasce indefesa e com

23 22 suas características pessoais, porém capaz de aprender e já com necessidades que poderão ser supridas pela sociedade, como proteção, afeto etc. Os agentes sociais da sociedade (as pessoas, as instituições, como a escola etc.) também necessitam de novos membros para perpetuar-se e desenvolver-se. Assim ocorre a socialização e o indivíduo, desde pequeno, se torna um ser social. QUADRO 2 CRIANÇA SOCIEDADE a) Nasce: - indefesa - capaz de aprendizagem - pré-orientada socialmente b) Tem necessidades: - proteção - cuidados - afeto - jogo - exploração c) Características pessoais: sexo, saúde, etc. a) Tradições culturais: valores, normas, papéis, linguagem, etc. b) Necessidades de novos membros para perpetuar-se e desenvolver-se c) Agentes sociais: Pessoas, instituições e mídia de massa. SOCIALIZAÇÃO QUADRO 2: Processo de socialização infantil: interação da criança com o meio e da sociedade com a criança. Fonte: Coll, Marchesi e Palácios, 2004, p. 82.

24 Rendimento escolar e autoconceito Sendo o aluno um ser social, seu autoconceito é construído a partir de experiências e contato com diversos aspectos de sua vida. Relacionaremos, a seguir, todos os aspectos inseridos na vida deste aluno e como estes se relacionam com um baixo rendimento, ou seja, o fracasso escolar. Como se pode observar na FIGURA 1, o autoconceito do aluno é diretamente conectado a todas as esferas de sua vida: aspectos externos (a escola e a família), aspectos internos (mundo interior e personalidade) e a sociedade em que ele vive (WEISS, 2006). FIGURA 1 Fig. 1: Esferas da vida individual em interação: aspectos externos (família e escola); aspectos internos (personalidade) e a sociedade como um todo. Fonte: Weiss, 2006, p. 18. Diferentes perspectivas devem ser observadas ao estudarmos um baixo desempenho ou o chamado fracasso escolar. Antes, porém, se faz importante registrar o que se entende por ele. Weiss (2006, p. 14) assevera: Considera-se fracasso escolar uma resposta insuficiente do aluno a uma exigência ou demanda da escola. Assim, consideraremos três perspectivas ao analisarmos tal resposta insuficiente: a da sociedade, a da escola e a do aluno.

25 24 Perspectiva da sociedade É a mais ampla e corresponde à análise do contexto cultural, social, político e econômico ao qual o aluno está inserido. O valor agregado à aprendizagem, às condições de estudo disponíveis e às oportunidades de crescimento cultural e imersão em meio letrado são definidores no processo de aprendizagem. Perspectiva da escola Esta corresponde à própria instituição de ensino e de como ela reflete a sociedade em que está inserida: modernização e tecnologia, preocupação com a construção de significados do que é ensinado, qualidade e quantidade de informações e como a aprendizagem é avaliada. Perspectiva do aluno A perspectiva do aluno está ligada ao mundo subjetivo, interior do indivíduo. A ansiedade que o aluno vivencia de não dar conta dos conteúdos da escola pode ser um fator decisivo no seu desempenho e, até mesmo, ter como conseqüência o fracasso escolar. Neste caso, seu autoconceito pode ter grande relevância, na medida em que ele se classifica capaz ou incapaz de dominar certa matéria ou atingir objetivos, como passar no vestibular. Segundo Coll, Marchesi e Palacios: O autoconceito acadêmico [...] refere-se à representação que o aluno tem de si mesmo como aprendiz, como pessoa dotada de determinadas características ou habilidades para enfrentar a aprendizagem em um contexto de ensino (2004, p. 211). Como o aluno autopercebe seu valor no ambiente escolar? Esta questão está diretamente ligada a um aspecto importante para o estudo das variáveis psicopedagógicas do autoconceito social: o rendimento escolar. O rendimento do aluno na escola sofre influências de seu conhecimento e de sua produção escolar. Entretanto, suas atitudes e motivação também são pontos determinantes no rendimento. O campo afetivo (a motivação do bom resultado, o autoconceito, etc.) pode ser um fator crucial no desenvolvimento acadêmico. Segundo Sanchéz e Escribano: O êxito ou fracasso escolar são conseqüência de um conjunto de elementos que implicam o indivíduo por inteiro. Certamente, os fatores de maturidade, intelectuais e sociais desempenham um papel importante. Mas da mesma forma, e talvez não

26 25 menos, é importante o papel das atitudes do estudante para consigo mesmo, para com sua capacidade em obter sucesso nas matérias acadêmicas (1999, p. 49). A autopercepção valorizadora do indivíduo é um assunto de grande interesse aos pesquisadores na análise da relação entre o autoconceito e o rendimento escolar. Nem sempre um indivíduo que possui um bom autoconceito possui também um bom rendimento, e viceversa. O rendimento acadêmico deve ser considerado como constituído por diversos fatores, dentre os quais encontra-se o autoconceito. Apesar de não ter uma relação causal clara entre o autoconceito e o rendimento escolar, parece demonstrado o quanto a auto-estima da criança é valiosa com relação a seu sucesso acadêmico. E tal fato se faz importante para avaliar o autoconceito na infância com a finalidade de detectar possíveis desajustes e intervir, se for o caso. Quanto ao baixo rendimento escolar aliado a dificuldades de aprendizagem, diversos estudos têm relatado que as crianças com dificuldades de aprendizagem têm autopercepção mais negativa sobre o seu próprio comportamento quando comparadas a crianças que têm um rendimento satisfatório e quando comparadas àquelas que têm baixo rendimento, mas não são identificadas como tendo dificuldade de aprendizagem (OKANO et al, 2004, p. 122). 2.3 A atitude dos pais e o autoconceito Atualmente é afirmado e defendido na literatura especializada que o autoconceito possui um papel ímpar no desempenho acadêmico do aluno durante todo o processo educativo. Tendo o autoconceito como um construto multidimensional, a literatura tem apontado para experiências vivenciadas em diferentes contextos da vida social dos indivíduos como fundamentais na construção do autoconceito. Assim, pode-se dizer que o meio social fornece elementos importantes para analisá-lo. O autoconceito social diz respeito à aceitação social, à percepção das pessoas, de o quanto as outras gostam dela e a admiram. Também pode ser definido como a percepção das pessoas sobre sua competência ou habilidade. No entanto, apesar das divergências na definição, pode-se encontrar uma concordância quanto ao fato de ser o autoconceito fortemente influenciado por relações sociais que acontecem entre o indivíduo e o meio, ao longo de sua vida. Concomitantemente passam tanto pelas percepções dos outros quanto pelas avaliações feitas a nosso respeito.

27 26 Um estudo das variáveis psicopedagógicas do autoconceito social é a atitude dos pais. A educação familiar e o comportamento dos pais são temas amplamente estudados que estão ligados à formação da auto-imagem e desenvolvimento do autoconceito dos filhos. Sanchéz e Escribano (1999, p. 54), em sua pesquisa, avaliaram o autoconceito dos filhos e as atitudes dos pais. Estas foram medidas a partir de três grandes escalas: Escala 1 QUADRO 3 a) Relação autoritária ou democrática. Faz referência a aspectos como evitar tomar atitudes arbitrárias, elevado nível de interação verbal com os filhos, consideração de seu ponto de vista na hora de tomar decisões, explicação das razões das mesmas, etc. Escala 2 b) Aceitação ou repulsa do filho. Refere-se a condutas que refletem a presença ou a ausência do apoio emocional, compreensão e interesse pelo filho, irritabilidade ou recusa em estabelecer uma comunicação, etc. Escala 3 c) Incentivo à autonomia ou superproteção. Incluem-se itens que deixam claro o grau de autonomia ou não que é outorgado aos filhos, assim como itens que procuram avaliar o reconhecimento da importância assumida pelo conflito cognitivo no desenvolvimento da autonomia. QUADRO 3: o autoconceito dos filhos e as atitudes dos pais Fonte: Sanchéz e Escribano, 1999, p. 54 Os resultados obtidos pelos pesquisadores atestaram que quanto maior for a falta de aceitação, de afeto, de acolhida e de interesse mostrado pelos pais a seus filhos, mais negativa é a imagem que a criança tem de si mesma. Uma imagem negativa vai sendo criada como resultado na perda da confiança em si mesma e no pouco valor que acredita ter. Os autores também constataram que as atitudes paternas mais democráticas, menos autoritárias, menos rígidas e, ao contrário, com maior interação verbal, ou seja, explicando aos filhos os motivos das condutas dos pais, associam-se a um autoconceito mais positivo.

28 27 Uma forma de a criança expressar sua importância é fazer as coisas por si só. Esta autonomia é um componente importante no autoconceito e as formas dos pais reagirem a isto podem ser variadas. Sanchéz e Escribano (1999, p. 55) comprovaram que uma educação familiar baseada na autonomia, quando os pais oferecem oportunidades aos filhos de fazerem coisas por si mesmos e a tratá-los como pessoas capazes de fazerem coisas por si mesmos, respeitando suas capacidades, desenvolve neles também um autoconceito mais positivo. Contrariamente, a respeito da superproteção, os autores asseveram (SANCHÉZ; ESCRIBANO, 1999, p. 55): Uma atitude de superproteção, ou seja, de controle excessivo, de assistência a qualquer atividade que a criança se proponha a fazer, inclusive quando tal ajuda é totalmente dispensável, considera-lo mais fraco do que realmente é, favorece um autoconceito mais pobre ou menos positivo. [...] Esta atitude paterna gera superproteção e dependência, e a criança acostuma-se a situar-se em diferentes situações com menor liberdade e autonomia já que espera, de algum modo, que alguém o ajude a fazer as coisas. Geralmente estas crianças são menos preferidas por seus iguais, como pudemos comprovar pelo nosso estudo. Em síntese, podemos concluir que variáveis psicopedagógicas, como o rendimento escolar e a atitude dos pais, apresentam uma evidente relação positiva com o desenvolvimento do autoconceito do indivíduo e sua forma de se ver no mundo social. Como exposto no capítulo 2, as atitudes educativas dos pais exercem uma incidência decisiva sobre a formação e desenvolvimento das crianças, o que torna fundamental a adequação dos pais para manter atitudes apropriadas aos filhos. Sanchéz e Escribano reforçam: Não se ama mais a um filho por deixá-lo fazer tudo o que queira, nem por tratá-lo como inútil por ser pequeno. Por outro lado, a diferença etária tampouco exime de explicar (na medida de sua capacidade) os motivos das coisas. A criança, além de ir compreendendo melhor o comportamento paterno, recebe, simultaneamente, outra mensagem de seus pais: sou importante porque me explicam as coisas, me dão as razões e não apenas ordens (1999, p. 57). Assim, vemos que as relações sociais são construídas paulatinamente e que a autopercepção valorizadora do indivíduo, seu autoconceito, se constrói no mundo social através de relações que neste se estabelecem. No próximo capítulo será abordado o sistema de ensino que é foco principal deste trabalho: o Sistema Colégio Militar do Brasil.

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