PROGRAMA LUGARES DA MEMÓRIA

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1 Memorial da Resistência de São Paulo PROGRAMA LUGARES DA MEMÓRIA CASA DE DETENÇÃO DE SÃO PAULO CARANDIRU Endereço: Avenida Zaki Narchi, 1369, Carandiru, São Paulo, SP. Classificação: Aparato Repressivo. Identificação numérica: O Complexo Carandiru surge da união entre prédios/presídios: Penitenciária do Estado (inaugurada em 1920 era considerada modelo prisional em seus primeiros anos de funcionamento) e a Casa de Detenção (inaugurada em 1965 que abrigava presos a espera de julgamento). A partir de 1975 a Casa de Detenção passou a abrigar presos julgados e condenados, de modo que a população carcerária passou a crescer vertiginosamente, assim como a capacidade de abrigo da Penitenciária do Estado 1. No entorno dos presídios citados, também foram construídos a Penitenciária Feminina da Capital em 1973 e o Centro de Observação Criminológica em Juntos, todos os edifícios formavam o Complexo Carandiru que eram 1 Para maiores informações sobre o histórico do sistema prisional no estado de São Paulo, sugere-se a visita virtual ao Museu Penitenciário Paulista. Disponível no site: < acessado em 30/06/ Entende-se por Centro de Observação Criminológica um estabelecimento penal de regime fechado e de segurança máxima onde devem ser realizados os exames gerais e criminológicos, cujos resultados serão encaminhados às comissões técnicas de classificação, as quais indicarão o tipo de estabelecimento e o tratamento adequado para cada pessoa presa. Sobre o tema, sugere-se consulta ao site do Observatório de Segurança Púbica. Disponível em: < acessado em 30/06/

2 classificados/divididos em pavilhões e pavimentos. Os pavilhões seriam os prédios que integravam o complexo, e os pavimentos, os andares por cada prédio. Embora a arquitetura externa dos pavilhões seja semelhante, suas divisões internas e a geografia humana são bem diferentes. Como vimos, quem vem da rua para a Divineia fica de frente para o pavilhão Seis, central. Da entrada para o fundo, à esquerda, vêm os pavilhões Dois, Cinco e Oito. À direita, em posição simétrica, o Quatro e depois o Sete e o Nove (VARELA, 1999, 21). Drauzio Varela, que prestou serviços de atendimento médico voluntário durante 13 anos no Complexo Carandiru (de 1989 a 2002) produziu dois livros sobre sua experiência no combate a AIDS dentro do Carandiru. O cotidiano prisional e os desafios da ressocialização dos presos compreende parte de suas análises nas obras: Estação Carandiru (1999) e Carcereiros (2012), bem como as peculiaridades de cada pavilhão do Carandiru. LUGAR POSIÇÃO GEOGRÁFICA ESPECIFICIDADES Pavilhão 2 Próximo à entrada da cadeia. Funcionava o Controle Geral, onde o detento era registrado, ficava de cueca na frente de todos, recebia uma calça caqui e cortava o cabelo. Lá era ainda registrado, fotografado e encaminhado para o pavilhão que cumpriria sua pena. Além dos setores de apoio, funcionava ainda uma alfaiataria, barbearia e a laborterapia (para cada 3 dias trabalhados, o preso ganhava 1 dia de remissão de pena). Possuía a fama de ser o mais tranquilo dos pavilhões, por sua localização na frente do presídio, e pelas disponibilidades de trabalho. Pavilhão 4 Do lado oposto, simétrico ao Pavilhão 2. Era composto majoritariamente por celas individuais. A intenção original era a de que fosse um pavilhão exclusivo do Departamento de Saúde, no entanto foi designado aos jurados de morte. No térreo ficavam os presos com tuberculose, e um setor especial chamado de Masmorra, com segurança máxima. A Masmorra ficava em frente à gaiola de entrada do pavilhão. Eram oito celas de um lado da galeria escura e seis de outro, úmidas e superlotadas. O número de habitantes do setor não era inferior a cinquenta, quatro ou cinco por xadrez, sem sol, trancados o tempo todo para escapar do grito: Vai morrer. Ambiente lúgubre, infestado de sarna, muquirana, baratas e ratos que subiam pelo esgoto. A janela era vedada por uma chapa de ferro fenestrada que impedia a entrada de luz. No segundo andar, ficavam os doentes mentais ou aqueles que fingiam sê-lo e no quinto, a enfermaria geral. Pavilhão 5 Do lado oposto ao Pavilhão 4, vizinho ao Pavilhão 2. Possuía escadas com degraus desbeiçados, fiação elétrica por fora das paredes infiltradas pelos vazamentos, água empoçada e lâmpadas queimadas nas galerias. Era o pavilhão mais abarrotado da cadeia. No primeiro andar, além da carceragem, da enfermaria e da sala de aula com uma biblioteca pobrezinha, ficava a Isolada. Um conjunto de vinte celas que guardavam os detentos pegos em contravenções no interior do 2

3 presídio (porte de arma, pinga, tráfico, desrespeito aos funcionários e planos de fuga). A janela era coberta por uma chapa perfurada igual ao da Masmorra. No segundo andar moravam os presos integrantes da Faxina (encarregados da limpeza geral, distribuição das refeições, entrega das sacolas de alimentos trazidos pelos familiares ou que trabalhavam no judiciário). O terceiro andar era majoritariamente ocupado pelos justiceiros e estupradores. No quarto, moravam os que não conseguiam lugar melhor, estupradores e travestis. No quinto andar, à direita ficava a ala da Assembleia de Deus. À esquerda ficava o assim chamado Amarelo, cujos habitantes eram os ameaçados de morte, e os que foram expulsos de seus pavilhões de origem. No geral, era considerado o pavilhão mais ralé, mas também o mais armado. O cinco era a fábrica de facas clandestinas e de Maria-louca a pinga da cadeia. Pavilhão 6 Entre o Pavilhão 2 e o Pavilhão 4. Era o único em posição central no complexo. No térreo funcionava a cozinha até No segundo andar havia um auditório (grande salão com um palco de madeira na frente) no qual se chegou a reunir mais de mil detentos em palestras sobre prevenção a AIDS. No terceiro andar funcionavam salas destinadas a Administração, Vigilância, Disciplina, Departamento de Esportes, Judiciário e Diretoria de Valorização Humana. As celas começavam no quarto andar. No quinto andar, havia um setor chamado Medida Preventiva de Segurança (destinado a abrigar presos com o mesmo perfil que o Amarelo, devido à superpopulação no pavilhão 5). Pavilhão 7 De frente ao Pavilhão 6, central, vizinho do Pavilhão 4. No térreo funcionavam os setores de manutenção e o patronato (organizava os trabalhos de encomendas de fora). No segundo andar moravam os integrantes da Faxina. No terceiro e quarto os demais detentos, já no quinto os presos que cumpriam castigos. No pátio havia uma quadra de esportes e dois campinhos de futebol. Foi ocupado em sua maioria por detentos com ocupações laboriosas na cadeia. Era popular pela prática de fazer túneis de fuga, dada sua proximidade com a muralha. Pavilhão 8 Ficava atrás, à esquerda, e formava, com o Pavilhão 9, o fundão do presídio. O pavilhão era quadrado como os outros, porém enorme, as galerias chegavam a ter quase cem metros de comprimento. No térreo além das seções burocráticas, funcionava uma capela católica, os templos da Assembleia de Deus, a Igreja Universal, a Deus é Amor e o Centro de Umbanda. No segundo andar ficavam as celas dos faxineiros, e no quinto andar havia oito celas de castigo. No pátio, uma quadra esportiva e o maior campo de futebol da cadeia. A principal característica do pavilhão 8 era o fato de ser ocupado pelos presos reincidentes no crime, réus primários eram raros naquele espaço. Pavilhão 9 Fazia par com o Pavilhão 8, no fundo. As organizações dos setores de serviços e dos xadrezes eram similares ao pavilhão 8, o que distinguia eram os habitantes. Existiam duas celas de triagem, de modo que a maioria dos presos que ocupavam o pavilhão eram réus primários. Não conhecendo as regras da prisão, os conflitos eram acontecimentos previstos em seu espaço. Tabela 01: Especificidades dos Pavilhões do Carandiru. Fonte: Estação Carandiru, Drauzio Varela,

4 Os usos do Carandiru foram apropriados para diversas finalidades. Entre o cotidiano dos presos, é possível encontrar: música, esportes (boxe, futebol, capoeira, etc.), aulas da educação básica, trabalhos e confecção de materiais para venda como (artesanato, desenhos, pinturas, tatuagens, bolas de futebol, pipas, etc.). Mas cabe destacar que eram vendidos ainda, roupas e sapatos usados, maconha e crack. No comércio interno dos presos, a moeda entre os presos são cigarros na maioria das negociações. E as dívidas de compra de droga era a principal causa de brigas e mortes entre os internos. As armas que os presos utilizavam eram confeccionadas no interior do presídio com pedaços de ferro que eram arrancados das portas, de escadas ou de outros espaços do próprio presídio. Quando descobertos portando as chamadas faca de cadeira, eram submetidos ao isolamento, com ainda mais restrições na cela. O mesmo ocorria quando os presos eram descobertos na fabricação da Maria Louca, tratava-se de uma aguardente feita com água, açúcar, arroz, fruta e fermento que era destilada e transformada em cachaça que era comercializada no interior do Carandiru. O Carandiru abrigava ainda celebrações religiosas de várias entidades, os evangélicos (Assembleia de Deus), a missa católica (corroborado pelas visitas da Pastoral Carcerária) e cultos de matriz afro-brasileira (Umbanda). As condições estruturais e de limpeza eram precárias, apesar da rotina de limpeza imposta aos detentos. A noite era o momento em que o tempo passava mais devagar no Presídio Carandiru. Segundo relatos de ex-presos, no documentário O homem da grade de ferro, o entorno é melhor observado a noite, quando ao esperar a contagem diária dos presos pelos carcereiros, ficavam a contemplar o que cercava o Carandiru. Nesse sentido, o metrô passou a ser o objeto de desejo de muitos presos, que enxergavam nele a palavra liberdade (de ir e vir). Ainda dentro do Complexo do Carandiru, alguns presos políticos cumpriram parte da pena na Penitenciária do Estado de São Paulo, cuja fundação é anterior a Casa de Detenção. O ex-preso Arthur Scavonne (2014:01: 14) afirmou que: Nós fomos depois para a Penitenciária. Foi parte do processo de dividir os presos políticos. A Penitenciaria, ela ainda existe, lá do lado onde era o Carandiru, e ela é uma cadeia, para quem nunca entrou: igual aquelas de cinema, cadeia inglesa. 4

5 Como é que ela é? Você tem por exemplo uma ala, uma porção de celas construídas em vários andares. Em cada andar você tem andaime. Tem um vão que é pra tudo poder ser visto. E como ela é uma cadeia muito antiga, cada porta da detenção, se vocês forem visitar lá, não acho que seja um bom programa, é uma madeira de lei de uns dez ou onze centímetros de largura. São pedaços de madeira de lei, montadas com ferro que fazem a porta da detenção. E na detenção, nós ficávamos cada um em uma cela, então nos ocupamos um andar inteiro, cada um ficava em uma cela, tinha também aquela privadinha turca, uma torneira acima, e banho, agente saía pra tomar banho. Eles te davam um calção de brim e uma camiseta, uma toalha de brim (um pano) para você se enxugar, e nós tínhamos uma hora de sol por dia. Assim, entende-se por Carandiru não apenas os edifícios que foram implodidos, mas todo o aglomerado carcerário que envolvia o entorno da Casa de Detenção, ou seja, a Penitenciária do Estado, e a época, a Penitenciária Feminina. OS PRESOS POLÍTICOS DA DITADURA A grande maioria dos presos políticos que estiveram presos no Carandiru já haviam passado por centros de repressão e tortura, e outros transferidos de presídios como o Tiradentes. O cotidiano e as histórias/memórias dos presos políticos no Carandiru variam de acordo com o período histórico em que lá estiveram. As memórias vistas sem uma percepção temporal podem induzir o leitor a encontrar dois cárceres e tratamentos distintos no mesmo lugar. Por isso é importante destacar que no Carandiru estiveram muitos presos políticos em diferentes anos ao longo da ditadura civil-militar que durou de 1964 a O primeiro numeroso grupo de presos políticos que deram entrada no Carandiru foram os estudantes presos no 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes UNE em Os estudantes que eram do estado de São Paulo ficaram detidos no Presídio Tiradentes, mas logo transferidos para cumprir pena no Presídio Carandiru. Os que não eram do estado de São Paulo foram encaminhados para os respectivos órgãos de repressão de seus estados. Paulino (2006, 110), relata que por ocasião de participar do Congresso da UNE em Ibiúna ficou detido no Tiradentes, até que uma noite foi levado com outros estudantes, ainda de madrugada, para o Carandiru. Lá foram recebidos pelo diretor 5

6 do presídio, Coronel Fernão Guedes, que apresentou as regras do presídio informando que no momento contavam com mais de detentos. Para os presos políticos foi reservado um corredor que os comportaria durante o tempo em que lá estivessem. Não tiveram que raspar o cabelo, porém tomaram as vacinas e vestiram o uniforme do presídio. Suas roupas e pertences ficaram retidos na administração do Carandiru mediante recibo. Suas celas não foram trancadas de dia, o que possibilitou a interação com outros presos políticos e também presos comuns que aproveitaram os presos políticos que eram estudantes de direito para fazer consultas sobre seus processos e possíveis sentenças, uma vez que muitos não dispunham de assistência jurídica adequada/regular. Foi apenas no Carandiru que estes presos políticos tiveram direito a quebra da incomunicabilidade com seus familiares e advogados. A partir de então muitos foram encaminhados para o Deops e depois libertos. As transferências dos presos políticos para o Carandiru eram motivadas, sobretudo por desobediência as normas dos lugares onde estavam presos. Reivindicações e exigências de melhores tratamentos com greves de fome e outras formas de luta pelos direitos humanos eram punidos. As transferências também visavam separar membros de organizações de esquerda que discutiam questões políticas, ditas subversivas, no cárcere. A maioria dos transferidos passou três meses no Carandiru, em celas solitárias com vasos sanitários e luz elétrica ligada 24 horas tínhamos direito a uma hora diária de sol, exceto nos fins de semana (...) No pavilhão 8 fomos postos ao lado de presos comuns que haviam assaltado bancos e, por isso, estavam incursos na Lei de Segurança Nacional (SIPAHI, 1997, 235). O ex-preso Carlos Roberto Pitolli (1997, 115) afirma que a Lei de Segurança Nacional também enquadrava como crime político os assaltos a bancos e atentados contra radiopatrulhas. Assim muitos presos comuns possuíam crimes políticos em seus históricos, e por isso compartilhavam celas com presos políticos. Foi conquistado o direito ao banho de sol e futebol, as visitas eram diferenciadas das visitas dos presos comuns. O cigarro, moeda interna, vinha em maior quantidade para os presos políticos (...). Não existia rádio, nem TV ou Jornais. Os livros entravam e eram desmontados, de forma que cada livro fosse dividido e lido por diversas pessoas ao mesmo tempo, capítulo por capítulo. O uso de pedaços de espelho para observar o corredor, garantir a segurança, era uma constate 6

7 (...). Contra o silêncio imposto, os presos políticos aprenderam a conversar com as mãos, como se fossem surdos mudos (PITOLLI, 1997, 116). Takao Amano em entrevista ao programa Coleta Regular de Testemunhos do Memorial da Resistência afirma que esteve preso no Carandiru no ano de Em seu relato, Takao afirma que ficou preso numa cela solitária onde tinha contato apenas com os presos comuns que distribuíam comida e faziam as limpezas do corredor. Os carcereiros e policiais, segundo Takao, ficavam sempre no final do corredor, sem contato direto/constante com os presos. A única forma de comunicação com os outros presos era feita de cela em cela, ou seja, era passada a informação para o preso da cela ao lado que ia repassando a informação para a cela seguinte e assim até chegar ao destinatário final. No período em que esteve preso no Carandiru, Takao ficou no Pavilhão 9 que era destinado aos presos de alta periculosidade. Nele, uma ala inteira era ocupada por presos políticos, com um detento por cela. Não tendo direito a banho de sol, nem a visita de familiares. Em maio de 1972 muitos presos políticos do Presídio Tiradentes promovem uma greve de fome em protesto à sucessiva leva de transferências que separavam os presos. A decisão não foi unânime entre os detentos, e a decisão dos órgãos de repressão foi de transferir os presos para a Casa de Detenção. Dos que foram transferidos para o Carandiru, os presos políticos: Maurice Politi, Wanderley Caixe e os freis dominicanos Fernando, Yves e Betto após seis dias foram novamente transferidos, dessa vez para a Penitenciária Presidente Venceslau, na cidade de Presidente Prudente 3. Aí se decidiu levar todos os presos políticos para a Casa de Detenção para o Pavilhão 5. Aí prepararam o Pavilhão 5, um andar inteiro, nós íamos ocupar o andar inteiro, e nós fomos lá para o Pavilhão 5. Era ótimo, porque eram celas individuais, puseram beliches, aí ficava dois em cada cela, mas durante o dia as portas ficavam abertas e a gente ficava com o corredor livre. Ficou uma sala para fazer artesanato e tal e coisa. E levaram esse pessoal. E aí iam levar o resto do pessoal do Tiradentes para lá. E aí enrola daqui, enrola dali, o resto do pessoal da Tiradentes não vai. Daí os caras entram em greve de fome e aí francamente se aproveita pra perguntar pra eles 3 Ao total, a greve iniciada em maio de 1972 no Tiradentes, acompanhada no Carandiru e na Penitenciária Presidente Prudente durou até julho do mesmo ano. Maurice Politi em seu livro Resistência atrás das grades (Editora Garamond, 2014) descreve o cotidiano e os desafios da forma encontrada pelos presos de reivindicação no cárcere. 7

8 qual era o motivo, porque era para unir todos os presos. E aí entraram em greve de fome para que os outros que tinham ficado viessem pra lá, ou então que a gente voltasse. E aí também já começou a escorregar para o perigoso terreno da galhofa, porque afinal de contas nós estávamos em condições excelentes. Tinha chuveiro quente, o Guedes, que era o Coronel Guedes que era o diretor da detenção, ele queria os presos políticos. Ele tinha o pavilhão cinco que ficava no centro, não era os pavilhões que davam pra fora, era o oito e o dois que era na frente. O cinco era no meio, não tinha como, só tinha acesso por helicóptero, era pequeno, era onde funcionava a enfermaria, um andar daquele ficou fechado, isolado pra gente, aí ele queria receber os presos políticos. E era uma glória, porque aí pra ele, na carreira dele dentro da hierarquia, ela podia dizer: eu resolvi o problema dos presos políticos de São Paulo. E pra gente era ótimo porque a censura de livros era feita na Casa de Detenção. Então não podia entrar livro de pornografia, não podia entrar, o jornal era censurado, eles arrancavam a página do TURF, era a censura que eles faziam, a gente não podia acompanhar a corrida de cavalos. E livros, a gente formou uma biblioteca, eu acho que não teve uma biblioteca marxista melhor do que a que a gente conseguiu formar lá na Casa de Detenção. (ROIG, 2014:02:00-02:03). Arthur Scavonne, ex-preso político, em entrevista para o Programa Coleta Regular de Testemunhos (abril de 2014), relatou que para ler os livros considerados subversivos, por isso censurado, os presos políticos do Carandiru remontavam os livros. Pegavam a capa de um livro qualquer e o primeiro caderno do mesmo livro, enquanto que o resto dos cadernos era de fato capítulos do livro que se desejava ler. Scavonne descreve outras técnicas aprendidas e desenvolvidas na cadeia. Uma das mais destacadas entre os ex-presos é o artesanato, que a maioria aprendeu a desenvolver no Presídio Tiradentes, e ao serem transferidos para o Carandiru reivindicaram a continuidade da ocupação. No pavilhão 5 na Detenção, a gente primeiro conseguiu se manter junto. Nós estamos em trinta e pouco presos políticos. Nós fizemos em uma das celas, nós reivindicamos e conseguimos, fizemos de uma das celas um espaço de oficina de artesanato. Então o que é que a gente fazia, trabalhava com couro. Então fazia muita bolsa, cintos, e os cintos tinha um papel especial. Vocês não sabem a importância que um cinto tem. (...) Porque a gente fazia o cinto, você pega uma tira de couro, a gente fazia batique, um colchão de espuma, punha no couro cru, e vai passando anilina, a anilina vai assentando sob o couro e vai colorindo o couro. E você passa 8

9 a cera, com cores diferentes e vai colorindo o couro é muito bonito o trabalho. Você faz uma língua grande de couro assim, dobra, (...) e com isso você tem o cinto. Dentro do cinto, saiam nossos abaixo-assinados, saiam denuncias, saía tudo. Então os nossos familiares saíam com cinto, com bolsa, e dentro do cinto, quando chegava lá abria. Porque tinha abaixo-assinado denunciando isso, denunciando aquilo, tinha um monte de coisas. A denúncia dos torturadores, quem é que estava preso, quem não estava preso. E por aí as coisas iam caminhando. O nosso objetivo era denunciar o regime. Denunciar a situação que nós vivíamos (SCAVONNE, 2014:01:09) A oficina de trabalhos artesanais em couro, foi então montada a partir do ano de 1972, na cela 07 do Pavilhão 5, segundo Carlos Alberto Lobão Cunha (1997, 243). O material produzido pelos presos era revendido por seus familiares e o dinheiro arrecadado destinado a familiares de presos políticos que se encontravam em situação de carência. O MASSACRE DO CARANDIRU O Massacre do Carandiru é chamado por alguns de tragédia anunciada, outros o viram como uma forma de conter a violência gerada pelos próprios presos. O fato é que depois do massacre, os órgãos de direitos humanos, empenharam-se ativamente contra as atrocidades cometidas em presídios e a imprensa passou a questionar mais a manipulação de informações por parte do governo. No ano de 1992, as vésperas das eleições municipais na cidade de São Paulo uma briga entre detentos no pátio interno do Carandiru deu inicio a uma rebelião dos presos. No dia do massacre eu e meu companheiro fomos responsáveis pelo campeonato da quadra. (...) quando foi faltando alguns minutinhos, mais ou menos pras três horas, olhei pra quadra pra ver se tava tudo normal, mas não vi nenhum jogador. (...) Foi nessa hora que começou a sair os jogadores do campo, (...) falando que tinha uma treta aqui pra cima (...). Nisso já chegou os funcionários recolhendo o pessoal que estava no campo. (...). No corredor todo mundo ficou em fila e aí eu notei a gravidade da situação. Os funcionários já estavam todos no portão e na hora que eu entrei no pavilhão já tava o maior barulho (...). Não era a primeira vez que eu tava passando por isso, (...) então eu fui pro meu xadrez, eu e meu companheiro, e que seja o que Deus quiser, daqui a pouco vai acalmar a situação (...). Só que não foi isso que aconteceu. Antes do choque entrar, o comandante do choque gritou: Todo mundo dentro do xadrez, 9

10 ninguém na galeria que a gente vai subir. Conclusão, isso era mais ou menos três e vinte, três e meia, daqui a pouco começamos a escutar tiro, bomba, de repente abriu a porta do xadrez e o policial entrou eu notei pelo coturno, porque a gente não pode olhar pra cara, então nós, de cabeça pra baixo olhando pro chão ele começou a perguntar onde a gente tinha posto as armas. (...) Não aqui é o setor do de esporte, nosso negócio é esporte, a gente tamos pagando uma dívida pra Justiça, sem treta com ninguém, pode olhar debaixo da cama, que o senhor vai ver só bola, rede, essas coisas. (...) aí ele ficou olhando pra gente uns quatro, cinco segundos (...) aí desengatilhou a arma. Eles tavam em dois, um dentro da cela com a arma engatilhada e na nossa cara e o outro (...) ficou na porta com a porta meio aberta, meio fechada, e falou: Vamos ver se é isso mesmo. Depois saíram fora, entraram no xadrez vizinho (...). Tinha dois no xadrez e um não tava, os dois que estavam lá eles mataram, quer dizer, foram matando, eu jamais imaginava que a polícia ia fazer uma coisa daquelas. Aí passaram pra esse lado e subiram lá em cima, eu escutava tiro (...). Conclusão, quando foi lá pras quatro e quinze mandaram todo mundo descer pro pátio, pelado. (...) Eu desci e aí, me lembro como se fosse hoje (...) tinha uns três corpos caídos com a metade do corpo pra dentro do xadrez e a metade do corpo pra fora, e no outro xadrez mais pra frente, a mesma coisa. (...) quando chegou na curva (...) tinha aquele bolão de cara de shorts do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais), da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e eu escutei um deles falando assim os caras do GATE e da ROTA tão aí pra cima matando pra caramba, aí não sei se foi o comandante ou quem foi que falou: Não é pra matar ninguém não! Aí começaram a discutir entre eles e tava um bolo de cara em pé sem saber pra onde vai, né? Aí gritaram: É pra todo mundo ficar no chão deitado, não é pra ficar escutando as ideias! Aí caiu todo mundo um em cima do outro. E depois de dois minutos foi todo mundo pro pátio aquele corredor, os guardas com cachorro de um lado, um espacinho mínimo -, passamos tudo correndo e ficou todo mundo sentado no pátio, de fila em fila sentado com a cabeça no meio das pernas. E pra cima aquele barulhão, e deu seis horas, deu sete horas, e a situação pra cima continuava feia e quando foi lá pras nove e meia, mais os menos, silenciou, porque a polícia tava dando o couro em nóis. Aí deu pra gente olhar meio do rabo dos zóio e a gente viu que era corregedor, era todo mundo engravatado, saindo da carceragem e entrando no corredor da enfermaria. Aí que parou. Mas das três e meia até às nove horas, acho que só na guerra pra ver uma coisa daquelas. (MONARCA, 2003:153) 4. 4 Depoimento do preso Monarca sobre o massacre do Carandiru. Entrevista concedida a Sofia Bissiliat em Na época o preso tinha 51 anos e já havia cumprido 27 anos de prisão, ele considera o episódio de 92 a pior coisa que já passou dentro de um presídio. Para maiores informações, sugere-se a leitura na obra Aqui dentro páginas de uma memória: Carandiru de Maureen Bissiliat. 10

11 A rebelião só foi contida com a intervenção da Tropa de Choque da Polícia Militar que invadiu o presídio com metralhadoras, fuzis e pistolas automáticas, disparando contra os presos visando, sobretudo a cabeça e o tórax. Na operação também foram usados cachorros para atacar os detentos feridos. Ao final do confronto foram encontrados 111 detentos mortos: 103 vítimas de disparos (515 tiros ao todo), oito morreram devido a ferimentos promovidos por objetos cortantes e nenhum policial morto 5. Ao todo foram 111 mortos, número divulgado somente no dia seguinte faltando 15 min. para fecharem as urnas. Tal medida foi tomada por medo do número de mortos ser prejudicial ao candidato à prefeito Aloysio Nunes, indicado pelo governador da época Luiz Antônio Fleury Filho. O número inicial seria 4 mortos, após a saída do número oficial, familiares dos detentos ficaram desesperados sem saber se seus parentes estavam vivos ou mortos. Aglomeraramse na porta do presídio, porém, mesmo com o desespero e o empenho a lista com os nomes oficial dos mortos só foi publicada no dia 08 de outubro. 5 Para maiores informações, sugere-se a consulta: < acessado em 11/06/

12 Imagem 01: Informações sobre o julgamento do massacre do Carandiru. Fonte: UOL Notícias baseada em dados do MP de SP e do TJ de SP. Disponível em: < acessado em 03/06/

13 Conforme um levantamento feito pela Comissão de Direito Humanos, o perfil mostrou que 80% das vítimas do massacre não havia sido julgada, somente 9 presos tinham recebido pena acima de 20 anos, quase metade dos mortos, 51 detentos tinha menos de 25 anos, 35 deles tinha entre 29 e 30 anos, 92,66% dos presos foram detidos por assalto, 8% por homicídio 6. A Polícia Militar afirmou que os detentos em rebelião possuíam armas. A tese de que houve confronto armado entre policias militares e detentos não é sustentada pelas provas dos autos do processo. O laudo do Instituto de Criminalística concluiu: Em todas as celas examinadas, as trajetórias dos projéteis disparados indicavam atirador(es) posicionado(s) na soleira das celas, apontando sua arma para os fundos ou laterais (...) Não se observou quaisquer vestígios que pudessem denotar disparos de armas de fogo realizados de dentro para fora das celas, indicando confronto entre as vítimas-alvo e os atiradores postados na parte anterior da cela. O relatório de criminalística termina com a afirmação de que não fora possível elaborar conclusões mais profundas porque (...) o local dava nítidas demonstrações de que fora violado, tornando-o inidôneo para a perícia 7. A DESATIVAÇÃO DO PRESÍDIO E A IMPLOSÃO DO PRÉDIO Devido a grande repercussão e pressão internacional, em 1996, criou-se no Brasil, o Programa Nacional de Direitos Humanos 8. Dentre os planos do programa estava o da desativação da Casa de Detenção: Incrementar a desativação da Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru), e de outros estabelecimentos penitenciários que contrariem as normas mínimas penitenciárias internacionais. Em 1998, com opiniões divergentes sobre a desativação ou não, iniciou-se o processo com a transferência de detentos para outros presídios. Apenas em setembro de 2002, o processo de transferência de todos os presos foi concluído. 6 Para mais informações, sugere-se a consulta em: < acesso em 03/01/2011. Massacre do Carandiru: Chega de Impunidade. Disponível em: < acessado em 16/06/2014. Disponível em: < acessado em 16/06/

14 Em sua ultima noite de trabalho, em 14 de setembro de 2002, Carlos Rita, funcionário com mais de 30 anos de trabalho na Casa de Detenção estava de acordo com a necessidade de desativar o Carandiru. Não há mais razão de existir, de forma nenhuma. Você não recupera ninguém aqui, (...) e não ia recuperar se continuasse (BISSILIAT, 2003:240). Como principais motivos, destaca: a falta de estrutura e a impossibilidade de reeducar uma população carcerária tão grande. A superlotação foi uma marca constante na história do Carandiru, com um excedente que muitas vezes chegava a 200% sob sua capacidade de detentos nos pavilhões. De presídio modelo, assim considerado quando de sua inauguração, o Carandiru passou a ser visto como o lugar do massacre e da violação aos direitos humanos, com repercussão internacional. Atrelado ao oneroso gasto público para mantê-lo na ativa com instalações precárias corroboraram para a decisão de implodir os prédios. A implosão do Carandiru ocorreu em 08/12/2002, com o uso de 250 quilos de explosivo 9. Três pavilhões foram implodidos após 46 anos de existência. No local, anos depois foi construído o Parque da Juventude e uma Biblioteca. De unidades prisionais restou apenas a Penitenciária Feminina Sant Ana. 9 Para maiores informações, sugere-se a consulta a matéria do Jornal Folha de São Paulo (Carandiru tem fim com implosão hoje às 11h), disponível em: < acessado em 16/06/

15 O PARQUE DA JUVENTUDE E OS NOVOS USOS DO ESPAÇO O Parque da Juventude foi concluído em 2007 e congrega três principais áreas: esportivo, ecológico e atividades culturais. A primeira área dispõe de quadras de esportes, pistas de cooper, espaços para skates e patins, banheiros, bebedouros e uma área de 16 mil metros quadrados de mata preservada para trilha ecológica. Imagens 02 e 03: Parte das Quadras de esporte e Pista de Skate e Patins. Foto: Ana Paula Brito/ Memorial da Resistência. Imagens 04 e 05: Área para atividades físicas e entrada do Parque. Foto: Ana Paula Brito/ Memorial da Resistência. 15

16 A segunda área reúne parque com jardins, espaços para piqueniques, trilhas, passarelas, playground, além da preservação da antiga muralha do Carandiru com 600 metros de extensão. Imagens 06 e 07: Muralha de pavilhão da Casa de Detenção e Área do Parque. Foto: Ana Paula Brito/ Memorial da Resistência. Na terceira área, pensada para atividades culturais, foram preservados os pavilhões 4 e 7. Nos mesmos, após intervenções em sua estrutura física receberam a Escola Técnica Paula Souza e a Escola Técnica das Artes respectivamente. No espaço onde funcionava o antigo pavilhão 2, foi construída a Biblioteca de São Paulo, modelo da Secretaria da Cultura, e também o Acessa São Paulo (espaço com computadores e internet gratuita), além de uma área coberta para shows que comporta até pessoas 10. Imagens 08 e 09: Escola Técnica e Biblioteca de São Paulo. Foto: Ana Paula Brito/ Memorial da Resistência. 10 Para maiores informações sobre o Parque da Juventude, seus espaços e programações, sugere-se a consulta em: < acessado em 17/06/

17 O projeto arquitetônico do Parque da Juventude ficou a cargo do escritório de Gian Carlo Gasperini, arquiteto italiano radicado no Brasil. Dentre seus projetos está a construção do Credicard Hall em São Paulo. Já o projeto paisagístico foi elaborado por Rosa Grena Klias, paulista de São Roque. Autora do livro Parques Urbanos em São Paulo, entre seus projetos está à reforma do vale do Anhangabaú em São Paulo. No entorno do Parque ainda existem unidades prisionais remanescentes do Complexo Carandiru, são elas: Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, a Penitenciária Sant Ana (antiga Penitenciária do Estado) e a Penitenciária Feminina da Capital. Imagem 10: Vista da Penitenciária Feminina (ao fundo) de dentro do Parque. Foto: Ana Paula Brito/ Memorial da Resistência. No ano de 2013, o prédio administrativo das Freiras da Congregação do Bom Pastor, que gerenciava a Penitenciária Feminina, foi transformado pela Secretaria da Administração Penitenciária para receber o Museu Penitenciário Paulista. Para além da representação do sistema penitenciário paulista, o museu dedica uma área expositiva para a trajetória a Casa de Detenção no Complexo Carandiru. 17

18 Imagens 11, 12 e 13: Painel de um dos pavilhões da Casa de Detenção na área interna do Museu Penitenciário; Corredor da exposição sobre à Casa de Detenção e Destroços da Implosão da Casa de Detenção. Foto: Ana Paula Brito/Memorial da Resistência. ATUALMENTE E/OU ACONTECIMENTOS RECENTES Em 13 de novembro de 2001 o Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura Municipal de São Paulo abriu um processo de tombamento (nº ) da Penitenciária do Estado (que integrava o complexo Carandiru), em reconhecimento a sua importância arquitetônica. O processo foi aprovado e o prédio preservado da implosão dado seu valor histórico/arquitetônico, e atualmente é ocupado por detentas na chamada Penitenciária Feminina Santana. 18

19 Uma série de manifestações foram realizadas na cidade de São Paulo alusivas as responsabilizações criminais do Massacre do Carandiru ao longo dos anos em que o processo foi julgado. Entre elas, cabe destacar: 2006 Manifestação em frente ao Palácio da Justiça, contra a absolvição do coronel Ubiratan Guimarães. Foto: Tuca Vieira. Fonte: Folha Press Familiares de vítimas, Pastoral Carcerária e ativistas dos direitos humanos que apoiavam a condenação dos processados pelo massacre do Carandiru saíram em passeata na Praça da Sé da capital paulista. Foto: Marina D Aquino. Fonte: Correio da Cidadania. Disponível em: < hp?option=com_content&task=view&id=769 6>, acessado em 03/06/ Estudantes de direito da USP e integrantes de organizações de Direitos Humanos colocaram 111 cruzes com nomes dos mortos no massacre do Carandiru em frente ao Largo do São Francisco. Foto: Renato S. Cerqueira. Fonte: Futura Press/Estadão Conteúdo. Disponível em:< acessado em 03/06/2014. De 07/11/2012 a 27/01/2013 foi realizada a exposição Vestígios do Carandiru do fotógrafo Ricardo Hantzschel no Serviço Social do Comércio Sesc da Consolação em São Paulo. Próximo ao lugar onde foi o Carandiru, a exposição 19

20 remontou o cotidiano de mulheres presas na antiga Casa de Detenção no aniversário de 10 anos da demolição do presídio 11. Atualmente, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça CNJ, o Brasil ocupa o terceiro lugar do ranking dos dez países com maior população prisional do mundo, considerando as prisões domiciliares, perdendo apenas para Estados Unidos da América e China 12. ENTREVISTAS RELACIONADAS AO TEMA O Memorial da Resistência possui um programa especialmente dedicado a registrar, por meio de entrevistas, os testemunhos de ex-presos e perseguidos políticos, familiares de mortos e desaparecidos e de outros cidadãos que trabalharam/frequentaram o antigo Deops/SP. O Programa Coleta Regular de Testemunhos tem a finalidade de formar um acervo cujo objetivo principal é ampliar o conhecimento sobre o Deops/SP e outros lugares de memória do estado de São Paulo, divulgando desta forma o tema da resistência e repressão política no período da ditadura civil-militar. - Produzidas pelo Programa Coleta Regular de Testemunhos do Memorial da Resistência ALMADA, Izaías do Vale. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Katia Filipini, Maurice Politi, Rodrigo Pezzonia e Vanessa do Amaral em 08/11/ Para maiores informações sobre a exposição, sugere-se a consulta ao site: < acessado em: 11/06/ Para maiores informações, sugere-se a consulta a pesquisa realizada pelo CNJ disponível em: < acessado em 05/06/

21 CASTRO, Cloves de. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Alves e Marcela Boni em 12/06/2013. CARVALHO, Derly José de. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Alves e Marcela Boni em 18/10/2013. FILHO, Aton Fon. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Alves em 30/10/2013. FREIRE, Alípio Raimundo Viana. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Katia Filipini em 02/11/2008. NETTO, Manoel Cyrillo de Oliveira. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Alves e Marcela Boni em 26/07/2013. OLIVEIRA, Antonio M. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Alves e Marcela Boni em 23/10/2013. OLIVEIRA, Pedro Lobo de. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Alves e Marcela Boni em 16/10/2013. PIRES, Áurea Moretti. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Alves e Marcela Boni em 25/10/2013. ROIG, Vicente Eduardo Gomes. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Alves e Paula Salles em 15/04/2014. ROQUE, Adílio. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Kátia Filipini, Karina Teixeira e Marcela Boni em 17/04/

22 SCAVONE, Artur. Testemunho Público Coletivo Mesa de testemunho de expresos políticos no Memorial da Resistência de São Paulo, concedida a Ivans Seixas em 26/04/2014. SOUZA, Ismael Antonio de. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Alves e Paula Salles em 14/02/2014. VANNUCHI, Paulo de Tarso. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Kátia Filipini, Maurice Politi, Rodrigo Pezzonia e Vanessa Amaral em 21/12/2012. AMANO, Takao. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Karina Alves, Ana Paula e Paula Salles em 10/06/2014. FILMES E/OU DOCUMENTÁRIOS Filme: CARANDIRU. Direção de Hector Babenco, Sinopse: Com base no livro Estação Carandiru do médico Dráuzio Varella, o filme relata a história de um médico que realiza um trabalho de prevenção a AIDS no Presídio Carandiru. Durante o trabalho, o médico se confronta com a realidade cotidiana dos presos (violência, superlotação de celas e precariedade das instalações carcerárias), bem como as relações de luta diária pela sobrevivência e solidariedade entre os detentos. Documentário: O prisioneiro da grade de ferro. Direção de Paulo Sacramento, Sinopse: Antes do presídio ser demolido, detentos aprendem a utilizar câmeras de vídeo e documentam o cotidiano do Presídio Carandiru um ano antes da implosão. 22

23 REMISSIVA Presídio Tiradentes; Penitenciária Feminina da Capital; Presídio Presidente Venceslau, Sítio de Ibiúna, Penitenciária do Estado. REFERENCIAS BARCELLOS, Caco. Rota 66: A História da Polícia que Mata. São Paulo: Editora Globo, BETTO, Frei. Batismo de Sangue: guerrilha e morte de Carlos Marighela. 14ª ed. São Paulo: ROCCO, BISSILIAT, Maureen (org.). Aqui dentro páginas de uma memória: Carandiru. São Paulo: Imprensa Oficial, CASARIN, Doug. Carandiru ª ed. São Paulo: Editora SENAC, Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos. Dossiê Ditadura: Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil ( ). 2ª ed. São Paulo: Imprensa Oficial, CUNHA, Carlos Alberto Lobão. Desesperar jamais. Aprendemos muito nesses anos. IN: Tiradentes, um presídio da ditadura. Memórias de presos políticos. São Paulo, SP: Scipione Cultural, ONODERA, Iwi Mina, Estado e Violência. Um estudo sobre o massacre do Carandiru págs. Dissertação (Mestrado em História Social). Pontifícia Universidade Católica, São Paulo. PAULINO, Leopoldo. Tempo de Resistência. 6ª ed. Ribeirão Preto, SP: Editora COC, PEDROSO, Regina Célia. Violência e Cidadania no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Ática, O Estado Autoritário e a Ideologia Policial. São Paulo: Humanitas, PAULINO, Leopoldo. Tempo de Resistência. 6ª edição. Editora COC: São Paulo,

24 POLITI, Maurice. Resistência atrás das grades. 2ª edição. Editora Garamond: Rio de Janeiro, RAMOS, Andressa M. V. A Liberdade Permitida. Contradições, Limites e Conquistas do Movimento pela Anistia: págs. Dissertação (Mestrado em História Social). Pontifícia Universidade Católica, São Paulo. SIPAHI, Aytan Miranda. A cidade vista da janela. In: Tiradentes, um presídio da ditadura. Memórias de presos políticos. São Paulo, SP: Scipione Cultural, VARELLA, Drauzio. Carcereiros. São Paulo: Companhia das Letras, VARELLA, Drauzio. Estação Carandiru. São Paulo: Companhia das Letras, COMO CITAR ESTE DOCUMENTO: Programa Lugares da Memória. Casa de Detenção de São Paulo Carandiru. Memorial da Resistência de São Paulo, São Paulo,

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