Uma Análise da Convergência Espacial do PIB per capita para os Municípios da Região Sul do Brasil ( )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Uma Análise da Convergência Espacial do PIB per capita para os Municípios da Região Sul do Brasil (1999-2008)"

Transcrição

1 Uma Análse da Convergênca Espacal do PIB per capta para os Muncípos da Regão Sul do Brasl ( ) Letíca Xander Russo 1 Wesley Olvera Santos 2 José Luz Parré 3 Resumo Este artgo nvestga a hpótese de convergênca absoluta e condconal do PIB per capta entre os muncípos da regão Sul do Brasl no período de 1999 a 2008, evdencando as mudanças ocorrdas na dstrbução espacal do PIB na referda regão. A metodologa adotada basea-se em técncas de econometra espacal. Os resultados ndcam a exstênca de dos grupos de clusters, um Baxo- Baxo e outro Alto-Alto, bem como evdêncas de um processo de convergênca entre o PIB per capta dos muncípos sulstas, tanto em nível absoluto quanto condconal. Palavras-chave: Convergênca de Renda; Crescmento econômco; Econometra Espacal. Abstract Ths artcle nvestgates the hypothess of absolute and condtonal convergence of GDP per capta among ctes n the South of Brazl n the perod 1999 to 2008, showng changes n the spatal dstrbuton of GDP n that regon. The methodology s based on technques of spatal econometrcs. The results ndcate the exstence of two groups of clusters, a Low-Low and one Hgh-Hgh, as well as evdence of a convergence between GDP per capta of the southern countes, on both the absolute and condtonal. Key Words: Income Convergence; Economc Growth; Spatal Econometrcs. Área 3: Economa Regonal e Urbana Classfcação JEL: R11; R12 1 Mestranda em Teora Econômca pelo Programa de Pós-Graduação em Economa da Unversdade Estadual de Marngá (PCE-UEM). Bolssta CAPES. E-mal: letíca_xr@hotmal.com 2 Mestrando em Teora Econômca pelo Programa de Pós-Graduação em Economa da Unversdade Estadual de Marngá (PCE-UEM). Bolssta CAPES. E-mal: wesley_olveras@yahoo.com.br 3 Doutor em Economa Aplcada. Professor do Programa de Pós-Graduação em Economa da Unversdade Estadual de Marngá (PCE-UEM). E-mal: jlparre@uem.br

2 2 1 INTRODUÇÃO Quando se pensa em crescmento econômco de um país, uma preocupação essencal reca sobre a ampltude e o grau de homogenedade deste processo, no sentdo de verfcar se todas as undades geopolítcas que o compõe, de fato, logram dos benefícos do referdo dnamsmo. Ao tratar de uma regão, sso se aplca à avalação das dversas trajetóras de crescmento de seus muncípos, onde se busca verfcar se elas apontam, no longo prazo, rumo a uma dreção comum. Nesse sentdo, dversos estudos da recente lteratura econômca regonal têm tratado da nvestgação do processo de convergênca de renda em regões - blocos de países, regões, estados e muncípos -, analsando o comportamento do PIB per capta das undades que as compões ao longo de um determnado período de tempo. Na análse de convergênca, técncas de econometra espacal se destacam por possbltar melhor entendmento desse processo, na medda em que consderam a mportânca da localzação geográfca para o desempenho da economa de uma determnada regão. Desse modo, a regão Sul do Brasl, composta pelos estados do Paraná, Santa Catarna e Ro Grande do Sul, ganha espaço nessa dscussão por ser consderada uma regão relatvamente homogênea, tendo em vsta a baxa dspersão da dstrbução do PIB per capta de seus estados, relatvamente às dscrepâncas observadas de modo mas evdente em outras regões do país. Contudo, apesar de exstrem estudos que tratam da convergênca de renda dos muncípos para alguns estados da regão sul - tomados soladamente -, anda não exstem trabalhos na lteratura naconal que analsem o processo de convergênca de renda consderando os muncípos dos três estados de forma conjunta. Vsando preencher essa lacuna, este artgo vsa analsar o comportamento do PIB per capta dos muncípos da regão sul, buscando evdêncas a respeto de um possível processo de convergênca dessas economas entre os anos de 1999 e Para cumprr com o objetvo, o presente estudo encontra-se estruturado em mas quatro seções, além desta ntrodução. A segunda seção apresenta uma breve revsão da lteratura de convergênca de renda, bem como destaca alguns estudos empírcos e debates recentes. A tercera seção é composta pela metodologa para análse de convergênca espacal de renda. A quarta seção aborda os resultados da dstrbução espacal do PIB per capta muncpal, por meo da Análse Exploratóra de Dados Espacas (AEDE) e da análse de convergênca absoluta e condconal da renda. Por fm, na qunta seção são apresentadas as consderações fnas. 2 REVISÃO DE LITERATURA Há uma ampla lteratura tanto nternaconal como naconal que abordam crescmento econômco. Dversos estudos buscam compreender as dspardades entre países ou regões assocadas às taxas de crescmento da renda e produtvdade, de modo que alguns deles são apresentados a segur. 2.1 Convergênca de Renda na Teora Econômca Estudos relaconados ao crescmento econômco procuram entender o comportamento da renda per capta durante um período do tempo. Com sso, autores apontam a mportânca dos efetos espacas na estmação do processo de convergênca de renda. Solow (1956; 1957) fo um dos precursores dessa dscussão. Em seu trabalho, o autor possblta uma melhor compreensão de porque alguns países são rcos enquanto outros são pobres. O modelo de Solow com progresso tecnológco é representado pela segunte função de produção Y=F(K, AL)

3 3 Onde K representa o captal, L representa o trabalho e A representa a tecnologa. Nesse modelo, o progresso tecnológco é consderado exógeno; e temos na trajetóra de crescmento equlbrado o produto por trabalhador e o captal por trabalhador, crescendo a mesma taxa do progresso tecnológco exógeno. Dessa forma, o progresso tecnológco é tdo como determnante do crescmento per capta sustentado (JONES, 2000). O modelo de Solow (1956; 1957) explca os dferencas das rendas per capta devdo às dferenças nas taxas de nvestmento e de crescmento populaconal, consderando também a tecnologa. Assm, o autor entende que as economas pobres terão maores taxas de crescmento, do que as economas rcas. Com base nos modelos de convergênca, Baumol (1986) apresenta essa dferença de crescmento, onde países consderados mas rcos crescem mas lentamente, enquanto os países consderados mas pobres crescem mas rapdamente. Portanto, o autor demonstra esse estretamento do hato do PIB entre as 16 economas ndustralzadas consderados para os anos de 1870 a Nos anos 1980, têm orgem os modelos de crescmento endógenos, com destaque para os trabalhos de Romer (1986) e Lucas (1988). O modelo de Solow é modfcado, acrescentando-se captal humano. Assm, a novação tecnológca estara assocada ao captal humano, de modo que pessoas com maor escolardade e habldade, favoreceram o aumento da produtvdade (LUCAS, 1988; ROMER, 1990). O modelo de Solow com captal humano fo testado por Mankw, Romer e Wel (1992). Os autores concluram que as dferenças de crescmento econômco podem ser melhor explcadas pelo nível de educação, poupança e crescmento populaconal. Devdo os países apresentarem taxa de nvestmento, taxa de crescmento populaconal e níves tecnológcos dstntos, tas países não tendem ao mesmo estado estaconáro. Os modelos neoclásscos consderam que economas que estejam mas abaxo do seu estado estaconáro, tendem a crescer mas rapdamente, enquanto que uma economa que estver mas acma do seu estado estaconáro, devem crescer mas lentamente (JONES, 2000). Barro e Sala--Martn (1990; 1991) consderam dos modos de medr convergênca, sendo σ- convergênca e β-convergênca. A σ-convergênca dz respeto à dspersão dos valores de uma varável, na qual se a dspersão dmnu ao longo do tempo temos convergênca. Já a β- convergênca refere-se à velocdade de convergênca ou à taxa em que a regão se aproxma de seu estado estaconáro. Quanto maor o parâmentro β, mas rápdo se dá o processo de convergênca. A β-convergênca pode também ser classfcada como absoluta ou condconal. β-convergênca absoluta quando as economas estão convergndo para um mesmo estado estaconáro, e β- convergênca condconal quando as economas convergem para seus própros estados estaconáros (ESPERIDIÃO; MEIRELLES; BITTENCOURT, 2009). Tal metodologa vem sendo empregada em dversos trabalhos. 2.2 Estudos Empírcos e Debates Recentes A lteratura recente apresenta uma ampla quantdade de trabalhos que abordam crescmento econômco, bem como trabalhos estmando o processo de convergênca de renda. Dversos modelos teórcos têm sdo testados para dferentes países e regões. Barros e Garoupa (1995), Persson (1997) e Lusg e Thetle (1998) são alguns autores que nvestgaram a convergênca de renda per capta para dferentes localdades. Mas recentemente, Bertuss e Fgueredo (2009) estudaram convergênca de renda na Amérca Latna e no Leste Asátco para o período de 1960 a Os autores observaram que os quants apresentaram dferentes dnâmcas de crescmento do produto, conclundo que a convergênca de renda é um fenômeno local. Para o caso braslero, também encontramos uma ampla lteratura. Ferrera e Ellery Junor (1996) observam um processo de convergênca da renda entre os estados brasleros. Do mesmo

4 modo, Souza e Porto Junor (2002) encontram a formação de clubes de convergênca entre as regões do Brasl. Especfcamente para a regão Sul do Brasl, destaca-se o trabalho de Porto Junor e Rbero (2000) que analsam a renda per capta nos muncípos do Sul para os anos de 1970 a 1991, e dos estados para os anos 1985 a Os autores concluem que a dstrbução tende a formação de clubes, que o Ro Grande do Sul está perdendo a lderança quanto à renda per capta e que grande parte dos muncípos apresenta renda abaxo da méda regonal. Esperdão, Merelles e Bttencourt (2009), também analsam convergênca de renda entre os muncpos da regão Sul, porém destacam dferenças encontradas na regão que mpedem um processo de convergênca absoluta. Contudo, ressalta-se a mportanca da econometra espacal nos estudos de convergênca de renda. A análse exploratóra de dados espacas permte um novo entendmento da dnâmca geográfca, possbltando um rco nstrumento de técncas espacas para o estudo da taxa de crescmento da renda ao longo do tempo (REY e MONTOURI, 1999). A convergênca espacal do PIB per capta fo analsada para alguns estados do Brasl, entre eles os muncípos de Mnas Geras (PEROBELLI; FARIA; FERREIRA, 2006), muncípos do Ceará (OLIVEIRA, 2005; BARRETO, 2007), muncípos da Paraíba (TAVARES; SILVA, 2011), muncípos do Ro Grande de Sul (PORSSE, 2008) e muncípos da Baha (UCHÔA; MARTINS, 2007). 3 METODOLOGIA 3.1 Base de Dados e Descrção das Varáves Utlzadas O presente trabalho analsa muncípos da regão Sul do Brasl para o período de 1999 a Os valores monetáros são consderados a valores constantes do ano de Todas as varáves exceto, naturalmente, o PIB per capta - foram ntensfcadas pela estmatva ofcal da população de cada undade muncpal, dvulgada pelo IBGE, para os anos de 1999 e Para aqueles muncípos que não possuem estmatvas dsponíves para 1999, foram utlzadas as estmatvas para o ano de 2001, por serem as nformações dsponíves mas próxmas. Isto posto, segue a descrção das varáves: Taxa de crescmento do PIB per capta (G): refere-se à taxa de crescmento 4 dos anos entre 1999 a 2008, consderando toda a sére, dferentemente de alguns trabalhos que utlzaram apenas o PIB per capta em dos períodos, o ncal e fnal da sére analsada. O PIB per capta provém do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). Captal humano: a taxa de matrícula é usada como proxy para captal humano. Consderouse as matrículas do ensno fundamental e ensno médo do Censo Escolar dsponblzadas pelo Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera (INEP). Captal físco: a energa elétrca ndustral é usada como proxy para captal físco, por estar assocada ao conceto de nvestmento. A taxa de consumo de energa elétrca ndustral para os muncípos do Paraná fo obtda no Insttuto Paranaense de Desenvolvmento Econômco e Socal (IPARDES), para os muncípos de Santa Catarna na Secretara de Estado do Planejamento e para os muncípos do Ro Grande do Sul, na Fundação de Economa e Estatístca (FEE). Ressalta-se que as varáves explcatvas representadas pela matrz X referem-se à taxa de matrícula e à energa elétrca. 4 4 Conforme a equação: lny t =B 1 +B 2 t+u, onde o regressando é o logartmo de Y e o regressor é o tempo, que assume valores 1, 2, etc. (Gujarat, 2006, p.145).

5 5 3.2 Modelo Empírco Para testar a hpótese de convergênca de renda, consderando as externaldades espacas, baseado em Barreto, Almeda e Lma (2010) utlza-se a segunte representação: G t = α + ρw 1 G t + β 1 X,t-1 + β 2 ln(y,t-1 ) + u t = 1,,N ; t= 1,, T (1) Onde G t representa a taxa de crescmento do PIB per capta para o período de 1999 a 2008; X refere-se às varáves explcatvas ncas; ρ representa o coefcente de defasagem espacal, captando os efetos de transbordamento sobre os vznhos; W é a matrz de peso espacal; ln(y,t-1 ) é o logartmo do PIB per capta do período ncal; α e β referem-se aos parâmetros a serem estmados; O subscrto dz respeto às undades espacas, ao passo que t dz respeto às undades de tempo. Com sso, é possível calcular a velocdade de convergênca de renda (θ) por meo da equação: = ln(1+ ) (2) Onde β 2 é o coefcente estmado para o logartmo natural do PIB per capta ncal e t é o número de anos no período. Pode-se também calcular o mea-vda (MV) através da segunte equação: MV= ln(2) (3) ln(1+ ) A fm de dentfcar o modo mas adequado para estmar a equação com a hpótese de convergênca de renda, Florax, Folmer e Rey (2003) 5 ndcam os seguntes passos: a) Estmar o modelo clássco por Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO); b) Testar a ausênca de autocorrelação espacal devdo a uma defasagem espacal e um erro espacal; c) Se os testes anterores (b) não forem sgnfcatvos, recomenda-se utlzar o modelo clássco. d) No caso dos testes em (b) serem sgnfcatvos, adota-se o modelo com correção de defasagem espacal se o Multplcador de Lagrange Robusto com correção de defasagem espacal for maor que o Multplcador de Lagrange Robusto com correção de erro espacal. Caso contráro, deve-se adotar o modelo com correção de erro espacal. Assm, temos os seguntes modelos: (1) Modelo sem correção espacal: Convergênca absoluta G t = α + β 2 ln(y,t-1 ) + u t Convergênca condconal G t = α +β 1 X,t-1 + β 2 ln(y,t-1 ) + u t (2) Modelo com correção de defasagem espacal: Convergênca absoluta G t = α + ρw 1 G t + β 2 ln(y,t-1 ) + u t Convergênca condconal G t = α + ρw 1 G t + β 1 X,t-1 + β 2 ln(y,t-1 ) + u t 5 Ver Perobell, Fara e Ferrera (2006).

6 6 Em que ρ refere-se ao coefcente escalar de defasagem espacal. (3) Modelo com correção de erro espacal: Convergênca absoluta G t = α + β 2 ln(y,t-1 ) + λw 2 u t +ε t Convergênca condconal G t = α + β 1 X,t-1 + β 2 ln(y,t-1 ) + λw 2 u t +ε t No modelo (3) temos o erro segundo um processo espacal auto-regressvo, onde λ refere-se ao coefcente escalar de erro espacal. 3.3 Análse Exploratóra de Dados Espacas (AEDE) Tendo em vsta a possível relação causal bdreconal entre heterogenedade e dependênca espacal apontada por Anseln e Bera (1998) e para auxlar na dentfcação dos modelos econométrcos espacas aproprados à presente análse, fo feta a Análse Exploratóra de Dados Espacas (AEDE). A AEDE consste em um conjunto de técncas voltadas à análse estatístca de nformações geográfcas, que vsam à dentfcação de padrões espacas nos dados e à posteror sugestão de hpóteses. Nesse sentdo, a AEDE procura descrever dstrbuções espacas, dentfcar observações dscrepantes no espaço (outlers) e descobrr padrões de assocação espacal, sugerndo formas de aglomeração espacal, como clusters (ALMEIDA, 2004). Para fazer uso da AEDE, todas as varáves exceto, naturalmente, o PIB per capta - foram ntensfcadas pela estmatva ofcal da população de cada undade muncpal para os anos de 1999 e ASSOCIAÇÃO ESPACIAL GLOBAL Incalmente, a aleatoredade espacal da Taxa de crescmento do PIB per capta (TxPIB) fo testada através da estatístca I de Moran Unvarado. Em outras palavras, por meo desse ndcador, testou-se a hpótese de que o crescmento do PIB per capta de cada muncípo da regão sul ndepende do crescmento apresentado nas regões vznhas. O coefcente de correlação espacal I de Moran Unvarado, proposto por Moran (1948) é dado por: n wj ( y y)( y j y) I = (4) 2 w ( y y) j Onde n é o número de undades espacas (muncípos), y é a varável de nteresse (Taxa de crescmento do PIB per capta), w j é o peso espacal para o par de undades espacas e j, estabelecdo para medr o grau de nteração entre elas. De acordo com Odland (1988, p. 10 apud Almeda, 2004), o coefcente I de Moran mede a assocação lnear do tpo cruzado, produzda por dos termos: ) ( y) ) y 2 : Refere-se à varânca das nformações de nteresse; n : Representa a confguração espacal dos dados, onde o somatóro duplo, que wj ndca a soma de todos os elementos da matrz de pesos espacas W, denota a densdade da mesma. Desse modo, a estatístca I de Moran é fundamentada nas somas de produtos cruzados de y para regões vznhas, observando um crtéro de vznhança estabelecdo pela matrz de pesos

7 espacas W. A convenção da matrz bnára de contgüdade adotada neste trabalho fo a dos 4 vznhos mas próxmos. Tal convenção é baseada na dstânca geográfca e, segundo Almeda (2004), apresenta a vantagem de combater o desbalanceamento da conectvdade da matrz, pos todas as undades espacas terão o mesmo número de vznhos cada uma. A hpótese nula do teste é a aleatoredade espacal. Nesse sentdo, o valor esperado do I de Moran, ou seja, o valor do coefcente no caso de ausênca de padrão espacal nos dados é dado por: 1 I e = (5) ( 1) n Dentro dos lmtes de sgnfcânca estatístca, em relação ao valor calculado de I, tal como expresso em (1), podem ocorrer três possbldades: ) I = I e : Indca que a varável de nteresse y ndepende dos valores de y nas regões vznhas. Neste trabalho, essa stuação ndcara que o nível de atvdade dos muncípos não guarda relação com o comportamento da economa nos muncípos vznhos, sendo sua localzação um componente rrelevante para explcar seu nível de crescmento. ) I > I e : Indca autocorrelação espacal postva, revelando uma tendênca à relação dreta entre os valores do atrbuto estudado y e da localzação espacal deste atrbuto. No caso deste artgo, essa stuação ndcara que muncípos que apresentam altas (baxas) taxas de crescmento no período consderado tendem a ser rodeados por muncípos que apresentam o mesmo comportamento dnâmco, de elevadas taxas de crescmento. ) I < I e : Indca autocorrelação espacal negatva, revelando uma tendênca à relação nversa entre os valores do atrbuto estudado y e os valores de y nas regões vznhas. Neste trabalho, essa stuação ndcara que muncípos que apresentam altas (baxas) taxas de crescmento no período consderado tendem a ser rodeados por muncípos que apresentam o comportamento dnâmco oposto, de baxas (elevadas) taxas de crescmento. Os resultados do I de Moran também podem ser descrtos pelo Dagrama de Dspersão de Moran, que mostra a assocação espacal entre a defasagem espacal da varável de nteresse (sto é, a méda de TxPIB nos vznhos) no exo vertcal e o valor da varável de nteresse TxPIB no exo horzontal. Nesse contexto, o I de Moran é nterpretado como o coefcente angular da regressão da defasagem espacal (Wy) em relação à varável de nteresse (y): y Wy I = b = (6) y y Assm, um coefcente angular postvo evdenca autocorrelação espacal postva, ao passo que um valor negatvo deste coefcente ndca autocorrelação espacal negatva. A fgura 1 abaxo é uma representação esquemátca do dagrama de dspersão de Moran. 7 Valor espacalmente defasado da varável de nteresse Baxo-Alto (BA) Baxo-Baxo (BB) Alto-Alto (AA) Alto-Baxo (BA) Valor da Varável de Interesse

8 8 Fgura 1- Representação esquemátca do Dagrama de Dspersão de Moran Fonte: Elaboração dos autores. O dagrama é dvddo em quatro quadrantes, que representam os agrupamentos (clusters) dvddos em quatro tpos de assocação lnear espacal: ) Agrupamento Alto-Alto (AA): Stuado no prmero quadrante do dagrama, ele lustra as undades espacas que exbem valores altos para a varável de nteresse e que fazem vznhança a undades espacas que também apresentam valores elevados para a referda varável. ) Agrupamento Alto-Baxo (AB): Stuado no segundo quadrante, representa as undades espacas que, ao mesmo tempo em que apresentam valores altos para a varável de nteresse, são vznhas de undades espacas que exbem valores baxos para a varável em análse. ) Agrupamento Baxo-Baxo (BB): Stua-se no tercero quadrante e representa aquelas undades espacas que exbem valores baxos para a varável de nteresse e são rodeadas por undades espacas que apresentam o mesmo padrão de valores baxos para a varável em análse. v) Agrupamento Baxo-Alto (BA): Stua-se no quarto quadrante e lustra aquelas undades espacas que exbem valores baxos para a varável de nteresse e são vznhas de undades espacas que apresentam o padrão oposto, ou seja, altos valores para a varável analsada. Apesar de fornecerem nformações sgnfcatvas para a análse, como as descrtas na seção 4.2.1, os ndcadores globas de assocação espacal possuem a lmtação de consderar em seu cálculo todos os valores, nclundo grupos de autocorrelação espacal estatstcamente não sgnfcatvos, sendo necessára a complementação da análse com outros ndcadores, capazes de superar tal lmtação. Isso porque, conforme destaca Anseln (1995, p. 97), o resultado exposto pelo I de Moran Global para essas varáves podem camuflar padrões locas de assocação espacal, como clusters espacas. Segundo Perobell et al. (2005), sso pode ocorrer de três formas: ) Através da ndcação de um I de Moran global nsgnfcante, que pode ocultar a autocorrelação espacal local nsgnfcante, postva ou negatva; ) Por meo da ndcação postva do I de Moran global, que pode ocultar a autocorrelação espacal local negatva ou nsgnfcante; ) Medante a ndcação negatva do I de Moran global, que pode ocultar a autocorrelação espacal local postva para alguns grupos de dados. Dante dsso, foram calculados Indcadores de Assocação Espacal Local (LISA), a exemplo do I de Moran local, sugerdo por Anseln (1995), pela capacdade deste ndcador em capturar padrões locas de assocação lnear estatstcamente sgnfcantes ASSOCIAÇÃO ESPACIAL LOCAL (LISA) Segundo Anseln (1995), estatístca I de Moran local Unvarado para uma únca observação pode ser especfcada do segunte modo: ( y y) w ( y y) I = ( y j j y) 2 j / n (7)

9 Ou anda, do segunte modo: I = z w z ( 8) j j j Onde z e z j são varáves padronzadas e a somatóra sobre j ncluem apenas os valores vznhos de j pertencentes ao conjunto J, o qual abrange os vznhos da observação. A hpótese nula também é aleatoredade espacal dos dados, sendo o valor esperado da estatístca I expresso por: E[ I ] = w /( n 1) (9) Em que w é a soma dos elementos da lnha. A varânca deste ndcador é dada por: 9 Var( I ) = w 2 V (10) Onde V é a varânca de I dante da hpótese nula de aleatoredade espacal dos dados (FOTHERINGHAM et al, 2000 apud ALMEIDA, 2004). A estatístca I de Moran local também pode ser estendda ao contexto multvarado, de modo a captar relações estatstcamente sgnfcantes de assocação espacal lnear entre a varável de nteresse em uma dada undade espacal e a méda de outra varável nas undades vznhas (ANSELIN; SYABRI; SMIRNOV, 2003, p. 7). Essa estatístca é denomnada I de Moran local Multvarado, sendo expressa por: I = z w z ( 11) kl k j j l Neste artgo, a estatístca I de Moran local unvarado, dentro do contexto do dagrama de dspersão, será utlzada de forma combnada com o mapa de sgnfcânca, que efetua a classfcação das observações nserdas no dagrama de dspersão de Moran de acordo com um nível de sgnfcânca estatístca pré-estabelecdo. Tal combnação dá orgem ao mapa de clusters. O mapa de clusters torna possível a dentfcação de undades espacas que apresentam correlação local sgnfcatvamente dstnta das demas observações do conjunto de dados. Deste modo, ele lustra a classfcação das observações estatstcamente sgnfcantes nas quatro categoras de assocação espacal apresentadas anterormente (AA, AB, BB, BA). 4 ANÁLISE DE RESULTADOS 4.1 Dstrbução Espacal e Dnâmca do PIB per capta Muncpal Antes de dscutr os resultados da análse exploratóra, convém avalar a dstrbução do PIB per capta da regão sul entre os 1188 muncípos que a compõe. A fgura 2 apresenta a dstrbução do PIB per capta para os anos de 1999 e 2008, enquanto que a fgura 3 apresenta a taxa de crescmento anual ao longo desse período.

10 10 Fgura 2- PIB per capta dos Muncípos da Regão Sul 1999 e 2008 Fonte: Elaboração dos autores, medante utlzação do Software ArcVew. Para auxlar a análse, as tabelas 1 e 2 apresentam o total e o percentual de muncípos ncluídos em cada classe de PIB per capta, para cada um dos anos. Tabela 1- Dstrbução do PIB Muncpal per capta (1999 e 2008) PIB per capta (R$) Nº de Muncípos (1999) Nº de Muncípos (2008) Varação (%) , , , , ,0 Fonte: Elaboração dos autores, com base em dados do IBGE. Tabela 2- Dstrbução do PIB Muncpal per capta, em % (1999 e 2008) PIB per capta (R$) % de Muncípos (1999) % de Muncípos (2008) % Acumulado (1999) % Acumulado (2008) ,6 24,6 31,6 24, ,0 41,7 72,6 66, ,0 26,3 93,7 92, ,1 6,6 99,8 99, ,2 0,8 100,0 100,0 Fonte: Elaboração dos autores, com base em dados do IBGE. Fgura 3- Crescmento do PIB per capta dos Muncípos da Regão Sul ( ) Fonte: Elaboração dos autores, medante utlzação do Software ArcVew.

11 11 Percebe-se um deslocamento do número de muncípos nserdos na classe mas baxa de PIB per capta em dreção às classes mas elevadas, em especal à classe medana (R$ 15 a R$ 25 ml). Como exposto na tabela 2, de 1999 a 2008, o percentual de muncípos com PIB per capta nferor a R$ 10 ml cau de 31,6 para 24,6 %. No mesmo sentdo, o percentual de muncípos com PIB pc nferor a R$ 15 ml reduzu de 72,6 para 66,2% no referdo período. Isso evdenca uma mportante característca da economa da regão sul ao longo desses anos, onde, em geral, muncípos que apresentavam baxos níves de atvdade vêm obtendo sgnfcatvas taxas de crescmento econômco, tornando-se menos pobres. Observando os mapas, é possível notar um movmento mas acentuado de crescmento do PIB muncpal, mas especfcamente no sentdo da classe 2 para a 3, nas mesorregões centro ocdental e noroeste ro-grandense - próxmo de muncípos como Santa Mara, Catuípe, Chapetta, Ijuí e Palmeras das Mssões - bem como no sudoeste paranaense - próxmo do muncípo de Pato Branco - e oeste de Santa Catarna nas proxmdades de Marema e Abelardo Luz. Também fca evdente nos mapas a ascensão de muncípos à classe de PIB per capta superor a R$ Além dos muncípos de Trunfo - RS e Araucára - PR,os quas já possuíam esse nível de atvdade desde 1999, outros 7 muncípos cresceram o sufcente para se nserr neste grupo no ano de 2008: Paranaguá PR, São Francsco do Sul, Itajaí e Treze Tílas em Santa Catarna e os muncípos de Pnhal da Serra e Mutos Capões no Ro Grande do Sul. Em geral, tratase de muncípos de pequena população que abrgam ndústras ou projetos energétcos. Em Trunfo, por exemplo, que em 2009 detnha o tercero maor PIB per capta do Brasl, o pólo petroquímco responde pela maor parte da rqueza da cdade, cuja população em 2008 fo estmada em cerca de 25 ml pessoas. A par do crescmento destas cdades, fca evdente na fgura 4 uma espéce de zona de leve recessão localzada em parte das mesorregões sudoeste, sudeste, centro ocdental ro-grandense e da mesorregão metropoltana de Porto Alegre. Dentre as cdades com crescmento negatvo mas acentuado, podem ser ctadas: Barra do Quaraí, Nova Esperança do Sul, Tavares, Itaara, Boa Vsta do Incra, Pnhal Grande, Taquar, Bom Retro do Sul, Nova Santa Rta, Flores da Cunha, Campo Bom, Morro Reuter, Sapranga, dentre outras no Ro Grande do Sul; Lacerdópols, Ouro, Xavantna, Arabutã, Ro das Antas e São Crstovão do Sul em Santa Catarna; e Reserva do Iguaçu, Saudade do Iguaçu, Texera Soares, São Jorge do Patrocíno, Mandrtuba, Cruzero do Sul, Conselhero Marnck e Guaprama no Paraná. Por outro lado, as cdades que mas se destacaram em termos de crescmento, apresentando taxas acma de 10% ao ano foram: Garruchos, Glornha e Pnhal da Serra no RS; Cunha Porã, Palmtos, Imbtuba, Itajaí, São Francsco do Sul e Garuva em SC; e Douradna e Japra no PR. Embora essas nformações sejam nsufcentes para afrmar a ocorrênca de um processo de convergênca de renda, aqu representada pela varável proxy PIB per capta, elas sugerem este movmento, na medda em que é perceptível o crescmento mas acelerado de muncípos mas pobres em relação aos muncípos que apresentam maor nível de PIB per capta. Com o ntuto de melhor esclarecer essa dnâmca, fo realzada a análse exploratóra dos dados, cujos resultados estão descrtos na subseção segunte. 4.2 Análse Exploratóra de Dados Espacas (AEDE) ASSOCIAÇÃO ESPACIAL GLOBAL Incalmente, a aleatoredade espacal da Taxa de crescmento do PIB per capta (TxPIB) fo testada através da estatístca I de Moran. Em outras palavras, por meo desse ndcador, testou-se a hpótese de que o crescmento do PIB per capta de cada muncípo da regão sul ndepende do crescmento apresentado nas regões vznhas. Os resultados estmados do I de Moran Global para a taxa de crescmento do PIB dos muncípos da regão sul estão expostos na tabela 3 abaxo:

12 12 Tabela 3 - I de Moran Global da Taxa de Crescmento do PIB per capta dos Muncípos da Regão Sul ( ) Varável Matrz de Pesos Permutação I de Moran Valor Esperado Probabldade TXPIB 4 Vznhos Fonte: Elaboração dos autores, a partr de dados do IBGE. Os resultados, a 1% de sgnfcânca, permtem rejetar a hpótese nula de ausênca de autocorrelação espacal da varável TxPIB. O valor do I de Moran calculado, superor ao seu valor esperado, ndca que essa varável possu autocorrelação espacal postva e, desse modo, apresenta a tendênca de que os muncípos que apresentam elevado dnamsmo econômco no período consderado sejam rodeados por muncípos que também apresentam crescmento elevado. Por outro lado, este resultado também ndca que muncípos com baxo dnamsmo estejam rodeados por vznhos que também apresentaram baxo crescmento ao longo desses anos. Também fo estmado o I de Moran Global para o PIB per capta destes muncípos. Os resultados estão lustrados na Tabela 4 abaxo: Tabela 4 - I de Moran Global do PIB per capta dos Muncípos da Regão Sul (1999/2008) Varável Matrz de Pesos Permutação Permutação I de Moran Valor Esperado Probabldade I de Moran Valor Esperado Probabldade PIBpc 4 Vznhos Fonte: Elaboração dos autores, a partr de dados do IBGE. Ao nível de 1% de sgnfcânca, os resultados acma também permtem rejetar a hpótese nula de aleatoredade espacal para o PIB per capta. Os resultados do I de Moran Global para ambos os anos, 1999 e 2008, ndcam autocorrelação postva para a varável PIBpc. Isto ndca que muncípos com PIB per capta elevado (reduzdo) tendem a estar próxmos de muncípos que apresentam alto (baxo) PIB per capta. No entanto, consderando a dferença nos valores do I de Moran para os dos anos analsados, essa tendênca parece ter perddo ntensdade no período mas recente. Os resultados do I de Moran também podem ser descrtos pelo Dagrama de Dspersão de Moran, lustrando a assocação espacal entre a defasagem espacal da varável de nteresse - méda de TxPIB e do PIBpc dos muncípos vznhos, respectvamente, nas fguras 5 e 6 - no exo vertcal e o valor da varável de nteresse - TxPIB e PIBpc, respectvamente - no exo horzontal. As fguras 4 e 5 apresentam, respectvamente, os dagramas de Moran para a Taxa de crescmento do PIB per capta e para o PIB per capta dos anos de 1999 e 2008 do muncípos da regão sul.

13 13 Fgura 4- Dagrama de Dspersão de Moran para a Taxa de Crescmento do PIB per capta dos Muncípos da Regão Sul ( ) Fonte: Elaboração dos autores, por meo do Software Geoda. Pelo dagrama acma, percebe-se uma leve concentração dos muncípos no prmero quadrante (AA), sugerndo uma pequena predomnânca de aglomerações dotadas de muncípos de crescmento elevado que fazem vznhança a muncípos que também apresentam altas taxas de crescmento do PIB per capta. Fgura 5- Dagrama de Dspersão de Moran para o PIB per capta dos Muncípos da Regão Sul (2008 e 1999) Fonte: Elaboração dos autores, por meo do Software Geoda. De manera semelhante, o dagrama de dspersão de Moran para o PIB per capta dos muncípos sulstas para os anos 1999 e 2008 (Fgura 5) também sugere uma leve predomnânca de aglomerações do tpo Alto-Alto. Isto é, havera nesses anos uma tendênca na regão sul, de que muncípos com elevado PIB per capta se localzassem próxmos de muncípos com o mesmo padrão de rqueza produzda. No entanto, as evdêncas em termos de estabelecer um padrão únco para a relação entre o crescmento dos muncípos em relação a seus vznhos não são tão fortes. Essa relatva fragldade das evdêncas persste, anda que em menor grau, mesmo após a reestmação do I de Moran desconsderando a observação do muncípo de Trunfo RS, caracterzada aqu como um outler superor, tendo em vsta seu desvo padrão sufcentemente elevado. Ao desconsderar esse muncípo, o I de Moran sobe de 0,209 para 0,329 em 1999 e de 0,146 para 0,198 em Dante da lmtação dos ndcadores globas de assocação espacal, que consderam grupos de autocorrelação espacal estatstcamente não sgnfcatvos, o que pode ocultar padrões locas de assocação espacal, como clusters espacas, foram calculados Indcadores de Assocação Espacal Local (LISA), pela capacdade deste ndcador em capturar padrões locas de assocação lnear estatstcamente sgnfcantes. Isso tornou possível a vsualzação de clusters sgnfcantes do ponto de vsta estatístco em relação às varáves de nteresse ASSOCIAÇÃO ESPACIAL LOCAL (LISA) A fgura 6 apresenta o mapa de clusters para a taxa de crescmento do PIB per capta dos muncípos da regão sul no período Destacam-se nesse mapa a exstênca de dos

14 grandes grupos de clusters estatstcamente sgnfcantes: um do tpo Baxo-Baxo (BB) e um do tpo Alto-Alto (AA). 14 Fgura 6 - Mapa de Clusters para a Taxa de Crescmento do PIB per capta dos Muncípos da Regão Sul ( ) Fonte: Elaboração dos autores, por meo do Software Geoda. O prmero grupo está dvddo em 4 clusters, todos no Ro Grande do Sul, stuados em torno da mesorregão metropoltana de Porto Alegre, no Sudeste, no Nordeste e na regão centro orental Ro-grandense. Assm, a análse LISA sugere que essa regão fo economcamente caracterzada por muncípos de fraco dnamsmo, cujo baxo nível de atvdade de um muncípo ndvdual parece contrbur para o baxo crescmento econômco das cdades vznhas. Já o grupo de clusters do tpo Alto-Alto (AA) envolve muncípos localzados na faxa ltorânea que va desde o Sul catarnense até a dvsa do norte deste estado com a mesorregão metropoltana de Curtba, além de outra faxa de muncípos que va desde a grande Floranópols e do Vale do Itajaí até a dvsa entre o Norte catarnense e o Sudeste paranaense. Trata-se de uma regão caracterzada por muncípos que apresentaram elevadas taxas de crescmento no período, cujas relações parecem mpulsonar o crescmento das cdades vznhas, as quas também apresentaram altas taxas de crescmento anual da produção. O mapa também mostra a exstênca de pequenos agrupamentos localzados nas demas subregões, a exemplo de muncípos como Santago, São Francsco de Asss e Jaguar, que formam uma pequena aglomeração do tpo Alto-Baxo (AB), na mesorregão Centro Ocdental do mesmo estado. Tal aglomeração é caracterzada por muncípos de alto dnamsmo econômco, cujo crescmento, no entanto, parece não contrbur de manera sgnfcatva com as economas dos muncípos vznhos, que apresentam baxas taxas de crescmento. 4.3 Convergênca de renda dos muncípos da regão Sul A tabela 5 apresenta as estmatvas para as equações sem e com correção espacal, modelos (1), (2) e (3), consderando convergênca absoluta. O parâmetro β - convergênca aparece

15 estatstcamente sgnfcatvo e negatvo nos três modelos, confrmando a hpótese que muncípos com menor PIB per capta tendem a crescer mas rapdamente do que muncípos com PIB per capta mas elevados, verfcando a convergênca dos muncípos da regão Sul do país. A fm de dentfcar o melhor modelo econométrco, observa-se que quanto ao crtéro de Akake e crtéro de Schwarz o modelo (2) apresenta o melhor resultado. A velocdade de convergênca é de 1% e a mea-vda (half-lfe) é de aproxmadamente 64 anos, ou seja, calcula-se que levara em torno de 64 anos para que as desgualdades da renda entre os muncípos do Sul se reduzssem pela metade. Entretanto, ressalta-se que tal período pode ser alterado conforme a adoção de polítcas que tenham reflexos no crescmento da regão. Tabela 5 - Testes de β -convergênca absoluta do PIB per capta para os muncípos da regão Sul, 1999 a 2008* Coefcentes (1) Modelo (2) Modelo (3) Modelo α 0, , , ρ 0, λ 0, β convergênca -0, , , Velocdade de convergênca 0, ,0114 0,0105 Half-Lfe (anos) R 2 0, , ,16530 R 2 ajustado 0,06255 Crtéro de Akake -4647, , ,85 Crtéro de Schwarz -4637, , , Estatístca F Teste de Whte Teste Jarque-Bera Fonte: Elaboração própra dos autores, com base no programa GeoDa. (*) Os resultados entre parênteses representam a probabldade. As estmatvas para as equações que verfcam a hpótese de convergênca condconal são apresentadas na tabela 6. O parâmetro β - convergênca encontrado também é estatstcamente sgnfcatvo e negatvo nos três modelos, ndcando que as desgualdades entre os muncípos do Sul têm dmnundo durante o período analsado. A varável explcatva captal humano fo estatstcamente sgnfcatva a 5% nos três modelos, apontando que um maor nível de educação tende a nfluencar postvamente a taxa de crescmento do PIB per capta. Para a β - convergênca condconal, a velocdade de convergênca contnuou próxma de 1%, com mea-vda em torno de 63 anos para o modelo com correção de defasagem espacal. 15

16 16 Tabela 6 - Testes de β -convergênca condconal do PIB per capta para os muncípos da regão Sul, 1999 a 2008* Coefcentes (1) Modelo (2) Modelo (3) Modelo α 0, , , Captal Humano 0, , , (0,0001) (0,0333) (0,04739) Captal Físco 0, (0,9777) (0,9319) (0,9195) ρ 0, λ 0, β convergênca -0, , , Velocdade de convergênca Half-Lfe (anos) R 2 0, , ,16639 R 2 ajustado 0,07189 Crtéro de Akake -4657, ,66 Crtéro de Schwarz -4636, , ,34 Estatístca F Teste de Whte Teste Jarque-Bera Teste Breusch-Pagan (0,0790) (0,3054) (0,2820) Fonte: Elaboração própra dos autores, com base no programa GeoDa. (*) Os resultados entre parênteses representam a probabldade. A lteratura tem apontado half-lfe em torno de 51 anos para o estado do Ceará no período de (BARRETO, 2007) e de 58 anos para o estado do Paraná no período entre (VIEIRA, 2010). Quanto à velocdade de convergênca da renda per capta, Porsse (2008) encontrou para o estado do Ro Grande do Sul uma taxa estmada de 3,38% (modelo lag espacal) e de 4,65% (modelo erro espacal) para o período de 1970 a 2000.

17 17 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Medante técncas de econometra espacal, este artgo analsou o comportamento do PIB per capta dos muncípos da regão sul, vsando dentfcar evdêncas relatvas à possível exstênca de um processo de convergênca dessas economas. Para tal, fo realzada a análse exploratóra dos dados, cujos resultados apontaram a exstênca de dos grupos prncpas de clusters, um do tpo Baxo-Baxo e outro do tpo Alto-Alto. O prmero está dvddo em 4 clusters, todos no Ro Grande do Sul, stuados em torno da mesorregão metropoltana de Porto Alegre, no Sudeste, no Nordeste e na regão centro orental Ro-grandense. Assm, a análse LISA sugere que essa regão fo economcamente caracterzada por muncípos de fraco dnamsmo, cujo baxo nível de atvdade de um muncípo ndvdual parece contrbur para o baxo crescmento econômco das cdades vznhas. O segundo grupo de clusters é composto por muncípos que apresentaram elevadas taxas de crescmento no período, cujas relações parecem mpulsonar o crescmento das cdades vznhas, as quas também apresentaram altas taxas de crescmento anual da produção. Estes clusters estão localzados na faxa ltorânea que va desde o Sul catarnense até a dvsa do norte de SC com a mesorregão metropoltana de Curtba, além de outra faxa de muncípos que va desde a grande Floranópols e do Vale do Itajaí até a dvsa entre o Norte catarnense e o Sudeste paranaense. Além destas, outras aglomerações de menor porte foram encontradas dstrbuídas nas dversas mesorregões dos três estados. Na análse do modelo espacal empírco, constatou-se haver evdêncas de um processo de convergênca tanto absoluta quanto condconal do PIB per capta dos muncípos do Sul do país durante o período entre os anos 1999 e O captal humano mostrou-se sgnfcatvo para explcar tal processo de convergênca, embora tenha sdo smbólca a redução do half-lfe com o acréscmo da varável. Contudo, observa-se a tendênca de redução das dspardades entre os muncípos do Sul, anda que as evdêncas ndquem que se trata de um processo demasadamente lento, o que ndca a demanda por polítcas públcas que atuem no sentdo de reduzr o período de half-lfe e, conseqüentemente, acelerar o processo de convergênca dessas economas. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, E. S. Curso de econometra espacal aplcada. Praccaba, ANSELIN, L. Local Indcators of Spatal Assocaton LISA. Geographcal Analyss, 27, n.2, 1995, p ANSELIN, L.; BERA, A. Spatal dependence n lnear regresson models wth an ntroducton to spatal econometrcs. In: Ullah A. and Gles D. E. (eds.) Handbook of Appled Economc Statstcs, Marcel Dekker, New York, 1998, p ANSELIN, L., SYABRI, I. E SMIRNOV, O. Vsualzng multvarate spatal correlaton wth dynamcally lnked wndows. Mmeo. Unversty of Illnos, BARRETO, R. C. S. Desenvolvmento regonal e convergênca de renda nos muncípos do Estado do Ceará. Tese (doutorado) - Unversdade Federal de Vçosa, Mnas Geras, BARRETO, R. C. S. ; ALMEIDA, E. S. ; LIMA, J. E. Convergênca espacal do PIB per capta no estado do Ceará. Revsta de Economa (Curtba) v. 36, n.3, 2010.

18 BARRO, R. J.; SALA-I-MARTIN, X. Economc growth and convergence across the unted states. NBER Workng Papers, n. 3419, BARRO, R.; SALA-I-MARTIN, X. Convergence across states and regons, Brookngs Papers on Economc Actvty 1, BARROS, P.P.; GAROUPA, N. Portugal-Europea unon convergence: some evdence. European Journal of Poltcal Economy, v.12, n.1, BAUMOL, W. J. Productvty growth, convergence, and welfare: What the long-run data show. Amercan Economc Revew, v. 76, n. 5, p , December BERTUSSI, G.L.; FIGUEIREDO, L. de. Investgando a Hpótese de Convergênca na Amérca Latna e no Leste Asátco: uma abordagem de regressão quantílca. Texto para dscussão, n.355, Belo Horzonte: UFMG/Cedeplar, ESPERIDIÃO, F.; MEIRELLES, J.G.P.; BITTENCOURT, M.V.L. Convergênca e Captal Humano nos Muncípos da Regão Sul. In: VIII Encontro Naconal da Assocaçã Braslera de Estudos Regonas e Urbanos VIII ENABER, 2009, Juz de Fora. Anas... Assocaçã Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, FERREIRA, P. C.; ELLERY JUNIOR., R. Convergênca entre a renda per capta dos estados brasleros. Revsta de Econometra, Ro de Janero, v.16, n.1, FLORAX R.J.; FOLMER H.; REY S.J. Specfcaton searches n spatal econometrcs: The relevance of Hendry s methodology, Regonal Scence and Urban Economcs, GUJARATI, Damodar N. Econometra Básca. Ro de Janero: Elsever, 2006 JONES, Charles I. Introdução à Teora do Crescmento Econômco. Ro de Janero: Campus, LUCAS, R. E. On the mechancs of Economc development. Journal of Monetary Economcs. v. 22, n. 1, p. 3-42, LUSIGI, A.; THIETLE, C. Convergence of per capta ncomes and agrcultural productvty n thrty-two Afrcan countres. Journal of Internatonal Development, v.10, n.1, MANKIW, N G; ROMER, D; WEIL, D. A Contrbuton to the Emprcs of Economc Growth. Quarterly Journal of Economcs, v. 107 (2), OLIVEIRA, C.A de. Externaldades Espacas e o Crescmento Econômco das Cdades do Estado do Ceará. Revsta Econômca do Nordeste, v. 36, n. Julho, p , PEROBELLI, F. S.; ALMEIDA, E. S.; ALVIM, M. I.; FERREIRA, P. Análse espacal da produtvdade do setor agrícola braslero: In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 43, 2005, Rberão Preto. Anas... Brasíla: SOBER, PEROBELLI, F. S; FARIA, W. R; FERREIRA, P. G. C. Análse de convergênca espacal do PIB per capta em Mnas Geras: In: XI Encontro Regonal de Economa, 2006, Fortaleza. Anas. Fórum BNB

19 19 PERSSON, J. Convergence across the Swedsh countes, European Economc Revew, v.41, n.9, PORSSE, A. Dnâmca da desgualdade de renda muncpal no Ro Grande do Sul: evdêncas da análse estatístca espacal. Texto para dscussão FEE nº 42, out PORTO JÚNIOR, S. S.;RIBEIRO, E. P. Dnâmca de crescmento Regonal - uma análse empírca para a regão Sul. Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza-CE, v. 31, p , REY, J. S., MONTOURI, B. D. US Regonal Income Convergence: A Spatal Econometrcs Perspectve. Regonal Studes, vol. 33.2, ROMER, P.M. Increasng returns and long run growth. Journal of Poltcal Economy, v.94, n.5, ROMER, P.M. Endogenous technologcal change. Jounal of Poltcal Economy, v.98, n.5, SOLOW, R. M. A Contrbuton to the Theory of Economc Growth. Quaterly Journal of Economcs, v. 70, n. 1, p , SOLOW, R. M. Techncal Change and the Aggregate Producton Functon. The Revew of Economc and Statstcs, v.39, n.3, SOUZA, N. J.; PORTO JUNIOR, S. S. Crescmento Regonal e novos testes de convergênca os muncípos da regão Nordeste do Brasl Dsponível em: < Acesso jan TAVARES, M. B. ; SILVA, M. V. B. da. Análse da Dnâmca da Renda per capta nos Muncípos Parabanos, no período de 1970 a In: Encontro Naconal da Assocação Braslera de Estudos Regonas e Urbanos - ENABER, 2011, Natal-RN. Anas... Juz de Fora-MG: Assocação Braslera de Estudos Regonas e Urbanos, UCHOA, Carlos F.A.; MARTINS, Monalsa F. S. Crescmento econômco e convergênca dos muncípos baanos entre 1999 e In: Encontro de Economa Baana, III, 2007, Salvador-BA. Anas... Salvador-BA: VIEIRA, F. L. Convergênca de Renda e Desenvolvmento Regonal no Paraná ( ) Dssertação (Mestrado) Programa de Pós-Graduação em Desenvolvmento Regonal e Agronegóco, Unversdade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE, Toledo, 2010.

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS

WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS Unversdade Federal de Vçosa Departamento de Economa Rural WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS CLUBES DE CONVERGÊNCIA NOS MUNICIPIOS MINEIROS: UMA ANÁLISE VIA MODELO THRESHOLD Rcardo Bruno Nascmento dos

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil.

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil. 1 A INSERÇÃO E O RENDIMENTO DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL Prscla Gomes de Castro 1 Felpe de Fgueredo Slva 2 João Eustáquo de Lma 3 Área temátca: 3 -Demografa

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como:

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como: REGRESSÃO LOGÍSTCA. ntrodução Defnmos varáves categórcas como aquelas varáves que podem ser mensurados usando apenas um número lmtado de valores ou categoras. Esta defnção dstngue varáves categórcas de

Leia mais

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI.

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI. O desempenho setoral dos muncípos que compõem o Sertão Pernambucano: uma análse regonal sob a ótca energétca. Carlos Fabano da Slva * Introdução Entre a publcação de Methods of Regonal Analyss de Walter

Leia mais

PRODUTIVIDADE DO CAFÉ EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE ESPACIAL

PRODUTIVIDADE DO CAFÉ EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE ESPACIAL PRODUTIVIDADE DO CAFÉ EM MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE ESPACIAL EDUARDO SIMÕES DE ALMEIDA; GISLENE DE OLIVEIRA PACHECO; ANA PAULA BENTO PATROCÍNIO; SIMONE MOURA DIAS; FEA/UFJF JUIZ DE FORA - MG - BRASIL edu_smoes@hotmal.com

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca

Leia mais

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL Clarssa Côrtes Pres Ernesto Cordero Marujo José Cechn Superntendente Executvo 1 Apresentação Este artgo examna se o rankng das Undades

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

Determinantes da Desigualdade de Renda em Áreas Rurais do Nordeste.

Determinantes da Desigualdade de Renda em Áreas Rurais do Nordeste. Determnantes da Desgualdade de Renda em Áreas Ruras do Nordeste. Autores FLÁVIO ATALIBA BARRETO DÉBORA GASPAR JAIR ANDRADE ARAÚJO Ensao Sobre Pobreza Nº 18 Março de 2009 CAEN - UFC Determnantes da Desgualdade

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Análise espacial da criminalidade no Rio Grande do Sul

Análise espacial da criminalidade no Rio Grande do Sul Análse espacal da crmnaldade no Ro Grande do Sul Crstano Aguar de Olvera 1 Resumo: Este artgo faz uma análse espacal da crmnaldade no Estado do Ro Grande do Sul. Para este fm, é apresentado um modelo econométrco

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 Rcardo Kuresk 2 Glson Martns 3 Rossana Lott Rodrgues 4 1 - INTRODUÇÃO 1 2 3 4 O nteresse analítco pelo agronegóco exportador

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

DETERMINANTES SOCIODEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS DAS ATIVIDADES DOS IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO RESUMO

DETERMINANTES SOCIODEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS DAS ATIVIDADES DOS IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO RESUMO Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, 2009 DETERMINANTES SOCIODEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS DAS ATIVIDADES DOS IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO Elane Pnhero de Sousa 1 João Eustáquo de Lma 2 RESUMO As mudanças

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição)

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição) 14. orrentes Alternadas (baseado no Hallday, 4 a edção) Por que estudar orrentes Alternadas?.: a maora das casas, comérco, etc., são provdas de fação elétrca que conduz corrente alternada (A ou A em nglês):

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que DESEMPREGO DE JOVENS NO BRASIL I. Introdução O desemprego é vsto por mutos como um grave problema socal que vem afetando tanto economas desenvolvdas como em desenvolvmento. Podemos dzer que os índces de

Leia mais

Mudança demográfica e crescimento econômico no Brasil: uma análise exploratória de dados espaciais

Mudança demográfica e crescimento econômico no Brasil: uma análise exploratória de dados espaciais Mudança demográfca e crescmento econômco no Brasl: uma análse exploratóra de dados espacas Maranne Zwllng Stampe Alexandre Alves Porsse Marcelo Savno Portugal Resumo A estrutura etára da população braslera

Leia mais

CURVA DE KUZNETS: MENSURAÇÃO DO IMPACTO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO SOBRE A DESIGUALDADE DE RENDA PARA OS ESTADOS BRASILEIROS (1995-2005)

CURVA DE KUZNETS: MENSURAÇÃO DO IMPACTO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO SOBRE A DESIGUALDADE DE RENDA PARA OS ESTADOS BRASILEIROS (1995-2005) CURVA DE KUZNETS: MENSURAÇÃO DO IMPACTO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO SOBRE A DESIGUALDADE DE RENDA PARA OS ESTADOS BRASILEIROS (995-005) Fernando Henrque Taques Mestrando em Economa pelo PEPGEP/PUC-SP Cao

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

A mobilidade ocupacional das trabalhadoras domésticas no Brasil

A mobilidade ocupacional das trabalhadoras domésticas no Brasil A mobldade ocupaconal das trabalhadoras doméstcas no Brasl Resumo Kata Sato Escola de Economa de São Paulo Fundação Getúlo Vargas EESP-FGV André Portela Souza Escola de Economa de São Paulo Fundação Getúlo

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

Novas Forças de Atração nas Grandes Cidades *

Novas Forças de Atração nas Grandes Cidades * Novas Forças de Atração nas Grandes Cdades * Cro Bderman ** Resumo Este artgo procura explcar a atual desconcentração dos servços nas grandes áreas urbanas e o movmento paralelo de concentração para os

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria Unversdade do Estado do Ro de Janero Insttuto de Matemátca e Estatístca Econometra Revsão de modelos de regressão lnear Prof. José Francsco Morera Pessanha professorjfmp@hotmal.com Regressão Objetvo: Estabelecer

Leia mais

A influência das regiões de fronteira e de variáveis socioeconômicas na criminalidade no estado do Paraná

A influência das regiões de fronteira e de variáveis socioeconômicas na criminalidade no estado do Paraná PERSPECTIVA ECONÔMICA v. 6, n. 2:23-44 jul/dez 2010 ISSN 1808-575X do: 10.4013/pe.2010.62.02 A nfluênca das regões de frontera e de varáves socoeconômcas na crmnaldade no estado do Paraná Jonas Mauríco

Leia mais

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1 DETERMINANTES DA ADOÇÃO DA TECNOLOGIA DE DESPOLPAMENTO NA CAFEICULTURA: ESTUDO DE UMA REGIÃO PRODUTORA DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS govanblas@yahoo.com.br Apresentação Oral-Cênca, Pesqusa e Transferênca

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

MAPEAMENTO DA POBREZA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UM ESTUDO ATRAVÉS DE ANÁLISE MULTIVARIADA

MAPEAMENTO DA POBREZA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UM ESTUDO ATRAVÉS DE ANÁLISE MULTIVARIADA MAPEAMENTO DA POBREZA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UM ESTUDO ATRAVÉS DE ANÁLISE MULTIVARIADA Vanessa Crstna dos Santos José de Jesus Sousa Lemos RESUMO Neste artgo estmou-se um índce de pobreza (IP) para

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL

UM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL 1 UM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL Área 4 - Desenvolvmento, Pobreza e Eqüdade Patríca Ullmann Palermo (Doutoranda PPGE/UFRGS) Marcelo Savno Portugal (Professor do PPGE/UFRGS)

Leia mais

DETERMINANTES DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ fcccassuce@yahoo.com.br

DETERMINANTES DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ fcccassuce@yahoo.com.br DETERMINANTES DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ fcccassuce@yahoo.com.br Apresentação Oral-Desenvolvmento Rural, Terrtoral e regonal JONAS MAURÍCIO GONÇALVES; FRANCISCO CARLOS DA CUNHA CASSUCE; VALDIR

Leia mais

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca nº 256/2009-SRE/ANEEL Brasíla, 29 de julho de 2009 METODOLOGIA E ÁLULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca n o 256/2009 SRE/ANEEL Em 29 de julho de 2009. Processo nº 48500.004295/2006-48

Leia mais

PREVISÃO DE PARTIDAS DE FUTEBOL USANDO MODELOS DINÂMICOS

PREVISÃO DE PARTIDAS DE FUTEBOL USANDO MODELOS DINÂMICOS PREVISÃO DE PRTIDS DE FUTEBOL USNDO MODELOS DINÂMICOS Oswaldo Gomes de Souza Junor Insttuto de Matemátca Unversdade Federal do Ro de Janero junor@dme.ufrj.br Dan Gamerman Insttuto de Matemátca Unversdade

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais,

RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais, SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE Aprova as Normas Geras do Processo Seletvo para

Leia mais

Parte III - Análises e estudos espaciais em condições de vida e saúde

Parte III - Análises e estudos espaciais em condições de vida e saúde Parte III - Análses e estudos espacas em condções de vda e saúde Desgualdades de bem-estar socal no muncípo do Ro de Janero: um exemplo de aplcação da ferramenta SIG Alberto Lopes Naar ScELO Books / ScELO

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

Desemprego de Jovens no Brasil *

Desemprego de Jovens no Brasil * Desemprego de Jovens no Brasl * Prsclla Matas Flor Palavras-chave: desemprego; jovens; prmero emprego; Brasl. Resumo Este trabalho tem como objetvo analsar a estrutura do desemprego dos jovens no Brasl,

Leia mais

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução Controle de qualdade de produto cartográfco aplcado a magem de alta resolução Nathála de Alcântara Rodrgues Alves¹ Mara Emanuella Frmno Barbosa¹ Sydney de Olvera Das¹ ¹ Insttuto Federal de Educação Cênca

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDANÇA NO RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ENTRE OS MUNICÍPIOS CEARENSES

TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDANÇA NO RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ENTRE OS MUNICÍPIOS CEARENSES GOVERO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DE PLAEJAMETO E GESTÃO (SEPLAG) Insttuto de Pesqusa e Estratéga Econômca do Ceará (IPECE) TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDAÇA O RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ETRE

Leia mais

Análise da Situação Ocupacional de Crianças e Adolescentes nas Regiões Sudeste e Nordeste do Brasil Utilizando Informações da PNAD 1999 *

Análise da Situação Ocupacional de Crianças e Adolescentes nas Regiões Sudeste e Nordeste do Brasil Utilizando Informações da PNAD 1999 * Análse da Stuação Ocupaconal de Cranças e Adolescentes nas Regões Sudeste e Nordeste do Brasl Utlzando Informações da PNAD 1999 * Phllppe George Perera Gumarães Lete PUC Ro/Depto. De Economa IBGE/ENCE

Leia mais

SOFTWARE PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE SEVERIDADE DE SECA DE PALMER

SOFTWARE PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE SEVERIDADE DE SECA DE PALMER SOFTWARE PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE SEVERIDADE DE SECA DE PALMER Rodrgo Cézar Lmera 1, Pedro Vera de Azevedo 2, Wagner de Aragão Bezerra 3, Josefa Morgana Vturno de Almeda 3 RESUMO: A modelagem consttu-se

Leia mais

PRODUTIVIDADE DO ARROZ NO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE REGIONAL

PRODUTIVIDADE DO ARROZ NO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE REGIONAL PRODUTIVIDADE DO ARROZ NO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE REGIONAL Camla Krade Kretzmann Mestre em Teora Econômca pelo PCE/UEM Programa de Pós-Graduação em Economa Unversdade Estadual de Marngá Dego Fgueredo

Leia mais

Título: A Geografia do Voto no Brasil nas Eleições Municipais de 2008: Uma Análise Com Efeito Threshold.

Título: A Geografia do Voto no Brasil nas Eleições Municipais de 2008: Uma Análise Com Efeito Threshold. Título: A Geografa do Voto no Brasl nas Eleções Muncpas de 2008: Uma Análse Com Efeto Threshold. Pablo Urano de Carvalho Castelar Professor da Unversdade Federal do Ceará Campus Sobral e-mal: pcastelar@ufc.br

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M.

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M. Lsta de Exercícos de Recuperação do Bmestre Instruções geras: Resolver os exercícos à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fcháro). Copar os enuncados das questões. Entregar a lsta

Leia mais

Área Temática: Economia e Relações Internacionais O INTERCÂMBIO COMERCIAL RIO GRANDE DO SUL - CHINA: CONCENTRAÇÃO, DESEMPENHO E PERSPECTIVAS

Área Temática: Economia e Relações Internacionais O INTERCÂMBIO COMERCIAL RIO GRANDE DO SUL - CHINA: CONCENTRAÇÃO, DESEMPENHO E PERSPECTIVAS Área Temátca: Economa e Relações Internaconas O INTERCÂMBIO COMERCIAL RIO GRANDE DO SUL - CHINA: CONCENTRAÇÃO, DESEMPENHO E PERSPECTIVAS Paulo Rcardo Festel¹ Slva Zanoso Mssagga² Resumo:O objetvo deste

Leia mais

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4) REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO

Leia mais

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna Apostla de Estatístca Curso de Matemátca Volume II 008 Probabldades, Dstrbução Bnomal, Dstrbução Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna 1 Capítulo 8 - Probabldade 8.1 Conceto Intutvamente pode-se defnr probabldade

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

Energia de deformação na flexão

Energia de deformação na flexão - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Energa de deformação na

Leia mais

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações.

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações. 1. TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA As tabelas resumem as normações obtdas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de normações. As tabelas sem perda de normação

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Modelos estatísticos para previsão de partidas de futebol

Modelos estatísticos para previsão de partidas de futebol Modelos estatístcos para prevsão de partdas de futebol Dan Gamerman Insttuto de Matemátca, UFRJ dan@m.ufrj.br X Semana da Matemátca e II Semana da Estatístca da UFOP Ouro Preto, MG 03/11/2010 Algumas perguntas

Leia mais

O SETOR DE TURISMO NA REGIÃO NORDESTE: MEDIDAS E IMPACTOS A PARTIR DA MATRIZ INSUMO- PRODUTO INTER-REGIONAL

O SETOR DE TURISMO NA REGIÃO NORDESTE: MEDIDAS E IMPACTOS A PARTIR DA MATRIZ INSUMO- PRODUTO INTER-REGIONAL O SETOR DE TURISMO NA REGIÃO NORDESTE: MEDIDAS E IMPACTOS A PARTIR DA MATRIZ INSUMO- PRODUTO INTER-REGIONAL Poema Iss Andrade de Souza * Joaqum José Martns Gulhoto ** Raul da Mota Slvera Neto *** RESUMO

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO RETORNO DAS AÇÕES AO REDOR DA DATA EX-DISTRIBUIÇÃO

Leia mais

ÁREA DE INTERESSE: TEORIA ECONÔMICA E MÉTODOS QUANTITATIVOS

ÁREA DE INTERESSE: TEORIA ECONÔMICA E MÉTODOS QUANTITATIVOS ÁREA DE INTERESSE: TEORIA ECONÔMICA E MÉTODOS QUANTITATIVOS TÍTULO: ECONOMETRIA NÃO PARAMÉTRICA E EXPECTATIVA DE VIDA NOS MUNICÍPIOS DO NORDESTE: UMA APLICAÇÃO DO ESTIMADOR DE NADARAYA-WATSON. Palavras-Chaves:

Leia mais

ABERTURA COMERCIAL, CRESCIMENTO ECONÔMICO E TAMANHO DOS ESTADOS: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL.

ABERTURA COMERCIAL, CRESCIMENTO ECONÔMICO E TAMANHO DOS ESTADOS: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL. ABERTURA COMERCIAL, CRESCIMENTO ECONÔMICO E TAMANHO DOS ESTADOS: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL. André Matos Magalhães Vctor Carvalho Castelo Branco 2 Tago Vasconcelos Cavalcant 3 Resumo Este trabalho consste

Leia mais

Biocombustíveis e inclusão social: impacto das normas ambientais sobre o mercado de trabalho

Biocombustíveis e inclusão social: impacto das normas ambientais sobre o mercado de trabalho Bocombustíves e nclusão socal: mpacto das normas ambentas sobre o mercado de trabalho Márca Azanha Ferraz Das de Moraes ESALQ/USP Colaboração: Fabíola Crstna Rbero de Olvera Luz Gustavo Antono de Souza

Leia mais

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza 9/04/06 Escolha do Consumdor sob condções de Rsco e de Incerteza (Capítulo 7 Snyder/Ncholson e Capítulo Varan) Turma do Prof. Déco Kadota Dstnção entre Rsco e Incerteza Na lteratura econômca, a prmera

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery) Controle Estatístco de Qualdade Capítulo 8 (montgomery) Gráfco CUSUM e da Méda Móvel Exponencalmente Ponderada Introdução Cartas de Controle Shewhart Usa apenas a nformação contda no últmo ponto plotado

Leia mais

01. Em porcentagem das emissões totais de gases do efeito estufa, o Brasil é o quarto maior poluidor, conforme a tabela abaixo:

01. Em porcentagem das emissões totais de gases do efeito estufa, o Brasil é o quarto maior poluidor, conforme a tabela abaixo: PROCESSO SELETIVO 7 RESOLUÇÃO MATEMÁTICA Rosane Soares Morera Vana, Luz Cláudo Perera, Lucy Tem Takahash, Olímpo Hrosh Myagak QUESTÕES OBJETIVAS Em porcentagem das emssões totas de gases do efeto estufa,

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução Máqunas de Vetor Suporte.. Introdução Os fundamentos das Máqunas de Vetor Suporte (SVM) foram desenvolvdos por Vapnk e colaboradores [], [3], [4]. A formulação por ele apresentada se basea no prncípo de

Leia mais

Testando um Mito de Investimento : Eficácia da Estratégia de Investimento em Ações de Crescimento.

Testando um Mito de Investimento : Eficácia da Estratégia de Investimento em Ações de Crescimento. Testando um Mto de Investmento : Efcáca da Estratéga de Investmento em Ações de Crescmento. Autora: Perre Lucena Rabon, Odlon Saturnno Slva Neto, Valera Louse de Araújo Maranhão, Luz Fernando Correa de

Leia mais

Situação Ocupacional dos Jovens das Comunidades de Baixa Renda da Cidade do Rio de Janeiro *

Situação Ocupacional dos Jovens das Comunidades de Baixa Renda da Cidade do Rio de Janeiro * Stuação Ocupaconal dos Jovens das Comundades de Baxa Renda da Cdade do Ro de Janero * Alessandra da Rocha Santos Cínta C. M. Damasceno Dense Brtz do Nascmento Slva ' Mara Beatrz A. M. da Cunha Palavras-chave:

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D Físca Módulo 1 Vetores, escalares e movmento em 2-D Vetores, Escalares... O que são? Para que servem? Por que aprender? Escalar Defnção: Escalar Grandea sem dreção assocada. Eemplos: Massa de uma bola,

Leia mais

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura Análse logístca da localzação de um armazém para uma empresa do Sul Flumnense mportadora de alho n natura Jader Ferrera Mendonça Patríca Res Cunha Ilton Curty Leal Junor Unversdade Federal Flumnense Unversdade

Leia mais

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica.

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica. Análse do Retorno da Edcação na Regão Norte em 2007: Um Estdo à Lz da Regressão Qantílca. 1 Introdcão Almr Rogéro A. de Soza 1 Jâno Macel da Slva 2 Marnalva Cardoso Macel 3 O debate sobre o relaconamento

Leia mais

Análise Fatorial F 1 F 2

Análise Fatorial F 1 F 2 Análse Fatoral Análse Fatoral: A Análse Fatoral tem como prncpal objetvo descrever um conjunto de varáves orgnas através da cração de um número menor de varáves (fatores). Os fatores são varáves hpotétcas

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS OPERACIONAIS NA REMOÇÃO DE ETANOL DE VINHO DELEVEDURADO POR CO 2

INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS OPERACIONAIS NA REMOÇÃO DE ETANOL DE VINHO DELEVEDURADO POR CO 2 INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS OPERACIONAIS NA REMOÇÃO DE ANOL DE VINHO DELEVEDURADO POR CO 2 C. R. SILVA 1, M. N. ESPERANÇA 1, A. J. G. CRUZ 1 e A. C. BADINO 1 1 Unversdade Federal de São Carlos, Departamento

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes A amplação da jornada escolar melhora o desempenho acadêmco dos estudantes? Uma avalação do programa Escola de Tempo Integral da rede públca do Estado de São Paulo 1 INTRODUÇÃO O acesso à educação é uma

Leia mais

PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA

PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA 658 Gaudo & Zandonade Qum. Nova Qum. Nova, Vol. 4, No. 5, 658-671, 001. Dvulgação PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA Anderson Coser Gaudo

Leia mais

O RISCO IDIOSSINCRÁTICO E O RISCO SISTEMÁTICO DE MERCADOS EMERGENTES: EVIDÊNCIAS ACERCA DO BLOCO BRIC

O RISCO IDIOSSINCRÁTICO E O RISCO SISTEMÁTICO DE MERCADOS EMERGENTES: EVIDÊNCIAS ACERCA DO BLOCO BRIC XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A Engenhara de Produção e o Desenvolvmento Sustentável: Integrando Tecnologa e Gestão. Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de outubro de 009 O RISCO IDIOSSINCRÁTICO

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL,

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, 1980/2000 2 1. INTRODUÇÃO 2 2. METODOLOGIA 3 3. ANÁLISE COMPARATIVA

Leia mais

ESTUDO SOBRE A EVASÃO ESCOLAR USANDO REGRESSÃO LOGÍSTICA: ANÁLISE DOS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA

ESTUDO SOBRE A EVASÃO ESCOLAR USANDO REGRESSÃO LOGÍSTICA: ANÁLISE DOS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA ESTUDO SOBRE A EVASÃO ESCOLAR USANDO REGRESSÃO LOGÍSTICA: ANÁLISE DOS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA STUDY ON THE TRUANCY USING LOGISTIC REGRESSION: ANALYSIS OF THE

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO HIERÁRQUICA DA DESIGUALDADE DE RENDA BRASILEIRA 1

DECOMPOSIÇÃO HIERÁRQUICA DA DESIGUALDADE DE RENDA BRASILEIRA 1 DECOMPOSIÇÃO HIERÁRQUICA DA DESIGUALDADE DE RENDA BRASILEIRA 1 ópco: Dspardades regonas - estudos comparados de desenvolvmento e gestão terrtoral Márco Antôno Salvato 2 Paola Fara Lucas de Souza 3 Resumo:

Leia mais

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA Estmatva da fração da vegetação a partr de dados AVHRR/NOAA Fabane Regna Cunha Dantas 1, Céla Campos Braga, Soetâna Santos de Olvera 1, Tacana Lma Araújo 1 1 Doutoranda em Meteorologa pela Unversdade Federal

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE TRANSFORMADORES, REATORES, MATERIAIS E TECNOLOGIAS

Leia mais