Ano XVIII - Boletim 25 - Novembro de Edição especial: Constituição e Direitos Humanos

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1 Ano XVIII - Boletim 25 - Novembro de 2008 Edição especial: Constituição e Direitos Humanos

2 Sumário EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSTA PEDAGÓGICA Pedro Cláudio Cunca Bocayuva ANEXO 1 SUJEITOS SOCIAIS E DIREITOS HUMANOS Pedro Cláudio Cunca Bocayuva PROPOSTA PEDAGÓGICA EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 2.

3 EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS Artigo VI: Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei (Declaração Universal dos Direitos Humanos). Art. 6 o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição (Constituição da República Federativa do Brasil). Palavras que amamos tanto, há muitos anos, dormem em dicionário. Hoje tirei do sono três palavras para dar de presente a você: Livre, Terra e Irmão. Quando escritas, lê-se poesia; se faladas, são melodia; somadas, fazem novo dia (Correspondência, de Bartolomeu Campos de Queirós. Editora Miguilim). NOÇÕES INSEPARÁVEIS: DEMOCRACIA, CIDADANIA E DIREITOS Pedro Cláudio Cunca Bocayuva 1 A democracia moderna tem suas origens na noção de soberania popular, desdobrando-se em formas cada vez mais amplas de participação e igualdade ao longo do século XX. Nas suas diversas interpretações, esses termos remetem ao contrato social nascido dos processos constituintes, partindo do reconhecimento do povo como fonte do poder que, como resultado da sua associação, forma o Estado. A comunidade política se liga à sociedade civil como corpo que participa da vida coletiva comum ou da República. Os direitos e garantias que traduzem os princípios de igualdade e liberdade formam a base do poder de agir e opinar nas decisões, definindo a relação entre governantes e governados, entre representantes e representados e estabelecendo as bases para o sistema democrático sustentado pela dinâmica da cidadania. EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 3.

4 O direito de participação no governo da cidade ou da Polis, o exercício e a amplitude das formas de participação direta, indireta e mista definem os contornos da comunidade política, definem as formas de governo da maioria, definem a democracia. O poder da maioria do povo, ou a sua soberania, se sustenta na comunidade política que nasce desta Cidade. O poder se expressa no âmbito da esfera pública e dos processos de participação reconhecidos como legítimos e legais como exercício de cidadania. A aventura da construção e da ampliação da democracia se dá através da ampliação dos direitos, tendo por fonte o poder da comunidade política dos cidadãos. A cidadania é o reconhecimento e o exercício permanente do poder de interferir na vida política, garantido pelos direitos, incluindo o conjunto das práticas de controle, escolha e definição da natureza e do exercício no âmbito da República, na vida do Estado, no seu Governo e nos rumos de suas políticas. A liberdade e a igualdade são definidas e redefinidas ao longo da história com a ampliação de direitos, com o respeito e garantia para definir as regras do jogo, para definir as relações de maioria e minoria, a pluralidade, a liberdade, a forma e a divisão de poderes. Os diferentes modos e regimes políticos e o alcance dos mecanismos de participação são considerados democráticos pela dimensão ético-política, na medida do alcance do poder de participação dos detentores de direitos da cidadania na formação da democracia. A história dessa ampliação da participação e das suas variações se escreve pelas formas diferentes como foi e é interpretada a democracia. Seu alcance depende de relações de força, de conflitos, de contratos, de pactos, de consensos, de formas e conteúdos, de como os direitos são postos no centro da vida pública enquanto expressão e garantia para o exercício da vida política. Por isso, os termos se articulam e se confundem nas definições sobre a democracia como resultado da soberania popular, como Estado Democrático de Direito, como sistema político baseado no exercício da cidadania. Nessas definições amplas e genéricas se situam problemas e conflitos sobre a forma e conteúdo dos direitos, sobre as regras de voto, de organização, de opinião e de participação, sobre o alcance quantitativo e qualitativo da liberdade e da igualdade. EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 4.

5 Vários condicionamentos atravessam o processo da vida social limitando o alcance da democracia, que depende sempre da atividade dos sujeitos sociais. As lutas sociais e as formas institucionais delimitam a relação entre Estado e Sociedade, entre indivíduo e coletividade, entre público e privado. As diferentes formas de propriedade, com suas divisões de poder e riqueza, com a diversidade nos modos de produção e reprodução social e cultural formam as hierarquias que fazem a tensão nas relações de poder nas diferentes sociedades e frente aos diferentes Estados, tanto no plano local, quanto no nacional e no regional. A questão das escalas e das hierarquias condiciona a questão de quem é reconhecido e quem não é reconhecido como cidadão ou cidadã atravessando a dinâmica da vida política. O tema do Estado como espaço separado, como sociedade política, como conjunto de aparelhos, como soma de instituições e poderes interligados acaba disputando a primazia do debate político, colocando sempre o tema do comando, o tema do poder e da autonomia dos governantes. A cidadania coloca do avesso esse debate através da democracia e dos direitos ao reafirmar sempre o processo de fundação da comunidade política, ao destacar o mito de origem, o poder constituinte ou o contrato social. A idéia de que esse poder não se extingue e deve se manter como o motor da vida em comum é a base para o governo nas sociedades modernas, está no centro da moderna noção de soberania. Noção fundadora dos direitos que só se sustenta se for realizada na vida coletiva, na esfera pública democrática, no cotidiano, sem privilégios ou discriminações e, no máximo de sua extensão, na articulação entre liberdade e igualdade. Constituição Federal e Direitos Humanos nas escolas Tendo em vista que em 2008 comemoramos 20 anos da promulgação da Constituição Federal e 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Salto para o Futuro/TV Escola (SEED/MEC) realizará, no dia 17 de novembro de 2008, a Edição especial: Constituição e Direitos Humanos, que tem como proposta incentivar professores, alunos, pais e toda a comunidade a debaterem estes dois documentos, tão significativos na vida política, cultural, e social de nosso país. A edição especial pretende discutir os avanços e os desafios que ainda são necessários para fazer valer esses direitos em nossa sociedade. Ao relembrar esse marco EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 5.

6 histórico, é importante que a escola não apenas comemore o aniversário dos dois documentos mas, sobretudo, incorpore estas discussões no seu cotidiano, pois as leis, além de promulgadas, precisam ser realmente debatidas e consolidadas no exercício da cidadania. FONTES DE PESQUISA SOBRE A CONSTITUIÇÃO Constituição Federal (Documento): DH-Net História Net (textos sobre momentos e períodos históricos divididos em Colônia, Império e República). Fórum Nacional de Participação Popular Fontes mais específicas e mais acadêmicas: Revista Diálogo Jurídico (artigos doutrinários jurídicos, mas muitos sobre temas relacionados ao Estado de Direito e à Constituição). Núcleo de Estudos da Violência da Universidade do Estado de São Paulo (temas relativos à violência, direitos humanos, democracia). option=com_content&task=view&id=757&itemid=26 Revista Estado, Direito e Sociedade, do Dep. Direito da PUC-Rio. EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 6.

7 Instituto de Cultura de Cidadania Nota: Cientista Social. Mestre em Relações Internacionais e doutor em planejamento urbano e regional do núcleo de DHs da FASE. Professor do IRI-PUC/RJ. Consultor da edição especial. EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 7.

8 Anexo 1 SUJEITOS SOCIAIS E DIREITOS HUMANOS 1 Pedro Cláudio Cunca Bocayuva 2 No aniversário de vinte anos da Constituição Brasileira, fazemos uma aposta afirmativa na direção do resgate das lutas e conquistas parcialmente alcançadas. Optamos por partir do argumento em favor do valor universal das conquistas básicas da Carta Magna, como caminho para desencadear o aprimoramento de nossas instituições e para reafirmar o primado da soberania popular para o exercício da democracia. Então, no aniversário da Constituição Cidadã, o que vale é resgatar o poder e a legitimidade que lhe foi dada por uma potência soberana sempre contraditória, sempre em gestação, que precisa se pôr em movimento tendo à mão o que foi escrito vinte anos atrás. Porque para a Constituição do espaço da cidadania, vale o que está escrito! (Pedro Cláudio Cunca Bocayuva: Constituição de 1988, vinte anos depois: o que vale do que está escrito?). Introdução: o Poder Constituinte Inscritos na Constituição Brasileira de 1988, os direitos humanos internacionais e particularmente os Direitos Econômicos Sociais e Culturais servem de referência para questionar os limites das políticas públicas e o quadro de desigualdades estruturais que caracteriza a sociedade brasileira. O artigo sexto da Constituição Brasileira de 1988 afirma que: são direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição (In: Alves, Geraldo Magela et al. (Coord.). Constituição da República Federativa do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000). EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 8.

9 O artigo sexto da Constituição Brasileira de 1988 afirma que: são direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados. Neste texto fazemos uma breve reflexão sobre o sentido político da questão dos direitos enquanto parte dos desafios políticos para a realização de uma democratização substantiva na nossa sociedade, no contexto internacional aberto na virada do ano Desde o final do século XVII, com a Revolução Gloriosa na Inglaterra, e posteriormente no século XVIII, com a Revolução Francesa e a Revolução Americana, a força dos processos políticos e a força das revoluções contemporâneas inscreveram um conjunto de direitos emanados da luta dos povos, que constituiu a base sobre a qual se deu o processo político de formação da democracia e da cidadania, a partir do alargamento e ampliação dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, no decurso do século XX. As lutas pelos direitos, as revoluções políticas, as reformas sociais, as reformas políticas, os pactos constitucionais nascidos de crises e conflitos mostram a vitalidade e o peso da relação entre a cultura dos direitos e a pressão dos movimentos sociais para a criação de formas institucionais, regimes, governos e processos democráticos ao longo da história contemporânea. O século XX testemunhou a continuidade da problemática dos direitos nas lutas contra as ditaduras, contra os imperialismos e contra as formas ditas totalitárias. As revoluções liberais democráticas, os movimentos e revoluções socialistas, os processos de reforma civil e política e as lutas pela descolonização apresentaram plataformas de mobilização de direitos como fundamento para novos pactos políticos e para a realização de mudanças nas estruturas sociais. O século XX testemunhou a continuidade da problemática dos direitos nas lutas contra as ditaduras, contra os imperialismos e contra as formas ditas totalitárias. As revoluções liberais democráticas, os movimentos e revoluções socialistas, os processos de reforma civil e política e as lutas pela descolonização apresentaram plataformas de mobilização de direitos como EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 9.

10 fundamento para novos pactos políticos e para a realização de mudanças nas estruturas sociais. 1. A Declaração Universal dos Direitos Humanos A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 pode ser considerada um marco histórico, por expressar uma vitória dos cidadãos sobre os sistemas políticos diante do caráter internacionalizado do capitalismo. A Declaração afirma o sentido indivisível dos direitos ao situar os direitos econômicos, sociais e culturais, como o do trabalho, o da educação, o da moradia etc., ao lado dos direitos civis e políticos. Para Flávia Piovesan (Temas de Direitos Humanos. São Paulo: Max Limonad, 1998), ao conjugar o valor da liberdade com o valor da igualdade, a Declaração demarca a concepção contemporânea de direitos humanos, pela qual os direitos humanos passam a ser concebidos como uma unidade interdependente, interrelacionada e indivisível. Hoje, no século XXI, a consciência, a prática e a luta em defesa ou pela criação de direitos continuam sendo uma brecha para a construção de plataformas políticas e sociais em torno da liberdade e da igualdade. Com efeito, os direitos humanos constituem instrumentos efetivos para ações de justiça (justiciabilidade) e para o reconhecimento da cidadania. Assim, os direitos humanos permanecem a base formal e subjetiva, nos termos das constituições nacionais e do direito internacional, que expressa o poder ativo e criativo da cidadania como condição para a democracia política. O final da Segunda Guerra Mundial trouxe a questão de uma nova relação entre os Estados Nacionais, em que as diferentes soberanias e blocos políticos tiveram de organizar um complexo sistema de relações mediadoras através da criação da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso tinha como objetivo enfrentar os efeitos do nazifascismo e do ultramilitarismo japonês, estabelecer mediações e regulações na disputa entre o bloco capitalista e o bloco socialista, preparar-se para o processo de descolonização dos povos da África e da Ásia e dar respostas ao conjunto de problemas internacionais decorrentes das EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 10.

11 dinâmicas geopolíticas e econômicas que marcavam o contexto do pós-guerra e a reconstrução da economia mundial. Os trinta anos que sucederam a montagem desse sistema assistiram ao efeito combinado de guerras localizadas e crises ligadas ao processo da Guerra Fria, a debates sobre o desenvolvimento e o não-alinhamento dos países periféricos e a um processo de crescimento de capitalismo industrial regulado ou organizado. Na base de uma hegemonia norteamericana, a regulação do sistema internacional, fundado na centralidade dos atores estatais, esteve sempre mais marcada pela dinâmica geopolítica e econômica do que pela perspectiva dos direitos. Mas a emergência dos direitos humanos internacionais a partir da Declaração dos Direitos Humanos, dos pactos e convenções para sua implementação, abriu uma dimensão política significativa para a construção de uma ordem internacional mais justa e democrática. 2. O fim da Guerra Fria e a globalização No momento político internacional configurado pelo fim da Guerra Fria e o desmoronamento do bloco liderado pela antiga URSS, pela crise do regime de acumulação fordista, pelos processos de aceleração da mundialização do capital, pela revolução informacionalcomunicacional e pela crise dos poderes e regulações nacionais clássicos, os direitos internacionais aparecem como terreno de legitimação e disputa para o estabelecimento de um novo pacto internacional hegemônico. Mas nas brechas do tema dos direitos humanos, na sua indivisibilidade, existem tensão e luta pelas suas exigibilidade (ações para exigir o cumprimento dos direitos) e justiciabilidade (ações para exigir o cumprimento da justiça) como formas de proteção das pessoas, dos povos e das nações. A noção de direito se fortalece como tema no âmbito internacional pelas contradições entre os fluxos e o poder do capital e os modos de vida das coletividades identificados por formas de exploração, dominação e desigualdade, que atualizam os mais diversos tipos de conflitos militares, políticos, econômicos, culturais, religiosos, étnicos, de classe, de gênero, nas mais diversas formas de reprodução socioambiental. EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 11.

12 Surge, no final do século XX, uma vasta gama de conflitos sociais interligados aos contextos urbanos, às relações de gênero, ao conflito socioambiental, aos problemas demográficos, às estratégias de biopoder, às redes socioprodutivas, aos fluxos de bens, serviços e capitais, aos novos processos produtivos imateriais e à indústria cultural, ao processo de espetacularização da vida social, aos processos de criminalização e violência difusa, à precarização das relações de trabalho, à crise fiscal do Estado, aos processos de ajuste e reestruturação, aos processos de integração econômica e formação de blocos, aos processos políticos neoliberais, aos fluxos migratórios, aos conflitos étnico-raciais, às guerras localizadas etc. Como afirma José Maria Gómez (Política e democracia em tempos de globalização. Petrópolis: Vozes, 2000), é difícil que o princípio democrático e a garantia de direitos no plano universal possam ter um sentido unívoco nesse contexto marcado pelas assimetrias e desigualdades derivadas da globalização. O princípio democrático, quando subsumido à universalização das relações mercantis capitalistas como estruturação das relações internacionais, acaba por colidir com o uso e o incremento real de instituições democráticas e comunitárias que vão além do submetimento a regras de procedimento formal. O elo entre democracia e mercado globalizado, pelas redes e fluxos do capital transnacionalizado e hierarquizado na sua distribuição espacial, acaba por gerar uma contradição de fundo com a hipótese de apropriação ativa da democracia pelas diferentes forças político-sociais de contestação. No contexto da globalização, os processos que transbordam as fronteiras nacionais exigem das sociedades civis e dos movimentos sociais uma abordagem que combine o resgate da cultura de criação de direitos à resposta a essa crise geral das fronteiras. Novas multidões de excluídos e vulneráveis incluem na ordem do dia uma agenda mundial baseada no uso alternativo dos instrumentos e pactos internacionais. Essa experiência vem sendo estimulada no Brasil e nas Américas pela Plataforma Interamericana de Direitos Humanos, Democracia e Desenvolvimento. Novas multidões de excluídos e vulneráveis incluem na ordem do dia uma agenda mundial baseada no uso alternativo dos instrumentos e pactos internacionais. Essa experiência vem sendo estimulada no Brasil e nas Américas pela Plataforma Interamericana de Direitos Humanos, Democracia e Desenvolvimento. EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 12.

13 3. A centralidade do tema da democracia A questão democrática aparece como problemática central nos desafios gerados pela tensão entre liberdade e igualdade, que marca a problemática dos direitos humanos. A questão do Estado Democrático de Direito e dos Direitos Humanos se apresenta tão mais relevante quanto mais a ordem nacional estiver determinada por processos de modernização complexa do sistema de classes sociais, das formas de urbanização e dos padrões culturais de massas. A questão dos Direitos Humanos Internacionais e a das relações entre instituições e agências interestatais e internacionais constituem o centro das disputas em torno do governo mundial na nova ordem internacional, hegemonizada pelo capital globalizado. Os espaços local, nacional, regional e internacional são permeados pela tensão entre coerção e consenso que caracteriza os novos deslocamentos e funções que afetam a relação entre os Estados no sistema internacional. O Império do Capital precisa administrar a crise das suas fronteiras e tensões fragmentadoras para estabilizar o seu padrão transnacionalizado de dominação dos espaços e redes de fluxos material e imaterial. O poder de empresas e bancos se relaciona com os novos sistemas e conexões de redes globais, com as novas crises e conflitos locais, redefinindo as funções de poder e regulação dos Estados Nacionais. Como categoria universal de ordenamento jurídico, os direitos internacionais possuem uma face e uma brecha de abertura para a lógica emancipadora e a prática reivindicativa dos povos e das vítimas de violação desses processos, na busca de um uso ativo em todos os planos dos direitos humanos na sua integralidade, como expressão de uma condição mínima de qualidade de vida e igualdade entre os povos. Pois os direitos humanos são um meio de tornar os Estados responsáveis diante da realidade dos grupos e indivíduos vulneráveis e das futuras gerações. Os direitos humanos são reafirmados e codificados no Direito Internacional. Os instrumentos e mecanismos existentes no Direito Internacional, relacionados aos direitos humanos, podem ser usados e fortalecidos pelas ONGs (Secretariado Internacional da Fian. Direitos Humanos Econômicos e Sociais, seu tempo chegou. Goiás: CPT / FIAN / MNDH, 1995) e pelos movimentos sociais, desde que concretizados no terreno objetivo de suas EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 13.

14 práticas e nas correlações com as ações políticas e jurídicas que incidem nos processos nacionais e locais. O legado contraditório das lutas democráticas e sociais dos povos se expressa no terreno dos direitos, na busca de sua concretização, de sua efetividade. Dito de outra forma, exigibilidade e justiciabilidade dos direitos humanos expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas que têm sua implementação dependente da aplicação efetiva dos pactos e convenções internacionais. Como fator subjetivo e instrumento de luta dos homens e mulheres oprimidos, os direitos humanos são parte integrante de um processo histórico universal de instituição de uma resignificação dos direitos. A relação entre democracia e direitos se apresenta como dimensão de práxis universal e coletiva para os sujeitos sociais, nos termos propostos por Marilena Chauí (Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997), a sociedade democrática institui direitos pela abertura do campo social à criação de direitos reais, à ampliação de direitos existentes e à criação de novos direitos. 4. O Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais Na busca de uso ativo dos direitos humanos para o fortalecimento de um eixo estratégico de democratização substantiva da sociedade brasileira, o Movimento Nacional de Direitos Humanos, ao lado de outras instituições, vem realizando um trabalho de pressão para o cumprimento por parte do Estado brasileiro das exigências de execução do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Pidesc). Essa experiência gerou um relatório alternativo da sociedade brasileira que servirá de base para um conjunto de ações que visa ao cumprimento desses direitos inscritos na nossa Constituição, permitindo também desenvolver novas estratégias de disputa jurídica, apoiadas na criação de uma nova subjetividade que possibilite aos movimentos sociais perceberem-se como atores instituintes de direitos. A visão dos movimentos sociais e das ações individuais como configuradoras de sujeitos de direito faz parte de uma releitura do horizonte estratégico das lutas pela EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 14.

15 democracia, resgatando os acúmulos das lutas sociais e históricas anteriores e apostando numa perspectiva de justiça redistributiva e de radicalização da democracia. A estratégia de luta por direitos, no marco jurídico e na ação social autônoma dos movimentos insere na ordem do dia a possibilidade de pensarmos a ampliação da democracia como alargamento de transformações sociais, na perspectiva de avanços dentro da ordem democrática, no sentido assinalado por Florestan Fernandes. O caráter inconcluso de nossa democracia e o problema dos limites e restrições da Constituição aprovada em 1988, e em parte piorada pelas reformas neoliberais, não impedem o uso desse centro sensível programático como forma atual de luta pela democratização. O uso dos direitos humanos econômicos, sociais, culturais e ambientais como instrumento de organização das plataformas de lutas sociais da cidadania, dos trabalhadores e do povo se relaciona estreitamente com a visão segundo a qual a emancipação dos oprimidos e das classes trabalhadoras precisa começar dentro da sociedade civil e do Estado existente, através de uma luta global que tome por objeto encetar uma revolução política dentro da ordem (Fernandes, Florestan. O processo constituinte. Brasília: Assembléia Nacional Constituinte, 1988). A perspectiva de uma orientação de unificação das lutas baseada no caráter universal dos direitos, com a ação afirmativa e distributiva favorável aos excluídos e vitimados pelas formas de opressão e discriminação, alarga o campo de visão da problemática democrática brasileira, inscreve os elementos da experiência social internacional e enfrenta os limites impostos pelo poder autoritário e pelas oligarquias e monopólios que dominam a vida nacional. Nos termos postos por Carlos Nelson Coutinho (A dualidade de poderes. Introdução à teoria marxista do Estado e revolução. São Paulo: Brasiliense, 1985), a esfera política restrita que era própria aos Estados elitistas tanto autoritários como liberais cede progressivamente lugar a uma esfera pública ampliada, caracterizada pelo protagonismo político de amplas e crescentes organizações de massas. O programa da democracia brasileira e da plataforma de luta pelos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais se alimenta da potência criativa dos novos movimentos sociais EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 15.

16 enquanto sujeitos coletivos de luta por direitos, a partir das redes organizadas e da multidão desorganizada, que se apresentam na cena pública como demandantes de justiça social. Nos termos aqui propostos, cabe reinventar os direitos como base e fundamento da democracia ampliada pelo poder constituinte dos sujeitos individuais e coletivos. A organização da sociedade civil se situa numa perspectiva de reorganização das suas ações coletivas tendo em vista os sistemas de garantias e proteções sociais. Pois, como afirma Mangabeira Unger (A democracia realizada. A alternativa progressista. São Paulo: Boitempo Editorial, 1999), os progressistas devem reinterpretar, em vez de rejeitar, a idéia de direitos fundamentais. Os sujeitos coletivos, enquanto sujeitos de direitos, surgem como condição da realização da democracia. Para refletir: 1. Tendo por referência o texto, qual a relação entre a luta pelos direitos e a luta pela democracia? Na sua cidade, que direitos são mais respeitados e que direitos são freqüentemente negados? Em sua opinião, como a luta por direitos pode tornar-se um instrumento da luta contra as desigualdades sociais? Para ler mais: CASTRO, Reginaldo Oscar de Castro (coord.). Direitos Humanos: conquistas e desafios. Brasília: Letraviva, LIMA JUNIOR, Jayme Benvenuto (org.). Direitos Humanos Internacionais: avanços e desafios no início do século XXI. Recife: Programa dh Internacional, 2001 EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 16.

17 UNGER, Mangabeira. A democracia realizada. A alternativa progressista. São Paulo: Boitempo Editorial, Notas: Texto retirado de: Santos Junior, Orlando Alves dos...[et al.]. (organizadores). Políticas Públicas e Gestão Local: programa interdisciplinar de capacitação de conselheiros municipais. Rio de Janeiro: FASE, Cientista Social. Mestre em Relações Internacionais e doutor em planejamento urbano e regional do núcleo de DHs da FASE. Professor do IRI-PUC/RJ. Consultor da edição especial EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 17.

18 Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância Carlos Eduardo Bielschowsky TV ESCOLA/ SALTO PARA O FUTURO Diretor de Produção de Conteúdos e Formação em Educação a Distância Demerval Bruzzi Coordenador-geral da TV Escola Érico da Silveira Coordenadora-geral de Capacitação e Formação em Educação a Distância Simone Medeiros Supervisora Pedagógica Rosa Helena Mendonça Acompanhamento Pedagógico Simone São Tiago Coordenação de Utilização e Avaliação Mônica Mufarrej Fernanda Braga Copidesque e Revisão Magda Frediani Martins Diagramação e Editoração Equipe do Núcleo de Produção Gráfica de Mídia Impressa TV Brasil Gerência de Criação e Produção de Arte Consultor especialmente convidado Pedro Cláudio Cunca Bocayuva salto@mec.gov.br Home page: Rua da Relação, 18, 4 o andar - Centro. CEP: Rio de Janeiro (RJ) Novembro de 2008 EDIÇÃO ESPECIAL: CONSTITUIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. 18.

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