DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

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1 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO ANO XXXVIII - Nº SÃO LUÍS, SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE EDIÇÃO DE HOJE: 44 PÁGINAS 10.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 1.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17.ª LEGISLATURA SUMÁRIO RELAÇÃO DE ORADORES...03 INDICAÇÃO...07 ORDEM DO DIA...03 SESSÃO SOLENE...21 PAUTA...04 RESUMO DA ATA...30 SESSÃO ORDINÁRIA...04 ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA...31 PROJETO DE LEI...05 RESENHA...34 PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA...06 PARECER...35 PROJETO DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO...06 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA...37 REQUERIMENTO...06 OFÍCIO...44 AVISO DE LICITAÇÃO...44 MESA DIRETORA Deputado Arnaldo Melo (PMDB) Presidente 1. Vice-Presidente: Deputado Marcos Caldas (PRB) 1. Secretário: Deputado Hélio Soares (PP) 2. Vice-Presidente: Deputado Neto Evangelista (PSDB) 2. Secretário: Deputado Jota Pinto (PR) 3. Vice-Presidente: Deputado Afonso Manoel (PMDB) 3. Secretário: Deputado Edilázio Júnior (PV) 4. Vice-Presidente: Deputada Francisca Primo (PT) 4. Secretário: Deputada Cleide Coutinho (PSB) 1. Deputada Cleide Coutinho (PSB) 2. Deputada Eliziane Gama (PPS) 3. Deputado Luciano Leitoa (PSB) BLOCO DA UNIÃO DEMOCRÁTICA PT do B - PSDB - PT - PHS - PP - PMN - PR - PRB - PSC 1. Deputado Alexandre Almeida (PT do B) 2. Deputado André Fufuca (PSDB) 3. Deputado Bira do Pindaré (PT) 4. Deputado Carlinhos Florêncio (PHS) 5. Deputado Dr. Pádua (PP) 6. Deputado Eduardo Braide (PMN) 7. Deputada Francisca Primo (PT) LÍDER Deputado Eduardo Braide 1. Deputado Arnaldo Melo (PMDB) 2. Deputado Afonso Manoel (PMDB) 3. Deputado Antônio Pereira (DEM) 4. Deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) 5. Deputado Carlos Filho (PV) 6. Deputado César Pires (DEM) 7. Deputado Edilázio Júnior (PV) 8. Deputado Edson Araújo (PSL) LÍDER Deputado Stênio Rezende BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃO PMDB - DEM - PV - PSL - PTB BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO PSB - PC do B - PPS 8. Deputada Gardênia Castelo (PSDB) 9. Deputado Hélio Soares (PP) 10. Deputado Jota Pinto (PR) 11. Deputado Léo Cunha (PSC) 12. Deputado Marcos Caldas (PRB) 13. Deputado Neto Evangelista (PSDB) 14. Deputado Raimundo Louro (PR) 15. Deputado Rogério Cafeteira (PMN) 16. Deputado Zé Carlos (PT) 9. Deputado Fábio Braga (PMDB) 10. Deputado Hemetério Weba (PV) 11. Deputado Manoel Ribeiro (PTB) 12. Deputado Magno Bacelar (PV) 13. Deputado Raimundo Cutrim (DEM) 14. Deputado Rigo Teles (PV) 15. Deputado Roberto Costa (PMDB) 16. Deputado Stênio Rezende (PMDB) 17. Deputada Vianey Bringel (PMDB) 4. Deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B) 5. Deputado Marcelo Tavares (PSB) LÍDER Deputado Marcelo Tavares LIDERANÇA DO GOVERNO Deputado Manoel Ribeiro LICENCIADO 1. Deputado Ricardo Murad (PMDB) 2. Deputado Max Barros (DEM) 3. Deputado Victor Mendes (PV) VICE-LÍDER Deputado Rubens Pereira Júnior PDT 1. Deputado Camilo Figueiredo 2. Deputado Carlinhos Amorim - VICE-LÍDER 3. Deputada Graça Paz - LÍDER 4. Deputada Valéria Macedo

2 2 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2011 (de acordo com o art. 30 da Resolução Legislativa nº 599/2010) 01 Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania Titulares Suplentes Deputado Eduardo Braide Deputado Bira do Pindaré Deputado Rogério Cafeteira Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Alexandre Almeida Deputado Zé Carlos Deputado Carlos A. Milhomem Deputado Antônio Pereira Deputado Raimundo Cutrim Deputada Vianey Bringel Deputado Stênio Resende Deputado Rigo Teles Deputado Rubens Pereira Júnior Deputada Eliziane Gama 02 Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle Titulares Suplentes Deputado Eduardo Braide Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Rogério Cafeteira Deputada Gardênia Castelo Deputado Alexandre Almeida Deputado Zé Carlos Deputado César Pires Deputado Manoel Ribeiro Deputado Roberto Costa Deputado Carlos A Milhomem Deputado Antônio Pereira Deputado Stênio Resende Deputado Luciano Leitoa Deputado Rubens Pereira Jr. 03 Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Titulares Suplentes Deputado Léo Cunha Deputado Rogério Cafeteira Deputada Gardênia Castelo Deputado Doutor Pádua Deputado Zé Carlos Deputado Eduardo Braide Deputado Magno Bacelar Deputado César Pires Deputado Carlos Filho Deputado Raimundo Cutrim Deputado Manoel Ribeiro Deputado Roberto Costa Deputada Eliziane Gama Deputado Luciano Leitoa 04 Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia Titulares Suplentes Deputado André Fufuca Deputado Alexandre Almeida Deputado Bira do Pindaré Deputado Rogério Cafeteira Deputada Gardênia Castelo Deputado Léo Cunha Deputado César Pires Deputado Fábio Braga Deputado Roberto Costa Deputado Raimundo Cutrim Deputado Manoel Ribeiro Deputado Magno Bacelar Deputado Luciano Leitoa Deputado Marcelo Tavares 05 Comissão de Administração Pública, Seguridade Social e Relações do Trabalho Titulares Suplentes Deputado Léo Cunha Deputada Gardênia Castelo Deputado Bira do Pindaré Deputado Zé Carlos Deputado Edson Araújo Deputado Hemetério Weba Deputado Carlos Filho Deputado César Pires Deputado Rigo Teles Deputado Raimundo Cutrim Deputada Valéria Macedo Deputado Camilo Figueiredo Deputado Rubens Pereira Jr. Deputada Eliziane Gama 06 Comissão de Saúde Titulares Suplentes Deputado Dr. Pádua Deputado Raimundo Louro Deputado André Fufuca Deputada Gardênia Castelo Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Rogério Cafeteira Deputada Vianey Bringel Deputado Manoel Ribeiro Deputado Antônio Pereira Deputado Rigo Teles Deputado Valéria Macedo Deputado Fábio Braga Deputado Marcelo Tavares Deputado Luciano Leitoa 07 Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional Titulares Suplentes Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Eduardo Braide Deputado André Fufuca Deputado Raimundo Louro Deputado Rigo Teles Deputado Edson Araújo Deputada Vianey Bringel Deputado Carlos A Milhomem Deputado Hemetério Weba Deputado Roberto Costa Deputado Marcelo Tavares Deputado Rubens Pereira Jr. Deputado Camilo Figueiredo Deputada Graça Paz 08 Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias Titulares Suplentes Deputado Bira do Pindaré Deputado Dr. Pádua Deputada Gardênia Castelo Deputado Léo Cunha Deputado Eduardo Braide Deputado André Fufuca Deputado Manoel Ribeiro Deputado Stênio Resende Deputado Rigo Teles Deputado Antônio Pereira Deputado Edson Araújo Deputado Carlos Filho Deputada Eliziane Gama Deputado Rubens Pereira Jr. 09 Comissão de Obras e Serviços Públicos Titulares Suplentes Deputado Raimundo Louro Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Zé Carlos Deputado André Fufuca Deputado Léo Cunha Deputado Eduardo Braide Deputada Vianey Bringel Deputado Antônio Pereira Deputado Carlos A. Milhomem Deputado Hemetério Weba Deputado Carlos Filho Deputado Edson Araújo Deputado Carlinhos Amorim Deputado Camilo Figueiredo 10 Comissão de Ética Titulares Deputado Rogério Cafeteira Deputado Dr. Pádua Deputado Antônio Pereira Deputado Carlos A. Milhomem Deputado Fábio Braga Deputada Graça Paz Deputado Marcelo Tavares 11 Comissão de Assuntos Econômicos Titulares Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Alexandre Almeida Deputado Zé Carlos Deputado Edson Araújo Deputado Raimundo Cutrim Deputado Fábio Braga Deputado Carlinhos Amorim Suplentes Deputado Alexandre Almeida Deputado Raimundo Louro Deputado Stênio Resende Deputado Magno Bacelar Deputado Roberto Costa Deputada Valéria Macedo Deputado Luciano Leitoa Suplentes Deputado Léo Cunha Deputado Dr. Pádua Deputado Bira do Pindaré Deputado Carlos Filho Deputado Magno Bacelar Deputado Rigo Teles Deputada Graça Paz 12 Comissão de Segurança Pública Titulares Suplentes Deputado Raimundo Louro Deputado Bira do Pindaré Deputado Dr. Pádua Deputado Alexandre Almeida Deputado Raimundo Cutrim Deputado Manoel Ribeiro Deputado Roberto Costa Deputado Fábio Braga Deputado Magno Bacelar Deputado Edson Araújo Deputado Camilo Figueiredo Deputado Carlinhos Amorim Deputado Luciano Leitoa Deputada Eliziane Gama

3 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 21/02/ a FEIRA 1.º ORADOR (A) - 30 MINUTOS GRANDE EXPEDIENTE TEMPOS DOS PARTIDOS E BLOCOS PARLAMENTARES 1. BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃO - 24 MINUTOS 2. BLOCO UNIÃO DEMOCRÁTICA - 23 MINUTOS 3. BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - 7 MINUTOS 4. PDT - 6 MINUTOS SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA SEGUNDA-FEIRA I MEDIDAS PROVISÓRIAS EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO - ÚNICO TURNO 1. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 083/2010, DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO, ENCAMINHADA PELA MENSAGEM Nº 061/2010, QUE DISPÕE SOBRE RESIDÊNCIA MÉDICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO ESPECIAL DESIGNADA PELA RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 095/2011, DE CONFORMIDADE COM O ART. 6º DA RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 450/2004. RELATORA DEPUTADA VIANEY BRINGEL. 2. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 084/2010, DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO, ENCAMINHADA PELA MENSAGEM Nº 062/2010, QUE ALTERA A LEI Nº 8.205/2004, QUE INSTITUIU O FUNDO MARANHENSE DE COMBATE À POBREZA FUMACOP. COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO ESPECIAL DESIGNADA PELA RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 096/2011, DE CONFORMIDADE COM O ART. 6º DA RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 450/2004. RELATOR DEPUTADO CARLINHOS FLORÊNCIO. 3. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 085/2011, DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO, ENCAMINHADA PELA MENSAGEM Nº 003/2011, QUE DISPÕE SOBRE O REAJUSTE DO VENCIMENTO-BASE DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAL DO GRUPO OCUPACIONAL ATIVIDADES DE APOIO ADMINISTRATIVO E OPERACIONAL-ADO E DOS CARGOS DA CATEGORIA FUNCIONAL SUPORTE ÀS ATIVIDADES ARTÍSTICAS E CULTURAIS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO ESPECIAL DESIGNADA PELA RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 098/2011, DE CONFORMIDADE COM O ART. 6º DA RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 450/2004. RELATOR DEPUTADO STÊNIO REZENDE. 4. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 086/2011, DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO, ENCAMINHADA PELA MENSAGEM Nº 004/2011, QUE FIXA O VALOR DA RETRIBUIÇÃO PECUNIÁRIA DE QUE TRATA O ART. 1º DA LEI Nº 312, DE 25 DE MARÇO DE COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO ESPECIAL DESIGNADA PELA RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 099/ 2011, DE CONFORMIDADE COM O ART. 6º DA RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 450/2004. RELATOR DEPUTADO STÊNIO REZENDE. 5. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 087/2011, DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO, ENCAMINHADA PELA MENSAGEM Nº 005/2011, QUE DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 3º DA LEI Nº 8.568, DE 12 DE MARÇO DE 2007, ALTERADO PELA LEI Nº 8.991, DE 02 DE JULHO DE COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO ESPECIAL DESIGNADA PELA RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 100/2011, DE CONFORMIDADE COM O ART. 6º DA RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 450/2004. RELATOR DEPUTADO HEMETÉRIO WEBA. 6. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 089/2011, DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO, ENCAMINHADA PELA MENSAGEM Nº 009/2011, QUE CRIA CARGO EM COMISSÃO NA FUNDAÇÃO ESTADUAL DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO ESPECIAL DESIGNADA PELA RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 110/ 2011, DE CONFORMIDADE COM O ART. 6º DA RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 450/2004. RELATOR DEPUTADO STÊNIO REZENDE. II REQUERIMENTO À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO 1. REQUERIMENTO Nº 018/2011, DE AUTORIA DO DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENCAMINHADA MENSAGEM DE CONGRATULAÇÕES À DESEMBARGADORA ANILDES DE JESUS BERNARDES CHAVES CRUZ, PELA SUA ELEIÇÃO AO CARGO DE MEMBRO EFETIVO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHÃO, NA CATEGORIA DE DESEMBARGADOR, OCORRRIDA NO DIA 16 DE FEVEREIRO DO CORRENTE ANO, PARABENIZANDO-LHE POR ESSE MOMENTO ESPECIAL QUE ABRILHANTARÁ, AINDA MAIS, SUA BIOGRAFIA, DESEJANDO-LHE SUCESSO NESSE NOVO DESAFIO III REQUERIMENTOS À DELIBERAÇÃO DA MESA 1. REQUERIMENTO Nº 016/2011, DE AUTORIA DO DEPUTADO CÉSAR PIRES, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDA A MESA, SEJA REALIZADA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR E PROPOR ENCAMINHAMENTOS SOBRE O SISTEMA PRISIONAL DO ESTADO DO MARANHÃO. TAL AUDIÊNCIA POSSIBILITARÁ MAIOR INTERCÂMBIO, DISCUSSÕES E PROPOSIÇÕES ACERCA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA NO ESTADO, NOTADAMENTE, PARA FAZER FRENTE AOS PROBLEMAS. 2. REQUERIMENTO Nº 017/2011, DE AUTORIA DOS DEPUTADOS MARCELO TAVARES E RUBENS PEREIRA JÚNIOR, QUE REQUEREM DEPOIS DE OUVIDA A MESA, SEJA ENCAMINHADO OFÍCIO A DRA. ROSANE BASSAR MEIRELES GUERRA, PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO-FAPEMA, SOLICITANDO AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: - QUAL O CRITÉRIO PARA CONCESSÃO DE BOLSAS DE TRABALHO PELA FAPEMA; QUAL O OBJETIVO, PERÍODO DE VIGÊNCIA, VALORES PAGOS E A SEREM PAGOS E OS TRABALHOS DESENVOLVIDOS PELOS BENEFICIADOS PELAS BOLSAS DE TRABALHO, DOS NOMES A SEGUIR RELACIONADOS: FERNANDO DE JESUS LIMA DE OLIVEIRA; FERNANDO ANTONIO MAGALHÃES DE SOUSA; PAULO ROMÃO MEIRELES NETO; SHEILA SERRA DA CUNHA SANTOS AROSO; VIRGÍNIA MARIA MAGALHÃES TAJRA; VANDERLENE FONSECA TAJRA; RAIMUNDO NONATO SOUZA PINTO; RAIMUNDO JOSÉ FERNANDES CARDOSO; WALIN NEMER DAMOUS; RAIMUNDO NONATO LOPES FARIAS. 3. REQUERIMENTO Nº 019/2011, DE AUTORIA DO DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDA A MESA, SEJA DETERMINADA A REALIZAÇÃO DE UMA SESSÃO ESPECIAL SOBRE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011, QUE TEM COMO TEMA FRATERNIDADE E A VIDA NO PLANETA, PROMOVIDA PELA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL (CNBB), NO DIA 17 DE MARÇO DE 2011, DEVENDO SER

4 4 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2011 CONVIDADOS O PADRE JOSÉ ADALBERTO VANZELLA SECRETÁRIO EXECUTIVO, O BISPO AUXILIAR DA ARQUIDIOCESE DE SÃO LUÍS, JOSÉ CARLOS CHACOROWSKI E DOM XAVIER GILLES, BISPO EMÉRITO DE VIANA. PAUTA DE PROPOSTA PARA RECEBIMENTO DE EMENDA DATA: 21/02/ SEGUNDA-FEIRA: ORDINÁRIA 1ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 010/11, de autoria do Senhor Deputado Marcos Caldas, que proíbe cobrança de taxas em estacionamentos privados de empresas e instituições de acesso público, no âmbito do Estado do Maranhão. 2. PROJETO DE LEI Nº 011/11, de autoria do Senhor Deputado César Pires, que fica instituída a Política Estadual de Incentivo à Leitura do Estado do Maranhão, com o objetivo de democratizar o acesso à leitura e à escrita. 3. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 004/11, de autoria do Senhor Deputado Alexandre almeida, que institui a Frente Parlamentar de combate ao crack e outras drogas no Estado do Maranhão e dá outras providências. ORDINÁRIA 2ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 009/11, de autoria do Senhor Deputado Roberto Costa, que torna de Utilidade Pública, o Capítulo Juventude Fratena nº 312, da Ordem DeMolay, entidade juvenil ligada à Grande Loja Maçônica do Estado do Maranhão(GLEMA). ORDINÁRIA 3ª SESSÃO: 1. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 002/11, de autoria do Senhor Deputado Roberto Costa, que concede o Título de Cidadã Maranhense, à Exa. Dra. MÁRCIA ANDREA FARIAS DA SILVA, natural do Estado do Rio de janeiro. 2. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 003/11, de autoria do Senhor Deputado Carlos Alberto Milhomem, que altera o 2º do art. 104 da Resolução Legislativa nº 449/2004, com nova redação dada pela Resolução Legislativa nº 599/2010. ORDINÁRIA 4ª E ÚLTIMA SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 008/11, de autoria do Senhor Deputado Roberto Costa, que dispõe sobre a construção de quadras poliesportivas cobertas nas escolas públicas de rede estadual de ensino e dá outras providências. SECRETARIA GERAL DA MESA DIRETORA DO PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em 17 de fevereiro de Sessão Ordinária da Primeira Sessão Legislativa da Décima Sétima Legislatura da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada no dia dezessete de fevereiro do ano de dois mil e onze. Presidente Senhor Deputado Arnaldo Melo. Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Edilázio Júnior. Segunda Secretária, em exercício, Senhora Deputada Cleide Coutinho. Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Deputados: Alexandre Almeida, André Fufuca, Antônio Pereira, Arnaldo Melo, Bira do Pindaré, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Amorim, Carlinhos Florêncio, César Pires, Cleide Coutinho, Edilázio Júnior, Edson Araújo, Eduardo Braide, Eliziane Gama, Fábio Braga, Francisca Primo, Gardênia Castelo, Graça Paz, Hemetério Weba, Jota Pinto, Léo Cunha, Luciano Leitoa, Manoel Ribeiro, Magno Bacelar, Marcelo Tavares, Neto Evangelista, Raimundo Cutrim, Raimundo Louro, Rigo Teles, Roberto Costa, Rubens Pereira Júnior, Stênio Rezende, Valéria Macêdo, Vianey Bringel e Zé Carlos. Ausentes: Afonso Manoel, Camilo Figueiredo, Carlos Filho, Doutor Pádua, Hélio Soares, Marcos Caldas e Rogério Cafeteira. I ABERTURA. MELO - Em nome do povo e invocando a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. MELO - A Senhora Segunda Secretária para fazer a leitura da Ata da Sessão anterior e do texto bíblico. A SENHORA SEGUNDA SECRETÁRIA EM EXERCÍCIO DEPUTADA CLEIDE COUTINHO (lê texto Bíblico e Ata) - Ata lida, Senhor Presidente. MELO - Ata lida e considerada aprovada. MELO - O Senhor Primeiro Secretário para fazer a leitura do Expediente. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR - (lê Expediente). II EXPEDIENTE. PROJETO DE LEI N 010 / 11 Proíbe cobrança de taxas em estacionamentos privados de empresas e instituições de acesso público, no âmbito do Estado do Maranhão. Art. 1º-Fica expressamente proibida a cobrança de taxa em estacionamentos privados de acesso ao público tais como: hospitais, clínicas, prontos-socorros, Shoppings, supermercados, aeroportos e rodoviárias. Art. 2º- Fica ainda determinado, que em caso de descumprimento do estabelecido no caput do artigo 1º, o infrator estará sujeito a imposição da penalidade de multa, que será aplicada mediante procedimento administrativo, observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Art. 3º- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. JUSTIFICATIVA A cobrança de taxas nos estacionamentos em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços é considerada abusiva, tendo em vista, que os usuários dos serviços e produtos nesses estabelecimentos, de alguma forma já pagam para se utilizarem dos serviços nesses locais. Tratando-se de supermercados e Shoppings Center, o cliente já dá lucro a esses estabelecimentos pela aquisição e/ou consumo de produtos. No caso de instituições hospitalares, já são compilados a pagarem pelo atendimento com a realização de consultas e exames particulares ou via Plano de Saúde. Igualmente é injusta a cobrança de taxa para estacionamento em aeroportos e rodoviárias, considerando, que somente as empresas cadastradas na Junta Comercial para esse fim de atividade (estacionamento) podem cobrá-la, o que não é o caso dos estabelecimentos acima citados, devido a sua natureza pública e não privada. Por outro lado, a cobrança nos estacionamentos em estabelecimentos de prestação de serviços, inviabiliza a livre permanência do paciente durante o recebimento da assistência médica.

5 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE Registra-se ainda, que o procedimento para o recebimento dos tickets para adentrar aos estacionamentos, demanda tempo, promove engarrafamento e dificulta o necessário atendimento dos pacientes em situação de emergência, colocando em maior risco o estado de saúde, gerando abalo emocional no paciente, insegurança e desconforto. Com base nas razões acima aduzidas, contamos com o indispensável apoio de nossos nobres pares para a aprovação deste justificado Projeto de Lei. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, em 15 de fevereiro de Marcos Caldas - Deputado Estadual 1º Vice-presidente PRB PROJETO DE LEI Nº 011 / 11 Fica instituída a Política Estadual de Incentivo à Leitura do Estado do Maranhão, com o objetivo de democratizar o acesso à leitura e à escrita. Capitulo I Da Política Estadual de Incentivo à Leitura Art. 1º - Fica instituída a Política Estadual de Incentivo à Leitura do Estado do Maranhão, mediante as seguintes diretrizes: I- democratizar o acesso ao livro, por meio de mecanismos de apoio à leitura escrita, inclusive por parte daqueles de menor poder aquisitivo ou que habitam longe dos grandes centros urbanos, respeitada a diversidade de concepções e praticas; II- dinamizar a democratização do livro e seu uso mais amplo como meio principal na difusão da cultura e transmissão do conhecimento, fomento da pesquisa social e científica, conservação do patrimônio cultural do Estado e melhoria da qualidade de vida, conciliando aspectos culturais e educacionais ligados à leitura; III- incentivar, incrementar e melhorar a produção editorial estadual, observando-se especialmente as condições de qualidade, quantidade, distribuição, promoção, preço e variedade; IV- promover a integração da produção literária nordestina, bem como formas de inserção da produção regional à nacional; V- estimular a produção e valorização dos autores e editores do Estado do Maranhão e a circulação dessa produção; VI- apoiar iniciativas das entidades associativas, culturais e do Poder Público que tenham por objetivo a produção e a divulgação do livro, reconhecendo sua autonomia; VII- proteger os direitos intelectuais e patrimoniais dos autores e editores, em conformidade com o estabelecido na legislação vigente, inclusive quanto às disposições internacionais devidamente recepcionadas; VIII- estimular a produção, a circulação e a leitura do livro, bem como fomentar as exportações para outros estados e países; IX- criar mecanismos pra aumentar e incrementar o número de livrarias e revendedores de livros; X- preservar os patrimônios literários, bibliográficos e documentais do Estado; XI- implantar novas bibliotecas e salas de leituras públicas agindo em parceria com os municípios, e contribuir para a melhoria daquelas pré-existentes, incentivando a criação/ inserção no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas; XII- implantar e ampliar os centros de estudo e pesquisa, estimulando a criação de uma rede de bibliotecas escolares e objetivando a troca de experiências e conhecimento entre elas; XIII- promover atividades de estimulo à leitura para todos os segmentos da sociedade; Art. 2º- Para atingir os objetivos de que trata esta lei, o Estado do Maranhão, através do órgão competente, organizará e submeterá ao debate da sociedade, através das organizações civis vinculadas ao livro, o Plano Anual de Difusão do Livro. Parágrafo Único - o Plano Anual de Difusão do Livro será elaborado até o final do primeiro semestre do ano anterior à sua vigência e, no que couber, em consonância e nos prazos previstos para o Orçamento do Estado que consignará as verbas necessárias para sua execução. Art. 3º- Para atividade editorial, serão estabelecidos incentivos, com a dotação de linhas creditícias de médios e longos prazos, através dos bancos oficiais ou outras instituições financeiras, disponibilizando recursos para a modernização editorial e o financiamento da comercialização e produção editorial, assegurando possibilidades competitivas com o mercado nacional e internacional. Capitulo II Do Estímulo à Leitura Art. 4º- O Poder Executivo, dentro das possibilidades financeiras e conforme avaliação de conveniência e oportunidade, deverá consignar anualmente em seu orçamento verbas destinadas à Biblioteca Pública Estadual, às Bibliotecas Públicas Municipais, Bibliotecas Escolares, Comunitárias e Universitárias, para aquisição de livros e de outros produtos editoriais. Parágrafo Único - A Biblioteca Pública do Estado do Maranhão e as Bibliotecas Públicas Municipais, anualmente, selecionarão autores Maranhenses cujas obras, observadas as mesmas condições estabelecidas no caput deste artigo, serão adquiridas para compor o acervo das bibliotecas públicas. Art. 5º- A difusão do livro e as campanhas de estímulo à leitura constituirão atribuições do Poder Executivo, que poderão ser desempenhadas com apoio ou em parceria com a iniciativa privada. Parágrafo Único - Sempre que houver produção de livros no Estado, deverão seus editores destinar três exemplares para a Biblioteca Pública do Estado do Maranhão. Art. 6º- Será considerado prioritário o apoio à realização de Feiras e Eventos que tenham como principal o livro, preferencialmente quando for o caso de divulgar, debater ou comercializar livros Maranhenses, incluindo participação em feiras ou encontros nacionais e internacionais. Art. 7º- Todas as escolas da rede pública de ensino - estaduais e municipais - deverão manter uma biblioteca escolar cuja utilização poderá ser franqueada à comunidade, observada a compatibilidade com o funcionamento regular do estabelecimento. Art. 8º- É obrigatória a leitura de, no mínimo, um livro no Ensino Fundamental e de dois no Ensino Médio, por ano letivo. 1º - Os livros de que trata o caput deste artigo serão definidos e adotados a critério de cada escola; 2º - As escolas de Ensino Fundamental deverão aplicar ao final de cada ano letivo um trabalho dissertativo-avaliativo que trata sobre o tema do livro proposto. 3º- As Escolas de Ensino Médio deverão aplicar ao final de cada semestre um trabalho dissertativo-avaliativo que trata sobre os temas propostos. Capitulo III Das Disposições Gerais Art. 9º- Os municípios deverão firmar convênios com o Governo do Estado/Secretaria de Educação e Cultura/Sistema de Bibliotecas Públicas do Estado a fim de receberem os incentivos desta Lei, no que concerne às Bibliotecas Municipais. Art. 10º- O Poder Executivo regulamentará a presente Lei e enviará à Assembleia Legislativa do Maranhão Projeto de Lei de criação do Fundo Estadual do Livro e da Comissão Estadual do Livro. Art. 11º- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 12º- Revogam-se as disposições em contrario. Plenário Nagib Haickel do Palácio Manoel Bequimão, 16 de fevereiro de CÉSAR PIRES - Deputado Estadual.

6 6 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2011 PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 004 / 11 Institui a Frente Parlamentar de combate ao crack e outras drogas no Estado do Maranhão e dá outras providências. Art. 1º Fica Instituído Frente Parlamentar de combate ao crack e outras drogas, no âmbito da assembléia legislativa do Estado do Maranhão, a ser instalada com a participação em apoio dos Deputados Estaduais atuando na amplitude de suas prerrogativas legais. Art. 2º Compete à Frente Parlamentar de combate ao crack e outras drogas realizar estudos, promover debates, seminários, propor medidas e adotar providências no sentido de: I Acompanhar a política governamental, os projetos e programas direcionados ao combate ao uso do crack e à recuperação de viciados, as ações de conscientização da sociedade e a política de prevenção; II - Acompanhar os assuntos de interesse da Frente Parlamentar no Executivo, Legislativo e Judiciário; III Incentivar, promover e fomentar mecanismos de combate ao tráfico de drogas ilícitas, com ênfase no crack; IV Incentivar, promover e fomentar mecanismo de divulgação maciça de informações dos efeitos danosos do uso da droga; V Promover encontro, debates, simpósios, seminário e outros eventos referentes ao exame, discussão e destaque da temática da Frente Parlamentar, divulgando amplamente seus resultados; VI Promover o intercambio com entidades estatais, paraestatais, Assembléia Legislativas de outros Estados, bem como, as casas legislativas de outros Municípios, registro de e difusão de experiências na área, sobretudo as bem sucedidas, e ao aperfeiçoamento recíproco das respectivas políticas nacionais, regionais e locais de combate ao crack e outras drogas; VII Criar um registro das casas de recuperação de dependentes químicos e com elas manter intercâmbio de informações, idéias e propostas; VIII Articular-se com os órgãos do Executivo, Judiciário e Ministério Público, com órgãos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como, as entidades empresariais, não governamentais, e do Terceiro Setor, visando acompanhar e incentivar a adoção de políticas e ações de combate ao crack e outras drogas, bem como recuperação dos usuários. Art. 3º - A Composição da Frente Parlamentar de combate ao crack e outras drogas se dará por Deputados Estaduais integrantes dos partidos políticos com representação na Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão. Art.4º - As reuniões da Frente Parlamentar serão públicas e realizadas na periodicidade e local estabelecido por seus integrantes. Art. 5º - As atividades serão propostas pelo coordenador, pelo relator e pelo sub-relator e aprovadas pela referida Frente Parlamentar 1º O coordenador, o relator e o sub-relator poderão utilizar todas as formas de publicidade, de modo a possibilitar a ampla participação dos envolvidos e interessados nas reuniões da Frente Parlamentar. Art.6º - Serão produzidos relatórios das atividades da Frente Parlamentar, com sumários das conclusões das reuniões, estudos, debates, medidas e providências adotadas, que serão publicados pela Assembléia Legislativa e providenciadas edições de separatistas em número suficiente para atendimento de todos os envolvidos. Art. 7º - As atividades da frente parlamentar de combate do crack e outras drogas no Estado do Maranhão integrarão o site da Assembléia Legislativa do Estado, na INTERNET. Art. 8º As despesas decorrentes da execução desta resolução correrão à conta das dotações orçamentárias correntes. Art.9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. PLENÁRIO DEPUTADO NAGIB HAICKEL DO PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em 16 de fevereiro de ALEXANDRE ALMEIDA - DEPUTADO ESTADUAL. Senhor Presidente, REQUERIMENTO Nº 016 / 11 Na forma regimental, requeiro à Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja realizada audiência pública para discutir e propor encaminhamentos sobre o sistema prisional do Estado do Maranhão. Tal audiência possibilitará maior intercâmbio, discussões e proposições acerca das polítics públicas de segurança no Estado, notadamente, para fazer frente aos problemas. Solicitamos, assim, que sejam convidados para este debate os representantes do Tribunal de Justiça, da Procuradoria Geralde Justiça, o Juiz da Vara de Execução Penal, o Promotor da Vara de Execução Penal, o Secretário de Estado de Segurança Pública, o Secretário de Estado de Justiça e Administração Penetenciária, representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA e da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos/SMDH. PLENARIO DEPUTADO GERVASIO SANTOS, DO PALACIO MANOEL BEQUIMÃO, em 16 de fevereiro de César Pires - Deputado Estadual NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA EM:

7 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE Senhor Presidente REQUERIMENTO Nº 017 / 11 Na forma regimental requeiro a V. Exa. que, depois de ouvido o Plenário, seja convocada a Dra. Rosane Nassar Meireles Guerra, Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão-FAPEMA, para comparecer nesta Casa, no próximo dia 17 do corrente mês, às 11:00 horas, a fim de prestar esclarecimentos sobre o critério de concessão de bolsas pela FAPEMA; a relação das pessoas beneficiadas pelas referidas bolsas; bem como o trabalho de pesquisa apresentado individualmente pelos favorecidos. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, 09 de fevereiro de RUBENS PEREIRA - Deputado Estadual -JUNIOR BIRA DO PINDARÉ - Deputado Estadual - MARCELO TAVARES - Deputado Estadual NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA EM: Senhor Presidente, REQUERIMENTO Nº 018 / 11 Na forma regimental requeiro a Vossa Excelência, depois de ouvido o Plenário, que seja encaminhada mensagem de congratulações à Desembargadora Anildes de Jesus Bernardes Chaves Cruz, pela sua eleição ao cargo de membro efetivo do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, na categoria de Desembargador, ocorrida no dia 16 de fevereiro do corrente ano, parabenizando-lhe por esse momento especial que abrilhantará, ainda mais, sua biografia, desejando-lhe sucesso nesse novo desafio. ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO MARANHÃO, em 17 de fevereiro de EDILAZIO JUNIOR - Deputado Estadual 3 Secretário PV. NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA EM: Senhor Presidente, REQUERIMENTO Nº 019 / 11 Na Forma Do Que Dispõe O Regimento Interno Desta Assembléia, Requeiro A Vossa Excelência, Que Após Ouvido A Mesa, Determine A Realização De Uma Sessão Especial Sobre A Campanha Da Fraternidade 2011, Que Tem Como Tema Fraternidade E A Vida No Planeta, Promovida Pela Conferência Nacional Dos Bispos Do Brasil (Cnbb), A Realizar-Se No Dia 17 De Março De 2011, Devendo Serem Convidados O Padre José Adalberto Vanzella Secretário Executivo, Residente À Rua Do Rancho, 57 Caixa Postal 1101, Cep: São Luis/Ma, Tel: (98) , O Bispo Auxiliar Da Arquidiocese De São Luis José Carlos Chacorowski, Residente À Rua Do Rancho, 70, Cep: São Luis/Ma, Tel: (98) E O Dom Xavier Gilles Bispo Emérito De Viana, Residente À Rua Do Rancho, 57 Caixa Postal 1101,Cep: São Luis/Ma, Tel: (98) Plenário Deputado Nagib Haickel Do Palácio Manoel Bequimão, Em 17 De Fevereiro De Bira Do Pindaré - Deputado Estadual NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA EM: Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 040 / 11 Na forma regimental, e de conformidade com o artigo 145, requeiro a V. Exa. que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente a Exma. Sra. Governadora do Estado do Maranhão, Drª. Roseana Sarney, solicitando providências no sentido de determinar, a SECRETARIA DE ESTADO DA INFRAESTRUTURA, que autorize em caráter de urgência, a CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA, na MA-214 que irá ligar o Povoado de SANTEIRO - MA ao Município de PEDRO DO ROSÁRIO - MA, considerando a importância da referida rodovia para o desenvolvimento sócioeconômico do município e da região, beneficiando, inclusive, os povoados e seus respectivos vizinhos. Os munícipes dessa região que visitam a cidade diariamente sofrem com a falta de estrutura asfáltica, mas acreditam que o poder público dará prioridade em melhorar a infraestrutura do transporte modal rodoviário, construindo na região uma via de acesso permanente, pois as vias lá existentes são alternativas e de propriedade particular, que acaba gerando cobrança de pedágios por parte dos proprietários. Portanto, urge a necessidade da construção desta via, haja vista a sua importância para as políticas de desenvolvimento dos municípios que fazem parte daquela região, principalmente para o Povoado de Santeiro e Pedro do Rosário - MA. Plenário Nagib Haickel do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís, 16 de Fevereiro de JOTA PINTO - DEPUTADO ESTADUAL - jotapinto@al.ma.gov.br NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente INDICAÇÃO Nº 041 / 11 Na forma regimental, requeiro a V. Exa. que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício à Senhora Governadora Roseana Sarney, solicitando a recuperação da MA-134, especialmente do trecho Passagem Franca até a BR-135, que se encontra em precária situação e sem a mínima condição de tráfego. Justificamos nossa solicitação em virtude da importância dessa rodovia como escoadouro da produção agropecuária da região e desta forma, é imprescindível a imediata realização de obras para normalização do tráfego de veículos. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, 16 de fevereiro de ROGÉRIO CAFETEIRA - Deputado Estadual NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 042 / 11 Na forma Regimental requeiro a Vossa Excelência, que após ouvida a Mesa, seja encaminhada expediente a Excelentíssima Senhora Doutora ROSEANA SARNEY, Governadora do Estado do Maranhão, para que determine ao setor competente, urgentes providências a serem executadas pelo PROGRAMA 531 Logística de Transporte, a

8 8 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2011 recuperação asfáltica da Rodovia MA 006 no trecho de aproximadamente 96 Km que liga os Municípios de Buriticupu ao de Arame, neste estado. Com o propósito de possibilitar condições de tráfego com maior segurança em nossa região, pois a referida estrada possui um grande fluxo de veículos e encontra-se em precário estado de conservação impedindo o ir e vir dos seus usuários, tendo ainda como agravante, o inicio do período chuvoso naquela região prejudicando o escoamento da produção e consequentemente o desenvolvimento econômico, o que impõe a adoção das providências que ora solicitamos. Plenário Dep. Nagib Haickel, Palácio Manoel Bequimão, em São Luís (MA), 16 de fevereiro de FRANCISCA PRIMO - Deputada Estadual/PT-MA NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 043 / 11 Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência, que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício ao Magnífico Reitor da Universidade Federal do Maranhão Doutor Natalino Salgado Filho, no sentido de ceder a titulo de comodato o prédio da UFMA, localizado dentro da área do Hospital Tarquínio Lopes Filho (Hospital Geral) para ampliar o serviço de atendimento da referida casa de saúde. O Hospital Tarquínio Lopes Filho, é uma unidade de saúde da administração estadual, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde, sendo o único hospital referência no estado no atendimento de média complexidade, nas seguintes especialidades: Clinica Médica, Clinica Cirúrgica, Clinica Urológica, Clinica Ortopédica, Otorrinolaringologia e Oncologia. A partir de maio de 2009, o Hospital Tarquínio Lopes Filho iniciou um período de profundas mudanças, a começar pela ampliação do seu corpo médico para onde vieram profissionais renomados, permitindo, assim, a implantação de vários serviços, o que contribuiu para o aumento do número de atendimentos, como internações e cirurgias. Atualmente o principal problema enfrentado pelo hospital é a falta de espaço físico, o que vem prejudicando a implantação de novos serviços bem como a oferta de novos leitos. Com a reforma da Unidade de Terapia Intensiva UTI, ora em construção, houve uma redução superior a 17% no numero de leitos do Hospital Geral. Hoje o Hospital Tarquínio Lopes Conta com 12 (doze) leitos de serviços de ortopedia que serve de apoio para os Hospitais Socorrão I e II. 06 (seis) leitos de serviços de urologia, assim como serviços de cirurgia vascular com ambulatório específico para tratamento de pé diabético e a realização de exame Dopple vascular, dentre outras especialidades. Tal solicitação faz-se necessária em decorrência do pouco espaço físico para comportar a demanda hoje existente no Hospital Tarquínio Lopes Filho (Hospital Geral) em virtude das varias especialidades disponíveis na referida Casa de saúde. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão. São Luís, 14 de fevereiro de Raimundo Soares Cutrim - Deputado Estadual - DEM NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR - Expediente lido, Senhor Presidente. MELO - Expediente lido. À publicação. III - PEQUENO EXPEDIENTE. MELO - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Raimundo Cutrim, por cinco minutos, sem direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, galeria, internautas, na semana passada, eu estive fazendo umas visitas em alguns hospitais públicos e um deles foi o Hospital Geral, o Hospital Tarquínio Lopes, que a nossa Saúde está, eu acredito, pior do que a Segurança. Está em uma situação greve, podemos até dizer que gravíssima, onde as pessoas estão morrendo como indigentes nos hospitais públicos e pouco se sabe que na maioria é de pessoas humildes, a maioria também é do interior. E quando aqui morrem, muitas vezes por falta de atendimento médico, os familiares ficam correndo atrás para conseguir levar o corpo para o interior, pouco se sabe e pouco se divulga. Mas o Hospital Geral, que é um hospital público do Estado, que é vinculado à Secretaria da Saúde, o único hospital referência no Estado em atendimento de média complexidade. Ali está fazendo um trabalho realmente de elogio para nós maranhenses. Ali com a especialidade em clínica médica, clínica cirúrgica, clínica urológica, ortopédica e oncologia. A partir de 2009, o Hospital Geral iniciou o período em profundas mudanças, a começar pelo seu corpo médico de onde vieram os profissionais renovados, permitindo também a implantação de novos serviços: como serviço de ortopedia com dois novos leitos servindo de apoio aos Socorrões I e II. Serviços de Urologia com seis leitos, serviços de cirurgia vascular com ambulatório específico para o tratamento pré-diabéticos e a realização de exames vascular. Criação também do Centro de Referência para tratamento de hérnia inguinal e femural, sendo o primeiro do Norte e Nordeste e o segundo em serviço público. Regularização do Serviço de Oncologia com vistas ao credenciamento pelo SUS; início do funcionamento da Capela Fluxo Laminar da manipulação de medicações de oncologia; reforma da enfermaria com quatro leitos para gripe suína, que será transformada em uma Semi-UTI; criação do Núcleo de Ensino e Pesquisa com vista ao credenciamento junto ao MEC, do Programa de Residência Médico Hospitalar, a partir de fevereiro já de 2010, que houve; implantação do Programa Quality adequação para instalação da lavadora ultrassônica; credenciamento de residência médica, sendo cinco vagas para clínicas cirúrgicas e seis para clínica médica. Para se ter uma ideia, os números das cirurgias aumentaram 200% em relação a 2009, passando de 168 para 378 cirurgia/mês. Tal fato deve-se à implantação dos novos serviços, como já falei anteriormente. E outro fator importante que contribuiu para a qualidade desse serviço foi uma gratificação dada aos médicos profissionais que ali trabalham. Atualmente, o problema enfrentado no hospital é falta de espaço físico, que vem prejudicando, com certeza, a implantação de novos serviços, bem como a oferta de novos leitos. Com a reforma da Unidade de Terapia Intensiva, ora em curso, houve uma redução do número de leitos, passando de 123 leitos para 101. Após a conclusão da reforma, a UTI passará a contar com 11 leitos. E uma das soluções imediatas seria a incorporação do prédio da Universidade Federal do Maranhão localizada dentro da área do Hospital Geral. Segundo informações que pudemos levantar é que foi construindo esse prédio, há mais de 20 anos e depois desse período seria passado para o Estado, aqui como o COLUN também que já foi devolvido para o Estado e que seria de suma importância. E há também algumas casas, de 5 a 10 casas que ficam ali no fundo do Hospital Geral que foram desapropriadas há algum tempo e o Estado também nunca tomou posse, para que pudesse ali fazer algum tipo de ampliação tendo em vista haver de 5 a 10 casas que foram desapropriadas há alguns anos, e o Estado até a presente data não tomou posse das casas e, com certeza, com a recuperação desses imóveis também, seria de

9 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE suma importância para ampliação das instalações do Hospital Geral. Era só isto, Senhor Presidente. MELO Concedo a palavra ao Deputado Rubens Júnior, por cinco minutos. O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, membros da Mesa, nobres colegas Deputados, imprensa, galeria, funcionários da Casa, telespectadores. Senhor Presidente, venho a esta tribuna para registrar o que o Primeiro Secretário acabara de fazer, leu o requerimento de minha autoria, do Deputado Bira do Pindaré e do Deputado Marcelo Tavares, que nasceu a partir de um acordo de lideranças, proposto pelo Deputado Eduardo Braide, e ratificado pela Deputada Graça paz, pelo Deputado Marcelo Tavares, pelo Deputado Stênio Rezende e pelo líder do Governo Deputado Manoel Ribeiro. Qual seja o requerimento, um requerimento que pede informação à Senhora Diretora Presidente da FAPEMA, Rosane Guerra, para esclarecer, de uma vez por todas, as dúvidas que ainda pairam em relação a essas gravíssimas denúncias. Havia sido deliberado, inclusive dentre nós, do Bloco de Oposição, em apresentar o requerimento de convocação, a partir da intervenção do líder Eduardo Braide, e do acordo de liderança foi proposto justamente essa alteração de convocação para requerimento de informações, para não dizer que nós da Oposição estávamos sendo intransigentes, que não queríamos acordo, e levando em conta que o mais importante de toda esta celeuma, é justamente chegar a esta Casa as informações que o Maranhão todo espera e precisa, é que nós, então, demos entrada a esse requerimento de informação, a ser deliberado pela Mesa Diretora da Casa, mas a Mesa já sabe que conta com o apoio dos Líderes Governistas e Oposicionistas da Casa perguntando em resumo duas coisas, Senhor Presidente. A primeira: qual o critério e os valores para a concessão dessas bolsas? O que faz alguns estudantes de Mestrado receber R$ 800, R$ 1 mil? E o que faz um suposto dirigente partidário receber R$ 2 mil? Testemunha de acusação do processo do Jackson ou o ex-prefeito são as denúncias mais latentes. Nós queremos saber quais são os critérios, que venha, então, dizendo qual é o número da resolução, com base em que está sendo feito isso, ou se foi feito de forma ilegal e ilegítimo e imoral. Então, o primeiro pedido é nesse sentido sabermos quais são os critérios adotados pela FAPEMA para concessão de bolsas. O segundo, Senhor Presidente, diz respeito justamente aos casos denunciados pela imprensa e aqui nesta Assembleia, casos concretos que estão lá aprovados no Portal da Transparência com número de empenho e com números das horas bancárias. Nesse segundo ponto, nós queremos saber quais foram as pesquisas apresentadas por esses senhores e por essas senhoras, por essas pessoas que foram beneficiadas. O que nós queremos é saber o que, de fato, cada um pesquisou para ter direito a ter recebido esse auxilio da FAPEMA, duas vertentes acreditamos que a melhor saída seria, sem dúvida, a vinda da Diretora Presidente Rosane Guerra, mas a partir do acordo de lideranças tanto eu como o Deputado Bira do Pindaré, Marcelo Tavares resolvemos recuar, mas não abrir mão da informação, portanto é que está lido hoje e esperamos que, na segundafeira, já conste na Ordem do Dia com o apoio dos líderes governistas seja aprovada pela Mesa Diretora da Casa. Esta não é uma causa isolada da Assembleia, diversas outras entidades vieram a esse debate, exemplo o DCE, da Universidade Federal do Maranhão, emitiu nota pedindo, inclusive se necessário a criação de uma CPI para investigar essas denúncias, para os Senhores perceberem a gravidade dos fatos. Quem está sendo prejudicado com isso tudo, se for provada a ilegalidade ou a imoralidade, é justamente a juventude do Maranhão, são os nossos estudantes, as pessoas que estão em um processo de formação, que, por excelência, precisam ainda mais desses recursos para justamente efetuar as suas pesquisas, para desenvolver o trabalho cientifico no nosso Estado, para quem sabe até ajudar, quem sabe contribuir consideravelmente para nós deixarmos de lado esses indicadores sociais vergonhosos e podermos chegar ao novo patamar para o Estado do Maranhão. Houve, inclusive, durante essa semana, o Deputado Bira do Pindaré participou um debate, lá na UEMA, discutindo justamente qual é o papel social da FAPEMA, se ela foi criada para incentivar produção e pesquisa cientifica no nosso Estado, que esse é o meu entendimento, ou se ela foi criada para servir como complementaridade de remuneração de secretaria A, de secretaria B. Nós não podemos concordar com isso, nós queremos a FAPEMA como instrumento principal financiador da política pública e cientifica do nosso Estado para finalmente podermos dar um passo à frente. Portanto, Senhor Presidente, venho para registrar o requerimento, de autoria do Deputado Bira do Pindaré, Marcelo Tavares, Rubens Pereira Júnior que requer à Mesa as informações sobre o caso FAPEMA. MELO - Deputado Alexandre, cinco minutos. O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA (sem revisão do orador) - Senhor Presidente Arnaldo Melo, Senhoras e Senhores Deputados, Senhoras e Senhores da imprensa, Senhoras e Senhores que acompanham esta sessão. O que me traz a esta tribuna, Senhor Presidente, primeiro é tranquilizar a população maranhense sobre o Estado de Saúde da Senhora Governadora Roseana. Ontem, ela teve que se submeter a um procedimento simples, mas de qualquer forma está retornando a esta Casa, já está na fase de repouso. Certamente, a governadora vai passar por essa cirurgia, como já passou por várias, com muita tranquilidade e vai voltar ao seu estado de saúde para continuar conduzindo o destino deste Estado com a maior habilidade, com a maior capacidade técnica que ela reúne. Era o primeiro registro que eu queria fazer aqui, Senhor Presidente, em relação a esse procedimento, porque alguns jornais, sobretudo do sul do País, começam a construir uma história de fragilidade em torno da governadora, mas todos nós sabemos que isso não existe, pelo contrário, ela é muito resistente e certamente vai passar por mais um momento de sensibilidade como já passou por outros mais. O outro assunto que me traz a esta tribuna, Senhor Presidente, é registrar o esforço concentrado da Senhora Secretária de Educação do Estado, a Sra. Olga, que com muita tranquilidade está à frente da Secretaria de Educação. Em alguns momentos, ela foi criticada por alguns no sentido de que não tinha histórico de formação e nem perfil adequado para ocupar a pasta. Eu quero aqui registrar que, quando a Governadora Roseana nomeou a Senhora Olga como Secretaria de Educação, demonstrou muito compromisso com a pasta, sobretudo porque todo o Maranhão, todo o País sabe da ligação de confiança que existe entre a Governadora Roseana e a Secretária Olga. Certamente, quando a Governadora Roseana deu essa missão a Senhora Olga, foi confiante no trabalho que ela, ou melhor, as duas juntas irão desenvolver à frente da pasta. Semana passada, nós assistimos aí a alguns percalços em relação às vagas, sobretudo do Ensino Fundamental, assunto que inclusive já foi trazido para esta Casa pela Deputada Eliziane com muita preocupação. Aqui a gente faz o registro que de fato o Governo do Estado já vem fazendo o seu papel, porque todos nós sabemos que as vagas que hoje estão faltando são basicamente vagas do Ensino Fundamental. Todos nós sabemos que, de acordo com a Lei de Diretrizes e Base da Educação, essa competência é dos governos municipais, sobretudo por conta da municipalização da Educação, mas que de fato existe ainda uma parcela em torno de 20% de vagas do Ensino Fundamental que estão ainda sendo administradas pelo Estado. Mas certamente a gente vai, nessa fase de transição entre os municípios e o Estado do Maranhão, chegar a um nível no qual de fato essa municipalidade possa estar acontecendo. Então, ontem eu falei com a Secretária Olga que se colocou à disposição de todo o corpo funcional da Secretaria Municipal de São Luís, demonstrando maior interesse do Estado em fazer essa cooperação que é tão importante para a Educação do nosso Estado. Então eram esses dois registros, Senhor Presidente, no sentido de dizer que a Secretária Olga tem reunido todos os esforços para poder fazer uma

10 10 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2011 grande administração à frente da Educação do Estado do Maranhão. Muito obrigado. MELO - Concedo a palavra ao Deputado Bira do Pindaré. O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (sem revisão do orador) Senhor Presidente, demais integrantes da Mesa, colegas deputados e deputadas, Senhores e Senhoras da imprensa, galeria e os nossos telespectadores da TV Assembleia, internautas, bom dia. Eu queria, Senhor Presidente, apenas registrar, em primeiro lugar, que endosso as palavras do Deputado Rubens Júnior quando trouxe aqui informações sobre o requerimento impetrado por nós em relação à FAPEMA que confirma a participação no evento que aconteceu na UEMA, para V.Exas. perceberem o quanto são interessantes os debates que se travam aqui. Nó aqui discutindo um requerimento em relação à FAPEMA, e isso já cria um fator de mobilização da comunidade universitária que se reuniu ali na UEMA, as Universidades Federal e Estadual e o IFMA, reunindo e discutindo o papel social e político da FAPEMA. Portanto, eu acho que, quando a gente pauta os grandes temas, aqui pode parecer para alguns apenas uma demarcação de posição política entre Oposição e Situação, mas é mais do que isso, é discutir as necessidades do povo, é discutir as necessidades que a nossa comunidade, o povo maranhense tem do sentido de pensar no desenvolvimento do nosso Estado. E nós sabemos que a ciência e a tecnologia é um dos elementos básicos para o desenvolvimento de qualquer Estado, e daí a importância do papel, daí a importância dessa discussão que se abre sobre a FAPEMA. Qual é o papel da FAPEMA? Quais são os critérios de concessão de bolsas? Qual é o sentido das bolsas de trabalho, e se elas realmente cumprem o papel no desenvolvimento científico e tecnológico do nosso Estado, ou elas estão servindo apenas para precarizar as condições de trabalho que existe junto ao governo do Estado? Caso da Univima, por exemplo, Deputado Marcelo Tavares, a Univima, tivemos conhecimento agora que a Univima dispensou mais de 600 pessoas, confirma Deputado Marcelo Tavares, e eram pessoas vinculadas a FAPEMA e eu fico me perguntando, como uma instituição concede tantas bolsas para outra instituição, quer dizer; como é que funciona essa engrenagem, o que esta por trás de tudo isso, qual é o significado, quais são os impactos, quais são as vantagens, quais são as desvantagens? Nós temos que trazer esse debate aqui para a Assembleia Legislativa, nós temos que compreender e mais do que isso, a população tem que entender o que se passas em relação aos serviços públicos que são prestados no Estado do Maranhão. Portanto o nosso propósito é esse, queria também senhor Presidente registrar que recebi ainda ontem a noite uma mensagem da Paróquia São João Batista fazendo referência ao nosso pronunciamento ontem com relação à questão da greve acontecida no povoado de Pequiá em Açailândia, de trabalhadores e trabalhadoras vinculadas as siderúrgicas daquele município, e fui informado que chegaram a um entendimento, a um acordo. Que as siderúrgicas mais uma vez Deputado José Carlos estão confirmando, reafirmando que vão resolver o problema da moradia da comunidade de Pequiá de Baixo lá em Açailândia. E eu quero louvar essa disposição, mas quero anunciar que seremos vigilantes em relação a esse compromisso, que nós queremos ver isso acontecer na prática e que eu irei pessoalmente à comunidade Pequiá de Baixo para conferir as condições que eles estão vivendo e se as providências realmente vão ser tomadas. Porque esse é o papel que nós podemos exercer para que o desenvolvimento que é trazido pelos grandes projetos possa impactar positivamente a vida da população. Porque os trilhos estão aí, as estruturas, a logística e o povo está ganhando o que com isso? Portanto, quero fazer também esse registro. Também senhor Presidente, no tempo que me resta, dizer que recebi uma comissão e essa é uma notícia muito especial, uma comissão de servidores da Casa, que elegeram uma comissão numa assembleia para discutir as condições de trabalho deles aqui na Assembleia Legislativa, e eles estão reclamando questões diversas como; auxílio transporte, auxílio saúde, auxílio alimentação e também alteração nos dispositivos que definem o Plano de Cargos e Carreira e vencimentos dos servidores efetivos e estáveis da Assembleia Legislativa. Portanto Senhor Presidente, com a sensibilidade que eu sei que V. Ex.ª tem, queria fazer coro a este reclame dos servidores para que a gente possa pautar o assunto relacionado aos servidores da Casa, e que a gente possa encontra um caminho e uma solução que equacione os problemas por eles levantados. Por último também fazer alusão aos servidores do Poder Judiciário infelizmente ontem não houve tempo, mas eles trouxeram uma faixa, e estão reclamando, reclamado o direito, Deputado Neto Evangelista, de ser respeitada a contratação, a nomeação de servidores do Judiciário, respeitando o concurso e o requisito do curso superior. Há uma discussão sobre isso, e eles estão preocupados que alguns servidores de carreira cuja exigência é o curso superior como, por exemplo, os oficiais de justiça que esse requisito seja suprimido. Portanto, quero aqui manifestar de antemão a minha solidariedade com essa categoria e de que certamente estaremos junto com eles travando esse debate na Assembleia e manifestando o nosso parecer, o nosso posicionamento favorável ao entendimento que eles tem de que para os oficiais de justiça seja respeitado o requisito do curso superior, até porque nós temos mais de 200 oficiais de justiça concursados esperando serem chamados. Portanto, não faz sentido o Tribunal de Justiça do Estado desrespeitar esse requisito e para nós é um tema relevante, porque se trata de um outro Poder, o Poder Judiciário, cuja a excelência é fundamental para os bons serviços, o bom trabalho jurisdicional no nosso Estado, Estado do Maranhão. Muito obrigado senhor Presidente. MELO Deputado Raimundo Louro. O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO LOURO (sem revisão do orador) - Bom dia senhor Presidente, internautas, pessoal da galeria, deputados e deputadas, funcionários desta Casa. Como esta semana nós estamos tratando aqui da Segurança Pública do Estado do Maranhão eu não poderia deixar de vir aqui e dar o meu posicionamento no que diz respeito a Segurança Pública do Estado do Maranhão e como melhorar. Com base nas informações colhidas junto ao conselho penitenciário do Estado do Maranhão e dados mais atualizados da população carcerária do Estado, o número disponível, o déficit existente no sistema, o número de unidades prisionais existentes, o que está sendo de fato investido no Estado do Maranhão, para que as ofertas de vagas sejam ampliadas e o déficit atual reduzido. Em todo o Estado do Maranhão o número de pessoas apenadas que atualmente cumprem pena nas unidades prisionais do Estado, bem como em delegacias são aproximadamente de seis mil pessoas, sendo que desses quatro mil e setecentos cumprem pena em unidades prisionais localizadas em São Luís e, mil e trezentas em unidades prisionais do interior do Estado. Vale ressaltar, Ex.ª, que a delegacia de polícia não é local adequado para que o cidadão cumpra uma pena imposta pela justiça, as carceragens existentes as mesmas devem ser utilizadas somente temporariamente, haja vista a função de a polícia civil ser de investigação e não de custodiar presos já condenados judicialmente, e não aqueles que aguardam julgamento. No que se refere ao número de vagas existentes, o Estado do Maranhão possui aproximadamente três mil vagas atualmente, o que produz um déficit de mais três mil, sendo que tem seis mil apenados, demonstrando a necessidade imediata de ampliação das mesmas. Do total de vagas existentes, duas mil e trezentas encontra-se em São Luís e setecentas no interior do Estado. Importante frisar que caso o Estado consiga em curto espaço de tempo criar três mil vagas, o que não é tarefa fácil devido à necessidade de investimento relevante no sistema, as vagas criadas irão apenas atender a uma demanda de presos que já se encontra cumprindo suas penas. Assim sendo, somente para dar condições de vida mais dignas para os apenados, as seis mil vagas existentes se encontram distribuídas em dezoitos unidades prisionais localizadas nos seguintes municípios do Estado: São Luís, Caxias, Imperatriz, Chapadinha, Açailândia, Pedreiras e Timon. Um dado

11 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE importante que deve ser colocado é que das 18 unidades prisionais existentes no Estado do Maranhão, apenas 07, menos de 30% são penitenciárias, sendo cinco delas em São Luís, uma em Timon e uma em Pedreiras. O número reduzido de penitenciárias no Estado do Maranhão abriga muitos presos já condenados judicialmente e cumpre pena em locais indevidos, como delegacias de polícia e centrais de presos de custódia. No final de 2010, mais recentemente na semana passada, o Maranhão sofreu mais duas rebeliões de grande repercussão em todo o Brasil, haja vista, o número de apenados que perderam suas vidas nas mesmas e bem a forma como foram executados. Tais fatos levaram o Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso a visitar o Maranhão e anunciar a construção em seis meses de mais dois presídios nos municípios de Bacabal e Pinheiro, num investimento de 20 milhões, visando ampliação do número de vagas no sistema. Na oportunidade o Ministro anunciou a possibilidade de construção de mais três unidades prisionais no Estado. O problema no sistema prisional não é exclusividade só do Estado do Maranhão, trata-se de um tema debatido nacionalmente, já que praticamente todas as unidades da federação sofrem o mesmo problema. No ano de 2008 a Câmara de Deputados constituiu uma CPI para investigar o sistema carcerário em todo o Brasil, na oportunidade a Comissão visitou todos os Estados da federação, o Distrito Federal, buscando descobrir os principais problemas do sistema, apontar formas e como o mesmo possa ser melhorado nos próximos anos. No final do relatório da CPI o sistema carcerário publicado em 2009, é uma ferramenta extremamente valiosa para quem deseja conhecer as entranhas do sistema. Tais como: o problema de superlotação das unidades prisionais em todo o Brasil, o custo social e econômico, a permanência de apenados em cárcere, mesmo já tendo cumprido a pena, violência, corrupção, crime organizado e suas ramificações dentro do Sistema Prisional brasileiro. Quando a comissão visitou o Estado do Maranhão, em 29 de dezembro de 2008, constatou que o Maranhão possui, até então, conforme os números divulgados em relatório final, apenados em vagas. Veja bem, companheiro, como de lá para cá melhorou, houve um avanço muito grande, pois quase dobraram as vagas dos presos do Estado do Maranhão. O que eu sugiro para melhorar o sistema? Que seja construída uma penitenciária em Balsas, Pinheiro, Bacabal, em Imperatriz que já está sendo construída uma penitenciária para 360 presos. Não é um problema que se resolve da noite para o dia, mas se construirmos agora pelo menos cinco penitenciárias, já vai chegar realmente a vagas que já está com os presos nas penitenciárias existentes e nas delegacias regionais onde não podem estar os presos condenados de Justiça. Muito obrigado, Senhor Presidente. MELO - Com a palavra, o Senhor Deputado Marcelo Tavares. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, senhores telespectadores da TV Assembleia, Senhores e Senhoras da galeria, peço atenção de todos para duas comunicações. A primeira delas diz respeito à CPI do Sistema Carcerário. Está em minhas mãos um requerimento, de autoria da Deputada Eliziane Gama, que relata e usa como base o requerimento da Ordem dos Advogados do Brasil entregue a V.Exa., Presidente Arnaldo Melo, que mostra que o caos no Sistema Penitenciário do Maranhão é muito maior do que em outros Estados do Brasil. E mais do que isso, é preciso que a Assembleia participe das discussões do problema para que se encontrem as soluções. A Assembleia não pode ficar à parte dessa discussão. Então, peço a todos os deputados da Casa, a todos os deputados, que de fato querem dar seriedade à análise dessa dificuldade no Estado do Maranhão do Sistema Penitenciário, que assinem conosco o pedido de CPI para que a Assembleia possa cumprir o seu papel constitucional e apurar as causas desses graves problemas do Sistema Penitenciário. Peço especialmente ao Deputado Raimundo Cutrim, um homem que conhece como poucos aqui desta Casa o Sistema Penitenciário, tendo sido inclusive secretário. Então peço que nos ajudem para que possamos instalar esta CPI. Quero também, Senhor Presidente, deixar outra proposta da Oposição, de minha autoria, já assinado por vários deputados da Casa, para que possamos apresentar uma solução a esse problema. Ouvi o pronunciamento do Deputado Raimundo Louro que fala da necessidade da construção de uma penitenciária em Balsas. Ouvi aqui vários pronunciamentos, ouvi o pronunciamento do Deputado Magno Bacelar que fala que a governadora tem muita boa vontade, porque reinstituiu a Secretaria de Administração Penitenciária, mas ninguém administra só com boa vontade, Deputado Milhomem. A boa vontade é necessária, mas um governo tem que ter ação, um governo tem que ter capacidade de buscar as soluções do problema. Como muito se falou em oposição propositiva, nós, da Oposição, temos propostas sim para amenizar o problema do Sistema Carcerário no Maranhão. Gostaria aqui de ler, Senhor Presidente, a nossa proposta, é uma emenda constitucional que diz: Fica criado o Fundo Permanente de Reaparelhamento do Sistema Penitenciário do Estado do Maranhão, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária... (que a governadora recriou, Deputado Magno, ou órgão similar, porque amanhã outro governador ou este mesmo governo pode entender que não vão precisar mais da Secretaria de Habilitação Penitenciária) (...) ou outro órgão similar com a correspondente a 1% da receita corrente anual do Estado, para financiar ações relacionadas à operacionalização de unidades penais, assistência e ressocialização de apenados. Para acabar com aquela vergonha de o governo botar no orçamento só R$ 100 mil para a ressocialização de apenados, bem como para investimento e ampliação e melhoria do Sistema Penitenciário. Parágrafo 1º: um 5º no mínimo desses recursos deverá ser aplicado em assistência e ressocialização de apenados, inclusive, Deputado Alexandre Almeida, V. Ex.ª que propôs a criação de uma Frente Parlamentar para Enfrentamento dos Dependentes de Drogas, do crack, por exemplo, estes recursos também poderão ser gastos com tratamento de presos que sejam dependentes de drogas não legais. Assim também, Deputada Eliziane, parte desses recursos poderão ser utilizados com a ressocialização de todos os presos que tenham problemas de deficiência mental e que precisam de um atendimento diferenciado, e que o não Maranhão faz. Parágrafo 2º: os recursos deste Fundo deverão ser utilizados tão somente para melhoria das condições de presos condenados definitivamente pela Justiça, para evitar que se use esse dinheiro para reformar delegacia; não que as delegacias não precisem de reformas e de ampliações, mas é preciso que o Governo entre com outra parcela do seu Orçamento. Então, a Casa não pode ficar inerte, a Casa não pode ficar simplesmente assistindo os esfacelamentos das condições do Sistema Penitenciário do Maranhão, e a inapetência de um Governo que não consegue ter propostas, além de construir prédios. A construção de prédios é parte do problema, mas não é a solução definitiva de todos os males do Sistema Penitenciário do Maranhão, peço a todos os parlamentares que têm responsabilidade com o Maranhão, com essa causa, que nos ajude, pelo menos, a discutir as matérias, se os deputados não quiserem assinar com obrigação de aprovar, porque muita gente entende que se deve satisfação a Governadora e não ao povo. Nós entendemos que devemos satisfação ao povo e não a Governadora, e eu duvido que o Governo tenha coragem de se fazer contrário a essa medida. Senhor Presidente, mais um minuto. Eu só gostaria de dizer que esta não é uma matéria nova na legislação do Maranhão, existe um Fundo Penitenciário no Estado com recursos muito pequenos, desde 1985 e que não fazem frente ao tamanho do problema, o que nós queremos não é criar algo novo, é aperfeiçoar uma legislação que já existe, mas pela sua pequenez, pelo tamanho dos recursos que são colocados no Fundo e não tem a capacidade de ajudar a resolver os problemas, talvez a Governadora nem saiba que existe esse Fundo. Então, Senhores, eu gostaria de ter a compreensão de todos, para que a Casa cumpra a sua responsabilidade de oferecer soluções. Afinal de contas, todos nós queremos um Maranhão melhor, mas é preciso que isso vá além da boa vontade, é preciso ter ação e o que nós queremos é que a Assembleia atue

12 12 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2011 definitivamente no sentido de resolver esse problema. Muito obrigado, Senhor Presidente. MELO Deputado Magno Bacelar com a palavra, cinco minutos, sem direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (sem revisão do orador) Senhor Presidente, Senhores e Senhoras Deputadas, galeria, imprensa, internautas. Queremos registrar que foi aprovado, todo mundo está sabendo, pelo Congresso Nacional, o salário mínimo de R$ 545,00. Nós sabemos que era uma bandeira da Oposição o pensamento de R$ 600,00, eu tenho certeza absoluta de que se o País tivesse condições de pagar, com certeza, teria colocado R$ 600,00, mas não podemos esquecer que nós estamos vivendo um momento onde está se descambando uma inflação, e naturalmente todo governo novo que está começando tem que pensar, em primeiro, na Lei maior, a questão do Orçamento, porque sem o Orçamento, você não chega a lugar nenhum, é com o Orçamento que a gente faz a Saúde, é com o Orçamento que a gente faz a Educação, é com o Orçamento que se faz Ação Social, é com o Orçamento é que a gente faz a Segurança Pública. Esse Governo, que acabou de sair das urnas, tanto o Federal, como o Estadual, é o Governo que realmente, sem sombra de dúvida, está iniciando. Eu vejo muito oportuno esse debate, que tem que ser debatidas as questões aqui, porque através do Parlamento? Porque o Parlamento é o grande responsável que aprova o Orçamento do Estado do Maranhão. Portanto, meus amigos, sem sombra de dúvida, eu também dei a sugestão, antes do momento de ser instalada uma CPI, de ser criada esta CPI, os deputados deram a sugestão de nós fazermos aquela Comissão que veio para com esse Requerimento, inclusive, pedindo para nós fazermos um relatório e acompanhamento. E isso, quando eu, Deputado Estadual, nós já fizemos isso aqui em São Luís, na Comissão de Saúde, eu, o deputado Stênio, o ex-deputado José Raimundo, quando surgiu, aqui em São Luis, a crise da Saúde, a deficiência onde morriam crianças exatamente nas UTIs e realmente nós trouxemos para cá um resultado altamente positivo. Então, eu tenho certeza absoluta, eu gostaria muito que o salário mínimo fosse R$ 600. Eu, quando Prefeito do Município de Chapadinha, Senhor Presidente, deixei o município com maior salário mínimo do Brasil. Só Chapadinha e São Paulo, paguei o maior salário mínimo naquela oportunidade e por que isso? Porque o Município de Chapadinha tinha condições e inclusive tirei toda a implantação do Plano de Cargos e Salários do funcionalismo público do nosso município, mas agora a realidade é diferente. Então, muito mais você ter que, pisar um pouco o pé no acelerador, para que realmente você possa tomar as grandes medidas mais lá na frente, e resolver todos os problemas que realmente nós sabemos que acontece no Brasil e no Estado do Maranhão. Nós sabemos que a questão de segurança pública é um assunto que tem que ser debatido, tem que ser discutido, tem que ser priorizado. Quero dizer também que hoje está acontecendo a eleição da FAMEM. Quero registrar também aqui o meu apoio aos prefeitos que ultimamente participam dessa eleição da FAMEM. Quero fazer um registro também à imprensa que, ontem, foi o Dia do Repórter. Nós sabemos que a imprensa hoje é o grande poder, porque, sem sombra de dúvida, sem a imprensa como é que nós vamos ter a divulgação dos nossos trabalhos e, principalmente hoje com os internautas, os Blogs, onde nós temos o conhecimento da maneira hoje muito dinâmica das informações que acontecem em nível mundial, a comunicação hoje, graças a Deus, com a Internet está globalizada, então isso é uma coisa muito importante. Queria também registrar aqui que, ontem, por volta das 19h, quando eu retornei ao meu gabinete, eu fiquei sabendo do acontecido onde nossa Governadora Roseana Sarney, ela tinha sido internada na UDI, imediatamente eu fui lá para saber o que é que estava acontecendo, graças a Deus, Senhor Presidente, quando eu cheguei lá tive o contato com o Gerente, o grande ex-prefeito Luis Fernando e com o médico e, graças a Deus, estava tudo sob controle, e nós como médicos, nós sabemos um procedimento desses. Um minutinho apenas, Presidente. Um processo em que tem uma hemorragia, uma hemorragia interna, isso preocupa todos. Por isso que eu estive lá, mas hoje uma notícia importante que eu já fiquei sabendo que ela já retornou, já está bem, porque ela tinha ido, inclusive fazer um procedimento de rotina, ela tinha ido à UDI fazer um procedimento e lá percebeu, doutora Cleide, nossa nobre Deputada, que, no momento, estava havendo um pequeno sangramento. Então, é claro, que foi corrigido e, graças a Deus, por quê? Nós sabemos que o Maranhão vai precisar, Deputado Marcelo Tavares, muito de nós, muito do Executivo para fazer o melhor pelo nosso Estado. MELO - Deputada Graça Paz. A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ (sem revisão da oradora) - Senhor Presidente, Deputado Arnaldo Melo, querida colega deputada Cleide Coutinho, deputado Edilázio, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, senhores da galeria, obrigada pela vossa presença, senhores da imprensa, telespectadores, funcionários desta Casa. O assunto que está sendo debatido semana inteira é a segurança do nosso Estado, ou melhor a falta de segurança, principalmente nos presídios onde estão acontecendo essas rebeliões, coisa que nos preocupa muito, não somente pelo que já aconteceu, mas também pelo que poderá acontecer, e eu sei que o assunto é muito preocupante e que não são pequenas coisas que vão resolver esse problema tão cruciante no nosso Estado e no nosso País como todo. Há criação de uma CPI, aqui nesta Casa ou atender o que está vindo, ou esse pedido da OAB, para que esta Casa faça uma CPI, eu não sei se isso seria o mais necessário nesse momento. Ouvi o Deputado Marcelo Tavares pedindo o apoio dos deputados, mas nós temos que analisar para ver se é realmente isto o mais urgente neste momento. Eu acredito que esta Casa, com este poder de investigação, com esta preocupação que nós temos com todos esses problemas, poderia criar uma comissão para ir aos municípios onde estão esses presídios, principalmente esses que correm o grande perigo de tudo que já aconteceu em Pedrinhas e em Pinheiro, e trazer de lá os problemas a fim de criar sugestões e procurar ajudar de outra forma. Nós sabemos e eu quero dizer aqui aos deputados novos, aos deputados que estão chegando aqui que, quando a base do governo tem a maioria, CPI aqui não vai para frente. É uma assinatura que colocamos lá e vemos muitas vezes deputados que assinam a CPI, com dois dias depois, o governo chamar e eles tirarem a assinatura, e aí não vai para lugar nenhum. Aí fica aquela coisa de assina CPI, tira assinatura e não vai para lugar nenhum. Eu acredito que, se nós aqui nos conscientizarmos de que o problema existe, e eu sei que existe, e formarmos essa comissão para passar em todos esses presídios, detectar os problemas, que na maioria a gente já sabe quais são, e trazer as sugestões a esta Casa para ser discutido, pois não é um problema só da Assembleia Legislativa, é do Ministério Público, é da Justiça, é da Defensoria Pública, é do governo, é da polícia, todos juntos, porque se for um sozinho não vai para lugar nenhum. Nós sabemos que a superlotação nos presídios é um dos principais problemas, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas. São ladrões de galinhas ao lado de bandidos de alta periculosidade, pois não existe aquela divisão. Para V.Exas. terem uma ideia, eu fiquei sabendo que há muitos detentos que estão lá esquecidos, são detentos fantasmas, nem a Justiça sabe da existência desses detentos no presídio por conta da burocracia. O resultado é que eles ficam lá como no caso de um casal, a mulher e o companheiro, que cometeu um crime. A mulher foi só coadjuvante, mas ficou presa dois anos enquanto ele foi solto, por quê? Por conta da burocracia. E aqui eu sugiro, Deputado Marcelo Tavares, porque já aconteceu em outro Estado e com bom resultado, que a Defensoria Pública, cujo papel é ajudar gratuitamente as pessoas carentes a partir de trabalho importantíssimo no nosso Estado e no nosso País, poderia fazer um mutirão e formar um grupo bem grande para analisar esses casos, para tirar esses detentos que já cumpriram pena e que já têm o direito até de pleitear a progressão do regime, mas que continuam lá na

13 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE prisão. E aí existe essa superlotação, infelizmente, por conta dessa morosidade, por conta desse problema de falta de comunicação entre o Poder Judiciário, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, a Defensoria Pública, o Ministério Público para que haja um trabalho em conjunto. Mas é claro que todos nós haveremos de juntos trazermos soluções para esta Casa a fim de resolver ou pelo menos tentar minimizar esse problema. Obrigado, Senhor Presidente. IV ORDEM DO DIA. MELO Requerimento nº. 015/11, de autoria do Deputado Leo Cunha (lê). Como vota o Primeiro Secretário? O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR Defiro, Presidente. MELO Deferido. V - GRANDE EXPEDIENTE. MELO Não há orador inscrito. Horário dos partidos e blocos: União Democrática por 23 minutos. O SENHOR DEPUTADO EDUARDO BRAIDE Exa., se não existir nenhum deputado que queira fazer uso do tempo, eu declino do tempo. MELO Bloco Parlamentar pelo Maranhão. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Do DEM, eu quero um espaço. O SENHOR DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA - Deputado César Pires, Senhor Presidente, com a palavra pelo tempo necessário. MELO - V.Exa. dispõe de até 24 minutos, deputado. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) - Que Deus abençoe todos nós. Senhor Presidente, Senhores Deputados, galeria, imprensa, senhores servidores, senhores internautas. Senhor Presidente, já se vão quase 9 anos que tenho a oportunidade de escutar as mais variadas tendências políticas aqui nesta Casa. E não há ambiente melhor, mais propício do que isso para este tipo de debate. Eu me recordo Deputado Marcelo, e outros deputados aqui presentes, inclusive Presidente Arnaldo e outros, que faziam parte do governo Jackson Lago, que faziam parte do governo José Reinaldo Tavares. E lamento que mercê das mortes... MELO - Deputado César Pires, por gentileza, uma correção: não fiz parte do Governo Jackson Lago, se bem que isso não me desonraria. Eu fiz parte do Governo José Reinaldo Tavares como secretário das Cidades. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Mas fazia parte da base do Governo Jackson Lago? MELO Ah, no sentido de apoiamento. É verdade. Eu entendi que parte do governo como membro da equipe. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES - É nesse sentido que estou falando. MELO - O que não diminuiria e nem mudaria a minha posição. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES - Não, apenas mudaria sua coerência, mas a sua posição não. Porque eu continuo sendo coerente, da mesma forma que fui quando líder de governo na oposição, na época de Roseana, não tergiversei um minuto e nunca neguei nem um minuto da minha vida pública. Isso eu chamo de coerência. Incoerência seria ser amigo do poder, amigo das circunstâncias, amigo do umbigo e não amigo do cérebro ou da mente. Àquela época recordo-me que inúmeras vezes aqui eu pedi, e os anais desta Casa comprovam determinados tipos de ações, Deputado Carlinhos Amorim, Deputado Raimundo Louro, e foi da mesma forma, pelas mesmas pessoas com os mesmos discursos, negado aqui e os anais não podem comprovar o contrário. Agora parece que o mundo desabou sobre o Maranhão e o crime organizado começou a campear de forma desordenada. Estavam sim, alguns cegos, mudos, míopes e falidos de ideias e ideais, se alguém tem porque desconheço. Agora, eu vi falácias, discussões, ida e volta, vi coisas empíricas, pessoas que não conhecem a profundidade por falta de leitura, de conhecimento e apropriam-se apenas de determinadas situações para poder passarem, do nada, a serem expert em segurança. Acham, entretanto, que isso é salutar, que isso é normal na vida pública. O que é anormal são as pessoas passarem a só ver quando o governo é outro e quando o governo passado onde o clima era de mesma ordem, as dificuldades com os mesmos propósitos, nada era feito do mesmo jeito e os olhos e os lábios se silenciaram nesta tribuna, Deputado Leitoa. Nessa ordem o que eu pedi aqui foi lido hoje por V. Ex.ª, um requerimento de nossa lavra que pediu um encaminhamento, de discutir e propor encaminhamento para o sistema prisional do Estado do Maranhão. Mas não quero que amanhã ou depois de amanhã esse assunto se encerre e aqui os holofotes estejam voltados e as soluções inacabadas ou sequer começadas. Quero propor isso e quero a sua ajuda Senhor Presidente e dessa Mesa, para que possa trazer a esta Casa especialistas em Segurança Pública Nacional, que venha trazer para cá debate da cientificidade e não empirismo e emulsão que vejo nesta Casa. É preciso dar cientificidade às discussões. E cientificidade só vai ser dada quando trouxermos alguém com conhecimento científico, com conhecimento correto, com grande visão para poder sedimentar essas nossas angústias, que são minhas também, e poder propor em cima dessas proposituras, aí sim nós vamos dizer ao governo: Está aqui a nossa contribuição. Mas não desconheço alguém que tenha escrito nesta Casa sequer três laudas sobre as questões da segurança. Porque às vezes não sabem, às vezes não têm conhecimento ou sequer porque não sabem assim fazêlas. É assim que eu quero transformar tudo aquilo que aprendei, Deputada Eliziane Gama, tudo aquilo que conheci aqui dentro, todas essas angústias num instrumento poderoso, lido e que possa ser questionado, reconstruído, enxertado, recheado e botado amálgama entre as necessidades e o nosso trabalho nesta Casa. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA Deputado César, permita-me um aparte? O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES - Pois não, deputada. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (aparte) - Deputado César, quero lhe cumprimentar pela discussão. V. Exª. que tem um amplo conhecimento e a gente já percebe isso pela sua própria exposição. Agora, deputado, alguns pontos a gente precisa elencar. Essa discussão está muito importante, a Deputada Graça faz uma exposição real, clara da dificuldade de aprovar uma CPI nesta Casa. Eu defendo, porque nós precisamos dar uma resposta a essa sociedade, eu

14 14 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2011 acho que essa é uma discussão que nós precisamos ampliar de fato. Agora quando V. Ex.ª fala de informação deputado, nós já temos muitas informações no Estado. Nós tivemos nesta Casa uma audiência, eu tenho este documento posso passar a V. Ex.ª onde há 11 pontos elencados de sugestões que foram dados por vários órgãos ligados a segurança pública do Estado do Maranhão e do Brasil, dentre eles, Comissão Nacional de Direitos Humanos, Ouvidoria da Polícia Militar que vive cotidianamente com esse problema. Nós poderíamos destacar desde a questão da agilidade no julgamento dos processos, partindo por questões importantes como, por exemplo, alimentação, o vazamento no teto de uma cela da penitenciária, e aí vai, vários outros pontos que são extremamente pertinentes e que no primeiro plano a gente imagina que não seja, mas que pode resultar em uma rebelião com morte de 10, 20, 18 como nós tivemos aqui em São Luis, que se diga de passagem, nas alas onde houve as rebeliões, não foi fruto de superlotação, foi fruto por exemplo, da falta de água dentro da penitenciária de Pedrinhas, porque uma caixa d água, estava a furada e estava derramando água por 40 dias. Então aí nós teríamos varias informações. O deputado Marcelo cria, por exemplo, o fundo que eu achei altamente importante através de uma PEC, nós temos um fundo e aí ele já, por exemplo, condiciona ao percentual para ser investido que nós teríamos aí, eu não sei deputado Marcelo, R$ 30 ou 50 milhões, enfim, eu não sei qual o valor, eu só sei que hoje nós temos no fundo estadual apenas R$ 1 milhão e 900 mil, para investir no sistema, ou melhor, que é disponibilizado no fundo, ano passado esse fundo foi um pouquinho maior, algo em torno de quase R$ 2 milhões, mas na verdade acaba havendo uma redução diante das catástrofes, das tragédias que nós acompanhamos ano passado, a lógica era que esse orçamento desse ano fosse ampliado na verdade, e não foi. Então eu acho que nós temos e é importante uma discussão para quem tem um amplo conhecimento, mas nós temos informações que já são tão fundamentais e que se a gente aplicasse pelo menos metade do que está nesse relatório final, nós já poderíamos ter sim, uma visão e um resultado melhor, e só para finalizar Presidente, eu acho que esta Casa precisa sim, pelo menos tentar, e aí como eu disse, a deputada Graça ela foi muito verdadeira no seu discurso, como sempre é, mas na verdade, nós precisamos tentar, precisamos avançar, essa Casa já demonstrou isso sim, que na verdade, quando quer fazer faz. Então nós apreciamos esse requerimento, e vamos exaurir a discussão, vamos até o limite para ver se teremos ou não essa comissão nesta Casa. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Nós vamos. Ontem deputada Eliziane Gama... O SENHOR DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA Deputado César no momento oportuno... O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Pois não, eu só queria só um minutinho da deputada. Ontem eu estive com o secretário Aluísio Mendes, e apresentei para ele a documentação que foi extraída aqui da nossa consultoria, e lá mostrei os custos operacionais em Pedreiras, Deputado Raimundo, de 400 e poucos reais, por questão de preço. E o Aluísio ponderou de outra forma, ele disse: César, isso aqui não está agregando inúmeros outros gastos que orbitam em torno da apresentação disso, que eu preciso mostrar. Viu-se o convênio como se fosse um in totum aquela contribuição diluiu-se pela quantidade de preços, mas esqueceu-se de aditivar determinados outros gastos, o que segundo ele, ia em torno para R$ 1.200, por detento. Situações dessa natureza deputada, é que eu quero mostrar para a senhora, que não é preciso uma CPI, e eu me disponho as duas mãos ou a quatro mãos com a senhora, escrevermos juntos um texto de colaboração dessa Casa, de colaboração dessa Casa, está proposto eu e a senhora sentarmos juntos e construirmos às nossas mãos sem estar assentado em nada, eu me disponho com a senhora para nós apresentarmos um documento sem que haja necessidade dos holofotes dessa Casa, e nós podemos trazer especialistas, eu tenho certeza que a Presidência traz pra cá, especialistas, pessoas que tenham visão muito mais ampla do que a nossa, foi essa base científica de uma universidade deputado, é dessa forma, nenhuma pesquisa é construída no lado emocional, ela tem que ter provas concretas, tem que ter concretude, e essas concretudes é preciso ser dada com as referências que nós temos, que nós temos que ter, não a emoção de uma CPI colocada pra cá, que pode proceder a verdade, ou não. Quantas injustiças nós já assistimos diante de um ou de outro de nós que parecia ser verdade de ordem midiática, mas que fugia as nossas realidades, então é o que eu preciso, me diga o dia que a senhora viu nesse seu segundo mandato esta Casa construiu um documento para os deputados, para apresentar sugestão no Executivo? Me faça essa vergonha ou qualquer outro mais antigo, então a Casa ela se resume aos debates que devem ser feitos, mas sem também perder os critérios tecnicistas que tem que ser dados. É isso que eu quero mostrar para a senhora. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (aparte) Deputado, eu queria só uma contribuição que eu acho que é importante que V. Ex.ª fala, quando V. Ex.ª cita, por exemplo, a base dos R$ 400, digamos que seja R$ 1.200, não é? Vamos partir da premissa de que o método do APAC nós tenhamos um custo por cada interno de R$ 1.200, nós temos um sistema convencional R$ 1.600, R$ 1.700, nós... O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Não quero eclipsar a sua mente com isso, só quero mostrar para senhora o que eu estou dizendo, não estou discutindo questão de valores ou traçando paralelo de valores, fazendo analogia de valores, o que eu estou mostrando para a senhora, é que o equívoco que está sendo colocado aí dentro que precisa de mais informações podia ser um milhão, dois, três ou zero, eu só quero mostrar para a senhora que nós precisamos dar cientificidade e a discussão eu me proponho junto com a senhora a irmos ao secretário juntos, hoje à tarde, se a Senhora quiser, ou amanhã de manhã. Não estou discutindo, a Senhora está no seu papel, é belíssimo o que a Senhora faz, eu fiz muito isso e a Senhora está corretíssima, eu admiro o seu trabalho, a sua vontade de trazer. O que eu estou dizendo não é negando a sua conduta, o que eu estou dizendo é que nós podemos estar equivocados, então eu quero construir com a Senhora... Vamos lá, vamos dar a alguém o direito de se defender antes do oba, oba. É isso que eu quero fazer. O SENHOR DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA Deputado César Pires? O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES O Deputado Antônio primeiro. A SENHORA DEPUTADO ELIZIANE GAMA Deputado, eu queria só finalizar meu raciocínio. V.Exa. me permite? São só 10 segundos. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Rapidinho porque tem o Deputado Antônio. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (aparte) É só para eu dizer ao Senhor o seguinte: nós vamos para mais de 90% no nível de ressocialização no método APAC enquanto que no método convencional a reincidência é de 70%. Então, quando eu fiz esse comparativo de valores de investimentos, por mais que o valor fosse igual, o resultado da relação custo/benefício já seria de fato extraordinário. E em relação à questão da CPI que a OAB argumenta pontos extremamente importantes, a questão da própria investigação que está em curso hoje pela Delegacia Geral do Estado e que até agora nós não temos informações de nada do Ministério Público. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Esse documento da OAB é de 2007 e eu não vi preocupação de alguns.

15 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA Não, Deputado, o documento que foi protocolado anteontem nesta Casa... O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Olha o arrazoado de que ele se queixa é a partir de A SENHORA DEPUTADA ELIZIANA GAMA Sim, mas até 2011 com 92 mortos por ano. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES O queixume dele é de 2007, quer dizer, as situações prevaleciam historicamente. Eu não estou lhe dizendo que não deve ser feita alguma coisa, o que eu estou querendo é chamar esta Casa e dar cientificidade ás discussões, só isso, porque esse oba, oba eu vi durante oito anos. O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM Deputado, me permita um aparte? O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Deputado Raimundo Cutrim. O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM (aparte) Deputado, eu ouvi aqui atentamente e a gente verifica que há muita teoria, se fala muito, mas na prática é totalmente diferente. O Aluízio não é mais secretário de Justiça, agora nós temos divididas a Secretaria de Segurança e a de Penitenciária de Justiça. Então, já está dividido e inclusive já tem orçamento para isso, mas nós tínhamos um fundo penitenciário, que eu acho muito difícil administrar o Sistema Penitenciário sem fundo. Você precisa comprar cadeado, aquelas coisas, remédio controlado e nós não precisamos esperar uma licitação. Então na teoria é muito fácil, mas na prática precisa do remédio e o preso está lá, você tem que comprar, então, se não tiver esse fundo, você não pode, porque de repente o fundo, o Tribunal de Justiça levou 100% e a penitenciária ficou sem nada. Então a sugestão, eu inclusive assinei para o Deputado Marcelo para que possa levar ao... Mas eu sugiro que seja dividido o Fundo do Judiciário com o Penitenciário, porque esse fundo era 100% da penitenciária e de repente levaram 100%. Então eu queria entrar em vínculo com o Sistema APAC, que é muita propaganda de quem não conhece. O Sistema APAC é bom, mas na teoria, na prática... Lá em Pedreiras, nós temos cerca de 100 a 110 presos com bom comportamento, quer dizer, nós temos presos bons, muito bons e excelentes, nós temos presos ruins, muito ruins e pessoas difíceis de serem ressocializadas. Então há vários tipos de classes de presos. A APAC paga, o Estado continua pagando 100%, e dá mais 60 mil reais para eles contratarem médicos, psicólogos, é muito fácil fazer ressocialização assim. O Estado banca tudo e banca mais 60 mil reais por fora para que você contrate especialistas para trabalhar em cima de um presidiário ou de um preso, porque hoje nós temos presos no Estado, mas nós só temos mil presos condenados. Então o resto todo é de presos provisórios. Então, hoje a nossa população carcerária é grande. Para o senhor ter uma ideia, de 27 Estados o único em que houve redução foi no Amapá, em 2008, quando havia presos. Em 2009, havia presos no caso do Mato Groso e da Paraíba. No resto todo houve um aumento muito grande. Em São Paulo houve, nós temos 160 mil presos, mas nós temos 200 mil mandados de prisão a cumprir. Então, o problema do carcerário do Brasil é muito grande. Isso já vem se arrastando há dezenas de anos e isso não vai se resolver em 24 horas. Construir um presídio não é fácil, é caro, ressocializar um preso é muito caro. Então, o que eu vejo é que a Assembleia tem que ter independência. Não é porque a OAB pediu que tem que se fazer. Vamos analisar. Eu pessoalmente não sou contra, principalmente que comandei o Sistema de Segurança Pública como secretário de 1997 a 2006 e mais esses 11 meses últimos. Então, o que se precisa fazer nesse período é apurar o quê? Na CPI nós sabemos tudo, nossas mazelas, nossos problemas, nós precisamos é reunir e procurar soluções. Então, investigar o quê na CPI se nós sabemos de tudo? Eu pessoalmente não sou contra, mas eu não vejo qual a importância que tem para este trabalho atual. Foi feita uma CPI nacional que visitou os Estados, temos relatórios atuais e não vejo o que é que vai trazer de positivo. O que estamos precisando é resolver o problema do nosso Estado. E sou contra a importar secretários, sou contra a importar pessoas que não conhecem a nossa realidade. Um secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, não dá porque a nossa realidade é diferente, um secretário de Segurança do Rio de Janeiro aqui também não, pois a nossa realidade é diferente. Então, nós sabemos o que fazer com os nossos problemas, o que precisamos é sentar, é construir os presídios, porque são hoje 27 ou 28, regionalizados, ter estrutura e ter orçamento, para que se faça o trabalho. No Sistema de Segurança Pública não se precisa de nada, é só trabalhar e ter os meios. Então, nós precisamos dos meios, da estrutura e a construção dos presídios e botar pessoas qualificadas para que possam administrar. Lá está o Doutor Sérgio Tamer ali e eu ainda continuo dizendo que a separação não deu, na primeira vez não deu certo, não vai dar a segunda, mas vamos trabalhar para que possamos dar sustentação política ao Doutor Sérgio Tamer, que a gente possa apoiá-lo e que ele possa fazer um bom trabalho com o nosso apoio. Então, com isso eu acho que temos condições de resolver os nossos problemas. Sendo assim não é porque a OAB quer uma CPI nós vamos ter que fazer. Vamos analisar, e apurar o quê? Nós que sabemos dos nossos problemas. Então, acho que precisamos é formar uma comissão e colocar dados concretos e não naqueles dados que se faz um relatório de 500 páginas e termina o mandato e não se lê. Nós temos que votar coisas práticas, bem resumidas para ter praticidade. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES - Muito bem, Deputado. O SENHOR DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA - Deputado, permita-me um aparte? O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Pois não, Deputado Antonio Pereira. O SENHOR DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA (aparte) Deputado César, obrigado pelo aparte. É para dizer a V.Exª que gostaria de parabenizá-lo. Esse é um tema já recorrente nas últimas sessões da Casa, o Sistema Carcerário Prisional brasileiro e maranhense, do Maranhão especialmente. Mas V.Exª hoje está de parabéns, porque traz esse assunto sob uma nova ótica, exatamente trazendo as questões técnicas. Não só a questão de discurso que acho que é oposição, e não só oposição como também alguns colegas da situação têm colocado também e que a gente respeita. Então, V.Exª hoje traz sob essa nova ótica e que acho que precisa ser realmente analisada por cada deputado que compõe este plenário e faz esta Casa. O Sistema Carcerário no Brasil tem as suas dificuldades, muitas dificuldades e o Sistema Carcerário do Maranhão também tem. Essa questão da CPI, eu me preocupo porque a gente não sabe como a CPI começa e não sabe como termina. Se começa uma CPI agora, passa para os anos anteriores, cinco, seis anos atrás e ninguém sabe como termina. Então, acho que as nossas comissões já estão sendo implantadas, as nossas comissões já, já começarão a funcionar e nós precisamos fazer com que as comissões temáticas e técnicas passem a funcionar. Acho que efetivamente a Comissão de Segurança tem condições de fazer um acompanhamento junto a OAB, junto com outros órgãos, outras instituições e outras entidades para que possamos trazer, como V.Exª diz, um estudo profundo dentro da Comissão Temática, dentro da Comissão Técnica desta Casa e permanente desta Casa. Eu, particularmente, sou totalmente contra a CPI, exatamente por não saber como ela vai terminar. Muito obrigado pelo aparte, Deputado César. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Muito obrigado, Deputado.

16 16 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2011 O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ Permitame um aparte, Deputado? O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Pois não, Deputado Bira. O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (aparte) - Deputado César Pires, obrigado pelo aparte. É apenas para dizer que concordo com V.Exª a repeito da CPI. Nós não podemos vender ilusões. Não se quer, com a CPI, achar que ela é a solução dos problemas, mas a CPI é um instrumento disponível à Assembleia Legislativa e que nós podemos lançar mão. Lançar mão para apurar responsabilidades, porque há um fato determinado. O Sistema Carcerário está falido, isso ninguém contesta. É incontestável, não se precisa de cientista para provar isso, isso está comprovado pelas rebeliões e os dados que já dispomos. E subsidiar soluções, que são medidas que podem passar por esta Casa, que podem interagir com o Governo, com o Judiciário, com o Ministério Público. Então, quando se instaura uma CPI, nós trazemos todos os atores para a discussão e o tema ganha visibilidade, isso é muito importante. Então, nós precisamos aprofundar esse debate e a CPI nos propiciará isso, exatamente isso. E não podemos entrar, e essa é uma cautela que diálogo com V.Exª, não podemos entrar num raciocínio de porque a CPI não resolve então não vamos lançar mão desse instrumento. Porque esse raciocínio é muito temerário, é perigoso, porque podemos chegar à conclusão de que a Assembleia Legislativa não serve para nada, então vamos fechar a Assembleia Legislativa. Quer dizer, esse raciocínio é temerário, nós estamos aqui para cumprir a nossa obrigação enquanto parlamentar, enquanto Poder Legislativo e a CPI é um dos instrumentos. Há um fato determinado, há um reclame social que agora ganha substância por essa formalização da OAB, que não é uma entidade qualquer, nós sabemos da importância que a OAB tem na sociedade maranhense, na sociedade brasileira. Portanto, dialogo com V.Exª, dialogo no sentido da gente buscar um caminho que propicie um ambiente favorável para encontrar saída, solução e a CPI acredito que acrescenta, reforça as nossas iniciativas enquanto Poder Legislativo. Essa é a preocupação, independente de governos. Não estamos falando aqui de governos, estamos falando aqui de um fato concreto e de uma situação posta. E apenas para dizer o seguinte, pelo que fui informado já tem 12 assinaturas para, no requerimento da CPI. Se V.Exa. assinar e a Deputada Graça Paz também, completam-se as 14 e nós vamos para a votação acerca da criação da CPI. Eu faço um apelo a V.Exa. para que subscreva, assine, e vamos fazer o debate com os procedimentos legais cabíveis ao Poder que nós representamos, que é o Poder Legislativo. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Eu faço um debate com V.Exa. no cunho científico. V.Exa. é professor universitário como o senhor apresentou aqui, eu faço um debate com V.Exa. e juntos poderemos construir um documento que esta Casa nunca fez, para que a gente possa trabalhar. Eu não sou contra o que a Oposição prega, eu não sou contra os debates, eu acho que estão todos nos seus papéis, nenhum colega meu vai vir acusar aqui, porque eu acho que esse é um direito líquido e certo de fazer esse confronto de ideias. O que eu quero aqui apresentar é que é necessário nós apresentarmos uma coisa nesta Casa que as CPIs de outrora, que os fóruns de debates de outrora não levaram a nada. A propósito disso, Deputado Bira, eu criei aqui nesta Casa o Instituto Legislativo que tinha como finalidade contratar cérebros aposentados das outras universidades, doutores e pós-doutores, para que, em cada área de concentração de conhecimento, pudéssemos nos subsidiar nessas horas e não viéssemos aqui discutir a superficialidade das nossas emoções, os delírios de uma televisão em busca de um foco sem consistência daquilo que nós estamos defendendo. Eu me recuso, deputado, e sempre me recusei a essa coisa envernizada das discussões, e aqui esta Casa não tem registro de ter apresentado uma solução, um documento, porque o oba, oba se acaba bem ali depois daquela porta, e não se constrói. É isso que eu quero que a gente apresente, isto é, que nesse momento cada bloco apresente e nós venhamos a trazer pessoas para cá, e passemos a escrever pelo menos dez laudas, 15 laudas consistentes em cada setor, reconhecendo evidentemente as dificuldades. Eu me recordo que eu tinha vontade também, eu tinha um sonho de colocar o salário mínimo um dia para mil reais. E levei uma aula na Associação Comercial quando eu era secretário, sabe por quê? Porque ele disse: Tudo bem, o governo pode até pagar, disse ele, mas e a empregada doméstica dos mais humildes que ganha três quartos de salário e tem um filho para deixar, como é que ela pode quase mear os seus dados financeiros?. É preciso essa base, deputado, para discutir uma coisa mais consistente. Eu não sou contra a CPI. Façam. Eu não vou por uma questão como os outros não assinaram. Agora, não assinarei e não tenho vergonha de dizer, mesmo provocado e instado por V.Exa. em uma televisão, porque eu acho que quero sentar como V.Exa. para nós construirmos um documento. Agora não se constrói documento com oba, oba, com falácia, só se constrói quem sabe fazer, é esse quem sabe fazer que eu quero que saiba. Como eu não tenho as bases científicas e acho que tem que contratar um especialista, a Assembleia trazia, formava-se um grupo sem oba, oba, e nós apresentávamos um documento já com todos esses dados e elementos. É isso que eu quero que a gente apresente. Eu não sou contra os debates aqui dentro, não sou contra as discussões, o sistema está ruim? Está. Está falido? Está. Concordo, não vai me tirar pedaços. Se estivesse bom, não estaríamos discutindo aqui. O que eu quero é alternativa consistente. O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR Deputado César Pires, me conceda um aparte. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Pois não, deputado. O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (aparte) Deputado César Pires, eu sou contra essa sugestão. Eu acho que o problema está exatamente aqui no Maranhão, coisa simples, como o Deputado Cutrim falou muito bem, quer dizer, às vezes falta um cadeado e nós, deputados, não podemos fugir dessa realidade. Neste contexto, eu concordo parcialmente aqui com o Deputado Bira, por isso dei a sugestão da criação de uma comissão que, evidentemente, vai chegar e discutir cientificamente o problema penitenciário, de como está morrendo gente aí sendo decapitado, isso é questão de urgência. Eu acho que, logo mais, vai acontecer novamente. O que eu acho é que a gente tem que tomar essa comissão, como já se discutiu a questão de orçamento, da ressocialização que os recursos são pequenos, esse Poder tem condições de dar sugestões para a governadora, para o Governo do Estado e modificar. É uma questão de urgência? É sim. A televisão é importante? É importante, porque nós fomos eleitos para isso, não é uma questão midiática. Eu concordo exatamente, por isso que eu defendo a tese exatamente, deputado, dessa comissão que, sem sombra de dúvida, vai nos trazer o retrato... Nós temos gente aqui experiente, tipo o Deputado Cutrim que foi secretário de Segurança. Então eu acho que isso aí é minha sugestão, nós vamos inclusive solicitar isso com esse requerimento, deputado. Obrigado, Deputado. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Deputado, eu acho que sua questão auricular. Eu acho que a sua questão dos martelinhos daqui não concebeu bem o que eu disse, perdoe-me. Os otorrinos não estão assistindo, porque essa situação aqui, Deputado, eu pedi aqui e eu não estou dizendo nada, a cientificidade que eu quero dar é porque eu nunca vi esta Assembleia propor um documento científico. O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (aparte) Deputado, é porque V.Exa. não participou da CPI do Crime Organizado. A Casa tem força, a televisão é importante, é importante ser discutido.

17 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Eu não estou dizendo: assine, deputado, e faça prevalecer seus valores e a necessidade de assim fazê-lo. O que eu estou dizendo a V.Exa. é que eu tinha vontade de dar cientificidade a essa discussão e apresentar uma documentação. Vocês se lembram da guerra do Vietnã? Os Estados Unidos é a maior potencia econômica do mundo, mas não montou estratégia, apostou na força e aí perdeu. O que eu quero é montar uma estratégia inteligente. MELO Deputado César Pires, o tempo de V. Ex.ª extrapolou 5 minutos. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Muito obrigado pela complacência. MELO - Bloco Parlamentar de Oposição, deputado Marcelo Tavares indica alguém? O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES Deputado Luciano Leitoa e a deputada Eliziane Gama dividirão o tempo. MELO Nós temos 7 minutos do Bloco, ficam 3 minutos e meio disponíveis para cada parlamentar. O SENHOR DEPUTADO LUCIANO LEITOA (sem revisão do orador) Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados queria aqui me reportar com a questão da CPI, inclusive, segundo o nosso líder já tem assinatura para poder de certa forma fazer um encaminhamento. Houve uma troca aqui de informação... O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES Não, nós já temos as 15 assinaturas em projetos de Emenda Constitucional. A CPI nós só temos 08. O SENHOR DEPUTADO LUCIANO LEITOA Eu queria senhor Presidente, senhores deputados, dizer aqui de uma preocupação, deputado Bira, e tive isso aqui há pouco referente a questão de ter que tratar tudo na questão cientifica. Eu fico um pouco preocupado, porque eu acredito que todos nós aqui somos deputados, iguais, e eleitos pelo povo e essa delegação tem que ser colocada principalmente pela Assembleia Legislativa. Porque representa mais ainda a diversidade que temos nesse Estado do Maranhão. Agora, não entendo porque em um determinado ponto, o medo de não poder haver a CPI. Primeiro ponto; a CPI terá apenas 5 membros, com mais 5 suplentes, e aí com certeza o governo vai ter a maioria ou a grande maioria dos membros. Segundo ponto; tem um prazo determinado de 120 dias para a CPI poder funcionar, e nesse prazo determinado é que eu acho que a gente deve à sociedade maranhense, ao país um esclarecimento mais aprofundado. E qual a diferença que tem de haver uma CPI ou de haver determinados debates científicos aqui na Casa. É que a CPI de fato vai fazer que os deputados discutam a realidade que muita gente aqui não conhece ainda, que muita gente aqui não conhece ainda. E é neste sentindo senhor Presidente, que eu quero poder aqui fazer novamente esse pedido para que nós possamos assinar ainda complementar as assinaturas, porque a CPI vai dar por parte dos deputados essa prerrogativa de ir alem da questão do mandato legislativo. E quando se constitui uma CPI, os deputados também ter poder investigativo, teriam uma estrutura e um prazo determinado, o que tem acontecido no Estado do Maranhão é repercussão no Brasil. As decapitações que ocorreram no Estado do Maranhão o Brasil inteiro fala disso. Então acho muito importante a criação da CPI, a eficiência que teria no resultado que a sociedade do Maranhão espera e nós possamos ter em 120 dias. Logo após vou conceder uma aparte a deputada Eliziane Gama. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (aparte) Deputado Luciano, eu queria inverter e falar com o César, mas o tempo foi pequeno, e uma informação que é muito importante quando se fala em investimento. Por exemplo, nós tivemos em 2009, R$ 1 milhão e 9 mil, para o fundo, em 2010 nós tivemos R$ 1 milhão e 200 mil, um pouquinho a mais, em 2011, pasmem, a previsão é de R$ 140 mil, qual é a prioridade que nós estamos dando para o sistema penitenciário do Estado do Maranhão, se nós não temos orçamento para fazer investimento? Um ponto especifico em relação a CPI, com todo respeito ao colega deputado Magno, a CPI ela é uma comissão que tem poderes muito ampliados de proceder na investigação, nós tivemos aqui uma palavra dita, clara, transparente pelo secretário estadual de segurança pública, a ultima rebelião que teve na penitenciaria de Pedrinhas com 18 mortos, houve motivações estranhas e externas para aquela rebelião com 18 mortos e três cabeças decepadas. Então nós temos aí um leque de informações e de fatos que estão à tona, a nossa frente que nós precisamos de fato aprofundar essa investigação. E esse é o ponto especifico quando a OAB argumento, ela argumenta que os processos, os procedimentos que foram feitos tanto por parte dos inquéritos que foram instalados pela delegacia, quanto acompanhamento do Ministério Público e do Judiciário, deputado Cutrim fez uma referência muito interessante quando fala do Judiciário, até agora não foram a altura. Então este Poder tem sim, a prerrogativa legal e a sensibilidade para dar a sua contribuição e isso se dará através desta CPI. Obrigada deputado. O SENHOR DEPUTADO LUCIANO LEITOA - Agradecendo a deputada Eliziane Gama, e dizer que essa discussão tem que estar presente aqui no dia a dia, as vezes eu me preocupo quando eu vejo a discussão colocada em um nível como se os deputados que estivessem aqui não tivessem conhecimento de causas, e me coloca na situação de cada deputado aqui, cada um que está aqui tem a responsabilidade de poder representar aqueles que votaram em você. E quando a gente chega ao município a cobrança é grande, se fosse por isso deputado Bira, o Presidente Lula nunca teria sido Presidente do Brasil e não é por isso que o Brasil não teve avanço em varias áreas. Eu acho que nós temos que ter técnico para discussão, mas tem que ter esta Casa no debate a presença dos deputados, se formos olhar aqui; qual deputado já foi conhecer algum presídio, conhecer de perto essa realidade, se sensibilizar com a realidade cruel que é para aqueles que vivem e convivem dentro dos presídios? Então Presidente, eu só queria aqui reinteirar esse pedido, dizer da responsabilidade que cada parlamentar tem aqui, e uma satisfação a sociedade e ao mesmo tempo na apuração de fatos e muito eles distantes e obscuros da realidade que conhecemos, referentes a questão do sistema de segurança pública, e eu acho que essa Casa tem que dar essa contribuição. Então senhor Presidente o meu tempo estourou, a deputada Eliziane Gama ainda vai fazer parte aqui do discurso, eu quero agradecer a oportunidade. MELO Deputada Eliziane o restante do tempo. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (sem revisão da oradora) Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, membros da galeria. Presidente na verdade eu trago outro assunto a esta tribuna referente à questão da educação. Mas só para também deixar registrado nesta Casa, quando o Deputado César fala que esta Casa nunca fez um documento, nós fizemos Deputado César, esse resumo que eu lhe apresentei em duas folhas, na verdade ele é fruto de um projeto amplo, discutido por autoridades nacionais aqui dentro da Assembleia Legislativa do Maranhão, precisamente no ano passado, inclusive com membros da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Presidente, na verdade a informação que eu trago e que Alexandre já fez uma discussão há pouco, é referente à questão das escolas, da situação de nossas crianças que são crianças fora da sala de aula e ainda

18 18 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2011 continuam na mesma situação. Nós tivemos ontem uma audiência pública com a presença de várias representações, inclusive sem as secretárias, Deputada Gardênia, municipal e nem a secretária estadual, Deputado Alexandre, de educação, mas que enviaram representantes para discutir acerca da questão da educação. As nossas crianças continuam fora da sala de aula, a estrutura na verdade que foi disponibilizada até o presente momento não tem as condições físicas garantidas para estar recebendo essas crianças. E nós temos precisamente somente no bairro da Cidade Olímpica quatrocentos e doze crianças fora da sala de aula. A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO Deputada Eliziane queria fazer uma intervenção. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA Deputada Gardênia só um segundo. Fora da sala de aula e naquele momento foi colocado, por exemplo, a disponibilidade de algumas escolas que estão sem funcionar, mas estariam disponibilizadas para estar atendendo essas crianças, que são as Escolas Araújo Costa, Chico Bento, que é Jardim de Infância e também o CAIC Barjonas Lobão. O fato é que essa disponibilidade que foi dada pelo Estado não atende as condições físicas estruturais que uma escola precisa ter para que as crianças realmente tenham esse aprendizado à altura. Com a ausência das Secretárias, o Promotor Doutor Paulo Avelar que já entrou, Deputada Gardênia, com uma representação contra o Município de São Luís, está sentado neste momento desde as 9:00 horas da manhã, e eu no contato realmente presente tanto com a Doutora Olga Simões quanto com a Doutora Suely Tonial, para tentar encontrar uma saída e responder um princípio constitucional, que é a garantia da escola para as nossas milhares de crianças que estão hoje fora da sala de aula e o que é pior, que foi destacado pelo Deputado Jota Pinto, as famílias acabam não tendo na verdade acesso ao Bolso Escola, por exemplo, e portanto ficando sem esse benefício. A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO Permita-me um aparte, Deputada. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA O nosso tempo é tão pequeno. Presidente é um assunto tão importante, Presidente dois minutos se V. Ex.ª puder. MELO V. Ex.ª dispõe de três minutos Deputada. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA Obrigada Presidente. Deputada Gardênia. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES Depois na sequência eu quero um e meio, que a senhora me tomou o meu Deputada. A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (aparte) Somente para esclarecer, Deputada Eliziane, as vagas do município foram 100% preenchidas, o que ocorre hoje é que há uma procura muito grande de alunos, inclusive que estão na rede pública do Estado; querendo vir e vindo realmente para a rede pública municipal por vários motivos aí que estão claros: a questão da excelente merenda escolar que o município oferece, ultimamente o fardamento escolar, material, tudo isso aumentou e muito a demanda no município de São Luís. E fora isso, por exemplo, o Estado tem hoje aproximadamente dez prédios que estão fechados e que podem sim ser utilizados para que o município possa ampliar a sua rede, porém, isto tem que ser feito no sistema de doação, não consta que seja feito sem doação. O Estado tem que fazer a doação desses prédios para o município e para aí sim, o município possa buscar recursos do FUNDEB tanto para recuperação de muitos que estão completamente depredados, como para manutenção e a instalação dessa ampliação dessa rede de ensino. Mas tenho notícias de que houve já encontro das Secretárias de Educação do Estado e do Município, afinal de contas à educação é tripartite, é uma obrigação do Governo Federal, do Estadual e do Municipal e está se encaminhando uma solução realmente para que a gente não tenha as crianças fora da escola. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA Deputada Gardênia na verdade em 2004 houve um termo de ajustamento de conduta para que essas escolas, a partir do princípio da municipalização, inclusive o Deputado Alexandre destacou há pouco que é competência do município, mas, enfim, para que essa estrutura do Estado fosse repassada ao município a fim de que desse realmente as condições adequadas para o funcionamento da educação, ou melhor, para que essas crianças do Ensino Fundamental tivessem sua escola em condições dignas de funcionamento. A informação que tenho é de que essas escolas realmente foram cedidas, mas, pelo que estou percebendo, Deputada Gardênia, parece que não há, na verdade, uma compreensão entre os dois órgãos, o estadual e o municipal, para a gente dar uma solução. O que acontece é que as crianças continuam fora da sala de aula. A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (aparte) - Não, deixe-me explicar. Não houve cessão. A cessão não é um instrumento legal que dê condições ao município de buscar recursos no FUNDEB, tem que ser doação, cessão não basta. Foi a informação que eu recebi, Senhor Deputado. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (aparte) - Não tem nada a ver uma coisa com a outra, deputada. A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (aparte) - Foi a informação que eu recebi, deputado. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (aparte) - Informação equivocada. A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (aparte) Eu acho que não, Senhor Deputado. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (aparte) Tenho certeza disso. O que acontece é o seguinte... A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (aparte) - O Senhor está equivocado, tanto que o Senhor esteve na pasta por muito tempo e esse problema já existia. meu. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (aparte) Não era A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (aparte) Não era seu? Era do Estado. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (aparte) - Deixa explicar para a Senhora, Deputada. Constitucionalmente, a responsabilidade do Infantil e do Fundamental compete a quem? É isso que eu digo, quer dizer, não adianta discutir e ficar falando, é o município. Prova disso é que inúmeros deputados aqui, que têm prefeitos vinculados a eles, querem que o Estado repasse essa carga do Ensino Fundamental para aumentar a sua arrecadação no FUNDEB. E a concessão dos anexos foi feito. Estou dizendo ao vivo e pode levar ao Dr. Paulo Avelar, do qual fizemos ajuste de conduta. Foi repassado para o município sim e, dependendo da forma de cessão, pode inclusive fazer reparos. Esses aí, uma prerrogativa do município de abrigar o Ensino Fundamental, não pode haver demanda jurídica em cima do Estado no Ensino Fundamental, pode sim em cima do Ensino Médio.

19 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE Prova disso é que o Estado municipalizou inúmeras situações em alguns municípios do Estado do Maranhão por pedido dos senhores prefeitos, justamente para contrariar essa sua suposta assertiva que a Senhora quer fazer em relação à questão de repasse do FUNDEB. Nada tem a ver com cessão ou não, tanto é que inúmeros prefeitos, a pedido de deputados aqui, têm escolas conveniadas sob a questão de ambiência física, e os repasses são feitos para os municípios. O que está acontecendo agora, Deputada Eliziane Gama, é que o Estado, sabendo dessa situação, e devido a inúmeras situações de evasões e repetências, que são muitas no Ensino Fundamental, e não alcançam o Ensino Médio, portanto, às vezes, a ociosidade de compreender a situação do município sem que houvesse em nenhum minuto questão midiática, de polvorosa, está conveniando com a Secretaria Municipal por meio da Suely Tonial. Não estou dizendo que a Suely Tonial é culpada, não estou dizendo que Castelo é culpado, que o município é culpado, nós temos uma realidade que está sendo reparada pelo Estado. O que eu não permito é responsabilizar o Estado, porque eu não estou responsabilizando o município. Não vamos terceirizar responsabilidades. A responsabilidade é do município. A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (aparte) Deputado, eu não responsabilizei o Estado. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (aparte) Não é feio auxiliar não. A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (aparte) - Eu disse aqui que havia um entendimento exatamente... Eu acho que o Senhor me entendeu errado. Disse que há um entendimento sendo feito para que as escolas do Estado que estão abandonadas sejam repassadas para o município a fim de que possa ter estrutura física para abrigar e ampliar a rede, deputado. Foi o que eu disse aqui. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (aparte) - O que tem que haver, no meu entendimento, é uma cooperação e não é nada ridículo. A SENHORA DEPUTADA GARDENIA CASTELO (aparte) - Sim, é verdade. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (aparte) - A sociedade não pode pagar pelas nossas desavenças, por nossas querelas menores que a necessidade do Estado. Então eu acho que tem que ter um entendimento nesse sentido, Deputada Eliziane, e estão corretas as suas queixas, seus reclames, seus apelos, tudo está correto. Eu só estou dizendo que o Estado procurou. Agora debitar o ônus, porque a Senhora falou Constituição e explicitar ou detalhar o que essa Constituição diz é o que estou tentando mostrar para a Senhora, só isso. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA - Deputado César, eu queria lhe agradecer pela sua contribuição. O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA - Deputada Eliziane, permita-me? A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA - Deputado Alexandre. Presidente, ainda tem o bloco do PDT, não é isso, Presidente? MELO Deputada, o tempo agora é do PDT. Depois será o Expediente Final. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA - O PDT vai usar o tempo. O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE AMEIDA - Seria possível, Deputada Eliziane? A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA Presidente, só o aparte do Deputado Alexandre, por sua bondade. Eu acho que é importante. MELO - Pois não, Vossa Excelência tem três minutos para concluir. O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA (aparte) - Eu agradeço, Deputada Eliziane. Corroborando com as palavras do Deputado César Pires, eu que já fiz no início desta sessão uma abordagem, embora superficial sobre o assunto, quero trazer aqui, Deputado César Pires, o Artigo 11 da Lei que estabelece as diretrizes básicas da educação nacional. E o Artigo 11 diz que os municípios se incumbirão de: Inciso V - oferecer a Educação Infantil em creches e pré-escolas, com prioridade o Ensino Fundamental. Então o fato que o Deputado César Pires tem colocado é uma grande verdade. E o que o Estado está fazendo? O Estado está procurando, junto com o município de São Luís, que é o município que apresenta a problemática de forma bem significativa, é que o Estado, através da Secretaria de Educação, a Senhora Olga, tem de forma bastante determinada tentado encontrar a resposta, a solução para esse problema. Ou seja, V.Exa. traz aqui que a estrutura colocada pelo Estado, ainda não atendeu a solução do problema, o que posso registrar e que de fato a competência é do município, como já foi colocado pelo deputado Cesar, e o que o Estado puder fazer para contribuir com a solução desse problema, certamente o Estado fará, e aí eu trago aqui, por exemplo, uma grande ação do governo do Estado que esta disponibilizando, ou melhor, já disponibilizou o seu sistema de matrícula, que é um sistema mais eficiente, e que certamente vai contribuir mais ainda para esse problema. De forma que era isso que a gente queria colocar e registrar que as competências são do município. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA Deputado Alexandre, muito obrigada a V. Ex.ª por essa sua contribuição, mas que eu queria só lembrar deputado Cesar, parabenizá-lo inclusive, V. Ex.ª que é uma pessoa especialista no assunto de educação, sem sombra de duvidas, mas eu queria só lembrar que quando a gente fala crianças, inclui adolescentes, inclusive no ensino fundamental, ou melhor, do ensino médio, ou melhor dizendo, então nós temos vários adolescentes também fora de sala de aula do ensino médio que é competência do Estado, e que infelizmente nós não temos hoje ainda uma resposta por parte da Secretaria no sentido de atender essas crianças. O fato e eu acho que uma palavra foi chave para tudo, cooperação, está muito patente aqui a informação, esta muito claro o problema da educação em São Luis, é um problema conjunto Estado e Município. Então de fato se não houver essa compreensão por parte desses dois entes, nós não vamos dar uma resposta a essas milhares de crianças que estão hoje fora da sala de aula. O Promotor doutor Paulo entrou com uma ação contra o município, deputada Gardênia, inclusive exigindo em que, dadas as condições do Barjonas, por exemplo, que esta no bairro Jardim America, o município custeia transportes, porque as crianças teriam de andar 5 km para chegar até a sala de aula. o que é, todos nós sabemos um problema sério... A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA GONÇALVES Deputada, eu concordo que realmente há que se melhorar e muito. Agora, eu quero informar que o município, deputada, está com 100% das suas vagas ocupadas, o Estado lamentavelmente nem sequer iniciou as aulas ainda. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA Agora, só lembrando deputada Gardênia que a competência do município é educação infantil, então se é do município, o município tem sim que

20 20 SEGUNDA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2011 encontrar uma saída para resolver a situação dessas crianças que estão fora da sala de aula. Se não tem, vamos então encontrar meios de abrir vagas, o fato é que não dá para ficar jogando responsabilidade e termos aí as nossas crianças fora de sala de aula, contrariando hoje um princípio constitucional. O Ministério Público está fazendo a sua parte, e esta Casa também precisa fazer a sua parte. É por isso que às vezes a gente parte para tentar criar uma CPI em algumas situações, não é tentando politizar não, mas é porque a CPI ela tem poderes de instrução de juiz, ela agiliza o processo, exige e traz uma resposta imediata dada a precisão do tempo que é regimental hoje consignado na concepção de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Então que fique claro isso aqui, nós precisamos ontem, emergencialmente ter uma resposta para essas crianças de São Luís. Muito obrigada presidente. MELO - PDT. A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ Deputado Carlinhos Amorim. O SENHOR PERSIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO - Deputado Carlinhos Amorim, V.Exa. dispõe de até seis minutos. O SENHOR DEPUTADO CARLINHOS AMORIM (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, senhores da imprensa, amigos e amigas que nos assistem, telespectadores da TV Assembleia. Inicialmente Senhor Presidente, nós queremos aqui em nome do nosso partido o PDT, fazer um pedido de informação ou até um questionamento sobre a composição das Comissões Permanentes. Nós protocolamos aqui na Mesa Diretora as indicações às comissões que os deputados do PDT gostariam de participar como titular, e hoje fomos aqui surpreendidos com a publicação das Comissões Permanentes no Diário da Assembleia de hoje e estamos verificando aqui que o PDT foi muito mal aquinhoado, foi até discriminado, porque não está nas comissões que o partido gostaria que os seus parlamentares pudessem participar. Eu pediria ao nobre Presidente, que verificasse a possibilidade de rever a composição para que o Partido pudesse ter mais voz e vez no trabalho interno aqui desta Casa. MELO - Deputado Carlos Amorim, o encaminhamento foi feito à Mesa, mas geralmente é praxe da Casa ser resolvido entre as lideranças, de modo que a Presidência procura não interferir, salvo quando o partido não indica e extrapola o prazo aí o Presidente pode regimentalmente indicar, que não foi o que aconteceu, foram tratados os assuntos entre as lideranças, nós combinamos ainda agora há pouco logo após a sessão, conversar entre as lideranças para se chegar a um acordo nesta composição, porque as vezes um bloco ou um partido tem a mesma pretensão de outro. Então, tem que sentar para poder ir fazendo as composições. O SENHOR DEPUTADO CARLOS AMORIM - Perfeito. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES - Deputado Carlos Amorim V. Ex.ª me permite um aparte? O SENHOR DEPUTADO CARLOS AMORIM Pois não. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (aparte) - Eu gostaria de fazer somente uma consideração, em primeiro lugar de solidariedade a esse pleito na minha ótica justa de V. Ex.ª. Em segundo lugar, dizer que: quando nós, que hoje somos oposição, tanto a bancada do meu Bloco como a bancada do Bloco do PDT que a Deputada Graça Paz é líder, nós éramos governo conjuntamente, na gestão do ex- Governador Jackson lago. E nós, como maioria, nós tínhamos maioria naquela época e éramos governo, nós fomos extremamente corteses com a Oposição daquela época, e só comissão das 18 comissões técnicas da Casa, nós cedemos à Oposição naquela época, Deputado Carlinhos, seis presidências. Então, o que eu quero chamar atenção da bancada do PDT e da nossa é no sentido de que nós conjuntamente busquemos a valorização das Oposições e não cair nesse jogo fácil de dizer, como muitos querem fazer, de permitir que sete membros das comissões o Governo tenha seis e nós só tenhamos um. Então, conte com a nossa solidariedade, porque entendo que um Parlamento, de fato, para ser livre como está aí na parede, ele tem que respeitar os espaços das Oposições. E aí nós deste Bloco e do Bloco, que V. Ex.ª é membro, que a Deputada Graça Paz é líder, precisamos brigar conjuntamente pela valorização do papel das Oposições aqui nessa Casa. Então é de solidariedade ao pronunciamento de V. Ex.ª. A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ Um aparte, Deputado Carlinhos Amorim. O SENHOR DEPUTADO CARLINHOS AMORIM Concedo o aparte. A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ (aparte) Eu prefiro acreditar que esteja havendo um grande equívoco, porque foi muito discutido, exaustivamente discutido este assunto em reuniões, inclusive reclamei, Deputado Presidente Arnaldo Melo, que houve uma reunião de líder e eu não fui avisada. Eu não fui avisada, era para eu estar presente, mas eu confiei nos meus pares diante de tantas reuniões que já tínhamos feito anteriormente e ontem também concluímos esse assunto e fomos realmente pegos de surpresa, quando vimos, como está aí reclamando com toda razão o Deputado Carlinhos Amorim, a nossa participação aqui nas comissões, são os deputados iguaizinhos, ninguém aqui é melhor do que ninguém, e eu acho que nós temos mesmo que rever e eu peço ajuda de V. Ex.ª, para que a gente possa, V. Ex.ª como Presidente, ajudar os outros 41 deputados a resolver esse problema aqui interno da Casa. O SENHOR DEPUTADO CARLINHOS AMORIM Uma outra questão, Senhor Presidente, que eu gostaria aqui rapidamente colocar e tem a ver com o que tem sido discutido aqui, muito bem levantado pelo Deputado Marcelo e outros colegas, é a questão do Sistema Carcerário no Maranhão. Mas é bom nós nos lembrarmos que recentemente veio ao Maranhão uma Comissão, salvo engano, uma Comissão Parlamentar de Inquérito, composta, inclusive pelo Deputado Domingos Dutra representando o Maranhão, que percorreram vários estados do País, estiveram aqui, no Maranhão, ouvindo delegados, ouvindo Secretário de Segurança Pública, ouvindo promotores, ouvindo juízes, ouvindo pessoas aí envolvidas com os direitos humanos, enfim, eles estiveram aqui uma boa radiografia do Sistema de Segurança Pública do Maranhão. E, após a conclusão desses trabalhos, seguramente que foi elaborado um documento. Seria interessante, antes de pensarmos talvez na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que este documento de posse desta Casa, com essas informações, nós pudéssemos acionar a Comissão de Segurança Pública que está sendo formada nesta Casa, que tem também grandes poderes para se movimentar, para se deslocar, para convidar, para ouvir, para fazer estudos, para fazer levantamentos. Pergunto se não seria esse o caminho inicial, para que a gente pudesse dar a contribuição desta Casa, no sentido de que esse problema que envergonha esse Estado, que envergonha os maranhenses possa encontrar mais rapidamente uma solução. O PDT está amadurecendo, está estudando. O que nós queremos? Nós sabemos da seriedade que o caso requer, sabemos também da urgência da resposta que a sociedade espera, mas também entendemos que esta Casa tem instrumentos poderosos que podem fazer com que essa mesma sociedade possa ter uma resposta nossa, e também, ao final, um documento indicando saídas, soluções para mudar

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