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2 R449 Revista Emphasis: ciências humanas e sociais aplicadas [ recurso eletrônico] / Faculdade Dom Pedro II. - Ano 1, n.1(jan/jun 2009). - dados eletrônicos. - Salvador: FDPII, Semestral Faculdade Dom Pedro II. Ficha catalográfica elaborada por: Dilália Lessa Brandão crb/5 7913

3 Editorial A Revista Emphasis nasce dentro de um contexto de grandes transformações nas instituições modernas. A Revolução Tecnológica da Informação elevou de forma exponencial os processos globais, colocando em xeque as estruturas dos Estados nacionais, as identidades culturais, os valores morais, os sistemas religiosos, as economias nacionais etc. Com isso, se faz cada vez mais necessário compreender a complexidade reinante no interior do atual sistema-mundo em mudança a partir de análises mais detalhadas e específicas dos fenômenos sociais e físicos que surgem dentro desses processos. Esta primeira Edição é dedicada às ciências sociais aplicadas administração, ciências contábeis, sistema de informação e serviços sociais, áreas de conhecimentos que estão se deparando com a necessidade de revisão dos seus respectivos paradigmas. Ou seja, os saberes pertinentes as ciências sociais aplicadas estão sendo reavaliados com o intuito de atenderem as novas demandas ocasionadas, por exemplo, pela reestruturação do sistema capitalista, pelos avanços da tecnologia da informação e da comunicação, pelos novos tipos de violências e criminalidades, ocasionando não só o surgimento de novos saberes, mas também integração e conflito dos velhos saberes. Este cenário impulsiona novos debates e pesquisas no mundo acadêmico com o fito de compreender as complexidades dos novos fenômenos, observando suas causas, relevâncias e efeitos dentro dos ambientes sociais, psíquicos, econômicos, políticos, culturais, ecológicos etc. É justamente com este propósito que os artigos científicos abaixo foram desenvolvidos, corroborando, assim, com outras pesquisas, nacional e internacional, que expõem os problemas atuais da humanidade e do seu habitat. Comissão Editorial Profª Alaíde Barbosa Profº Valmir F. Martins Profº Dequex A. Silva Jr. 3

4 SUMÁRIO VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A INSEGURANÇA SOCIAL COMO FATOR INTERVENIENTE NA ECONOMIA...4 Valmir Farias MARTINS e Bárbara Simone Silva SANTOS O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE TRANSPLANTES: UMA EXPERIÊNCIA DA FACULDADE DOM PEDRO II NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NO SERVIÇO SOCIAL...28 Selma MOSQUERA e Liane MONTEIRO AMD ASSISTENTE MÉDICO DIGITAL...41 Cayo PABLLO e Jorge CAMPOS A ARTE DA EAD NA BAHIA Jaqueline Souza de Oliveira VALLADARES DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA PIMS E MES PARA TRATAMENTO DE EFLUENTES...64 Alice FONTES, Mauro SALATIEL, Giorgio SAMPAIO e Diana SANTANA UNIVERSIDADE ABERTA E A DISTÂNCIA APLICADA À REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SALVADOR: UM CASO RELEVANTE Ana Célia Rocha MASCARENHAS, Sérgio Hage FIALHO e Gloria Maria Viana COELHO ASSOCIAÇÃO CULTURAL JOÃO BISPO SOARES E O ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL: UMA EXPERIÊNCIA NO SUBÚRBIO FERROVIÁRIO DA CIDADE DE SALVADOR-BA...87 Daisy Maria Silva SOARES e Selma MOSQUERA O SUJEITO ÉTICO NA PÓS-MODERNIDADE...97 Dequex Araújo SILVA JUNIOR 4

5 VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A INSEGURANÇA SOCIAL COMO FATOR INTERVENIENTE NA ECONOMIA Valmir Farias MARTINS * Bárbara Simone Silva SANTOS ** Resumo: O crescimento da violência e da criminalidade nos grandes centros urbanos do mundo promove prejuízos sociais para a economia. Pesquisadores elaboraram métodos de mensuração dos custos da violência que ainda carecem de maior fidedignidade, contudo, oferecem estimativas dos gastos decorrentes da questão, calculados a partir dos investimentos em segurança pública, gastos pessoais em segurança privada, despesas com vitimização, indenizações e demais perdas, além dos prejuízos imensuráveis. Os cálculos atingem em média 5% dos respectivos PIB, o que denota a gravidade do problema. No Brasil, o governo atua para minimizar os prejuízos sob a coordenação da SENASP, conjugando ações em prol do bem comum. A Bahia e a Polícia Militar já aderiram às diretrizes e ações da SENASP em busca da diminuição da criminalidade no Estado. Palavras-Chave: Violência. Criminalidade. Custos sociais. Segurança pública. 1. Introdução Há algumas décadas a sociedade mundial tem visto com espanto o crescimento acentuado da violência e da criminalidade nos grandes centros urbanos do mundo, principalmente naqueles que se encontram em países subdesenvolvidos como a América Latina, contudo, trata-se de um fenômeno generalizado. Após análises e discussões sobre o problema por parte de autoridades, pesquisadores e da própria sociedade, já existe algum consenso em torno da perspectiva de que a violência e a criminalidade emanam de problemas conjunturais decorrentes de fatores sócio-econômicos como um todo, tais como o crescimento urbano desordenado, as crises econômicas, o desemprego, a falta de escolaridade, a falta de parâmetros éticos e morais, a ausência de * Professor e Pesquisador Faculdade Dom Pedro II - Bahia / Brasil. Departamento de Modernização e Tecnologia da Polícia Militar da Bahia / Brasil. ** Aluna do curso de Administração da Faculdade Dom Pedro II - Bahia / Brasil. 5

6 políticas públicas eficazes de prevenção à segurança pública, dentre outros motivos que levam as pessoas a atos violentos quase sempre se configurando crime. Face o quadro caótico que se acentua na primeira década deste século, as discussões se acirram em torno da busca de responsáveis, de explicações e de soluções para o problema em questão, momento em que surgem as discussões que giram em torno da ação da polícia como órgão repressor. Nesse mister, vale salientar o quase constante equívoco quanto à concentração de atenções na possível ação da polícia para sanear o problema, enquanto que, na verdade, a questão perpassa uma conjuntura mais ampla que incide nas próprias políticas públicas sociais, de onde emana também a segurança pública. Nesse sentido, a primeiras ações para a manutenção da ordem pública perpassam o equilíbrio social, a educação, a economia, o desenvolvimento regional e urbano, a demografia e um sem número de segmentos que consubstanciam a própria ordem social de um povo. A partir do desequilíbrio de um ou mais desses fatores que se iniciam os problemas de insegurança social que afetam a sociedade contemporânea, momento em que a polícia, enquanto aparelho repressor do Estado, se manifesta no agir coercitivo para reprimir a ação delituosa nociva a sociedade. Portanto, a violência e a criminalidade são problemas sociais decorrentes da ineficácia do Estado, tanto na manutenção do equilíbrio social como fator de prevenção, quanto na inoperância do sistema de segurança pública na repressão. Ambas as categorias são, portanto, co-responsáveis pelo quadro atual de insegurança social, tendo o Estado como instância superior responsável em qualquer vertente dessa análise, contudo, os investimentos em segurança pública não são suficientes para resolver a questão, que carece de ações estratégicas e investimentos mais amplos e abrangentes, pois, como disse, trata-se de um problema sistêmico de amplitude social. Do ponto de vista estratégico, talvez as autoridades públicas não invistam sob essa perspectiva, pois, só no Brasil em 2007, os investimentos em segurança pública atingiram a soma de R$ 37 bilhões para se proteger da criminalidade e da violência, ou seja, entre 6% a 7% do PIB brasileiro e o equivalente à metade do PIB do Chile 6

7 (TEIXEIRA, 2008). Assim, se compararmos com os investimentos em outras áreas em São Paulo, por exemplo, os gastos em 1988 com segurança pública representam 2,7 vezes os gastos com saúde e 21,7 vezes os gastos com desenvolvimento social. Por sua vez, com a ineficácia da máquina pública, o âmbito privado se desenvolve disponibilizando à sociedade o bem segurança. Em 1999, apesar dos números negativos em outros setores da economia brasileira, o setor de segurança privada teve taxas de crescimento entre 4% a 5%, ou seja, se gasta no Brasil quase os mesmos valores em segurança privada do que se investe em segurança pública: cerca de R$ 19 bilhões em 2007 contra R$ 18 bilhões do setor público. O Brasil, enquanto República Federativa, outorga aos estados-membros a gestão primeira do sistema de segurança pública, sem prejuízo a participação conjunta e sistêmica da União e dos Municípios em prol do objetivo comum: a manutenção da ordem pública. Sendo que, só com o recente aumento da violência e da criminalidade foi criada uma Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), cabendo a mesma definir a implementação e acompanhamento da Política Nacional de Segurança Pública e dos Programas Federais de Prevenção Social e Controle da Violência e Criminalidade, com vistas a estimular e propor aos órgãos estaduais e municipais a elaboração de planos e programas integrados para a manutenção da ordem social dentro de parâmetros da normalidade (SENASP, 2008). Como a Bahia não está excluída dessa conjuntura, já temos alguns trabalhos específicos que estimam os custos da violência em nosso Estado, além das pesquisas que analisam o crescimento da violência e da criminalidade e seus respectivos custos e conseqüências socioeconômicas no âmbito da América Latina e do Brasil, com foco em três grandes capitais: Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Dessa forma, pretendemos neste artigo analisar a questão com amplitude nacional e apresentar algumas reflexões inicias aplicadas ao Estado da Bahia, bem como, uma análise das últimas ações e investimentos no campo das políticas de segurança pública, principalmente quanto às estratégias sistêmicas de ação dos órgãos policiais, em particular, da Polícia Militar da Bahia (PMBA), para minimizar os danos sociais em questão. Tal abordagem se restringe 7

8 principalmente à última década, quando se instituiu a Polícia Cidadã nos Governos Paulo Souto e César Borges, e ao período atual de início do Governo Jacques Wagner. 2. Mensuração dos Gastos Decorrentes da Violência e da Criminalidade Apesar do crescimento da violência, poucos pesquisadores têm se dedicado à mensuração dos prejuízos socioeconômicos decorrentes desse fenômeno, que já perpassam somas significativas e investimentos tanto no âmbito público quanto no privado, o que poderia estar sendo direcionado para outros objetivos. Na sua maioria, a pesquisas existentes mensuram os custos sociais da violência utilizando a metodologia da Contagem, ou seja, contabilizam os gastos e os investimentos de setores específicos do governo e da sociedade em ações de prevenção e combate, dispêndios em segurança privada, perdas e danos por vitimização, prejuízos ao turismo e evasão de investimentos. Na verdade, alguns cálculos são feitos com maior precisão, outros por estimativa, por fim existem aquelas não mensuráveis e que, portanto, não foram incluídos. As estimativas vinculadas a vitimização, por exemplo, não tem como mensurar os prejuízos emocionais, morais e o sofrimento decorrente da dor e dar perda, contudo, se vale da mensuração dos anos de vida saudáveis perdidos calculados por estimativa com base na idade da vítima em relação a sua expectativa de vida de acordo com a média nacional de seu país. Além da expectativa de vida que é um referencial, a renda mensal da vítima também é estabelecida por estimativa, ou seja, sempre observando dados prováveis. Portanto, é uma mensuração bastante imprecisa que utiliza valores referenciais e probabilísticos para os cálculos, o que leva a maioria dos pesquisadores a afirmarem que suas conclusões numéricas ainda carecem de maior fidedignidade. Dentre os trabalhos de pesquisa desenvolvidos sobre os custos da violência e da criminalidade, citamos o estudo de Mendel (1993 apud RONDON; ANDRADE, 2002b) sobre os Estados Unidos da América; as pesquisas encomendadas pelo BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento a centros de pesquisa da América latina para estimar os custos da violência em seus respectivos países, a saber: Brasil, México, 8

9 Venezuela, Peru, El Salvador e Colômbia, sendo que, no Brasil, a pesquisa teve como base a cidade do Rio de Janeiro e foi realizada pelo ISER - Instituto de Estudos da religião (1988); os trabalhos de Kahn (1999) sobre os custos da violência em São Paulo; as pesquisas de Rondon e Andrade (2002a; 2002b; 2003) com mesmo tema focado em Belo Horizonte; a recente pesquisa de Carvalho (2007) desenvolvida na Bahia; e as informações e dados estatísticos da SENASP (2008), referente ao Brasil com foco nas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. A pesar da maioria utilizar a metodologia da Contagem, a forma de mensuração dos custos com a violência varia de pesquisador para pesquisador. A SENASP (2008) estabelece suas estatísticas com base na catalogação de dados oriundos de todas as pesquisas citadas e distingue os custos decorrentes da criminalidade em duas categorias: custos econômicos e custos sociais e políticos. Os Custos Econômicos podem ser diretos, quando bens e serviços públicos e privados são gastos em tratamento dos efeitos da violência e prevenção da criminalidade no sistema de segurança, na justiça criminal, no encarceramento, nos serviços médicos e sociais e na proteção das residências; ou indiretos, referentes à perda de investimentos, bens e serviços que deixam de ser captados e produzidos em função da existência da criminalidade e do envolvimento das pessoas nestas atividades (agressores e vítimas). Os Custos Sociais e Políticos podem ser mensurados na erosão de capital social, transmissão de violência entre gerações, redução da qualidade de vida, comprometimento do processo democrático. Portanto, trata-se de custos que em princípio incidem nos efeitos não econômicos da criminalidade, tais como doenças resultantes da violência, mortes resultantes de homicídios e suicídios, alcoolismo e dependência de drogas e entorpecentes, desordens depressivas. Mendel utiliza basicamente o método DALY - Disability Adjusted Life Year, como medida de tempo vida suprimida ou prejudicada em virtude da vitimização. Dessa forma, através do Cálculo de Anos de Vida Perdidos ou Prejudicados, o método DALY tem foco nos prejuízos e nas perdas oriundas da vitimização calculadas em relação ao tempo de vida da vítima que tem como base a expectativa de vida do seu país (1993 apud RONDON; ANDRADE, 2002b). 9

10 Os trabalhos coordenados pelo BID (LONDOÑO; GUERRERO, 1999) utilizaram quatro grandes componentes de análise: perdas em saúde (1); perdas materiais (2); a deteriorização do consumo e do trabalho (3); e as transferências de bens entre indivíduos (4). O ISER (1988) utiliza cinco categorias de custos, referentes à atenção ã vítima (1); perdas de produção e renda das vítimas (2); despesas legais, judiciais e investimentos em segurança pública (3); perdas materiais decorrentes da violência (4); e as intangíveis como o sofrimento físico e emocional (5). Kahn (1999) utiliza três categorias principais focadas na esfera pública, na esfera privada (indivíduo) e na sociedade como um todo. Trata-se dos gastos e investimentos públicos na prevenção e combate a criminalidade (1); gastos realizados individualmente na aquisição de segurança privada e os custos da perda de patrimônio pessoal (2); e os prejuízos decorrentes dos valores e ganhos que deixam de ser produzidos pela sociedade em função da insegurança social e as perdas intangíveis (3). As pesquisas de Rondon e Andrade (2002a; 2002b; 2003) desenvolvidas sobre a violência e criminalidade em Belo Horizonte utilizam uma tipologia dividida em duas categorias: os custos exógenos ou diretos, realizados pelos agentes públicos e privados diretamente no combate ao crime; e os custos endógenos ou indiretos, resultantes dos desdobramentos da ação criminosa e, portanto, de menor possibilidade de mensuração, tais como anos de vida perdidos ou prejudicados, bens roubados e furtados, gastos em atendimento médico e demais prejuízos indiretos e, às vezes, imensuráveis. Os pesquisadores aplicam também no estudo sobre a violência e a criminalidade em Belo Horizonte o modelo hedônico desenvolvido por Morrison (2001) para mensurar os prejuízos sobre os aluguéis e a valorização dos imóveis. A pesquisa de Carvalho (2007), realizada recentemente sobre os custos decorrentes da violência e da criminalidade na Bahia, oferece uma riqueza elevada de dados levantados pelo autor em fontes estatísticas oficiais, no orçamento do Estado, nos recursos disponibilizados para as secretarias envolvidas com a problemática, nas tabelas de seguradoras, nos relatórios governamentais do Estado e nas entrevistas com personagens do sistema. Levando-se em conta que alguns prejuízos são imensuráveis, 10

11 principalmente aqueles ligados à vida, o autor adota como metodologia a Contagem a partir de três grandes grupos compostos da seguinte forma: conjunto dos custos do Estado com a prevenção e combate ao crime (1); o custo da população com segurança privada e seguros (2); os custos do Estado com a investigação, assistência médica com os vitimados e ainda na manutenção do preso na cadeia (3). Dentro dos limites e das possibilidades de mensuração como abordagem empírica, todas as pesquisas citadas oferecem dados e ferramentas úteis para uma análise mais profunda, com categorias de análise bem distribuídas de acordo com os critérios utilizados para a mensuração dos levantamentos em voga. Ao meu ver, guardada as devidas proporções e peculiaridades de cada pesquisa e de cada região analisada, as categorias de Kahn (1999) sintetizam e agrupam os componentes e objetos da pesquisa com muita pertinência, bem como, a tipologia utilizada em Belo Horizonte distingue perfeitamente o gasto com base na sua origem, contudo, a sistemática utilizada pela SENASP (2008), além de oficial enquanto oriunda de órgão público, se vale do extrato da produção de todas as fontes citadas utilizadas no Brasil, sintetizando a produção na área mediante o foco em duas categorias principais, os Custos Econômicos e os Custos Sociais e Políticos, o que, entendo por fim, que deve ser a principal referência metodológico de estudo. 3. Violência e Criminalidade: Insegurança Social No momento em que analisamos as conseqüências do caos social proporcionado pelo aumento da violência e da criminalidade, observamos que sua incidência alcança a sociedade como um todo, ou seja, os vários segmentos da conjuntura social, inclusive a economia, tanto do ponto de vista coletivo, quanto privado. Primeiramente pelo próprio custo decorrente da violência, no que toca tanto aos investimentos públicos na sua prevenção e repressão, quanto na contratação de pessoal de segurança privada e na perda do patrimônio, da vida e da incapacidade temporária ou definitiva. 11

12 Ocorrem também os prejuízos decorrentes dos ganhos e dos investimentos que deixam de ser produzidos pela sociedade em razão do medo decorrente da falta de segurança social, ou seja, da sensação de insegurança! São diversas narrativas de pessoas que mudam de cidade, de estado ou de país, turistas que escolhem outros destinos, pessoas que deixam de sair à noite, mudam de hábitos ou se enclausuram, investimentos que são alocados fora do Brasil, indústrias que mudam de local ou de região, comércios que fecham e tantas outras conseqüências socioeconômicas que mudam a rotina do cidadão, prejudicam a sua qualidade de vida e agravam a crise atual, como podemos ver abaixo sobre a insegurança em Belo Horizonte: Sensação de Segurança ao Sair de Casa à Noite 15,70% Seguro Inseguro 84,30% Sensação de Segurança ao Ficar em Casa à Noite 44,80% Seguro 55,20% Inseguro FIGURA 1: Sensação de Segurança em Belo Horizonte FONTE: CRISP/UFMG - Belo Horizonte (2002). Além da sensação de insegurança decorrente do medo, a violência e a criminalidade também promovem a queda de produtividade, tanto pela evasão de investimentos, 12

13 quanto pelos efeitos e danos diretos ao ser humano, principal veículo da produção, ou seja, à medida que seja afetado físico, moral ou emocionalmente, o homem terá mudanças significativas no seu comportamento social e, conseqüentemente, profissional. Com isso, toda a sociedade sofrerá com as conseqüências desse ato, conforme podemos ver abaixo num comparativo entre o Rio de Janeiro e os EUA: 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 91,1 5,2 3,7 83,9 9,8 6,3 Custos Derivados da Produção Perdida Resultantes da Morte Custos Derivados da Produção Perdida Resultante de Incapacidade Fisica Custo Derivados do Atendimento Médico das Vitimas Rio de Janeiro (1995) EUA (1995) FIGURA 2: Comparativo do Efeito da Letalidade na Capacidade de Produção FONTE: ISER, No âmbito do turismo que é um dos setores que mais cresce no mundo, para o Brasil não há dúvidas de que a veiculação mundial de crimes aqui ocorridos, principalmente aqueles contra estrangeiros, amedronta os turistas levando-os a optar por outros destinos na América Latina, como Chile e Argentina. Atualmente, os EUA e países da União Européia não recomendam a seus cidadãos o turismo no Brasil devido à insegurança social, o que nos leva a perdas inestimáveis no setor. Para o pesquisador Ib Teixeira, do IBRE - Instituo Brasileiro de Economia da FGV do Rio de Janeiro, o setor turístico se atrofia no Brasil devido à criminalidade e a violência, são milhares de turistas por ano que não chegam em face da falta de segurança dos grandes centros turísticos brasileiros, o que gera o desvio para outros destinos, promovendo só com o refluxo um prejuízo de 11 bilhões de dólares no período de 1987 a 1991: Chegamos a ter dois milhões de turistas em meados dos anos 80. Esse número caiu para um milhão nos anos 90 e só agora começamos a recuperar esse volume. Vamos comparar com a Argentina. Em 1987, 13

14 quando o Brasil tinha dois milhões de turistas, nosso vizinho tinha um milhão e oitocentos mil. Quando caímos para um milhão, a Argentina já contava quatro milhões (TEIXEIRA, 2008). Não se restringem a esses cálculos os prejuízos do Brasil com as perdas geradas no setor turístico pela insegurança social, pois, como para cada turista estrangeiro estima-se um gasto médio de US$ 100 por dia, mais as compras, e como a maioria tem em média sete dias de permanência, cada um deixaria no Brasil cerca de US$ 1.000, entre diárias, refeições e outros consumos, levando em conta ainda à perda com empregos temporários e definitivos num setor que é o que mais cresce no mundo, chegaremos então a uma estimativa de em torno de US$ 10 bilhões por ano em perdas no turismo internacional. No âmbito do turismo nacional os referenciais são os mesmos, pois, cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Salvador têm associados às perdas com turismo o alto índice de homicídios e outros crimes, são milhares de brasileiros que optam por destinos alternativos ou mesmo desistem de viajar em face da expectativa e medo da violência e da insegurança social, gerando prejuízos inestimáveis ao setor. O Brasil, um país que sofre com o desemprego, dispõe de um potencial de beleza natural e histórica quase inigualável para exploração turística, como setor econômico dos mais rentáveis e com uma estimativa nacional de capacidade para receber quase 10 milhões de estrangeiros por ano, fora os oriundos do próprio turismo interno, trata-se, portanto, de uma questão emergente que demanda providências imediatas em face dos prejuízos que se multiplicam a cada ano. 4. Prejuízos Decorrentes da Violência e para a Economia Apesar da correta associação entre a violência e o subdesenvolvimento, vale salientar que em alguns casos a regra se torna exceção, pois, os percentuais de custos com a criminalidade em países subdesenvolvidos podem se igualar às estimativas referentes aos países desenvolvidos, inclusive no nosso próprio continente, como é o caso dos EUA. Conforme estudo realizado em 1992, há também naquele país o dispêndio de 14

15 pouco mais de 5% do seu PIB com gastos vinculados ao crime e a violência, perfazendo em média 425 bilhões de dólares por anos. Os gastos são decorrentes de incapacidades físicas provisórias ou definitivas, atendimento às vítimas, perdas de bens e de vidas, justiça criminal, gastos privados com segurança, e prejuízos ao desenvolvimento regional e local. Portanto, vale salientar que, a princípio, mesmo associado de alguma forma, não se inclui os investimentos diretos na prevenção e no combate ao tráfico de drogas. Assim, 5% do PIB norte-americano direciona-se custos decorrentes da criminalidade e da violência (MANDEL, 1993 apud RONDON; ANDRADE, 2002b). Já na América Latina, segundo pesquisas do Banco Interamericano de Desenvolvimento, estima-se em 168 bilhões de dólares o custo social do crime e da violência em toda a região, atingindo o percentual elevadíssimo de 15% do PIB com gastos vinculados a criminalidade e a violência, tendo como base a média geral que se acentua com os países subdesenvolvidos, promovendo impactos bastante expressivos sobre as respectivas economias (RONDON; ANDRADE, 2003). A pesquisa apresenta percentuais menores quando são observados os países da América latina em separado, ou seja, os gastos com a criminalidade representam em torno de 5% do PIB dos países latinos americanos, tais como México e Brasil. Quando a análise tem como objeto cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, mantém a média entre 3 a 5 % do PIB municipal: FIGURA 3: Custos da Violência em relação ao Valor do PIB Municipal 15

16 A mensuração de gastos decorrentes da violência e da criminalidade na cidade do Rio de Janeiro não difere muito dos dados referentes ao Brasil e a América Latina, mas, quanto aos elevados níveis de violência, como a marca de 63 homicídios para cada grupo de habitantes (ISER, 1998), só vai encontrar equivalência em cidades como São Paulo e Bogotá. A insegurança social no Rio de Janeiro é considerada endêmica e se agrava no descontrole público e notório do Estado, que já perdeu o pleno controle de áreas específicas onde se constituiu um estado paralelo sob o comando do tráfico de drogas. Em que pese o Rio de Janeiro estar entre as cidades mais violentas do mundo, as conseqüências incidem tanto no bem estar dos seus moradores, quanto nos prejuízos econômicos decorrentes da violência e da criminalidade. Tal perspectiva se evidencia também no setor do turismo, como já foi exposto, e nas altas somas que são investidas em segurança pública que poderiam estar sendo aplicadas em outros setores, além dos gastos com segurança privada e outras categorias. Segundo dados do ISER (1998), os custos estimados no âmbito público são de R$ 1 bilhão e 800 milhões ano, somados aos custos com segurança privada totaliza-se R$ 3 bilhões de reais, ou seja, mais de 5% do PIB do Rio de Janeiro em Quanto aos custos decorrentes da violência e da criminalidade em São Paulo, Kahn (1999) afirma que na primeira categoria referente a gastos do poder público estima-se R$ 4 bilhões e 200 milhões em Foram deduzidos os gastos com o Corpo de Bombeiros, depois foram incluídos gastos com menores infratores, Ministério Público, Procuradoria do Estado, Guarda Municipal, seguros e indenizações públicas, pensões, gastos hospitalares e investimentos na prevenção e combate ao crime. Na categoria seguinte, referente aos gastos pessoais com a aquisição de segurança e decorrente da perda direta de patrimônio privado em função da ação delituosa, Kahn (1999) estima o gasto de R$ 4 bilhões e 757 milhões em 1997, conforme segue abaixo: 16

17 Tabela 1: Custos da Violência em São Paulo - Segurança Privada e Roubos Quanto aos valores que deixam de ser produzidos ou ganhos pela sociedade em razão da insegurança social em São Paulo, afirma-se que o montante perpassa de 83% a 91% dos custos da violência, fora às perdas intangíveis (ISER, 1988). Levando-se em conta que o PIB nominal do Estado de São Paulo foi de 292,31 bilhões de reais em 1997, segundo a Fundação Seade (apud KAHN, 1999), com base no montante total da três categorias expostas que atingem 8 bilhões e 96 milhões de reais, mantém-se a média geral de 3% a 5% por cento do PIB do Estado de São Paulo despendiados com os custos da violência. Tendo como base o ano de 2000, as pesquisas realizadas por Rondon e Andrade (2002a; 2002b; 2003) em Belo Horizonte para fins de mensuração dos gastos decorrentes da violência e da criminalidade contemplam índices percentuais em relação ao PIB um pouco menores do que os das demais capitais nacionais e da América Latina, contudo, dentro da média geral, ou seja, na faixa de 3% a 5%. Pode-se entender melhor esse percentual ao observarmos que a capital mineira não dispõe de um potencial turístico efetivo e de porte, bem como, os índices de violência são menores do que os de cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo. Dessa forma, avaliamos que, apesar de menores, os prejuízos sócio-econômicos em Belo Horizonte são tão significativos quanto os de outras capitais brasileiras e da América Latina. 17

18 Os gastos despendiados de forma direta (exógenos) com a violência e a criminalidade, ou seja, gastos com segurança pública, segurança privada e seguros, são estimados na faixa de R$ ,00 (2,26% do PIB). Por outro lado, os gastos indiretos (endógenos) com a violência e a criminalidade, que perpassam as despesas com vitimização, perdas de renda das vítimas fatais e decorrentes de furtos e roubos, alcançam a estimativa de R$ ,00 (1,60% do PIB). Totaliza-se gastos estimados na faixa de R$ ,00 (3,9 % do PIB). Em números comparativos, os custos exógenos, que são preventivos, são maiores do que os custos endógenos, que são posteriores ao crime, ou seja, conseqüências da violência, conforme Tabela abaixo: Tabela 2: Composição dos Custos da Criminalidade Belo Horizonte FONTE: RONDON; ANDRADE, Segundo os levantamentos de Carvalho (2007), a Bahia traz o paradoxo de dispor do sexto PIB do Brasil contraposto pela vigésima posição nacional no IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, justificado pela distribuição de renda desigual que conduz a situação de pobreza em que vive a sua população. A Região Metropolitana de Salvador (RMS), onde residem 23,12 % da população baiana, tem 44,09% da população com renda per capita de até dois salários mínimos e quase um terço da população vive na linha de pobreza, portanto, uma condição socioeconômica bem delicada e pouco distinta das demais regiões do Estado da Bahia (Carvalho, 2007). Tal situação não poderia levar a outros resultados dos que aparecem nos altos índices de violência e criminalidade em Salvador e na Bahia. 18

19 Apesar dos gastos imensuráveis, Carvalho (2007) efetuou um longo delineamento de dados referentes a custos decorrentes da violência e da criminalidade na Bahia, divididos em três grandes grupos, referentes aos custos do Estado com a prevenção e combate ao crime, aos custos da população com segurança privada e seguros, e aos custos do Estado com a investigação policial, assistência médica com as vítimas e na manutenção dos presos na cadeia. O somatório dos custos com a violência e a criminalidade na Bahia alcança um valor estimado de R$ ,39, levando-se em conta que o PIB do Estado da Bahia em 2005 foi de R$ ,00, concluise que quase 4,5% do PIB é canalizado para a prevenção, o combate e a recuperação de criminosos no nosso Estado conforme podemos ver abaixo, fora o que se deixa de ganhar com o turismo nacional e internacional conforme observamos anteriormente. Tabela 3: Custo Total do Crime na Bahia 2005 FONTE: CARVALHO,

20 Portanto, a violência e a criminalidade se constituem fatores que incidem diretamente na economia e no cotidiano humano, com prejuízos quase imensuráveis a toda a sociedade. Além de somas que atingem em média 5% do PIB, pesquisas sobre vitimização têm demonstrado que a violência retrai as pessoas quanto ao relacionamento social, ou seja, a criminalidade reduz a intensidade das relações interpessoais. Por conseguinte, há uma redução na qualidade de vida, pois, as pessoas mudam seus hábitos cotidianamente na tentativa de diminuir o risco a que estariam submetidos. Dessa forma, deixam de sair de casa a noite, de freqüentar lugares prediletos, de ir a comércios de rua, de utilizar transportes públicos, de socializar-se com vizinhos e moradores próximos, etc. Enfim, acabam se enclausurando em suas residências com saídas somente para o trabalho e outras atividades indispensáveis. 5. Investimentos em Segurança Pública: Brasil e Bahia Frente ao quadro caótico que se desdobra em todo o território nacional em face da violência e da criminalidade, o Governo Federal instituiu no âmbito do Ministério da Justiça a SENASP Secretaria Nacional de Segurança Pública (2008). No âmbito de suas ações, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) visa articular políticas de segurança entre a União, Estados e Municípios com ações sociais que priorizem a prevenção do crime, ou seja, direcionando suas ações para as causas que levam à violência. Dentre os eixos do PRONASCI, destacamos a valorização dos profissionais de segurança pública, a reestruturação do sistema penitenciário, o combate à corrupção policial e a inserção da comunidade na prevenção da violência. Através do PRONASCI, em nível de investimentos, a SENASP (2008) pretende disponibilizar cerca de R$ 6 bilhões e 707 milhões em investimentos federais até o fim de 2012, com o objetivo de otiimizar a qualificação dos profissionais de segurança pública, bem como, atuar no âmbito social de forma preventiva através de ações que contemplem jovens e reservistas que são atraídos e cooptados pelo crime, além de egressos do sistema prisional que acabam reingressando na marginalidade por falta de 20

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