GÊNEROS TEXTUAIS: uma proposta para o ensino de Língua Portuguesa para surdos 1

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1 GÊNEROS TEXTUAIS: uma proposta para o ensino de Língua Portuguesa para surdos 1 Iranilde dos Santos Rocha Souza 2 RESUMO Este artigo tem por objetivo verificar estratégias para o ensino de Língua Portuguesa através dos gêneros textuais para surdos em salas inclusivas, no Ensino Médio. Justificase este estudo pela necessidade dos alunos surdos compreenderem o ensino do Português. Através de entrevista e do suporte teórico de Damázio (2007), Porto (2009) e Salles (2004) mostrou-se que os gêneros textuais ajudam significativamente na aquisição da segunda língua pelos alunos surdos na modalidade escrita, na interpretação e na leitura, pois permite ao aluno vivenciar o texto de acordo com a sua função social. Palavras - chave: Gêneros Textuais. Língua Portuguesa. Surdos. ABSTRACT This paper aims to investigate strategies for teaching Portuguese through textual genres in classrooms for deaf inclusive, in high school. This study is justified by the need of deaf students understand the teaching of the Portuguese. Through interviews and the theoretical support of Damázio (2007), Porto (2009) and Salles (2004) showed that the text genres help significantly in second language acquisition by deaf students in the written form, in the interpretation and reading because experience the student allows the text according to its social function. Keywords: Speech Genres. Portuguese. Deaf. 1 INTRODUÇÃO A trajetória do surdo no Brasil e no mundo tem sido muito sofrida, devido à luta em busca dos seus direitos. A maior dificuldade da comunidade surda é a inclusão educacional, devido à metodologia inadequada e à carência de profissionais especializados no ensino, principalmente, de Língua Portuguesa. 1 O texto passou por reorganização com a coautoria da Prof.ª Dr.ª Rita de Cácia Santos Souza para publicação no livro impresso e digital da 6ª Coletânea do Projeto Educare Surdez, Deficiência Auditiva e Educação Inclusiva, Editora Criação, 2013, cap. 8, p Tradutora Intérprete de Libras (SEED), Graduada em Letras Português/Inglês (FJAV), Especialista em Libras Língua Brasileira de Sinais: educação especial (FSLF), aluna especial do Mestrado em Educação (UFS) e membro do grupo de pesquisa Nupieped (UFS). iranilde.rocha@ymail.com 259

2 O ensino do Português para surdo é marcado por um problema muito peculiar: a metodologia utilizada pelo professor não condiz com as necessidades dessa comunidade. As práticas pedagógicas constituem o maior problema na escolarização das pessoas com surdez. Torna-se urgente, repensar essas práticas para que os alunos com surdez, não acreditem que suas dificuldades para o domínio da leitura e da escrita são advindas dos limites que a surdez lhes impõe, mas principalmente pelas metodologias adotadas para ensiná-los. (DAMÁZIO, 2007, p. 21). Partindo desse princípio, faz-se urgente pensar numa estratégia de ensino contextualizada e que seja significativa na aprendizagem desse aluno. Em decorrência disso, o ensino através dos gêneros textuais cumpre esse papel de contextualização. Evidentemente, tudo pode ser visto nos textos. Lá é que todo tipo de fenômeno acontece. (ANTUNES, 2007, p. 139). O ensino deve ser contextualizado, ou seja, partir do texto. Os gêneros textuais estão ligados diretamente a tudo que envolve a língua, isso quer dizer que é condizente para ensinar Língua Portuguesa, uma vez que se trata de todo texto que circula na sociedade com função e forma própria. O gênero textual é uma noção propositalmente vaga para referir os textos encontrados em nossa vida diária e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. (MARCUSCHI, 2002, p. 40). A pessoa surda é aquela que compreende o mundo através da sua vivência visual e se comunica através da Libras/ Língua Brasileira de Sinais e têm direito a um ensino baseado no bilinguismo, ou seja, tanto a Libras quanto a Língua Portuguesa. Há uma ferramenta que hoje é de extrema importância para o ensino do português para surdo, uma vez que os alunos tem muita dificuldade na leitura, na interpretação e na produção textual, o ensino a partir dos gêneros vem contribuir para um ensino contextualizado, possui os elementos que auxiliam nas principais dificuldades do aluno surdo e também possibilita a ele surdo vivenciar o texto de acordo com sua função na sociedade. A escolha do tema partiu do interesse despertado por acompanhar o processo de ensino-aprendizagem de uma aluna surda no 1º ano do Ensino Médio e perceber que ela consegue compreender melhor o conteúdo de português através dos gêneros textuais. Essa compreensão se deve à contextualização da Língua Portuguesa que permite ao 260

3 aluno vivenciar cada texto de acordo com sua função social. Portanto, é um ensino significativo para aluna. O presente trabalho tem o objetivo de verificar estratégias para o ensino de Língua Portuguesa através dos gêneros textuais para surdos em salas inclusivas. Uma vez que os gêneros textuais têm um importante papel no ensino dessa disciplina, por que permite um trabalho completo do texto, partindo da leitura até sua produção e também possibilita ao aluno vivenciá-lo de acordo com sua função social. Para chegar ao objetivo principal, foi preciso identificar o perfil da escola e da professora de português que ensina a uma aluna com surdez para verificar e analisar a metodologia/estratégias de ensino dessa língua através dos gêneros textuais. O embasamento teórico desta pesquisa está focado principalmente nas teorias de Soares (2003) sobre metodologia cientifica; nas teorias de Damázio (2007) sobre inclusão social; no conceito de gêneros textuais desenvolvido por Marcuschi (2002), Porto (2009) e os estudos de Salles (2004a e b) sobre o ensino de Língua Portuguesa para surdos. A metodologia da pesquisa foi desenvolvida através de um estudo de caso realizado numa Escola Pública do município de Boquim- SE, no 1º ano do Ensino Médio. Para realização desse trabalho qualitativo, foi feita uma análise da entrevista concedida por uma professora de Língua Portuguesa. Nessa parte metodológica, foram levantadas informações acerca da pessoa pesquisada, tanto com relação às questões profissionais quanto pessoais e, em seguida, a entrevista foi analisada e interpretada através das técnicas da análise de conteúdo. A seguir, foi desenvolvida a fundamentação teórica que discute o ensino de Língua Portuguesa de forma geral, destacando a leitura, a interpretação e a produção textual, itens contemplados ao adotar os gêneros textuais como uma estratégia de ensino dessa disciplina, assim como caracterizar a pessoa surda que é para quem a pesquisa é direcionada, por possuir geralmente muita dificuldade em compreender essa língua. Para finalizar, foi feita a análise da descrição de uma entrevista concedida pela professora de português ao utilizar os gêneros textuais no ensino de uma aluna surda que é o ponto central da pesquisa. Logo, os gêneros textuais são a proposta para o ensino de Língua Portuguesa para surdo por que auxilia na aprendizagem dessa língua, no caso do aluno com surdez, de maneira contextualizada e permite a ele ter contato com as diferentes funções que o 261

4 texto exerce na sociedade e também vivenciá-lo, ou seja, praticar cada situação, em contextos formais ou informais. 2 CARACTERIZAÇÃO DA PESSOA SURDA Ultimamente, têm surgido muitas pesquisas sobre o surdo e sua maneira de aprendizagem. Mas o que é uma pessoa surda? Surda é a pessoa que tem perda auditiva parcial ou total. Sua principal forma de comunicação é o uso da Língua Brasileira de Sinais/ Libras. É através da língua de sinais que ela compreende o mundo a sua volta. A Língua Brasileira de Sinais é a forma de linguagem utilizada pela comunidade surda do Brasil e expressada na modalidade visual- espacial e também facial e corporal para demostrarem a gramática dessa língua. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. (paragrafo único. Lei Nº de 24 de Abril de 2002). Cabe ressaltar que o aluno surdo tem direito aos serviços de intérprete que é um profissional com formação em Libras e conhecedor da Língua Portuguesa cuja função e intermediar a comunicação entre surdo e ouvinte ou vice versa e sua presença é reconhecida por lei em todas as repartições públicas e prioritariamente nas escolas. É o profissional que domina a língua de sinais e a língua falada do país e que é qualificado para desempenhar a função de intérprete [...] o profissional intérprete também deve ter formação específica na área de sua atuação (por exemplo, a área da educação). (QUADROS, 2005, p. 28). A língua de sinais possibilita a comunicação da pessoa surda com os ouvintes, mas a grande dificuldade é a falta de profissional na área de tradução e interpretação de libras. Segundo Quadros (2005), os surdos se prejudicam em atividades sociais, educacionais, culturais e politicas. Dessa forma, percebe-se o quanto é importante à difusão da língua de sinais. A língua é a principal marca de identidade de uma comunidade ou de uma nação. Quando se trata de surdo, eles dividem o mesmo espaço e mesmo costumes dos 262

5 ouvintes, além de possuírem sua língua materna a LIBRAS e se enquadrarem numa cultura essencialmente visual, adquirindo, assim, uma identidade multicultural, e necessitam aprender o português escrito como forma de socializarem sua participação junto aos ouvintes. Caracterizar a cultura surda como multicultural é o primeiro passo para admitir que a comunidade surda partilha com a comunidade ouvinte do espaço físico e geográfico, da alimentação e do vestuário, entre outros hábitos e costumes, mas que sustenta em seu cerne aspecto peculiares, além de tecnologias particulares, desconhecidas ou ausentes do mundo do ouvinte. (SALLES, 2004a, p. 40). Na antiguidade os surdos passam por muitas dificuldades na inclusão educacional, pois a forma do ensino para surdo era através do oralismo, ou seja, eles eram forçados a falar. Atualmente, essa concepção mudou e o ensino para surdos é através do bilinguismo, isto é, o uso das duas línguas: a Língua Portuguesa na modalidade escrita e a Libras como língua natural e pela qual o sujeito surdo tem acesso às informações. A educação bilíngue nessa concepção é uma proposta de ensino que preconiza o acesso a duas línguas no contexto escolar, considerando a língua de sinais como língua natural e partindo desse pressuposto para o ensino de língua escrita. A proposta bilíngue busca resgatar o direito da pessoa surda de ser ensinada em sua língua, a língua de sinais, levando em consideração os aspectos sociais e culturais em que está inserido. (SALLES, 2004a, p. 57). Segundo Damázio (2007), a abordagem educacional na perspectiva bilíngue almeja a capacitação da pessoa surda para o uso das duas línguas: a língua de sinais e a Língua Portuguesa, tanto no contexto escolar quanto no social. Essa abordagem ainda é recente, há carência de professores bilíngues, os currículos e os ambientes escolares são inadequados, também existem outros fatores como dificuldade para formação de professores surdos a pouco prazo, presença continua de um professor de português e, o pior, falta de conhecimento em relação ao bilinguismo. Mas, depois do reconhecimento da Libras pelo decreto 5.626/05, a organização de turmas bilíngues são mantidas no mesmo espaço escolar. A escola inclusiva também precisa reconhecer e responder a tais necessidades de acordo com o ritmo de aprendizagem de cada aluno, assegurando, assim, uma 263

6 educação de qualidade e igualitária, partindo de um currículo adequado e a escola tem a responsabilidade de oferecer apoio continuado para as crianças com necessidades dentro da própria escola. Esse apoio é chamado de salas de recursos, que tem o objetivo de desenvolver estratégias de aprendizagem para suprir as necessidades encontradas na sala de aula. As salas de recursos multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o atendimento educacional especializado para alunos com necessidades educacionais especiais, por meio do desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimento pelos alunos, subsidiando-os para que desenvolvam currículo e participem da vida escolar. (ALVES, 2006, p. 13). Para a realização da cidadania de forma legal, os surdos precisam compreender a Língua Portuguesa na modalidade escrita. Esse é grande desafio para a escola, pois os surdos não conseguem dominar os signos dos ouvintes, por exemplo: o estudo científico relacionado à palavra, à leitura e à escrita (DAMÁZIO, 2007). A Lei nº /02, de 24 de abril de 2002, reconhece a língua brasileira de sinais como língua natural da comunidade surda, apoia e recomenda a difusão do uso da Libras, possibilita o acesso bilíngue das informações em espaços institucionais e também dá respaldo para capacitação de profissionais que trabalham com pessoas surdas. E a Lei /00, de 19 de dezembro de 2000, promulga a acessibilidade de barreiras e de comunicação a todos os deficientes. 3 O GÊNEROS TEXTUAIS COMO FERRAMENTA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS Diante do pressuposto que o ensino através dos gêneros dá ao aluno a oportunidade de vivenciar o uso da língua nas diferentes formas de comunicação na sociedade, sua importância para o ensino de Língua Portuguesa para surdo é fundamental na aquisição de segunda língua. O aluno surdo compreenderá a segunda língua através da leitura que possibilitará a assimilação desta língua para ele dada apenas na modalidade escrita e os gêneros dão abertura para aquisição da aprendizagem da gramática e sua funcionalidade através do texto e ainda sua variada possibilidade de usos a depender da situação. 264

7 Por razões já explicitadas anteriormente, observa-se que esta recomendação é totalmente pertinente em se tratando da pedagogia do português para surdos, apesar de esta ter estatuto de segunda língua. Por isso, é importante que o professor de surdos inclua os mais diferentes textos como recurso didático, tanto para atividade de leitura como para a de produção. (SALLES, 2004b, p ). O ensino de segunda língua através dos gêneros possibilita ao aluno surdo exercer sua participação social enquanto cidadão de direito. Segundo a lei Nº , de 24 de abril de 2002, o aluno surdo precisa dela para uso social e oficial, na modalidade escrita, e o professor atento as suas necessidades tenta trabalhá-las com a ajuda do profissional da sala de recursos e do intérprete para melhorar essa realidade. O ensino dos diversos gêneros textuais que circulam socialmente não só amplia sobremaneira a competência linguística e discursiva dos alunos, mas também aponta-lhes as inúmeras formas de participação social que eles, como cidadãos, podem ter fazendo uso da linguagem. (PORTO, 2009, p. 38). Esse é o ponto crucial da pesquisa: mostrar que através da diversidade de gêneros o aluno surdo é capaz de não só compreender a Língua Portuguesa em suas diversas situações e usos, como também compreender a gramática e os usos num texto coeso e coerente, como ele pode se expressar usando a forma escrita da língua, como uma pessoa ouvinte. Em se tratando do ensino de português como segunda língua, a leitura é um requisito de fundamental importância, como já foi dito anteriormente. No caso do aluno surdo, é através dela que ocorrerá a aprendizagem da escrita, visto que a interpretação e a produção de textos são dificuldades dos alunos em geral, o mesmo processo é mais difícil para o aluno surdo. A leitura deve ser uma das principais preocupações no ensino de português como segunda língua para o surdo, tendo em vista que constitui uma etapa fundamental para a aprendizagem da escrita. (SALLES, 2004b, p. 20). O ensino, através dos gêneros, é importante na aprendizagem do português para surdos há muitas diferenças em relação a Libras. Mas a partir do texto, eles podem compreender o uso da língua e vivenciá-los em seus diversos contextos. Os gêneros são uma proposta para o trabalho do texto em sua totalidade, ou seja, leitura, interpretação, variedade linguística, coerência, coesão, intertextualidade, pressupostos, gramática e 265

8 produção textual. O professor precisa compreender a verdadeira necessidade do aluno auditivo, focando na escrita que é sua principal dificuldade. A proposta, portanto, é que o texto seja analisado: no seu gênero, na sua função, nas suas estratégias de composição, na sua distribuição de informação, no seu grau de informatividade, nas suas remissões intertextuais, nos seus recursos de coesão, no estabelecimento de sua coerência e, por causa disso tudo, só por causa disso, repito, os itens da gramática comparecem. (ANTUNES, 2007, p. 138). Para o aluno surdo, o sentido se faz primeiro na interpretação do texto, para depois partir para outros quesitos. Por isso, um passo importante é o trabalho com o vocabulário do texto, pois eles têm muita dificuldade na compreensão da palavra e do seu uso. Outro aspecto interessante é o trabalho com a imagem que auxilia na compreensão do texto. Partindo desse princípio, [...] acrescenta-se que, nesse caso, os recursos gráficos e visuais constituem um instrumento auxiliar de excelência [...]. (SALLES, 2004b, p. 18). Segundo Antunes (2007), o vocabulário contido no texto deveria ser analisado em função do gênero e das finalidades que o texto se propõe. O vocabulário empregado corresponde à finalidade do texto numa linguagem coloquial ou formal. Isso é interessante para que o aluno surdo possa comparar a diversidade textual e ver seu uso a depender da situação. O texto como ponto de partida para qualquer conhecimento, a linguagem faz parte do ponto inicial para todas as disciplinas. A dificuldade do aluno surdo é a Língua Portuguesa, como ele terá acesso aos outros conhecimentos sem uma base sólida nessa disciplina? As outras áreas do conhecimento precisam de leitura e de interpretação para a sua compreensão. A leitura é muito importante, porque através dela ele terá acesso a todo tipo de conhecimento e informação que está prioritariamente no texto, partindo da linguagem escrita que é a principal forma do aluno surdo assimilar conhecimento. A apreensão de qualquer conhecimento passa necessariamente pela linguagem. Isto é, o que aprendemos tem como acesso e como percurso a linguagem. Privar, portanto, as pessoas de um amplo e consistente conhecimento dessa linguagem é privá-las de chegar a uma porta que se abre para inúmeros atalhos... e de onde se pode enxergar um horizonte vastíssimo. (ANTUNES, 2007, p. 123). 266

9 Segundo Antunes (2007), se o professor quiser promover a inclusão dos alunos, nada mais urgente do que incluí-los no mundo da leitura, da escrita, da análise, da reflexão crítica e criadora, ou seja, da posse da palavra. Como se pode notar, o ensino de Língua Portuguesa no geral deve partir da leitura para que o aluno se desenvolva plenamente nas demais habilidades: escrever corretamente e interpretar. O ensino de português para surdos não é diferente, mas antes é preciso ter ciência de que a percepção do surdo, diferentemente do ouvinte é somente visual- espacial, enquanto que o ouvinte é através da fala e da audição. A Língua Portuguesa desempenha para o surdo o papel de segunda língua na modalidade escrita, sendo a sua primeira língua a Libras. Nas escolas, o ensino se dá com o bilinguismo, ou seja, o uso das duas formas (Língua portuguesa e Libras). Segundo Salles (2004a), o ensino de Língua Portuguesa para surdo, parte do pressuposto de que a modalidade visual- espacial é o canal perceptual adequado à aquisição e à utilização da linguagem, tendo implicações cruciais para o desenvolvimento cognitivo, sua afirmação e realização pessoal, do que decorre ainda o entendimento de que, na adoção do bilinguismo, o português funciona como segunda língua para o surdo. Dessa forma, um ensino de Língua Portuguesa que faça sentido ao aluno surdo partir-se-á dos gêneros textuais, os quais têm uma função na sociedade e podem ser vivenciado pelo aluno, possibilitando o dessecamento do texto em sua totalidade, podendo ser compreendido pelo aluno surdo de maneira dinâmica e produtiva. Além de ser uma leitura prazerosa, também oferece os principais requisitos para a produção textual e possibilita a aquisição de outras áreas do conhecimento, dando a oportunidade de sucesso na área educacional e inclusão na sociedade de forma geral. 4 ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO Esta pesquisa foi realizada numa Escola Pública Estadual, localizada na Avenida Paulo Barreto de Meneses, no centro do munícipio de Boquim- SE. A escola oferece a educação regular composta pelo Ensino Fundamental, Ensino Médio e também a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Na diversidade de alunos, apenas uma aluna de 22 anos, com deficiência auditiva, estuda numa sala regular, 1ª série do Ensino Médio, com um total de 35 alunos. 267

10 A aluna com deficiência auditiva não conta com o apoio da sala de recursos na própria escola. A professora entrevistada tem 40 anos, atua na sala inclusiva como professora de Língua Portuguesa e possui formação na área de Pedagogia com especialização em Psicopedagogia. Já realizou um curso de Libras de 20 horas oferecido pela rede municipal do município de Boquim- SE. A especialista atua na área há 22 anos, mas é a primeira vez que ensina Língua Portuguesa a uma aluna surda. Apesar da pouca experiência, a professora demostra interesse e incentiva a aluna na aprendizagem, oferecendo leituras de diferentes gêneros textuais e buscando sempre uma imagem para complementar a aprendizagem desta aluna. Esta é uma pesquisa de campo qualitativa, na qual será descrita uma situação (o ensino de língua portuguesa para surdo) e, em seguida, foi analisada a estratégia de ensino utilizada pela professora de português da sala inclusiva através de entrevista. Segundo Bardin (1979), a análise qualitativa mostra certas características particulares, principalmente, na elaboração das deduções específicas sobre o objeto de estudo com inferência precisa e não gerais. 5 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS A sala, na qual a aluna está inserida, segundo a professora é uma turma pequena. Eu preciso dar mais atenção a ela. A atenção que a professora se refere é uma oportunidade de estudar mais sobre o ensino de Língua Portuguesa para surdos e conhecer técnicas que ajudem a lidar com as dificuldades dessa aluna, como tornar o ensino mais significativo. Segundo Damázio (2007), para aquisição do Português, o professor precisa estimular, permanentemente, o aluno, provocando-o a enfrentar desafios. Em relação às estratégias para o ensino de Língua portuguesa, a professora tenta trabalhar com gravuras, gestos, mostrando o quadro, as palavras nele contidas e tentando fazer desenhos para ela relacionar ao conteúdo, ou seja, ela utiliza recursos visuais para facilitar a aprendizagem da aluna surda. Percebe-se que a professora tenta trabalhar com o visual para que a aluna possa compreender melhor o que está sendo explicado. Sobre isso, Salles (2004b) acrescenta que os recursos gráficos e visuais são instrumentos auxiliares por excelência no ensino de Língua Portuguesa para surdos. 268

11 Então, a professora de português usa uma metodologia condizente com a realidade da turma, ou seja, facilita a aprendizagem tanto para aluna surda quanto para os outros alunos. Portanto, ela procura utilizar uma técnica que beneficie a todos. Damázio (2007) diz que as práticas pedagógicas são o maior problema no ensino a pessoas com surdez, fazendo-se necessário repensar tais práticas para que o aluno surdo não pense ser incapaz de ler e escrever devido à limitação imposta pela deficiência, mas, sim, por falta de uma metodologia adequada. A docente continua: As figuras ajudam com certeza. Faço esquemas, setas, desenhos, uns desenhos engraçados. Vou mostrando por que aquilo acontece, por que aquilo é daquele jeito, daquela forma. Eu atinjo meu objetivo. O objetivo da professora é que a aluna compreenda a explicação para responder as atividades e adquirir mais conhecimento. Segundo a entrevistada, a sala inclusiva conta com algumas tecnologias que as outras salas não possuem, não por causa da aluna surda, mas por que se trata de uma sala readaptada, antes funcionava como sala dos professores. Em relação às tecnologias utilizadas para ajudar na aprendizagem da aluna surda, a docente confessou que utiliza pouca tecnologia. Nesse quesito, ela poderia utilizar tecnologias como o celular para auxiliar na escrita, por exemplo: trabalhar mensagem de texto, o torpedo que é uma forma de comunicação da comunidade surda. Percebe-se uma falha por parte da professora, pois os gêneros relacionados à informática são uma boa oportunidade para ensinar a Língua Portuguesa. Segundo Salles (2004a), para uma aprendizagem eficiente, é preciso considerar os avanços técnicos que são oferecidos pelas novas tecnologias para o ensino e observar que os surdos têm língua própria, costumes e objetivos comuns, ou seja, as tecnologias ajudam, mas é preciso ter consciência da necessidade do aluno surdo. A docente demostrou ter um bom relacionamento com a discente e está sempre por perto auxiliando, tirando dúvidas e olhando os deveres para ter certeza se realmente está realizando as atividades. Eu olho como está o caderno, onde ela está respondendo, onde parou. A aluna não consegue acompanhar rapidamente as atividades. Segundo Perlin (1998) apud Damázio (2007), os surdos não conseguem dominar os signos dos ouvintes, ou seja, seu ritmo de aprendizagem deve ser considerado em vista da complexidade dos signos da Língua Portuguesa. 269

12 Mas, apesar da dificuldade da professora, a aluna surda interage na aula, faz perguntas através da intérprete e sempre diz o que entendeu através da Libras. Portanto, a relação da professora com a aluna surda e os outros alunos só difere, apenas, na forma de comunicação. O intérprete educacional, ou seja, o profissional que atua fazendo interpretação e tradução da Libras e do português é muito importante no processo de inclusão do aluno surdo. Sobre isso, a professora falou: Conto muito com a ajuda da intérprete. É importante destacar que a professora não deixa a aprendizagem da aluna a cargo da intérprete, ela separa, sabe que o ensino para a aluna surda é responsabilidade dela. A interação do aluno surdo em sala de aula é de suma importância, ou seja, ajuda a motivá-lo a sentir-se mais capaz de aprender. Sobre isso, a professora comentou: interage, faz perguntas e também faz questão que eu saiba que ela entendeu. Diante desse comentário, fica claro que a professora dar oportunidade para a aluna se expressar na sala. Segundo Damázio (2007), a inclusão das pessoas com surdez na escola comum precisa de meios que beneficiem a interação e aprendizagem na sala de aula. Portanto, o professor precisa estar atento ao posicionamento da aluna, pois a participação dela nas aulas é muito importante no processo de aprendizagem além de nortear o professor sobre a situação e a evolução dela. Os gêneros textuais são a proposta para o ensino de Língua Portuguesa para surdo defendida na pesquisa, apresenta as principais ferramentas para a aquisição da linguagem, as quais serão discutidas a seguir: Leitura, interpretação, produção textual, função social e o ensino de gramática contextualizado. A leitura é um quesito muito importante para a produção do conhecimento e da escrita. Sabendo disso, a professora afirma que tem um pouco de dificuldade em trabalhar leitura, mas persiste em oferecer vários textos e a aluna lê-los e os compreende. É possível analisar que a professora tem consciência da necessidade de trabalhar a leitura com sua aluna surda, porém sente dificuldade de proceder com esse ensino. Segundo Salles (2004b), a leitura é um processo de interpretação que o sujeito faz do seu universo sócio-histórico-cultural, ou seja, é a partir da leitura que o sujeito vai conhecendo seu meio. Para Freire (2003, p. 11) a leitura de mundo precede a leitura da palavra. O conhecimento prévio do aluno ajuda na interpretação das palavras, ou seja, de textos. 270

13 A professora contínua: Eu faço muita leitura para ajudar na produção, ela tem muita dificuldade. A dificuldade que ela tem, muitos alunos ditos normais também têm. Nesse fragmento, a professora deixa transparecer sua agonia ao trabalhar leitura, mas ameniza ao saber que a dificuldade que a aluna tem, os outros alunos compartilham. Portanto, não é em decorrência da limitação da aluna, mas um problema que vem das séries iniciais. Segundo Salles (2004b), a leitura deve ser uma das principais preocupações para o ensino de segunda língua para surdo, pois ler é uma parte fundamental para a aprendizagem da escrita. Então, percebe-se que o ensino torna-se mais significativo quando o aluno já aprendeu a ler, o que pressupõe que umas das maiores dificuldades do aluno surdo é a leitura que deve ser trabalhada com prioridade. A interpretação é prioritariamente uma consequência da boa leitura. Se o aluno sabe ler direito, ele consegue interpretar. Em relação a esse ponto, a professora demostra alegria dizendo que acha interessante como a aluna busca a interpretação nos detalhes do texto que, muitas vezes, vêm acompanhados por figuras. Observa-se que a professora sabe da importância que a figura ilustrativa do texto ajuda na interpretação pelo aluno surdo, pois, a partir da imagem ele faz referência às palavras que conseguiu entender do texto e interpretá-lo. Segundo Damázio (2007), o uso de recursos visuais é fundamental para a compreensão da Língua Portuguesa, seguido de uma exploração contextual do conteúdo em estudo. Para uma escrita de qualidade, é preciso muita leitura para se ter conhecimento sobre vários assuntos e também compreender a funcionalidade da língua nos vários textos. A professora acredita que a surdez é uma limitação, mas não impede que a aluna aprenda a escrever, uma vez que ela, quase sempre, escreve com coerência. Pressupõese que a aluna tem uma boa base de leitura e consegue escrever de maneira razoável, pois a professora afirmou que a mesma dificuldade da aluna surda, os outros alunos a têm. Segundo Salles (2004b), as experiências e as práticas pedagógicas têm mostrado que a leitura, é um ponto fundamental para a escrita. Na verdade, ela é o ponto basilar e o habito de ler ainda possibilita a internalização das regras próprias da língua escrita, fornecendo informações do universo que circunda o homem, ampliando seu conhecimento. Em outras palavras, aprende a usar a língua. 271

14 Os gêneros textuais têm um papel muito importante no ensino de Língua Portuguesa, pois eles dão suporte às principais dificuldades dos alunos, tanto na leitura quanto na escrita e fornecem o uso da língua no texto em diversas situações. Além do papel social que desempenham, ou seja, todo texto surge de uma necessidade de comunicação na sociedade. Para Marcuschi (2002), o gênero textual é uma noção propositalmente vaga para referir os textos encontrados em nossa vida diária e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. A respeito disso, a professora falou que trabalha com todos os gêneros, pois todos são importantes. Ela faz questão de ensinar de forma contextualizada para que a aluna perceba a funcionalidade da Língua Portuguesa e pela questão da função que os gêneros exercem na sociedade. Outro ponto importante foi, ao trabalhar autobiografia, ela teve um ótimo desempenho, estava escrevendo sobre a realidade dela. Percebe-se que, ao trabalhar os variados gêneros, a professora possibilita a aluna a ter contato com infinitas funções sociais que os textos sugerem fazendo uso da linguagem (uma postura correta). A professora complementa dizendo: o aluno pode vivenciar o gênero. Porto fala que o ensino dos diversos gêneros textuais que circulam socialmente não só amplia sobremaneira a competência linguística e discursiva dos alunos, mas também aponta-lhes as inúmeras formas de participação social que eles, como cidadãos, podem ter fazendo uso da linguagem (PORTO, 2009, p. 38). A professora fala de um ponto chave da pesquisa nesse tópico. Toda discussão do estudo é uma metodologia de ensino significativa para o ensino de Língua Portuguesa para o aluno surdo, proposta aqui pelos gêneros textuais. Que segundo Salles (2004b), ao adotar várias possibilidades de gêneros em sua pedagogia, o professor demostra a relevância do papel que a língua cumpre como instrumento de comunicação e transformação, instrumentos que o aluno deve sempre dispor. Diante disso, a professora enfatiza que a aluna entende melhor o conteúdo quando parte de um gênero textual. Como diz Antunes (2009), o estudo de conteúdos gramaticais e textuais permite ir muito além dos simples reconhecimento de classes de palavras ou de funções sintáticas dos termos das orações, ou seja, um ensino contextualizado. A professora complementa que o uso da Língua Portuguesa está no texto. Isso pressupõe que o aluno compreende o uso da língua através da leitura e do trabalho com 272

15 o texto. Evidentemente, tudo pode ser visto nos textos. Lá é que todo tipo de fenômeno acontece (ANTUNES, 2004, p. 139). Em relação ao ensino de gramática, a docente afirma que dá totalmente para encaixar o ensino de gramática, de acordo com a funcionalidade de cada gênero na vida do ser humano. Nesse momento, compreende-se que os gêneros, como proposta para o ensino de Língua Portuguesa, reafirmam o que a pesquisa discute: dão respaldo para a gramática contextualizada e mostram a função social do texto circulado na sociedade. Tendo noção também que se trata de um processo muito complexo o ensino de Língua Portuguesa para surdos, a professora percebe a importância de se atualizar e a necessidade de todos os professores se capacitarem e se prepararem para receberem essa demanda de alunos, uma vez que a escola já abriu as portas para inclusão educacional. Isso faz compreender que quanto mais conhecimento possuir sobre a educação para surdos, mais fácil será adotar meios, ou seja, estratégias que amenizem as dificuldades dos alunos. Segundo Salles (2004b), apresentar propostas metodológicas para o ensino de textos em português para surdos requer, portanto, a articulação dessas práticas em atividades contextualizadas. Um fato interessante nessa pesquisa é que mesmo a professora não tendo um conhecimento aprofundado sobre o ensino de Língua Portuguesa para surdo, suas estratégias de ensino já priorizam uma dinâmica que envolve o visual que é de extrema importância para o aluno surdo e a apresentação dos conteúdos parte dos gêneros textuais, ou seja, é contextualizado, outro fato primordial na aprendizagem do Português pelo aluno surdo. Diante da fala da professora, foi possível observar que a aluna surda, inserida na sala inclusiva, teve um progresso bastante satisfatório ao entrar em contato com os gêneros textuais que fazem parte do currículo do 1º ano do Ensino Médio. Portanto, fazse necessário passar esses avanços nesta pesquisa, nos campos a que se propõe destacar a leitura, a interpretação e a escrita, os quais são assimilados significativamente a partir do estudo dos gêneros textuais. A leitura é a base para a aprendizagem do aluno surdo e deve ser uma prioridade, ou seja, antes de qualquer outra etapa, o professor precisa ter consciência da base de leitura por parte do aluno surdo. A leitura deve ser uma das principais preocupações no 273

16 ensino de português como segunda língua para o surdo, tendo em vista que constitui uma etapa fundamental para a aprendizagem da escrita (SALLES, 2004b, p. 20). A escrita tem uma relação de dependência muito íntima com a leitura. A professora disse a esse respeito: Melhorou muito, ela se sente capaz. Foi discutido, anteriormente, que a leitura é a base para as outras competências. Se a aluna gosta de ler, então, provavelmente ela terá menos dificuldade com a escrita. Isso justifica a fala da professora ao afirmar que a aluna melhorou sua competência na produção textual. Para Salles (2004b), o texto escrito é ferramenta básica de comunicação entre surdos e ouvintes. Portanto, é pertinente reforçar que o aluno surdo precisa ter contato com a variedade textual, para que conheça as diversas funcionalidades da língua, tanto formais quanto informais, e escreva cada vez melhor. A interpretação é uma prática que exige leitura, pois cada vez que o aluno ler um texto, ele poderá fazer inferência a outro já lido e construir uma relação de intertextualidade que favorece na compreensão do texto. Sobre isso, a professora destacou que a aluna consegue interpretar o texto através dos detalhes, isso é importante. A aluna também gosta de ler, tem dificuldade na escrita como qualquer outra pessoa. A professora realiza um trabalho que está de acordo com a realidade da aluna surda e prioriza um método favorável tanto para ela quanto para os demais alunos. Mas, em relação à avaliação, o procedimento utilizado pela professora, é através da observação, suas evoluções na escrita, na leitura e na interpretação. Observa-se que a professora avalia a aluna surda de acordo com o progresso dela nas dimensões priorizada pela docente que são leitura, interpretação e produção textual. Para Damázio (2007), a avaliação do desenvolvimento da Língua Portuguesa deve ocorrer continuamente para assegurar que se conheçam os avanços do aluno com surdez e para que se possa redefinir o planejamento, se for necessário. Dessa forma, a metodologia da professora contempla o trabalho de leitura, interpretação e escrita de forma favorável para a aprendizagem da aluna surda fazendose compreender ao utilizar formas contextualizadas no ensino, por meio da utilização dos gêneros textuais e dos recursos visuais que ajudam na aquisição da linguagem. Também é fundamental que o professor de línguas procure conhecer mais sobre a educação de surdos e, a partir dos estudos e pesquisas realizadas, adequar uma metodologia que seja 274

17 condizente com a aprendizagem do aluno com surdez para que o ensino torne-se mais significativo. 6 CONCLUSÃO A pesquisa realizada teve o objetivo de verificar estratégias para o ensino de Língua Portuguesa através dos gêneros textuais para surdos em salas inclusivas. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram feitos levantamentos de pesquisas bibliográficas para conceituar e fundamentar este tema e, em seguida, foi feita uma análise da entrevista concedida por uma professora de Português. De acordo com os dados e teorias apresentados até o momento, observou-se que uma grande dificuldade da inclusão educacional dos alunos com surdez é a metodologia utilizada pelo professor. Diante dessa realidade, a proposta de gêneros textuais vem contribuir para um ensino contextualizado. Conforme análise da entrevista com a professora de português e das teorias de Antunes, o ensino contextualizado torna-se mais significativo na aprendizagem do aluno. Ao analisar o perfil e as estratégias utilizadas pela professora de Língua Portuguesa, percebeu-se que, apesar da docente não possuir especialização em educação especial, ela utiliza uma estratégia de ensino adequada às necessidades da aluna surda, ao priorizar um ensino contextualizado, partindo dos gêneros textuais para trabalhar a leitura, a interpretação, o ensino da gramática, a escrita, entre outros fatores pertinentes no ensino através do texto. Também utiliza recursos visuais, como figuras, desenhos e setas, para situar a aluna surda e contribuir com sua interação. Ao verificar se a escola oferecia um apoio continuado à aluna surda, através da sala de recursos, para contribuir no desenvolvimento do ensino-aprendizagem, percebeuse que, infelizmente, a escola não conta com esse apoio, mas dispõe dos serviços de intérprete que acompanha todas as aulas da aluna interpretando e traduzindo do Português para Libras e vice-versa. Então, percebe-se também, que a escola oferece o método do bilinguismo, o uso das duas línguas: a Libras e a Língua Portuguesa, que é uma forma de respeito à cultura da aluna surda. Em relação ao papel dos gêneros textuais no ensino da Língua Portuguesa, tanto a professora como a base teórica deixam claro que é possível ensinar os conteúdos de Português através dos gêneros e com o diferencial maior que é a possibilidade dada 275

18 pelos gêneros dos alunos poderem vivenciar cada texto de acordo com a sua função social. Foi possível analisar na fala da professora que ela sentiu, diante das perguntas, a necessidade de aprofundar mais seu conhecimento a respeita da aluna surda e utilizar mais as tecnologias, no intuito de auxiliar mais a aluna e também procurar novas estratégias para trabalhar a leitura, visto que ela disse ter dificuldade nesse aspecto. Dessa forma, buscou-se uma verificação precisa de como os gêneros textuais podem ajudar na aquisição da segunda língua, no caso do aluno surdo na modalidade escrita, na interpretação e na leitura. Portanto, foi possível verificar que o ensino de Língua Portuguesa, através dos gêneros textuais, é mais significativo por que, além de contextualizar o ensino, permite ao aluno vivenciar cada texto de acordo com sua função na sociedade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Denise de Oliveira et al (org). Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para atendimento educacional especializado. Brasília: MEC/Secretária de Educação Especial, ANTUNES, Irandé. Aula de Português encontro e interação. São Paulo: Parábola, Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edição70, BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, BRASIL. Lei nº , de 19 de dezembro de BRASIL. Lei nº , de 24 de abril de BRASIL. Senado Federal/ Secretaria especial de editoração e publicação DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Atendimento Educacional Especializado: pessoa com surdez. Brasília: MEC, FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. 45 ed. São Paulo: Cortez,

19 MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais, definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R; BEZERRA, M. A. Gêneros textuais e ensino. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, PORTO, Márcia. Um diálogo entre os gêneros textuais. Curitiba: Aymará, POSSENTI, Sírio. Por que (não) Ensinar Gramática na Escola.16ª ed. São Paulo: Mercado de Letras, QUADROS, Ronice Mülher de. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Secretária de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília: MEC; SEESP, SCHMITT, Deonisio. Contextualização da Trajetória dos Surdos e Educação de Surdos em Santa Catarina: Tese de Mestrado, Florianópolis, SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima et al. Ensino de Português para Surdos: caminhos para a prática pedagógica. Vol.1 Brasília: Programa de Apoio à Educação dos surdos, 2004a. SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima et al. Ensino de Português para Surdos: caminhos para a prática pedagógica. Vol.2 Brasília: Programa de Apoio à Educação dos surdos, 2004b. 277

20 APÊNDICE A - Análise de Conteúdo da Entrevista Professora Sala inclusiva Categoria Subcategoria Unidade de significação Formação acadêmica - Graduada em Pedagogia, especialização em Psicopedagogia. Realizei cursos de Libras pela rede municipal de 20 horas. Caracterização do profissional Trabalho desenvolvido na Sala inclusiva Relação: aluno; professores sala regular; intérpretes. Tempo de atuação Opinião acerca da Inclusão dos Surdos Dificuldade acerca da Inclusão dos Surdos Número de alunos Estratégias para o ensino de língua portuguesa Recursos Relação com os alunos surdos Relação com o intérprete Interação da aluna surda nas aulas - Atuo como professora desde 1990, trabalhando com alunos ouvintes. - Pela primeira vez ensino Língua portuguesa a uma aluna surda. - Muito importante esta lei da educação inclusiva, pois, todos os alunos, todos os seres humanos têm direito a um tratamento igual. - Uma aluna surda no ensino médio regular é um grande avanço. - A minha maior dificuldade é perceber se ela está entendo o que eu estou transmitindo. - A comunicação direta alunos ditos normais e 1 aluna com deficiência auditiva. - É uma turma pequena. - Eu preciso dar mais atenção a ela. - O ideal, e eu procuro trabalhar com gravuras, com gestos, mostrando o quadro, mostrando as palavras do quadro e tentando fazer desenhos para ela fazer a ligação. - As figuras ajudam com certeza. - Foça esquemas, setas, desenhos, uns desenhos engraçados. - Vou mostrando por que aquilo acontece, por que aquilo é daquele jeito, daquela forma. - Atinjo meu objetivo, ela compreende. - Na sala têm televisão, DVD. - Utilizo também muito o quadro desenhos figuras, setas, a escrita. - utilizo pouca tecnologia. - sempre faço muita leitura para ajudar na produção textual, ela tem muita dificuldade. Embora a dificuldade que ela tem, muitos alunos ditos normais também têm. - Eu vou lá, olho, como ela está, como está o caderno, onde ela está respondendo, onde ela parou. -Ela não consegue acompanhar rapidamente as atividades. - Conto muito com a ajuda da intérprete. - Ela interage, faz perguntas através da intérprete. - Diz em Libras quando não entende, a fisionomia também ajuda, e também diz o que entendeu. - Faz questão que eu sabia que ela entendeu. - Quando ela levanta o braço, ela tem prioridade. 278

21 Leitura Interpretação Produção textual - Eu tenho um pouco de dificuldade em trabalhar leitura. É preciso muita leitura. - Ela consegue entender, interpretar, a ideia principal ela consegue entender e a gente percebe a importância das gravuras que ajudam no entendimento. - A escrita não tem muita diferença dos outros. Ela tem um bom desempenho. - Ela tem a letra bonita. - Gosta de caprichar na organização do caderno. Os gêneros textuais Função priorizada social - Eu trabalho com todos os gêneros, todos são importantes. Mas ao trabalhar autobiografia ela teve um ótimo desempenho estava escrevendo sobre ela, a realidade dela. - o aluno pode vivenciar o gênero. - Tem que mostrar todos, o formal e o informal. - o texto literário, pela beleza, pelo romantismo e os adolescentes gostam. Conhecimento Sobre o sujeito surdo Avanços na aquisição da Língua Portuguesa. Ensino de gramática Ensino de Língua portuguesa para surdo Bilinguismo Na escrita Interpretação - Ela entende melhor o conteúdo quando parte de um gênero textual. - O uso da língua portuguesa está no texto. - Dar totalmente para encaixar o ensino de gramatica de acordo com a funcionalidade de cada gênero na vida do ser humano. - O ensino deve ser contextualizado. - Li muito pouco. - Vou me aprofundar. - Sei. O uso das duas línguas, a portuguesa e a Libras. - Muito importante. - Melhorou muito, ela se sente capaz. - Gostar de ler vários textos, é importante. - Como ela consegue entender a essência do texto através de gravuras. É muito importante. Avaliação - Através da observação. - suas evoluções na escrita, na leitura e na interpretação. - Ela consegue observar os detalhes. 279

22 APÊNDICE B Reflexão da Entrevista Professora da Sala Inclusiva A professora da sala inclusiva tem graduação em pedagogia e especialização em psicopedagogia. Já realizou um curso de Libras de 20 horas. Apesar da professora não possui uma especialização em educação especial, a psicopedagogia ajuda a perceber alguns aspectos da aprendizagem, por exemplo: desenvolver técnicas que favoreçam a aquisição da segunda língua pelo aluno surdo. Isso demostra uma formação que está de acordo com o ensino de Língua Portuguesa para surdo. Em relação a sua experiência com surdo, pode-se dizer que é algo novo e desafiador, pois, apesar de trabalhar a 22 anos, como professora, é a primeira vez que ensina a uma aluna surda. No que diz respeito à inclusão dos surdos, a professora demostrou-se a favor e afirma ser um progresso, uma aluna surda no 1º ano do Ensino Fundamental. Percebe-se que a professora tem pouco conhecimento sobre a inclusão educacional. Mas, isso não impede a docente de realizar seu trabalho de forma consciente em relação às dificuldades da aluna surda. A professora sente-se angustiada por não poder comunica-se diretamente com a aluna, gostaria de perceber com mais clareza quando a aluna está entendo ou não o conteúdo apresentado ou qualquer outra atividade que esteja acontecendo em sala de aula. Em relação à comunicação, a professora depende totalmente da intérprete, para fazer ou responder às perguntas que a aluna lhe dirige. Percebe-se que a aluna participa das aulas através de perguntas, esse é um ponto muito importante na aprendizagem, pois a aluna não se sente excluída. Ela interage nas aulas como um aluno dito normal. Em relação ao trabalho que desenvolve na sala inclusiva, a professora disse que é uma turma pequena, de 35 alunos, e apenas, uma aluna com deficiência auditiva. Também deixou claro que a estratégia utilizada nessa sala não é a ideal, mas tenta trabalhar com gravuras, gestos, ou seja, ela utiliza recursos visuais para ajudar na aprendizagem dessa aluna, e também auxilia os outros alunos. A estratégia da professora é auxiliada pelas figuras, isso mostra que ela se preocupa com a aprendizagem da aluna e o uso de figuras ajuda significativamente na aprendizagem dela, uma vez que sua percepção é de forma visual. Ótima estratégia da professora que confessa atingir seu objetivo: finalmente ela compreende. Já sobre o uso de tecnologias, percebe-se que a professora utiliza poucas tecnologias, preza mais o contato real do ensino possibilitando ao aluno vivenciar cada momento da aula através de dinâmicas do dia a dia. Através da fala da professora, foi possível observar que ela tem um bom relacionamento com a aluna surda e sempre está por perto para auxiliá-la quando precisa: tirando dúvidas, olhando os deveres e se realmente a aluna está conseguindo fazer as atividades. Nota-se que a professora acompanha a aluna de forma contínua, um importante posicionamento por sua parte. Também, confessa que a aluna, muitas vezes, não consegue acompanhar as atividades, ela espera e depois coloca a resposta da atividade no quadro para que a aluna possa acompanhar a correção mais tranquilamente. Sobre a relação da professora com a intérprete, demostrou que tem um bom relacionamento com a profissional e conta muito com a ajuda dela, confia na transmissão de tudo que está acontecendo e fica mais aliviada por que a aluna participa da aluna, ou seja, a professora tem um retorno por parte da aluna que facilita o trabalho. Em relação ao ensino de Língua Portuguesa através dos gêneros textuais, a professora afirmou ser um ensino pertinente, pois o uso da língua está no texto. Portanto, o ensino deve ser contextualizado. 280

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