Placas de Vídeo Refresh Rate, Flicker e Entrelaçamento

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1 Discos Rígidos (HD's) O Hard Disk, ou disco rígido, é um sistema de armazenamento de alta capacidade. Ao contrário da memória RAM, os dados gravados não são perdidos quando se desliga o micro, assim, todos os dados e programas ficam gravados no disco rígido. Apesar de também ser uma mídia magnética, um HD é muito diferente de um disquete comum, ele é composto por vários discos empilhados que ficam entro de uma caixa hermeticamente lacrada, pois como gira a uma velocidade muito alta, qualquer partícula de poeira em contato com os discos, poderia inutilizá-los completamente. Por esse motivo, um disco rígido nunca deve ser aberto. O primeiro disco rígido foi construído pela IBM em 1957, este era formado por 50 discos de 24 polegadas com uma capacidade total de 5 Megabytes, uma capacidade incrível para a época. Este foi chamado de "Winchester" termo que é muito usado ainda hoje para designar HD's de qualquer espécie. Mais tarde os discos foram diminuindo para 14 e depois 8 polegadas, chegando às 5,25" e 3,5" polegadas usados hoje em dia. Os modelos de 5,25" já estão obsoletos, não obstante, alguns fabricantes ainda fabricam modelos de HD's de 5,25", estes, ao contrário do que podem aparentar, são muito mais lentos e menos confiáveis do que os modelos de 3,5" polegadas. Isto acontece por uma fato muito simples, sendo os seus discos maiores, estes não podem girar a uma velocidade tão alta quanto os discos de 3,5". Além disso, apresentam falhas muito mais freqüentes, devido a um maior esforço dos mecanismos de rotação. Um exemplo de discos de 5,25" são os Quantum BigFoot. Formatação Existem dois tipos de formatação: a formatação física e a formatação lógica. Formatação física significa dividir a superfície do disco em vários setores, trilhas e cilindros. Esta é feita somente uma vez na fábrica, qualquer tentativa de formatar fisicamente o HD não terá resultados, ou irá inutilizá-lo. Esta opção existe apenas em HD's muito antigos como os de padrão de codificação MFM e RLL. Já a formatação lógica acontece através do comando FORMAT do MS-DOS, do Fdisk, e outros programas formatadores. Na formatação lógica, nenhum dado do HD é apagado, apenas é rescrito a Tabela de Alocação de Arquivos (FAT - File Allocation Table). Como o sistema operacional se orienta através desta tabela, reconhecerá o disco como estando vazio. Até serem rescritos porém, os dados antigos continuam lá, e podem ser recuperados através de programas específicos. O comando format /u quando usado em um disquete acarreta em uma formatação física, onde são remarcados todos os setores. Porém, quando usado em um HD tem um efeito exatamente igual ao comando FORMAT, a única diferença neste caso, é que não é salva uma imagem antiga da FAT, mas todos os dados continuam lá, tanto que se você antes de usar este comando fizer uma imagem da FAT usando um utilitário como o Image do Norton, poderá recuperar todos os dados do seu HD. Apesar dos HD's virem fisicamente formatados já de fábrica, é preciso particioná-los e formatá-los logicamente para serem usados por um sistema operacional. Sistema de Arquivos Para utilizar um novo HD, antes de tudo é preciso particioná-lo para que o sistema operacional possa reconhecê-lo. Existem diferentes Sistemas de Arquivos, os mais usados são: a FAT16, compatível com o DOS e Windows, a FAT32, compatível apenas com o Windows 95 OSR-2, o NTFS compatível com o Windows NT e o HPFS compatível como o OS/2. FAT16 - Este é o sistema de arquivos utilizado pelo DOS, incluindo o Dos 7.0 e o Windows 95. Este sistema de arquivos permite 16 bits de endereçamento de dados, o que permite um máximo de clusters, que não podem ser maiores do que 32 kb, permitindo uma partição de no máximo 2 Gigabytes. Caso se tenha um HD maior do que isso, será necessário dividí-lo em duas ou mais partições. Um cluster é a menor unidade de alocação de arquivos reconhecida pelo sistema, um arquivo grande é gravado no disco fragmentado em vários clusters, porém, um cluster não pode conter mais de um arquivo. Tomemos por base um disco de 2 Gbytes formatado com FAT16. Cada cluster possui 32 kbytes. Digamos que gravemos neste disco arquivos TXT, cada um com apenas 512 bytes, como um cluster não pode conter mais do que um arquivo, cada arquivo iria ocupar um cluster inteiro, ou seja: 32 kbytes! No total, estes nossos arquivos de 512 bytes cada um, iriam ocupar 320 MB! Ou seja, um enorme disperdício de espaço em disco. é possível usar clusters menores com FAT16, porém em partições pequenas: 1/1

2 Tamanho da Partição Tamanho dos Clusters 2 GB 32 kbytes menos que 1 GB 16 kbytes menos que 512 MB 8 Kbytes menos que 256 MB 4 kbytes menos que 128 Mb 2 kbytes Justamente por causa do tamanho dos clusters, não é recomendável usar a FAT16 partições com mais de 1 Gb, caso contrário, com clusters de 32 kb, o desperdício de espaço em disco será brutal. FAT32 - A versão OSR-2 do Windows 95 (conhecido também como Windows "B") ] trouxe um novo sistema de arquivos chamado de FAT32. Uma evolução natural da antiga FAT16, ela permite 32 bits de endereçamento de dados, permitindo clusters de apenas 4 kbytes, mesmo em partições maiores que 2 GB. O tamanho máximo de uma partição com FAT32 é de 2048 Gbytes, ou 2 Terabytes. U sando-se este sistema de arquivos, nossos arquivos ocupariam apenas 40 megas, uma economia de espaco considerável. De fato, quando convertemos uma partição em FAT16 para FAT32, é normal conseguirmos de 15 a 40% de diminuição do espaço ocupado no Disco. O problema é que o outros sistemas operacionais, incluindo o Linux, o OS/2, e mesmo o Windows NT 4.0, incluindo é claro o Windows 95 antigo, não são capazes de acessar partições formatadas com FAT32, somente o Windows 95 OSR-2. A desfragmentação do disco, seja qual for o programa usado também será bem mais demorada. Um outro problema é que devido à maior quantidade de clusters à serem gerenciados, a performance do HD deve cair em torno de 3 ou 5%, algo imperceptível na prática de qualquer maneira. Mesmo assim, caso o seu único sistema operacional seja o Windows 95 OSR-2 ou o Windows 98, recomendo o uso da FAT32. (Nota: já há algum tempo sistemas Linux conseguem acessar partições formatadas em FAT32. Não sei quanto aos outros sistemas. - Marcelo Vanzin) Convertendo unidades de FAT16 para FAT32 - Caso você já esteja usando o Windows OSR-2 e o seu HD esteja formatado com FAT16, você pode convertê-lo para FAT32 de duas maneiras: a primeira é usar o comando FDISK contido num disco de boot do Windows OSR-2, neste caso você precisará formatar o seu HD, perdendo é claro todos os dados. Outra alternativa, é usar um programa chamado "Partition Magic" da Power Quest, este consegue converter a FAT, sem perda de dados, não só para FAT32, mas para outros sistemas de arquivos, como NTFS, EXT2 (do Linux), e outros. Pode ser adquirido por R$ 90,00. Por fim, existe também um programa da Microsoft chamado CVT, que converte um partição FAT16 para FAT32 sem perda de dados. Uma terceira opção será instalar o Windows 98, cuja versão final inclui um conversor com funcionamento semelhante ao Partition Magic. NTFS - Este sistema de arquivos é usado pelo Windows NT. Nele, os clusters são de apenas 512 bytes, sendo o espaço em disco desperdiçado quase nenhum. Somente o Windows NT é capaz de entender este formato de arquivos, e a opção de formatar o HD em NTFS é dada durante a instalação. Apesar do Windows NT funcionar normalmente em HD's com FAT16, é mais recomendável o uso do NTFS, pois além dos clusters menores, e ao suporte a discos maiores do que 2 GB, ela oferece também recursos de gerenciamento do disco e segurança inexistentes no sistema FAT. (Nota: caso não esteja enganado, sistemas Linux possuem drivers para ler partições NTFS, sem, no entanto, conseguir gravar. A quem interessar procurar informações sobre como acessar um sistema de arquivos de um outro sistema, uma boa página está em FileSystems Connectivity Map. - Marcelo Vanzin) Discos IDE e discos SCSI Para ser acessado pelo processador, o disco rígido precisa estar ligado em alguma interface. Antigamente, se usavam controladoras instaladas em Slots ISA, porém, estas eram muito lentas e subtilizavam o disco. Atualmente são usadas duas interfaces de disco: a IDE, e a SCSI. Todas as placas mãe atuais possuem interfaces IDE embutidas, além disso discos, IDE são muito mais baratos do que discos SCSI. Para instalar um disco SCSI precisamos de uma controladora que é encaixada em um slot PCI que deverá ser comprada à parte. Além de HD's, os CD-ROM's mais modernos assim como muitos gravadores de CD, também usam interface IDE. Existem numa placa mãe, duas controladoras IDE, chamadas de Controladora Primária e Controladora Secundária. Cada controladora suporta dois dispositivos, o que permite um máximo de 4 dispositivos IDE num mesmo micro. O problema de usar dois dispositivos em uma mesma controladora, é que somente um poderá ser acessado de cada vez 2/2

3 por ela, degradando em muito a performance. Por isso, caso tenha apenas dois dispositivos, um HD e um CD-ROM por exemplo, cada um deverá ficar na sua própria controladora, caso tenha 3 dispositivos, então a melhor distribuição seria o seu HD principal sozinho na IDE primária, deixando a secundária compartilhada pelos outros dois dispositivos. Numa interface SCSI porém, podemos usar até 15 dispositivos simultaneamente (no caso do Wide SCSI) sem que haja degradação de performance como acontece quando usamos mais de um dispositivo IDE. Quando usamos apenas um disco, não existe quase ganho de performance para a interface IDE, porém, ao se usar vários periféricos a performance aumenta brutalmente. Outra grande vantagem do SCSI é uma menor utilização do processador quando o HD é acessado, isto melhora bastante o desempenho geral da máquina, porém, devido ao custo, para uso doméstico ainda é recomendável o uso de discos IDE. Modelos de controladoras IDE: Modelo PIO MODE 0 PIO MODE 1 PIO MODE 2 PIO MODE 3 PIO MODE 4 ULTRA DMA (UDMA) Máxima Taxa de Transferência de Dados 3,3 MB/s 5,2 MB/s 8,3 MB/s 11,1 MB/s 16,6 MB/s 33,3 MB/s Tais velocidades porém referem-se unicamente à transferência máxima de dados permitida pela controladora, e não à velocidade do disco. Nenhum disco IDE atualmente oferece uma velocidade acima da casa dos 10 MB/s de leitura física (os testes lógicos englobam o cache feito pelo sistema operacional na memória RAM), sendo até mesmo uma interface PIO Mode 4 mais do que suficiente. Imagine um fusca que não passa dos 80 km/h, tanto faz o motorista pegar uma estrada onde o limite de velocidade seja 80 km/h ou 120 km/h, que a velocidade do carro continuará sendo a mesma. O gargalo nestes casos, não é velocidade da controladora, e sim a do próprio disco. Claro que é preferível comprar um HD UDMA, pois apesar da maior velocidade do barramento não alterar a performance do disco, estes são invariavelmente discos mais modernos e rápidos devido a técnicas de fabricação mais avançadas. Existem também vários modelos de controladoras SCSI, e principalmente controladoras de 8 e de 16 bits, sendo que as de 16 bits são duas vezes mais rápidas: Modelos de Controladoras SCSI: Modelo Controladora de 8 Bits Controladora de 16 Bits SCSI 1,5 MB/s 10 MB/s SCSI 2 (Fast SCSI) 10 MB/s 20 MB/s Ultra SCSI (Fast 20) 20 MB/s 40 MB/s Ultra-2 SCSI (Fast 40) 40 MB/s 80 MB/s Como nos discos IDE, está é a transferencia de dados permitida pela controladora, dificilmente um Disco SCSI supera a marca de 10 MB/s. A vantagem de se ter uma controladora veloz, é que se pode compartilhá-la or vários discos, sem que haja degradação de performance. 3/3

4 Placas de Vídeo Refresh Rate, Flicker e Entrelaçamento Um assunto que é pouco compreendido é a Imagem entrelaçada, outro é o flicker. É importante conhecer estes detalhes na hora de se comprar um monitor. Vejamos o caso comum dos monitores de 14 polegadas, como o Syncmaster 3NE, eles apresentam imagens flicker free em até 800 x 600 (75 Hz), mas apresentam forte "flickerização" da imagem quando a 1024 x 768 não entrelaçado (60 Hz). Este flicker ocorre porque nesta última resolução o monitor não tem condições de varrer toda a tela mais do que 60 vezes por segundo, mesmo que o RAMDAC da placa de vídeo seja capaz ( isso é outra história e vou me ater a uma pincelada no monitor senão vou me extender muito mais do que pretendo), simplesmente porque isso é uma limitação do monitor (aliás, quando vc vai comprar um monitor de 14" e o vendedor diz que ele é NI, ele está se referindo ao fato de que este monitor pode apresentar imagens em 1024 x 768 não entrelaçadas, visto que os monitores SVGA padrão, como o Syncmaster 3, somente eram não entrelaçados a 640 x 480). Bem, este monitores 14" não entrelaçados a 1024 x 768 apresentam, em regra, freqüência horizontal máxima de 48 ou 50 khz, isto significa que o feixe catódico dele possui a capacidade de varrer linhas horizontais por segundo, cationizando as células de fósforo. Sabemos que a varredura da tela ocorre linha a linha, de cima para baixo. Um monitor destes trabalha muito bem em 800 x 600, pois a taxa de linhas por segundo significa que ele pode varrer mais de 75 vezes toda a tela do monitor neste mesmo período, a conta é simples: / 600 = 83. Então ele poderia varrer 83 telas por segundo? porque o meu driver somente permite 75? Por um motivo bastante simples: Como falei acima o raio somente varre de cima para baixo, isto significa que quando ele atinge a parte de baixo da tela ( após varrer aquela última linha da barra de tarefas do seu Windows) ele tem que subir novamente para começar tudo novamente, isto demanda um tempo e este tempo é conhecido como retraço vertical, então a capacidade de varredura não é simplesmente a freqüência horizontal dividida pelo número de linhas da resolução, devemos somar a isto o tempo do retraço vertical que ocorre após cada varredura. Com base no exposto é fácil ver que a 1024 x 768 estes monitores apresentam uma taxa de renovação da tela (conhecida como refresh rate ou ainda freqüência vertical) inferior a 72 Hz quando em modo não entrelaçado, e portanto com flicker uam vez que o limite mínimo para uma imagem "flicker free" é de 72 Hz. Vejamos: / 768 = 65 (devemos adicionar o tempo do retraço vertical, que acrescenta cerca de 5% ao tempo necessário de varredura, portanto: / (768 x 1,05) = / 806 = 62 Hz. Ora, coloque o seu monitor a 1024 x 768 a 60 ou 62 Hz que vc verá que coisa desagradável é a imagem, esta tremulação é que é o famoso flicker, que é potencializado principalmente quando o fundo é bem claro. Isto ocorre porque, nestas freqüências, o tempo para que o canhão de elétrons rebombardeie o fósforo do monitor é longo, com isto as células de fósforo perdem parte de seu brilho e são subitamente "reacendidas" com a nova passagem do feixe de elétrons, causando este efeito estroboscópico conhecido como flicker. Para evitar este flicker é usada a varredura entrelaçada, neste tipo de varredura o raio incide durante uma passagem apenas nas linhas pares, na varredura seguinte são atingidas as linhas ímpares, e assim por diante, com este artifício o canhão percorre a tela em praticamente metade do tempo mantendo sempre "acesas" linhas intercaladas, isto elimina o descoforto aos nossos olhos, pois o brilho geral da tela é mantido constante eliminando o flicker. Verifique no seu driver de vídeo, vc vai ver que deve existir a opção de varredura entrelaçada nas resoluções mais altas, mesmo em monitores modernos e um pouco mais caros há limitações desta espécie, este mesmo que estou usando agora não é capaz de me dar uma imagem "flicker free" em 1280 x 1024, por isto me é dada a opção, no driver, de usar a varredura não entrelaçada a 60 Hz ou entrelaçada a algo como 48 ou 50 Hz. Com o entrelaçamento evitamos a cintilação do flicker, mas surge outro problema, a perda de nitidez da imagem. Isto ocorre porque enquanto as linhas ímpares são varridas, as pares estão perdendo luminosidade e vice-versa. Vc pode perceber isto na tela de inicialização do Win95, aquela que aparece enquanto ele é carragado, naquele momento os drivers de vídeo do Windows ainda não foram ativados e a varredura é feita de modo entrelaçado, repare que a imagem parece conter estreitas linhas intercalando-se em tonalidade diferentes, ou as letras do DOS, repare que elas parecem conter listras. Mas vc olha todo dia para um objeto de varredura entrelaçada, sabe qual é? A sua televisão, sim, a sua televisão funciona com varredura entrelaçada, aliás vc nunca se deu conta de como a imagem dela é ruim porque vc não fica a uns poucos centímetros de distância lendo, escrevendo e editando arquivos gráficos. Pergunta pedestre: Mas porque o meu driver permite que eu use varredura não entrelaçada a 60 Hz em 1024 x 768, mas a entrelaçada somente é possível a 50 Hz, a entrelaçada não leva a metade do tempo já que varre apenas metade das linhas a cada meio ciclo? A resposta é um retumbante NÃO! Na varredura entrelaçada o retraço vertical ocorre com o dobro da freqüência do que ocorre na não entrelaçada, ele ocorre duas vezes por ciclo, enquanto na não entrelaçada ocorre apenas uma. Consideramos um ciclo de varredura entrelaçada uma passagem completa por todas linhas pares e por todas as ímpares, como a cada 4/4

5 passagem por linhas pares há a necessidade do canhão de elétrons subir novamente para começar a varrer as ímpares, e assim por diante, fica explicado o porque do refresh rate em varreduras entrelaçadas acabar tendo uma taxa menor do que na não entrelaçada. Pergunta pedestre 2: Ainda não consegui compreender direito porque a imgem fica sem flicker na varredura entrelaçada ainda mais usando um refresh rate ainda menor. Porque? Porque o Flicker não está ligado à continuidade de imagens ou nitidez geral, e sim à alteração brusca de luminosidade da tela. Com a varredura entrelaçada isto não ocorre, pois duas linhas consecutivas estão próximas e, para efeitos de luminosidade, tratamos cada par de linhas como se fosse uma. Como à freqüência de 50 Hz cada uma das linhas que compôem o par é "acendida" alternadamente 50 vezes por segundo, a luminosidade total é menor do que se a varredura fosse não entrelaçada a 100 Hz, mas é mantida constante, isto é possivel porque via de regra as linhas consecutivas possuem luminosidade e cores semelhantes. Na verdade temos a sensaçào ótica de continuidade da luminosidade como se a tela estivesse sendo renovada 100 vezes a cada segundo (mas com menor luminosidade) que como vimos é completamente flicker free. Já quanto à definição devemos notar que a atenção de nosso cérebro é sempre desviada instintivamente para aquela mais iluminada. Ou seja, tratamos cada par consecutivo de linhas como se fosse apenas uma, e as vemos intercaladamente, pares e ímpares, daí a perda de nitidez da imagem. Destarte, apesar de cada linha ser bombardeada apenas a cada dois centésimos de segundo, tempo suficiente para o fósforo se "apagar", estamos de fato lendo, alternadamente, uma cada centésimo de segundo. Uma coisa importante a ser notada é que na varredura entrelaçada, 50 Hz como no ex. acima, apesar de o feixe de elétrons passar pela tela 100 vezes a cada segundo ( 50 nas linhas pares e 50 nas ímpares) a troca de quadros somente pode ser feita 50 vezes ( daí usar-se 50 Hz como definição e não 100), isto significa que cada quadro precisa ser mostrado pelo menos uma vez em todas suas linhas ímpares e pares. O motivo para tal é bastante simples: se a nitidez da imagem entrelaçada já é ruim, uma vez que as linhas são mostradas alternadamente, se a troca fosse feita após apenas a varredura das linhas pares ou ímpares deixaríamos de ver metade dos detalhes. Placas de Vídeo Placas de Vídeo 3D Este texto visa esclarecer as dúvidas mais comuns sobre placas 3D. 1) 3DFX é apenas o nome de um fabricante de processadores gráficos, e não um recurso ou uma interface de programação (API - Aplication Programming Interface) como muitos desinformados pensam. 2) API é uma interface de programação, é através das API's 3D que os jogos fazem as chamadas aos recursos de hardware oferecidos pelos processadores gráficos. 3) Há três tipos de API's usadas mais comumente pelas softwarehouses para fazerem a programação 3D de jogos (há outras, mas não usadas em jogos): Open GL, Direct 3D, e Glide. A Open GL é a que oferece mais recursos aos programadores, proporcionando também maior facilidade de programação, esta API foi criada pela gigante Silicon Graphics e foi recentemente licenciada pela Microsoft. Um exemplo de jogo que usa esta API é o Quake II. A Direct 3D é a API utilizada por 99,9% dos jogos, e é também a que oferece a melhor qualidade de imagem no momento, visto que as placas 3D atuais que receberam maiores elogios da crítica especializada em relação à qualidade de imagem (e realmente são as melhores) foram aquelas com o Chip Intel I740 e Matrox MGA G200, que operam somente com a API Direct 3D, por enquanto. A Direct 3D é a API da Microsoft, integrando-se ao Windows 9x, daí a preocupação das softwarehouses em fazerem seus jogos compatíveis com ela. A Microsoft está desenvolvendo uma nova versão da D3D (Direct 3D) em conjunto com a HP, os programadores dizem que esta nova versão, que estará no Direct X 6 e tornará possível efeitos 3D antes inimagináveis, desde, é claro, que as placas trabalhem bem em D3D, apresentando os recursos em hardware. Por fim temos a Glide, uma API bem antiga, do tempo que as chamadas diretas a hardware no Win 95 eram bem primitivas, mas pouco evoluiu desde então. Esta API, além de ser proprietária de um fabricante de chips gráficos, a 3DFX, é a pior das três, é aquela que oferece menos recursos aos programadores e está caindo amplamente em desuso. Alguns jogos, ainda oferecem suporte à Glide (como Turok, que funciona em D3D ou em Glide também) mas, é claro, também dão o tradicional suporte à D3D. Os lançamentos de jogos que suportam Glide estão se escasseando e podemos dizer que trata-se de uma API moribunda, a chegada do DirectX 6 com a nova versão de Direct 3D deve sepultar de vez esta interface de programação. (Nota: as placas com o chip Matrox G200 são compatíveis com OpenGL desde o seu lançamento, com a utilização do Direct3D Wrapper da Matrox. Esse driver traduz as chamadas a funções OpenGL para suas equivalentes em Direct 3D. No entanto, há uma grande perda de performance. Em dezembro último a Matrox lançou uma versão beta do OpenGL ICD para o G200, que não apresenta nenhum ganho em performance. É esperado um ganho de 25% ou até mais para a versão final - seja lá quando ela sair... - Marcelo Vanzin) 5/5

6 4) Ao escolher uma placa 3D você deve verificar então quais são as API's que esta placa suporta, como é de se esperar praticamente todas as placas 3D possuem suporte à API Direct 3D, grande parte, além de suportar Direct 3D também suporta Open GL, outras suportam ainda Glide. Pelo que vimos no item 3 não devemos dar importância à presença de suporte à API Glide, mas é fundamental que tenha suporte a D3D e a OpenGL, D3D porque é a API da Microsoft e a de 99,9% dos jogos, e OpenGL porque é a API usada por aplicativos 3D profissionais e por alguns jogos como Quake. 5) Ao lado da placa 3D é de fundamental importância que tenhamos um processador central potente em operações de ponto flutuante (as instruções 3D Now! - do K6-II - nada mais são do que um tipo específico de instruções de ponto flutuante para ser utilizado em jogos e outros aplicativos 3D), pois cabe à CPU o cálculo do posicionamento de todos os vértices dos triângulos que formam a imagem (claro! é a CPU que calcula a posição relativa de tudo a ser mostrado no monitor). Isto é feito através de um pesado cálculo tridimensional e, depois recalculados e posicionados em um plano (2D) afinal a tela do seu monitor somente pode apresentar imagens em duas dimensões, quem conhece cálculo entende a complexidade dos cálculos que estou falando. Este "rascunho" de imagem é então enviado para o placa de vídeo 3D, cabe ao processador 3D aplicar a estes vértices a construção dos triângulos e posterior renderização da imagem com a texturização e todos os demais efeitos 3D suportados. Caso o processador gráfico não suporte um efeito específico, dependendo do efeito, este poderá ser um efeito que a CPU possa emular, esta emulação não somente consome mais CPU como acaba tendo um resultado bastante inferior àquele que seria de se esperar do chip gráfico. A quantidade de recursos de hardware implementados é importantíssima, o chip Riva 128 possui a Direct 3D como API nativa, sendo assim é um chip que implementa os recursos do Direct 3D. Outros chips estão vindo na mesma linha como o intel I740 e o Matrox MGA G200. 6) Continuando com a interdependência entre processador e CPU, devemos, ao comprar uma placa gráfica, procurar uma que tenha boa escalabilidade, ou seja, que se desempenhe bem com processadores mais potentes. Como vimos no tópico anterior, o processador 3D depende dos dados fornecidos pela CPU, assim, numa placa 3D lenta, pode ocorrer de a CPU fornecer os dados para o processador gráfico e, enquanto este renderiza a imagem, a CPU finaliza os cálculos para o quadro seguinte, mas não pode entregar à placa 3D porque esta ainda não acabou de trabalhar com o quadro anterior, desta forma a CPU fica "parada", esperando até que o processador gráfico possa receber os dados. Imaginemos agora o contrário, um velocíssimo chip gráfico operando com uma CPU que não é capaz de fornecer os dados na velocidade com que ele pode operar. Se vc tiver uma veloz placa 3D é possível que ela receba os dados da CPU, renderize a imagem, faça a transformação para o sinal analógico VGA e a imagem seja apresentada na tela e o processador gráfico fique então "parado", apenas esperando os dados do novo quadro serem enviados pela CPU, ou seja, aqui foi o processador gráfico que acabou seu trabalho primeiro e a CPU não é capaz de oferecer dados em velocidade suficiente para explorar todo seu potencial. Este é o exemplo de um chip gráfico escalável. Se vc tem uma placa de vídeo com um chip gráfico altamente escalável, ao fazer o upgrade da sua CPU, de um Pentium 200 para um PII 300, por ex., vc vai ganhar em taxa de quadros (FPS), pois a placa de vídeo não será gargalo ao desempenho. No primeiro caso foi citado um exemplo de placa de vídeo não escalável, naquele caso o upgrade de CPU pouco ou nada acrescentaria em termos de frame rate. Um exemplo de placa altamente escalável é a Viper, pois mesmo em um PII 300 ela está longe de esgotar seu potencial. Ou como disse o Tom Pabst no seu excelente sítio: "You want to go for a 3D chip that reaches high absolute results in frame rate as well as scales well over the CPUs. The number one chip to achieve this is currently the RIVA 128 from NVIDIA, which obviously is far from its maximal 3D performance even in a system with Pentium II 300." 7) Outra bobagem comumente repetida por leigos é: "coloquei uma placa de vídeo tão rápida que está difícil de jogar de tão veloz que o jogo ficou". Isto não existe! Essas pessoas confundem um maior frame rate com uma maior velocidade de andamento do jogo. Todos os jogos atuais têm seu andamento dado pelo real time clock, e não pela velocidade do hardware. Isto se fez necessário uma vez que um jogo programado para um 386 tinha a sua jogabilidade inviabilizada em um 486 (eu mesmo tenho um Pac-Man de utilização impossível em um Pentium), e não só isto os jogos em rede seriam impossíveis, uma vez que, num jogo de corrida de carros, por exemplo, ganharia aquele que tivesse o computador mais veloz. Assim, desde que TODOS os jogos 3D possuem seu andamento balizado pelo real time clock os jogos definitivamente NÃO ficam mais rápidos por vc estar usando um hardware mais veloz, o que acontece é uma maior fluidez de imagens que, pelo contrário, até facilita o controle. Imaginemos um jogo de corrida em que o veículo pilotado pelo jogador está se deslocando na velocidade de 100 m/s, imaginemos que o seu hardware esteja gerando imagens numa proporção de 50 fps, assim, a cada frame o veículo será apresentado com um deslocamento de 2m, em média, em relação à frame anterior, ao final de um segundo terão sido apresentadas 50 frames e o veículo terá se deslocado os 100m. Se vc rodar este mesmo jogo em um hardware 5 vezes mais lento este hardware terá condições de apresentar apenas 10 fps, mas como o andamento do jogo é controlado pelo real time clock, cada frame irá apresentar um deslocamento médio do veículo de 10 m em relação à 6/6

7 frame anterior, mas ao final de um segundo o veículo terá se deslocado exatamente os mesmos 100 metros que se deslocou no hardware mais rápido, apenas com uma menor fluidez de imagens já que com apenas 10 fps a movimentação fica semelhante àqueles filmes de cinema mudo e com 50 fps a fluidez da imagem assemelha-se às de um cinema moderno (60 fps). É bom lembrar que com um fps de 20 já se têm uma boa fluidez e com 30 já se torna quase impossível percebermos alguma falta de continuidade. Portanto, tudo é ilusão sua, o andamento de um jogo não fica mais rápido por usar um hardware mais veloz, nem a jogabilidade fica prejudicada, pelo contrário, já que com um maior frame rate vc acompanha mais amiúde o desenrolar do jogo, imaginemos no caso da nave que se desloca a 100 m/s se vc usasse um hardware que te desse um fps de 5 apenas, a cada frame vc estaria 20 metros adiante da anterior, um obstáculo pode aparecer repentinamente e vc nem perceber, já com um fps de 50 a nave estaria apenas 2 metros a frente da anterior, dando maiores possibilidade de visualização do obstáculo. Aqueles que querem apenas comprar a mais veloz placa 3D PARA JOGOS disponível hoje no mercado então a escolha deve ir para a Quantum Obsidian2 X-24 que pode ser adquirida oo endereço abaixo: Outras escolhas de placas, inferiores a esta citada, mas velozes são a Diamond Monster II e a Creative 3D Blaster Voodoo II, disponíveis com 8 ou 12 megabytes, aqueles que forem inteligentes devem comprar a versão com 8 MB, pois o desempenho, ao contrário do que pensam os leigos, é o mesmo, os motivos para isto já foram por mim explicados em mensagem postada no grupo de hardware. Outra concorrente é a Diamond Viper V330, que possui excelente Custo/Benefício, sendo superior à Monster 1 em 3D tanto em velocidade como em recursos, e é extraordinária em 2D também. É de bom alvitre avisá-los de que em ago/set serão lançadas as primeiras placas com o chip RIVA TNT, muito superior a qualquer coisa que existe hoje em termos de placas 3D. Por fim, apenas consolidando tudo aquilo que disse acima veja os benchmarks abaixo, perceba que o desempenho de uma Viper (NVIDIA RIVA 128) em um PII300 (51 fps) é, neste jogo, superior ao de uma Monster II em um P200 (39,5). Devo ainda lembrar que estes testes são anteriores à última versão de drivers da Viper, que elevou o desempenho em cerca de 25%, o que significa que este índice de 51 é na verdade de cerca de 64!! Por último devo esclarecer que não há praticamente nenhuma diferença de desempenho entre as placas PCI e AGP atuais. A porta AGP possui um barramento independente do PCI, possuindo um acesso direto à memória também, é na verdade, nesse tipo de acesso a memória que está a grande vantagem do AGP, permitindo o tratamento de texturas diretamente na memória principal. Outro importante ponto é que ele descongestiona o barramento PCI, coisa importantíssima, uma vez que as placas de vídeo são as maiores "comedoras" de banda do barramento, e em sistemas com diversos desses periféricos ( PCI ) esse barramento de 32 bits se torna um gargalo. As primeiras placas de vídeo com capacidade de trabalhar em AGP X2 (533 MB/s) já estão entrando no mercado, vejamos se essas apresentam um ganho real de desempenho sobre as PCI's - pois essas, como disse, quando trabalhando em barramentos descongestionados saem-se tão bem quanto as primeiras AGP, mesmo aquelas que possuem a habilidade de fazer texturizações na memória do sistema, como a Viper PCI, não ficam atrás das irmãs AGP - na verdade ficam, mas por pouquíssimo, diferença imperceptível na prática. Placas de Vídeo Visão Geral O Que são? As Placas de vídeo são dispositivos que controlam a saída de dados para o Monitor. Ela recebe os dados da CPU, processa e envia eles para o monitor. Os dados que uma Placa de vídeo pode emitir podem ser tanto em forma de gráficos e desenhos, ou textos (ou ambos). Como Funciona? O Monitor, como todos sabem, é um dispositivo de saída, uma forma do computador se comunicar com o usuário. Então quando a CPU precisa "se comunicar" com o usuário, ela manda os referidos dados para a placa de vídeo, que funciona como um "mediador" entre a CPU e o Dispositivo de Saída propriamente dito (no caso o monitor). Como já dito anteriormente, podemos visualizar dados no monitor tanto em forma de gráficos como em forma de textos, ou ambos. Nisso está o conceito de modos de vídeo. Os modos de vídeo são as distinções feitas entre exibições em forma de textos e as feitas em modos de gráficos e desenhos. Em modo de textos somente serão exibidos textos, nunca gráficos (na verdade podem ser exibidos gráficos sim, mas de baixíssima resolução e bem rudimentares, usando-se caracteres especiais e símbolos. Mas para efeito teórico, não é possível exibição de gráficos em modo texto). Em Modo Gráfico, são exibidos apenas gráficos e desenhos. No entanto podem ser exibidos textos também, só que, quando em modo gráfico, os textos são literalmente desenhados, letra a letra. Entretanto, isso 7/7

8 acontece tão rápido (principalmente nas placas de vídeo atuais) que na prática pode-se dizer quem em modo gráfico podem ser exibidos gráficos e textos. Para exibir os dados no vídeo, a placa de vídeo se utiliza de um recurso chamado memória de vídeo. O conteúdo dessa memória sempre representará o que estiver na tela do monitor. De fato, a placa lê o conteúdo dessa memória milhares de vezes por segundo, e transmite os dados lidos para o monitor, após uma conversão digital / analógica. Portanto, pode-se dizer que, quando a CPU necessita colocar algo na tela, a placa recebe esse sinal e coloca o dado na memória de vídeo, e, através desta, a imagem chega a tela. O Tamanho dessa memória será sempre proporcional à capacidade máxima de exibição da placa, que geralmente será percebida em gráficos. Em outras palavras, quanto maior for a memória da placa, maior será a sua capacidade de exibição de gráficos. Uma placa de vídeo que possua um máximo de 2 MB, por exemplo, será capaz de exibir gráficos a uma resolução de 1280X1024 pontos na tela, usando 256 cores simultaneamente. Uma placa de vídeo que possua 1 MB, será capaz de exibir gráficos à uma resolução máxima de 1280X1024 pontos na tela, entretanto podendo usar apenas 16 cores simultaneamente. Da mesma forma, uma placa de vídeo com 4 MB, seria capaz de exibir gráficos na mesma resolução mas usando 64 mil cores simultaneamente. É importante observar que, pelo fato de uma placa de vídeo ter mais memória, um modo de vídeo que requeira menos memória não vai utilizar a capacidade total da placa. Outra confusão que é feita freqüentemente é que quanto maior a memória da placa, maior será o desempenho da placa. Isso não é verdade para todos os casos. O desempenho só será superior caso feito uma adição de 1 MB para 2 MB, numa placa PCI (64 bits). O que com certeza mudará com o aumento de memória será o aumento da capacidade gráfica, como já explicado. Isso só não se aplica à placas 3D add-on (veja abaixo), que usam sua memória para armazenar texturas, cálculos de vértices e outras coisas, e que de fato apresenta um desempenho superior caso a memória desta seja aumentada. Paleta de Cores É comum ouvir-se a referência "exibição de gráficos em 256 cores simultâneas, de uma paleta de 256 mil cores". O que isso significa? Significa que a placa pode exibir gráficos na tela usando 256 cores simultaneamente, e, para cada uma das cores exibidas, pode-se escolher outras 256 mil. Para exemplificar: Digamos que um determinado programa coloque na tela um ponto de cor azul, que chamaremos de cor "1". Digamos que queríamos colocar um ponto verdemusgo, e não azul. Chamemos a cor verde-musgo de cor " ". Tudo que temos que fazer então, é solicitar que a cor "1" passe a conter a cor " ". Dessa forma, a cor azul passa a ser a cor verde-musgo. Feito isso, a placa de vídeo automaticamente troca a cor do ponto azul para a cor para qual foi mudada, sem necessidade de se colocar um outro ponto. Placas de Vídeo e Padrões de Exibição Existem muitas placas de vídeo de várias marcas atualmente, mas todas possuem um padrão específico. O Padrão atual é o SuperVGA (ou também simplesmente VGA, como termo genérico, apesar de esses dois padrões serem diferentes um do outro). Mas já existiram muitos padrões de placas de vídeo. Veja as que foram mais comuns: Padrões CGA Hércules EGA VGA Descrição Color Graphics Adapter Foi o primeiro padrão de vídeo gráfico em cores utilizado. Apesar do nome sugestivo, a capacidade máxima de cores dessa placa era apenas 16 simultâneas em modo texto (na época, isso era incrível...). Possuía apenas dois modos gráficos: 320x200 a 4 cores simultâneas, de uma paleta de 16 cores, e 640x200, em preto e branco (monocromático). Para os padrões atuais, esses modos de vídeo são muito fracos, mas para a época, era revolucionário. Também muito fraco para os padrões atuais, foi muito utilizada na área de editoração eletrônica, dada sua capacidade gráfica de 720x348 em preto e branco (monocromático). O Estilo de suas letras na tela também era parecido com o de máquinas de escrever, daí seu uso em editoração. Enhanced Graphics Adapter - Foi o primeiro passo significativo em termos de padrão de exibição. Esta placa podia exibir gráficos em 320x200 a 16 cores, e possuía uma resolução máxima de 640x480 em monocromático. Também foi introduzido o conceito de memória de vídeo expansível, o que permitia maiores resoluções de pontos na tela e cores simultâneas. A capacidade máxima de uma placa EGA era de 256 kb, mas as primeiras e a maioria delas tinham 64 kb. Video Graphics Adapter - Este padrão introduziu um conceito de exibição bem mais flexível e avançado, baseado em parte no modo de exibição das televisões à cores. Isso permitia que a placa possuísse modos de vídeo pré-definidos e ainda modos gráficos que poderiam ser "criados", ainda que com certa dificuildade. Era capaz de exibir gráficos com 256 cores simultâneas de uma paleta de 256 8/8

9 SuperVGA mil cores, bem como o já conhecido 640x480 à 16 cores simultâneas, de uma paleta de 256 mil cores. Placas com 1 MB podiam exibir nessa mesma resolução com 256 cores de uma paleta também de 256 mil, e 800x600 à 16 cores, também de uma paleta de 256 mil cores. Entretanto, eram mais comuns as placas que tinham 256 kb ou 512 kb. É o padrão atual. Uma evolução natural do padrão VGA. Ela pode possuir de 1 MB para cima, e é mais rápida em modos de vídeo de resolução mais alta. A maioria delas é capaz de exibir gráficos a uma resolução de 640x480 com 16 milhões (!!) de cores simultaneamente. Placas com mais memória (2 MB) podem exibir o mesmo número de cores simultaneamente, mas a uma resolução de 800x600. Chipset Chipset é o conjunto de "processadores" que formam a placa de vídeo. É o chipset que controla as diversas operações da placa, como mudança de modo de vídeo, atualização da tela, controle do refresh do monitor, assim como recepção e processamento dos dados da CPU. Modelos ou Marcas de Placas de Vídeo Atualmente existem muitos modelos de placas de vídeo. As mais comuns são as placas da Diamond, Trident, etc. Cada uma usa um chipset específico, seja proprietário (ou seja, criado apenas para ela) ou um chipset genérico, como os chipsets S3, Providia, NVIDIA, etc. Atualmente, as placas da Diamond são as de melhor qualidade, mas em geral são as mais caras. As placas da Trident possuem uma qualidade intermediária, e um preço mais acessível. (Nota: as placas Diamond realmente tem qualidade muito boa, mas afirmar que elas possuem "a melhor qualidade" é um tanto imprudente. A qualidade da placa de vídeo depende muito do chip utilizado, das memórias, suporte - drivers, etc, e, um dos principais fatores, que utilização a placa de vídeo terá. - Marcelo Vanzin) Mas como medir a qualidade da placa de vídeo? Devemos considerar, nesse caso, dois fatores: o desempenho e a qualidade da imagem gerada pela Placa de Vídeo em questão. Desempenho da Placa de Vídeo Existem vários softwares que medem isso, os mais comuns são o WinBench e WinTune. O desempenho da placa tem impacto geralmente em certas aplicações do Windows (Vídeo, Impressão de Fontes na tela, etc.), e em jogos. Imagens em 2D São imagens que tem apenas um plano, sem profundidade e volume. Desenhos simples e fotos são exemplos de imagens em 2D. São as imagens que a maioria das placas comuns exibem. Obviamente, o fato de uma placa 2D exibir imagens 3D não significa que ela pode criar imagens em 3D. Por si só, ela só pode criar (ou, no termo técnico, renderizar) imagens em 2D. Imagens em 3D São imagens que possuem volume e profundidade. Um computador gera imagens 3D usando cálculos matemáticos. Até pouco tempo, as placas 2D apenas exibiam essas imagens, que já eram previamente calculadas e então convertidas para 2D pelo próprio processador. Agora algumas placas tem a capacidade de auxiliar nesse processo, calculando alguns dados para a formação da imagem em 3D, e de fato exibir imagens em 3D. É o caso da Diamond Viper 330. Ela se utiliza da API* Direct3D, um novo padrão que tem se destacado na área de gráficos 3D. Essa API facilita muito a criação de gráficos em 3D. Algumas placas de vídeo mais recentes possuem esse recurso, incluindo a Viper 330. Existe também a API OpenGL, também muito boa (senão melhor que a Direct3D), e que a Viper também oferece compatibilidade (a nível de software somente: o suporte nativo da Viper é somente para Direct3D). No caso da Viper 330, ela é uma placa "combo", ou seja, renderiza imagens em 2D e 3D. Mas existem placas específicas que cuidam apenas da renderização de gráficos 3D. Essas placas são chamadas de "add-ons", o que significa que ela não funciona sozinha, no caso, ela necessita de uma placa 2D comum, que no caso fica com o trabalho de passar as renderizações em 3D para o monitor. Como elas trabalham sozinhas, sem a interferência do processador, em geral essas placas são bem rápidas, e fazem todo o trabalho de cálculo dos gráficos. Lógico que isso não torna as placas baseadas em API's como a Viper inferiores... De fato, em alguns casos, ela é até melhor que as placas add-ons. Um exemplos bem conhecido de placa add-on é a Monster 3D. A desvantagem dessas placas addon (e também de algumas combo, como a Viper) é que elas têm o seu desempenho otimizado para uso em jogos. Para aplicações profissionais em ambiente 32 bits, como modelagem em 3D, há placas específicas como aquelas da família FireGL (que possuem suporte nativo para OpenGL) da Diamond. * API: Um conjunto de sub-rotinas que facilitam a "comunicação" de um programa com um hardware específico. 9/9

10 Memórias O Cache L2 O cachê secundário, que é do que estamos tratando aqui, nada mais é do que uma porção de memória RAM estática muito mais veloz que as RAM's dinâmicas que compõem a memória principal. E porque então toda a memória não é feita desses chips? Porque são muitíssimo mais caros, ocupam um grande espaço e porque uma pequena quantidade dessa memória interposta entre a CPU e memória principal já provoca uma extraordinária "aceleração" do sistema. Como essa aceleração é feita é o que veremos agora. O cachê consiste em dois conjuntos de chips de RAM estática (SRAM - Static RAM). O primeiro é aquele que todos conhecemos, são aqueles "quadrados" presentes nas placas mais modernas ou nos módulos de expansão de cachê, são os chips de armazenamento de dados. O segundo conjunto consiste, em geral, de chips em encapsulamento DIPP (Dual In-line Pin Package) chamados de TAG RAM. A função da TAG RAM é armazenar informações sobre os dados contidos nos chips de armazenamento. O cachê armazena dados em linhas, e cada linha é composta por 16 bytes. O tipo mais simples de cachê é o chamado cachê direto. Nesse cachê a memória é dividida em blocos do mesmo tamanho que o próprio cachê, e cada bloco subdividido em linhas. Assim, numa máquina que tenha 16 MB de RAM e um cachê L2 de 512 kb, a memória principal seria dividida logicamente em 32 blocos de 512 kb cada. Suponhamos agora que seja solicitada a leitura da oitava linha do décimo bloco, não estando o dado no cachê, desta forma a busca será feita na memória principal e, enquanto os dados são transferidos para a CPU, o circuito controlador do cachê copia os 16 bytes da linha para os chips de armazenamento de cachê, exatamente na posição correspondente à ocupada pela linha no bloco de onde ela foi lida (ou seja: a cópia vai ocupar a oitava linha do cachê). E depois copia na oitava posição da TAG o número do bloco de onde a linha foi lida, no caso o número DEZ (como pode ver, a TAG cria um "índice", por assim dizer, dos dados contidos nos chips de armazenamento). Depois de algum tempo a TAG está repleta de índices e os chips de armazenamento cheio de linhas, cópias exatas das linhas correspondentes na memória principal. A diferença é que no cachê as linhas podem estar embaralhadas, ou seja, depois da décima linha do quinto bloco da memória principal, pode estar armazenada a décima-primeira linha do vigésimo bloco, e depois dela a décima-segunda linha do terceiro bloco e assim por diante. Não há confusão porque a qualquer momento pode-se saber de que bloco veio aquela linha consultando a TAG RAM, que armazena os índices dos blocos de onde cada linha foi copiada. Agora imagi Memórias Conheça suas memórias Neste texto iremos abordar os vários tipos de memórias, dando enfoque principal à memória RAM, porém dando também importância para a VRAM (memória usada nas placas de vídeo) e à ROM (memória somente de leitura) Será que a memória RAM que você está usando no seu micro é a mais indicada? Onde é usada e pra que serve a memória ROM? Você sabia que as placas de vídeo também usam memórias? Continue lendo nosso tutorial e você não irá se arrepender. Tipos de Memória RAM RAM significa "Random Acess Memory" esta é a memória usada pelo processador para executar programas e armazenar dados. Essa pode ser de vários tipos. Quanto ao formato físico temos: Módulo DIP (Dual in Parallel) A memória RAM usada na época do XT, também utilizada em alguns micros 286. Eram pequenos chips que eram encaixados na placa mãe. Trata-se de módulos de memórias de 8 bits, fabricados em velocidades de acesso de 150 e 120 ns (bilhonésimos de segundo). A instalação destes módulos era muito trabalhosa, e para facilitar a vida dos usuários (e aumentar as vendas) os fabricantes desenvolveram placas de circuito impresso onde os circuitos integrados de memória se encontravam soldados. Módulo SIPP (Single in Line Pin Package) - Os primeiros módulos de memória usados em micros 286 e nos primeiros micros 386, eram também módulos de 8 bits. Esse tipo de memória foi fabricado com velocidades de acesso entre 100 e 120 ns. Módulo SIMM (Single in Line Memory Module) de 30 pinos - Memória utilizada em alguns micros 286 mais modernos, nos micros 386 e em muitos 486. Eram pentes de memória com 30 terminais ou vias, com barramento de 8bits. Este modulo podia ser encontrado em varias capacidades, os mais comuns eram os de 256 kb, 1MB e 4 MB, existindo também módulos de 512 kb, 8 MB e 16 MB. Por ser um modulo de 8 bits, era necessário usar um par de módulos em cada banco (um banco era composto de dois soquetes para encaixe dos módulos, e em geral haviam 10/10

11 dois bancos, totalizando 4 soquetes) nos micros 286 para que fornecesse o mesmo números de bits usados pelo processador (16bits). Já nos micros 386 DX que tinham processadores que se comunicavam com a memória em 32 bits, eram necessários que dois bancos (ou os 4 soquetes) estivessem preenchidos, totalizando 32 bits. Foram fabricados com velocidade de acesso entre 100 e 70 nanosegundos. Módulo SIMM de 72 pinos- Com o uso dos processadores de 32 bits, os fabricantes criaram um novo tipo de pente de memória de 32 bits que ao contrário dos módulos antigos possuía 72 pinos. Esse tipo de memória foi usado nos micros 486 mais modernos e largamente utilizados nos micros Pentium, neste caso sendo necessário o uso em pares já que esses processadores trabalhavam em 64 bits. Os módulos SIMM de 72 pinos são encontrados com velocidades entre 80 e 50 ns (no caso das EDO). Módulo DIMM de 168 pinos - Ao contrário das memórias SIMM, esse módulos possuem contatos em ambos os lados do pente, sendo por isso chamados de DIMM (Double in Line Memory Module) são módulos de 64 bits, sendo usados em micros Pentium e posteriores. Quanto à tecnologia usada: Dynamic RAM (DRAM) : É a tecnologia usada na fabricação dos pentes de memória de 30, 72 e 168 pinos. Este tipo de memória precisa ser constantemente reenergizado para não perder os dados gravados. Se divide em: Fast Page Mode RAM (FPM RAM) - É o mais velho e menos sofisticado tipo de RAM, usada em micros 486 e Pentiums mais antigos, esse tipo de memória é encontrado em velocidades de 80, 70 e 60 ns. Os intervalos de espera desse tipo de memória (Wait States) não podem ser menores do que E pode ser utilizada em velocidades de barramento de até 66 MHz. Extended Data Output RAM (EDO RAM) - É o tipo de memória mais usado atualmente, é encontrado em velocidades de 70, 60 e 50 ns. A diferença entre a memória FPM e a EDO, é que a EDO consegue trabalhar com Wait States de sendo cerca de 20% mais rápida do que a FPM. Este tipo de memória foi usado em pentes de 72 vias e em alguns modelos de pentes de 168 vias. Ao contrário do que se costuma dizer, as memórias EDO de 60 e 50 ns (desde que de boa qualidade) suportam trabalhar com barramento de 75 MHz. Em muitos casos se consegue que esse tipo de memória suporte barramento de 83 MHz aumentando os Wait States para Burst Extended Data Output RAM (BEDO RAM) - É um tipo melhorado de memória EDO, suportando trabalhar com Wait States de sendo levemente mais rápida do que as memórias EDO convencionais. Este tipo de memória, porém, é suportado apenas por alguns modelos de placa mãe. Synchronous Dynamic RAM (SDRAM) - Encontrada em Pentes de memória DIMM, utiliza Wait States de , sendo por volta de 10% mais rápida do que as memórias EDO. São encontradas com velocidade de 10, 8 e 7 ns, teoricamente funcionaria à 124 MHz, mas na prática, dificilmente passam de 83 MHz. Não sendo adequadas para placas que usaem barramento de 100 MHz. Memórias PC-100 (ou memórias de 100 MHz) - São memórias SDRAM com vários aperfeiçoamentos, o que as permite funcionar estavelmente com bus de 100 MHz. A maioria das placas mãe com chipset BX (que suportam bus de 100 MHz) só aceitam funcionar com memória PC-100, recusando memórias SDRAM comuns. Muitos vendedores desinformados vendem memórias SDRAM de 8 ou 7 ns como memórias de 100 MHz, o que é mentira, além do tempo de acesso de 7 ns, as memórias PC-100 possuem várias diferenças de arquitetura. Double Data Rate-Synchronous DRAM (DDR-SDRAM) - Um tipo de SDRAM que suporta transferências de dados duas vezes por ciclo de clock, dobrando a velocidade de acesso. Este tipo de memória consegue suportar velocidades de barramento de cerca de 200 MHz (!). A transferência de dados entre o processador e esse tipo de memória é de cerca de 2.4 gigabytes por segundo (!!!). Também chamada de SDRAM II. Non-Volatile Random Access Memory (NVRAM) - Também conhecida como Flash RAM, é um tipo de memória RAM que não perde os dados quando desligada, sendo largamente usadas para armazenar os dados da BIOS, permitindo a futura alteração destes por meio de um upgrade de BIOS. Paridade: Antigamente, as memórias RAM não eram muito confiáveis, freqüentemente os dados depositados voltavam alterados, o que causava efeitos imprevisíveis. Para solucionar esse problema, foi criado o bit de paridade, assim ao invés de trabalharem com 8 bits por byte, as memórias passavam a ter 9, sendo o último o bit de paridade. A função desse bit era confirmar que os dados que haviam sido depositados na memória eram os mesmos que 11/11

12 estavam sendo devolvidos para o processador. Este processo não tornava o sistema mais lento, pois os circuitos encarregados de controlar a paridade funcionavam à parte do restante do sistema. O uso da paridade só é necessário nas memórias mais antigas, pois as memórias EDO e SDRAM possuem um nível de confiabilidade tal que dispensa o uso de paridade, sendo raros os fabricantes que ainda fabricam memórias com o 9º bit, pois isto encarece o preço final das mesmas. Caso esteja disponível nas memórias, a paridade pode ser ativada ou desativada no Setup. Como o seu uso não prejudica em nada o desempenho do sistema, recomenda-se mantê-la ativada caso suas memórias sejam compatíveis. Speculative Leadoff: Alguns chipsets oferecem esse recurso, que pode ser ativado ou desativado no Setup. Quando ativado, ele aumenta a velocidade do primeiro acesso à memória de cada ciclo, conseguindo-se um pequeno aumento de performance. Interleaving: É uma técnica usada em alguns chipsets mais recentes para melhorar a performance das memórias, esta função pode ser ativada no Setup das placas compatíveis. Com esse recurso o processador pode transferir mais dados para a RAM no mesmo espaço de tempo, aumentando a performance. Static RAM Este tipo de memória é usada no cache L2 (cache externo) dos micros, esta é muito mais rápida e muito mais cara do que a Dynamic RAM, e por isso é usada apenas uma pequena quantidade dela - normalmente 256, 512 ou 1024 kbytes - para agilizar a troca de dados entre o processador e a memória DRAM. Esse tipo de memória quase sempre usa um encapsulamento DIPP (Dual In-line Pin Package) que são aqueles chips retangulares que existem em um dos cantos da sua placa mãe, geralmente em 8, existindo também em forma de pentes, com formato similar aos pentes de memória DRAM de 168 pinos, que são encaixados na placa mãe num slot especial. Esse tipo de memória começou a ser utilizado a partir dos micros 386, sendo utilizado na grande maioria dos micros 486 e ítem obrigatório nas placas mãe mais modernas. Pra se ter uma idéia, um micro com 256 kb de cache L2, chega a ser 30% mais rápido à nível de processamento do que um com a mesma configuração porém sem cache. O cache armazena os dados que são acessados com mais freqüência pelo processador, evitando assim que ele tenha que recorrer à lenta memória DRAM. O índice de cache-hit em um micro com 512 kb de cache e 16 MB de RAM, é de mais de 98% (!), ou seja, só em 2% dos casos o processador vai ter que acessar dados diretamente da memória RAM. Mesmo em micros com 64 MB de DRAM, o nível de Cache-hit supera os 90%. Atualmente são usados dois tipos de memória cache: Write Through - Esse tipo de memória cache funciona apenas no modo de leitura, ou seja, quando o processador vai consultar os dados contidos na RAM. Quando é preciso escrever os dados, é usado o processo convencional, ou seja, envolvendo os eventuais estados de espera da DRAM principal. É um tipo mais antigo. Write Back - Usado nas placas de melhor qualidade, esse cache funciona tanto no modo de leitura quanto no modo de escrita, ou seja, além de guardar os dados mais requisitados pelo processador, ele funciona também nas operações de escrita, ou seja, o processador escreve os dados tanto na DRAM quanto no cache, pois este dado tem grande chance de ser requisitado logo em seguida. Assim, quando o processador ordena a escrita de um determinado dado, o circuito que controla o cache intercepta esse comando, e ao invés de usar a memória DRAM, escreve na memória cache que é muito mais rápida, e assim fica livre para a próxima ordem. Depois, quando houver uma pausa no acesso à memória, o dado é escrito para a memória DRAM, ganhando-se tempo. Limite de cacheamento da memória RAM - O mais comum nas placas mais recentes, é oferecer cacheamento a apenas 64 MB de memória, não tendo esse valor relação nenhuma com a quantidade de cache L2 encontrado na placa. Para piorar essa situação, o acesso à memória DRAM pelo Windows 95, é feito do final para o começo, ou seja, se você usar 128 MB de RAM no seu micro, primeiramente o Windows vai acessar os 64 MB que não estão cacheados e somente depois que estes estiverem ocupados vai começar a usar os primeiros 64 MB que estão cacheados, ou seja: A NÃO SER QUE VC VÁ USAR APLICAÇÕES PESADAS QUE FAÇAM USO INTENSO DE TODA A DRAM DISPONÍVEL, O USO DE MAIS DE 64 MB VAI PIORAR O DESEMPENHO DO MICRO AO INVÉS DE AUMENTAR. Algumas placas oferecem cacheamento a 128 MB de DRAM, porém não são muito comuns. Apenas as equipadas com chipset HX, e com expansão da TAG RAM fazem isso, porém estas palcas são muito caras, e por isso usadas apenas em servidores. Isso não se aplica porém se você estiver usando um processador Pentium 2, pois nesse caso, o cacheamento da memória é feito diretamente pelo processador, que pode cachear até 4 gigabytes de memória. Memória de Vídeo 12/12

13 As placas de vídeo também usam memória RAM, de modo que foram criados tipos de memória RAM otimizados para o uso em placas de vídeo. Esses podem ser de vários tipos: Vídeo RAM (VRam) Tipo especial de memória utilizada em placas de vídeo, ao contrário dos tipos convencionais de DRAM, pode ser acessada simultaneamente por dois componentes. Isso permite que a placa de vídeo use os dados contidos na VRAM para atualizar a exibição das imagens, ao mesmo tempo que o processador inclui novos dados. O uso de memórias VRAM, proporciona uma qualidade de vídeo muito superior. Porém é muito mais cara que os tipos de DRAM tradicionais. Windows RAM (WRAM) - É Segmentação do Mercado de Processadores A Venda de processadores Intel Celeron por preços ridiculamente baixos não caracteriza "dumping"? Porque algumas pessoas dizem que o o Celeron 400 e o 300 A são na essência a mesma coisa? Se isso fosse verdade não seria melhor vender todos como 400? O custo variável para a produção de um processador é ridiculamente baixo, é evidente que não conheço a planilha de custos da Intel mas o custo variável marginal de um processador Celeron deve estar na casa dos 40 ou 50 Dólares, o de um PII 400 com certeza é um pouco, mas não muito, mais alto, já que o conjunto tem alguns chips a mais: Os do cachê L2. De qualquer maneira a maior parte dos custos envolvidos são amortizações do diferido gerado: Bens de capital e, principalmente, pesquisa e desenvolvimento. Como vê uma ação de "dumping" neste caso é complexa, é necessário um estudo completo não só da planilha de custos como da escala, segmentação do mercado e vida útil prevista do produto, pois daí deduz-se o prazo a amortizar o diferido. Ainda que um produto esteja sendo vendido com prejuízo, desde que o seu preço supere apenas o custo variável muitas vezes não é caracterizado o "dumping", principalmente se a venda deste produzir economia de escala suficiente para a colocação de um outro produto da mesma família no mercado e, este sim, estar gerando resultados positivos para toda a linha. Não vou trabalhar com funções para ser sintético, para simplificar ao máximo te darei um exemplo numérico discreto. Suponhamos que um determinado fabricante está desenvolvendo um produto e seu estudo de mercado concluiu que, durante a vida útil deste (6 meses), o mercado terá condições de absorver 3 milhões de unidades deste bem segmentados da seguinte forma: unidades poderão ser colocadas por $ 500 (250 milhões); unidades poderão ser colocadas por $ 300 (300 milhões); poderão ser vendidas por $ 100, (150 milhões); junto aos consumidores menos abastados. Sendo, então, a despesa potencial total do mercado comprador para esta linha de produtos no valor de $ 700 milhões. Suponhamos agora que foram gastos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) 300 milhões e que outros 200 milhões foram gastos com a montagem da linha de produção do bem. Suponhamos ainda que o custo variável marginal é fixo em $50. Assim, a produção inicia-se com $500 milhões de despesas a serem amortizadas ( $200 de máquinas + $300 de P&D ), se esta empresa tentar vender todos os bens produzidos a $500, somente unidades serão vendidas, como vimos no estudo de mercado, auferindo a receita de $ 250 milhões, tendo, portanto, um prejuízo de $ 275 milhões: 250 milhões de receita (500) milhões de P&D + Máquinas (25) milhões de custo variável ( x $50 = $ 25 milhões) Resultando em prejuízo de $ 275 milhões, o custo médio de cada peça teria sido de $ ( 525 milhões / 500 mil). Se esta empresa tivesse colocado no mercado seus produtos ao preço de $300, peças poderiam ser produzidas e vendidas, como vimos no estudo de mercado ( 1 milhão para o público que pode comprar a 300 mais 500 mil para aqueles que poderiam comprar por mais e, obviamente, vão comprar por $300). A receita total seria de $450 milhões ( x $300) e o prejuízo seria de $ 125 milhões ($450- $500- $75) já que cada peça é produzida ao custo variável de $50 e x $50= $ 75 milhões. Qual seria a solução então? Vender este produto por $ 500 para quem pode pagar este preço e por $300 para quem pode pagar este último. Acontece que ninguém vai comprar por 500 um bem que pode comprar por 300, por mais rico que seja, assim a empresa divide o produto em duas "marcas": A marca 233 e a marca 200, a "marca" 233 custará $500 enquanto a "marca" 200 custará $300. Isto posto, a empresa aumentaria suas receitas, pois poderia vender 500 mil unidades a $500 e 1 milhão a $300 (como vimos no estudo de mercado), logo as receitas totais 13/13

14 seriam de $550 milhões (500 mil x $ milhão x $300), mas aida assim haveria prejuízo pois o custo de produção de unidades do bem seria de 575 milhões ( $500 de P&D e máquinas + $75 de custo variável). Como sair do prejuízo? Se esta empresa produzir e vender os 3 milhões de peças que o mercado pode absorver o resultado seria positivo? Vejamos qual seria o custo médio: 500 milhões de P&D e Máquinas milhões de custos variáveis ( $ 50 por peça x 3 milhões). Logo cada peça produzida custaria 650 milhões / 3 milhões = $ 217. "Ora, não interessa vender para os outros 1,5 milhão de "pobres" que somente podem pagar $100 na nossa peça se ela custa para nós $217!" Exclamou o "esperto" diretor financeiro Belaveta. Será mesmo que não? Vejamos: Pra vender para os "pobres" por $ 100 a empresa criou mais uma marca, a marca 166, assim o mesmo produto era vendido com a marca 233 para os "ricos" por $500, a marca 200, para os "remediados", por $ 300 e a marca 166, que atenderia ao público mais "pobre" ou menos exigente que seria vendida por $100. Assim, como vimos do estudo de mercado, peças 233 seriam vendidas por $500, 1 milhão seriam vendidas por $300 e 1,5 milhão $100 ( é claro que no mundo real sempre existirão aqueles que podem pagar pelo mais caro mas optarão pelo mais barato, mas o modelo é simples, embora retrate, em linhas gerais, o que de fato ocorre). Desta forma a receita total da empresa com estes produtos seria de $700 milhões enquanto que os custos totais seriam de 650 milhões ( como vimos no parágrafo anterior) e o custo de cada unidade produzida de $217 (como tb vimos (650/3) ). Agora o lucro da empresa é de $ 50 milhões, o que dá aroximadamente 8% do capital investido, supondo que ele tenha sido próprio e que estas vendas tenham ocorrido em 6 meses ( vida do produto), equivaleria a um retorno anual de 17% sobre o capital investido!!! Um resultado excepcional que faria as ações desta empresa dispararem em bolsa. Mas como a venda por $100 a unidade de 1,5 milhão de peças que custam $217 cada, para serem produzidas levaram a empresa do prejuízo ao lucro??? Economia de escala, embora o prejuízo por unidade em cada uma dessas 1,5 milhão de peças tenha sido de $117 foi graça à colocação destas peças no mercado que o custo médio baixou para $217 permitindo lucro nas duas outras "marcas" que mais do que compensaram o resultado negativo com esta. Esta "marca", a 166, foi vendida com um significativo prejuízo por unidade, isto é "dumping"? NÃO! Não é, pois foram estas vendas com prejuízo que garantiram economia de escala necessária para a empresa obter resultado positivo. Pelo exposto acima fica evidente que, caso a vida útil do produto em questão seja prolongada para além do período de amortização dos investimentos em P&D e em aquisição de bens de capital (maquinaria), fica viabilizada a colocação deste no mercado por apenas uma pequena fração do preço inicial. A título de exemplificação suponhamos que um determinado chip tenha a previsão de amortizar os citados custos fixos em 3 milhões de unidades e que estes custos signifiquem 80 UM (unidades monetárias) por unidade, sendo os custos variáveis de produção da ordem de 30 UM, assim durante os primeiros três milhões de unidades vendidas o preço médio a ser auferido por este chip deverá ser superior a 110 UM para que a empresa pudesse obter resultado positivo. Acontece que após as vendas de três milhões de peças esta empresa percebe que ainda há demanda para este chip se ele for ofertado por um preço significativamente inferior, prolongando a permanência do produto no mercado, perceba, no entanto, que agora o custo fixo de 80 UM por peça NÃO existe mais, pois já foram completamente amortizados com as vendas dos primeiros 3 milhões, assim o custo por unidade produzida é agora de apenas 30 UM, o que possibilita a colocação deste chip no mercado por qualquer importância acima ou até mesmo igual a 30 UM (muitas vezes é mais importante preservar ou ampliar a fatia de mercado do que obter resultados imediatos), repare que um chip que meses antes teria que estar sendo distribuído por pelo mais de 110 UM para trazer resultados positivos, agora pode ser comercializado por apenas 27% do preço inicial (o que equivale a um recuo de 83% ). É por este motivo que, por exemplo, placas como a Viper V.330 que no início de 1998 era vendida por 200 Dólares americanos, no sítio do próprio fabricante, agora pode ser encontrada por ¼ desta importância. OBS: Este texto visa público não especializado, portanto trata-se de um forte esforço de simplificação, inúmeros detalhes técnicos foram propositadamente omitidos a fim de facilitar ao máximo a compreensão dos elementos básicos do arcabouço lógico do processo de formação de preços, sob a ótica do produtor, em mercados com características de concorrência monopolística. 14/14

15 Processadores Overclock Parte 1: O que é Overclock? Overclock significa aumentar a freqüência do processador fazendo com que ele funciona mais rapidamente. A freqüência de operação dos processadores domésticos é determinada por dois fatores: 1 A velocidade de operação da placa mãe também conhecida como velocidade do barramento, que nos Pentium's pode ser 50 MHz, 55 MHz, 60 MHz, 66 MHz e 75 MHz sendo que algumas placas mães mais novas também permitem 83 MHz, 90 MHz, 100 e 112 MHz. 2 O multiplicador de clock: a partir dos micros 486, foi criada uma conceito chamado multiplicador de clock. O que é isso? É uma tecnologia pela qual a placa mãe e os dispositivos ligados à ela trabalham à uma velocidade menor do que a velocidade do processador internamente. Dessa forma, só o processador vai trabalhar à`sua freqüência nominal (100 MHz, 133 MHz, 166 MHz, 200 MHz, etc...). Os demais periféricos como memória RAM, placa de vídeo, HD, cache L2 etc... vão continuar trabalhando na velocidade do barramento (ou "bus"), que será sempre menor do que a do processador, proporcionalmente ao multiplicador. Um Pentium 200 por exemplo, trabalha com velocidade de barramento de 66 MHz, e multiplicador de 3x, (66 x 3 = 200) Isso significa que o processador trabalha à 200 MHz e se comunica com os demais componentes do micro à 66 MHz. Um Pentium-233 vai trabalhar a 3,5 x 66MHz, um Pentium-166 a 2,5 x 66MHz, etc... Porém, os chips "desconhecem" a sua própria freqüência de operação, de modo que trabalham na freqüência dada pela placa mãe, é isso que possibilita o Overclock, se você tiver um processador Pentium 166 por exemplo (2,5 x 66 MHz), pode fazer ele trabalhar à 200 MHz simplesmente aumentando o multiplicador de clock de 2,5x pra 3x. Caso a sua placa mãe permita, você poderá usar um barramento maior do que 66 MHz: 75 ou ate mesmo 83 MHz, neste caso o nosso Pentium 166 mesmo mantendo-se o multiplicador em 2,5x, poderia trabalhar à 187 MHz (2,5 x 75MHz) ou à 208 MHz (2,5 x 83MHz) caso você seja um sádico e queira ver o seu pobre processador trabalhar em regime escravo, pode ao mesmo tempo aumentar a velocidade do barramento e o multiplicador, chegando em algo como: 225 MHz ( 3 x 75MHz) ou incríveis 249 MHz (3 x 83 MHz). Porem pra isso você provavelmente vai precisar colocar o computador em uma câmara frigorifica como vou explicar mais pra frente. Parte 2: Como eu faço isso? Tudo bem, já entendi o que é overclock, mas como eu faço isso na minha máquina? As freqüências do barramento e o multiplicador podem ser alteradas simplesmente mudando alguns jumpers da sua placa mãe. A posição desses jumpers difere de acordo com o modelo e a marca da sua placa, por isso para se fazer overclock é indispensável ter à mão o manual da sua placa. No meu caso por exemplo, tenho uma VX-Pro que permite velocidade de barramento de 50 MHz, 55 MHz, 60 MHz, 66 MHz e 75 MHz, que são alteradas mudando-se a posição dos jumpers JP3A, JP3B e JP3C. O manual me dá o esquema dos jumpers para cada velocidade pretendida. Ele também aceita multiplicadores de 1,5x, 2x, 2,5x e 3x para os processadores Intel, 2x para os Cyrix e 1,5x, 2,5x e 3x para os AMD, todos configuráveis através do jumper JP5. Parte 3: Problemas gerados pelo Overclock Mas quais problemas esse aumento da velocidade de operação do processador pode causar? Quando você faz Overclock, obriga o processador a trabalhar a uma velocidade maior do que ele foi projetado, o único efeito colateral disso é um maior aquecimento do processador. Você pode minimizar isso trocando o seu cooler por um de melhor qualidade, passando pasta térmica entre o cooler e o dissipador, ou mesmo melhorando a ventilação dentro do gabinete. NÃO EXISTE A POSSIBILIDADE DO SEU PROCESSADOR QUEIMAR DEVIDO AO OVERCLOCK, MESMO QUE ESTE SEJA MAL SUCEDIDO. Os processadores Intel são testados em fabrica à uma velocidade maior do que a de venda, ou seja, para um processador ser aprovado como um Pentium 166, ele tem que funcionar em fábrica à 200 MHz, somente funcionando sem problemas ele é aprovado como 166, caso contrário ele é vendido com um clock mais baixo, 133, 100, etc.. Ou seja: overclocando o 166 pra 200 você simplesmente está fazendo com que ele trabalhe na freqüência na qual ele foi testado em fabrica. Em processadores de outras marcas, a margem de garantia não é assim tão grande, principalmente nos K-6, isso dificulta o overclock, mas não o impossibilita completamente. Aumentando a velocidade do barramento, podem aparecer também outros problemas relacionados à memória RAM, ao cache L2, ou mesmo em outros componentes como a placa de vídeo, pois estes também serão obrigados à trabalhar mais rápido. Com barramento de 75 MHz, você não devera ter maiores problemas, porém com 83 MHz, provavelmente só com componentes de ótima qualidade e memórias SDRAM. Uma ótima maneira de solucionar problemas com a memória RAM, é aumentando seus Wait-States 15/15

16 (tempos de espera entre um ciclo e outro), que podem ser configurados no Setup do micro (para mais detalhes sobre como configurar o setup leia também nosso tutorial sobre Bios). Aumentando os Wait states, você vai permitir que ela trabalhe um pouco mais devagar, suportando assim velocidades mais altas de barramento. Aqui estou usando velocidade de barramento de 75 MHz sem problemas, mesmo com os Wait states da minha memória EDO-60ns (argh!) no mínimo. Parte 4: Limitações A grande maioria dos processadores Intel possuem uma trava que impede que trabalhem num multiplicador maior do que o original, este é o caso dos Pentium e MMX mais recentes, além é claro da maioria dos Pentium 2 e do Celeron. Neste caso você não vai conseguir fazer Overclock aumentando o multiplicador, porém ainda vai restar aumentar a velocidade do barramento como expliquei anteriormente conseguindo o mesmo resultado. Por infelicidade, aqui eu tenho um Pentium, um Pentium 120 que possui trava, que overcloquei pra 150 aumentando o barramento pra 75 MHz. Os K-6 são extremamente difíceis de overclocar pois esquentam muito, para conseguir fazer overclock num desses processadores você vai ter que ventilá-lo muito bem. Muitas placas mãe, principalmente as mais novas são "jumperless" ou seja, todas as configurações, incluindo o bus clock e o multiplicador são feitas através do Setup, isso torna mais fácil ainda o overclock. O problema é que algumas placas "auto detectam" o processador impedindo-se que aumentemos a velocidade, caso tenha uma placa assim não existe o que fazer. Caso a sua placa mãe suporte bus de apenas 66 MHz e o seu processador seja "Castrado" ou seja, possua a trava que impede que se aumente o multiplicador, vê também não conseguirá fazer overclock, a não ser no caso de ter um processador que utiliza bus de 60 MHz, como o Pentium 60 e o 120, neste caso ainda pode-se conseguir um pequeno ganho de desempenho subindo o bus de 60 para 66 MHz. Parte 5: Dicas É sempre preferível fazer Overclock aumentando a velocidade do barramento a fazê-lo aumentando o multiplicador, pois como eu disse anteriormente, aumentando a velocidade do barramento, não só o desempenho do processador, mas o de todos os componentes vai aumentar. Você pode verificar se o seu processador está esquentando demais com um teste muito simples: use o micro normalmente por uma ou duas horas, em seguida desligue o micro e rapidamente abra o gabinete, retire o cooler e coloque a mão em cima do processador, se conseguir manter a mão em cima dele por 10 segundos, sem queimar, então a temperatura está normal, caso contrário o seu processador esta esquentando demais, o que pode causar travamentos. Outra forma menos "quebra-galho" de se fazer isso é adquirir um termômetro de processador. Pode ser encontrado em lojas de materiais e peças de Informática, e consite em um termômetro em forma de adesivo, que é grudado no processador. Então, após um certo tempo de uso do computador, abra o gabinete e verifique a temperatura no termômetro. Uma temperatura abaixo de 60º aproximadamente é aceitável. Caso haja excesso de aquecimento, considere a troca do cooler por um melhor e passe pasta térmica entre o cooler e o dissipador. Caso o seu processador seja retail (ou "In-a-Box"), e já tenha um cooler grudado, não será necessário nada disso, pois este já é um excelente cooler, que dispensa pasta térmica inclusive. Existem dois programas excelentes, o Rain e o Waterfall que conseguem diminuir a temperatura do processador através da instrução HLT, que desligam partes do processador que não estejam em uso. Ambos são freeware, funcionam mesmo, e não degradam o desempenho do Sistema. Estão disponíveis para download no nosso site através dos links acima, ou também podem ser encontrados na WinTech. Entretanto, use-os apenas se o seu Sistema Operacional é o Windows 95 ou 98. O Windows NT já possui recurso de resfriamento da CPU em seu próprio sistema. Outra observação: Não tente usar os dois programas ao mesmo tempo, pois eles não irão funcionar. Na realidade, o autor de ambos os dois é o mesmo, bem como núcleo do programa de ambos. O Autor criou dois por que cada um deles possui características distintas. Veja a tabela abaixo: Rain Waterfall Performance do Sistema Excelente Excelente Nível de Resfriamento Excelente Muito bom Estabilidade Muito boa Excelente Memória Requerida 300 kb 300 kb Monitoramento da CPU Não Sim Parte 6: O Overclock diminui a vida útil do meu processador? 16/16

17 Quando você faz Overclock sempre há um aumento da temperatura do processador, isso causa uma diminuição da vida útil do mesmo, dependendo de quanto a mais ele está esquentando. Um processador costuma durar mais do que 20 anos, caso você faca o teste da mão e verifique que ele não está superaquecendo, pode ter certeza que o seu processador vai durar mais do que 10 anos, mesmo que você pegue um Pentium 100 e overcloque ele pra 200 (tem gente que faz isso) e ele esquente tanto que viva travando, pelo menos uns 2 anos ele vai durar. Considerando o tempo que você ficou com o seu último micro é um ótimo begócio. Processadores Processador Conheça o seu Processador O microprocessador é o principal componente de um computador. Um micro com um processador Pentium vai ser chamado de "Pentium" e um outro com um processador 486 vai ser chamado de "486" porém, é importante entender que o desempenho de um computador não é dependente apenas do processador, e sim pelo trabalho conjunto de todos os componentes: placa mãe, memória RAM, HD, Placa de Vídeo, etc. Caso um desses componentes ofereça uma performance muito baixa, o desempenho global do computador vai ficar seriamente prejudicado. Não adianta colocar um motor de Ferrari num Fusca. Um 468 com bastante memória RAM, um HD rápido e uma boa placa de vídeo pode facilmente bater em performance um Pentium com um conjunto fraco. Neste texto vamos abordar os microprocessadores utilizados nos micros PC s, plataforma que originalmente foi desenvolvida pela Intel, mas logo surgiram concorrentes como a Cyrix e a AMD para tornar ainda mais competitivo o mercado. Vamos falar desde o pré-histórico 8086 da Intel até o Pentium II Xeon que atualmente é a última palavra em tecnologia. Do 8086 ao 486: Intel Lançado em 1978, foi o primeiro processador de 16 bits a ser criado. Foi um grande fracasso, pois na época não existiam circuitos de apoio que pudessem trabalhar a 16 bits, sendo utilizado apenas em alguns sistemas corporativos pela IBM. Podia acessar até 1 MB de memória RAM e permitia o uso de um co-processador aritmético externo, o 8087 que deveria ser comprado separadamente. Intel Idêntico ao 8086, porém, apesar de internamente funcionar com palavras binárias de 16 bits, externamente trabalha com palavras de 8 bits. Foi usado nos micros IBM PC e IBM XT. Possuía velocidade de operação de 4,77 MHz. Intel Trabalha usando palavras de 16 bits tanto interna quanto externamente. Foi lançado quando já existiam circuitos de apoio 16 bits a preços acessíveis. Permitia também o uso de um co-processador aritimético, o que deveria ser adiquirido à parte. Foi utilizado nos micros PC-AT da IBM e em clones de vários concorrentes. Ao contrário do 8088 e do 8086, o 286 possuía dois modos de operação, o 'Modo Real" e o "Modo Protegido". No modo real, ele se comportava exatamente como um 8086 (apesar de mais rápido) oferecendo total compatibilidade com os programas já existentes. No modo protegido, ele incorporava funções mais avançadas, como a capacidade de acessar até 16 MB de RAM, multitarefa e memória virtual em disco. Assim que ligado, o processador opera em modo real, e com uma certa instrução passa para o modo protegido. Porem, quando em modo protegido ele deixa de ser compatível com os programas escritos para 8086, e uma vez em modo protegido não havia uma instrução que o fizesse voltar para o modo real (só resetando o micro). Assim, apesar de oferecer os recursos do modo protegido, não houveram programas capazes de usá-lo, por isso, ele era somente utilizado como um XT mais rápido. Intel Lançado pela Intel em 85, este processador trabalhava interna e externamente com palavras de 32 bits, sendo capaz de acessar até 4 gigabytes de memória RAM. Ao contrário do 286, ele podia alternar entre o modo real e o modo protegido, sendo desenvolvidos vários sistemas operacionais como o Windows 3.1, OS/2, Windows 95 e Windows NT que funcionavam usando o modo protegido do 386. O 386 era muito rápido para as memórias RAM existentes na época, por isso, muitas vezes ele tinha que ficar "esperando" os dados serem liberados pela memória RAM, perdendo muito em desempenho. Para solucionar esse problema foram inventadas as memórias cache (SRAM) que eram utilizadas em pequena quantidade em várias placas mãe de micros 386. Esta memória cache é um tipo de memória ultra-rápida que armazena os dados da memória RAM mais usados pelo processador, mesmo uma pequena quantidade dela melhora bastante a velocidade da troca de dados entre o processador e a RAM. Como já disse, o 386 exige o uso de periféricos de 32 bits, que eram muito caros na época, por isso a Intel lançou uma versão do 386 de baixo custo, chamada de 386SX, que internamente trabalhava à 32 bits, porém externamente 17/17

18 funcionava à 16 bits, possibilitando a fabricação de placas mãe mais baratas. Para não haver confusão, o 386 original passou a ser chamado de 386DX. O 386 permite o uso dos coprocessadores aritméticos 80387SX (para o 386SX) e o 80387DX (para o 386DX). Outros fabricantes como a AMD também lançaram seus modelos de DLC e 486SLC - Lançados pela Cyrix, esses processadores nada mais eram do que processadores 386 (respectivamente o DX e o SX) que possuíam um cache interno de 1 kb, usando inclusive placas mãe de 386. Apesar da performance destes ser muito pouco superior a um 386 do mesmo clock, foram uma opção, pois seria preciso trocar apenas o processador no caso de um upgrade. Intel Ao contrário dos chips anteriores, fora a maior velocidade de processamento o 486 não trouxe nenhuma grande inovação. Como o 386, ele trabalhava a 32 bits e era capaz de acessar até 4 GB de memória RAM. A diferença ficou por conta do acréscimo de um Cache Interno (L1) de 8 kb e da adoção de um coprocessador aritmético interno. Como anteriormente, a Intel criou um 486 de baixo custo chamado de 486SX, idêntico ao original, porém sem o coprocessador aritmético interno, podendo ser acoplado a ele o 80487SX. O 486 original passou a ser chamado de 486DX. Foram lançadas versões do 486 a 25 MHz, 33 MHz e 40 MHz, porém criou-se uma barreira, pois não haviam na época circuitos de apoio capazes de trabalhar a mais de 40 MHz. Para solucionar esse problema foi criado o recurso de "Multiplicação de Clock" no qual o processador trabalhava internamente à uma velocidade maior do que a da placa mãe. Foram lançados então os 486DX-2 (que trabalhavam ao dobro da freqüência da placa mãe) e logo depois os 486 DX-4 (que trabalhavam a 3 vezes a freqüência da placa mãe) Processador Velocidade do Multiplicador Barramento 486DX-2 50 MHz 25 MHz 2X 486DX-2 66 MHz 33 MHz 2X 486DX-2 80 MHz 40 MHz 2X 486DX-4 75 MHz 25 MHz 3X 486DX MHz 33 MHz 3X 486DX MHz 40 MHz 3X Com isso surgiram também as placas mãe "up-gradable" que suportavam a troca direta de um DX 33 por um DX-2 66 por exemplo simplesmente mudando-se a posição de um jumper localizado na placa. Outra novidade nos 486's, era a necessidade do uso de um ventilador (cooler) sobre o processador para evitar que ele se aqueça demais, o uso do cooler é obrigatório em todos os processadores 486 DX-2 e posteriores. Nos dias de Hoje: Intel Pentium - Sucessor do 486, é um processador de 64 bits. Pode-se pensar então que rodando programas de 32 bits como o Windows 95, estaríamos subtilizando o processador. Porém, o Pentium possui uma arquitetura superescalar, ou seja, quando executando programas de 32 bits, ele funciona como dois processadores de 32 bits distintos, sendo capaz de executar 2 instruções por ciclo de clock. Também preserva a compatibilidade com programas escritos para processadores mais antigos. O Pentium possui um cache L1 de 16 kb embutido e trabalha com velocidades de barramento de 50 à 66 MHz, sendo cerca de 2 vezes mais rápido do que um 486 do mesmo clock com uma configuração semelhante. Como no 486, os processadores Pentium possuem um co-processador aritimético embutido e usam multiplicador de clock: Processador Velocidade do Multiplicador Barramento P-50 MHz 50 MHz 1x P-55 MHz 55 MHz 1x P-60 MHz 60 MHz 1x P-66 MHz 66 MHz 1x P-75 MHz 50 MHz 1,5 x P-80 MHz 55 MHz 1,5 x 18/18

19 P-90 MHz 60 MHz 1,5 x P-100 MHz 50 ou 66 MHz 2x ou 1,5 x P-120 MHz 60 MHz 2 x P-133 MHz 66 MHz 2 x P-150 MHz 60 MHz 2,5 x P-166 MHz 66 MHz 2,5 x P-180 MHz 60 MHz 3 x P-200 MHz 66 MHz 3 x Como nos 486, as placas mãe para Pentium mais recentes suportam várias freqüências de barramento e vários multiplicadores distintos, podendo ser configuradas para o uso com todos os processadores da família. AMD "586" - Este processador foi lançado pela AMD pouco depois do lançamento do Pentium pela Intel, porém, ao contrário do que se pode pensar pelo nome, de Pentium esse processador não tem nada, ele usa placa de 486 utilizando barramento de 33 MHz e multiplicador de 4x, totalizando os seus 133 MHz. Devido à estratégia de Marketing, muitos pensavam se tratar de um "Pentium Overdrive" porém este processador não passa de um 486 um pouco mais rápido. Porém se comparado com um 486 DX a diferença de performance é muito pequena, a Cyrix também lançou um processador muito parecido, chamado de Cyrix 586. AMD K5 - Pentium Compatível da AMD, oferece um desempenho bastante semelhante ao Pentium da Intel. Perde apenas no desempenho do co-processador aritmético que é lento se comparado ao da Intel. Intel Pentium Overdrive - Como fez com os antigos 386 SX, a Intel lançou também um Pentium "low cost" este processador apesar de internamente trabalhar à 64 bits, externamente trabalha à 32 bits, o que permite que seja utilizado em Placas de 486, sendo por isso chamando de Overdrive. Foi lançado em duas versões: de 63 MHz (25 MHz x 2,5) e 83 MHz (33 MHz x 2,5). Porém devido à baixa velocidade de barramento e à compatibilidade com os antigos componentes das placas de 486, estes processadores perdem feio em performance se comparados com um Pentium "de verdade". O de 63 MHz apresenta performance idêntica ao 486 DX4 100 e o de 83 MHz uma performance pouco superior. Não fizeram muito sucesso devido a serem muito caros considerando-se o ganho em performance, por isso é quase impossível de encontrar um. Em termos de custo-beneficio o 586 da AMD é muito melhor. Intel Pentium MMX - Lançado no inicio de 1997, é muito parecido com o Pentium clássico na arquitetura, porém, foram adicionadas novas instruções ao conjunto x86, que era o mesmo desde o 8086, as novas instruções visam melhorar o desempenho do processador em aplicações multimídia. Porém, para que estas instruções possam ser aproveitadas, é necessário que o software faça uso delas. Atualmente ainda é bem raro encontrar programas ou mesmo jogos que façam uso destas instruções. Foi aumentado também o cache L1 do processador, que passou a ser de 32 kb, o que torna o processador cerca de 10% mais rápido do que um Pentium clássico em operações que não façam uso das instruções MMX. Pode ser encontrado em versões de 166, 200 e 233 MHz. Todas usam barramento de 66 MHz. A Intel criou uma trava que impede que se overcloque* um MMX aumentando-se o multiplicador de clock, porém ainda pode-se overcloca-lo aumentando-se a velocidade do barramento. Esta trava não é encontrada nos MMX s mais antigos. A Intel lançou também modelos de MMX Overdrive, que poderiam substituir antigos processadores Pentium 100 ou 75 simplesmente trocando-se o processador, aproveitando-se assim a placa mãe. Porém estes processadores não são tão rápidos quanto um MMX "legítimo" e além disso são mais caros e difíceis de encontrar. Em termos de custobenefício são uma péssima opção, caso a sua placa não ofereça suporte aos processadores MMX vale muito mais à pena trocar também a placa mãe. O MMX usa voltagem dual de 2.8 e 3.3 V AMD K6 - Concorrente da AMD para o Pentium MMX, apresenta vantagens e desvantagens com relação a este. Apresenta um cache L1 de 64 kb, contra os 32 do MMX, porem, é capaz de executar apenas uma instrução MMX por ciclo de clock contra duas do concorrente, perdendo feio em aplicativos que façam uso dessas instruções. O coprocessador aritmético interno é cerca de 40% mais lento do que o encontrado nos Pentiums, por isso, o K6 perde também em aplicativos que façam muito uso de cálculos de ponto flutuante como a maioria dos jogos por exemplo. Apesar das limitações, o K6 é mais veloz do que um MMX do mesmo clock em muitas aplicações. Outro problema do K6 é o aquecimento exagerado apresentado por esse processador, que apesar de não oferecer problemas de operação, inviabiliza o overclock. Usando o Business Winstone 97 para medir a performance do K-6, obtém-se os seguintes resultados: 19/19

20 Processador Performance rodando o Windows 95 Performance Performance rodando o Windows NT 4.0 K6 233 MHz K6 200 MHz K6 166 MHz Pentium 200 MHz MMX em aplicativos que façam uso das instruções MMX Podemos notar através do Benchmark que a performance do K6 em ambiente Windows é levemente superior à do MMX, chegando bem próximo ao Pentium Pro. Em aplicações MMX porém ele perde, sendo um K mais lento do que um 200 mmx. Como dito anteriormente ele perde também em programas e jogos que façam uso intenso de cálculos de ponto flutuante, como o Quake 2. Para aplicações de escritório como o Office, o K-6 é uma boa opção, pois nestas aplicações ele é mais rápido do que o MMX, sendo inclusive mais barato. AMD K6-2 - A exemplo da Intel ao incorporar as instruções MMX às instruções x86 padrão, a AMD incorporou novas 27 instruções aos seus processadores K6-2. Essas instruções funcionarão em conjunto com uma placa 3D. Porém, à exemplo das instruções MMX, será necessário que o software usado faça uso do 3D-Now!, o novo conjunto de instruções incorporado ao K6-2. Além das novas instruções os novos K6-2 trabalham com velocidade de barramento de 100 MHz e tem versões a partir de 300 MHz. Como o K6, ele é compatível com a instruções MMX, porém executa apenas 1 instrução por ciclo de clock contra duas dos processadores Intel. Apresenta uma nova tecnologia de fabricação que acaba com o problema de aquecimento apresentado pelos K6 antigos. Apesar de funcionar com bus de 100 MHz, o K6-2 também pode ser utilizado em uma placa mãe mais antiga, que suporta bus de 66 MHz. Neste caso, um k6-2 de 300 MHz, seria usado com bus de 66 MHz e multiplicador de 4,5x. Claro que assim se perde em performance. Também é nescessário que a placa mãe suporte a voltagem de 2,2v usada pelo K6-2. Cyrix 686MX - Concorrente da Cyrix para o MMX da Intel, como o K6, este processador apresenta 64 kb de cache L1 e funciona usando o soquete 7. A performance em aplicações Windows é muito parecida com um K6 do mesmo clock, porém o co-processador aritmético é ainda mais lento que o que equipa o K-6, tornando muito fraco o seu desempenho em jogos e aplicativos que façam uso intenso deste. Para aplicações de escritório como o Office é uma ótima opção, o difícil é acha-lo a venda aqui no Brasil. Intel Pentium Pro - Usa o soquete 8 e exige uma placa mãe especifica. Apresenta o cache L2 de 256 kb embutido no cartucho do processador rodando na mesma velocidade deste, ao contrário do Pentium e similares, onde o cache L2 funciona na mesma velocidade do barramento da placa mãe, ou seja, apenas 66 MHz. O Pentium Pro apresenta uma arquitetura otimizada para rodar aplicativos exclusivos em 32 bits como o Windows NT. Rodando o Windows 95, ou sistemas 16 bits como o DOS ou o Windows 3.x apresenta uma performance pouco superior e até mesmo inferior em alguns casos a um Pentium clássico do mesmo clock. É um processador projetado para servidores de rede, apesar de com o lançamento do Pentium 2 ter se tornado quase obsoleto. Ela é baseado em um núcleo RISC o que garante uma maior velocidade. Executa 3 instruções contra duas do Pentium Comum por ciclo de clock mas não é compatível com as instruções MMX. Usando o Business Winstone para medir a sua performance, obtemos os seguintes resultados: Processador Performance rodando o Performance rodando o Windows 95 Windows NT 4.0 Pentium 200 MHz MMX Pentium Pro 200 MHz Para uso doméstico não faria muito sentido o uso de um Pentium Pro, porém num servidor de rede o cache L2 funcionando na mesma velocidade do processador faz muita difereça. Tanto que mesmo com o surgimento do Pentium II, onde o cache L2 apesar de ser de 512 kb funciona a apenas metade da velocidade do processador, muitos ainda preferem continuar usando o Pentim Pro, pois além do cache este oferece recursos interessantes para 20/20

21 uma máquina servidora como a possibilidade de usar até quatro processadores em paralelo (o Pentium II é limitado a dois processadores). Intel Pentium II - Uma verdadeira revolução lançada pela Intel, esse processador utiliza um novo tipo de encapsulamento ao contrário dos Pentium s e concorrentes. Utiliza um novo tipo de soquete, chamado de Slot One. O que exige uma placa mãe específica para ele. Não deixa de ser uma política predatória da Intel, pois como o Slot One foi criado e patenteado pela Intel os outros fabricantes terão que pagar para usar essa tecnologia nos seus processadores. O Pentium 2 apresenta 32 kb de cache L1 e 512 kb de cache L2 embutido no cartucho do processador, que ao contrário do L2 tradicional que fica na placa mãe, trabalhando na velocidade desta, o cache L2 do P-2 trabalha na metade da velocidade do processador que melhora e muito o desempenho deste, pois no caso de um P-2 de 266 MHz por exemplo, o L2 funciona a 133 MHz, ou seja, o dobro do barramento de 66 MHz utilizado pela maioria dos outros processadores. Incorpora também as instruções MMX, executando 3 por ciclo de clock. Apresenta também muitas características encontradas nos processadores Pentium-Pro tornando-o extremamente rápido em ambientes 32 bits, proporcionado pelo Windows NT por exemplo, porem não perdendo performance em aplicativos 16 bits ou híbridos como ocorre no Pentium-Pro. Utiliza velocidade de barramento de 66 MHz. Ao contrário do que poderia se pensar, rodando o Windows 95 ele não apresenta um desempenho muito superior a um MMX do mesmo clock, cerca de 20 ou 30% superior apenas, proporcionado em sua maioria pelo cache mais rápido. Porém rodando o Windows NT sua performance torna-se muito superior devido às mudanças na arquitetura. Intel Celeron - É um Pentium 2 de baixo custo, que não inclui o cache L2 que é extremamente caro. Apresenta uma performance cerca de 30% inferior a um P-2 do mesmo clock, sendo mais lento até mesmo que um MMX do mesmo clock. Para se ter uma idéia, um Celerom de 266 MHz, perde para um 233 MMX. A ausência do cache L2 porém acaba sendo o maior motivo para se comprar um Celeron, pois é justamente o Cache L2 que praticamente inviabiliza o overclock no P-II, como o Celeron não tem esse problema, pode-se facilmente rodar um Celerom 266 a 400 ou até mesmo 448 MHz numa placa mãe com o chip-set BX (como a ABIT BX-6 por exemplo) que permite bus clock de 100 e 112 MHz. Intel Celeron "Mendocino" - Idêntico ao Celeron, se diferencia apenas pela presença do cache L2, de 128 kb, rodando na velocidade do processador. Apesar de o cache ser o motivo da dificuldade do overclock nos Pentium II, isso não acontece neste processador, sendo possível um "Celeron 300A" chegar facilmente a 450MHz (4,5 x 100 MHz). O "Celeron 333" tem possibilidade de overclock menor, pois com seu multiplicador travado em 5x, a opção seria 500 MHz velocidade somente alcançada com uma ótima ventilação do gabinete, boas memórias, e com um pouco de sorte. Obs: todos os Celerons "300A" Retail (ou In-A-Box, ou até mesmo Boxed) testados pelos frequentadores newsgroup do chegaram a 450 MHz. A 504 (4.5 x 112), somente com uma boa ventilação, e componentes de boa qualidade. Em se tratando de processadores OEM, a "maioria" chega aos 450 MHz, mas não todos. Pentium Xeon - Lê-se "Zíon", este é a nova arma da Intel. Recentemente lançado, este processador utiliza o "slot two" sendo nescessária uma placa mãe específica. Possui versões com velocidade a partir de 400 MHz com bus de 100MHz. Como no Pentium Pro, o cache L2 funciona na mesma velocidade do processador, sendo esta a grande vantagem do Xeon. Devido ao alto preço, seria uma insensatez querer comprar um Xeon para uso doméstico, mas para servidores de alto desempenho ele é simplesmente perfeito: Além do cache L2 que opera na mesma velocidade do processador, podendo ser de 512 kb, 1 MB ou 2 MB, numa placa mãe compatível, pode-se usar até 8 processadores, criando um sistema multiprocessado de incrível desempenho a um custo relativamente baixo. IDT Winchip 2-3D - Uma alternativa de baixo custo e performance razoável para quem tem uma antiga placa Socket 7, o Winchip provavelmente será muito difícil de ser encontrado em terras brasileiras. Possui características semelhantes às CPU's da Cyrix, com a adição das instruções 3D-Now! licensiadas da AMD. AMD K6-3 - O mais novo chip da AMD vem pra concorrer com o novo lançamento da Intel, o Pentium III. Ao contrário do que possa-se pensar, não há muito de novo nesse chip, a não ser uma característica interessante: 258 kb de cache L2, rodando na velocidade do processador. Juntando-se aos 64 kb de cache L1, e ao cache da placa-mãe que passa a trabalhar como um cache L3, tem-se um processador com muito desempenho para aplicações Office. O processador utiliza o mesmo socket 7 do K6-2, K6 e Pentium, portanto é uma boa pedida para quem quer fazer um upgrade, mas não quer trocar o computador inteiro. Possui também as instruções 3D-Now! já conhecidas do K6-2. Pentium III - O grande lançamento da Intel, coberto por uma grande campanha publicitária, acaba por decepcionar um pouco quando olhado mais de perto. O Pentium III que acaba de ser lançado nada mais é do que um Pentium II, com 70 novas instruções que eram conhecidas como KNI (Katmai New Instructions), mas a Intel preferiu chamar de SSE (Streaming SIMD Extensions). SIMD significa "Single Instruction Multiple Data", e quer dizer que uma única instrução enviada ao processador pode modificar vários conjuntos de bits, e não apenas um. Não é um processo 21/21

22 revolucionário, já que as instruções 3D-Now! do K6-2 e K6-3 são SIMD também. Não é preciso dizer que para os programas serem beneficiados por essas novas instruções, eles terão que ser reescritos: por isso, para os programas atuais, a única vantagem que o Pentium III tem sobre o II é a maior velocidade. A grande novidade poderá vir na forma de uma nova série do Pentium III, denominada por enquanto "Coppermine": 256 kb de cache L2 funcionando na velocidade do processador, e 64 kb de cache L1. Testes feitos com dois PIII 450 mostraram que ele tem a performance exatamente igual a um PII 450, com a vantagem de ser altamente overclockavel, chegando a 520MHz e até 570MHz sem grandes dificuldades. A prvisão é que os novos programas otimizados para SSE rodarão de 30% a 50% mais rápidos. Processadores Funcionamento Por que um Pentium funcionando a 100 MHz é muito mais rápido do que um 486, mesmo se este funcionando também a 100 MHz? Façamos um esforço de simplificação e imagine um processsador como uma fábrica com uma série de linhas de produção paralelas, essas linhas de produção formam o chamado "set de instruções". Pois bem, em um ciclo de máquina essas "linhas de produção" andam um pedaço, algumas terminam o seu trabalho em apenas um ciclo - o Pentium processa duas instruções MMX em apenas um ciclo, por exemplo. A quantidade de instruções ou etapas que são feitas por um processaor em um ciclo de máquina é mais importante até do que o clock em si. Veja que um Pentium de 100 MHz é muitíssimo mais veloz do que um 486 também de 100 MHz, isso significa que o Pentium cumpre mais etapas de processamento em um único ciclo de máquina do que o 486. Essas instruções presentes nos processadores são constantes, ou seja, fazem sempre a mesmíssima coisa, assim se uma determinada instrução diz para transformar "a" em "b" toda vez que "pintar" um "a" por lá esse trecho vai entregar um "b" do outro lado, na verdade, a lógica de um processador é na sua mais pura essência uma coisa simplérrima, o que faz dele uma peça sofisticada da tecnologia moderna é a gigantesca quantidade de "coisas simples" que ele é capaz de fazer ao mesmo tempo, além, é claro, da tecnologia empregada para produzir fisicamente esses chips. Como as instruções estão pré-definidas no processador o ato de desenvolver um programa leva o programador a ter que saber que instruções o processador possui e como usá-las, para que, através dessas rotinas contidas no processador, ele possa construir as rotinas de seus programas. Assim, um programa construído para determinado "tipo"o u arquitetura de processador não irá funcionar em outro, pois ele necessita da existência daquele tipo de rotina existente fisicamente nos circuitos do processador para o qual o programa foi projetado. Como projetar programas fazendo passo a passo a descrição de que característica do processador usar (a chamada programação em baixíssimo nível) demandava uma gigantesca quantidade de homens-hora, além de um profundo conhecimento de todas as instruções do processador foram criadas as chamadas linguagens de programação de alto nível. Com o advento dessas linguagens uma grande quantidade de informações que nessecitavam ser transmitidas em Assembly (linguagem que o processador entende diretamente) para o processador, passaram a ser feitas por um único e simples comando do programador em alto nível. Essas linguagens usam um programa chamado compilador, ou o mais lento interpretador (deixemos para outra oportunidade essa diferença), para transformar esse único comando em alto nível naquela enorme seqüência de baixo nível, tirando do programador o peso de ter que conhecer tantos detalhes do processador e poder se fixar mais na lógica do seu programa - é óbvio que esse nível de conhecimento é neccessário para aqueles que programam em assembly e também para os que programam os próprios compiladores. Embora o surgimento dessas linguagens tenha alavancado enormemente o uso dos computadores e tenha permitido o aparecimento de programas excepcionais (praticamente inviáveis de serem programados em baixo nível), quanto mais alto o nível da liguagem menos eficiente, de um modo geral, é o código gerado em baixo nível - caindo em uma série de rotinas e tomando tempo do processador de forma absolutamente dispensável - por pura impossibilidade dos compiladores em gerar melhores códigos. Uma liguagem que nasceu nos laboratórios Bell no início dos anos sessenta, se tornou uma estrela no sentido de gerar enxutos e rapidíssimos códigos de baixo nível, quase tão eficientes como se tivessem sido programados em Assembly, além de permitir uma boa manipulação em baixo nível, trata-se da linguagem "C", essa linguagem foi e ainda é a mola principal de desenvolvimento dos grandes programas que conhecemos, quase todos, das grandes sofwarehouses, que usamos no nosso dia-a-dia foram desenvolvidos ou em C ou em C++. (Nota: A linguagem C é considerada por muitos autores atuais como uma linguagem de nível médio, por diversas características presentes nela, como por exemplo a possibilidade de se usar código Assembly no meio do código C. Um exemplo de linguagem considerada de alto nível é o Pascal. - Marcelo Vanzin.) 22/22

23 O Pentium, 486, 386, enfim, a chamada arquitetura PC, possui em seus processadores um conjunto de instruções conhecido como x86, que é um conjunto do tipo "CISC" - Complex Instruction Set Code - isso significa que as instruções nos programas precisam ser do tipo complexo, claro. Outro tipo de arquitetura existe, esse tipo é conhecido como "RISC" - Reduced Instruction Set Code - ou seja um conjunto de instruções reduzidas. As diferenças entre as duas são grandes: no início, quando aconteceu essa cisão de arquiteturas, os defensores CISC acreditavam que um processador seria muito mais eficiente se ele pudesse possuir um grande número de diferentes instruções capazes de realizar operações complexas específicas, os defensores da tecnologia RISC discordavam, acreditavam que, como cada operação poderia ser dividida em trechos bem simples, cada instrução deveria ser bem simples, e o processador somente precisaria conter um reduzido número de simples instruções que, repetidas várias vezes, chegariam ao mesmo resultado que uma instrução complexa. Continuemos com o nosso esforço de simplificação e, para fim didáticos, imaginemos que um processador receba a instrução de multiplicar 8 por 4, o CISC teria uma instrução complexa capaz de cumprir com o resultado em uma única passagem pela mesma (que não necessariamente levaria um único ciclo de máquina - em nova correlação com uma linha de montagem é possível que uma instrução ande até metade da linha em um ciclo, prosseguindo no próximo ciclo) já o processador RISC tomaria essa operação por um modo mais simples e somaria 8 em 4 parcelas, em cada ciclo faria a soma de uma parcela - essa simplificação é draconiana mas exemplifica bem a diferença de filosofia de trabalho existente entre as duas arquiteturas. Os defensores da arquitetura RISC alegavam ainda que um processador RISC teria, obviamente, um custo de produção reduzido em relação ao CISC, e ainda, como é menor o número de circuitos presentes em um processador RISC, que este trabalharia mais facilmente em maiores velocidades de clock ( maior número de ciclos por segundo), mais do que compensando a sua inferioridade em realizar instruções complexas no mesmo número de ciclos que um CISC. É por isso que o Alpha RISC de 600 MHz é só uns 35% mais rápido que um PII 300 CISC executando o NT4 ( que foi portado para Alpha tb), e não o dobro como o raciocínio pedestre haveria de esperar ( um PII 400 deve ter igualado o desempenho de um Alpha 600). Por ter uma construção mais barata a tecnologia RISC é amplamente utilizada tb em Videogames ( 3DO, Play Station, Nintendo 64, etc.). Há certos tipos de instruções que são melhor executadas se forem RISC, independente do clock, assim os processadores x86 de última geração como o K6, Pentium Pro e PII possuem tb um set de instruções RISC e transformam diversas instruções CISC em RISC para então processá-las ( o K6 faz uso desse recurso RISC, o Pentium não, já o Pentum Pro e o PII tb o fazem, como disse). Significa isso que a tecnologia RISC é o futuro? Claro que não, por outro lado a tecnologia CISC acaba de incorporar mais 57 instruções complexas ao conjunto x86, são as instruções MMX! O futuro ponta para uma mescla entre as duas tecnologias, nem RISC nem CISC, há istruções que se saem melhor em RISC muitas outras são superiores em CISC. Podemos dizer contudo que em se tratando de instruções matemáticas, por exemplo, um processador CISC será bem superior que um RISC de mesmo clock ( o RISC deverá ter o clock bem superior para se igualar ao CISC, afinal o RISC precisa repetir várias operações simples para chegar ao resultado de uma complexa), entretanto já vi muita gente ingnorante, inclusive profissionais da área, dizerem o absurdo de que um processador RISC é mais veloz que um CISC em operações desse tipo! Fazendo Upgrade do seu Computador Às vezes quando percebemos que nosso computador não é mais suficiente para rodar os programas e jogos mais recentes, nossa reação é simplesmente pensar em comprar um novo. Porém muitas vezes este não é o melhor caminho a seguir, ao invés de trocar todo o micro, podemos trocar apenas componentes chave para o desempenho do sistema, ou seja, fazer um upgrade. Nem sempre é fácil decidir qual seria a melhor alternativa de atualização. - O que eu deveria trocar para melhorar o desempenho do meu micro? O HD? As memórias? O processador? A placa de vídeo? Seria melhor jogar tudo fora e comprar um novo?? Para decidir quais componentes devem ser subistituídos é preciso examinar a configuração atual do micro e definir qual a quais aplicações ele se destina. Um micro destinado a um escritório, tem como prioridade a velocidade do processador, disco rígido e quantidade de memória. Um PC voltado para jogos, já prioriza também uma boa placa de vídeo. Examinemos a seguinte configuração: -Pentium 150 MHz -16MB de RAM - HD de /23

24 - Placa de vídeo Trident 9680 de 2 MB - CD ROM de 24x - Placa de Som 16 bits - Monitor SVGA 14" - Modem de Windows 98 Imaginemos que o micro é utilizado para acessar a Internet e aplicações de escritório, principalmente o Office. Apesar do micro ter uma configuração equilibrada, o usuário seria muito beneficiado se aumentasse a quantidade de memória RAM para 48 ou 64 MB, pois memória RAM atualmente custa muito barato, pouco mais de R$ 1 por megabyte. O passo seguinte seria trocar o processador, neste caso deveríamos examinar quais processadores são suportados pela placa mãe (essas informações estão contidas no manual) e nos decidir por um deles, ou então trocar também a placa mãe por uma mais recente. Não faria sentido trocar a placa de vídeo, pois nesse caso ela é mais do que suficiente, muito menos o drive de CD-ROM ou a placa de som. Vamos examinar agora um outro caso: -Pentium II de 333 MHz -64 de RAM -HD de 4.3 -Placa de Vídeo Trident CD ROM de 32x -Placa de Som 32 AWE -Monitor SVGA 15" -Modem de 56k -Windows 98 Imaginemos que o dono deste micro é viciado em jogos, princiaplmente jogos 3D com o Quake 2 e simuladores do vôo. Apesar do micro ter uma exelente configuração, o dono seria muito beneficiado pela instalação de uma placa de vídeo 3D. Para ilustrar melhor, vamos discutir sobre qual a vantagem da troca de cada componente: Memória RAM: Pelo baixo custo e pela grande melhora de desempenho ao aumentar a memória RAM, esta quase sempre é a opção mais prioritária de upgrade. Atualmente se encontram à venda memórias RAM por pouco mais de R$ 1 por megabyte. Antigamente ela custava muito mais caro, a apenas 2 anos custavam em média R$ 45 por megabyte! Na memória RAM são carregados todos os programas abertos. Caso a quantidade de memória não seja suficiente para rodar um determinado programa, o Windows cria um arquivo temporário no disco rígido. Este arquivo, chamado "swap file" ou memória virtual, é utilizado como se fosse memória RAM. Assim, os dados que deveriam ser gravados na memória, são gravados neste arquivo, e é possível carregar o programa. Acontece que o disco rígido, é milhares de vezes mais lento do que a memória RAM, de modo que o uso de memória virtual pelo SO deixa o sistema extremamente lento. O aumento da quantidade de memória RAM, não deixa o sistema mais rápido, porém com mais memória RAM, deixamos de usar memória virtual, resultando num ganho brutal de performance. Para se ter uma idéia, rodando o Windows 95, um Pentium 100 com 32 de memória RAM, é muito mais rápido do que um Pentium II 300 com apenas 8 MB. A quantidade nescessária de memória RAM deve ser medida pelos programas usados no micro. Caso você seja daqueles que custumam usar apenas um programa de cada vez, geralmente um editor de textos, então 32 MB de memória serão muito mais do que suficientes, muitas vezes 16 MB já dão conta do recado. Caso você tenha o costume de trabalhar com vários programas abertos, ou usa programas gráficos pesados, então será muito beneficiado pelo uso de 64 MB ou mais de RAM. Vale lembrar que existe queda de desempenho ao usar mais de 64 MB de RAM na maiorida das placas mãe de soquete 7 (Pentium, K-6, MMX, etc.) para mais detalhes sobre isso leia a nossa sessão FAQ ou nosso tutorial sobre memórias. Esse problema não existe porém caso se esteja utilizando um processador Pentium II. O Processador: O processador é o cérebro do computador, e o principal responsável pelo desempenho do sistema, porém de nada adianta um processador veloz em um conjunto fraco. Atualmente, escolhemos basicamentete entre o MMX, o Pentium II, o Celeron, o K6 e o K6-2, uma boa alternativa são os processadores Cyrix, mas como é praticamente impossível encontrá-los aqui no Brasil, darei mais atenção aos outros: 24/24

25 Pentium MMX: Seria uma alternativa para um upgrade de baixo custo, principalmente para quem já tem uma placa mãe que ofereça suporte a este processador e esteja querendo atualizar o micro. Em termos de custo benefício já não é a melhor opção, mas existe a opção de overclocá-lo, assim, com um 233 MMX overclocado para 262 (3,5x 75) já é um bom equipamento, capaz de rodar qualquer aplicação mais pesada. AMD K6 : K6 da AMD é o concorrente direto do MMX, possui basicamente as mesmas caracteristicas, ganhando em aplicações de escritório e perdendo em aplicações multimídia, como já explicamos em outras oportunidades. A grande vantagem dele sobre o MMX porém é justamente o preço, ele custa menos de 2/3 de um MMX de mesmo clock se tornando uma boa opção em custo benefício. O seu maior problema é o aquecimento exagerado que praticamente impossibilita o overclock. Celeron: Versão de 266 MHz do Celeron por pouco não é ultrapassada em velocidade por um 233 MMX em aplicacões de escritório. Ele se dá bem porém em aplicativos gáficos e jogos, sendo nestes casos pouco inferior a um Pentium II do mesmo clock. O trunfo deste processador porém é a sua overclocabilidade. Um Celeron 266 roda sem problemas a 400 MHz (4x 100MHz) ou 448 MHz (4x 112MHz). Claro que para isso é preciso uma placa mãe com chipset BX, como a Abit BX-6 ou a Abit BH-6 que são um pouco difíceis de achar aqui no Brasil e quase sempre bem caras, na faixa de 250 reais. Além disso são nescessárias memórias PC-100 (SDRAM's comuns não servem) o que encarece ainda mais o conjunto. Até bem pouco tempo atrás o Celeron 266 overclocado para 448 era uma das melhores opções em custo-beneficio, mas deixou de ser atraente com o lançamento do Celeron Mendocino. Celeron "A" (Mendocino: O mais novo lançamento da Intel, o novo Celeron agora incorpora um cache L-2 de 128 kb, que ao contrário do que acontece no Pentium II, roda na mesma velocidade do processador. Ao contrário do que se poderia esperar, o Celeron Mendocino de 300 MHz também permite overclock para 450 MHz, desta vez com bus de 100 MHz e multiplicador de 4,5x. Isto foi uma verdadeira bomba, já pensaram um processador que custa pouco mais de 80 dólares (nos EUA) bater em performance um P-II 400?? Pois isso ja é realidade, em conjunto com uma placa com chipset BX (Abit BH-6, Abit BH-6, etc.) e memória PC-100 o Celeron Mendocino roda estavelemnte a 450 MHz (!!). Isso acontece por que ele usa a mesma tecnologia usada no Pentium Xeon de 400 MHz. A única desvantagem do Celeron Mendocino é a incapacidade de usarmos mais de um processador (podemos usar dois P-II na mesma placa mãe, formando um sistema duplo-processado) o que o restringe ao uso doméstico. Atualmente o Celeron Mendocino é a melhor opção custo-benefício, talvez a melhor da história. É so ter um pouco de paciência e esperar ele começar a aparecer aqui nas terras tupiniquins. Pentium II: Para uso doméstico atualmente não é uma boa escolha, pois tanto o Celeron quanto o Celeron Mendocino (em overclock) acabam saindo mais baratos que um P-II 300 e oferecem um desempenho bem superior. A única vantagem do P-II sobre eles é a possibilidade de usar dois processadores, porém para uso doméstico isso não faria sentido. Pentium II Xeon: Se o micro for para uso doméstico esqueça-o. O Xeon foi feito sob medida para servidores de rede, a diferenca dele para o P-II comum é o cache L-2 que funciona na mesma velocidade do processador, e a possibilidade de usarmos até 8 processadores na mesma placa mãe. Estas caracterísaticas porém só fazem sentido num servidor de rede. Num servidor, as informações processadas são tão repetitivas, que o cache L-2 no mesmo clock do processador faz uma difereça incrível, o que pouco ajuda num micro doméstico. Além disso só um louco ia querer usar um sistema multiprocessado para jogar Quake 2. AMD K6-2: É a resposta da AMD para o Pentium II da Intel. As diferenças para o K6 antigo é a nova técnica de fabricação do chip em.25 micron, o que soluciona o problema de aquecimento encontrado nos antigos K-6 e até possibilita overclocks da ordem de 10 ou 15%, além das instruções 3-D Now! que melhoram o desempenho do micro em gráficos 3-D desde que façamos uso támbem de uma placa 3D. O problema das instruções 3-D Now!, é que caso usemos softwares ou jogos que não façam uso destas instruções, estas se tornam inúteis. Felizmente a Microsoft incluiu suporte ao 3D Now! no DirectX 6, e muitos fabricantes estão incluindo suporte nos drivers de suas placas de vídeo. Em instruções que não 25/25

26 fazem uso do 3D Now!, o K6-2 é inferior a um P-II do mesmo clock, não sendo muito superior a um MMX, porém em aplicativos que façam uso destas instruções ele chega a superar o P-II. Vale lembrar que para manifestar todo o potencial do K6-2, é preciso usá-lo em conjunto com uma placa mãe Super-7 que aceitam bus de 100 MHz. Estas ainda são bem difíceis de achar aqui no Brasil. A Placa Mãe: A placa mãe é um dos principaiscomponentes do micro. Porém, quase sempre a diferença de performance entre placas mãe equivalentes porém de marcas diferentes não passa da casa dos 5%. Porém muitas vezes quando fazemos um upgrade é preciso também a substituição da placa mãe. Atualmente podemos dividir as placas mãe à venda em: Placas que Usam Slot One: As placas para Pentium II obrigatoriamente usam o slot one, onde é encaixado o processador. O formato deste slot, lembra um pouco o de um Slot ISA. O que diferecia as placas para P-II é o chip-set utilizado. Basicamente existem dois chipsets: o LX e o BX. O LX é um chipset mais antigo, suporta bus clock de 66 MHz, e é utilizado em processadores Pentium II e Celeron até 333. Placas que utilizam esse chipset porém, na maioria das vezes permitem bus de apenas 66 MHz, o que impossibilita o overclok. Já as placas com chipset BX, como a Abit BX6 e a Abit BH6 suportam bus de 100 MHz, permitindo o uso de processadores Pentium II de 350, 400 e 450MHz. É importante lembrar que somente com uma placa com chipset BX podemos overclocar o Celeron 266 para 400 MHz. Outro ponto a favor é que essas palcas são compatíveis com os processadores Pentiun II antigos, de modo que usando uma placa BX, em conjunto com um P II 233 por exemplo, o seu micro ficará pronto para um upgrade futuro trocando apenas o processador. Placas com Slot Two: O slot two foi criado pela intel para acomodar o Pentium Xeon, esta traz novidades na arquitetura que privilegiam este processador. Estas placas porém são muito caras. Placas Soquete 7: Essas são as placas mais antigas, que rodam o Pentium Comum, o MMX e o K6. Utilizam bus de 66, 75 e 83 MHz, dependendo da placa. Quanto maior o bus permitido pela placa mãe, maior serão as suas possibilidades de fazer overclock, pois os processadores MMX, bem como os K6, possuem uma trava que impede que mudemos o multiplicador de clock, assim so podemos fazer overclock aumentando a velocidade do barramento, isto certamente deve pesar na hora da compra. Vale lembrar que o MMX e o K6 utilizam voltagem dual, ou seja, o processador trabalha internamente com 2,8v e externamente com 3,3v. Nem todas as placas tem esse recurso, não permitindo o uso destes processadores. Placas Super 7: Os novos processadores AMD K6-2 usam barramento de 100 MHz, e por isso foram desenvolvidas placas equipadas com soquete 7 que funcionam à essa velocidade. Apesar do K6-2 funcionar em placas mais antigas, que so suportam bus de 66 MHz, o seu desempenho fica bastante prejudicado, por isso o ideal é usá-lo em uma placa Super-7. Bons exemplos de placas são a FIC-PA-2013 e a ASUS P5A. Caso tenha decidido trocar o seu processador por um K6-2, então reserve também algum dinheiro para comprar também uma boa placa mãe. O tipo de placa a ser comprado, deve ser escolhido de acordo com o processador a ser usado, também devemos levar em conta upgrades futuros. Ao invés de comprar uma placa para P-II com chip-set LX (mais barata) poderíamos comprar uma que usa chip-set BX, assim além de nos beneficiarmos com as possibilidades de overclock permitidas por esta placa, deixariamos nosso micro pronto para um upgrade direto para um P-II 400 ou superior trocando-se apenas o processador. Placa de Vídeo: Para quem gosta de jogos, a placa de vídeo faz muita diferença, mas para quem trabalha com editores de texto, uma placa de última geração não traz vantagens. Atualmente temos placas de vídeo 2D e 3D, certamente você já está familiarizado com as funções de cada uma. Existem dois tipos de placas de vídeo 3D, as que funcionam em conjunto com uma outra placa 2D, e as combo que ao mesmo tempo processam gráficos em 2 e 3 dimensões. Quase sempre as placas Combo saem mais barato, pois poupam você de ter de gastar mais dinheiro com uma placa de video 2D. Bons exemplo de placas Combo são a Viper V330 e V550, estas inclusive são excelentes placas, principalmente levando-se em conta o fator custo-benefício. 26/26

27 Quanto à placa de vídeo 2D, não se preocupe muito. Não é preciso uma grande placa para gerar gráficos 2D satisfatórios, pois a parte dificil mesmo fica por conta das palcas 3D, nelas sim a performance faz muita diferença. Qualquer placa média, como uma Trident 9685, ou uma Diamond 2000 oferecem um desempenho mais do que suficiente, qualquer coisa acima disso só será percebido através de benchmarks. Na prática a diferença é quase nula. Outro ponto confuso atualmente, é o papel das placas de vídeo AGP. Uma placa de vídeo não é mais rápida simplesmente por ser AGP. A vantagem do AGP, é que ele oferece uma banda maior de passagem de dados, mas se a placa não for rápida o suficiente para fazer uso desta banda toda, então não existe ganho de performance. Além disso as vantagens do AGP só podem ser aproveitadas por uma placa de vídeo 3D. É simplesmente ridículo querer uma placa 2D que seja AGP. HD: Apesar da velocidade do HD fazer bastante diferença no desempenho geral do sistema, não vale à pena trocar o seu HD por outro, simplesmente pensando na velocidade. Leve mais em conta se realmente você está precisando de mais espaço, caso não, ent ão é melhor esperar, pois o HD é um dos componentes do PC que mais evoluiu e que mais caiu de preço. Só por curiosidade, os primeiros HD's para uso doméstico, no começo da década de 80, tinham menos de 5 MB, e custavam mais de dólares. Quanto mais você esperar antes de trocar o seu HD, menos vai gastar e melhor sera o equipamento que você irá adiquirir. CD-ROM: Atualmente vemos muitos anúncios de micros, onde se dá bastante destaque à velocidade do CD ROM. Mas na prática, o CD ROM é sem dúvida o componente que menos influencia na velocidade do micro. Basicamente, usamos o CD-ROM para duas coisas: Instalar programas e jogar jogos que rodam apartir do CD. Logicamente, um CD mais rápido resultará numa instalacação de programas mais rápida, porém, quanto tempo você custuma passar por semana instalando programas apartir de CD's? Será que valeria à pena gastar mais 80 ou 100 reais simplesmente para economizar alguns segundos? O que deve ser levado em considereção ao comprar um CD- ROM, não é a velocidade, mas, a qualidade do equipamento, e principalmente o fato dele ler ou não todos os tipos de CD's. Muitos CD-ROM's, lêem apenas CD's prateados, não conseguindo ler CD's gravados. Sem dúvida isso lhe dará muito mais dor de cabeça do que simplesmente gastar mais alguns segundos para instalar um programa qualquer. Se você tem um CD de 12 ou 8x, que está funcionando corretamente, então não pense em trocar. Seria dinheiro jogado fora. O Gabinete: Existem vários tipos de gabinetes. Os mini torre, long tower, ATX, etc. Os mais usados são os mini torre, muito provavelmente o seu micro está montado num desses gabinetes. Porém, ao trocar a placa mãe num upgrade, talvez seja preciso trocar também o gabinete. As placas mãe diferenciam-se também pelo tamanho: as AT, e baby At, são bem acomodadas por gabinetes mini torre ou long tower. Mas outras só encaixam em gabinetes ATX. Falando em ATX, estes gabinetes oferecem recursos não encontrados em seus irmãos menores, como a possibilidade de desligar o micro via software e uma fonte inteligente. Decida com cuidado os componentes do seu micro que devem ser trocados, levando em consideração, todos os aspectos discutidos até agora, e principalmente o uso do micro. Não se deixe levar pelo marketing dos fabricantes, achando que se o seu micro não é um top de linha, ele está obsoleto. Um bom micro é aquele que satizfaz as suas nescessidades, não importa se é um 486 ou um Pentim II Xeon com 512 MB de RAM. BIOS Setup BIOS significa "Basic Input Output system". É a primeira camada de software do sistema. É um programa encarregado de reconhecer o hardware, realizar o boot, e prover informações básicas para o funcionamento do sistema. O BIOS é personalizado para cada modelo de placa mãe, não funcionando em nenhum outro. POST Durante o boot, o BIOS realiza uma série de testes. A função destes é determinar com exatidão os componentes de hardware instalados no sistema. Os dados do POST são mostrados durante a inicialização, na forma daquela tabela que aparece antes do carragamento do sistema operacional. Caso haja algum problema crítico com algum componente de hardware, o BIOS irá emitir sons alertando sobre o problema. A seguir alguns códigos dos BIOS AMI: 1bip longo: Sistema funcionando perfeitamente. 1 bip longo e dois bips curtos: Problemas com a placa de video. 1 bip longo e três bips curtos: Problemas com a placa de video ou problemas na detecção do monitor. 2 bips curtos: Falha geral do post, algum componente essencial de hardware não foi encontrado, impossivel iniciar o sitema. 27/27

28 Setup É um programa que nos permite configurar várias opções acerca do Hardware instalado, desempenho do sitema, password etc. As configuracões do Setup são cruciais para o funcionamento e bom desempenho do sistema, uma confuguração errada do setup pode tornar o sistema até 70% mais lento, ou seja, o seu computador pode virar uma carroça sem cavalos simplesmente devido à uma configuração errada do setup do micro. O objetivo deste tutorial é justamente ensinar como configurar o setup para um melhor desempenho. CMOS CMOS significa "Complementary Metal Oxide Semiconductor". Nos primeiros PC's, tais como os antigos XT's e alguns 286's, todos os dados referentes à configuração dos enderecos COM e IRQ, quantidade e velocidade das memórias, HD's instalados etc, eram configurados através de jumpers na placa mãe. Não é preciso dizer que a configuração de tais jumpers era um trabalho extremamente complicado. Para facilitar isso, foi criado o Setup, que permite configurar facilmente o sistema. A funão do CMOS é armazenar os dados do setup pra que estes não sejam perdidos. O CMOS é uma pequena quantidade de memória RAM, cerca de 128 bytes, geralmente embutida no cartucho da BIOS. Como a memória RAM é volátil, o CMOS é alimentado por uma bateria, o que evita a perda dos dados. Acontece que esta bateria não dura pra sempre, de modo que de tempos em tempos ela fica fraca e é preciso troca-la. (Nota: Nem toda memória RAM é volátil. No caso, o tipo de memória RAM utilizada para guardar informações do Setup é volátil. - Marcelo Vanzin) Up-Grade de BIOS O BIOS é um programa que fica armazenado em chips de memória EEPROM ou Flash RAM, o uso deste tipo de memória visa permitir que o BIOS seja modificado. A isto damos o nome de upgrade de BIOS. Isto acontece devido a, de tempos em tempos, surgirem novas tecnologias, como o portas USB, barramento AGP, SCSI, etc. A função do upgrade de BIOS é tornar o micro compatível com estes novos recursos. Muitas vezes são lançados upgrades também para corrigir erros no BIOS ou melhorar o suporte a dispositivos. Os fabricantes deixam tais upgrades disponíveis nas suas páginas para download gratuito; este upgrade geralmente vem na forma de uma arquivo binário e um programa para gravar os dados no BIOS. Durante o upgrade, os dados do BIOS são completamente rescritos, este é um processo que custuma durar poucos minutos, o problema é que se a atualização for interrompida de alguma forma: falta de energia, um esbarrão no botão de reset, etc. A BIOS não irá funcionar mais, e você terá a sua placa mãe inutilizada. Por isso, quando for fazer o upgrade do seu BIOS, cerque-se de cuidados, certifique-se que o arquivo que pegou é o correspondente ao modelo da sua placa mãe e se possivel ligue o micro em um no-break. Atualmente os grandes fabricante de BIOS são a AWARD a a AMI. As configurações dos BIOS de cada fabricante diferem, por isso vou explicá-las separadamente. BIOS AWARD: São os mais comuns, o setup tem uma interface baseada em texto. BIOS AMI: O setup difere do da Award por apresentar um interface gráfica, sendo inconfundível. Leia os tutoriais sobre estes dois tipos de BIOS utilizando os links ao lado. 28/28

29 BIOS Setup Award É o tipo mais comum de BIOS, o setup não possui interface gráfica: Para entrar no Setup, basta apertar a tecla Del durante a contagem de memória na inicialização do micro, dentro do setup use as setas do teclado para se locomover entre as opções. As opções do setup estão divididas em vários grupos, tais como BIOS Features Setup, Chipset Features Setup, etc... Para acessar as opções de algum grupo use o Enter para voltar use o Esc. As teclas Page Up e Page Down servem para alterar os valores das opções. Vou explicar agora cada uma das opções existentes, é possivel que o seu BIOS tenha alguma opção não documentada aqui, ou não tenha todas, mas de qualquer maneira, este tutorial vai lhe dar uma boa base para configurar corretamente qualquer tipo de BIOS. Standard CMOS Setup Esta parte do Setup abriga informações básicas sobre o sistema, como data, hora e discos instalados, é praticamente igual em todos os modelos de BIOS. Date / Time: Permite alterar a data e hora do relógio do CMOS, estes dados são usados por vários programas como bancos de dados e pelo relógio do Windows Hard Disks: Mostra os discos rígidos que estão instalados no computador. Através dessa opção é possivel inserir manualmente o número de trilhas, setores, cabeças, etc. dos discos, porém é preferível usar a opção de IDE HDD Auto-Detection (está na tela principal do Setup) para detectar automaticamente os discos instalados. Aqui está também a opção de ativar ou não o modo de disco LBA; caso o seu disco seja maior do que 528 MB, esta opção deverá ficar ativada. Drive A: Tipo de drive de disco flexível instalado como Drive A, o mais comum é possuirmos drives de 1,44 MB e 3,5 polegadas, caso possua um drive mais antigo ou um de 2,8 MB, basta selecionar a opção correspondente. Drive B: Tipo de drive de disco flexível instalado como drive B, caso não exista nenhum a opção correta é "none". Video<: Tipo de placa de vídeo instalada no computador. Caso possua uma palca SVGA a opção correta é "EGA/VGA". Halt On: Procedimento que o BIOS deverá tomar caso sejam detectados erros de hardware durante o teste do sistema (POST). All Errors: A inicialização será interrompida caso exista qualquer erro grave na máquina, como erro de teclado, nos drives de disquete, ou conflitos entre dispositivos. No Errors: O micro tentará inicializar mesmo que algum erro que possa existir. 29/29

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