Boletim Eletrônico do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte do Paraná - Edição nº 26 - quarta-feira, 14 de maio de 2014.
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- Gustavo de Sá Araújo
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1 Boletim Jurídico Boletim Eletrônico do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte do Paraná - Edição nº 26 - quarta-feira, 14 de maio de PORTARIA MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE) Nº 589 DE D.O.U.: Disciplina as medidas a serem adotadas pelas empresas em relação à notificação de doenças e acidentes do trabalho. O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do Parágrafo Único do art. 87 da Constituição Federal; Considerando o disposto no art. 169 da Consolidação das Leis do Trabalho, relativamente à notificação obrigatória das doenças profissionais e outras relacionadas ao trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita; Considerando que a Convenção nº 81 da Organização Internacional do Trabalho - OIT, promulgada pelo Decreto nº , de 25 de junho de 1957, estabelece em seu art. 14 que os acidentes do trabalho e os casos de doenças profissionais deverão ser notificados à inspeção do trabalho, nos casos e na forma determinada pela legislação nacional; e Considerando o disposto no art. 20 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que trata da relação dos agravos que caracterizam doenças profissionais e o do trabalho, resolve: Art. 1º Disciplinar as medidas a serem adotadas pelas empresas em relação à notificação de doenças e acidentes do trabalho. Art. 2º Todo acidente fatal relacionado ao trabalho, inclusive as doenças do trabalho que resultem morte, deve ser comunicado à unidade do Ministério do Trabalho e Emprego mais próxima à ocorrência no prazo de até vinte e quatro horas após a constatação do óbito, além de informado no mesmo prazo por mensagem eletrônica ao Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, da Secretaria de Inspeção do Trabalho, no endereço dsst.sit@mte.gov.br contendo as informações listadas em anexo a esta norma. Art. 3º A comunicação de que trata o art. 2º não suprime a obrigação do empregador de notificar todos os acidentes do trabalho e doenças relacionadas ao trabalho, com ou sem afastamento, comprovadas ou objeto de suspeita, mediante a emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT apresentada ao órgão competente do Ministério da Previdência Social.
2 Art. 4º O Ministério do Trabalho e Emprego apresentará periodicamente ao Comitê Executivo criado pelo Decreto nº 7.602, de 7 de novembro de 2011, a relação de agravos que caracterizam doenças relacionadas ao trabalho, a ser publicada no dia 28 de abril seguinte, dia mundial de segurança e saúde no trabalho. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. MANOEL DIAS CNPJ, CEI ou CPF Empregador ANEXO Endereço e telefone da empresa Número da CAT registrada Data do Óbito Nome do Acidentado Endereço do acidente Situação geradora do acidente (Fonte: Normas Legais Boletim Informativo 07/05/2014) PORTARIA SECRETARIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO - SPPE Nº 133 DE D.O.U.: Altera a Portaria nº 1, de 28 de janeiro de 1997, que dispõe sobre os princípios normativos referentes à Identificação Profissional, particularmente alusivos à emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS. O SECRETÁRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO - SUBSTITUTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 10, inciso II, do Decreto no , de 3 de maio de 2004, e: Considerando a necessidade de ampliar a rede de atendimento de emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para estrangeiros com estada legal no País, Resolve: Art. 1º Alterar o disposto no caput do art. 9º e revogar o seu 1º da Portaria nº 1, de 28 de janeiro de 1997, que passa a vigorar com o seguinte texto: "Artigo 9º A emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para estrangeiros com estada legal no País será feita exclusivamente pelas Superintendências, Gerências e Agências Regionais do Trabalho e Emprego." Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
3 SILVANI ALVES PEREIRA (Fonte: Normas Legais Boletim Informativo 07/05/2014) NOVOS PRAZOS PARA O E-SOCIAL Nas próximas semanas devem ser divulgados o Manual de Orientação do esocial com o leiaute versão 1.2. e o Manual de especificação técnica dos arquivos.xml para envio das informações trabalhistas das empresas para o governo. A informação é da Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo), que entrou em contato com o coordenador geral de Sistemas de Fiscalização da Receita Federal, Daniel Belmiro, e o representante do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), José Alberto Maia. De acordo com eles, seis meses depois da divulgação da nova versão do leiaute deverá ser disponibilizado o acesso ao ambiente de testes para envio dos arquivos do esocial. As empresas, por sua vez, deverão iniciar os envios respeitando a nova obrigatoriedade somente a partir de 2015, já que a previsão é que isso só ocorra seis meses após a disponibilização do ambiente de testes. Entenda a nova obrigatoriedade O esocial vai reunir as informações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas numa única plataforma on-line. Dessa forma, o cruzamento de informações será facilitado, auxiliando na fiscalização e diminuindo a possibilidade de erros cometidos pelas empresas ao fornecer os dados de obrigações como o Caged, a Rais, a Dirf e a GFIP. Da parte do governo, diferentes órgãos vão buscar nesta ferramenta única os dados que lhes competem. Para as empresas, além de o esocial contribuir para a diminuição da burocracia no repasse de informações, também poderá haver um ganho do tempo dispensado neste trabalho. De acordo com um estudo do Banco Mundial, uma empresa gasta 2,6 mil horas (ou 65 semanas) por ano para ficar em dia com suas obrigações ficais. O Brasil tem o pior desempenho entre os 185 países pesquisados, em consequência do excesso de leis e obrigações. Esse cenário burocrático, no entanto, deve mudar com a implementação do esocial. (Fonte: 12/05/2014) SERVENTE DE PEDREIRO QUE SOFREU ACIDENTE NO TRAJETO PARA O TRABALHO TEM DIREITO À ESTABILIDADE A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO) reconheceu o direito de um servente de pedreiro à estabilidade provisória em razão de ter sofrido acidente
4 de trânsito no percurso para o trabalho. A decisão confirmou sentença do juiz Daniel Cardoso, da 12ª Vara do Trabalho de Goiânia, que condenou a empresa Engel Engenharia e Construções Ltda ao pagamento dos salários do período de estabilidade acidentária e demais verbas trabalhistas devidas. A empresa recorreu da decisão e argumentou que o acidente sofrido pelo trabalhador não poderia ser considerado de trabalho. Segundo a defesa, o obreiro, mesmo recebendo valetransporte, estava se deslocando de bicicleta no dia do acidente. Alegou, ainda, que o empregado havia renunciado à estabilidade porque ajuizou ação após decorridos cinco meses do fim da garantia. Ao analisar o caso, o relator do processo, desembargador Breno Medeiros, disse que embora não estivesse trabalhando, o acidente sofrido equipara-se a acidente de trabalho pois o obreiro estava se deslocando ao local de seu labor, conforme prevê a Lei nº 8.213/91. Para o relator, o fato de o trabalhador utilizar-se de veículo próprio, apesar de receber valetransporte não descaracteriza o acidente, pois a lei não estabelece restrição quanto ao meio de transporte utilizado. Ao contrário, é clara em dispor qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. O magistrado explicou que a garantia provisória de emprego em consequência da ocorrência de acidente de trabalho encontra fundamento no cunho social que deve permear a relação laboral e previsão legal no art. 118 da Lei 8.213/91, o qual assegura ao empregado que sofreu acidente de trabalho a manutenção de seu contrato de trabalho pelo prazo mínimo de 12 meses após a cessação do auxílio-doença acidentário. O desembargador esclareceu, por fim, que a renúncia ao direito à estabilidade tem que ser expressa e não pode ser inferida ante a demora do obreiro no ajuizamento da ação. No caso dos autos, a ação foi proposta depois de decorrido o período de estabilidade, o que importa em indenização equivalente ao período que restava, além da contagem do aviso prévio. (Fonte: Informe Virtual OAB Nº 1888 de 12/05/ Processo RO ) CEF NÃO RESPONDE POR VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO OU DANO FÍSICO NO IMÓVEL SE ATUOU APENAS COMO AGENTE FINANCEIRO Contrato com empresa seguradora tinha apólice privada Em recente decisão monocrática proferida em recurso de agravo de instrumento, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) afastou a Caixa Econômica Federal (CEF) do pólo passivo de uma ação ordinária destinada a discutir a cobertura securitária de danos físicos no imóvel em contrato de financiamento regido pelas normas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
5 A decisão de primeiro grau havia rejeitado o pedido de exclusão da CEF no pólo passivo da ação e fixado a competência da Justiça Federal para o julgamento da causa, sob o fundamento de que haveria responsabilidade solidária entre a seguradora e o agente financeiro pela solidez do imóvel nesses casos. A CEF, em seu recurso, alega que a cobertura de contrato de seguro é matéria de direito privado e que não foi responsável pela construção da obra, sendo que a vistoria realizada no imóvel teve a finalidade apenas de verificar se ele se prestava a garantir o financiamento a ser contratado. A decisão do TRF3 diz que a pretensão do mutuário não pode subsistir, pois trata-se de aquisição pelo mutuário de imóvel por ele livremente escolhido no mercado, tendo optado por financiar parte dos recursos necessários à compra por meio de contrato de financiamento celebrado com a CEF, sendo as obrigações de entrega de dinheiro ou coisa pelo mutuante e de restituição pelo mutuário, não sendo de responsabilidade da referida instituição financeira o ressarcimento dos danos decorrentes de vício de construção. Assim, é inadmissível exigir da CEF a cobertura securitária diante da natureza do contrato celebrado entre ela e o mutuário, no qual tem obrigação apenas de entregar o valor financiado, cabendo ao último o pagamento do empréstimo. A decisão encontra-se baseada em precedentes jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por fim, a decisão remeteu o processo à Justiça Estadual por ser o contrato entre o mutuário e a seguradora de natureza privada. (Fonte: Informe Virtual OAB Nº 1888 de 12/05/ Processo TRF ) CBIC PROTOCOLA CARTA CONSULTA À RECEITA FEDERAL SOBRE A DESONERAÇÃO DO SETOR A CBIC protocolou na última quarta-feira (30/04) mais uma Carta Consulta à Receita Federal, tratando de questões relativas à desoneração do setor. Na Car 106/2014, a CBIC pede a análise da RF sobre os seguintes pontos: 1) Redução da alíquota de retenção (atualmente 11%) na Nota Fiscal ou Fatura, no caso da contratação de empresas por empreitada total, aos moldes da redução efetivada nos contratos de empreitada parcial (3,5%); 2) Hipóteses de compensação de regime tributário da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), com possibilidade de compensação com os tributos administrados pela RF e/ou possibilidade de compensação do saldo acumulado de retenção com a CPRB, e 3) Possibilidade de que os faturamentos de obras de infraestrutura executadas por regime anterior (2013), e recebidas em 2014, não integrem a base de cálculo da nova CPRB.
6 (Fonte: Boletim CBIC Hoje 02/05/2014) EMPRESÁRIOS QUEREM REJEIÇÃO DE PEC QUE REDUZ JORNADA PARA 40 HORAS A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição que reduz de 44 para 40 horas a carga semanal de trabalho (PEC 231/95). A PEC é um dos assuntos de maior interesse dos empresários e está na Agenda Legislativa da entidade para 2014, com foco em 134 projetos que tramitam no Congresso. A gerente-executiva de relações de trabalho da CNI, Sylvia Lorena, afirmou que não vê necessidade de alteração na legislação, pois a Constituição já permite a redução da jornada por meio da negociação coletiva. Na opinião de Lorena, a aprovação da PEC seria prejudicial para o setor produtivo, pois impactaria diretamente na competitividade, com prejuízos para micros e pequenas empresas, que não teriam como arcar com o aumento de custos em razão da redução da jornada. O argumento de que isso geraria empregos não se sustenta. O que gera emprego é o desenvolvimento econômico, o crescimento e a qualificação profissional, avaliou Lorena. A PEC tramita na Câmara desde Além de reduzir as horas trabalhadas, a proposta prevê a elevação da hora extra de 50% para 75% sobre o valor da hora normal. Qualidade de vida: Para o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), a redução da jornada é ganho na qualidade de vida. Na opinião do parlamentar, as pessoas trabalham mais nas primeiras horas, e na medida em que vão cansando, têm menos produtividade. O deputado lembra que no Congresso existem 273 parlamentares ligados ao setor patronal, e apenas 73 ligados aos trabalhadores. Toda e qualquer reivindicação dos trabalhadores enfrenta a maioria do Congresso contra, por isso estamos nessa luta há tanto tempo, avaliou o deputado. O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), também defendeu a proposta. Para ele, deputados ligados à CNI e ao agronegócio impedem a votação da PEC. Ele ressalta que a Convenção 47 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) recomenda que a carga horária adequada para os trabalhadores seja de 40 horas semanais e diversos estudos científicos comprovam que qualquer trabalho acima disso traz problemas para saúde. De acordo com o presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, deputado Augusto Coutinho (SD-PE), a PEC é um assunto controverso, pois as centrais sindicais a defendem, enquanto o setor produtivo é contra. Segundo o parlamentar, a votação é importante para dar uma resposta à sociedade. Ele afirmou ainda que em muitos casos, é mais importante deixar que acordos trabalhistas sejam feitos setorialmente.
7 Pelo mundo: De acordo com a OIT, diversos países do mundo adotam a jornada de trabalho de 40 horas semanais, como Equador, China, Bulgária, Austrália, Canadá, Espanha e Estados Unidos. A proposta está pronta para entrar na pauta de votação do Plenário da Câmara desde 2009, mas ainda não há previsão de sua inclusão na Ordem do Dia para deliberação. Para virar realidade, precisa do apoio de 2/3 dos deputados na Câmara em dois turnos de votação. Em seguida, passa a análise semelhante no Senado Federal. (Fonte: Notícias Semanais - Departamento de Assuntos Legislativos - 02/05/2014) Sinduscon Norte/PR; Avenida Maringá n 2400 CEP Londrina/PR. Presidente: Engº Osmar Ceolin Alves. Elaboração: Assessoria Jurídica Dra. Ana Bárbara de Toledo Lourenço Jorge Tel: (43)
Assunto. esocial. Diminuir o custo de produção, o controle e disponibilização das informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais;
Ref.: nº 34/2013 esocial 1. Conceito O esocial é um projeto do Governo Federal que vai coletar as informações descritas em seu objeto, armazenando-as em Ambiente Nacional, possibilitando aos órgãos participantes,
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