UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Pós Graduação Lato Sensu em MBA em Gestão Empresarial

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1 10 UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Pós Graduação Lato Sensu em MBA em Gestão Empresarial Vanessa Defendi de Oliveira Baravelli VENDA A PRAZO ATRAVÉS DE UMA OPERADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO Lins - SP 2011

2 11 VANESSA DEFENDI DE OLIVEIRA BARAVELLI VENDA A PRAZO ATRAVÉS DE UMA OPERADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO Monografia apresentada à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, como requisito parcial para obtenção do título de especialista em MBA em Gestão Empresarial sob a orientação dos Professores M.Sc Ricardo Yoshio Horita e M.Sc Heloisa Helena Rovery da Silva. Lins - SP 2011

3 12 B343v Baravelli, Vanessa Defendi de Oliveira Venda a prazo através de uma operadora de cartão de crédito / Vanessa Defendi de Oliveira Baravelli. Lins, p. il. 31cm. Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium UNISALESIANO, Lins, SP para Pós-Graduação Lato Sensu em MBA em Gestão Empresarial, Orientadores: Ricardo Yoshio Horita; Heloisa Helena Rovery da Silva 1. Venda a prazo. 2. Cartão de crédito. 3. Administração financeira. I Título. CDU 658

4 13 VANESSA DEFENDI DE OLIVEIRA BARAVELLI VENDA A PRAZO ATRAVÉS DE UMA OPERADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para a obtenção do título de especialista em MBA em Gestão Empresarial. Aprovada em: / / Banca Examinadora: Prof. M.Sc Ricardo Yoshio Horita Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de São Carlos Prof. Ms Heloisa Helena Rovery da Silva Mestre em Administração pela CNEC/FACECA MG Lins SP 2011

5 T Wxâá ÑÉÜ àxü Åx véäévtwé Åt á âåt äxé Çt véçw ûé wx ÑÉwxÜ ÜxtÄ étü Åt á âå àütutä{é? wx véçväâ Ü Åt á âå vâüáé x wx àxü äxçv wé Åt á âåt xàtñt ÅÑÉÜàtÇàx Çt Å Ç{t ä wta TÉ Åxâ tåtwé ÅtÜ wé eéwü zé UtÜtäxÄÄ ÑxÄÉ áxâ ÇvxÇà äé ÇvÉÇw v ÉÇtÄ xå àéwéá Éá ÅÉÅxÇàÉáA TÉá Åxâá ytå Ä tüxá Öâx ÇâÇvt ÑÉâÑtÜtÅ xáyéü Éá ÑtÜt áxåñüx ztütçà Ü t véçw ûé wx ÜxtÄ étü Åt á xáàt xàtñta T àéwéá Öâx wx âåt yéüåt w Üxàt Éâ Çw Üxàt ÑâwxÜtÅ Åx tâå Ä tü Çt véçväâáûé wxáàx vâüáéa 14

6 15 AGRADECIMENTOS Ao meu querido orientador Ricardo Horita por ter aceitado realizar este trabalho, por sua dedicação e paciência. À minha querida orientadora Heloisa pelo seu carinho e dedicação.

7 16 RESUMO O mercado atual em especial o comércio, esta passando por modificações nas suas formas de negociações, e assim nas formas de pagamento. As formas antigas de pagamento como: dinheiro, cheque à vista, pré-datado, boleto bancário, nota promissória, vão dando lugar as novas formas de pagamento no cartão de crédito, que são: débito, crédito, crédito parcelado. A entrada do plano real e a estabilização da moeda geraram um crescimento na venda parcelada, com prazos dilatados. O surgimento do cartão de crédito no mercado possibilitou uma venda mais sólida e segura, deu abertura de vendas a crédito para clientes que antes não teriam condição, a inadimplência e as cobranças para o empresário deixaram de existir neste tipo de transação, porém com mais custos e prazos. Surge assim uma maior necessidade do conhecimento e uso do cálculo financeiro para definir estratégias comerciais de compra e venda, analisando a crescente atratividade dos planos financeiros, criando assim condições para que administradores e empresários possam projetar suas vendas e valores de forma a não comprometer a rentabilidade, liquidez e fluxo de caixa da empresa. Através do conhecimento de conceitos básicos como: planejamento financeiro, capital de giro, ciclo operacional, ciclo de caixa, fluxo de caixa, taxa de juros, o valor do dinheiro no tempo, valor presente, valor futuro, antecipação de capital, em conjunto com os dados reais da empresa é possível analisar o que é praticado e como devem ser praticadas as negociações, até que ponto está sendo rentável ou não para a empresa. Para tanto é demonstrado às formas de pagamento no cartão, as taxas aplicadas, para através de uma análise de custo e preço praticado pela empresa o administrador/empresário tenha condição de contextualizar o que pode ser alterado e de que forma a empresa pode modificar suas condições de pagamento para garantir uma maior rentabilidade e melhor atuação no mercado sem deixar de ter competitividade. Palavras-chave: Venda a prazo. Cartão de Crédito. Administração financeira.

8 17 ABSTRACT The current market in particular trade, is going through changes in their forms of negotiations, and so the forms of payment. The old forms of payment such as cash, check in cash, pre-dated bank, promissory note, will give rise to new forms of payment on the credit card, which are: debt, credit, installment credit. The entry of the Real Plan and the stabilization of the currency generated an increase in installment sales, time-dilated. The rise in credit card market has allowed a more solid and secure sale, gave opening credit sales to customers who would previously not provided, defaults and recoveries for the business ceased to exist in this type of transaction, but with more cost and deadlines. Thus arises a need for greater knowledge and use of financial calculation to define business strategies of buying and selling, analyzing the growing attractiveness of financial plans, thus creating conditions for managers and entrepreneurs to design their sales and values so as not to compromise the profitability, liquidity and cash flow of the company. Through the knowledge of basic concepts such as financial planning, working capital, operating cycle, cash cycle, cash flow, interest rate, the time value of money, present value, future value, anticipated capital, together with the actual data the company can analyze what is practiced and how the negotiations should be practiced, to what extent is profitable or not for the company. To do so is demonstrated in the forms of payment card, the rates applied for through an analysis of cost and price charged by the company's administrator / manager has provided the context that can be changed and how the company can modify its conditions payment to ensure greater profitability and better performance in the market while taking competitiveness. Keywords: Term sale. Credit Card. Financial administration.

9 18 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Ciclo financeiro e econômico Figura 2 Relação de valor presente Figura 3 Relação de valor futuro LISTA DE QUADROS Quadro 1 Exemplo de ciclo operacional e ciclo de caixa...19 Quadro 2 Cálculo do ciclo operacional e ciclo de caixa...20 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS FV Valor futuro i taxa n período VP Valor presente

10 19 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...10 CAPÍTULO I VENDA A PRAZO NO CARTÃO DE CRÉDITO HISTÓRICO Função financeira na empresa Administração financeira e a contabilidades Planejamento financeiro a curto prazo Ciclo operacional e ciclo de caixa Cálculo do ciclo operacional e de caixa Ciclo operacional Ciclo de caixa Fluxo de caixa Formas de pagamento Venda a prazo Venda no cartão de crédito Antecipação de capital Nova realidade dos cartões Fatores que afetam o crédito...32 CAPÍTULO II - CÁLCULO DAS FORMAS DE PAGAMENTO APLICAÇÃO DOS CÁLCULOS FINANCEIROS Taxas de juro Estratégias comerciais Valor presente Valor futuro Simulações de cálculos Proposta final da pesquisa...44 CONCLUSÃO...46

11 REFERÊNCIAS

12 10 INTRODUÇÃO Com a crescente exigência do mercado, o comércio, em especial, vem sofrendo notórias transformações na sua forma de condução, adaptando-se às novas realidades, as novas tecnologias, aos novos instrumentos financeiros. As formas de negociações vêm evoluindo a passos largos, e com ele, suas formas de pagamento. A concorrência e o mercado cada dia mais acirrado ditam regras que nem sempre são possíveis de serem praticadas, porém merecem análises e conhecimentos por parte dos administradores para que possam tomar a melhor decisão, pois a necessidade de ganhar espaço no mercado e de manter seus clientes faz com que o pensamento do preço préestabelecido pelo custo acrescido de uma margem de lucro, dê espaço para a visão de longo prazo, onde o mercado dita o preço e a empresa deve negociar de forma a tornar-se mais rentável e inovadora, estando sempre à frente de seus concorrentes. Em virtude destas exigências fazem-se necessário que o administrador consiga visualizar a realidade da sua empresa, seus valores contábeis e saiba utilizá-los de forma estratégica, para que tenha a possibilidade de identificar o valor do dinheiro no tempo, conceituando o que é capital, taxa de juros, capital de giro, entre outros. Para tanto o essencial em administração financeira é o desenvolvimento da capacidade de analisar dados e confrontar com a realidade. De acordo com Assaf Neto (2005), aumenta cada vez mais a demanda pelo uso do cálculo financeiro para definir estratégias comerciais de compra e venda, analisando a crescente atratividade dos planos financeiros. Para as várias decisões econômicas a serem tomadas por uma empresa é indispensável conhecer a taxa efetiva de juros embutida nas operações a prazo levando em conta o desconto concedido nas operações à vista. Desta forma, podem-se definir condições de pagamento, elasticidade dos prazos, descontos concedidos, utilizando tais ferramentas como plano estratégico para a manutenção dos seus clientes, gerando satisfação e rentabilidade para a empresa.

13 11 Inúmeras vezes a empresa deixa de ser competitiva no mercado em virtude da falta de conhecimento do administrador na formulação de formas de pagamentos, prazos, deixando seus concorrentes crescerem sem ter idéia por onde devem começar a analisar para evitar tal situação. Atualmente, a forma de pagamento mais utilizada e mais discutida é o pagamento através do cartão de crédito, que apesar de ser segura, traz outros custos que devem ser levados em consideração na hora de compor o preço, como custo e prazos dilatados. Com a pesquisa elaborada objetiva-se verificar se a venda a prazo através de uma operadora de cartão de crédito compromete a rentabilidade da operação, avaliar os efeitos financeiros em se parcelar uma venda através da operadora de cartão de crédito, para que, através destas informações, seja possível elaborar estratégias de venda. O presente estudo foi elaborado a fim de esclarecer o seguinte questionamento: O parcelamento da venda através do cartão de crédito é uma estratégia eficiente para alavancar as vendas sem comprometer significativamente a margem de lucro da empresa? Para solucionar o problema foi realizada uma revisão bibliográfica baseada nos seguintes autores: Antonio Lemes Junior, Assaf Neto, Irso Tófoli, entre outros pesquisados no decorrer do trabalho, compreendendo o período de 1997 a O trabalho se apresenta em dois capítulos, assim distribuídos: O capítulo I aborda um breve histórico sobre o surgimento do cartão de crédito, como a administração financeira e a contabilidade são importantes em conjunto para as decisões na Empresa e as formas de pagamento no comércio em especial no cartão de crédito. Capítulo II descreve as aplicações dos cálculos financeiros, como taxas de juros, valor presente, valor futuro, apresentando cálculos simulados de A conclusão sintetiza os conceitos e a resposta aos questionamentos.

14 12 CAPÍTULO I VENDA A PRAZO NO CARTÃO DE CRÉDITO 1 HISTÓRICO De acordo com Brunner (2004) o cartão de crédito é uma criação recente, assemelhando-se, preliminarmente, aos cartões de credenciamento ou relacionamento emitidos por hotéis na Europa a partir de Posteriormente, em 1920 passou a ser utilizado em postos de gasolina dos Estados Unidos da América. Em 1950, Frank MacNamara e alguns executivos financeiros de Nova York entraram num restaurante para jantar e, ao ser apresentada a conta, verificaram que se encontravam sem dinheiro ou talão de cheques. Diante disso e após alguma discussão, o proprietário do estabelecimento permitiu que MacNamara procedesse ao pagamento da conta em outro dia, mediante a aposição de sua assinatura na respectiva nota de serviços. Em decorrência desse episódio, MacNamara idealizou a captura e transmissão de transações de venda e compra de bens e serviços á distância e concebeu a idéia do cartão de crédito, sendo emitido em 28 de fevereiro de 1950 o Diners Club, primeiro cartão multiuso aceito em 27 restaurantes no lugar de dinheiro ou cheque. Naquele primeiro ano, 200 pessoas tornaram-se titulares do aludido cartão de crédito. Somente com a criação do Diners Club por esse grupo de amigos americanos, é que o cartão assumiu a característica de meio de pagamento para aquisição de bens ou produtos, ou ainda, contratação de prestação de serviços a prazo. Em 1951, os portadores do Diners Club cresceram para 42 mil, movimentando mais de US$ 1 milhão em mais de 330 estabelecimentos comercias, dentre os quais, restaurantes, hotéis, night clubs e varejistas, demonstrando a rápida disseminação do cartão como meio de pagamento no

15 13 mercado. Foi este crescimento que possibilitou o lançamento do cartão de crédito em outros países. O primeiro Diners Club brasileiro foi emitido no ano de 1954, preliminarmente para um seleto grupo de restaurantes, não obstante foi somente em 1956 que ele começou a tomar corpo. Em 1958, a agência de viagens American Express lançou um cartão semelhante e, desde então, inúmeras empresas surgiram com a mesma finalidade. Em 1971 foi fundada a ABECS - Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços na cidade do Rio de Janeiro, porém em 1974 sua sede foi transferida para São Paulo, onde permanece até hoje. Há onze anos, em 1990, o cartão passou a ser emitido para utilização em âmbito internacional, e a partir de 1994, com o Plano Real, é que se iniciou seu processo de consolidação no mercado, passando a ser efetivamente utilizado por mais de 22,2 milhões de portadores em mais de 480 mil estabelecimentos filiados. Com isso, o cartão de crédito passou a constituir um parceiro indispensável dos comerciantes, que encontram nele, uma alta economia de custos de crediário, cobrança, faturamento e a impar e única garantia de pagamento. Se antes eram considerados apenas como cartões de credenciamento, permitindo a utilização restrita em alguns estabelecimentos comerciais, hoje a maioria dos instrumentos de crédito é administrada por empresas coligadas a Bancos, ou pelas próprias Instituições Financeiras. São os chamados, na relação contratual de emissores. 1.1 Função financeira na empresa De acordo com Braga (1995), todas as atividades das empresas envolvem recursos financeiros e tem como objetivo obter lucro. Os recursos originários dos proprietários e credores da empresas estão aplicados em ativos

16 14 que são utilizados na produção e comercialização do produto, ou na prestação de serviços. As receitas geradas devem ser suficientes para cobrir custos e despesas e ainda gerar lucro. Paralelo a este fluxo econômico de resultados ocorre uma movimentação que deve permitir a liquidação de compromissos, pagamento de dividendos e a reinversão da parcela remanescente dos lucros. A empresa deve ser vista como um sistema que multiplica os recursos financeiros nela investidos. Na empresa privada o proprietário espera que ela gere um retorno compatível ao risco assumido, já na empresa pública o retorno denota a eficiência do trabalho executado, garantindo um melhor serviço prestado à sociedade. Em qualquer empresa a função financeira liga todas as áreas, e é responsável pela obtenção dos recursos e alocação dos mesmos de forma estratégica, para que estes venham a gerar resultados positivos e assim manter o ciclo financeiro, e a liquidez da empresa. Em virtude de abordar a venda e como as formas de venda podem atingir o fluxo financeiro e a empresa, será analisada a gestão dos recursos financeiros e dos resultados econômicos das atividades empresariais. A própria evolução da área financeira imprimiu no administrador uma necessidade maior de visualizar toda a empresa, realçando suas estratégias de competitividade, continuidade e crescimento futuro. Em verdade, o administrador financeiro no contexto atual não pode assumir posições menos envolventes de centrar suas preocupações unicamente nos mecanismos de captação de fundos e aplicações na atividade da empresa. Deve, outrossim, gerenciar esses recursos de forma a manter a saúde financeira e econômica da empresa e lograr ainda alcançar suas metas estabelecidas. (ASSAF NETO, 2005,p.32) 1.2 Administração financeira e a contabilidade Conforme afirma Tófoli (2008), a administração financeira esta intimamente ligada à contabilidade, e muitas vezes consideram que suas funções sejam a mesma dentro de uma empresa, entretanto, as diferenças

17 15 entre a contabilidade e a administração financeira são: a ênfase no fluxo de caixa e a tomada de decisão. A contabilidade tem como função produzir, desenvolver, divulgar e fornecer dados para avaliar o desempenho da empresa, apurar a situação financeira e pagar os impostos. As demonstrações financeiras partem do ponto que as receitas devem ser reconhecidas por ocasião das vendas, as despesas quando incorridas. As receitas de venda a crédito na qual ainda não foi recebida é lançada como contas a receber, um ativo temporário; certas despesas são lançadas como bens ou serviços que foram recebidos, mas ainda devem ser pagos, este método é conhecido como regime de competência. No entanto o administrador trabalha com as informações do fluxo de caixa, reconhecendo as receitas e despesas somente quando provocam entrada e saída de caixa, é o chamado Regime de Caixa, onde as receitas são reconhecidas no recebimento e as despesas no pagamento. O planejamento de caixa é a espinha dorsal da empresa. Sem ele não se saberá quando haverá caixa suficiente para sustentar as operações ou quando se necessitará de financiamentos bancários. Empresas que continuamente tenham falta de caixa e que necessitem de empréstimos de última hora, poderão perceber como é difícil encontrar bancos que as financie. (GITMAN, 1997, p.586) De acordo com Ross, Westerfield, Jordan (2000), para análises financeiras faz-se necessário o uso intenso de informações contábeis. Em decorrência disto, conhecer finanças ajuda aos contadores reconhecerem os tipos de informações que são mais valiosas. Em virtude destas informações é imprescindível entender os mecanismos financeiros que ocorrem na empresa, não apenas no momento de pagar tributos, ou na elaboração de balanços. É necessário que o administrador da empresa consiga solicitar ao contador as informações na hora certa e de forma certa para que possa tomar a decisão mais acertada ou mais próxima de sua realidade. Na análise que será realizada sobre venda a prazo através do cartão de crédito faz-se necessário um conhecimento sobre o funcionamento do fluxo de caixa, da atuação da contabilidade e da visão da administração no que diz

18 16 respeito ao fluxo de dinheiro em uma empresa, o momento em que se é detentor do capital, o momento em que há a falta do mesmo, a forma de captação no mercado financeiro. Em outra análise, não menos importante, está o cliente e as necessidades de o que oferecer e de que forma conceder o crédito com qual custo para que não comprometa a liquidez da empresa e nem a sua permanência no mercado. 1.3 Planejamento financeiro em curto prazo Conforme a afirmação de Ross, Westerfield, Jordan (2000), o planejamento financeiro de curto prazo envolve tópicos que nos são relevantes para o entendimento do caixa, fluxo de caixa, prazo de pagamento e taxa de juros. As finanças de curto de prazo dão maior importância a decisões que afetam os ativos e passivos circulantes, e por conseqüência, o capital de giro líquido. Capital de giro líquido é a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. O capital de giro (circulante) líquido CCL é mais diretamente obtido pela diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. Reflete a folga financeira da empresa e, dentro de um conceito mais rigoroso, o CCL representa o volume de recursos de longo prazo (exigibilidade e patrimônio líquido) que se encontra financiando os ativos correntes (de curto prazo). (ASSAF NETO; SILVA, 1997, p.16) Ativos circulantes compõem todos os ativos que serão convertidos em caixa no prazo de um ano, os itens mais importantes são: caixa e bancos, aplicações financeiras, contas a receber de curto prazo e estoques. Iudicíbus; Marion (2000, p.47) descreve: Ativo circulante são contas que estão constantemente em giro - em movimento sendo que a conversão em dinheiro será, no máximo, no próprio exercício social. Os passivos circulantes são as obrigações que exigirão o pagamento no prazo de um ano, os mais importantes são: bancos, fornecedores, contas a

19 17 pagar, despesas a pagar incluindo salários, impostos, encargos, notas promissórias, entre outros. Usualmente a Administração financeira de curto prazo é denominada como administração do capital de giro líquido. A diferença mais importante entre finanças em curto prazo e finanças em longo prazo é a distribuição do fluxo de caixa no tempo. Conforme Tófoli (2008), a administração do capital de giro envolve um processo contínuo de tomada de decisões voltadas principalmente para a preservação da liquidez da empresa, mas que também afetam a sua rentabilidade. De acordo com a afirmação de Iudícibus, Marion (2000), o ativo circulante é também conhecido como ativo corrente ou, ainda que não haja unanimidade, circulante, tanto o ativo como passivo, é denominado capital total em giro ou somente capital em giro. São contas com valores correntes (não fixos) que estão constantemente em giro, em movimento, circulando. O desejável seria que o ativo circulante sempre estivesse maior que o passivo circulante, pois o passivo representa as obrigações a pagar e o ativo circulante, significa espécie (caixa e bancos) e valores que se transformarão em espécie (duplicatas a receber e estoques). Entretanto, muitas vezes mesmo o Ativo Circulante sendo maior que o Passivo Circulante a empresa encontra dificuldades em pagar suas obrigações, em virtude do vencimento das dívidas serem mais rápidas que as entradas de dinheiro. Isto representa que os recebimentos da empresa ocorrem de forma mais lenta que o vencimento das contas a pagar. Na ocorrência destes fatos, na maioria dos casos as empresas recorrem a empréstimos, descontos de duplicatas, entre outros, no sentindo de socorrer seu caixa e acertar os compromissos, recorrendo assim, ao capital de giro, normalmente externo. De forma ampla, pode-se afirmar que o capital de giro é representado por recursos demandados por uma empresa para financiar suas necessidades operacionais identificadas desde a aquisição de matérias-primas ou mercadorias, até o recebimento pela venda do produto acabado. O capital de giro pode ainda ser dividido em fixo ou variável, porém, para efeito do trabalho não será abordado nesta análise.

20 18 A administração do capital de giro diz respeito à administração das contas dos elementos de giro, ou seja, dos ativos e passivos correntes (circulantes), e às inter-relações existentes entre eles. Neste conceito, são estudados fundamentalmente o nível adequado de estoques que a empresa deve manter, seus investimentos em créditos a clientes, critérios de gerenciamento do caixa e a estrutura dos passivos correntes, de forma consistente com os objetivos enunciados pela empresa e tendo por base a manutenção de determinado nível de rentabilidade e liquidez. (ASSAF NETO; SILVA, 1997, p.15) A administração financeira de curto prazo trata de elementos básicos como: nível do caixa a ser mantido para honrar os compromissos; quanto à empresa pode levantar de recursos de curto prazo (financiamentos mais baratos) e o quanto de crédito deve ser fornecido aos clientes. O presente trabalho deverá elucidar de que forma deve ser analisado o custo do capital de curto prazo, pois as venda a prazo pelo cartão é uma decisão que cabe ao empresário conceder ou não mediante a sua capacidade financeira, conseguindo visualizar até que ponto esta concessão afeta a empresa, pois as vendas no cartão incluem taxa de juros que nem sempre são totalmente inclusas no preço de vendas, além do prazo de recebimento nem sempre ser condizente com o que é praticada pelo cheque pré-datado, nota promissória, ou ainda, duplicatas a receber. Uma administração inadequada do capital de giro resulta normalmente em sérios problemas financeiros, contribuindo efetivamente para a formação de uma situação de insolvência. É importante ter em conta que a administração do capital de giro trata dos ativos e passivos correntes como decisões interdependentes. Por exemplo, a perda da liquidez pela maior participação de estoques no ativo circulante deve ser compensada por um maior volume de caixa; a presença de passivos de prazos mais curtos exige, por seu lado, ativos correntes mais líquidos, e assim por diante. (ASSAF NETO;SILVA, 1997, p.13) Ciclo operacional e ciclo de caixa De acordo com Ross, Westerfield, Jordan (2000), nas atividades financeiras da empresa a maior preocupação é conseguir conciliá-la a atividade

21 19 operacional. Estas atividades geram uma série de entradas e saídas que não são sincronizadas. Por exemplo, uma compra de mercadoria não é feita no mesmo tempo da venda e o seu pagamento não ocorre conjuntamente ao recebimento da mesma. Com isso tem-se uma falta de sincronismo e algumas incertezas, como comprar e não vender, vender e não receber, receber com prazo superior ao pagamento da mercadoria aos fornecedores, no qual envolve uma complexa análise. O exemplo abaixo mostra claramente como isto ocorre. Compra-se uma mercadoria hoje, prazo de pagamento em 30 dias no valor de R$ 1.000,00. Após 60 dias da data da compra esta mercadoria é vendida com prazo de 45 dias no valor de R$ 1.400,00. Assim pode-se visualizar: Dia Atividade Efeito sobre o caixa 0 Compra da mercadoria R$ 0,00 30 Pagamento da compra -R$ 1.000,00 60 Venda da mercadoria a prazo R$ 0, Recebimento da venda +R$ 1.400,00 Fonte: Ross;Westerfield;Jordan, 2000,p.414 Quadro 1 Exemplo de Ciclo operacional e Ciclo de caixa. No quadro anterior pode-se visualizar o Ciclo operacional e o Ciclo de caixa. O ciclo operacional compreende o período desde a compra da mercadoria até o recebimento do caixa, 105 dias. Dentro deste ciclo, o período de estoque, que é o tempo entre a aquisição e a venda do produto, neste exemplo equivale há 60 dias, e o período de contas a receber é o tempo entre a venda e o recebimento, no exemplo citado 45 dias. No entanto o Ciclo de caixa compreende o período entre o pagamento ao fornecedor e o recebimento do cliente, que são os 75 dias, somente após este período que a conta caixa volta a ficar positiva. É neste ponto que será analisado o que ocorre com o caixa a cada política de vendas na prática. Uma política de vendas mais rígida sempre preservará mais o caixa, em contrapartida poderá sacrificar a flexibilidade da empresa, entretanto, uma política de vendas mais flexível

22 20 poderá proporcionar uma possível falta de liquidez e necessidade de financiamentos, podendo acarretar riscos de insolvência para a empresa. Entende-se como Ciclo Operacional o período de tempo que uma indústria, por exemplo, leva para produzir seu estoque, vendê-lo e receber as duplicatas geradas na venda, entrando em caixa. Em outras palavras, é o tempo que a empresa demora para produzir, vender e receber o produto que ela fabrica. (IUDÍCIBUS; MARION, 2000, p.47). Fonte: Assaf Neto; Silva, 2002, p.21 Figura 1: Ciclo financeiro e econômico Cálculo do ciclo operacional e de caixa Conforme afirma Ross, Westerfield, Jordan (2000), para calcular o ciclo operacional e o ciclo de caixa é necessário determinar prazo médio de produtos para a venda de produtos estocados e o prazo médio de cobrança de uma venda. Abaixo está um exemplo para melhor compreensão de como ocorre na prática. Alguns dados do balanço, cifras em milhares: Item Valor inicial Valor final Média Estoque $ $ $ Contas a receber $ $ $ Contas a pagar $ 750 $ $ 875 Fonte: Ross;Westerfield;Jordan,2000,p.415 Quadro 2 Cálculo do Ciclo operacional e Ciclo de caixa.

23 21 e ainda têm-se os seguintes dado: Vendas líquidas $ Custo da mercadoria vendida $ Ciclo operacional Primeiramente será calculado o tempo de estoque. Gastou-se $8,2 milhões em itens estocados (custo da mercadoria vendida); o estoque foi de $ 2,5 milhões, assim: Giro de estoques = Custo da mercadoria vendida Estoque médio = $ 8,2 milhões = 3,28 vezes $ 2,5 milhões Este resultado mostra que se comprou e vendeu-se o estoque 3,28 vezes no ano. Com este dado pode-se calcular o tempo de estoque: Período de estoque = 365 dias Giro de estoques = 365 dias = 111,3 dias 3,28 Desta forma é possível visualizar que o período em que o estoque fica parado é de 111 dias antes de ser vendido. O giro de contas e o tempo que se demora a receber as mesmas serão calculados abaixo: As contas a receber totalizaram na média $ 1,8 milhões e as venda $ 11,5 milhões, supondo que todas as vendas sejam a prazo, o giro de contas a receber será: Giro de contas a receber = Vendas a prazo Saldo médio de contas a receber Giro de contas a receber = _ $ 11,5 milhão_ = 6,4 vezes $ 1,8 milhão

24 22 Assim, a conta a receber girou 6,4 vezes no ano, desta forma, o prazo de recebimento será de: Período de contas a receber = 365dias Giro de contas a receber _365dias_ = 57 dias 6,4 Pode-se concluir que o período de contas a receber ou prazo médio de recebimento foi de 57 dias, isto demonstra que os clientes demoram 57dias, em média, para pagar as suas contas, a partir dos dados calculados o ciclo operacional será: Ciclo operacional = Período de estoque + Período de contas a receber = 111dias + 57 dias = 168 dias Sendo assim, o tempo entre a aquisição dos estoques e o recebimento da venda é de 168 dias. O ciclo operacional de uma empresa é o prazo desde o início do processo de produção ao recebimento de caixa resultante da venda do produto acabado. Este ciclo envolve duas categorias básicas de ativo de curto prazo: estoques e contas a receber. (GITMAN, 2004, p.512) Ciclo de caixa O ciclo de caixa determina o período de contas a pagar, abaixo serão mostrados os cálculos. Com base nas informações tem-se o valor médio das contas a pagar é de $ , e o custo da mercadoria vendida $ 8,2 milhões, assim o giro de contas a pagar será: Giro de contas a pagar = _Custo da mercadoria vendida Saldo médio de contas a pagar = _$ 8,2 milhões_ = 9,4 vezes $ 0,875 milhões O período de contas a pagar é de: Período de contas a pagar = 365dias Giro de contas a receber

25 23 = _365dias_ = 39 dias 9,4 Desta forma pode-se notar que o recebimento de contas leva 39 dias com estes dados é possível calcular o ciclo de caixa. Ciclo de caixa = Ciclo operacional subtraído do Período médio de contas a pagar. Ciclo de caixa = 168 dias 39 dias = 129 dias Assim, a partir destes valores é possível concluir, que o período entre pagamento da compra da mercadoria e o recebimento da venda da mesma é de 129 dias, isto representa algo incorreto, pois a empresa banca os 129 dias de diferença, o que pode representar uma má negociação de prazo de pagamento a fornecedores, um excesso de prazo aos clientes, um início de inadimplência, ou ainda um excesso de estoque. O ciclo financeiro (de caixa) identifica as necessidades de recursos da empresa que ocorrem desde o momento do pagamento aos fornecedores até o efetivo recebimento das vendas realizadas.( ASSAF NETO, 2005, p.466) 1.4 Fluxo de caixa O consumo no Brasil após a introdução do Plano Real e a queda da inflação tomou novos rumos. O crédito tornou-se mais acessível, as formas de pagamento foram sendo dilatadas, e a necessidade de adequação por parte das empresas tornou-se não mais uma necessidade, e sim, uma obrigação. Com esta nova realidade fez-se necessário que a parte financeira da empresa tenha conhecimento sobre os produtos e serviços do mercado financeiro e saiba calcular a taxa efetiva de empréstimos e financiamentos para conhecer o que poderá disponibilizar aos seus clientes sem prejuízo na liquidez da empresa, conforme afirma Campos Filho (1999). Uma das ferramentas para acompanhamento financeiro é o fluxo de caixa, pois possibilita o levantamento e conhecimento prévio das entradas e saídas de caixa de forma estimada. Em virtude disto, a demonstração do Fluxo

26 24 de Caixa é um instrumento indispensável para a tomada de decisão de todo tipo de empresa, conforme afirma Iudícibus; Marion (2000). O Fluxo de Caixa é uma ferramenta gerencial para auxiliar e evitar problemas de liquidez. É utilizada para demonstrar como serão pagos os compromissos, como será gerado o caixa, quais políticas financeiras serão adotadas pela empresa, enfim para planejar e administrar as fontes e necessidades de caixa. O fluxo de caixa é um instrumento (planilha) pelo qual o administrador financeiro planeja e administra os numerários da empresa, isto é, as entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa. Funciona como uma agenda sofisticada onde são registrados todos os recebimentos esperados e pagamentos programados, num certo período. O administrador financeiro necessita saber quando vencem os compromissos regulares da empresa assim como os seus valores a receber e, num confronto,saber se haverá caixa suficiente. (TÒFOLI, 2008, p.69). O objetivo fundamental do fluxo de caixa é levantar todas as necessidades da organização, para que possa cumprir com todas as obrigações nos prazos certos, alcançando resultados positivos considerando os desembolsos necessários para seu funcionamento, conforme afirmação de Zdanowicz, Conforme afirma Tófoli (2008), um dos propósitos do Fluxo de Caixa é prover informações sobre os recebimentos e pagamentos de caixa de uma organização, durante o período; outro propósito é de prover informações aproximadas das atividades operacionais e atividades de financiamento da entidade durante o período. Mediante diversas definições, pode-se conceituar a ferramenta fluxo de caixa como um instrumento de controle financeiro gerencial, cuja finalidade é a de auxiliar no processo decisório de uma organização visando sempre atingir os objetivos esperados, fazendo frente à incerteza associada ao fluxo de recebimentos e pagamentos. Com sua idealização e construção o fluxo de caixa pode evitar situações prejudiciais a empresa, fato que pode causar uma série de descontinuidades nas operações. As empresas precisam gerar e conhecer suas informações para que possam ser utilizadas de forma confiável na tomada de decisão, pois na prática poderá se deparar com duas realidades:

27 25 a) tornar inviável um aumento no faturamento à custa de vendas com prazo dilatado, sacrificando o caixa; b) manter o cliente em decorrência de melhores condições no prazo de pagamento, evitando que o mesmo possa migrar para a concorrência por melhores condições de atendimento e oportunidades e assim não mais retornando. Desta forma utiliza-se a ferramenta fluxo de caixa para o acompanhamento das alterações financeiras que irão ocorrer com a implantação da venda a prazo no cartão de crédito de forma a prever em qual momento a venda a prazo pode ser prejudicial à liquidez da empresa, possibilitando assim uma ferramenta a mostrar ao empresário seus benefícios e possíveis malefícios relativos ao retorno do seu capital. Da mesma forma, uma empresa pode conservar os níveis de vendas crescentes, mas falir por causa de entradas insuficientes de caixa para saldar suas obrigações no vencimento. (Vende, mas a prazo, e não há recebimento no vencimento do crédito). (TÓFOLI, 2008,p.18) 1.5 Formas de pagamento No mercado atual em especial no comércio, as formas de negociações e pagamento estão diversificando-se, trazendo consigo, custos e prazos cada vez maiores. Atualmente, utilizam-se algumas formas de pagamentos, como: dinheiro, cheque à vista, cheque pré-datado, boleto bancário, nota promissória e cartão de crédito Venda a prazo Conforme afirma Tófoli (2008), a venda a prazo, ou venda a crédito, é uma operação onde a empresa vendedora entrega produtos ou serviços a um cliente, e este se compromete a pagar em prazos pré-estabelecidos. Este tipo

28 26 de negociação acontece com o objetivo de a empresa alavancar suas vendas, conquistar novos clientes e assim, aumentar seus lucros. A concessão do crédito tem como principal meta gerar recursos para empresa de forma a ampliar seu nível de operações, obter maiores ganhos tendo uma melhora na absorção dos custos fixos, maximizando a rentabilidade. A venda a prazo propicia um aumento no número de clientes, aumentando assim, o giro de estoque. Para a empresa a venda a prazo não traz apenas vantagens, apresenta também desvantagens como: perdas por falta de pagamento, atrasos no pagamento, despesa para análise de crédito com o acompanhamento da cobrança e com a cobrança em si, além do aumento do prazo do recebimento do capital que deve ser calculado de forma coesa. Nos dias atuais surge de forma necessária e benéfica ao comércio, ás negociações feitas com os cartões de crédito. Estes são uma modalidade de venda a prazo que limita a inadimplência, sendo mais assegurado o recebimento de suas vendas, e em alguns pontos não trazem custos como cobrança, consultas de crédito entre outros gastos. Entretanto, para a operação com cartões faz-se necessários outros custos como: taxa sobre a venda realizada, o aluguel do equipamento, além do fato que o valor de venda de um produto no cartão deve ser o mesmo preço do produto pago à vista em espécie, quando na realidade o valor de um produto à vista em espécie não tem custo adicional e nem prazo para o seu recebimento. O preço à vista no cartão em sua grande maioria pode ser efetuado no débito, crédito e crédito parcelado como será mostrado adiante. Além das taxas cobradas pelas operadoras de cartão de crédito, existe também o aluguel do terminal que varia de operadora para operadora, sendo hoje na Cielo R$ 87,00 e na Redecard variável de acordo com o faturamento variando de R$ 59,00 para faturamento abaixo de R$ 4.000,00, R$ 29,00 acima de R$ 4.000,00 e abaixo de R$ 6.000,00, e isenção do aluguel para venda acima de R$ 6.000,00. O aluguel dos terminais sempre foi independente das vendas. No entanto, após a abertura das operadoras poderem atuar com outras bandeiras a concorrência está melhorando as negociações em relação a este encargo.

29 Venda no cartão de crédito O cartão de crédito é uma identificação que possibilita o pagamento à vista de produtos e serviços, obedecidos a certos requisitos pré-estabelecidos (validade, abrangência, limite valores etc.). Foi criado com a finalidade de promover o mercado de consumo, facilitando as operações de compra. O cartão é usado como espécie de dinheiro virtual. As partes envolvidas numa operação com cartão de crédito são: o consumidor, a administradora do cartão e o fornecedor de produtos e serviços que integra a rede credenciada. São disponibilizados diversos serviços pela administradora ao consumidor, porém neste trabalho serão abordadas apenas as operações de compras a débito, crédito á vista e crédito a prazo, não abordando os outros diversos serviços oferecidos, como crédito rotativo, contratação de financiamento para saldo devedor, seguros, saques em estabelecimentos bancários ou comerciais, que são prestados por empresas vinculadas contratualmente que formam a rede credenciada. a) Débito à vista A emissão de cartões de débito vem crescendo aceleradamente no Brasil. Atualmente, todo correntista que possui uma conta recebe também um cartão de débito, sem a necessidade de aprovação de crédito ou pagamento de qualquer tarifa, o que representa um excelente potencial de compras. No cartão de débito, o pagamento da compra do cliente é feito automaticamente sendo debitada de sua conta corrente e creditada na conta do estabelecimento, no prazo de 24horas. A segurança é garantida por uma senha secreta que é digitada pelo portador e as transações só são liberadas mediante autorização do banco, que assegura a disponibilidade de saldo. Serão demonstradas aqui algumas taxas praticadas pelas maiores operadoras de cartões no Brasil: Cielo (antiga operadora Visa) e Redecard, em um determinado segmento do comércio, deixando claro

30 28 que estas taxas são negociáveis e variáveis de acordo com fluxo de vendas e segmento do comércio. Atualmente a Redecard está operando no débito a taxa de 2%, assim como a Cielo. b) Crédito à vista A venda a crédito à vista é uma venda sem parcelamento. O estabelecimento recebe o pagamento referente às suas transações de venda à vista no prazo acordado (normalmente após 30 dias da data da venda), descontada as taxas ou tarifas negociadas, estas são definidas de acordo com o segmento comercial do estabelecimento. O estabelecimento possui a garantia de recebimento da venda realizada. A taxa aplicada no crédito à vista no segmentado pesquisado pela operadora Redecard é de 3,3% e na operadora Cielo 3,1%, sobre o valor da venda realizada. c) Venda parcelada pelo estabelecimento A venda parcelada pelo estabelecimento é a modalidade de pagamento de parcelamento sem juros, com valores mensais fixos, oferecido ao portador do cartão pelo estabelecimento comercial. O estabelecimento recebe a transação parcelada no prazo acordado. Um exemplo, se a loja faturar em quatro pagamentos, o prazo é de 30, 60, 90 e 120dias, descontada a taxa negociada. A gestão da quantidade de parcelas é responsabilidade da operadora que envia mensalmente ao banco emissor a parcela a ser debitada do portador. A quantidade máxima de parcelas assim como o valor de cada uma depende de regras estabelecidas entre a operadora e o estabelecimento comercial de acordo com o segmento. A opção do crédito parcelado vem se mostrando excelente ferramenta para fidelizar seus portadores e assim alavancar vendas, devido à possibilidade de parcelar suas compras sem juros. Existe um valor mínimo para as parcelas estabelecidas pelas operadoras, (no caso da Cielo R$ 5,00 por parcela), mas o lojista

31 29 pode definir qualquer valor acima deste como mínimo. A compra pode ser dividida em diversas formas dependo do acordo firmado com a operadora. As taxas aplicadas no estabelecimento em questão são: - Operadora Cielo: Crédito em até 3 parcelas 3,6% do valor da compra; Crédito de 4 a 6 parcelas 4,1%. - Operadora Redecard: Crédito de 2 a 6 parcelas 3,8%; Crédito de 7 a 10 parcelas 4,5%; Crédito de 11 a 12 parcelas 4,75%. d) Venda parcelada pela administradora A venda parcelada pela administradora é a modalidade de parcelamento com juros, com valores mensais fixos, oferecido ao portador do cartão pelo banco emissor. Neste caso o estabelecimento recebe da mesma forma que a venda parcelada pela loja. Recebe a transação como uma venda à vista, no prazo acordado descontada taxas ou tarifas negociadas. Neste caso a gestão da quantidade de parcelas e taxa aplicada é de responsabilidade do banco emissor. O banco debita mensalmente do portador o valor da parcela com juros. A quantidade mínima e máxima de parcelas assim como o valor de cada uma depende de regras estabelecidas pelo banco. A possibilidade de parcelamento é concedida aos portadores de acordo com a linha de crédito que o banco ou a administradora concedeu. Todos os estabelecimentos estão habilitados a realizar vendas com Parcelamento da Administradora, exceto Restaurantes, Bares e Casas Noturnas, Lanchonetes, Comidas Congeladas, Padarias e Postos de Gasolina.

32 Antecipação do capital As operadoras de cartão disponibilizam aos estabelecimentos a antecipação do capital, ou seja, antecipar o recebimento da venda efetuada no prazo. Esta antecipação pode se dar de forma isolada ou programada. Na forma programada é pré fixado uma data de antecipação seja, semanal, ou por dia do vencimento, exemplo todo dia 10. Este tipo de procedimento também apresenta um custo de antecipação de capital. São cobradas taxas de juros de acordo com cada procedimento. Esta negociação pode ser feita com o Banco ou diretamente com a operadora de cartão. O estabelecimento escolhe a forma que melhor lhe convier. As taxas variam entre os negociadores, os bancos poderão oferecer aos clientes uma condição mais atrativa do que as operadoras fundamentalmente por este produto trazer fluxo e fidelizar o cliente ao Banco. Já nas operadoras, a negociação não é tão flexível, pois variam de acordo com o fluxo de faturamento, sendo no pequeno varejo, não representativo. A última proposta oferecida pela empresa Redecard foi de 2,5% ao mês, entretanto este valor poderia ser negociado. Já na Cielo, não é conhecido o percentual, e nos Bancos à taxas podem chegar a 1% ao mês dependendo da negociação. Este tipo de negociação pode ser uma saída para um fluxo de caixa negativo e deve ser levado em consideração, pois as taxas são normalmente mais atrativas do que uma captação externa. 1.7 Nova realidade dos cartões A partir do dia 1 de julho de 2010 os lojistas foram liberados da necessidade de possuir em seus estabelecimentos uma máquina para cada operadora de cartão, pelo menos as duas maiores bandeiras no Brasil a Visa (atual Cielo) e a Mastercard.

33 31 Isso representou a abertura do mercado de cartões, permitindo que as máquinas da Cielo pudessem aceitar outras bandeiras em suas máquinas, assim como a Mastercard. Desta forma, o que se esperava era que com abertura de mercado e concorrência, os valores dos aluguéis das máquinas e as taxas de negociação baixassem, principalmente para o pequeno varejo, onde o mesmo não tem poder de negociação frente ao valor de faturamento, porém isto ainda não aconteceu. Assim, o que poderia mudar o poder de negociação dos varejos seria a centralização das vendas com a escolha de uma bandeira, tendo apenas uma máquina, porém isto envolve vários aspectos negativos que devem ser analisados como possibilidade de perdas de vendas com um possível problema no sistema. Desta forma, o estabelecimento não conseguiria passar nenhuma bandeira, ficando sem venda em nenhum tipo de cartão; além disso, tem também a questão dos bancos, pois cada operadora trabalha com um banco, podendo acarretar modificação de banco que o comerciante está habituado a trabalhar. O pequeno varejo não tem dimensão para esse faturamento, pois as vantagens ficam mais na economia com o aluguel de equipamentos, mas desde que esse aluguel também seja fidelizado. (PEREIRA, 2010, p.24) No dia a dia a rotina das operadoras já está sendo alterada, e a do comércio também. Em vários estabelecimentos já estão sendo feitas novas propostas de valores de aluguéis, porém ainda não foi oferecida nenhuma proposta para redução da taxa de transação. A Cielo está veiculando diversas promoções com brindes para os clientes e para os estabelecimentos. Já é um início, porém ainda há muito a esperar. Segundo Pereira (2010) esta disputa possivelmente se tornará mais acirrada após a entrada de novos competidores. Em 2009, o Banco Central divulgou dados sobre o mercado de cartões onde a Cielo e a Mastercard detinham 91% do mercado com quase 3,5 bilhões de terminais distribuídos pelo País, os 9% restante estavam entre as bandeiras American Express, Hipercard e a Ticket. Hoje a American Express já é uma bandeira aceita pelas máquinas Cielo.

34 32 O primeiro dos novos competidores anunciou sua entrada em abril, em parceira com o Banco Santander, é a GetNet. Sua meta é capturar 10% do volume de transações com cartões no País até Além desta ainda tem outras bandeiras interessadas em atuar no Brasil como: Forest Data (Estados Unidos), THYs e a CSU Card System (Norte Americana). Serão necessárias que os comerciantes em geral estejam atentos as oportunidades, pois está é a nova realidade nas formas de negociação no mercado, em especial do comércio. Sobressair-se-á quem conseguir tirar um maior proveito das melhores oportunidades, conforme afirma Pereira (2010). 1.8 Fatores que afetam o crédito De acordo com a afirmação de Longenecker, Moore, Petty (1997), vários fatores sustentam a decisão a respeito da extensão de crédito. As empresas sempre esperam aumentar o faturamento através da venda a crédito, entretanto cada uma precisa considerar suas próprias circunstâncias específicas e o ambiente. a) Tipo de negócios os varejistas de bens duráveis normalmente concedem crédito de forma mais livre do que os pequenos comerciantes de bens perecíveis, pois a maioria dos consumidores acha necessário comprar produtos mais caros a prazo, e a vida útil do produto possibilita esta forma de pagamento; b) Política de crédito do concorrente a menos que a Empresa ofereça algum diferencial competitivo, espera-se que a Empresa ofereça a mesma extensão de prazo do que o concorrente; c) Nível de renda dos clientes o nível de renda é um fator determinante na decisão da política de crédito de uma Empresa. Se a clientela não tem poder de compra e precisa comprar um produto com maior número de parcelas, mesmo que incida uma taxa de juros, é necessária uma melhor análise para que não se perca este cliente para outro concorrente;

35 33 d) Disponibilidade de capital de giro adequado é inegável que as vendas a crédito aumentam a quantidade de capital de giro necessário na Empresa, portanto é preciso um balanceamento para que as contas a crédito em aberto não comprometam o pagamento das obrigações da Empresa.

36 34 CAPÍTULO II CÁLCULO DA FORMAS DE PAGAMENTO 2 APLICAÇÃO DOS CÁLCULOS FINANCEIROS De acordo com Assaf Neto (2009), aumenta cada vez mais a demanda pelo uso do cálculo financeiro para definir estratégias comerciais de compra e venda, analisando a crescente atratividade dos planos financeiros. Para as várias decisões econômicas a serem tomadas por uma empresa é indispensável conhecer a taxa efetiva de juros embutida nas operações a prazo em relação às operações à vista. O estudo da área financeira concentra-se em visualizar o valor do dinheiro ao longo do tempo, efetuando análises e comparações de fluxos de entrada e saída de dinheiro de caixa em diferentes momentos. Postergar um recebimento de caixa por certo tempo demanda sacrifício, o qual deve ser pago em forma de recompensa definida por juros [...] A taxa de juros é o coeficiente que determina o valor do juro, isto é, a remuneração do fator capital utilizado durante certo período de tempo. (ASSAF NETO, 2009, p.1) Conforme afirma Bernardi (2004), o juro compõe-se basicamente de duas partes: uma remuneração pela cessão temporária do capital e mais um prêmio pelo risco da liquidez. As taxas de juros devem remunerar de forma a cobrir: a) risco envolvido na operação em relação ao futuro; b) perda do poder de compra em virtude de inflação, esta que corrói a capacidade de compra de um volume com o mesmo montante; c) o capital emprestado ou aplicado deve recompensar pelo período de tempo, pois diversas oportunidades poderão ser perdidas, o chamado custo de oportunidade, de acordo com a afirmação de Assaf Neto (2009).

37 Taxas de juro Os mercados financeiros têm como finalidade básica propiciar a transferência de poupança de unidades econômicas com superávit para as com déficit, ou seja, que investiram mais do que suas receitas. A alocação desta poupança tem um preço, que é expresso pela taxa de juros. (BERNARDI, 2004, p.92) Afirma Assaf Neto (2009), que a taxa de juros é o coeficiente que representa a remuneração do capital em um dado período. Estas taxas se referem à unidade de tempo e podem ser representadas em taxa percentual ou taxa unitária. Os regimes de capitalização dos juros demonstram como eles são formados e incorporados ao capital ao longo do tempo. São os regimes de capitalização simples ou linear e o regime de capitalização composta ou exponencial. O regime de capitalização simples ou linear, os juros crescem de forma linear ao longo do tempo, assim os juros somente incidem sobre o capital inicial. O regime de capitalização composta ou exponencial é incorporado não somente os juros sobre o capital inicial, mas também os juros sobre os juros acumulados no período anterior, ou, seja juros sobre juros. As instituições e os mercados financeiros criam os mecanismos pelos quais ocorre o fluxo de fundos entre poupadores (agentes fornecedores de fundos) e investidores (agentes demandantes de fundos). O nível do fluxo de fundos entre fornecedores e demandantes pode afetar significativamente o crescimento da economia. O crescimento resulta da interação de uma variedade de fatores econômicos (como oferta de moeda, saldos da balança comercial e políticas econômicas) que influenciam o custo do dinheiro a taxa de juros ou o retorno exigido. O nível das taxas de juros atua como um mecanismo regulador que controla o fluxo de fundos entre fornecedores e demandantes. (GITMAN, 2004, p.226) Desta forma pode-se concluir que as taxas de juros aplicadas nas vendas a prazo dependem de diversos fatores como demanda, política monetária (regulamentada pelo governo / inflação), prazo de pagamento, inadimplência, pois quanto maior a inadimplência, maiores serão as taxas de

38 36 juros, sobre este aspecto será analisado o que ocorre com a venda no cartão de crédito. O cartão de crédito se apresenta sobre a ótica da taxa de juros, primeiramente sobre a inadimplência, neste caso a taxa seria nula, pois o risco da falta de pagamento é zero, entretanto, na venda cada estabelecimento tem a taxa de juros pré-fixada pela operadora, como visto anteriormente, seja na venda a débito, crédito e crédito parcelado. A variável quanto ao valor da taxa de juros se resumirá apenas pelo prazo de pagamento que o cliente optar. Pode-se assim dizer que a taxa de juros seria o que compensa o descompasso do fluxo financeiro da empresa, pois é esta que garante que o valor presente da venda esteja garantido no valor futuro, ou seja, ao final do período do recebimento. Porém é necessário balancear as taxa de juros pela atuação do mercado e pela condição dos clientes, não sendo a venda danosa nem à empresa e nem ao cliente. Por exemplo, decisões que envolvem compras a vista e compras a prazo dependem, evidentemente, das taxas de juros cobradas nas operações. Da mesma forma, os agentes econômicos são envolvidos em decisões entre poupar e consumir, e devem definir o nível de renda a poupar e os ativos a adquirir. A decisão final para um conjunto heterogêneo de ativos centra-se naturalmente na taxa de juro associada a cada valor. (ASSAF NETO, 2005, p.287) 2.2 Estratégias comerciais De acordo com Assaf Neto (2009), cada dia utiliza-se com maior freqüência os cálculos financeiros nas estratégias comerciais de compra e venda, analisando a atratividade das diversas propostas de planos financeiros. Para a correta tomada de decisão econômica de uma empresa é necessário o conhecimento da taxa efetiva de juros embutida nas operações a prazo, e o seu confronto com o desconto concedido á vista. A aplicação da matemática financeira nas operações comerciais visa:

39 37 a) reduzir o preço da mercadoria, em virtude das condições de pagamento concedidas para uma determinada taxa de inflação ou custo de oportunidade; b) o percentual de desconto à vista equivalente ao prazo oferecido; c) para um nível de inflação, determinar plano de venda a prazo eficiente. O objetivo de avaliar as estratégias da compra e venda é comparar as várias alternativas da venda, porém com o mesmo poder de compra na mesma data, ou seja, saber se a condição à vista com desconto é compatível com o valor cobrado a prazo e vice versa. É conhecer aquilo que a empresa está comprando e ao mesmo tempo conhecer realmente o que está oferecendo, podendo definir se é a melhor opção que está sendo proporcionada ao seu cliente, afim de não prejudicar nenhuma das partes e ainda assim, gerar lucro. Para tanto é necessário que conheça o conceito de valor presente e valor futuro Valor presente Conforme Gitman (2004), valor presente é o valor atual de uma quantia futura. O processo de determinar o valor presente é geralmente chamado de desconto de fluxo de caixa e objetiva dar resposta a seguinte pergunta, quanto o comprador estaria disposto a pagar hoje, por um investimento de valor x (FV) valor futuro, a uma taxa (i), por um período de tempo (n). Este processo na verdade é o inverso da composição dos juros, porque ao invés de encontrar o valor futuro de uma aplicação, o processo de desconto encontra o valor presente de uma quantia futura. Por exemplo: Uma pessoa teria a oportunidade de receber R$300,00 em um ano a taxa de 6%aa. Este valor, hoje, representaria: Valor presente (PV) = FV _ (1+i) n Valor presente (PV) = R$ 300,00 = R$ 283,02, (1+0,06) 1

40 38 Sendo, FV valor futuro i taxa n- período de tempo PV valor presente Isto representa que se ele estiver disposto a investir R$ 283,02 hoje daqui um ano representará os R$ 300,00, ou inversamente, se fosse proposto a você receber um capital de R$300,00 em um ano ou R$250,00 hoje, a taxa de 6%, compensaria receber em um ano este capital, pois descontada a taxa relativa hoje representaria R$ 283,02. Fonte: Gitman, 2004, p.139 Figura 2 Relação de valor presente A figura define claramente que se outros fatores se mantiverem constantes, quanto maior a taxa de desconto, menor o valor presente, quanto mais longo o prazo, menor o valor presente e se a taxa for zero então o valor presente será igual ao valor futuro Valor futuro O valor futuro refere-se a uma quantia de dinheiro que rende juros, é encontrado aplicando-se juros compostos no período de aplicação.

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