ALGORITMO PARA ANÁLISE GRÁFICA E DIMENSIONAMENTO DE EIXOS DE TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA ALGORITHM FOR SHAFT GRAPHIC ANALYSIS AND DESIGN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALGORITMO PARA ANÁLISE GRÁFICA E DIMENSIONAMENTO DE EIXOS DE TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA ALGORITHM FOR SHAFT GRAPHIC ANALYSIS AND DESIGN"

Transcrição

1 ALGORITMO PARA ANÁLISE GRÁFICA E DIMENSIONAMENTO DE EIXOS DE TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA Vitório Pinheiro (1) (pinheirovitorio@gmail.com), Leonardo Maia Nogueira (loe.nog88@gmail.com), André Luiz de Moraes Costa (1) (andre.costa@ufs.br) (1) Universidade Federal de Sergipe (UFS); Departamento de Engenharia Mecânica RESUMO: Neste trabalho foi desenvolvido um algoritmo para calcular e comparar os parâmetros de dimensionamento de eixos de transmissão de potência: resistência mecânica, coeficiente de segurança e diâmetro da seção. A metodologia de cálculo considera os critérios de falha por fadiga de Goodman e falha de escoamento de primeiro ciclo de Langer. A rotina foi implementada usando o software MATLAB e fornece gráficos que relacionam as três variáveis estudadas. Comparação com dados da literatura mostram que a rotina fornece resultados com boa precisão. Os gráficos gerados dão importantes subsídios par ao projetista no projeto de eixos, pois permite visualizar regiões de falha, ponto ótimo de operação e influência da resistência no diâmetro da peça. PALAVRAS-CHAVE: eixo, dimensionamento, falha por fadiga, análise gráfica. ALGORITHM FOR SHAFT GRAPHIC ANALYSIS AND DESIGN ABSTRACT: In this paper an algorithm was developed to calculate and compare the design parameters of shafts: strength, safety factor and diameter of the section. The calculation methodology took into account the Goodman s fatigue failure criteria and Langer s first cycle yield failure criteria. The routine was implemented using the MATLAB software and provides graphs that relate the three studied variables. Comparison with literature data showed that routine provides results with good accuracy. The generated graphs give important information to engineer evolved with shaft s design, it allows viewing failure regions, optimal point of operation and the influence of the resistance on the diameter. KEYWORDS: shaft, mechanical design, fatigue, graphical analysis. Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial

2 1. INTRODUÇÃO O eixo é um membro rotativo, usualmente de seção transversal circular, usado para transmitir potência ou movimento. Ele provê o áxis de rotação, ou oscilação, de elementos tais como engrenagens, polias, volantes, manivelas, rodas dentadas e similares. Já o eixo fixo é um membro não rotativo que não transmite torque e é usado para suportar rodas girantes, polias e similares (BUDYNAS e NISBETT, 2011). Devido sua condição de trabalho, os eixos rotativos estão normalmente sujeitos a esforços variáveis do tipo compressão-tração. Essa condição aliada a outros fatores como concentradores de tensão e modificadores de resistência pode resultar em falha por fadiga. Assim, se isso não for levado em conta no dimensionamento do eixo, este pode sofrer uma ruptura brusca durante a operação que pode levar a danos materiais e físicos. Um eixo também pode falhar por sobrecarga além da tensão de escoamento do material, o que normalmente ocorre logo no início do funcionamento (escoamento no primeiro ciclo de carga), devido ao dimensionamento incorreto em relação às condições estáticas de carregamento. Para o dimensionamento de eixos deve-se inicialmente fazer uma análise das tensões envolvidas em cada ponto crítico da peça e utilizar os critérios de falha mais adequados às condições de operação. Para isso, devem-se esboçar gráficos dos momentos fletores e torsional ao longo do comprimento, e identificar as seções mais críticas, ou seja, aquelas que envolvem maiores momentos fletores e de torção, e também concentradores de tensão tais como: ressalto de chaveta, sulco de anel de retenção, ressalto para assento de mancais ou engrenagens entre outros. Depois disso deve-se calcular as tensões atuantes bem como a resistência à fadiga do material selecionado e então obter os coeficientes de segurança a partir do critério de falha utilizado (Norton, 2004) A tarefa de dimensionamento é relativamente simples, mas o processo é extremamente trabalhoso e demorado, especialmente porque envolve diversas iterações e passos circulares, pois muitas opções e modificações devem ser testadas, incluindo a resistência do material, coeficiente de segurança e dimensões. Atualmente muitos softwares podem ser utilizados para auxiliar nas etapas de dimensionamento. Por exemplo, é possível obter os diagramas de momentos fletores a partir do software FTOOL, enquanto as rotinas de cálculo podem ser criadas utilizando softwares como MATLAB, MATHCAD ou EES. Entretanto, normalmente o engenheiro escreve uma rotina específica para um dimensionamento específico. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um algoritmo que fornece gráficos comparativos entre diversas soluções possíveis para um ponto de operação, de maneira a permitir uma rápida otimização de projeto. Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 2

3 2. DETERMINAÇÃO DAS TENSÕES APLICADAS NO CARREGAMENTO CÍCLICO Um eixo de transmissão de potência este normalmente sujeito a carregamento variado de torção e flexão. Uma vez conhecido os torques T e momentos M máximos e mínimos atuantes em cada ciclo, podem-se determinar as componentes de médias e alternadas pelas equações: (1) (2) (3) (4) As componentes das tensões normais ' e de cisalhamento aplicadas são calculadas pelas seguintes equações: (5) (6) (7) (8) Onde r = raio do eixo; d = diâmetro do eixo; = concentrador de tensão de fadiga em flexão; = concentrador de tensão de fadiga em torção; = momento fletor; =torque; = momento de inercia; = momento torcional. Os subscritos a e m correspondem respectivamente às componentes alternante e média. Utilizando o Critério da Máxima Energia de Distorção (Von Mises) para se obter as tensões normais equivalentes temos: (9) (10) Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 3

4 Os fatores de concentração de tensão em fadiga e são obtidos a partir dos fatores de concentração de tensão para carregamento estático de e, respectivamente, através das equações: (11) (12) Onde é o fator de sensitividade ao entalhe dado pela seguinte equação: (13) Onde é a constante de Neuber que depende diretamente da tensão última de tração S ut e R é o raio do entalhe (Norton, 2004). 3. CRITÉRIOS DE FALHA POR FADIGA E DE ESCOAMENTO NO CARREGAMENTO CÍCLICO A falha por fadiga é resultante da redução da resistência do material devido aos fatores modificadores de resistência e ao carregamento cíclico. Já a falha por primeiro ciclo é calculada em relação à resistência ao escoamento do material. Os critérios de falha por fadiga foram desenvolvidos a partir do ajuste de dados experimentais, como mostrado na Figura 1. S f e S ut são as resistências à fadiga e última de tração do material, respectivamente, enquanto ' m e ' a são as tensões média e alternada aplicadas, respectivamente. FIGURA 1. Dados experimentais de falha por fadiga em aços (Budynas e Nisbett, 2011). Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 4

5 O critério de Goodman modificado é considerado conservador, pois representa o limite inferior dos pontos de falha experimentais. Considerando um coeficiente de segurança n, a linha de Goodman pode ficar mais distante dos dados experimentais como mostrado na Figura 2. Assim, o critério de Goodman admite que a falha por fadiga irá ocorrer apenas se o ponto de operação estiver localizado acima de uma linha reta dada pela equação: (14) FIGURA 2. Linha de Goodman para diferentes coeficientes de segurança n. O critério de escoamento de primeiro ciclo de Langer considera que a falha vai ocorre se a soma das componentes alternada e média da tensão cíclica aplicada for maior que a resistência ao escoamento do material S y. Para um coeficiente de segurança n, a equação da linha de Langer é: (14) A Figura 3 mostra a região de segurança considerando a combinação dos critérios de Goodman e de Langer. Uma vez determinadas as tensões aplicadas ' m e ' a, deve-se considerar se um acréscimo das tensões podem levar à falha por fadiga (cruzando a reta de Goodman), ou falha por escoamento Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 5

6 (cruzando a reta de Langer). Para um carregamento onde as componentes alternadas e médias variam proporcionalmente, o ponto de operação varia apenas sobre a linha de carga, e então fica mais fácil determinar o modo de falha possível para este carregamento específico (Figura 4). FIGURA 3. Região de segurança considerando a combinação dos critérios de Goodman e de Langer. FIGURA 4. Pontos de operação 1 e 2 sujeitos a falha por escoamento e falha por fadiga, respectivamente. Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 6

7 4. DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FADIGA DO MATERIAL A resistência à fadiga do material diminui com o número de ciclos. No caso dos aços existe uma resistência mínima experimental S' e chamada de limite de fadiga ou limite para vida infinita, que é atingida em torno de 10 6 ciclos. De acordo com Norton (2004), o limite de fadiga vale: para S ut < 1400 MPa (16) MPa para S ut > 1400 MPa (17) O valor da resistência à fadiga para as condições reais de operação S e é obtido a partir de S' e utilizando-se fatores de correção na equação a seguir (Budynas e Nisbett, 2011): (18) onde: K a é o fator de condição superficial, K b é o fator tamanho, K c é o fator carregamento, K d é o fator temperatura, K e é o fator confiabilidade e K f é um fator para efeitos diversos. O fator de superfície está diretamente ligado ao acabamento recebido pela peça durante sua fabricação. Seu valor é dado pela seguinte equação para S ut em MPa: Os fatores a e b foram obtidos experimentalmente e são mostrados na Tabela 1. TABELA 1. Parâmetros para o fator modificação de superfície. Acabamento Expoente superficial Fator a b Retificado 1,58-0,085 Usinado ou laminado a frio 4,51-0,265 Laminado a quente 57,7-0,718 Forjado 272-0,995 (19) O fator de tamanho corrige o valor da resistência de acordo com a dimensão da peça. A Equação 20 é válida para diâmetros compreendidos entre 2,79 e 51 mm. Já Equação 21 é válida para valores de diâmetro entre 51 e 254 mm. (20) (21) Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 7

8 O fator corresponde ao tipo de carregamento aplicado e assume os seguintes valores: 0,85 para axial e 0,59 para torção. Como o ensaio que calcula o limite de fadiga é normalmente do tipo flexão rotativa ele recebe o valor 1, ou seja, não tem influência. O material tem comportamentos diferentes em relação à resistência de acordo com a faixa de temperatura de trabalho. Com isso, o fator é introduzido para corrigir esse parâmetro de acordo com temperatura de trabalho que está submetido de acordo com a Equação 19, substituindo o valor da temperatura T em C. O fator confiabilidade refere-se às condições de análise dos dados experimentais. Uma confiabilidade de 50% significa que a curva de resistência foi obtida como uma média dos pontos experimentais. Aumentar a confiabilidade significa considerar resistências abaixo da média dos pontos de falha experimentais. A Equação 23 calcula o valor de a partir da variável que é dada na Tabela 2. Se o valor de confiabilidade não estiver contido na tabela o programa executa uma interpolação para encontrar o valor mais adequado. (22) (23) TABELA 2. Fatores de confiabilidade. Confiabilidade, % Variante de transformação za Fator de confiabilidade Ke ,288 0, ,645 0, ,326 0,814 99,9 3,091 0,753 99,99 3,719 0,702 99,999 4,265 0,659 99,9999 4,753 0,62 O fator de efeitos diversos não inclusos nos fatores já citados. deve ser definido pelo projetista e serve para corrigir efeitos 5. CÁLCULO DO DIÂMETRO E DO COEFICIENTE DE SEGURANÇA Combinando-se equações precedentes pode-se calcular o diâmetro e o coeficiente de segurança. Considerando um projeto para vida infinita, para o critério de Goodman tem-se: Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 8

9 ( { [ ( ) ( ) ] [ ( ) ( ) ] }) (24) ( ) { [ ( ) ( ) ] [ ( ) ( ) ] } (25) Para o critério de Langer tem-se: ( { [ ( ) ( ) ] [ ( ) ( ) ] }) (26) ( ) { [ ( ) ( ) ] [ ( ) ( ) ] } (27) 6. ROTINA COMPUTACIONAL Até o momento foram descritas as fórmulas básicas e essenciais ao dimensionamento de eixo. Devido à grande quantidade de equações e também da dependência entre si de alguns fatores é de fundamental importância a utilização de softwares de cálculo para otimizar o processo de dimensionamento. A utilização de um programa para cálculo permite, além de efetuar de forma rápida e precisa os cálculos, verificar a influência da modificação de determinados parâmetros de entrada na resposta final. A rotina de cálculo deste trabalho foi desenvolvida usando o software MATLAB v devido às possibilidades de utilização do programa, facilidade de obtenção de gráficos desejados e a capacidade de criar uma interface amigável para o usuário. As configurações do computador utilizado neste trabalho são: Processador Core i5, segunda geração; Placa mãe modelo Capella & IbexPeak-M e fabricante CCE; Memória RAM de 4 Gb, DDR3. A rotina criada no MATLAB utiliza todas as equações descritas anteriormente e funciona da seguinte maneira: são solicitados como input os valores de T m, T a, M m, M a, k t, k ts são solicitados como input dados para cálculo de K a, K b, K c, K d, K e é solicitado como input o valor de d ou n (dependendo da análise a ser feita) é solicitado como input o intervalo de valores de S ut Para cada valor de S ut o programa calcula os valores de d e n para os critérios de Goodman e Langer e compara os dois. O tipo de falha indicado para o ponto de operação é aquele que fornece o maior d e o menor n. Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 9

10 O programa gera gráficos relacionando as variáveis d, n, S ut e o tipo de acabamento superficial. 7. RESULTADOS E DISCUSSÕES Inicialmente a rotina foi validada a partir de comparação de resultados apresentados em um exemplo de dimensionamento por Budynas e Nisbett (2014, p.388), cujos dados de entrada e saída são listados nas Tabelas 3 e 4. Tabela 3. Dados de entrada utilizados por Budynas e Nisbett. Dados de entrada M a (N.m) 468 K a 0,883 M m (N.m) 0 K b 0,9 T a (N.m) 0 K c 1 T m (N.m) 360 K d 1 k t 1,7 K e 1 k ts 1,5 K f 1 S ut (MPa) 469 N 1,5 Tabela 4. Dados de saída encontrados por Budynas e Nisbett. Dados de saída k f 1,7 k fs 1,5 S e (MPa) 234,5 S e (MPa) 186 d (mm) 43,2 Utilizando-se os mesmos dados de entrada a rotina calculou os valores para S ut variando de 300 a 2000 MPa. O resultado é mostrado na figura 5. Para S ut = 469 MPa foi encontrado d = 43,069 mm, que é um valor muito próximo de 43,2 mm obtido por Budynas e Nisbett (2014). A pequena variação é devido à diferença percentual mínima nos valores de para convergência das interações. Uma diferença muito pequena torna a rotina muito demorada. O gráfico da figura 5 mostra que o diâmetro do eixo diminui acentuadamente com o aumento da resistência do material até aproximadamente S ut = 1500 MPa. Esta análise permite ao projetista avaliar as possibilidades de fabricação a partir dos materiais disponíveis (resistência e dimensões das barras). Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 10

11 Figura 1. Gráfico resistência X diâmetro para o acabamento retificado. Após a validação nós podemos explorar as possibilidades de análise do programa. Por exemplo, a rotina permite fazer simultaneamente a análise para os 4 possíveis tipos de acabamento superficial, como mostrado na figura 6. Como esperado, observa-se que quanto pior a condição superficial, maior o diâmetro a ser utilizado. Mas é interessante notar que o diâmetro começa a aumentar com a resistência a partir de S ut = 1460 MPa. Provavelmente isso acontece por causa de um aumento da fragilidade associado à resistência do material. Este efeito é mais perceptível para o aço laminado a quente e forjado onde a presença de imperfeições superficiais da própria fabricação são maiores, o que aumenta a probabilidade de formação de trincas. A figura 7 mostra curvas de variação de diâmetro para diferentes coeficientes de segurança (n = 1, 2, 3). Este gráfico pode ser considerado um mapa de falha, onde combinações de valores entre resistência e diâmetro que estão abaixo da curva para n = 1 vão falhar e são inaceitáveis para o projeto. Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 11

12 FIGURA 6. Gráfico de resistência X diâmetro, para coeficiente de segurança 1,5 e diferentes condições de acabamento. Figura 7. Gráfico resistência x diâmetro para acabamento retificado e diferentes coeficientes de segurança. Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 12

13 A segunda variação do programa é calcular o coeficiente de segurança a partir de determinados parâmetros de entrada. Para este caso foram também utilizados dados de Budynas e Nisbett (2014) mostrados nas Tabelas 5 e 6. Tabela 5. Dados de entrada utilizados por Budynas e Nisbett (análise 2). Dados de entrada Ma (N.m) 443 Ka 0,883 Mm (N.m) 0 Kb 0,833 Ta (N.m) 0 Kc 1 Tm (N.m) 443 Kd 1 Kt 2,14 Ke 1 Kts 3 Kf 1 Sut (MPa) 469 D 0,042 Tabela 6. Dados de saída encontrados por Budynas e Nisbett (análise 2). Dados de saída Kf 1,74 Kfs 2,8 Se' (MPa) 234,5 Se (Mpa) 172 N 1,08 Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 13

14 De forma similar ao cálculo anterior, foi obtido uma faixa de coeficiente de segurança para um dado diâmetro na faixa de resistência S ut entre 300 e 2000 MPa, como mostrado na figura 8. Mais uma vez comprovou-se que os valores obtidos no programa são confiáveis. Neste caso, o valor encontrado foi aproximadamente 1,10, muito próximo do valor 1,08 encontrado por Budynas e Nisbett (2014). Na figura 9 é observado que o coeficiente de segurança aumenta com o aumento da resistência até 1460 MPa quando então sofrem uma inflexão. No caso de acabamentos grosseiros observa-se uma queda do coeficiente de segurança. Outra possibilidade de gráfico do programa é obter o coeficiente de segurança para vários diâmetros a partir de uma gama de resistências, e para determinado tipo de acabamento, como pode ser visto na Figura 10. Este gráfico também pode ser visualizado como uma mapa de falha se traçarmos linhas horizontais referentes ao coeficientes de segurança. Figura 2. Gráfico resistência X coeficiente de segurança para acabamento retificado. Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 14

15 Figura 9. Gráfico resistência X coeficiente de segurança para diversos acabamentos. Figura 10. Gráfico resistência X coeficiente de segurança para diversos diâmetros. Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 15

16 8. CONCLUSÕES Após comparação dos resultados obtidos no programa com exemplos da literatura, constatou-se que a rotina de cálculo elaborada é confiável e apresenta uma boa precisão. O programa constitui uma ferramenta interessante na avaliação do comportamento das três variáveis tomadas como base nas análises: resistência, diâmetro e coeficiente de segurança. REFERÊNCIAS BUDYNAS, R.G.; NISBETT, J.K. Elementos de máquinas de Shigley: projeto de engenharia mecânica, Bookman, Porto Alegre, Brasil, 1084p., NORTON, R. L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. Bookman, Porto Alegre, Brasil, 919 p., LENTE, C. S. Learning to program with Matlab: building GUI tools. JohnWiley & Sons, Hoboken, USA, 301 p., BALEEIRO, A.C.A.; GONÇALVES, E.M.; LIMA, J.W.N. Introdução ao programa "Matlab" com aplicações. Escola de engenharia elétrica e de computação, Goiânia, Brasil, 81 p., Anais do XIV CONEMI - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 16

Material para Produção Industrial. Ensaio de Compressão. Prof.: Sidney Melo 8 Período

Material para Produção Industrial. Ensaio de Compressão. Prof.: Sidney Melo 8 Período Material para Produção Industrial Ensaio de Compressão Prof.: Sidney Melo 8 Período 1 Embora em alguns textos se trate o comportamento na compressão pelos parâmetros do ensaio de tração (e.g. na aplicação

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 04. Carregamento Axial Tensão Normal

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 04. Carregamento Axial Tensão Normal FACULDADE DE TECNOLOGIA SHUNJI NISHIMURA POMPÉIA TECNOLOGIA MECÂNICA Aula 04 Carregamento Axial Tensão Normal Prof. Me. Dario de Almeida Jané Mecânica dos Sólidos - Revisão do conceito de Tensão - Carregamento

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana Propriedades Mecânicas Prof. Hamilton M. Viana Propriedades Mecânicas Propriedades Mecânicas Definem a resposta do material à aplicação de forças (solicitação mecânica). Força (tensão) Deformação Principais

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MOTORES ELÉTRICOS EMPREGADOS EM VEÍCULOS EM ESCALA, COM MEDIDA DE DIRETA DE TORQUE E CARGA VARIÁVEL

DESENVOLVIMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MOTORES ELÉTRICOS EMPREGADOS EM VEÍCULOS EM ESCALA, COM MEDIDA DE DIRETA DE TORQUE E CARGA VARIÁVEL DESENVOLVIMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MOTORES ELÉTRICOS EMPREGADOS EM VEÍCULOS EM ESCALA, COM MEDIDA DE DIRETA DE TORQUE E CARGA VARIÁVEL Aluno: Vivian Suzano Orientador: Mauro Speranza Neto 1. Introdução

Leia mais

Critérios de Resistência

Critérios de Resistência Critérios de Resistência Coeficiente de segurança ensão uivalente Seja um ponto qualquer, pertencente a um corpo em uilíbrio, submetido a um estado de tensões cujas tensões principais estão representadas

Leia mais

7 Considerações finais

7 Considerações finais 243 7 Considerações finais A utilização de outros tipos de materiais, como o aço inoxidável, na construção civil vem despertando interesse devido aos benefícios desse aço, e a tendência decrescente de

Leia mais

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão A UU L AL A Ensaio de impacto Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão mais reforçada do que a dos similares europeus. Não é à toa. As condições de nossas estradas e ruas requerem esse reforço,

Leia mais

------------------------------- -----------------------------Henflex. Henflex------------------------------ Índice

------------------------------- -----------------------------Henflex. Henflex------------------------------ Índice Índice 1.Características Gerais... 2 2.Seleção do Tamanho do Acoplamento... 2 2.1- Dimensionamento dos acoplamentos Henflex HXP para regime de funcionamento contínuo... 2 2.2 Seleção do Acoplamento...

Leia mais

CISALHAMENTO EM VIGAS CAPÍTULO 13 CISALHAMENTO EM VIGAS

CISALHAMENTO EM VIGAS CAPÍTULO 13 CISALHAMENTO EM VIGAS CISALHAMENTO EM VIGAS CAPÍTULO 13 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos 25 ago 2010 CISALHAMENTO EM VIGAS Nas vigas, em geral, as solicitações predominantes são o momento fletor e

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

OBTENÇÃO DE CONFIGURAÇÕES ECONÔMICAS PARA O PROJETO DE TESOURAS EM AÇO

OBTENÇÃO DE CONFIGURAÇÕES ECONÔMICAS PARA O PROJETO DE TESOURAS EM AÇO CONSTRUMETAL CONGRESSO LATINO-AMERICANO DA CONSTRUÇÃO METÁLICA São Paulo Brasil 31 de agosto a 02 de setembro 2010 OBTENÇÃO DE CONFIGURAÇÕES ECONÔMICAS PARA O PROJETO DE TESOURAS EM AÇO 1. Guilherme Fleith

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal

Leia mais

Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá

Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá Wânderson O. Assis, Alessandra D. Coelho, Marcelo M. Gomes, Cláudio G. Labate, Daniel F. Calasso, João Carlos G. C. Filho Escola

Leia mais

4.1. UML Diagramas de casos de uso

4.1. UML Diagramas de casos de uso Engenharia de Software 4.1. UML Diagramas de casos de uso Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Utilizados para ajudar na análise de requisitos Através da forma como o utilizador usa o sistema

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

APOSTILA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS XI

APOSTILA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS XI FACUDADE DE TECNOLOGIA APOSTILA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS XI Elaborado: Alvaro Henrique Pereira DME Data: 7/05/007 Revisão: 0 Contato: tel: 4-3354094 - e-mail: alvarohp@fat.uerj.br - TENSÕES COMBINADAS

Leia mais

Ensaio de tração: procedimentos normalizados

Ensaio de tração: procedimentos normalizados A U A UL LA Ensaio de tração: procedimentos normalizados Introdução Hoje em dia é comum encontrar uma grande variedade de artigos importados em qualquer supermercado e até mesmo em pequenas lojas de bairro:

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas

Avaliação de Desempenho de Sistemas Avaliação de Desempenho de Sistemas Introdução a Avaliação de Desempenho de Sistemas Prof. Othon M. N. Batista othonb@yahoo.com Roteiro Definição de Sistema Exemplo de Sistema: Agência Bancária Questões

Leia mais

Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação?

Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação? Assunto Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação? Artigo Segundo a NBR 6118, em seu item 22.5.1, blocos de fundação são elementos de volume através dos quais

Leia mais

Capítulo 6 Transformação de tensões e critérios de falhas

Capítulo 6 Transformação de tensões e critérios de falhas Capítulo 6 Transformação de tensões e critérios de falhas 6.1 Tensões principais no plano- O estado geral de tensão em um ponto é caracterizado por seis componentes independentes da tensão normal e de

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS)

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS) UFPR METROLOGIA MECÂNICA DIMENSIONAL Especificações Geométricas de Produto Geometrical Product Specifications (GPS) TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES Tolerâncias geométricas As peças ao

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

3 Dimensionamento Clássico de Cordões de Solda

3 Dimensionamento Clássico de Cordões de Solda 3 Dimensionamento Clássico de Cordões de Solda A união de placas em uma estrutura é conhecida como junta. Uma junta pode ser obtida utilizando-se os mais variados elementos de fixação: parafusos, rebites,

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Flambagem de Colunas Introdução

Flambagem de Colunas Introdução - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Flambagem de Colunas Introdução Os sistemas

Leia mais

ESTEREOSCOPIA INTRODUÇÃO. Conversão de um par de imagens (a)-(b) em um mapa de profundidade (c)

ESTEREOSCOPIA INTRODUÇÃO. Conversão de um par de imagens (a)-(b) em um mapa de profundidade (c) ESTEREOSCOPIA INTRODUÇÃO Visão estereoscópica se refere à habilidade de inferir informações da estrutura 3-D e de distâncias da cena de duas ou mais imagens tomadas de posições diferentes. Conversão de

Leia mais

o(a) engenheiro(a) Projeto é a essência da engenharia 07/02/2011 - v8 dá vazão

o(a) engenheiro(a) Projeto é a essência da engenharia 07/02/2011 - v8 dá vazão empíricos ou vulgar ou senso comum filosófico exige raciocínio reflexões racional e objetivo produto precede a construção conjunto de atividades o(a) engenheiro(a) aplica conhecimentos científicos ligado

Leia mais

KISSsoft 03/2014 Tutorial 6

KISSsoft 03/2014 Tutorial 6 KISSsoft 03/2014 Tutorial 6 Editor de Eixos-Árvore KISSsoft AG Rosengartenstrasse 4 8608 Bubikon Suiça Telefone: +41 55 254 20 50 Fax: +41 55 254 20 51 info@kisssoft.ag www.kisssoft.ag Índice 1 Começando

Leia mais

3 Procedimento experimental

3 Procedimento experimental 3 Procedimento experimental O trabalho experimental foi realizado utilizando-se os equipamentos disponíveis na PUC-Rio, juntamente com aqueles que foram cedidos pelo Instituto Militar de Engenharia (IME).

Leia mais

3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais

3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais 3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais Neste capítulo serão descritos os passos para a avaliação da Integridade Estrutural

Leia mais

Software Livre e Engenharia Elétrica

Software Livre e Engenharia Elétrica Software Livre e Engenharia Elétrica Diego Cézar Silva de Assunção Henrique Ribeiro Soares José Rubens Guimarães Vilaça Lima Pedro Dias de Oliveira Carvalho Rafael Viegas de Carvalho Carlos Gomes O software

Leia mais

EE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010

EE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010 EE531 - Turma S Diodos Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010 Professor: José Cândido Silveira Santos Filho Daniel Lins Mattos RA: 059915 Raquel Mayumi Kawamoto RA: 086003 Tiago

Leia mais

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor.

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7.1. Torque Quando você faz força para desrosquear uma tampa de um vidro de conservas com a mão, se está aplicando torque. O torque é

Leia mais

1 Esfera de aço 1 Transitor BC547

1 Esfera de aço 1 Transitor BC547 CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO VICENTE DO SUL ROTEIRO DE MONTAGEM DA ATIVIDADE DE AQUISIÇÃO AUTOMÁTICA DE DADOS REOMETRIA DE FLUIDOS NEWTONIANOS PROFESSOR RAFHAEL BRUM WERLANG 1.0 OBJETIVO

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 12 Ensaio de Impacto Tópicos Abordados Nesta Aula Ensaio de Impacto. Propriedades Avaliadas do Ensaio. Tipos de Corpos de Prova. Definições O ensaio de impacto se caracteriza

Leia mais

MODELO PARAMETRIZADO APLICADO EM PROJETO DE MÁQUINAS

MODELO PARAMETRIZADO APLICADO EM PROJETO DE MÁQUINAS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba DEPARTAMENTO DE PROJETOS MECÂNICOS MODELO PARAMETRIZADO APLICADO EM PROJETO DE MÁQUINAS RELATÓRIO FINAL DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA Aluno: Ricardo Lorenzati Machado Orientador:

Leia mais

IMETEX - SISTEMAS DE FIXAÇÃO - Anel de Fixação Série RFN 8006

IMETEX - SISTEMAS DE FIXAÇÃO - Anel de Fixação Série RFN 8006 Para conexões eixo-cubo extremamente tensionadas a união por encolhimento é insuperável. Nenhum outro tipo de fixação pode oferecer qualidades semelhantes, no que diz respeito à resistência à fadiga sob

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 10 Ensaio de Torção. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 10 Ensaio de Torção. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 10 Ensaio de Torção Tópicos Abordados Nesta Aula Ensaio de Torção. Propriedades Avaliadas do Ensaio. Exemplos de Cálculo. Definições O ensaio de torção consiste em aplicação

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE

SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE TUBULAÇÃO Romildo Rudek Junior Petrobras S.A. UN-REPAR Tadeu dos Santos Bastos Petrobras S.A. UN-REVAP Rui Fernando Costacurta Petrobras S.A. UN-REPAR

Leia mais

Curvas em coordenadas polares

Curvas em coordenadas polares 1 Curvas em coordenadas polares As coordenadas polares nos dão uma maneira alternativa de localizar pontos no plano e são especialmente adequadas para expressar certas situações, como veremos a seguir.

Leia mais

GRÁFICO DE GANTT alocação de carga. existem diversos centros aos quais as operações podem ser alocadas, os problemas se avolumam.

GRÁFICO DE GANTT alocação de carga.  existem diversos centros aos quais as operações podem ser alocadas, os problemas se avolumam. I GRÁFICO DE GANTT Em atividades industriais, programar a produção envolve primeiramente o processo de distribuir as operações necessárias pelos diversos centros de trabalho. Essa fase recebe o nome de

Leia mais

Incertezas de Medições em Calibrações: aplicações práticas no ambiente hospitalar

Incertezas de Medições em Calibrações: aplicações práticas no ambiente hospitalar I Congresso Brasileiro de Engenharia Clínica Palestra: Incertezas de Medições em Calibrações: aplicações práticas no ambiente hospitalar São Paulo, 30 de Setembro de 2005 Gilberto Carlos Fidélis Instrutor

Leia mais

Tolerância geométrica de forma

Tolerância geométrica de forma Tolerância geométrica de forma A UU L AL A Apesar do alto nível de desenvolvimento tecnológico, ainda é impossível obter superfícies perfeitamente exatas. Por isso, sempre se mantém um limite de tolerância

Leia mais

Construção de um Medidor de Potência Elétrica de Lâmpadas Incandescentes Através de Métodos Calorimétricos

Construção de um Medidor de Potência Elétrica de Lâmpadas Incandescentes Através de Métodos Calorimétricos SCIENTIA PLENA VOL. 2, NUM. 5 2006 www.scientiaplena.org.br Construção de um Medidor de Potência Elétrica de Lâmpadas Incandescentes Através de Métodos Calorimétricos (Construction an Electrical Power

Leia mais

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material

Leia mais

Comunicação Fim-a-Fim a Alta Vede em Redes Gigabit

Comunicação Fim-a-Fim a Alta Vede em Redes Gigabit Outros trabalhos em: www.projetoderedes.com.br Comunicação Fim-a-Fim a Alta Vede em Redes Gigabit DaniloM.Taveira, Igor M. Moraes, Daniel de O.Cunha RafaelP.Laufer, Marco D. D. Bicudo, Miguel E. M. Campista,

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST Julia Rodrigues Faculdade de Engenharia Civil CEATEC julia.r1@puccamp.edu.br Nádia Cazarim da Silva Forti Tecnologia do Ambiente

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Molas Mecânicas Ramiro Brito Willmersdorf 1º Semestre 2013 1/84 Introdução Dispositivos mecânicos para introduzir flexibilidade controlada. 2/84 Tipos de Molas Fios Helicoidais Fio redondo e Fio quadrada

Leia mais

Proposta de uma rotina para calculo da área necessária de uma placa coletora solar

Proposta de uma rotina para calculo da área necessária de uma placa coletora solar Proposta de uma rotina para calculo da área necessária de uma placa coletora solar André Felipe Brescovici Nunes (UNIOESTE) andre_lipaum@hotmail.com Eduardo César Dechechi (UNIOESTE) dechechi@pti.org.br

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

Laudo Técnico. Belo Horizonte, 22 de outubro de 2014. Retificação ao Laudo Técnico emitido no dia 18 de setembro de 2014. Considerar o presente laudo.

Laudo Técnico. Belo Horizonte, 22 de outubro de 2014. Retificação ao Laudo Técnico emitido no dia 18 de setembro de 2014. Considerar o presente laudo. Laudo Técnico Belo Horizonte, 22 de outubro de 2014 Retificação ao Laudo Técnico emitido no dia 18 de setembro de 2014. Considerar o presente laudo. 1) Solicitante: Associação Brasileira de Frigoríficos

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 1 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS POR QUÊ ESTUDAR? A determinação e/ou conhecimento das propriedades mecânicas é muito importante

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO)

O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO) 1 O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO) Ilydio Pereira de Sá Atualmente, com o crescimento da tecnologia e da informação, tem sido muito comum o noticiário sobre catástrofes, principalmente

Leia mais

Critérios de falha. - determinam a segurança do componente; - coeficientes de segurança arbitrários não garantem um projeto seguro;

Critérios de falha. - determinam a segurança do componente; - coeficientes de segurança arbitrários não garantem um projeto seguro; Critérios de falha - determinam a segurança do componente; - coeficientes de segurança arbitrários não garantem um projeto seguro; - compreensão clara do(s) mecanismo(s) de falha (modos de falha); -aspectos

Leia mais

HIDRÁULICA BÁSICA RESUMO

HIDRÁULICA BÁSICA RESUMO HIDRÁULICA BÁSICA RESUMO Antonio Marozzi Righetto 1. Hidráulica é o ramo da ciência que trata das condições físicas da água em condições de repouso e em movimento. 2. Um volume de água aprisionado em um

Leia mais

Estudo das Propriedades Físico Mecânicas do Papel a ser submetido ao 4º EETCG- Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais

Estudo das Propriedades Físico Mecânicas do Papel a ser submetido ao 4º EETCG- Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais Estudo das Propriedades Físico Mecânicas do Papel a ser submetido ao 4º EETCG- Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais Pâmila Thais Heitkoeter de Melo (FATEB Faculdade de Telêmaco Borba)

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

natureza do projeto e da aplicação métodos e ferramentas a serem usados controles e produtos que precisam ser entregues

natureza do projeto e da aplicação métodos e ferramentas a serem usados controles e produtos que precisam ser entregues Modelo De Desenvolvimento De Software É uma representação abstrata do processo de desenvolvimento que define como as etapas relativas ao desenvolvimento de software serão conduzidas e interrelacionadas

Leia mais

Caracterização de Termopares

Caracterização de Termopares Roteiro Experimental n 1 da disciplina de Materiais Elétricos COMPONENTES DA EQUIPE: NOTA: Data: / / 1. OBJETIVOS: Conhecer os princípios de funcionamento de um Termopar Extrair curva de Temperatura x

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG437 Sistemas de Controle Digitais Introdução Controladores PID Prof. Walter Fetter Lages 2 de maio

Leia mais

ENGRENAGENS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

ENGRENAGENS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ENGRENAGENS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá INTRODUÇÃO Engrenagens são utilizadas para transmitir movimento de um eixo rotativo para outro ou de um eixo rotativo para outro que translada (rotação

Leia mais

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA Ensino Médio Nome:...N o...turma:... Data: / / Disciplina: Física Dependência Prof. Marcelo Vettori ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA I- ESTUDO DOS GASES 1- Teoria Cinética dos Gases: as moléculas constituintes

Leia mais

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA Edson Kurokawa (*) Engenheiro Civil pela UFG e Mestre em Engenharia de Produção pela UFSC. Trabalha

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Aula 5 Carga Axial e Princípio de Saint-Venant Carga Axial A tubulação de perfuração de petróleo suspensa no guindaste da perfuratriz está submetida a cargas e deformações axiais extremamente grandes,

Leia mais

1 - Considerações gerais 03 A - Introdução 03 A1 - Direitos 03 A2 - Garantia 04 A3 - Uso apropriado 04. 2 - Início de trabalho 05 A - Testes 05

1 - Considerações gerais 03 A - Introdução 03 A1 - Direitos 03 A2 - Garantia 04 A3 - Uso apropriado 04. 2 - Início de trabalho 05 A - Testes 05 Sumário 1 - Considerações gerais 03 A - Introdução 03 A1 - Direitos 03 A2 - Garantia 04 A3 - Uso apropriado 04 2 - Início de trabalho 05 A - Testes 05 3 - Características do produto 06 4 - Funcionamento

Leia mais

Transmissões de Potência

Transmissões de Potência Transmissões de Potência PMR 2201 Transmissões O emprego de transmissões torna-se necessário para compatibilizar a velocidade angular ou conjugado da máquina motriz com a necessidade da máquina acionada,

Leia mais

ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

ELEMENTOS DE MÁQUINAS I UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS DE MÁQUINAS I APOSTILA PARA O CURSO 2 o Semestre de 2001 Molas Helicoidais e Planas AUTOR: P ROF. DR. AUTELIANO A NTUNES DOS

Leia mais

White-box test: Também conhecido como teste estrutural, tem por objetivo validar os dados derivados das funções do sistema.

White-box test: Também conhecido como teste estrutural, tem por objetivo validar os dados derivados das funções do sistema. 22. Planejamento, Especificação e Execução dos Testes A implantação de um sistema de boa qualidade, dentro de um prazo específico, pode ser seriamente prejudicada caso uma etapa extremamente importante

Leia mais

Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares

Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares André Assis Lôbo de Oliveira Francisco Guerra Fernandes Júnior Faculdades Alves Faria, 74445190, Brasil andrelobin@hotmail.com,

Leia mais

Sistema de Gerenciamento da Manutenção SGM Cia. Vale do Rio Doce CVRD

Sistema de Gerenciamento da Manutenção SGM Cia. Vale do Rio Doce CVRD Sistema de Gerenciamento da Manutenção SGM Cia. Vale do Rio Doce CVRD VISÃO DA MANUTENÇÃO DA CVRD Ser considerada referência pelos resultados da gestão de manutenção, reconhecida pela excelência de suas

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico 1º Semestre

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico 1º Semestre Plano de Trabalho Docente 2015 Etec Ensino Técnico 1º Semestre ETEC Dr. Júlio Cardoso Código: 078 Município: Franca Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais Habilitação Profissional de: Técnico

Leia mais

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Eng. Carlos Alberto Alvarenga Solenerg Engenharia e Comércio Ltda. Rua dos Inconfidentes, 1075/ 502 Funcionários - CEP: 30.140-120 - Belo Horizonte -

Leia mais

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução Guia do Professor Data 23/01/2008 Introdução A inserção de tópicos da Eletricidade nas escolas de nível básico e médio é fundamental para a compreensão de alguns fenômenos da vida moderna. Você já imaginou

Leia mais

1 Introdução. 2 Material

1 Introdução. 2 Material TUTORIAL Criação de Engrenagens em Acrílico Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 18/01/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

FMEA (Failure Model and Effect Analysis)

FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Definição FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Conceitos Básicos A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (do inglês Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta

Leia mais

Unidade 5: Sistemas de Representação

Unidade 5: Sistemas de Representação Arquitetura e Organização de Computadores Atualização: 9/8/ Unidade 5: Sistemas de Representação Números de Ponto Flutuante IEEE 754/8 e Caracteres ASCII Prof. Daniel Caetano Objetivo: Compreender a representação

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

Influência do nível de deformação na formação das bandas de Lüders para chapas de aço com mesmo nível de envelhecimento

Influência do nível de deformação na formação das bandas de Lüders para chapas de aço com mesmo nível de envelhecimento Influência do nível de deformação na formação das bandas de Lüders para chapas de aço com mesmo nível de envelhecimento Guilherme Couto ANDRADE¹; Alexandre Moura GIAROLA²; Ramila Aparecida MOURA³ ¹ Aluno

Leia mais

Realizando cálculos para o aparelho divisor (I)

Realizando cálculos para o aparelho divisor (I) Realizando cálculos para o aparelho divisor (I) A UU L AL A Você já estudou como fazer os cálculos para encontrar as principais medidas para a confecção de uma engrenagem cilíndrica de dentes retos. Vamos

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES ARQUITETURA DE COMPUTADORES Desempenho Prof Daves Martins Msc Computação de Alto Desempenho Email: daves.martins@ifsudestemg.edu.br Fundamentos de Organização de Computadores Desempenho Avaliação de Desempenho

Leia mais

Consolos Curtos Notas de aula Parte 1

Consolos Curtos Notas de aula Parte 1 Prof. Eduardo C. S. Thomaz 1 / 13 CONSOLOS CURTOS 1-SUMÁRIO Um consolo curto geralmente é definido geometricamente como sendo uma viga em balanço na qual a relação entre o comprimento ( a ) e a altura

Leia mais

Facear Concreto Estrutural I

Facear Concreto Estrutural I 1. ASSUNTOS DA AULA a) Concreto: Definição e requisitos de norma b) Concreto: Massa específica, resistência a compressão, resistência a tração e módulo de elasticidade c) Coeficiente de Poisson d) Diagrama

Leia mais

GABARITO - DEF30. Questão 1

GABARITO - DEF30. Questão 1 GABARITO - DEF30 Questão 1 a) Ensaio em aberto: Um dos lados do transformador é deixado em aberto, normalmente o lado de alta tensão. Instrumentos de medição são conectados para medir a corrente I 1, V

Leia mais

Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão

Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão O tipo de compressão gerada por um parafuso é designado compressão interfragmentária

Leia mais

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Rodrigo Cézar Kanning rckanning@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

Travas e vedantes químicos

Travas e vedantes químicos A U A UL LA Travas e vedantes químicos O mecânico de manutenção de uma empresa de caminhões tentava eliminar, de todas as formas, um vazamento de óleo que persistia na conexão de um manômetro de um sistema

Leia mais

Rugosidade. O supervisor de uma empresa verificou que. Um problema. Rugosidade das superfícies

Rugosidade. O supervisor de uma empresa verificou que. Um problema. Rugosidade das superfícies A UU L AL A Rugosidade O supervisor de uma empresa verificou que os trabalhos de usinagem não estavam em condições de atender aos requisitos do projeto. Por isso, contratou um técnico para explicar ao

Leia mais

3 Descrição do Programa Experimental

3 Descrição do Programa Experimental 5 3 Descrição do Programa Experimental A melhor forma de se obter o comportamento global e local de estruturas aparafusadas é por meio de ensaios experimentais realizados em laboratório. Com esses ensaios

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA.

VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA. VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA. T. C. PARENTE 1, R.V.SAWAKI 1, J.E.C. ALEXANDRE 2, A.C. LIMA 3,

Leia mais

Root Locus (Método do Lugar das Raízes)

Root Locus (Método do Lugar das Raízes) Root Locus (Método do Lugar das Raízes) Ambos a estabilidade e o comportamento da resposta transitória em um sistema de controle em malha fechada estão diretamente relacionadas com a localização das raízes

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos Aula 08 Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) e Termo-Químicos Prof. Me. Dario de Almeida Jané Tratamentos Térmicos Parte 2 - Introdução - - Recozimento - Normalização - Têmpera - Revenido

Leia mais

ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância

ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância HERMOSILLA, Lígia Docente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais de Garça FAEG - Labienópolis - CEP 17400-000 Garça (SP) Brasil Telefone (14) 3407-8000

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais