ESTUDO DE CASO PARA COMPARATIVO ENTRE USO DE ARGAMASSA PRODUZIDA EM OBRA E ARGAMASSA ENSACADA. Daniel Giacometti Nunes

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1 ESTUDO DE CASO PARA COMPARATIVO ENTRE USO DE ARGAMASSA PRODUZIDA EM OBRA E ARGAMASSA ENSACADA Daniel Giacometti Nunes Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Orientadora: Ana Catarina Jorge Evangelista Rio de Janeiro Agosto de 2014

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3 ESTUDO DE CASO PARA COMPARATIVO ENTRE USO DE ARGAMASSA PRODUZIDA EM OBRA E ARGAMASSA ENSACADA Daniel Giacometti Nunes PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL. Examinado por: Prof.ª Ana Catarina Jorge Evangelista Prof.ª Isabeth da Silva Mello Prof. Jorge dos Santos Prof. Wilson Wanderley da Silva RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL AGOSTO DE 2014 ii

4 Nunes, Daniel Giacometti Estudo de caso para comparativo entre uso de argamassa produzida na obra e argamassa ensacada/ Daniel Giacometti Nunes. - Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola Politécnica, XIV, 77p.: il; 29,7 cm. Orientadora: Ana Catarina Jorge Evangelista Projeto de Graduação - UFRJ/ Escola Politécnica/ Curso de Engenharia Civil, Referências Bibliográficas: p Argamassa. 2. Produção. 3. Logística. 4.Consumo. 5. Custo. I. Evangelista, Ana Catarina Jorge. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Civil. III. Estudo de caso para comparativo entre uso de argamassa produzida na obra e argamassa industrializada. iii

5 AGRADECIMENTOS Família, amigos, professores, faço questão de dividir com todos vocês essa conquista que hoje se realiza. Cada um de vocês esteve ao meu lado em algum momento fundamental para a conclusão desse desafio. Sozinho, eu não faria essa vitória ter o mesmo valor e o significado extraordinário que vocês ajudaram a fazê-la ter. Compartilho essa vitória com vocês, professores e funcionários da Escola Politécnica, que com muito trabalho e muita competência, me deram todas as condições para seguir meu percurso e alcançar minhas metas. Obrigado pelas lições e pelos conhecimentos que me concederam e ajudaram a me tornar o profissional que serei a partir de hoje. Compartilho essa vitória com vocês, amigos, cujos caminhos cruzaram o meu à procura do mesmo objetivo; com quem dividi as dificuldades e os êxitos; que me ajudaram quando precisei e a quem ajudei quando foi necessário; que me acompanham até hoje ou foram seguir outras direções. Todos vocês fazem parte dessa etapa e a tornaram mais prazerosa. Todos os nomes não cabem nesse trabalho, mas cada um tem um lugar especial na minha história. Compartilho essa vitória com vocês, avós, tios, primos e meu querido irmão, que fazem parte da minha vida desde seu início e estiveram presentes em todos os momentos que me levaram até aqui. Compartilho essa vitória especialmente com vocês, meus amados pais, que me presentearam com a vida e a encheram de amor e dedicação. Obrigado por terem aberto as portas do meu futuro; por terem me incentivado a seguir quando encontrei obstáculos pelo caminho; por participarem e estarem presentes em todos os dias da minha vida. Foi o amor e a convivência de vocês que me fizeram mais forte por todos os dias dessa jornada e tornaram possível que ela hoje se complete. Compartilho essa vitória com vocês porque vocês compartilharam comigo cada dia desse sonho. Muito obrigado a todos que fizeram parte desse ciclo que agora se encerra e abre caminhos para novos desafios. iv

6 Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Civil. Estudo de caso para comparativo entre uso de argamassa produzida na obra e argamassa ensacada Daniel Giacometti Nunes Agosto/2014 Orientadora: Ana Catarina Jorge Evangelista Curso: Engenharia Civil A construção civil envolve uma grande quantidade de processos até a conclusão do produto final. Cada subsistema compreende uma ampla diversidade de soluções que podem ser adotadas. Cabe ao engenheiro a decisão, planejamento e implantação do método mais adequado à sua obra. Essa escolha engloba análises como custo, prazo, parâmetros técnicos, condições logísticas, etc. No caso dos revestimentos, uma importante definição se refere à forma de produção da argamassa, entre métodos mais tradicionais, como a produção na obra, e soluções industrializadas, como o fornecimento em sacos. Esse trabalho foi desenvolvido de forma a estabelecer um comparativo entre essas duas soluções. Essa análise foi possível através da apreciação dessas duas soluções numa mesma obra, que adotou métodos diferentes para locais distintos. Esse estudo de caso considerou aspectos qualitativos, além de análise de consumo dos materiais e custo das duas soluções. A argamassa industrializada apresentou resultados mais favoráveis à logística do canteiro de obras, por evitar que diversas etapas fossem realizadas dentro dele. Já a análise de custo mostrou que o processo tradicional tem menor custo para os materiais, mas um elevado custo de mão de obra de apoio, havendo pouca variação entre os custos finais dos dois processos. Palavras-chave: Argamassa, Produção, Logística, Consumo, Custo. v

7 Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Civil Engineer. Case study for comparing the use of mortar produced on site and bagged mortar Daniel Giacometti Nunes August/2014 Advisor: Ana Catarina Jorge Evangelista Course: Civil Engineering Building involves a lot of processes to completing of the end product. Each subsystem comprises a wide range of solutions that can be chosen. The decision is up to the engineer, as well as the planning and the implementation of the most appropriate method to the project. This choice includes analyzes such as cost, time, technical parameters, logistics conditions, etc. In the case of coatings, an important definition refers to the way of production of mortar between traditional methods (such as mortar produced on site) and industrial solutions (such as bagged mortar). This work was developed to establish a comparison between these two solutions. This analysis was achieved through observation of these two solutions in the same project, which allowed different methods for different places. This case study considered qualitative aspects, in addition to analysis of material consumption and cost of the two solutions. Bagged mortar presented more favorable results to the logistics of the construction site because many steps are not performed on it. On the other hand, cost analysis showed that traditional process has lower cost for materials, but a high cost of labor. So, there is little variation between the final costs of the two processes. Keywords: Mortar, Production, Logistics, Consumption, Cost. vi

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS OBJETIVOS METODOLOGIA ESTRUTURA DA MONOGRAFIA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SELEÇÃO DA ARGAMASSA ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PROJETO PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA PRODUÇÃO CONTROLE E INSPEÇÃO ESTUDO DE CASO - A OBRA E AS DIFERENTES FORMAS DE PRODUÇÃO DE ARGAMASSA DESCRIÇÃO CONTRATAÇÃO, RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO PROJETO E DOSAGEM PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA CONTROLES CUSTO CONSIDERAÇÕES FINAIS AVALIAÇÕES CONCLUSÕES SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS vii

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Vedação e revestimentos internos dos blocos: (a) unidades comerciais com vedação interna em dry-wall e sem revestimentos; (b) unidades residenciais com vedação interna em alvenaria e revestimentos em argamassa...28 Figura 2 - Vedação e revestimentos externos dos blocos comerciais e residenciais: (a) blocos comerciais com predomínio de esquadrias de alumínio e vidro; (b) blocos residenciais totalmente em alvenaria e argamassa...29 Figura 3 - Armazenamento dos sacos de cimento, isolados e empilhados sobre estrados de madeira...31 Figura 4 - Armazenamento da areia, em baias em local coberto...31 Figura 5 - Amostras das areias aprovadas para conferência durante o recebimento...32 Figura 6 - Procedimento de dosagem e preparação das medidas de areia, em sacos: (a) colocação da areia no dosador; (b) passagem da areia do dosador para o saco...34 Figura 7 - Central de produção de argamassa com misturador: (a) visão geral da central montada no pavimento; (b) equipamento utilizado para mistura...35 Figura 8 - Central de produção de argamassa com betoneira: (a) central montada no pavimento; (b) central montada no térreo...36 Figura 9 - Equipamentos de transporte vertical: (a) grua; (b) elevador de obra...37 Figura 10 - Andaimes utilizados: (a) andaime suspenso; (b) andaime fachadeiro...37 Figura 11 - Painéis protótipos com as argamassas aprovadas: (a) chapiscos aprovados pela engenharia e pelo projetista; (b) execução da amostra da argamassa para contrapiso para aprovação da engenharia e do projetista...38 Figura 12 - Imagens dos blocos residenciais durante a etapa de execução de alvenaria das unidades e fundação e estrutura do térreo...41 viii

10 Figura 13 - Layout do canteiro de obras, destacando a logística para transporte dos insumos para produção de argamassa, durante a etapa de execução de alvenaria das unidades e fundação e estrutura do térreo...42 Figura 14 - Armazenamento e transporte dos insumos, na etapa de alvenaria: (a) Baia de areia e equipamentos para dosagem em local coberto no subsolo; (b) Plataforma de descarga da grua, pela qual eram descarregados os insumos transportados pela grua...43 Figura 15 - Central de produção de argamassa no pavimento na etapa de alvenaria: (a) armazenamento dos insumos em local próximo à plataforma de descarga; (b) equipamento de mistura...43 Figura 16 - Painel colocado nas centrais de produção de argamassa: (a) Operador ao lado do painel; (b) Painel explicativo com as dosagens das argamassas...44 Figura 17 - Layout do canteiro de obras, destacando a logística para transporte dos insumos para produção de argamassa, durante a etapa de execução de revestimentos das unidades, com fundação e estrutura do térreo concluídas...45 Figura 18 - Armazenamento da areia, na etapa de revestimentos: (a) furos na laje do térreo, por onde era descarregada a areia para o subsolo; (b) armazenamento da areia no subsolo, após a descarga...45 Figura 19 - Central de produção de argamassa no pavimento na etapa de revestimentos internos: (a) armazenamento dos insumos em local próximo ao elevador de obra; (b) equipamento de mistura na central...46 Figura 20 - Central de produção de argamassa para contrapiso no pavimento...47 Figura 21 - Produção e transporte de argamassa na etapa de revestimento externo: (a) central de produção de argamassa montada no telhado; (b) transporte da argamassa até o balancim através de funis e mangueiras...48 Figura 22 - Transporte da argamassa produzida até o balancim, através de funis e mangueiras: (a) argamassa chegando ao balancim pela mangueira; (b) colaborador transportando a argamassa pelo funil...48 ix

11 Figura 23 - Central de produção de argamassa na etapa de revestimento externo do térreo: (a) equipamento de mistura no térreo; (b) aplicação da argamassa em andaime fachadeiro...49 Figura 24 - Ocorrências de trincas e fissuras: (a) revestimento interno com argamassa produzida na obra; (b) revestimento externo com argamassa industrializada...63 Figura 25 - Execução de contrapiso com argamassa produzida na obra...64 x

12 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Materiais utilizados em cada processo de produção da argamassa...30 Tabela 2 - Equipamentos utilizados em cada processo de produção de argamassa...33 Tabela 3 - Quantidade de material utilizado para produção da argamassa na obra...50 Tabela 4 - Quantidade de material utilizado para argamassa industrializada...50 Tabela 5 - Índices de consumo de argamassa produzida na obra...51 Tabela 6 - Resumo comparativo com os índices de consumo de cada insumo medido na obra para cada serviço...52 Tabela 7 - Quantidade de material utilizado para argamassa industrializada...52 Tabela 8 - Percentual de incidência do custo dos serventes para ensacamento de areia no bloco 1, por mês...55 Tabela 9 - Percentual de incidência do custo dos serventes para ensacamento de areia no bloco 2, por mês...55 Tabela 10 - Histograma para equipe de produção de argamassa, no bloco Tabela 11 - Histograma para equipe de produção de argamassa, no bloco Tabela 12 - Estudo preliminar de custo da argamassa produzida na obra...58 Tabela 13 - Estudo preliminar de custo da argamassa industrializada...58 Tabela 14 - Orçamento final da argamassa produzida na obra...59 Tabela 15 - Orçamento final da argamassa industrializada...59 Tabela 16 - Resumo comparativo dos custos de cada serviço no estudo preliminar...60 xi

13 Tabela 17 - Resumo comparativo dos custos de cada serviço no orçamento final...60 Tabela 18 - Acréscimos de valor para mistura mecanizada da argamassa industrializada...61 Tabela 19 - Resumo comparativo dos custos de cada serviço, considerando mistura mecanizada para a argamassa industrializada...62 xii

14 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABCP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS AI - ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA APO - ARGAMASSA PRODUZIDA EM OBRA AS - ASSENTAMENTO ASTM - AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS (SOCIEDADE AMERICANA DE TESTES E MATERIAIS) BS - BRITISH STANDARDS (NORMAS BRITÂNICAS) CE - CHAPISCO EXTERNO CHI - CAL HIDRATADA TIPO I CI - CHAPISCO INTERNO CP - CONTRAPISO CPII E32 - CIMENTO PORTLAND COMPOSTO COM ADIÇÃO DE ESCÓRIA (CLASSE DE RESISTÊNCIA 32 MPa) fck - RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO CONCRETO À COMPRESSÃO NBR - NORMA BRASLEIRA PVA - ACETATO DE POLIVINILA PVC - POLICLORETO DE VINILA RE - REVESTIMENTO EXTERNO RI - REVESTIMENTO INTERNO SCO - SISTEMA DE CUSTO DE OBRAS SINTRACONST-RIO - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO TCPO - TABELAS DE COMPOSIÇÕES DE PREÇOS PARA ORÇAMENTOS xiii

15 LISTA DE SÍMBOLOS E UNIDADES %- PORCENTAGEM cm - CENTÍMETRO g - GRAMA h - HORA H - HOMEM kg - QUILOGRAMA l - LITRO m² - METRO QUADRADO m³ - METRO CÚBICO mm - MILÍMETRO MPa - MEGAPASCAL R$ - REAIS sc - SACO un. - UNIDADE xiv

16 1. INTRODUÇÃO 1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A industrialização dos processos envolvidos na construção civil é cada vez mais frequente e notória aos olhos de quem convive no ambiente de obras. A expectativa por maior rapidez nos resultados e a dificuldade apresentada pela logística de muitos canteiros faz com que muitas construtoras optem por soluções que façam com que os materiais utilizados na obra sofram seus processos de fabricação fora do canteiro de obras, chegando lá apenas para a realização das etapas que devem ser feitas indispensavelmente dentro do canteiro. No entanto, também é bastante comum ver construtoras e obras que ainda optam pelos processos mais tradicionais e baseados na produção dentro do canteiro de obras. Por que isso acontece, se há uma tendência em industrializar cada vez mais os processos e levá-los para fora da obra, diminuindo assim as dificuldades apresentadas pelo canteiro? Enquanto muitos interpretam a adoção de processos tradicionais como retrocesso, outros veem como uma boa solução para diversos problemas enfrentados pelas construtoras, como redução de custos (que poderiam vir provenientes da aquisição de produtos industrializados); busca por características do produto que atendam aos requisitos; necessidade de maior controle da qualidade do produto final por parte da construtora; entre outros. Para os processos passíveis da industrialização, é necessário analisar todos os aspectos antes de definir se a produção na obra é ou não uma boa solução para aquele serviço. Alguns processos de produção na obra podem mostrar desvantagens como desperdício, perdas, etc. e vantagens como maior controle de qualidade. Podem também apresentar diferenças significativas no custo, podendo haver aumento ou redução. Esses casos mostram, portanto, que cada serviço possui suas particularidades e, sendo assim, seus processos de produção na obra e de industrialização também terão diferenças; logo, não é bom generalizar que a produção no canteiro é necessariamente uma solução boa ou ruim. É necessário que se façam estudos que mostrem qual das duas soluções é a mais adequada ou se ambas apresentam bons resultados, ficando a critério da construtora qual será adotado. 1

17 Este trabalho terá o enfoque no uso de argamassa, analisando diferentes formas de produção adotadas no canteiro de obras, com base na bibliografia consultada, no acompanhamento dos processos na obra e observação dos resultados OBJETIVOS Este trabalho tem como objetivos: Analisar os aspectos referentes ao uso de argamassa conforme descrito nas referências bibliográficas, com ênfase na análise das formas de produção da argamassa e suas diferenças em relação a custo, planejamento e logística na obra; Estabelecer um comparativo entre as duas formas de produção adotadas pela obra do estudo de caso, e entre os aspectos observados na obra e os analisados na revisão bibliográfica METODOLOGIA Este trabalho compreende duas etapas: a primeira contém as considerações iniciais, objetivos, metodologia, estrutura da monografia e a revisão bibliográfica; a segunda apresenta o estudo de caso e se encerra com as considerações finais. O estudo de caso foi elaborado compreendendo as seguintes passos: Descrição da obra que abrange o estudo de caso; Análise qualitativa e ponderações quanto aos aspectos comuns a ambos os processos observados, como: planejamento; contratações; características dos materiais e equipamentos; formas de recebimento, armazenamento e transporte; e gerenciamento dos processos na obra. Resultados dos controles realizados na obra e comparativo com valores previstos nas consultas: 2

18 quantidades de material e de serviço por local de aplicação, função de revestimento e tipo de produção; índices de consumo por local de aplicação, função no revestimento e tipo de produção; análise comparativa de custo através dos índices calculados, preços praticados e considerações estabelecidas ESTRUTURA DA MONOGRAFIA Este trabalho é composto por quatro capítulos. O capítulo 1 compreende a introdução, em que são descritas as circunstâncias do tema no cenário da construção civil e são apresentados os objetivos e a metodologia utilizada. O capítulo 2 expõe a revisão bibliográfica, que mostra referências encontradas em pesquisas, manuais e normas técnicas, sobre todas as etapas e aspectos do tema abordado. O capítulo 3 contém o estudo de caso, em que são descritas as características da obra em que foi realizado o estudo e mostradas as diferenças observadas entre os dois sistemas apresentados, através de aspectos como planejamento, condições de canteiro, custo, materiais e equipamentos. O capítulo 4 mostra as considerações finais do estudo de caso, estabelecendo as comparações entre os dois sistemas estudados e entre os aspectos observados na obra e os estudados na revisão bibliográfica. Aponta, ainda, sugestões para trabalhos futuros. 3

19 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. SELEÇÃO DA ARGAMASSA CEOTTO et al. (2005) recomendam que a escolha da argamassa utilizada deve ser feita na fase de projeto. Essa decisão deve considerar todos os fatores que irão interferir em todo o processo de revestimentos, desde o planejamento, contratação, até a aplicação e utilização do revestimento Tipo de argamassa O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) define a argamassa como um material de construção constituído por uma mistura homogênea de um ou mais aglomerantes (cimento ou cal), agregado miúdo (areia) e água, podendo ainda ser adicionados aditivos ou adições para melhorar ou conferir propriedades ao conjunto Classificação quanto à quantidade de aglomerantes A NBR (ABNT, 2013) classifica as argamassas quanto à natureza e à quantidade de aglomerantes: Argamassa de cal: argamassa preparada com cal, como único aglomerante; Argamassa de cimento: argamassa preparada com cimento, como único aglomerante; Argamassa mista: argamassa preparada com mais de um aglomerante; Argamassa de cimento e cal: argamassa mista preparada com cimento e cal como aglomerantes. 4

20 Classificação quanto à função A NBR (ABNT, 2013) classifica as funções da camada de revestimento: Chapisco: camada de preparo da base para uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a aderência do revestimento; Emboço: camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a base ou o chapisco, de forma a receber a próxima camada ou constituirse no revestimento final; Reboco: camada de revestimento executada para cobrir o emboço, de forma a receber a próxima camada ou constituir-se no revestimento final; Acabamento decorativo: revestimento aplicado sobre o revestimento de argamassa, podendo ser pintura, cerâmica, papel, etc. O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) define também massa única (ou emboço paulista): Massa única (emboço paulista): revestimento executado numa camada única, cumprindo as funções de emboço e reboco; A NBR (ABNT, 2013) define contrapiso: Camada de contrapiso: estrato com as funções de regularizar o substrato, proporcionando uma superfície uniforme de apoio, coesa, aderida ou não e adequada à camada de acabamento, podendo servir como camada de embutimento, caimento ou declividade; A NBR 8545 (ABNT, 1984) define argamassa de assentamento: Argamassa de assentamento: argamassa plástica e com consistência para suportar o peso dos tijolos e mantê-los no alinhamento por ocasião do assentamento; 5

21 Classificação quanto a consistência e plasticidade BARROS et al. (1991) classificam as argamassas quanto à quantidade de água: Argamassa plástica: argamassa com mesma consistência da argamassa de revestimento, mas que tem seu uso restrito em contrapisos devido aos equipamentos vibratórios de grandes dimensões (incompatíveis com os ambientes onde o contrapiso é aplicado) usados no adensamento e à elevada umidade que potencializa a fissuração; Argamassa seca (tipo "farofa"): apresenta composição e dosagem semelhante à argamassa de revestimento, mas com menor quantidade de água na mistura, permitindo a compactação manual e cura mais favorável devida à baixa umidade; Classificação quanto ao fornecimento ou preparo A NBR (ABNT, 2013) classifica as argamassas quanto às condições de fornecimento ou preparo: Argamassa dosada em central: argamassa simples ou mista, cujos materiais são medidos em massa em central; Argamassa dosada em obra: argamassa simples ou mista, cujos materiais são medidos em massa ou em volume na própria obra; Argamassa dosada industrializada: produto industrializado de dosagem controlada, com aglomerante de origem mineral, agregado miúdo e aditivos e adições, sendo adicionada pelo usuário apenas a quantidade de água recomendada; Mistura semipronta para argamassa: mistura fornecida ensacada ou a granel, sendo adicionado na obra aglomerantes, água e aditivos; 6

22 Funções Na escolha da argamassa, deve-se levar em conta que o revestimento cumpra adequadamente suas funções. Segundo MACIEL et al. (1998), as funções do revestimento em argamassa são: proteger os elementos de vedação de agentes agressivos; auxiliar os elementos de vedação em suas funções, como isolamento térmico e acústico e estanqueidade à água e aos gases; regularizar a superfície como base regular para os próximos acabamentos; colaborar para a estética. MACIEL et al. (1998) apontam ainda que não é função do revestimento corrigir imperfeições geométricas grosseiras da base devidas a falhas na execução da estrutura e das vedações, o que é uma pratica comum no ambiente da obra mas que pode gerar espessuras maiores que as admissíveis e práticas não recomendadas, o que compromete o cumprimento das reais funções do revestimento. Como funções do contrapiso, BARROS et al. (1991) destacam: possibilitar desníveis entre ambientes; proporcionar declividades para escoamento de água; regularizar a base e ser suporte e fixação para revestimentos de piso; servir como barreira estanque ou impermeável e isolante térmico e acústico. A NBR 8545 (1984) aponta como funções da argamassa de assentamento: ter consistência para suportar o peso dos tijolos e mantê-los no alinhamento na ocasião do assentamento. MARTINELLI et al. (1991) destacam outras funções: unir os elementos de alvenaria e unir as juntas Propriedades Devem ser consideradas as principais propriedades para seleção do tipo e da composição da argamassa Propriedades do revestimento em argamassa no estado fresco Segundo MACIEL et al. (1998), as principais propriedades do revestimento em argamassa no estado fresco são as seguintes: 7

23 Massa específica: é a razão entre a massa de argamassa e o volume por ela ocupado; pode ser absoluta (não considera os vazios no volume de argamassa) ou relativa (os vazios são considerados). Uma argamassa com maior teor de ar tem maior volume de vazios e, portanto, maior massa específica relativa, o que pode melhorar a trabalhabilidade, mas prejudicar resistência e aderência. É uma grandeza fundamental para a conversão do traço em massa para o traço em volume, utilizados na dosagem das argamassas produzidas em obra. Trabalhabilidade: é uma avaliação qualitativa que permite considerar como trabalhável a argamassa que: permite penetrar a ferramenta facilmente sem ser fluida; permanece coesa (sem segregação) durante o transporte sem aderir à ferramenta; preenche todas as cavidades da base e se espalha com facilidade; não endurece rapidamente após a aplicação. Retenção de água: é a capacidade de a argamassa reter água de amassamento, para não perdê-la rapidamente por sucção da base ou por evaporação, fazendo as reações de endurecimento da argamassa e hidratação do cimento ocorrerem de forma gradativa e adequada e promovendo ganho de resistência. Aderência inicial: é a ancoragem da argamassa através da entrada e endurecimento da pasta pelas cavidades da base (que deve estar limpa e com rugosidade adequada) e posterior compressão para ter maior contato com a base. Retração na secagem: ocorre durante a secagem da argamassa devido à evaporação da água de amassamento e às reações químicas dos aglomerantes, o que pode ocasionar fissuras, que podem ser prejudiciais (que permitem percolação de água no estado endurecido) ou não prejudiciais. As fissuras prejudiciais ocorrem com mais frequência: nas argamassas fortes (com alto teor de cimento), devido às altas tensões; argamassas com espessuras superiores a 2,5 cm; e argamassas cujo sarrafeamento e desempeno foram realizados antes do tempo para atingir a umidade adequada a essas operações. 8

24 Propriedades do revestimento em argamassa no estado endurecido Aderência: propriedade da argamassa de manter-se fixa ao substrato, através da resistência às tensões normais e tangenciais na interface baserevestimento, sendo resultante das resistências de aderência à tração e ao cisalhamento e da extensão de aderência. Capacidade de absorver deformações: propriedade da argamassa de sofrer deformações sem ruptura ou através de fissuras não prejudiciais, para aliviar as tensões devidas às deformações na base, devido a alterações de umidade e temperatura. Interferem nessa propriedade: módulo de deformação (menor teor de cimento implica em menor módulo de deformação e maior capacidade de absorver deformações); espessura das camadas (espessuras maiores permitem maior capacidade de absorver deformações, mas comprometem a aderência); quantidade de juntas de trabalho (mais juntas resultam em maior quantidade de panos, cujas dimensões passam a ser menores e compatíveis com as deformações); técnica de execução (compressão após a aplicação e durante o acabamento superficial). Resistência mecânica: propriedade do revestimento de resistir a ações mecânicas como abrasão superficial, impacto e contração termoigroscópica, em função da compactação da argamassa após a aplicação e durante o acabamento, e da dosagem dos componentes da argamassa, tendo maior resistência argamassas com menor proporção de agregado e menor fator água/cimento. Permeabilidade: relacionada a percolação de água pelo revestimento, que deve ser estanque a água no estado líquido, não podendo apresentar fissuras que facilitem seu caminho até a base; no entanto, é recomendável que seja permeável ao vapor para auxiliar na secagem de umidade. Durabilidade: propriedade que reflete o desempenho do revestimento devido às ações externas ao longo do tempo. 9

25 Propriedades da argamassa para contrapiso no estado fresco BARROS et al. (1991) apresentam as seguintes propriedades do contrapiso: Condições superficiais: propriedade responsável pela aderência entre piso e revestimento de piso. Trabalhabilidade: característica no estado fresco devida às relações entre água, aglomerante e agregado, que deve permitir um grau de compactação compatível com as exigências de uso do contrapiso Propriedades da argamassa para contrapiso no estado endurecido Aderência: capacidade das interfaces piso-contrapiso e contrapiso-base de absorver deformações decorrentes das solicitações de uso. Resistência mecânica: capacidade de o contrapiso manter sua integridade física perante a ações durante execução e utilização. Capacidade de absorver deformações: capacidade de o contrapiso se deformar sem apresentar fissuras que comprometam seu desempenho. Compacidade: capacidade de o contrapiso resistir ao esmagamento, definida pela razão entre volume de vazios e volume total. Durabilidade: propriedade decorrente das condições de exposição do contrapiso e da compatibilidade entre contrapiso e piso Propriedades da argamassa de assentamento no estado fresco O estudo de MARTINELLI et al. (1991) expôs sem maiores descrições as propriedades das argamassas de assentamento: Trabalhabilidade; Retenção de água; 10

26 Resistência mecânica inicial Propriedades da argamassa de assentamento no estado endurecido Estanqueidade; Resistência mecânica final; Aderência; Estabilidade volumétrica; Capacidade de assimilar deformações Parâmetros técnicos Na avaliação das argamassas, a recomendação de CEOTTO et al. (2005) é de que sejam considerados os parâmetros especificados pelo projetista do revestimento, indicados pelos intervalos aceitáveis de: resistência à compressão e à tração na flexão (NBR 13280); retenção de água (NBR 13277); módulo de elasticidade; resistência de aderência à tração (NBR e 13749); resistência de aderência à tração superficial. projetista. Os ensaios que não forem normalizados devem ter seu método definido pelo Condições de canteiro O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) recomenda escolher a alternativa de produção (industrializada ou produzida no canteiro) considerando as seguintes considerações que intervirão na qualidade e produtividade dos serviços: 11

27 redução das áreas de estocagem de materiais (produção no canteiro necessita grande área e baias para separar os insumos; industrializada necessita área menor de estocagem); gestão do estoque de insumos (produção no canteiro necessita maior monitoramento dos estoques por serem muitos insumos; industrializada tem apenas um item controlado, facilitando o controle); local de produção (produção no canteiro deve considerar a logística de todo o canteiro, pois a central abastece vários pontos; industrializada pode ser feita próximo ao local de aplicação); desperdício de materiais (produção no canteiro potencializa maiores perdas durante as etapas de produção); perdas no transporte (produção no canteiro potencializa perdas durante o transporte, devido aos trajetos algumas vezes longos já que um ponto de produção abastece várias frentes; industrializada pode ser feita próximo ao local, mas podem haver perdas por danos nos sacos) ; mobilização dos meios de transporte (produção no canteiro utiliza com mais frequência equipamentos como elevador, grua, etc. no horário de trabalho, competindo com outros serviços da obra; industrializada pode ter os sacos transportados fora do horário de pico); instalações e consumo de água e energia (produção no canteiro permite instalação centralizada; industrializada precisa de instalações nos vários pontos de aplicação); limitação de peso e altura (deve-se atentar às cargas admissíveis das lajes onde ocorrem os estoques); manutenção de equipamentos; 12

28 disponibilidade de fornecedores (há muitos fornecedores de insumos em ambos os processos; deve-se atentar para selecionar os fornecedores ideais de areia); ajuste no traço (produção no canteiro possibilita ajuste no traço durante a após a produção; industrializada tem traço padronizado); responsabilidade na dosagem (produção no canteiro tem como responsável a construtora, enquanto industrializada responsabiliza o fabricante); domínio da tecnologia e treinamento (produção no canteiro costuma ter dosagem de forma empírica e necessita investimento em treinamento para boa produtividade); mão de obra e produtividade (produção de canteiro consome mais mão de obra e vai contra a tendência de retirar do canteiro atividades que não agregam valor direto ao produto final; industrializada requer menos mão de obra e menos treinamento); planejamento (produção no canteiro exige maior planejamento de todas as etapas, enquanto industrializada permite maior flexibilidade); Custo O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) destaca o custo como um dos parâmetros para decisão do tipo de argamassa a ser utilizada, determinando custo total como a soma de vários fatores, inclusive custos indiretos e custos "ocultos", como perdas, desperdícios, pouca produtividade, etc. e não somente os custos diretos da atividade. O TCPO (PINI, 2010) define custo como todo gasto envolvido na produção: todos os insumos (mão-de-obra, materiais e equipamentos) e toda a infraestrutura necessária para a produção (canteiro, administração, mobilização e desmobilização). As composições do TCPO (PINI, 2010) referentes a argamassa apresentam esses serviços considerando dois aspectos diferentes: a composição convencional, com a mão de obra utilizada para aplicação e a argamassa como material; e também as composições detalhadas incluindo a produção de insumos, incluindo os custos chamados acima como 13

29 "indiretos". Nos casos de produção de insumos, observa-se: maior consumo de mão-deobra de servente do que na composição convencional; a inclusão do custo de betoneira; e o detalhamento dos insumos, considerando cimento e cal por kg e areia por m³. Na composição convencional, o consumo de mão de obra de servente é menor, e a argamassa já produzida é considerada o único material, por m³. O estudo de SOUZA et al. (1997) destaca que os custos de equipamentos e mão de obra que atendam a vários serviços que demandem argamassa devem ser divididos quando esses serviços ocorrem simultaneamente. A incidência destas parcelas do custo quanto ao valor total das argamassas deve ser avaliada em função do ritmo dos serviços que as utilizam e se superponham ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Materiais A NBR (ABNT, 1990) define os aglomerantes cimento e cal, e seus principais tipos. O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) também define esses materiais e destaca suas principais funções e utilizações, além de também destacar os demais materiais constituintes da argamassa: Cimento Portland A NBR (ABNT, 1990) define o Cimento Portland como um aglomerante hidráulico (endurecimento da pasta através de reação com água) artificial, obtido através da moagem do clínquer Portland e pela adição de sulfato de cálcio, e mostra suas principais variações. O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) destaca que o cimento contribui principalmente para a resistência mecânica; ajuda também na retenção de água e na plasticidade devido à composição por finas partículas; e melhora a aderência à base mas aumenta a retração quando em maior quantidade. MACIEL et al. (1998) apontam os principais aspectos a analisar na escolha do cimento: tipo de cimento; classe de resistência; disponibilidade e custo; comportamento da argamassa com o cimento. 14

30 Cal hidratada A NBR (ABNT, 1990) define a cal como um aglomerante constituído por óxido de cálcio ou óxido de cálcio em presença natural de óxido de magnésio; a cal virgem é definida como a cal resultante de processos de calcinação, podendo reagir com água; já a cal hidratada é descrita como a cal, sob a forma de pó seco, obtida pela hidratação adequada da cal virgem, ficando constituída principalmente de hidróxido de cálcio. O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) aponta que argamassas de cal têm a cal com a função principal de aglomerante e se destacam por boas trabalhabilidade e capacidade de absorver deformações, mas têm reduzidas resistência mecânica e aderência. Já nas argamassas mistas de cimento e cal, há retenção de água em volta das partículas de cal devido à sua finura, o que favorece a hidratação do cimento, além de melhorar outras propriedades da argamassa, como a trabalhabilidade e a capacidade de absorver deformações. MACIEL et al. (1998) apontam os principais aspectos a analisar na escolha da cal: tipo de cal e suas características; forma de produção; massa unitária; disponibilidade e custo; comportamento da argamassa com a cal Areia A NBR 9935 (ABNT, 2011) apresenta a areia como o agregado miúdo, originado através de processos naturais ou artificiais de desintegração de rochas, ou proveniente de processos industriais. CARNEIRO et al. (1999) definem a areia como a "fração inerte" da argamassa (enquanto o cimento e a cal hidratada compõem a "fração ativa"), uma vez que não participa das reações químicas de endurecimento. A composição granulométrica e formato dos grãos interferem na trabalhabilidade e retenção de água (no estado fresco) e na resistência mecânica, capacidade de deformação e permeabilidade (no estado endurecido). A NBR 9935 (ABNT, 2011) define composição granulométrica como a distribuição percentual, em massa, das várias frações dimensionais do agregado. 15

31 CARNEIRO et al. (1999) reforçam que areias de distribuição granulométrica contínua reduzem o consumo de água sem perder trabalhabilidade; reduzem a permeabilidade, uma vez que reduzem o volume de vazios entre os grãos; e aumentam a resistência mecânica e o módulo de deformação. O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) resume como variam as propriedades da argamassa de acordo com as características da areia: areias mais finas melhoram trabalhabilidade, retenção de água e retração na secagem da argamassa, mas pioram aderência e aumentam permeabilidade; areias de com maior teor de grãos angulosos compõem argamassas de melhor retenção de água e aderência, mas de pior trabalhabilidade; areias de granulometria descontínua conferem maior retração na secagem e porosidade, mas pioram trabalhabilidade, aderência e resistência mecânica e aumentam permeabilidade. MACIEL et al. (1998) realçam os principais aspectos a analisar na escolha da areia: composição mineralógica e granulométrica; dimensões do agregado; forma e rugosidade superficial dos grãos; massa unitária; inchamento; comportamento da argamassa com a areia; manutenção das características da areia Água O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) define a água como o componente que permite a reação dos demais, e sua quantidade deve atender ao traço estabelecido, não devendo ser adicionada sem critério pelo profissional até obter trabalhabilidade. A água deve ser preferencialmente potável, não podendo estar contaminada ou com excesso de sais solúveis Aditivos A NBR (ABNT, 2013) define aditivo como produto adicionado à argamassa em pequena quantidade para melhorar uma ou mais propriedades nos estados fresco ou endurecido. 16

32 A NBR (ABNT, 2013) e o Manual de Revestimentos da ABCP (2002) descrevem os principais tipos de aditivo utilizados em argamassa: redutor de água (plastificante): melhora a trabalhabilidade sem alterar a quantidade de água; retentor de água: reduz a evaporação e exsudação de água da argamassa fresca e confere capacidade de retenção de água em relação à sucção da base; incorporador de ar: forma microbolhas de ar distribuídas na argamassa, melhorando a trabalhabilidade; retardador de pega: retarda a hidratação do cimento, proporcionando maior tempo de utilização aumentador de aderência: proporciona aderência química ao substrato; hidrofugante: reduz absorção de água por capilaridade Equipamentos Equipamentos de dosagem A NBR 7200 (ABNT, 1998) aponta que os materiais devem ser medidos em volume, utilizando recipientes de volume conhecido, evitando o uso de recipientes que não assegurem o volume, como pás e latas. Deve-se usar régua para retirar o excesso quando o recipiente estiver cheio, para assegurar a constância do volume medido. O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) sugere como equipamento de dosagem a padiola, um recipiente de plástico ou metal com dimensões definidas para medir a quantidade de agregado e transportar até o local da mistura, devendo estar em boas condições para evitar perdas. SAURIN et al. (2006) propõem a substituição da padiola por carrinhos dosadores, que necessitam de apenas um operário para operação, mas devem ter seu 17

33 formato favorável à descarga no equipamento de mistura. Para isso, deve-se também utilizar betoneira autocarregável ou rampas para descarga do material na betoneira Equipamentos de mistura A NBR 7200 (ABNT, 1998) afirma que as argamassas devem ser misturadas por processo mecanizado ou, em casos excepcionais, por processo manual. A ABCP (2002) apresenta a betoneira como um misturador mecânico com recipiente metálico giratório, podendo ter diferentes capacidades e eixo horizontal, vertical e inclinado. Sugere também a argamassadeira: um misturador mecânico com eixo horizontal e vertical, que mistura os materiais de forma mais eficiente, é leve, possui rodas (facilitando o transporte), mas é indicado na literatura para argamassa em sacos Equipamentos de transporte O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) atenta que as atividades de transporte são necessárias à execução de revestimentos e possuem grande potencial de racionalização e redução de custos. Portanto, devem ser definidos os equipamentos de transporte horizontal e vertical dentro do canteiro, como carrinho de mão, jericas, caçambas, além de elevadores, gruas, etc. SAURIN et al. (2006) atentam para a importância de considerar a localização do guincho em função do arranjo do posto de produção de argamassa, da betoneira e dos estoques de materiais, evitando sua locação em locais que não permitam um layout viável. Sugerem também que esteja próximo ao centro geométrico do pavimento tipo, de forma a minimizar as distâncias percorridas pelo pavimento e o tempo gasto com transporte de materiais Outros equipamentos Devem ser previstos equipamentos e ferramentas para aplicação da argamassa, como: colher de pedreiro; régua de alumínio para sarrafeamento; desempenadeiras; espuma para camurçamento; cantoneiras de alumínio; réguas de canto; frisador de juntas; soquete para compactação do contrapiso; etc. (ABCP, 2002). 18

34 2.3. PROJETO Projeto de revestimento interno e externo A NBR 7200 (ABNT, 1998) aponta que o projeto para execução de revestimento em argamassa deve especificar, pelo menos: os tipos de argamassa e respectivos parâmetros para definição dos traços; número de camadas; espessura de cada camada; acabamento superficial; e tipo de revestimento decorativo. Aponta também que as etapas sejam definidas a partir das especificações do projeto e de verificações preliminares. CEOTTO et al. (2005) recomendam que o projeto de revestimentos deve determinar materiais, geometria, juntas, reforços, pré-moldados e acabamentos; e conter procedimento de execução e controle e diretrizes para manutenção da obra, de modo que o desempenho do revestimento seja satisfatório ao longo do uso. O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) destaca como outro importante aspecto as interfaces com os projetos de arquitetura (detalhes construtivos, posicionamento de peitoris, pingadeiras, etc.), estrutural (características do concreto com fck, rugosidade e absorção), de instalações (tubulações embutidas na alvenaria), impermeabilização (aderência com o substrato, espessura das camadas de regularização e proteção) e esquadrias (características de fixação). O projeto de revestimentos deve considerar todos os demais para a definição dos materiais utilizados ser a mais adequada. CEOTTO et al. (2005) destacam que o projeto de revestimento se diferencia dos demais projetos porque alguns dados do projeto devem ser aferidos em determinado momento da obra, como desaprumo da estrutura e da alvenaria, propriedades reais das argamassas utilizadas, etc. Dessa forma, deve ser desenvolvido o projeto inicial, com as especificações básicas de desempenho dos materiais e, já nas condições da obra, deve ocorrer a verificação dos parâmetros definidos do projeto, através de testes e ensaios em painéis na obra, e das variações geométricas da alvenaria e da estrutura. Em seguida, deve haver 19

35 definição dos produtos, mão de obra e equipamentos utilizados, e conclusão do projeto com as informações recomendadas acima Projeto de contrapiso BARROS et al. (1991) apontam, para o projeto de contrapiso, os principais projetos que fazem interface: projeto de estrutura (características da base como resistência e deformabilidade), arquitetura (características do revestimento de piso, níveis de piso acabado, declividades de áreas molháveis), instalações (posicionamento e dimensões de tomadas de piso e tubulações embutidas) e impermeabilização (dimensões da área impermeabilizada e sistema utilizado). Uma importante definição do projeto é a espessura do contrapiso, que deve levar em conta todos os projetos já citados de forma a definir o nível das lajes através do nível acabado do contrapiso e da espessura mínima do contrapiso e da camada de impermeabilização, o que pode reduzir as espessuras usuais por menores, reduzindo custo e melhorando a produtividade Dosagem A NBR 7200 (ABNT, 1998) define traço como a expressão da proporção entre constituintes da argamassa, referida ao aglomerante principal.afirma ainda que o traço deve ser definido pelo projetista ou pelo construtor, atendendo às especificações do projeto e obedecendo às condições do serviço, como tipo de argamassa, número de camadas, espessura das camadas, etc. Segundo o Manual de Revestimentos de Fachada da COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO (2006), ainda não há um único método reconhecido pelo meio técnico nacional para dosagem da argamassa e tem-se adotado recomendações de proporcionalidade em volume da ASTM e BS. Atenta ainda para a variação no consumo dos materiais na argamassa produzida na obra, devido às diferenças para as massas unitárias obtidas em laboratório e aos ajustes que são realizados na prática. De acordo com QUARCIONI et al. (1998), o estudo do de traço da argamassas deve avaliar a influência da variação dos teores de aglomerante e agregado na análise química e estimar a influência da presença de cal hidratada. CARNEIRO et al. (1999) 20

36 apontam a importância de considerar a granulometria da areia de forma a obter uma argamassa trabalhável no estado fresco e que possua, no estado endurecido, compacidade elevada, menor volume de vazios e capacidade de deformação. No TCPO (PINI, 2010), as composições referentes a revestimentos consideram os seguintes traços: argamassas de cimento e areia (chapisco): 1:3 e 1:4; argamassas de cimento e areia (paredes internas e externas): 1:3, 1:4 e 1:5; argamassas de cal e areia (paredes internas e externas): 1:2, 1:3 e 1:4,5; argamassas mistas de cimento, cal e areia (paredes internas): 1:2:8, 1:2:9 e 1:2:11; argamassas mistas de cimento, cal e areia (paredes externas): 1:2:6,5 e 1:2:6. CARASEK (2007) lembra que a versão antiga da NBR 7200 (ABNT, 1982) recomendava argamassas mistas com traço em volume de 1:2:9 a 1:2:11, mas a versão atual não apresenta essas proposições. Para contrapisos, o estudo de GODOY et al. (2000) utilizava os traços em volume 1:3 (por ser o mais estudado por autores em bibliografias e comumente utilizados em obras e especificado por projetistas durante essa pesquisa) e 1:5 (para representar uma alternativa com menor consumo de cimento). Anteriormente, BARROS et al. (1991) criticaram o consumo excessivo de materiais por desconhecimento de técnicas, utilizando como exemplo a utilização de traços da ordem de 1:3, enquanto profissionais afirmavam a utilização de traços como 1:5 e 1:6 alcançando o desempenho desejado. No TCPO (PINI, 2010), esse serviço é denominado como "regularização sarrafeada de base para revestimento de piso" e propõe os seguintes traços: argamassas de cimento e areia (contrapiso): 1:3, 1:4 e 1:5. 21

37 No caso das argamassas industrializadas, o Manual de Revestimentos da ABCP (2002) afirma que são produzidas por processos industriais com controles rígidos de produção e, por isso, apresentam grande uniformidade da dosagem, ou seja, consegue-se a repetição de um traço com credibilidade PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA Treinamento das equipes CEOTTO et al. (2005) recomendam que o treinamento das equipes aborde todos os aspectos da produção através do projeto e dos procedimentos de forma que todos dominem todos os detalhes, desde os controles de recebimento, inspeção e armazenamento dos insumos até a execução dos serviços e aplicação das argamassas. O Manual de Revestimentos da ABCP (2002) aponta a importância do treinamento, pois, caso não seja realizado, pode resultar em baixa produtividade, baixa qualidade e retrabalho Contratação de recursos Mão de obra Segundo CEOTTO et al. (2005), deve ser definido se as equipes de produção serão próprias ou terceirizadas. Em seguida, avaliar o perfil dos colaboradores que irão cumprir as funções de encarregados, pedreiros, serventes e operadores de bombas e argamassadeiras. Além disso, deve-se definir o número necessário de equipes e profissionais, considerando a produtividade média do processo e os prazos previstos no cronograma Materiais Segundo CEOTTO et al. (2005), as propriedades e detalhes relativos às argamassas utilizadas devem ser avaliados antes da contratação. No caso de argamassas industrializadas, deve-se avaliar junto aos fabricantes concorrentes informações como os valores de suas propriedades, de forma a serem 22

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